segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Particularidades e vantagens dos exercícios físicos para mulheres


Exercícios são bem-vindos a homens e mulheres, mas existem peculiaridades para que a ala feminina tire melhor proveito deles

Na Grécia Antiga, berço dos Jogos Olímpicos, as mulheres não podiam sequer assistir às competições. Participar, então, nem em sonho. Havia uma crença de que o corpo feminino, sensível demais, padeceria sob esforço.

Hoje, apesar de ainda sobreviverem alguns preconceitos machistas, o mundo esportivo está muito mais aberto. E há um reflexo disso inclusive no dia a dia: aquele que já foi chamado de sexo frágil marca cada vez mais presença nos parques e nas academias para desfrutar das vantagens da atividade física.

Segundo um posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, as respostas do organismo feminino aos estímulos de treinamento são semelhantes às masculinas. “Não existe nenhuma contraindicação. A mulher pode fazer tudo o que o homem faz sem problema algum”, afirma o educador físico Renato Rocha, coordenador do Programa de Atividade Física e Saúde da Universidade de Taubaté, no interior de São Paulo.

À medida que a prática de exercícios cresce entre elas, também começam a aumentar gradativamente os dados científicos sobre o seu impacto na saúde – e agora as pesquisas deixaram de focar apenas a turma que já passou da menopausa. Um dos últimos estudos de peso a chamar atenção nesse cenário foi conduzido pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, que avaliou, em mais de 90 mil mulheres com idade média de 36 anos, os efeitos de mexer o esqueleto na prevenção da doença cardiovascular.

De acordo com a análise, uma hora de exercício aeróbico por semana (e aqui falamos de trote a natação) chega a reduzir em 26% o risco de entupimentos nas artérias. Quem pratica duas horas e meia de caminhada em passos rápidos com essa frequência encararia uma probabilidade 35% menor de sofrer do coração. Os estudiosos notaram, ainda, que esportes mais intensos, como tênis e corrida, apresentam maior impacto na proteção contra ataques cardíacos.

Mas, ainda que não sejam um empecilho em si, existem algumas particularidades que merecem ser consideradas quando a ala feminina vai escolher e praticar alguma modalidade. “Por uma questão hormonal, as mulheres tendem a ter massa muscular menor, o que se traduz em menos força”, exemplifica Rocha. A composição corporal também influencia: como possuem naturalmente as pernas em formato mais arqueado, correm maior risco de enfrentar problemas nos joelhos.

“Ao fazer atividades de alto impacto, pode haver uma sobrecarga no menisco e na cartilagem nessa região. E isso acaba provocando desgaste precoce sobretudo entre as mulheres”, conta o ortopedista Moisés Cohen, diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo. E é bom ficar de olho, já que alguns exercícios, como as aulas de spinning, não parecem impor pressão sobre essa área, mas são capazes de causar estragos se a articulação já estiver propensa a avarias.

Outro fator que diferencia as moças dos rapazes é o ciclo menstrual. Não existem tantas provas científicas sobre a repercussão disso na prática, mas quem é mulher sabe que esse período pode atrapalhar. Na Olimpíada do Rio, por exemplo, a nadadora chinesa Fu Yuanhui virou notícia ao admitir que não nadou tão bem porque estava menstruada. “Tem mulheres que ficam deprimidas e se sentem mais cansadas. Aí preferem não se exercitar”, observa o ginecologista Rodrigo de Aquino, diretor-secretário da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

“Por outro lado, a atividade física pode ajudar a amenizar cólicas menstruais e sintomas de tensão pré-menstrual, a TPM, principalmente por causa da liberação de endorfina, um analgésico natural”, destaca Aquino. Conhecendo seu corpo e individualizando as recomendações (não por gênero, que fique claro), é mais fácil criar e aproveitar uma rotina saudável de exercícios.

Além do treino
Estilo de vida balanceado não se restringe apenas a suar a camisa

Bom prato
Mulheres em idade fértil devem estar bem abastecidas de ferro, cálcio e proteínas para garantir massa muscular.

Xô, estresse
Elas sofrem mais com os efeitos da tensão do que eles. Controlá-la ajuda a evitar depressão e chabus no coração.

Sem fumaça
Um cigarro por dia dobra o risco de morte – até porque aumenta demais a probabilidade de infartos e derrames.


domingo, 27 de janeiro de 2019

12 alimentos para combater a depressão e melhorar o humor


Ricos em nutrientes, eles garantem bem-estar e ajudam no tratamento da doença

A depressão é um transtorno mental bastante comum atualmente. Segundo o Ministério da saúde, estima-se que, na América Latina, 24 milhões de pessoas sofram com a doença. Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, com o humor afetado, sem interesse e sem vontade de fazer tarefas comuns da sua rotina, além dos sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago.

Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de "saciedade".

Alimentação e a produção de serotonina
A alimentação pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da depressão, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", ressalta Navarro.

A seguir, conheça alguns alimentos que melhorar o seu humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma "forcinha" no combate da doença.

1. Frutas
Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. "Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti. É recomendado o consumo de três a cinco porções de frutas todos os dias.

2. Leite e iogurte desnatado
Eles são ótimas fontes de cálcio, mineral que elimina a tensão e depressão. "O cálcio ajuda a reduzir e controlar o nervosismo e a irritabilidade. Ele participa também das contrações musculares, dos batimentos cardíacos e da transmissão de impulsos nervosos e regulariza a pressão arterial", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti. É recomendado o consumo de 2 a 3 porções por dia.

3. Laranja e maçã
Elas ganham destaque porque fornecem ácido fólico, cujo consumo está associado a menor prevalência de sintomas depressivos. Além disso, por ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.

4. Castanha-do-pará, nozes e amêndoas
Elas são ricas em selênio, um poderoso agente antioxidante. Segundo a nutricionista Abykeyla Tosatti, elas colaboram para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. As quantidades diárias recomendadas são duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou 10 a 12 unidades de amêndoas. Mas também dá para fazer um mix saboroso dessas oleaginosas.

5. Banana e abacate
A banana é rica em carboidrato (hidratos de carbono), potássio e magnésio. Também é fonte de vitamina B6, que produz energia. "A fruta diminui a ansiedade e ajuda a ter um sono tranquilo", explica Abykeyla. Tão bom quanto, o abacate é outra ótima opção, e antes de dormir. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.

6. Ovos
"Eles são uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor", aponta Abykeyla Tosatti. O recomendado é uma unidade por dia, no máximo. Quem tem colesterol alto deve se preocupar com o consumo em excesso, e evitar, principalmente a versão frita.

7. Mel
Esse alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes.

8. Carnes magras e peixes
"O triptofano, presentes nestas fontes de proteína, ajuda no combate da depressão e melhora o humor, pois aumenta a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor, pois é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono", enfatiza a nutricionista Abykeyla Tosatti. Ela recomenda entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum e salmão.

9. Carboidratos complexos
Eles ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de carboidratos: pães, cereais integrais (trigo, arroz)", explica a especialista Abykeyla Tosatti. A recomendação é de 6 a 9 porções diárias.

10. Aveia e centeio
Os dois são ricos em vitaminas do complexo B e vitamina E. "Estes nutrientes possuem grande importância, pois, melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão", diz a nutricionista Abykeyla Tosatti. A recomendação é de, pelo menos, três colheres de sopa cheia por dia.

11. Folhas verdes
Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface). "Algumas pesquisas mostram que indivíduos deprimidos podem apresentar baixos níveis de vitamina B12, levando a diminuição do folato e o desequilíbrio do metabolismo dos neurotransmissores do cérebro associados ao controle do humor", adverte a especialista Abykeyla Tosatti. O recomendado é a ingestão diária de três a cinco porções por dia.

12. Soja
Ela é rica em magnésio que é o segundo mineral mais abundante no nosso organismo e desempenha um papel fundamental na energia das células. Sua deficiência pode resultar em falta de energia. "O magnésio ajuda a reduzir a fadiga e aumentar os níveis de energia. Esse mineral combate o estresse porque tem propriedades tranquilizantes naturais, principalmente quando combinadas com cálcio", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti.


sábado, 26 de janeiro de 2019

O que põe o coração das mulheres brasileiras em risco


Nova pesquisa revela quais os percalços no dia a dia que mais patrocinam fatores de risco por trás de problemas cardiovasculares entre o sexo feminino

Excesso de trabalho, conflitos familiares, ansiedade, violência e mobilidade urbana estão deixando as brasileiras à beira de um ataque… Cardíaco. O alerta vem de um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), que submeteu 692 voluntárias a um questionário a fim de encontrar uma explicação para o alto índice de panes no peito da ala feminina.

O primeiro dado que chama a atenção é o fato de 55% das entrevistadas trabalharem mais de oito horas por dia. Não à toa, quase 70% acusam o serviço como o grande motivo pelo estresse, uma baita ameaça ao peito. Essas preocupações com o emprego, aliás, lideram o ranking de instigadores da tensão.

Em segundo lugar para a causa do estresse vem a ansiedade, lembrada por mais de 50% da ala feminina. Família (39%), violência (36%) e o trânsito (29%) surgem na sequência.

Só não pense que o nervosismo do dia a dia é o único vilão do coração da mulher: aproximadamente 70% das entrevistadas têm histórico de hipertensão e doenças cardíacas na família, 42% consomem bebidas alcoólicas e 45% dormem menos de seis horas por noite – o ideal seria de sete a nove.


“Para mudar esse cenário, estamos trabalhando na Campanha Mulher Coração, cujo objetivo é promover a importância de adotar um estilo de vida saudável e passar por um checkup regularmente”, informa Antonio Carlos Lopes, presidente da SBCM, em São Paulo.

Por ano, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem em decorrência de algum problema cardiovascular. Dessas, quase metade pertence ao sexo feminino — número tão expressivo quanto o estrago causado pelos tumores de mama e útero juntos. Só no Brasil, as cardiopatias chegam a ser responsáveis por três a cada dez mortes em mulheres com mais de 40 anos. É o maior índice registrado na América Latina.

O lado B(om) da pesquisa
85% das entrevistadas não são fumantes
77% investem em atividades de lazer para relaxar
71% das participantes que passaram dos 45 anos já foram a um clínico geral ou cardiologista para fazer os exames necessários
61% praticam exercício físico pelo menos uma ou duas vezes por semana


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Corrida Saber +


Em um final de semana de muito esporte e muita interação, sábado dia 30/03/2019 às 19h, no Chiara Lubich, durante a programação do Desafio dos Frangos, Itabaiana estará repleta de atletas, ciclistas e corredores estarão reunidos para celebrar o esporte. Venha Fazer parte desta festa.

Vagas Limitadas.

Percurso de 5 km

Kit do atleta:
Troféu para os três primeiros da categoria

Medalha de participação

Número de peito com chip

Primeiro lote até o dia 28/02/2019: R$ 25,00

Segundo lote de 01/03/2019 à 22/03/2019: R$ 35,00

Inscrições em: www.frangosdaserra.com.br

Relação entre cintura e estatura indica risco cardiovascular


O óleo de canola ajuda a murchar o "pneuzinho" da cintura. E não se esqueça que uma cintura larga aumenta risco de morte prematura.

Relação cintura-estatura

O acúmulo excessivo de gordura na região abdominal já é um conhecido indicador de risco para doenças cardiovasculares - de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida não deve ultrapassar 94 centímetros (cm) nos homens e 90 cm nas mulheres.

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no entanto, descobriram que não é apenas a circunferência da cintura que importa: É preciso olhar também a relação entre a cintura e a altura da pessoa.

Pessoas fisicamente ativas e sem sobrepeso, mas com valores de relação cintura-estatura (RCE) - a divisão da circunferência da cintura pela estatura - próximos ao limite do risco, também têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios no coração.

"O resultado que encontramos chama a atenção daquelas pessoas que acham que estão fora dos grupos de risco por não ter barriga, mas não fazem atividade física [e nem] mantêm hábito alimentar saudável. Mesmo sem barriga, pode ser um risco," explicou Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp de Marília e coordenador da pesquisa.

Recuperação após exercício

Os voluntários foram divididos em três grupos: o primeiro, composto por homens com menor percentual de gordura corporal e com RCE entre 0,40 e 0,449; o segundo, formado por homens com RCE entre 0,45 e 0,50, próximo ao limiar de risco; e o terceiro, por homens com RCE acima do limite de risco, entre 0,50 e 0,56.

No primeiro exercício, eles tiveram que permanecer 15 minutos sentados e em repouso e, em seguida, fizeram uma corrida com esforço máximo em uma esteira ergométrica. O objetivo era constatar que todos eram fisicamente ativos. Embora não fossem atletas, mantinham atividades regulares. Em seguida, teriam que ficar em repouso por 60 minutos.

No segundo dia, foram submetidos a um exercício físico moderado: uma caminhada de 30 minutos em uma esteira. A intensidade seria de aproximadamente 60% do esforço máximo. A intenção era observar, durante o repouso e a primeira hora após os exercícios, a velocidade de recuperação cardíaca autonômica.

"Quanto mais tempo o organismo demora para se recuperar após o exercício, isso é indicativo de que essa pessoa tem probabilidade maior de desenvolver doença cardiovascular, como hipertensão, infarto, AVC", disse o pesquisador.

Os resultados mostraram que os grupos com RCE próximo e acima do limite de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas apresentaram recuperação cardíaca autonômica mais lenta, tanto no esforço máximo quanto no moderado.

"Mesmo aqueles saudáveis e fisicamente ativos, que não tinham sobrepeso e nem obesidade, mas que tinham valores de normalidade mais próximos dos valores de risco, tinham risco maior do que aquele grupo que era composto por indivíduos com menor tamanho de cintura e estatura", destacou Valenti.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=relacao-entre-cintura-estatura-indica-risco-cardiovascular&id=13214&nl=nlds - Com informações das agências Brasil e Fapesp - Imagem: Wikimedia/Veganbaking

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Exercícios anaeróbios e aeróbios: saiba qual a diferença entre eles


Saiba as peculiaridades e quais exercícios físicos trabalham cada uma delas

Existem muitas questões que despertam dúvidas em quem treina. Uma delas são os exercícios anaeróbios e aeróbios. Afinal, qual a diferença entre os dois? Vamos explicar. O termo anaeróbio se refere ao tipo de sistema metabólico utilizado para a prática de alguma atividade física. Uma atividade anaeróbia é aquela que exige um esforço e explosão muscular mais rápida, com alta intensidade e curta duração. A musculação, por exemplo, é uma atividade anaeróbia, pois na maior parte do tempo o corpo utiliza e produz energia sem usar oxigênio.

Já o termo aeróbio se refere ao outro tipo de sistema metabólico, aquele que utiliza oxigênio com a finalidade de produzir energia para o músculo. Por esse motivo, são atividades com menos intensidade, porém mais prolongadas, como por exemplo uma corrida. Correr exige, além da força muscular, todo o sistema cardíaco-respiratório.

“Cada tipo de atividade física exige, na maioria do tempo, um tipo de sistema metabólico para a sua execução. Mas no geral, toda prática pode utilizar os dois tipos de sistemas metabólicos dos exercícios anaeróbios e aeróbios. Por exemplo, em uma partida de futebol, enquanto o jogador fica trotando pelo campo, ele está utilizando o sistema aeróbio, porém ao efetuar um chute na bola, ele recruta e utiliza o sistema metabólico anaeróbio. E em quase todas as atividades físicas funciona assim”, conta a educadora física Damaris Soares Dias, professora da academia Smart Fit.

Conheça alguns tipos de exercícios anaeróbios e aeróbios:

Atividades anaeróbias

Musculação
Tiro de 100 metros
Arremesso de peso
Salto em distância

Atividades aeróbias

Corrida
Natação
Dança
Futebol

Fonte: https://sportlife.com.br/exercicios-anaerobios-aerobios-diferenca/ - Brenda Prestes - Foto: Freepik - educadora física, Damaris Soares Dias

Inauguração da nova fachada do Colégio O Saber


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

10 mitos e verdades sobre varizes


Salto alto, calça apertada, passar muito tempo sentado... nem tudo é verdade quando se trata dos hábitos que agravam ou amenizam as varizes

O incômodo com a presença das varizes vai além da questão estética. Se não forem tratadas, podem se tornar um fator de risco para problemas de saúde, como trombose venosa e úlceras na pele.

A boa notícia é que existem saídas para tratar os tubos dos membros inferiores antes que causem mais dor de cabeça. E dá para evitar também.

Porém, são muito os boatos e informações incertas circulando pelo boca a boca e até na internet. Veja abaixo 10 mitos e verdades sobre as varizes:

1. Salto alto – MITO
Não há nenhuma relação: algumas mulheres se sentem bem quando usam, outras relatam o contrário.

2. Pílula – VERDADE
Ela mexe com os hormônios femininos, que, por sua vez, têm influência na integridade das veias.

3. Ficar em pé – VERDADE
Quem está sempre de um lado para outro tem maior risco. A meia elástica atua na prevenção.

4. Calça apertada – MITO
O uso é mais questão de gosto, pois não atrapalha nem ajuda no funcionamento dos ductos sanguíneos.

5. Musculação – MEIA VERDADE
Na medida certa, é uma aliada. Em excesso, como no halterofilismo, vira inimiga.

6. Calor – VERDADE
Temperaturas altas dilatam os vasos, o que promove mais inchaço em quem já tem o problema.

7. Cama inclinada – VERDADE
Colocar um calço nos pés da cama para que as pernas fiquem um pouco mais elevadas é uma boa ideia.

8. Ficar sentado – MEIA VERDADE
Não está 100% relacionado, mas é um indicador importante de sedentarismo.

9. Depilação – MITO
Alguns trabalhos chegaram a investigar isso, mas não encontraram nenhuma evidência de malefício.

10. Pernas cruzadas – MITO
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Permanecer nessa postura por vários minutos só leva ao formigamento.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-mitos-e-verdades-sobre-varizes/ - Por André Biernath - Foto: LightFieldStudios/Getty Images

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Inimigos do cardápio: alimentos que podem prejudicar a saúde


Apesar de populares, alguns nutrientes precisam ser consumidos com cuidado. Afinal, em excesso, podem oferecer perigos ao organismo e atrapalhar o desempenho físico

Para ter um organismo em pleno funcionamento, é preciso escolher bem o que você coloca no cardápio. Afinal, ficar uma hora por dia na academia, provavelmente, não será suficiente para ter um corpo totalmente saudável.  Dessa forma, é necessário tomar cuidado com alimentos que podem prejudicar a saúde. “Alguns nutrientes estimulam uma resposta imunológica do organismo por conta de um processo alérgico e podem gerar inflamações no corpo”, afirma a nutricionista esportiva Camila Gomes, da clínica New Millen, de São Paulo (SP).

Os efeitos dos alimentos são desde o aumento de peso, o desconforto gastrointestinal, o inchaço do abdome, até a absorção prejudicada dos nutrientes. A especialista esclarece que, “os sinais dessas inflamações não são graves na maioria das vezes”. No entanto, ao longo do tempo, os alimentos podem prejudicar a saúde. “Elas estão relacionadas a doenças crônicas, como diabetes, artrite, câncer, obesidade e problemas cardiovasculares”, afirma Camila. Ou seja, reduzir o consumo dos itens a seguir é o caminho certeiro para viver com mais saúde.

Alimentos que podem prejudicar a saúde

1. Batata frita: não só ela, mas as frituras em geral (coxinha, nuggets, pastel) são imersas em “óleo quente, que têm suas características químicas alteradas, causando inflamações e favorecendo a formação de substâncias cancerígenas”, alerta Camila.

2. Refrigerante: não importa se é light ou não. “As duas versões são produzidas com várias substâncias prejudiciais e inflamatórias, como corantes, ácido fosfórico, xarope de milho e açúcar, que podem gerar problemas renais e até hiperatividade. Os light ainda têm edulcorante (adoçantes artificiais), que também causam inflamações. “Os refrigerantes também acidificam o pH do sangue e, assim, o corpo acaba inflamando”, comenta a nutricionista esportiva Tatyana Dall’Agnol, da BeNutry, em São Paulo (SP).

3. Álcool: a substância é naturalmente irritante para o nosso corpo e, para piorar, leva dias para ser eliminada do organismo segundo Camila. Estudos apontam ainda que a substância em excesso facilita a passagem de bactérias pelo intestino, aumentando as inflamações. Então, deixe para brindar apenas em ocasiões especiais e não exagere!

4. Doces: Tatyana explica que o açúcar causa inflamações no organismo, principalmente por ter alto índice glicêmico. “É como se o corpo não conseguisse lidar com a quantidade de açúcar ingerido. Então o pâncreas libera muita insulina, que é inflamatória e gera uma resposta imune do organismo”, explica a nutricionista.

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-que-podem-prejudicar-a-saude/ - Texto: Diana Cortez e Matheus Santos/Colaboradores – Consultorias: Camila Gomes e Tatyana Dall’Agnol, nutricionistas esportivas - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Bicicleta: o que você precisa saber antes de começar a pedalar


Veja os benefícios e os cuidados necessários para praticar o esporte

Está pensando em aderir a uma nova prática esportiva e a eleita da vez foi a bicicleta? Os benefícios de pedalar são muitos e, além de trazer um excelente condicionamento físico, trabalhar os membros superiores e inferiores e incentivar o desenvolvimento do equilíbrio e da atenção, essa atividade também alivia o estresse mental e pode ser uma excelente alternativa para ter uma rotina mais saudável e relaxada.

Mas, apesar de tantos benefícios oferecidos pela prática, alguns cuidados são necessários para garantir a segurança durante os percursos e evitar lesões. Usar o equipamento de proteção, escolher a bicicleta correta para os seus objetivos e mantê-la ajustada da forma certa para o seu corpo são alguns dos quesitos indispensáveis para começar a pedalar.

Escolhendo o equipamento
Antes de tudo, é preciso entender qual o equipamento que será usado para o esporte. Existem diferentes modelos de bicicleta e cada um deles possui especificações que podem mudar de acordo com o objetivo e o terreno, como, por exemplo, o pneu, material e o peso da bike. Segundo Claudia Franco, fundadora da escola de ciclismo Ciclofemini, a mountain bike é uma versão mais coringa para práticas na cidade. “Apesar do modelo funcionar bem, provas longas, locais acidentados e outros situações específicas demandam um equipamento especial”, explica Claudia.

O capacete é indispensável durante a pedalada, pois a segurança é muito importante para o ciclista, que fica exposto à quedas e acidentes durante a prática. A luva também pode ser uma boa aquisição, pois ajuda a controlar o suor das mãos e a evitar calosidades que surgem pelo movimento de segurar o guidão. Outro equipamento que auxilia no desempenho do esporte é a sapatilha de ciclismo, que é indicada, principalmente, para longas pedaladas e provas, pois ajuda a aumentar a performance e a segurança por dar maior estabilidade ao pé.

Usar um óculos esportivo para proteger os olhos de poeira, insetos e outras partículas que podem prejudicar a visão também é muito importante. Para pedalar à noite, os equipamentos de sinalização são itens obrigatórios, por isso é preciso utilizar as luzes de segurança, roupas e coletes refletores e faróis.

Fortalecimento corporal
Apesar de não ser um esporte com tanto impacto, é importante fortalecer os músculos mais utilizados no ciclismo para evitar dores e lesões. “Ter o preparo físico ajuda a aumentar a resistência durante a prática e a diminuir as chances de se machucar. Trabalhar os músculos das pernas, ombros, costas, braços, abdômen e da coluna é essencial, pois são todos grupos musculares que são acionados durante o ciclismo. A coluna tende a ser um dos locais que mais incomoda os ciclistas com dores, pois a curvatura exigida dela para pedalar pode acabar deixando a região dolorida. Por isso, é necessário fortalecer toda a parte do core”, explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos, do setor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Santa Cruz.

De olho nas lesões
Para evitar machucados, é essencial encontrar a postura certa na bike, em que a altura, a posição do guidão e dos pedais estejam corretos para o corpo e façam com que o ciclista se sinta confortável durante a prática.

“A maneira de se posicionar na bicicleta varia de acordo com a pessoa e o equipamento escolhido, porém é indicado perceber se a distância do braço até o guidão está boa, se não precisa se esticar muito para alcançá-lo. Também é preciso notar se o joelho está muito próximo da parte da frente da bike, pois isso é um sinal de que ela é pequena para o ciclista. Outro ponto é observar se a perna não está muito esticada durante a pedalada, porque isso mostra que o banco está muito alto”, explica Claudia Franco.

Além de se posicionar errado durante a pedalada, outra situação comum que pode levar a lesões é fazer treinos muito fortes e muito intensos sem o preparo físico necessário. “Exceder a sua capacidade traz machucados. Por isso, sempre indicamos que se comece aos poucos e testando os seus limites. O ideal é ter o acompanhamento de um profissional de educação física, que pode auxiliar nos treinos para que eles atendam as necessidades sem trazerem perigo ao atleta” explica Kim Cordeiro, preparador físico e diretor técnico da BK Sports.

O alongamento e o aquecimento também são grandes aliados dos atletas. É indicado sempre aquecer antes de começar a atividade física para que o fluxo sanguíneo comece a aumentar nos músculos e eles fiquem com mais poder e força. Alongar após o final do exercício também auxilia a soltar os músculos que ficaram contraídos durante a prática, fazendo com que eles relaxem e evitando lesões.

“A síndrome de piriforme atinge muitos ciclistas e demanda atenção para que seja  tratada e não cause dores ao atleta. Ela ocorre quando o músculo piriforme, que fica na região que vai do sacro ao fêmur, é sobrecarregado e desenvolve uma inflamação. Como o nervo ciático fica próximo à ele, o tendão acaba comprimindo-o e deixando toda a área dolorida. O fortalecimento da região e o alongamento após a prática são essenciais para evitar que essa situação ocorra” explica o ortopedista Paulino Salin Vasconcelos.

Começando com segurança
Pronta para pedalar? A dica na hora de iniciar a prática é começar aos poucos para ganhar intimidade com o esporte e não ultrapassar os limites do corpo. “O que faz com que a pessoa melhore na bike é a frequência com que ela pedala e não sair por aí em um ritmo absurdo que vai exaurir o organismo. Ninguém ganha  condicionamento de um dia para o outro, por isso criar uma rotina de exercício é ideal” indica Claudia Franco.

“Desenvolver a técnica da bicicleta também é muito importante. O ciclista precisa dominar a mudança das marchas, saber usar o equipamento, trabalhar o equilíbrio e aprender a forma certa de frear e parar a bicicleta. Esses são alguns dos principais conhecimentos que devem ser aprendidos para uma prática segura e efetiva”, explica Kim Cordeiro.

Outra dica antes de iniciar a pedalada é passar por um check-up para ter certeza que tudo está bem no corpo e também por um acompanhamento nutricional. “O principal objetivo de uma avaliação pré-participação para prática esportiva é identificar alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta. Dessa forma, uma consulta médica com especialista deve ser capaz de detectar sinais e sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, doenças metabólicas ou do aparelho locomotor”, indica Dimas Democh, médico do Check-up Fleury Medicina e Saúde, especialista em Medicina do Esporte e Exercício e Nutrologia.

“Para quem faz o esporte em locais abertos, é importante também lembrar de se hidratar, utilizar protetor solar e higienizar a pele após a prática. O atleta fica exposto ao sol, vento, poluição e outras substâncias que estão presentes na atmosfera e é preciso também cuidar dessas áreas do corpo”, indica Claudia.