domingo, 20 de setembro de 2020

Como nosso cérebro armazena as memórias?


Uma das grandes descobertas recentes das neurociências é que as tarefas mudam de endereço no cérebro, desbancando a crença de áreas do cérebro responsáveis por comportamentos específicos.

 

Plasticidade sináptica

 

O modo preciso como nosso cérebro armazena informações é uma das maiores incógnitas da ciência.

 

É particularmente difícil de entender como o cérebro as mantém a longo prazo, já que tudo indica que as memórias são para sempre, ou seja, você nunca esquece totalmente.

 

Em busca de respostas - ou, pelo menos, de caminhos para encontrá-las - pesquisadores fizeram agora uma descoberta importante na compreensão dos mecanismos subjacentes ao aprendizado e à formação da memória.

 

"Estamos muito animados porque esta é a primeira vez que as regras da plasticidade sináptica, um processo diretamente relacionado à formação da memória no cérebro, foram descobertas de uma forma que nos permite entender melhor a plasticidade e, finalmente, como as memórias são formadas quando os neurônios do neocórtex cerebral recebem fluxos únicos e/ou múltiplos de informações sensoriais," disse o professor Roberto Araya, da Universidade de Montreal (Canadá).

 

A equipe estudou especificamente a função e a transformação morfológica das espinhas dendríticas, minúsculas protuberâncias localizadas nas ramificações dos neurônios, transformação esta que ocorre durante a plasticidade sináptica, considerada o mecanismo subjacente para o aprendizado e a memória.

 

Árvore neuronal

 

O cérebro é composto de bilhões de células nervosas excitáveis, mais conhecidas como neurônios.

 

"Imagine uma árvore," detalha o professor Araya. "As raízes são representadas pelo axônio, o tronco central do corpo celular, os ramos periféricos pelos dendritos e, finalmente, as folhas pelos espinhos dendríticos. Essas milhares de pequenas folhas agem como uma porta de entrada para receber informações excitatórias de outras células. Elas decidirão se essa informação é significativa o suficiente para ser amplificada e distribuída para outros neurônios."

 

Assim, as espinhas dendríticas servem como uma zona de contato, ou uma interface entre os neurônios, recebendo entradas (informações) de intensidade variável. Se uma entrada é persistente, um mecanismo pelo qual os neurônios amplificam o "volume" é acionado, para que eles possam "ouvir" melhor aquela informação específica.

 

A plasticidade cerebral não é interrompida pela idade, apenas mudando de endereço.

 

Por outro lado, informações de um "volume" baixo serão ainda mais atenuadas, de modo que passem despercebidas. Este fenômeno corresponde à plasticidade sináptica, que envolve o reforço ou amortecimento da força de entrada sináptica.

 

"Esta é a lei fundamental da plasticidade dependente do tempo, ou plasticidade dependente do tempo de disparo (STDP), que ajusta a força das conexões entre os neurônios no cérebro e que se acredita contribuir para o aprendizado e a memória," acrescentou a pesquisadora Sabrina Tazerart.

 

Embora a literatura científica descreva esse fenômeno e como os neurônios se conectam, a organização estrutural precisa das espinhas dendríticas e as regras que controlam a indução da plasticidade sináptica permanecem desconhecidas.

 

Leis das conexões

 

O que a equipe descobriu é um vislumbre importante sobre os mecanismos subjacentes à plasticidade sináptica dependente do tempo.

 

Usando uma técnica avançada de observação, conhecida como microscopia de dois fótons, que imita os contatos sinápticos entre dois neurônios, os pesquisadores descobriram uma lei importante relacionada ao arranjo das informações recebidas pelas espinhas dendríticas.

 

Dependendo do número de entradas recebidas (sinapses) e sua proximidade, as informações serão levadas em consideração e armazenadas de forma diferente.

 

"Nós descobrimos que, se mais de uma entrada ocorrer dentro de um pequeno pedaço de galho da árvore, a célula sempre considerará essa informação importante e aumentará seu volume," descreveu a pesquisadora Diana Mitchell.

 

"Esta é uma grande descoberta," ressaltou o professor Araya. "Isso quebra a lógica de construção da memória. Agora, ao compreendermos os mecanismos subjacentes à dinâmica das espinhas dendríticas e como elas afetam o sistema nervoso, seremos capazes de desenvolver novas abordagens terapêuticas melhor adaptadas [às necessidades dos pacientes]."

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-nosso-cerebro-armazena-memorias&id=14302&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pack Lab

sábado, 19 de setembro de 2020

Quais atividades tem maior risco (ou menor) de transmitir Covid-19?


Quando falamos em pegar Covid-19 cada atividade traz um risco diferente. É o que nos mostra esse admirável infográfico (que traduzimos a seguir) recentemente compartilhando pelo Twitter do Information is Beautiful (Informação é linda, em tradução livre).

 

Que atividades são relativamente seguras e você tem pouco risco de contrair Covid-19? Quais atividades trazem chances altíssimas de contrair a doença?

 

Infelizmente quem gosta de frequentar casas noturnas vai se decepcionar com o mapa de risco, pois são os lugares com maior risco de contrair o coronavírus. Bares fechados, igrejas, estádios e shows vem logo a seguir.

 

E se você gosta de comer naquele buffet variado, pare de fazer isso agora mesmo, o risco também é alto.

 

Não abrace, aperte mão ou beije ninguém, nem sequer parentes próximos que não vivem com você. Os riscos de contrair Covid-19 para essas atividades são comprovadamente altos.

 

O gráfico foi criado pelo escritor e designer David McCandless, da Inglaterra, com informações de 500 epidemiologistas e especialistas mencionados na mídia.

 

Riscos de contrair Covid-19 para cada atividade:

A seguir listamos os ítens como aparecem no gráfico de McCandless. Mesmo dentro dos ítens de risco baixo o perigo aumenta para cada atividade citada na sequência.

 

Atividades de risco BAIXO de pegar Covid-19

Comida delivery

Exercício em área externa

Tênis

Posto de combustível

Golfe

Um amigo usa o seu banheiro (considere limpar em seguida)

Crianças mais velhas brincando juntas

Acampamento

Praia (mas não se você não conseguir manter distanciamento)

Jantar fora em ambiente externo

Bate e volta de férias (de carro)

Andar no centro da cidade (mas evite aglomerações)

Supermercado/mercado

Biblioteca/museu

Ir ao médico (se cuide na sala de espera)

Férias em uma casa com outra família (se as duas famílias estiverem se cuidando)

 

Atividades de MÉDIO risco de contrair Covid-19

Ficar em um hotel (limite o tempo em áreas comuns como a recepção)

Pequeno churrasco no quintal

Pequeno piquenique ao ar livre

Usar um banheiro público

Visitar o shopping center

Jantar com poucos amigos (em área interna)

Piscina pública

Sair para cortar o cabelo

Trabalhar em um escritório compartilhado

Crianças pequenas brincando juntas

Enviar as crianças para a escola, acampamento ou creche

Cassino

Cinema

Parquinho

Visitar um idoso na casa dele

Boliche

Se exercitar na academia

Andar de ônibus/metrô

Comer em um restaurante em área interna (cuide com condimentos compartilhados)

Avião

Jogando basquete

 

Atividades de ALTO risco de pegar Covid-19

Ir a um casamento ou funeral (o tamanho e proximidade física são grandes fatores)

Abraçar ou apertar mãos

Parar rotineiramente de usar máscara

Sair com alguém que você não conhece bem

Parque de diversões

Ver um show ou peça de teatro

Festa em local fechado

Estádio de esportes

Igreja (cantar traz risco altíssimo, pois aumenta as partículas de vírus no ar)

Bar fechado

Casa noturna

Algumas atividades de baixo e médio risco trazem alertas como a praia, em que você deve conseguir manter o distanciamento para poder considerar a atividade como de baixo risco.

 

A posição destes fatores no mapa é bem fixo, no entanto vale lembrar que as pessoas devem tocar ao mínimo em coisas ou pessoas, sempre evitar aglomerações, não importa onde esteja.

 

Apesar de ser uma visão generalizada baseada nos números que McCandless pode obter é importante lembrar que um voo menos lotado pode trazer um risco menor do que um voo lotado, por exemplo.

 

O PhD Quentin Leclerc criou modelos matemáticos que mostram os fatores que causam doenças infecciosas de se transmitirem com mais facilidade, de acordo com o HuffPost:

Pessoas próximas

Pouca ventilação

Ambientes relativamente frios

 

É por isso que uma causa noturna é uma placa de Petri para o coronavírus, pois todos estes fatores estão presentes: ambientes abarrotados de gente com ventilação precária e ar condicionado ao máximo.

 

Uma lição de quando era permitido fumar em bares

Mulher fumando: alto risco de contrair covid em bares fechados e casas noturna

Se você viveu na época em que era permitido fumar no bar vai se lembrar que a fumaça virava uma névoa em todo o ambiente. Muitas pessoas precisavam de colírio para lidar com a situação e as roupas sempre saíam infestadas com o cheiro da fumaça. Parecia ser possível cortar a fumaça com uma faca. Fumaça de cigarro é nada menos do que exalação dos pulmões com partículas de tabaco queimado e muito possivelmente se comporta exatamente como a respiração, caso pudéssemos enxergá-la. Portanto em um lugar fechado com muita gente e pouca ventilação todos possivelmente respiram o ar que todos exalam.

 

Vale lembrar as dicas populares vindas do Japão:

Evitar lugares fechados

Evitar locais com muitas pessoas

Evitar contato próximo, como conversas

 

Um trabalho da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres observou que o próprio lar, bar, igreja o local de trabalho estão ligados a um número maior de infecções. Também foram observados muitos casos advindos de casamentos, eventos de esporte e conferências, informa o HuffPost.

 

E vale lembrar: sempre use máscara ao sair de casa

 

Fonte: https://hypescience.com/risco-pegar-covid-19-coronavirus/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro - Mapa em inglês do risco de contrair Covid-19. Crédito: David McCandless/Information is Beautiful

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Ritual para uma boa noite de sono


Baixa luminosidade, música calma, atividades relaxantes e óleos essenciais podem ajudar quem tem insônia

 

Ritual para uma boa noite de sono. Quem está enfrentando dificuldades para dormir nestes tempos de pandemia não está sozinho. Uma pesquisa feita com 780 brasileiros mostrou que 44% estão com problemas para pegar no sono desde que o novo coronavírus chegou ao país. O levantamento foi feito pela The Bakery, uma empresa global de inovação corporativa.

 

Existem diversas explicações para a insônia em tempos pandêmicos: alteração da rotina, sobrecarga, estresse, ansiedade e o isolamento social.

 

A boa notícia é que algumas ações bem simples podem ajudar a ter uma noite de sono melhor. É uma espécie de ritual do sono, que serve para adultos e crianças. Sim, porque os pequenos também estão tendo que lidar com esse problema. Segundo a pesquisa Como está o seu sono nessa quarentena?, feita pela Escola de Medicina da PUCRS, cerca de 50% das crianças até três anos estão com alterações no sono, seja dificuldade para dormir ou permanecer dormindo. Entre os pequenos que têm de 4 a 12 anos, a porcentagem fica em 27%.

 

RITUAL DO SONO: DICAS PARA DORMIR MELHOR

As dicas abaixo foram extraídas do programa online Saúde do Sono, lançado pelo Buddha Spa em sua nova plataforma Home Wellness e fruto de pesquisas feitas durante o período de quarentena. A iniciativa reúne o que há de mais moderno na ciência e o conhecimento e experiência de duas décadas da marca.

 

Rotina: manter o mesmo horário para acordar e dormir todos os dias ajuda o corpo a entender quando é hora de pegar no sono.

 

Cochilos durante o dia: evite sonecas com mais de 30 minutos ao longo do dia. Se, para você, a siesta é essencial, faça disso uma rotina diária, para o corpo acostumar, mas não ultrapasse meia hora.

 

Eletrônicos: quando escurece, o corpo começa a produzir melatonina – hormônio que ajuda o organismo a se preparar para dormir. Lâmpadas fortes, telas de computador, tablets e celulares podem atrapalhar a produção de melatonina, e devem ser reguladas ou evitadas durante à noite.

 

Alimentação: evite bebidas com cafeína à noite, como café, chá mate, chá preto, refrigerantes e energético. Evite também a ingestão de bebida alcoólica, pois pode provocar agitação. Faça uma refeição leve à noite, pois comida pesada pode atrapalhar o sono.

 

Atividade física: fazer atividade física é ótimo para a saúde e, inclusive, pode contribuir com uma melhor noite de sono, mas mantenha a prática no período da manhã ou da tarde. Quando se faz exercício à noite ele pode causar agitação e perturbar o sono.

 

Quarto: o quarto é o seu reduto de bem-estar. Deixe-o sempre organizado, limpo e cheiroso, e evite trabalhar ali, ou exercer outras atividades que demandem muito da mente.

 

Atividade relaxante: procure fazer algo relaxante à noite, um alongamento leve, um banho morno, leitura, tudo isso pode ajudar a ir acalmando o corpo e a mente. Você ainda pode incluir nesse ritual do sono uma xícara de chá, mas atente-se à escolha do chá e dê preferência aqueles que relaxam corpo e mente. Entre eles, camomila, maracujá, erva-cidreira, hortelã-pimenta, lavanda e capim limão.

 

Música: escolha uma trilha sonora calma e coloque para ouvir uma hora antes de dormir.

 

Meditar: uma meditação antes de dormir pode ajudar a acalmar a atividade mental, que tantas vezes prejudica o sono.

 

Aromaterapia: à noite, quando reduzir a luminosidade do ambiente, colocar a música calma ou for meditar, use um óleo essencial que ajuda a relaxar. O Óleo Essencial Sono, do Buddha Spa, foi desenvolvido especialmente para essa função. Ele estimula o relaxamento mental para o maior equilíbrio entre as rotinas diárias. Ideal para pessoas com insônia, com sono irregular ou que buscam maiores níveis de descanso mental. É composto por óleos essenciais de lavanda francesa e laranja doce.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/ritual-para-uma-boa-noite-de-sono/

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Exercício com máscara faz mal? Veja como usar com segurança


Item é recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus; saiba como ele influencia a performance nos treinos

 

O uso de máscaras é uma prática essencial na prevenção ao coronavírus e não deve ser desprezada nem mesmo durante as atividades físicas. Ainda que parte da população tenha resistência em utilizar o acessório nas práticas esportivas, especialistas da área de saúde explicam por que é essencial manter o item facial na rotina dos treinos.

 

Por que usar máscaras durante as atividades físicas

Como forma de controlar a disseminação do novo coronavírus, algumas medidas de higiene e segurança foram recomendadas à população pelos órgãos de saúde. Assim, desde o começo da pandemia de COVID-19, foi adotada uma etiqueta respiratória associada ao cuidado com a higienização das mãos, o distanciamento social e também o uso de máscaras.

 

Com o passar do tempo, algumas localidades do Brasil passaram a flexibilizar a quarentena e as novas regras de isolamento permitiram a volta da prática de atividades físicas em academias e ao ar livre. Essa retomada previu o uso de máscaras por quem desejasse realizar exercícios junto com outras regras, como evitar espaços com aglomerações ou mesmo usar o serviço de academias em horários determinados.

 

O que se viu, entretanto, foi uma onda de reclamações por parte da população sobre o uso do acessório facial durante as práticas esportivas, com o argumento de que o item prejudicaria a performance nos treinos. Embora haja certa relutância, profissionais do esporte e da saúde lembram que a máscara é fundamental para a proteção contra o vírus - que já causou a morte de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

 

"Reduz-se muito a chance de contágio se as recomendações básicas forem seguidas por todos. É seguro praticar atividade física usando máscara facial e fazer isso não apresenta maior risco à saúde. É mais difícil fazer de máscara? Sim, mas, se é a maneira a se fazer, façamos", orienta João Felipe Franca, médico da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Estado do Rio de Janeiro e diretor da Clinimex.

 

Impactos na performance dos treinos

De acordo com Franca, é normal que, ao usar a máscara durante a prática esportiva, a pessoa sinta dificuldade de respirar. Isso se deve, principalmente, ao impedimento para dissipar o calor proveniente da expiração, ao aumento do volume de ar ventilado e pela própria barreira física do tecido.

 

"Isto cria uma dificuldade maior para fazer a mobilização do ar, tanto na inspiração quanto na expiração, que pode variar conforme o material usado na confecção da máscara. De modo geral, quanto mais espesso, maior a dificuldade. Em função disso, é necessário um esforço aumentado da musculatura ventilatória, levando a um maior desconforto respiratório para se realizar um mesmo nível de atividade e, consequentemente, o rendimento no exercício pode ser prejudicado", diz Fernando Torres, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).

 

O especialista explica ainda que, apesar da máscara trazer alguns impactos à respiração durante a prática esportiva, ela não impede ou inviabiliza os exercícios físicos. "A dificuldade ou desconforto respiratório decorrente do uso de máscara, bem como as possíveis interferências nas trocas gasosas, não são significativas. Embora possa levar a certas alterações fisiológicas, provocando fadiga mais precocemente, estas são mais evidentes em períodos maiores que uma hora de duração e intensidades altas", acrescenta.

 

Por outro lado, o médico também aponta que pesquisas mostram um efeito benéfico das máscaras combinadas a atividades físicas. "Pelo maior esforço ao inspirar e expirar, provocado pela máscara, ela melhora a força e resistência, levando a uma maior eficiência ventilatória. Além disso, os estudos sobre esse assunto geralmente usam máscaras N95, de uso hospitalar e consideradas de pouca respirabilidade para serem adotadas no exercício", afirma Torres.

 

Orientações para atividades em academias

Atualmente, a indicação para o uso de máscaras vale tanto para a realização de atividades físicas em ambientes fechados, como academias, quanto em locais ao ar livre. E não depende do estilo de treino desejado - aeróbico, força, alongamento, entre outros.

 

Nas academias, as equipes são orientadas a realizarem higienização dos equipamentos conforme a orientação das agências de saúde. Já para os frequentadores, a indicação é que eles sigam com treino individualizado e, quando houver alguém treinando junto, manter o distanciamento, além do uso obrigatório de máscara.

 

"A cada uma hora de academia aberta, fechamos por 30 minutos para higienização profunda. Durante o período em que está aberta, as equipes continuam limpando. O praticante deve fazer sua parte, não revezar equipamentos e higienizar antes e após o uso também", diz o personal trainer Altino Andrade, profissional de educação física da rede Just Fit Academias.

 

Exercício ao ar livre precisa de máscara

Torres lembra que, atualmente, mais do que uma recomendação, o uso de máscaras em ambientes públicos se tornou lei (nº 14.019/2020) no Brasil. De acordo com a regra, o acessório é obrigatório em locais acessíveis à população, em vias públicas e em transportes públicos de todo o Brasil.

 

"Portanto, não se trata de recomendação, que poderia ser seguida ou não, mas de uma obrigação. Logicamente seu uso também independe daquilo que a pessoa esteja fazendo, incluindo qualquer tipo de exercício físico", reforça.

 

Jeito errado de usar a máscara

Se você pratica exercícios nas ruas, já deve ter visto pessoas com máscaras no queixo ou descobrindo o nariz. Essa prática é totalmente inadequada, de acordo com os profissionais de saúde consultados.

 

"Para surtir o efeito desejado de reduzir ao máximo o risco de contaminação, a máscara facial deve ser utilizada da maneira correta. Se não cobrir o queixo ou o nariz, não tem efeito algum de proteção", lembra Franca.

 

Segundo o médico, quando uma pessoa está em movimento (andando ou correndo), ela é capaz de espalhar mais vestígios de secreções respiratórias do que quando está parada - o que é algo perigoso para contaminar pessoas que estão ao redor.

 

"Andando, é possível expelir gotículas até 4 metros; correndo, até 6 metros; pedalando, 15 metros. Quando eu coloco a minha máscara, na verdade, eu estou protegendo os outros de mim. Portanto, utilizar a máscara é um respeito ao próximo", aponta Franca.

 

Além disso, o especialista lembra também que, ao colocar a máscara no pescoço, a probabilidade dela ficar molhada é maior. "Se molhar, ela perde seu efeito protetor de filtragem do ar e pode piorar ainda mais a entrada de ar pelas vias aéreas, dificultando a respiração caso volte a cobrir o nariz e a boca", diz o médico.

 

Outro ponto de atenção levantado por Fernando Torres é que a constante manipulação da máscara, especialmente pela parte frontal, pode induzir a uma contaminação. "Ao levar o acessório para o queixo ou pescoço, estas regiões podem ter sido contaminadas durante o trajeto e, com isso, infectam justamente a parte interna da máscara que, depois, voltará a ter contato com o nariz e a boca, principais portas de entrada do vírus", diz o diretor da SBMEE.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Como reduzir impactos nos treinos com máscaras

Segundo Torres, é importante reconhecer que as máscaras não foram feitas para a realização de atividades físicas, mas para a proteção contra a doença. "Por isso, seu uso e potenciais desconfortos, cuja sensação varia individualmente, são ônus inerentes à maior necessidade de proteção do praticante do que sua eventual vontade de melhora de desempenho ou de treinar mais intensamente", pondera.

 

Por conta disso, o médico João Felipe Franca também recomenda escolher uma máscara que seja anatômica e confortável, que consiga cobrir a boca e o nariz, simultaneamente, e seja capaz de promover uma boa circulação de ar para a respiração e dissipação do calor.

 

Além da máscara, vale reduzir a intensidade e a duração dos exercícios neste momento, principalmente os aeróbios. "Outras recomendações é não ficar tocando e ajeitando a máscara o tempo todo e levar mais de uma para praticar qualquer atividade física", aconselha Franca.

 

Quais máscaras usar

Atualmente, empresas já estão investindo em modelos feitos especialmente para quem deseja praticar exercícios físicos, combinando proteção e respirabilidade. De acordo com Torres, na hora de escolher a máscara mais adequada à sua prática esportiva, vale considerar modelos de tecidos leves e maleáveis que contenham as camadas necessárias para garantir proteção.

 

"Geralmente, máscaras muito finas facilitam a respiração, mas seu efeito protetor tende a ser mais baixo. Testes mostram que aquelas de TNT têm boa filtragem e respirabilidade, mas são descartáveis, não podendo ser reutilizadas. Já as de neoprene, que têm a vantagem de serem laváveis e impermeáveis, também podem oferecer boa proteção, mas com nível de respirabilidade comparativamente bem mais baixo", exemplifica do médico.

 

Segundo o especialista, as máscaras de algodão são laváveis, mas molham com mais facilidade durante o exercício, tendo índices de proteção mais baixos que as anteriores, além de respirabilidade menor que as de TNT - dependendo de sua espessura. Por fim, as máscaras hospitalares, como a N95, são as que possuem o maior poder de filtragem e respirabilidade considerável, e podem ser reutilizadas de acordo com a conservação durante o uso.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36738-exercicio-com-mascara-faz-mal-veja-como-usar-com-seguranca  - Escrito por Maria Beatriz Melero


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Estudo aponta novos papéis para a vitamina C na saúde

 


A vitamina C pode reduzir a capacidade de multiplicação de bactérias e fungos

 

A vitamina C é importante para o corpo, conhecida principalmente pela sua função na imunidade e no auxílio na produção de colágeno. E parece que seus proveitos não param por aí.

 

Um novo estudo apontou novas funções para o nutriente, tanto na saúde quanto na agricultura. A pesquisa sugere que a vitamina C também é capaz de reduzir a oxidação de proteínas existentes nas células dos seres vivos. Os cientistas fazem parte do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), ligado à Universidade de São Paulo (USP).

 

Por meio de experimentos em laboratório, os pesquisadores encontraram indícios de que a velocidade da reação desse processo de oxidação de proteínas é mais frequente quando as células estão em locais com altas concentrações de vitamina C, como nas plantas, por exemplo.

 

Na saúde, os resultados desse estudo poderão ser usados em fórmulas para reduzir a capacidade de se multiplicar de bactérias e fungos.

 

Novas funções da vitamina C

Segundo o professor Luis Eduardo Soares Netto, do Instituto de Biociências (IB) da USP, os resultados do estudo apontam novos papéis para a vitamina C na saúde.

 

Em bactérias, por exemplo, há uma enzima que só pode ser reduzida através do ascorbato, forma ionizada da vitamina C (ácido ascórbico).

 

Para Soares Netto, esse processo pode ser relevante para saúde, ajudando a desvendar novos mecanismos associados com capacidade destas bactérias se multiplicarem e gerarem doenças. "Dessa forma, a redução pode contribuir também para entender os processos ligados à virulência de fungos", conclui.

 

Ele ainda lembra que o consumo de vitamina C é responsável por vários processos no organismo, como a síntese de colágeno e a redução de proteínas.

 

"Obter vitamina C através da alimentação não tem efeitos colaterais", ressaltou o professor, para o Jornal da USP, que completa: "Já quando isso é feito por meio de suplementos, é preciso cuidado".

 

Como foi feito o estudo

A pesquisa analisou, através de experimentos realizados em laboratório, oxidações que acontecem com proteínas que contêm tióis. "O produto dessa oxidação é o ácido sulfênico", explicou o professor.

 

Através de testes feitos pelos pesquisadores, foi apontado que a vitamina C reverte esse processo de oxidação das proteínas, com o ácido sulfênico voltando a sua forma original, os tióis.

 

"Esses tióis voltam a ter a capacidade de impedir a oxidação de moléculas existentes nas células, como o DNA e os lipídios da membrana celular", conclui o professor Soares Netto.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36731-estudo-aponta-novos-papeis-para-a-vitamina-c-na-saude - Escrito por Redação Minha Vida

terça-feira, 15 de setembro de 2020

6 passos para proteger a pele do corpo


Não é só seu rosto que merece atenção e cuidados para se manter saudável

 

Ter o rosto aveludado, sem brilho excessivo, mas com aparência saudável é o sonho de muita gente. No entanto, quem se preocupa com a pele do rosto não pode esquecer de também dar atenção à do corpo.

 

Mesmo no inverno, quando usamos roupas mais compridas e não exibimos as pernas e braços por aí, manter uma rotina de cuidados com a pele do corpo ainda é essencial. Isso porque a nutrição constante evita e afasta vários problemas, como o ressecamento.

 

Para cuidar da sua pele do corpo, siga o passo a passo abaixo:

 

1 - Descubra seu tipo de pele

Seja por ter diferentes etnias, condições genéticas ou realidades climáticas, cada pessoa tem um tipo de pele. E descobrir qual é o seu, seja mista, oleosa ou seca, é fundamental se você quer usar os produtos adequados.

Em geral, a pele do corpo tende a ser um pouco mais seca que a do rosto. Por isso, os cuidados têm que ser específicos para estas áreas, ou seja, nada de usar produto do rosto no corpo e nem ao contrário.

 

2 - Saiba reconhecer problemas comuns

Às vezes, ressecamento em uma região específica pode esconder outros problemas de pele. Por isso, cuidar bem da pele do corpo também significa ficar de olho em como sua pele está e se há sintomas comuns, pois eles podem demandar ajuda especializada e tratamento com medicamentos.

 

3 - Tenha uma boa alimentação

Todo mundo sabe que alimentos ricos em gorduras e açúcares não fazem bem para o organismo, mas é bom ter em mente que os prejuízos também chegam à pele.

É claro que comer um hambúrguer no fim de semana não é a causa do problema, mas é importante que sua alimentação rotineira passe longe de alimentos ultraprocessados, embutidos e pratos congelados que carregam muitos conservantes e aditivos.

Em vez disso, consuma mais verduras, frutas e legumes, tornando-os parte de seu dia a dia. Ah, não esqueça de maneirar nas bebidas alcoólicas. Todas essas adequações fazem uma diferença e tanto na sua pele e ainda reforçam o sistema imunológico.

 

4 - Use o sabonete certo

Sabia que a escolha do sabonete ajuda a manter sua pele protegida? A principal função do sabonete é sim limpar a pele, mas a depender dos componentes, o manto hidrolipídico, que protege a pele de perder água e ficar desidratada, pode ser prejudicado.

O ideal é escolher um sabonete que fortaleça as defesas naturais da pele ao mesmo tempo em que hidrata, como o Protex® Nutri Protect Vitamina E, testado e aprovado por dermatologistas.

Além de eliminar 99,9% das bactérias e o vírus da COVID-19*, a nova fórmula com óleo de linhaça penetra na pele fortalecendo as defesas naturais de dentro para fora. Se você optar pela versão do sabonete em barra Protex® com óleo de linhaça, sua família também terá proteção antibacteriana por 12h**.

 

5 - Hidrate o corpo

Reforce sua rotina de cuidados com um hidratante potente, que pode ser em creme ou em óleo, por exemplo. Dê preferência para o momento pós-banho, quando os nossos poros estão mais abertos para receber o produto.

 

6 - Visite o dermatologista

Se você tem o costume de visitar alguns médicos periodicamente, agende também uma consulta com o dermatologista. A pele, cabelos e unhas são partes importantes do nosso corpo e não podem ser negligenciadas.

 

Um dermatologista conseguirá instruir você sobre os melhores produtos para usar, além de detectar logo no início alguns problemas na derme que podem se complicar no futuro.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/36705-6-passos-para-proteger-a-pele-do-corpo?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8694822 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Chá para dor de cabeça: qual tomar e como fazer em casa


Descubra qual a melhor opção de chá para aliviar dor de cabeça

 

Segundo a Classificação Internacional de Cefaleias, existem mais de 150 tipos de dores de cabeça. Cada um deles contém critérios de diagnósticos específicos.

 

E justamente por fazer parte do dia a dia de tantas pessoas, a busca por métodos alternativos no alívio das dores de cabeça, principalmente caseiros e naturais, é sempre grande.

 

Por isso, conversamos com especialistas e listamos aqui os chás para dor de cabeça que podem ser feitos em casa.

 

Chá de gengibre

O chá de gengibre é, de longe, o mais recomendado para dores de cabeça. Isso porque o gengibre possui gingerol, um composto químico testado em estudos científicos que apontam sua eficácia no alívio da dor de cabeça, inclusive a enxaqueca.

"O gengibre pode ser também combinado com outros chás de efeito calmante, como o de camomila, ou com sucos, como o de maracujá, e até mesmo para saborizar a água", sugere a médica nutricionista Juliana da Mata.

No entanto, ela alerta sobre o uso contínuo e em grandes porções do chá de gengibre para pessoas hipertensas, e diz que quem possui problemas de estômago ou esôfago precisa se atentar para não se sentir mal com o uso da raiz.

Modo de preparo: Em uma chaleira, rale de 25 a 35 gramas de gengibre fresco, adicione 500 ml de água e leve ao forno por aproximadamente 15 minutos, até ferver. Depois é só coar o chá e beber, de preferência, sem açúcar ou adoçante.

 

Chá de camomila

Segundo a nutricionista Juliana, a camomila possui propriedades calmantes, efeito relaxante e componentes que atuam no alívio de tensões. Por isso, ela é indicada principalmente para de dores de cabeça de cunho emocional, como, por exemplo, o estresse e ansiedade.

Porém, o uso do chá de camomila não é recomendado para quem faz uso de remédios anticoagulantes e nem para pessoas com histórico de alergia a estes grupos específicos de flores.

Modo de preparo: Adicione 500 ml de água em uma chaleira e leve ao forno; antes de começar a ferver, desligue o fogo e adicione 2 colheres de sopa de camomila. Tampe o recipiente por aproximadamente 5 minutos. Depois, é só coar o chá e tomar.

 

Chá de boldo

Por possuir componentes que ajudam a melhorar a má digestão e no processo digestivo, o chá de boldo também pode ser indicado para dores de cabeça.

"Ele pode ajudar no alívio das dores de cabeça provenientes do excesso de comida ou bebida, que geram má digestão", esclarece a nutricionista Juliana.

Contudo, o chá de boldo deve ser evitado por mulheres gestantes, especialmente no primeiro trimestre da gravidez. Veja mais chás proibidos na gravidez.

Modo de preparo: Pique cerca de 2 colheres de sopa de folhas de boldo e adicione 540 ml de água fervente. Tampe o recipiente e espere de 3 a 5 minutos. Em seguida é só coar e consumir.

 

Chá de hortelã

Outra folha que pode ser boa aliada contra a dor de cabeça é a hortelã.

A nutricionista Juliana explica que o chá de hortelã, por possuir propriedade analgésica, pode auxiliar no alívio das dores de cabeça, principalmente as de fundo tensionais, como a cefaleia.

Modo de preparo: Adicione 300 ml de água e leve ao fogo. Antes da água começar a ferver, adicione 20 gramas de folha de hortelã. Em fogo baixo, tampe o recipiente e deixe a infusão acontecer por aproximadamente 10 minutos. Coe e sirva.

 

Chá de erva-cidreira

Já o chá de erva-cidreira, por conter componentes calmantes e benéficos para o processo digestório, também pode auxiliar no alívio de dores de cabeça de cunho emocional e de má digestão, por exemplo.

Modo de preparo: Pique cerca de 2 colheres de sopa de folha de erva-cidreira e adicione junto com 300 ml de água quente - não fervente. Tampe o recipiente e espere 10 minutos. Depois é só coar e tomar.

 

O que tomar para dor de cabeça?

Embora os chás caseiros - de gengibre, camomila, boldo, hortelã e erva-cidreira -, sejam recomendados no alívio de dores de cabeça, é importante sempre verificar e investigar com um médico especialista sobre a origem da dor de cabeça, a fim de se obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

 

O uso de remédios devidamente prescritos também não podem ser descartados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36719-cha-para-dor-de-cabeca-qual-tomar-e-como-fazer-em-casa?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8696380 - Escrito por Thaynara Moreira

domingo, 13 de setembro de 2020

Vitamina C para coronavírus: entenda qual o impacto na imunidade


Deficiência de vitamina C pode prejudicar imunidade e aumentar sensibilidade a doenças infecciosas

 

Os casos de infectados por coronavírus aumentam dia após dia e, por ser uma doença nova, que ainda não tinha sido identificada em humanos, há muitas dúvidas sobre o assunto. Uma delas é a respeito da vitamina C na prevenção da COVID-19.

 

De acordo com Fátima Rodrigues Fernandes, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a vitamina C é um potente antioxidante que contribui para a defesa imunológica, protegendo do estresse oxidativo, promovendo uma barreira contra microorganismos e ainda melhorando as respostas das células da imunidade que eliminam os micróbios.

 

Portanto, é correto afirmar que, quando há deficiência de vitamina C, pode haver prejuízo da imunidade e maior suscetibilidade a infecções. Mas e no caso do coronavírus, a vitamina C pode ser um aliado? Confira abaixo.

 

Vitamina C previne do coronavírus?

A vitamina C não é um método de prevenção do COVID-19, visto que não há estudos comprovando sua capacidade de combate ao vírus.

 

"Em tese, pacientes com problemas de imunidade são mais propensos a terem a doença numa forma mais grave. Por outro lado, estudos demonstram que, nos casos graves, pode ocorrer um excesso na resposta imune, provocando uma grande inflamação nos órgãos na tentativa de eliminar o vírus", explica a diretora da ASBAI.

 

Dessa forma, os principais métodos de prevenção ainda são:

Distanciamento social

Higienização

Não compartilhar objetos de uso pessoal

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.

 

Pessoas com doenças cardiovasculares, no sistema digestivo ou respiratório, por exemplo, são grupo de risco para a COVID-19, ou seja, têm mais chances de contrair o vírus. Isso porque, um dos motivos é o fato das doenças citadas comprometerem o sistema imunológico, deixando o paciente mais debilitado e propício à COVID-19.

 

Como aumentar a imunidade

Segundo a diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, Fátima Fernandes, a resposta imune de cada indivíduo é determinada por fatores genéticos e ambientais. Os fatores que podem ajudar a manter um equilíbrio na imunidade são:

 

Alimentação saudável: incluindo vitaminas e minerais que ajudam na função imunológica. "Entretanto, tomar doses altas de uma vitamina ou mineral, sem ter carência, não vai melhorar seu sistema imune e pode até causar intoxicações e insuficiência renal. Pessoas idosas ou em processos de recuperação de doenças podem apresentar deficiências de vitaminas e minerais, necessitando complementação", explica.

 

Vacinação: manter as vacinas recomendadas em dia é essencial para reforçar a imunidade. "Isto vale não só para crianças, mas também para adultos e idosos. Muitas infecções graves podem ser evitadas pela vacinação. E também existem estudos que indicam que indivíduos que têm sua vacinação completa podem ter proteção contra outros microorganismos emergentes e, além disso, ajudam na proteção passiva da comunidade (efeito rebanho)", afirma Fátima Fernandes da ASBAI.

 

Boa higiene: métodos adequados de higiene podem manter germes afastados, evitando que infecções se espalhem para outras pessoas. Lave bem as mãos e cobra nariz e boca ao espirrar ou tossir.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36186-vitamina-c-para-coronavirus-entenda-qual-o-impacto-na-imunidade - Escrito por Raisa Cavalcante - Redação Minha Vida