sexta-feira, 23 de maio de 2025

13 chás para melhorar a saúde e ajudar a emagrecer


Veja receitas que favorecem o funcionamento do organismo e a perda de peso

 

Certos chás podem ser excelentes aliados no processo de emagrecimento e na promoção da saúde de forma geral. Isso porque eles atuam acelerando o metabolismo e promovendo a eliminação de líquidos retidos, além de fornecerem importantes antioxidantes que ajudam a prevenir o envelhecimento precoce e a proteger o organismo contra doenças.

 

Alguns também podem melhorar a digestão, reduzir a inflamação e ajudar no controle de níveis de colesterol e pressão arterial. Quando consumidos de forma equilibrada, aliados a uma dieta saudável e à prática regular de atividades físicas, os chás podem contribuir significativamente para o bem-estar físico.

 

Veja, abaixo, 13 chás para melhorar a saúde e ajudar a emagrecer!

 

1. Chá de dente-de-leão

O dente-de-leão apoia a saúde do fígado e rins, ajudando o corpo a eliminar toxinas. É rico em vitaminas A, C e K, além de minerais como potássio, que ajudam a regular o equilíbrio hídrico. Além disso, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, da resolução que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências, a decocção do dente-de-leão pode ser usada contra distúrbios digestivos.

Ingredientes

1 colher de chá de folhas secas de dente-de-leão

240 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione as folhas de dente-de-leão. Deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe e adoce com mel. Sirva em seguida. 

 

2. Chá de hibisco

Segundo a Dra. Vanessa Suemy Fujihara Alonso, professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias são um destaque do hibisco. "Ele é rico em antocianinas, vitaminas do complexo B e C, ferro, fibras e polifenóis, e, quando inserido em uma dieta balanceada, somado a hábitos de vida saudáveis, pode trazer diversos benefícios à saúde", esclarece. 

Ingredientes

1 colher de sopa de flores secas de hibisco

240 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione as flores secas de hibisco. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 a 10 minutos, dependendo da intensidade desejada. Coe e adoce com mel. Sirva quente. 

 

3. Chá de canela

A canela tem propriedades termogênicas e anti-inflamatórias. Além disso, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, reduzindo picos de fome e o armazenamento de gordura abdominal.

Ingredientes

1 canela em pau

240 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Adicione a canela em pau e deixe ferver por 5 minutos. Desligue o fogo, tampe a panela e deixe em infusão por 2 a 3 minutos. Coe e adoce com mel. Sirva quente. 

 

4. Chá de gengibre

O consumo regular da raiz pode ajudar a prevenir condições inflamatórias, como artrite, dores musculares, enxaquecas e cólicas menstruais. "Vários estudos científicos descreveram os compostos bioativos do gengibre; entre eles, o mais importante é o gingerol, cujas propriedades medicinais já foram comprovadas", explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

Ingredientes

1 pedaço de gengibre cortado em fatias finas

480 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque as fatias de gengibre em uma panela, cubra com a água e leve ao fogo médio. Ferva por 10 minutos. Desligue o fogo, coe o chá e transfira para uma xícara. Adoce com mel e sirva em seguida. 

 

5. Chá de boldo-do-chile

O boldo-do-chile é amplamente conhecido por estimular o sistema digestivo. Conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, a infusão da planta pode ser usada para ajudar no tratamento de distúrbios da digestão.

Ingredientes

240 ml de água

1 colher de chá de folhas de boldo-do-chile

Mel para adoçar

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione as folhas de boldo-do-chile. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe o chá e adoce com mel. Sirva em seguida. 

 

 

6. Chá de cavalinha

O chá de cavalinha é um diurético natural que ajuda a combater a retenção de líquidos e a eliminar toxinas do corpo. É rico em silício, que auxilia no fortalecimento das unhas e cabelos e melhora a elasticidade da pele.

Ingredientes

1 colher de sopa de cavalinha seca

240 ml de água

Mel e suco de limão a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo, adicione a cavalinha e tampe. Deixe em infusão por 5 a 10 minutos, dependendo da intensidade desejada. Coe e transfira para uma xícara. Adoce com mel e adicione algumas gotas de suco de limão. Sirva em seguida.

 

7. Chá de alecrim

O alecrim possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, além de ser um diurético natural. Ele auxilia na digestão, potencializa a memória e contribui para o alívio da fadiga mental e física.

Ingredientes

1 ramo de alecrim fresco 

240 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione o alecrim. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe o chá e adoce com mel. Sirva em seguida. 

 

8. Chá de folhas de amora

De acordo com o estudo "The Neuroprotective Effects of Primary Functional Components Mulberry Leaf Extract in Diabetes-Induced Oxidative Stress and Inflammation", publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, o extrato da folha da amora, por exemplo, demonstrou aumentar a atividade das enzimas antioxidantes. Estas combatem os radicais livres e protegem os neurônios contra danos causados pelo excesso de glicose no sangue, um fator comum em casos de diabetes.

 

Ingredientes

1 colher de sopa de folhas secas de amora

240 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione as folhas de amora. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe e adoce com mel. Sirva em seguida. 

 

9. Chá verde

O chá verde contém catequinas que ajudam a acelerar o metabolismo e aumentar a queima de gordura. Além disso, é rico em antioxidantes que ajudam a reduzir os efeitos dos radicais livres, melhoram a circulação e ajudam a proteger o coração. 

"Um dos processos que pode aumentar a velocidade de envelhecimento é a oxidação das moléculas do organismo. A bebida [chá verde] atua justamente nesse aspecto, protegendo contra os radicais livres", explica Alex Botsaris, clínico-geral e especialista em doenças infecciosas e membro do Programa Estadual de Plantas Medicinais da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

Ingredientes

1 colher de chá de chá verde

240 ml de água

Mel e suco de limão a gosto

 

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Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio. Quando começar a formar bolhas, desligue o fogo e adicione o chá verde. Tampe e deixe em infusão por 2 a 3 minutos. Coe, adoce com mel e acrescente as gotas de suco de limão. Sirva em seguida. 

 

10. Chá de erva-doce

A erva-doce auxilia na digestão ao estimular a produção de sucos gástricos. Inclusive, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, a decocção da planta pode ser usada para ajudar a tratar distúrbios digestivos.

Ingredientes

1 colher de chá de sementes de erva-doce

240 ml de água

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio até começar a formar bolhas. Desligue o fogo e adicione as sementes de erva-doce. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe e sirva quente. 

 

11. Chá preto

O chá preto é rico em cafeína que estimula o sistema nervoso central, aumenta o estado de alerta e melhora a queima de gordura durante atividades físicas. Além disso, contém antioxidantes que ajudam a saúde cardiovascular.

Ingredientes

1 colher de chá de chá preto

240 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio até começar a formar bolhas. Desligue o fogo e adicione o chá preto. Tampe e deixe em infusão por 3 a 5 minutos. Coe e adoce com mel. Sirva em seguida. 

 

12. Chá de folhas de maracujá

O maracujá ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade devido à presença de compostos calmantes como alcaloides e flavonoides. Um sono reparador promovido por esse chá ajuda na regulação hormonal e no controle do apetite.

Ingredientes

1 colher de sopa de folhas secas de maracujá

240 ml de água

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio até começar a formar bolhas. Desligue o fogo e adicione as folhas secas de maracujá. Tampe e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe e sirva em seguida. 

 

13. Chá de oliveira

O chá de oliveira tem propriedades antioxidantes, como a oleuropeína, que ajudam a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres, reduzindo o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes. Além disso, auxilia na redução da pressão arterial e na regulação do metabolismo, favorecendo a queima de gordura e contribuindo para o emagrecimento saudável.

Ingredientes

1 colher de sopa de folhas secas de oliveira

1 l de água

Modo de preparo

Coloque a água em uma panela e leve ao fogo médio até começar a formar bolhas. Desligue o fogo e adicione as folhas secas de oliveira. Tampe e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe e sirva em seguida.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/13-chas-para-melhorar-a-saude-e-ajudar-a-emagrecer,6170eef38f62e05b0abe36070803fd57ire9t6xw.html?utm_source=clipboard - Foto: Madeleine Steinbach | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Atividade física pode aumentar anos de vida saudável, especialmente para grupos vulneráveis


Um estudo publicado no The Lancet Public Health revelou que a prática regular de atividade física no tempo livre pode aumentar os anos de vida sem doenças crônicas, com benefícios ainda mais evidentes para pessoas de grupos socioeconômicos mais vulneráveis ou com hábitos prejudiciais à saúde.

 

A pesquisa analisou dados de mais de 500 mil pessoas na Europa e no Reino Unido, acompanhando seus níveis de atividade física e a incidência de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, câncer e doenças respiratórias crônicas. Os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que praticavam pouca ou nenhuma atividade, os que realizavam exercícios em níveis intermediários e os que cumpriam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) — pelo menos 2h30min de atividade moderada ou 1h15min de atividade intensa por semana.

 

Os resultados mostraram que as pessoas que seguiam as recomendações da OMS ganharam de 1,1 a 2 anos a mais sem doenças crônicas. Os maiores benefícios foram observados entre fumantes, pessoas com baixa escolaridade e aqueles com sintomas depressivos, indicando que a atividade física pode ajudar a reduzir desigualdades na saúde.

 

Os pesquisadores destacam que promover a atividade física em larga escala pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente para aqueles com fatores de risco à saúde. A inclusão do exercício físico em políticas de saúde pública voltadas para grupos mais vulneráveis pode ampliar significativamente seus efeitos positivos.

 

Fonte: The Lancet Public Health. DOI: 10.1016/S2468-2667(25)00001-5.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/20846/atividade-fisica-pode-aumentar-anos-de-vida-saudavel-especialmente-para-grupos-vulneraveis.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

quarta-feira, 21 de maio de 2025

6 chás ricos em vitamina C para o inverno


Aprenda a preparar bebidas deliciosas para fortalecer a imunidade

 

A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é um nutriente essencial para a saúde do corpo, especialmente no inverno, quando as temperaturas caem. Ela é encontrada em uma variedade de alimentos e a sua absorção diária é recomendada para ajudar a prevenir e combater infecções e doenças típicas do período.

 

Por isso, abaixo confira 6 chás ricos em vitamina C para o inverno!

 

Chá de laranja com gengibre

Ingredientes

5 fatias de gengibre

1 canela em pau

1/2 xícara de chá de suco de laranja

400 ml de água

Mel para adoçar

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água, a canela em pau, o gengibre e o suco de laranja e leve ao fogo médio. Ferva por 3 minutos e desligue o fogo. Abafe por 15 minutos e coe. Para finalizar, adoce com mel e sirva em seguida.

 

Chá de erva-doce com hortelã

Ingredientes

200 ml de água

2 colheres de sopa de sementes secas de erva-doce

2 colheres de sopa de hortelã

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio. Quando ferver, adicione as sementes secas de erva-doce e a hortelã. Desligue o fogo e abafe por 10 minutos. Coe e sirva em seguida.

 

Chá de hibisco com limão

Ingredientes

1 colher de sopa de flores secas de hibisco

Suco e raspas de 1 limão

500 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue o fogo e adicione as flores secas de hibisco e as raspas de limão. Tampe e abafe por 8 minutos. Coe, adicione o suco de limão e adoce com mel. Sirva em seguida.

 

Chá de folha de acerola

Ingredientes

15 folhas de acerola

1 l de água

Canela em pau a gosto

Mel para adoçar

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue o fogo e adicione as folhas de acerola e a canela em pau. Tampe e abafe por 8 minutos. Coe, adoce com mel e sirva em seguida.

 

Chá de folhas de cajueiro com limão

Ingredientes

250 ml de água

1 colher de chá de folhas secas de cajueiro

Suco de 1/2 limão

Mel para adoçar

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue o fogo e adicione as folhas de cajueiro e o suco de limão. Tampe e abafe por 5 minutos. Coe, adoce com mel e sirva em seguida.

 

Chá de folhas de goiabeira

Ingredientes

5 folhas frescas de goiabeira

240 ml de água

1 fatia de gengibre

Mel a gosto

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue o fogo e adicione as folhas de goiabeira e o gengibre. Tampe e abafe por 8 minutos. Coe e adoce com mel. Sirva em seguida.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-chas-ricos-em-vitamina-c-para-o-inverno,c8087e9ec5c9ebcdeb28478b42ad1c17ujycxcbd.html?utm_source=clipboard - Imagem; AtlasStudio | Shutterstock

terça-feira, 20 de maio de 2025

7 sinais de que a obesidade está afetando a sua saúde


Veja como o cuidado com o excesso de peso é essencial para evitar doenças

 

A obesidade é uma condição crônica que vai além do peso corporal, afetando diversos sistemas do organismo. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, projeta-se que 31% da população adulta brasileira esteja com obesidade este ano, com tendência de crescimento nos próximos anos.

 

Ainda conforme o estudo, o avanço da obesidade no Brasil tem sido constante e alarmante. Em pouco mais de duas décadas, a taxa de adultos com obesidade mais que dobrou, saltando de pouco mais de 12% em 2003 para quase 27% em 2019, enquanto as projeções para 2025 indicam que cerca de um terço da população adulta já convive com a doença.

 

E o futuro preocupa ainda mais: o Atlas Mundial da Obesidade 2025 destaca que, até 2030, estima-se que a obesidade crescerá cerca de 33% entre os homens e mais de 46% entre as mulheres. Se nenhuma ação efetiva for tomada, quase metade dos adultos brasileiros poderá estar obesa até 2044, um quadro que compromete não só a qualidade de vida da população, mas também sobrecarrega o sistema de saúde do país.

 

"Estamos diante de uma epidemia silenciosa. Esses números vão além de estatísticas e refletem milhões de brasileiros que já convivem com limitações físicas, dores, doenças crônicas e impactos emocionais decorrentes da obesidade", alerta a nutróloga Dra. Bruna Durelli, especialista em obesidade e fundadora da clínica LevSer Saúde.

 

Atente-se aos sinais da obesidade na saúde

Embora a obesidade nem sempre apresente sintomas óbvios, o corpo costuma emitir sinais importantes quando algo não vai bem. Segundo a Dra. Bruna Durelli, reconhecê-los precocemente pode ser decisivo para evitar complicações e iniciar um tratamento adequado.

 

Abaixo, a médica lista sete manifestações comuns que indicam que o excesso de peso já está impactando a saúde significativamente:

 

1. Fadiga constante em atividades simples

O excesso de peso pode impactar diretamente a capacidade de realizar atividades simples do cotidiano, mesmo que o indivíduo não perceba. "Quando o paciente começa a sentir cansaço exagerado ao subir escadas, caminhar curtas distâncias ou realizar tarefas do dia a dia, muitas vezes isso é confundido com sedentarismo. Mas, na verdade, é um sinal de que o sistema cardiorrespiratório já está sobrecarregado pelo excesso de peso. O coração e os pulmões precisam trabalhar mais, e isso gera um desgaste precoce", explica a nutróloga.

 

2. Roncos intensos e sono fragmentado

Segundo a Dra. Bruna Durelli, esse é um incômodo frequente entre pessoas acima do peso. "A apneia do sono é uma das consequências mais comuns da obesidade, mas pouco reconhecida. O acúmulo de gordura na região cervical e abdominal interfere diretamente na respiração noturna. Muitos pacientes roncam alto, acordam várias vezes sem perceber ou têm sonolência ao longo do dia — sintomas que não devem ser ignorados", diz.

 

3. Ganho de gordura abdominal

Mais do que uma questão estética, a gordura abdominal representa um importante sinal de alerta para a saúde. "A obesidade visceral, caracterizada pelo acúmulo de gordura na região do abdômen, está diretamente associada a riscos cardiovasculares, inflamação sistêmica e resistência à insulina. A circunferência abdominal elevada é hoje um dos principais preditores para doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão", destaca a nutróloga.

 

4. Ciclos menstruais irregulares e infertilidade

A obesidade em mulheres, além de afetar tarefas diárias, também pode comprometer a função hormonal. "No caso das mulheres, o excesso de tecido adiposo provoca desequilíbrios hormonais importantes. Isso pode se manifestar em irregularidade menstrual, síndrome dos ovários policísticos e dificuldade para engravidar. É uma questão ginecológica, mas que começa com um distúrbio metabólico", pontua.

 

5. Dores nas articulações

O impacto da obesidade vai além do cansaço e da falta de fôlego — ele também compromete a saúde das articulações. "As articulações são diretamente impactadas pelo excesso de peso. Joelhos, tornozelos e coluna precisam sustentar uma carga acima da ideal, o que acelera processos degenerativos como artrose e hérnias discais. A dor é um alerta precoce de que o corpo está em sobrecarga", esclarece a médica.

 

6. Queda na autoestima e isolamento social

Embora a saúde física seja frequentemente destacada quando se fala em obesidade, a saúde mental também merece atenção especial. "O impacto da obesidade na saúde mental ainda é subestimado. Muitos pacientes desenvolvem ansiedade, depressão e evitam o convívio social por vergonha da própria imagem ou experiências de preconceito. Esse sofrimento emocional, se ignorado, pode agravar ainda mais o quadro clínico e dificultar a adesão ao tratamento", analisa a Dra. Bruna Durelli.

 

7. Cicatrização lenta e maior propensão a infecções

De acordo com a médica, os efeitos do excesso de gordura corporal podem comprometer a saúde da pele. "O tecido adiposo em excesso interfere na microcirculação e na resposta inflamatória do organismo. Isso significa que até feridas pequenas podem demorar mais para cicatrizar, aumentando o risco de infecções cutâneas e complicações após procedimentos cirúrgicos", conta a nutróloga.

 

A Dra. Bruna Durelli reforça que a obesidade precisa ser tratada com seriedade, indo muito além de uma questão estética. "Se continuarmos ignorando os sinais que o corpo nos dá e tratando o excesso de peso apenas como uma questão estética, seguiremos ampliando esse abismo entre o cuidado ideal e a realidade da saúde pública no país", alerta.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-sinais-de-que-a-obesidade-esta-afetando-a-sua-saude,21f8581eeb5cc9e3ac0e7c68691fe551smecd7g5.html?utm_source=clipboard - Por Maria Fernanda Benedet - Foto: Peakstock | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Veja os riscos da hipertensão precoce e como proteger a saúde


O cuidado com o estilo de vida é um fator crucial para evitar o desenvolvimento da hipertensão

 

O Dia Mundial da Hipertensão, celebrado em 17 de maio, reforça um alerta urgente: cuidar da saúde cardiovascular não deve ser adiado para a fase adulta avançada. A pressão alta tem sido diagnosticada cada vez mais cedo, e essa realidade exige atenção redobrada a práticas de prevenção. Muito além de medicamentos, a proteção contra a hipertensão precoce começa nas escolhas diárias — o que se come, o quanto se move, como se lida com o estresse e até a qualidade do sono. Pequenas atitudes agora podem evitar grandes complicações no futuro.

 

A professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, Tatiane Almada, explica que a hipertensão arterial é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, uma condição em que a pressão sanguínea é caracterizada pela elevação persistente dos níveis pressóricos, levando ao risco de complicações cardiovasculares como infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência renal. "Embora a hipertensão seja mais comum em adultos, observa-se um número crescente de diagnósticos precoces, especialmente entre indivíduos abaixo dos 40 anos", afirma.

 

Estilo de vida como fator determinante

De acordo com a coordenadora, o estilo de vida é um fator crucial no desenvolvimento da hipertensão. A alimentação rica em sódio, açúcar, gordura saturada e alimentos processados, somada à falta de atividade física, aumenta a probabilidade de elevação da pressão arterial. Além disso, o estresse constante e a ansiedade, que são frequentemente associados ao ritmo acelerado de vida, também desempenham um papel importante no desenvolvimento da condição.

 

"O estresse emocional e físico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que pode afetar diretamente a pressão arterial. Quando o corpo é submetido a esse processo de forma constante, o risco de hipertensão se torna mais evidente", explica Tatiane Almada.

 

Sintomas e diagnóstico precoce

A hipertensão é muitas vezes silenciosa porque, na maioria das vezes, não apresenta sintomas evidentes até que ocorra uma complicação. No entanto, a dificuldade para respirar, dor de cabeça constante, zumbido nos ouvidos, cansaço excessivo e dificuldade para dormir podem ser sinais de alerta.

 

Tatiane Almada destaca a importância do diagnóstico precoce e da monitorização regular da pressão arterial, especialmente para aqueles que apresentam histórico familiar de hipertensão ou que possuem fatores de risco, como sobrepeso, sedentarismo ou alto nível de estresse.

 

"O exame de pressão arterial deve ser feito regularmente, mesmo para aqueles que se consideram saudáveis. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são as chances de controlar a hipertensão e evitar complicações futuras", afirma.

 

Prevenção da pressão alta

Para prevenir a hipertensão antes dos 40 anos, é fundamental adoção de hábitos saudáveis. A coordenadora recomenda alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e gestão do estresse como medidas essenciais para controlar a pressão arterial. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem ajudar a reduzir os efeitos do estresse no corpo.

 

"Prevenir a hipertensão é possível com escolhas saudáveis no dia a dia. Isso envolve mais do que apenas tomar medicamentos. É necessário mudar a rotina, adotar hábitos mais saudáveis e buscar acompanhamento médico regular. O cuidado precoce é o melhor caminho para evitar problemas graves no futuro", conclui Tatiane Almada.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-riscos-da-hipertensao-precoce-e-como-proteger-a-saude,03a8c22a50e718c46f3fba157e336fff1vchn237.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Lodi Rieg - Foto: antoniodiaz | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 18 de maio de 2025

7 cuidados que devemos ter com a saúde dos olhos - não coçar é um deles


Visão prejudicada é fator de risco para quedas e fraturas em idosos e, nas crianças, afeta o rendimento escolar; saiba como evitar problemas

 

Cerca de 1 bilhão de pessoas têm algum problema de visão que poderia ter sido evitado ou que precisa de tratamento correto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os principais são a catarata e os erros de refração não corrigidos. Mas a degeneração macular relacionada à idade, o glaucoma e complicações do diabetes também estão entre as principais causas de perda visual.

 

Esses problemas afetam, principalmente, pessoas acima dos 50 anos e estão associados a perda de produtividade, menor qualidade de vida e maiores índices de depressão. A visão prejudicada nos idosos é um fator de risco para quedas e fraturas recorrentes.

 

"Pesquisas mostram uma associação importante entre a baixa visual e queda em idosos, e um estudo publicado na Nature mostra que a deficiência visual aumenta o risco de demência, especialmente em homens jovens", observa o oftalmologista Diego Monteiro Verginassi, do Hospital Israelita Albert Einstein. Esse estudo acompanhou um grupo de quase 800 mil pessoas ao longo de 12 anos.

 

Mas crianças também podem sofrer com a falta de visão, o que impacta até no rendimento escolar. Para evitar prejuízos, é essencial fazer consultas periódicas, ficar atento a alterações e tomar alguns cuidados básicos no dia a dia. Saiba quais são eles.

 

1. Não coçar os olhos

Levar as mãos aos olhos pode ser uma via de infecção. "Aliás, essa é uma das formas mais comuns de transmissão de doenças oftalmológicas infecciosas. Bactérias e vírus causadores de doenças, como a conjuntivite, por exemplo, chegam aos nossos olhos através do toque das mãos", diz Verginassi.

Além disso, dependendo da intensidade e da força, pode-se piorar casos de ceratocone, doença que afeta a curvatura da córnea e que pode levar à perda visual. "Nosso olho funciona como uma máquina fotográfica, composto por um sistema de lentes. Uma delas é a córnea", explica. Essa estrutura transparente, que cobre a parte da frente do olho, tem formato curvo e algumas pessoas nascem com uma predisposição a uma curvatura mais acentuada. Ao manipular excessivamente essa região, pode-se acentuar essa deformação.

 

2. Cuidar da higiene

Pálpebras e cílios são regiões que contêm dobras e pelos, o que facilita o acúmulo de sujeira, restos de maquiagem, entre outros elementos que podem conter microrganismos prejudiciais à saúde dos olhos, capazes de causar infecções. Por isso, a higiene é fundamental.

Uma dica é diluir xampu neutro infantil (aquele que não arde os olhos) na água morna durante o banho e limpar delicadamente essa região pelo menos uma vez ao dia.

 

3. Usar lentes de contato corretamente

As lentes de contato evoluíram muito em relação a conforto e qualidade óptica, ajudando a diminuir a dependência de óculos e proporcionando mais liberdade para atividades como esportes. Mas seu uso deve ser cuidadoso, observando o protocolo de limpeza e descarte.

As lentes existentes no mercado normalmente duram um dia, 15 dias ou 30 dias. "Esse prazo de descarte deve ser seguido rigorosamente para evitar a infecção da córnea, um quadro potencialmente muito grave que pode causar úlcera no local e cegueira irreversível", alerta o médico do Einstein.

Também é essencial seguir rigorosamente as instruções sobre higiene orientadas pelo médico, usando apenas o produto adequado para limpeza e conservação das lentes (nunca água ou soro fisiológico, por exemplo), manipulando sempre com as mãos muito limpas e evitar usá-las ao tomar banho, no mar ou na piscina. A contaminação pode causar infecções sérias capazes de levar à perda da visão.

 

4. Ter óculos de sol de boa qualidade

Óculos de sol devem ser de boa qualidade, com filtro para raios UV. "Em ambientes escuros, nossa pupila se dilata e permite maior entrada de luz e radiação. Se você usar óculos de sol sem essa proteção, a lente escura promoverá a abertura da pupila e mais radiação ultravioleta entrará no olho, predispondo ao aparecimento de problemas como a catarata e até danos à retina", explica Verginassi. "Por isso óculos vendidos de forma clandestina são tão perigosos."

 

5. Fazer pausas ao usar telas

O uso de telas deve ser evitado em crianças menores de 2 anos. Após essa idade, deve-se usar gradativamente, mas sempre com bom senso. "Isso porque, além de arriscar piorar sintomas oculares como olho seco, [a tela] interfere no desenvolvimento e interação da criança com o meio", lembra o especialista.

Pessoas que trabalham o dia todo no computador devem fazer pequenas pausas, lubrificar os olhos e tentar em alguns momentos focar a visão em objetos distantes.

O uso de colírios lubrificantes pode aliviar sintomas do olho seco, principalmente em quem fica o dia todo no ar-condicionado e de frente para telas. Mas vale lembrar: apenas o médico oftalmologista pode prescrever o melhor tipo, dependendo de cada caso. "Olho seco pode causar piora da visão, gerar desconforto intenso, prejudicar a qualidade da visão e até favorecer o aparecimento de infecções nas pálpebras e córnea", explica o médico.

 

6. Fazer check-ups periódicos

O exame oftalmológico deve iniciar já no primeiro ano de vida. Nessa idade, a consulta envolve a aferição do grau e análise das estruturas oculares para avaliar a transparência e até para afastar doenças mais graves, como glaucoma e tumores.

"Geralmente, não se prescreve óculos nessa idade, mas é muito importante saber qual o grau dessa criança e, principalmente, se os olhos têm simetria. Se o grau de um lado for muito diferente do outro e isso não for detectado, a criança pode ter sequelas por não ter uma estimulação visual adequada", alerta Verginassi. A partir daí, o oftalmologista vai indicar a periodicidade das consultas na infância — as sociedades médicas recomendam visitas anuais ao oftalmo a partir do primeiro ano.

Na idade adulta, o exame deve ser anual e envolve basicamente a medida da pressão ocular (que mede o risco de glaucoma), o exame de fundo de olho (para analisar a retina e outras estruturas) e da frente do olho, além da avaliação da motilidade ocular (para investigar estrabismo), exame de refração (para detectar o grau) e curvatura da córnea. Dependendo de cada caso, outros exames podem ser realizados.

 

7. Atentar-se aos sintomas

Procure o médico sempre que notar alterações na visão, coceira, lacrimejamento, secreção, vermelhidão ou hipersensibilidade à luz. Algumas doenças ou infecções podem evoluir rapidamente, comprometendo a visão. Outros sintomas, como visualizar clarões ou flashes de luz, mesmo sem dor, podem significar danos irreversíveis se não forem tratados com urgência.

Outro sintoma muito importante de ser avaliado precocemente são as chamadas "moscas volantes", pequenas manchas que surgem no campo visual. Elas aparecem normalmente a partir dos 40 anos e podem ser parte do processo normal de envelhecimento devido à mudança na viscosidade do gel que preenche o olho, chamado vítreo. Em alguns casos, porém, pode ser o início de roturas de retina que devem ser prontamente identificadas e tratadas para evitar a progressão para doenças mais sérias, como o descolamento de retina.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-cuidados-que-devemos-ter-com-a-saude-dos-olhos-nao-cocar-e-um-deles,ebb03cb7480cbbcc3a0c7f7adc0fc8280jd4zex5.html?utm_source=clipboard - Gabriela Cupani

sábado, 17 de maio de 2025

Dor de cabeça: quando o incômodo se torna preocupante?


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, a dor de cabeça atinge cerca de 140 milhões de brasileiros. Sendo assim, é considerada uma das doenças mais incapacitantes no Brasil e no mundo. Dr. Fernando Gomes, neurocirurgião e neurocientista e professor livre docente da Faculdade de Medicina da USP explica quando as dores podem ser preocupantes.

 

"A cefaleia em salvas causa um tipo de dor de cabeça que é mais frequente na região de um dos olhos ou órbitas. No mesmo lado em que a dor, é comum também surgirem outros sintomas, como nariz escorrendo, inchaço da pálpebra e lacrimejamento do olho", explica. Ele conta que o tratamento da cefaleia em salvas normalmente é feito com a inalação de oxigênio a 100%. E, em alguns casos, pode ser preciso indicar medicamentos, como verapamil ou lítio, para evitar o retorno das crises.

 

Quando a dor de cabeça deve preocupar

Mas, para o especialista algumas dores merecem atenção. "A dor de início súbito (que começa de repente), dores muito intensas, ou de característica diferente de qualquer dor que já sentiu na vida e que não melhora ou que seja associada a alteração súbita da fala, da visão, da força dos braços ou pernas, do equilíbrio e ainda for acompanhada de desmaio ou convulsão e febre, podem ser sinais de alerta", diz.

 

Essas dores podem indicar quadros mais graves como a hidrocefalia, um aumento da pressão intracraniana devido à hipertensão do líquor, também conhecido como líquido cefalorraquidiano e que cumpre a função de proteger o tecido nervoso dos impactos. "Esse aumento de pressão distende a dura-máter, que é a membrana mais externa e próxima à pele, causando dor. A dor é holocraniana, se espalha por todo o crânio. É persistente, melhora pouco com remédios, e pode piorar quando o indivíduo se deita por aumento da pressão intracraniana. Pode vir acompanhada de sintomas como sonolência, náuseas, vômitos e dificuldades visuais", fala o especialista.

 

Sinais mais graves

Dr. Fernando ainda alerta que algumas dores de cabeça podem ainda indicar tumor cerebral. Já que esse problema causa um aumento da pressão dentro do crânio, gerando uma dor de cabeça difusa, que piora ao acordar ou ao baixar a cabeça (a cabeça mais baixa dificulta a drenagem do sangue do cérebro, levando a um aumento da pressão intracraniana). "Geralmente a dor pode se associar a fraqueza em um lado do corpo e crise convulsiva e em pacientes que tenham história de tumores em outras partes do corpo que não a cabeça, uma dor de cabeça nova pode sinalizar a existência de uma metástase secundária a este tumor", afirma.

 

O neuro ainda comenta que a dor de cabeça pode ser sinal de AVC por hemorragias subaracnóideas, causados por ruptura de aneurismas (que são dilatações ou "sacos" que se formam na parede de artérias) são as principais dores de cabeça ligadas a um AVC. "Caracterizam-se por serem abruptas. Atingem com intensidade máxima dentro do primeiro minuto de ocorrência em um indivíduo sem dor de cabeça prévia ou com dores de cabeça prévias diferentes desta. Ela pode se manifestar com sonolência, dificuldade na fala ou dificuldade motora. Ao apresentar um quadro como esse é importante que a pessoa procure o pronto-atendimento. Isso para ter a condição diagnosticada antes de um agravamento ou de nova ruptura, que pode ter consequências trágicas", finaliza o médico.

 

Ele ainda deixa o alerta para sinais de dores que podem indicar até um aneurisma. "Um aneurisma geralmente só causa cefaleia quando rompe e causa uma hemorragia súbita no cérebro e leva a um tipo de dor de cabeça muito intensa, "explosiva". Podendo ser associada a náuseas, vômitos e muitas vezes perda de consciência, podendo levar à morte ou sequelas importantes".

 

Opções para aliviar a dor de cabeça

Por outro lado, quando a dor não é algo mais grave, há alternativas naturais que podem funcionar como aliadas no alívio das dores. A aromaterapeuta e especialista em neurociência dos aromas, Daiana Petry, explica que a aromaterapia, quando bem aplicada, pode atuar no sistema nervoso central. Promovendo relaxamento, dilatação dos vasos e equilíbrio emocional — fatores diretamente envolvidos no desencadeamento de diferentes tipos de cefaleia.

 

"A dor de cabeça não é apenas física — ela está ligada ao estresse, à tensão muscular, ao cansaço mental e até à digestão. Óleos essenciais como lavanda, hortelã-pimenta, eucalipto globulus e manjerona têm propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e reduzem o nível de cortisol. Eles ajudam o cérebro a sair do estado de alerta constante e ativam áreas ligadas ao alívio e à regulação da dor", explica a especialista. Ela deixa um ritual prático para alívio da dor.

 

Dicas

Compressa aromática fria: pingar 2 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta em uma colher de sopa de álcool de cereais ou sabonete líquido neutro, misturar bem e acrescentar numa pequena bacia com água gelada. Aplicar o pano úmido sobre a testa ou nuca por 10 minutos.

Banho antitensão: adicionar 5 gotas de óleo de lavanda e 3 gotas de óleo de manjerona em duas colheres de sabonete líquido neutro. Diluir na banheira e permanecer por 20 minutos.

Inalação profunda: pingar uma gota de óleo essencial de eucalipto globulus em um lenço e inspirar profundamente por alguns minutos. Ideal para dores com componente sinusal.

Massagem com óleo vegetal: misturar 2 gotas de óleo de manjerona e 1 de hortelã-pimenta em uma colher de óleo vegetal de sua preferência e aplicar com movimentos circulares nas têmporas, nuca e ombros.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/dor-de-cabeca-quando-o-incomodo-se-torna-preocupante,924aa1afe6390bbcef9c521431ac9215asberx5g.html?utm_source=clipboard - Por: Ana Beatriz Kubata - Foto: Revista Malu

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Veja como a alimentação influencia o envelhecimento


Alimentos ultraprocessados prejudicam a saúde e a longevidade

 

A alimentação desempenha um papel essencial no bem-estar físico e mental, influenciando diretamente a qualidade de vida ao longo do tempo. Dietas pobres em nutrientes e ricas em açúcares, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados podem acelerar processos degenerativos no organismo, contribuindo para o envelhecimento precoce. Por isso, as escolhas feitas à mesa diariamente podem atuar como aliadas da saúde ou favorecer o surgimento de desequilíbrios que comprometem a longevidade.

 

Um estudo publicado no periódico científico The American Journal of Clinical Nutrition analisou mais de 16 mil pessoas e descobriu algo surpreendente: a cada aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados na dieta, a idade biológica dos participantes avançava, em média, quase três meses. Em outras palavras, quanto mais você consome esses alimentos, mais rápido seu corpo envelhece, independentemente da sua idade real.

 

"É como se esses produtos estivessem programando seu corpo para se deteriorar antes do tempo. O envelhecimento deixa de ser apenas cronológico e passa a ser inflamatório, metabólico, celular", explica o nutrólogo Dr. Ronan Araujo, referência nacional em saúde integrativa e longevidade.

 

Ultraprocessados aceleram o envelhecimento

Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares ocultos, gorduras trans, óleos refinados, aditivos químicos e conservantes artificiais, ingredientes que inflamam o organismo silenciosamente, geram estresse oxidativo, danificam o DNA celular e aceleram a degeneração dos tecidos.

 

Eles também promovem picos glicêmicos constantes, desregulam a insulina, afetam o intestino e sobrecarregam o fígado. Tudo isso cria um ambiente biológico ideal para o envelhecimento precoce. E não é só na estética que isso aparece. "Rugas, flacidez, queda capilar e cansaço são só a ponta do iceberg. Por trás disso, o corpo está inflamado, os hormônios desregulados, as células acelerando seu próprio desgaste", afirma Dr. Ronan Araujo. 

 

Além disso, a juventude cronológica não protege contra os efeitos biológicos da má alimentação. Você pode ter 28, 32 ou 36 anos, e seu corpo estar operando com os marcadores de envelhecimento de alguém com 45 ou 50. Isso é o que os cientistas chamam de idade biológica, um reflexo direto do seu estilo de vida, alimentação, sono, níveis de estresse e saúde metabólica.

 

Envelhecimento não é só questão de estética

Quando falamos em envelhecimento precoce, não estamos falando apenas de aparência, mas de qualidade de vida, imunidade, capacidade de regeneração celular, disposição física, memória, fertilidade e prevenção de doenças crônicas.

 

Estudos já ligam o consumo crônico de ultraprocessados ao aumento do risco de:

 

Doença cardiovascular precoce;

Diabetes tipo 2;

Depressão e ansiedade;

Alzheimer;

Câncer.


Ou seja, não é sobre cortar tudo radicalmente, é sobre entender que o corpo sente tudo o que você coloca no prato — inclusive aquilo que parece pequeno, mas se repete todos os dias.

 

Como desacelerar esse envelhecimento silencioso

O primeiro passo é o mais óbvio e o mais poderoso: reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. Invista em comida de verdade: frutas, vegetais, proteínas magras, gorduras boas, oleaginosas e grãos integrais.

 

Outros hábitos fundamentais que retardam o envelhecimento:

 

Dormir bem e regularmente;

Praticar atividade física com constância;

Corrigir deficiências de vitaminas e minerais;

Manter os hormônios em equilíbrio;

Gerenciar o estresse e a inflamação crônica;

Hidratar-se adequadamente;

Fazer check-ups funcionais com orientação médica.

 

"O envelhecimento pode ser inevitável, mas a velocidade com que ele acontece está completamente nas nossas mãos. E tudo começa pela consciência do que comemos", finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-o-envelhecimento,a4ad2db182aab787e23074205f8fe4a2h8nlyzn0.html?utm_source=clipboard - Por Roneia Forte - Foto: Vectorium | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 15 de maio de 2025

5 dicas para manter a pele hidratada e saudável no outono


Veja adaptar a rotina de cuidados, evitando o ressecamento e a sensibilidade

 

No outono, a queda na umidade e as temperaturas mais amenas impactam a saúde da pele, causando ressecamento, sensibilidade e até mesmo o aumento da oleosidade no corpo. Para evitar esses problemas, alguns cuidados devem ser adotados para esta época do ano.

 

A seguir, a médica Laura Salles, coordenadora de Dermatologia do Hospital Orizonti, lista cinco dicas essenciais para adaptar a rotina e garantir uma pele saudável e radiante durante toda a estação. Confira!

 

1. Adapte sua rotina de hidratação

É fundamental intensificar a hidratação da pele no outono, devido à queda na umidade do ar. Para isso, escolha os ingredientes como:

 

Ácido hialurônico: um umectante poderoso que atrai e retém a umidade;

Glicerina: um umectante eficaz e não comedogênico, ideal para peles oleosas;

Niacinamida (vitamina B3): hidrata, controla a oleosidade, melhora a textura e tem ação anti-inflamatória;

Pantenol (vitamina B5): acalma a pele e ajuda a reter a umidade;

Ceramidas: reforçam a barreira cutânea, evitando a perda de água;

Ácidos graxos essenciais: como o óleo de jojoba e o óleo de semente de uva, que equilibram a oleosidade e hidratam;

Ureia: um umectante e esfoliante suave, ideal para áreas ressecadas, mas evite em crianças em concentrações acima de 3%.

 

2. Proteção solar é indispensável

O uso de protetor solar é essencial diariamente, mesmo em dias nublados e frios, pois os raios ultravioletas (UV) podem danificar a pele. Escolha um protetor de amplo espectro, com FPS maior que 30 e proteção UVA de pelo menos metade do FPS.

 

3. Cuidados específicos para pele seca e sensível

Para cuidar adequadamente da pele seca e sensível, tome banhos rápidos, de 10 a 15 minutos, utilize produtos de limpeza suaves e seque a pele delicadamente com uma toalha macia, sem esfregar. Aplique hidratantes intensivos logo após o banho, com a pele ainda úmida. Evite produtos irritantes, como álcool, fragrâncias e ácidos agressivos, e use roupas suaves, com tecidos respiráveis, para evitar irritações.

 

4. Óleos faciais e corporais como aliados

Óleos faciais e corporais podem ajudar a reforçar a barreira de hidratação da pele. Escolha óleos não comedogênicos para evitar a obstrução dos poros e aplique uma pequena quantidade antes do banho ou após a hidratação. Algumas opções recomendadas são:

 

Óleo de jojoba: semelhante ao sebo natural da pele, que regula a produção de óleo;

Óleo de amêndoa doce: adequado para peles sensíveis;

Óleo de argan: rico em vitamina E, ácidos graxos e antioxidantes, ideal para peles secas ou maduras;

Óleo de semente de uva: leve, de rápida absorção e não comedogênico;

Óleo de rosa-mosqueta: rico em ácidos graxos essenciais e vitamina A, que ajuda na cicatrização;

Óleo de abacate: rico em ácidos graxos, vitaminas e antioxidantes, excelente para peles secas.

5. Hábitos diários para uma pele saudável

Para manter a pele saudável no outono, adote uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e ácidos graxos essenciais (ômega 3), hidrate-se bebendo água suficiente ao longo do dia, evite o excesso de açúcar e alimentos processados para controlar a oleosidade.

 

Reduza o estresse, mantenha uma rotina de sono adequada, pratique exercícios físicos regularmente, evite banhos quentes e prolongados, utilize umidificadores de ar, proteja a pele do vento por meio do uso de hidratantes e evite tocar excessivamente no rosto.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-manter-a-pele-hidratada-e-saudavel-no-outono,babdc7f04e471cc423874db0919367b11blhmb4u.html?utm_source=clipboard - Foto: Antonio Guillem | Shutterstock / Portal EdiCase - Por Pedro Ramos

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Alimentos que fazem mal a saúde: 7 tipos para ficar de olho


Com cautela e sem terrorismo nutricional é possível manter uma dieta saudável

 

Falar sobre alimentos que fazem mal costuma ser um tema delicado. Afinal, como dizem os sábios, é a dose que faz o veneno. Portanto, nada de terrorismo nutricional. Mas, vale sim tomar cuidado com certas opções do cardápio, que podem facilmente serem consumidas em grandes quantidades, gerando um risco tremendo para a saúde.

 

Além disso, os brasileiros estão cada vez mais conscientes e preocupados com a saúde, tanto na parte física quanto pelo lado mental. Por isso, com a ajuda da coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, separamos alguns alimentos que, quando consumidos frequentemente ou em grandes quantidades, podem prejudicar a saúde.

 

7 alimentos que fazem mal para a saúde

Fast food

Ricos em gorduras saturadas e trans, que aumentam o colesterol ruim LDL (Lipoproteína de baixa densidade) e o risco de doenças cardiovasculares.

 

Doces

Se consumido com frequência, os alimentos com açúcar adicionado levam ao ganho de peso, obesidade, risco de diabetes e problemas dentários.

 

Embutidos

O sódio em excesso presente na mortadela, salsicha, presunto, linguiça estão associados ao aumento da pressão arterial, retenção de líquidos e problemas cardiovasculares.

 

Suco em pó

Rico em açúcar e aditivos químicos, como corantes, conservantes e aromatizantes, além dos problemas citados relacionados ao açúcar, podem provocar reações alérgicas, inflamações do organismo e problemas de saúde.

 

Refrigerantes

É rico em açúcar e não agrega valor nutricional. Diminui absorção de nutrientes e em qualquer versão possui muito aditivos químicos, que inflamam o organismo e podem provocar reações alérgicas.

 

Alimentos ultraprocessados

São alimentos ricos em sal, como salgadinhos, temperos, molhos prontos, sopa e macarrão instantâneo; aditivos químicos e pobres em fibras e nutrientes, que afetam a digestão, a saúde intestinal e causam deficiências nutricionais.

 

Frituras

São ricas em gordura saturada e aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

 

Palavra final

"Clareza cognitiva, humor positivo e níveis de energia estáveis ao longo do dia são apenas alguns dos benefícios. Um plano alimentar personalizado ajudará você a ter mais energia e disposição em sua rotina e alcançar rapidamente seus objetivos de forma saudável", encerrou Cintya Bassi.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-que-fazem-mal-7-tipos-para-ficar-de-olho,668f43ebf0e903faf3bed4de22d5c36cgxx7libt.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life