terça-feira, 17 de junho de 2025

5 alimentos antioxidantes e seus benefícios para a saúde


Descubra como melhorar a sua rotina alimentar para combater os radicais livres e fortalecer o organismo

 

Os antioxidantes são substâncias que desempenham um papel fundamental na proteção das células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres. Essas moléculas instáveis são produzidas naturalmente pelo organismo, mas também podem ser geradas por fatores externos, como poluição, estresse, tabagismo e alimentação inadequada.

 

“As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano”, explica o cardiologista Bruno Ganem.

 

Manter uma alimentação rica em antioxidantes é uma forma eficaz de combater os efeitos prejudiciais dos radicais livres, promovendo a saúde e prevenindo doenças. Muitos alimentos de origem vegetal são fontes naturais desses compostos, oferecendo, além de proteção celular, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

 

“Dentre os principais nutrientes que têm ação antioxidante no organismo estão as vitaminas A, C e E e os carotenoides, como o licopeno, que está presente nas frutas vermelhas, e o betacaroteno, que é precursor da vitamina A”, lista Bruno.

 

Abaixo, confira alguns alimentos antioxidantes e seus benefícios para a saúde!

 

1. Frutas vermelhas

Frutas como morango, amora, framboesa e mirtilo são verdadeiras potências antioxidantes, graças à presença abundante de compostos fenólicos, como as antocianinas, além de vitamina C e flavonoides. Esses nutrientes neutralizam os radicais livres, protegendo as células contra o estresse oxidativo e ajudando a manter o sistema imunológico fortalecido

O consumo regular dessas frutas pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, melhorar a memória e contribuir para a saúde cerebral. Além disso, as fibras presentes nas frutas vermelhas favorecem a saúde intestinal e auxiliam no controle dos níveis de glicose no sangue, sendo uma ótima opção para quem busca uma dieta equilibrada.

 

2. Chá verde

O chá verde é uma bebida amplamente conhecida por seus efeitos antioxidantes, especialmente devido à presença de catequinas, como a epigalocatequina galato (EGCG). Essas substâncias ajudam a proteger as células contra o envelhecimento precoce, reduzir os níveis de colesterol LDL (ruim) e melhorar a função vascular.

“Um dos processos que pode aumentar a velocidade de envelhecimento é a oxidação das moléculas do organismo. A bebida [chá verde] atua justamente nesse aspecto, protegendo contra os radicais livres”, explica Alex Botsaris, clínico-geral e especialista em doenças infecciosas.

Outro benefício importante é o auxílio na perda de peso, uma vez que o chá verde estimula o metabolismo e favorece a queima de gordura corporal. Para obter os melhores resultados, o ideal é consumir a bebida sem açúcar e em sua versão natural

 

3. Chocolate amargo

O chocolate amargo, especialmente aquele com teor de cacau acima de 70%, é rico em flavonoides, compostos que ajudam a melhorar a circulação sanguínea e a saúde cardiovascular. Esses antioxidantes promovem a vasodilatação, reduzindo a pressão arterial e aumentando a produção de óxido nítrico, um composto que relaxa os vasos sanguíneos.

Quanto mais amargo e escuro for o chocolate, mais saudável ele é. Isso porque a massa de cacau contém uma quantidade significativa de gorduras boas e é uma das principais fontes de polifenóis (compostos bioativos importantes para a proteção do metabolismo).

“Os polifenóis estão associados aos efeitos benéficos; portanto, o cacau e o chocolate amargo (aquele que traz o cacau como primeiro item da lista de ingredientes no verso da embalagem) assumiram importância significativa e podem ser adicionados ao hábito alimentar com efeitos nutritivos e funcionais”, diz a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

4. Tomate

O tomate é um dos alimentos mais conhecidos quando se fala em antioxidantes, graças ao licopeno, um carotenoide que confere a cor vermelha característica da fruta. Ele atua na prevenção de doenças cardiovasculares ao reduzir a oxidação das partículas de colesterol.

“Quanto mais vermelho o tomate, maior a presença de licopeno. Inclusive, ele se torna mais biodisponível quando aquecido, o que significa que molhos de tomate podem conter mais licopeno do que o tomate fresco”, explica a nutricionista Fernanda Larralde, da Bio Mundo.

 

5. Nozes

As nozes são fontes excepcionais de polifenóis e vitamina E, antioxidantes que protegem as células contra os danos oxidativos e contribuem para a saúde cerebral e cardiovascular. Esses compostos ajudam a combater processos inflamatórios e a melhorar a elasticidade dos vasos sanguíneos, reduzindo o risco de aterosclerose.

“A vitamina E apresenta um efeito muito significante na prevenção das doenças das artérias do coração, também por evitar a oxidação das gorduras, porém, de forma ainda mais eficaz do que a vitamina C”, afirma Bruno Ganem.

Além disso, as nozes contêm gorduras saudáveis, como os ácidos graxos ômega 3, que auxiliam no controle do colesterol e promovem o equilíbrio dos níveis de triglicerídeos no sangue. Por serem bastante calóricas, recomenda-se o consumo moderado, integrando-as a uma dieta equilibrada.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/saudefeminina/5-alimentos-antioxidantes-e-seus-benef%C3%ADcios-para-a-sa%C3%BAde-1.1616390 - Foto: Freepik

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Oito alimentos inflamatórios que aumentam a gordura abdominal


Conheça os alimentos que podem contribuir para a gordura na barriga.

 

Sabia que está prejudicando a sua saúde abdominal ao consumir alimentos inflamatórios que podem contribuir para o aumento da gordura na barriga?

 

Segundo Tara Collingwood, nutricionista esportiva certificada e coautora do livro 'Flat Belly Cookbook for Dummies', diversos alimentos, condimentos e bebidas comuns podem desencadear a acumulação de gordura na região abdominal.

 

A especialista explica que esses alimentos ultra inflamatórios podem desencadear a gordura abdominal, causando inflamação crônica, resistência à insulina e desequilíbrios hormonais, conforme compartilhou com o Eat This, Not That.

 

Alguns exemplos desses alimentos são:

 

1 - Carboidratos refinados (como pão branco, massas, doces);

 

2 - Açúcares adicionados (presentes em refrigerantes, doces);

 

3 - Gorduras Trans (como Óleos Parcialmente Hidrogenados);

 

4 - Carnes processadas (incluindo bacon, salsichas, cachorros-quentes);

 

5 - Alimentos fritos (como batatas fritas, frango frito);

 

6 - Álcool (especialmente cerveja e cocktails com misturas açucaradas);

 

7 - Adoçantes artificiais (como aspartame, sucralose);

 

8 - Óleos vegetais ricos em ômega-6 (como milho, soja, óleo de girassol).

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2291705/oito-alimentos-inflamatorios-que-aumentam-a-gordura-abdominal - © Shutterstock

domingo, 15 de junho de 2025

5 hábitos para manter a saúde do cérebro e prevenir o AVC


Veja como alguns cuidados são fundamentais para reduzir as chances de um acidente vascular cerebral

 

O alto número de pessoas acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma dura realidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, essa é a segunda maior causa de mortes no Brasil e a principal responsável por incapacidades no mundo.

 

O AVC pode acontecer por obstrução do fluxo sanguíneo no cérebro (AVC isquêmico) ou por rompimento de vasos cerebrais (AVC hemorrágico), levando a sintomas que variam de perda de fala e visão a confusão mental, paralisia e coma.

 

Embora a enfermidade seja comumente associada à idade avançada ou a fatores genéticos, a maioria dos casos pode ser evitada com mudanças simples de hábitos, que envolvem tanto o cuidado com a saúde física quanto o equilíbrio emocional e cognitivo.

 

"É crucial que as pessoas saibam cuidar da saúde cerebral, afinal, essa tarefa exige atenção ao estresse, às emoções e à forma como lidamos com as pressões do dia a dia", comenta a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da plataforma de neurorreabilitação NeuronUP.

 

Abaixo, a profissional lista hábitos que podem contribuir para fortalecer a saúde do cérebro e prevenir o AVC. Confira!

 

1. Estimule a mente cognitivamente

Dedique de 20 a 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, a jogos e exercícios cognitivos que desafiem a memória, atenção e tomada de decisões. "Atividades como leitura, quebra-cabeças e uso de plataformas como a NeuronUP ajudam a manter as redes neurais ativas e fortalecem a reserva cognitiva — é a capacidade do cérebro de tolerar lesões estruturais", comenta Martha Valeria Medina Rivera.

 

2. Pratique atividades físicas com regularidade

É essencial incluir na rotina algum tipo de atividade física, como caminhadas, dança ou natação, pois elas favorecem a oxigenação do cérebro, estimulam a plasticidade neuronal e diminuem o risco de deterioração cognitiva.

 

3. Alivie o estresse

O estresse pode ter grande impacto na saúde do cérebro. "Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness — também conhecida como atenção plena, que envolve estar completamente presente no agora, visando melhorar o bem-estar mental e emocional —, têm efeito direto na redução dos níveis de cortisol e adrenalina, hormônios ligados ao estresse crônico, que podem causar danos vasculares e favorecer o surgimento de um AVC", destaca a especialista.

 

4. Tenha um sono de qualidade

Dormir bem é fundamental para a regeneração cerebral. "É importante que o paciente evite telas antes de dormir. Seguir horários regulares e ter um ambiente propício ao sono contribuem para a atividade do sistema glinfático, responsável pela limpeza de toxinas no cérebro", explica.

 

5. Adote uma alimentação neuroprotetora

Martha Valeria Medina Rivera enfatiza que uma dieta rica em vegetais, azeite, peixe e nozes está associada à redução da inflamação e ativa mecanismos que protegem o cérebro. Esse tipo de alimentação pode proteger tanto a saúde geral quanto a do sistema nervoso.

 

Atenção aos sintomas do AVC

A neuropsicóloga reforça a importância de ficar atento aos possíveis sintomas de um AVC. "Confusão mental, alterações na fala, desorientação, mudanças bruscas de humor ou perda de memória podem ser sintomas de um AVC em curso. Nestes casos, busque atendimento médico imediatamente", alerta.

 

Além disso, o cuidado com algumas doenças também é fundamental. "É importante também que o paciente procure um neurologista caso tenha histórico familiar da doença ou fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou apneia do sono", finaliza Martha Valeria Medina Rivera.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-habitos-para-manter-a-saude-do-cerebro-e-prevenir-o-avc,2f7d742b964fd9e6f218d6c06dbadfcc4404mc29.html?utm_source=clipboard - Por Patrícia Buzaid - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 14 de junho de 2025

Confira as vacinas essenciais para cada fase da vida


A vacinação é fundamental para prevenir doenças que podem colocar a saúde em risco

 

Em um mundo onde a saúde pública é constantemente desafiada por doenças preveníveis, a vacinação permanece como um dos pilares mais sólidos de proteção. Do primeiro choro de um recém-nascido até os anos dourados da velhice, as vacinas são aliadas indispensáveis, adaptando-se às necessidades de cada fase da vida.

 

"Manter o calendário vacinal em dia não é apenas um ato individual, mas uma responsabilidade coletiva. A vacinação é um marco da saúde global, uma conquista que salvou milhões de vidas", enfatiza o Dr. André Bon, infectologista do Exame, laboratório da Dasa.

 

Abaixo, confira as vacinas essenciais para cada fase da vida!

 

1. Primeiros dias: o escudo inicial

Tudo começa na maternidade. Ainda nas primeiras horas de vida, os bebês recebem doses que os blindam contra ameaças invisíveis. A BCG, que combate formas graves de tuberculose, e a vacina contra hepatite B são aplicadas logo no nascimento.

 

"Proteger desde o início é importante. Um atraso pode custar caro", alerta a Dra. Rosana Richtmann, consultora de vacinas na Dasa e infectologista do Delboni. Esses primeiros passos no calendário vacinal são a base para uma infância saudável.

 

2. Infância: construindo defesas inabaláveis

Nos primeiros anos, o sistema imunológico infantil é como uma fortaleza em construção. Vacinas como a hexavalente — que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus + VIP (com vírus inativados contra a poliomielite) influenzae tipo b —, a pneumocócica conjugada, a rotavírus e a febre amarela entram em cena.

 

Cada uma utiliza tecnologias específicas, de vírus atenuados a toxoides, para "treinar" o corpo contra invasores perigosos. É um período crítico: negligenciar essas doses pode abrir brechas para doenças que a ciência já aprendeu a derrotar.

 

3. Adolescência: reforçando as barreiras

Chegar à adolescência traz novos desafios. Hormônios, mudanças sociais e maior exposição a riscos exigem imunizações específicas. A vacina contra o HPV, por exemplo, é um escudo contra cânceres futuros, enquanto a dTpa renova a proteção contra difteria, tétano e coqueluche.

 

As vacinas meningocócicas são fundamentais, pois protegem contra a meningite meningocócica, uma forma grave e potencialmente fatal de meningite causada por bactérias. Especialistas alertam que muitos jovens deixam o calendário vacinal de lado nessa fase — um erro que pode ter consequências sérias.

 

4. Vida adulta: imunidade que protege a si e aos outros

Ser adulto não significa estar imune a riscos. Esse também é um momento oportuno para reforçar a importância das vacinas de rotina e atualizar eventuais doses em atraso. Todos os adultos devem manter o registro vacinal em dia, incluindo vacinas como febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), além das três doses de hepatite B.

 

Para gestantes, as recomendações ainda incluem vacinas fundamentais como dTpa (proteção contra coqueluche, tétano e difteria) e influenza. Recentemente, a Abrysvo foi incorporada ao calendário; ao ser administrada na gestação, possibilita passar proteção ao bebê contra o vírus sincicial respiratório, principal causador da bronquiolite — uma infecção grave que atinge especialmente lactentes nos primeiros meses de vida.

 

5. Terceira idade: vigilância redobrada

Na velhice, o corpo pede cuidados extras. Doenças que seriam leves em outras fases podem se tornar fatais. Vacinas como a pneumocócica e a influenza, como a Efluelda, são armas poderosas contra infecções respiratórias, enquanto as doses contra herpes zoster e VSR (vírus sincicial respiratório) evitam complicações graves. "Envelhecer com saúde exige prevenção. Vacinar-se é um ato de amor-próprio e de respeito aos que vieram antes de nós", reflete a Dra. Rosana Richtmann.

 

O futuro da imunização: ciência em marcha

Enquanto o calendário vacinal salva vidas hoje, a ciência já olha para o amanhã. Tecnologias como o RNA mensageiro (mRNA), que brilhou na luta contra a covid-19, estão sendo aperfeiçoadas para enfrentar outras doenças. "Estamos vivendo uma revolução. Plataformas de mRNA podem oferecer proteção mais duradoura e versátil", explica Dr. André Bon. O horizonte da vacinação é promissor, mas depende de adesão popular para funcionar.

 

Manter-se vacinado em todas as etapas da vida é um pacto com a sociedade. "Em um país como o Brasil, onde o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece imunização gratuita, não há desculpas para ficar de fora", finaliza a Dra. Rosana Richtmann.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/confira-as-vacinas-essenciais-para-cada-fase-da-vida,4a76b86e8095502fc4fdb72e4cb51d9b6qb86z6m.html?utm_source=clipboard - Por Fernanda Bertin - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Os melhores alimentos para uma vida saudável e com menos estresse — e os piores para isso


Adicionar probióticos e alimentos ricos em fibras à dieta pode melhorar a saúde intestinal e o bem-estar.

 

Já se sentiu inchado, cansado ou simplesmente indisposto sem nenhum motivo aparente? Pode ser que seu intestino esteja tentando te dizer algo.

 

A saúde intestinal vai muito além da digestão — ela é a base da imunidade, do bem-estar mental e da nossa sensação geral de vitalidade.

 

O microbioma intestinal, composto por trilhões de bactérias e micróbios, prospera com uma alimentação balanceada e rica em nutrientes.

 

No entanto, escolhas alimentares inadequadas podem perturbar esse delicado ecossistema, podendo levar a problemas digestivos, inflamação e doenças crônicas.

 

Julie McDonald, professora do Centro de Biologia de Resistência Bacteriana da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, afirma que os desequilíbrios intestinais podem se manifestar de várias maneiras, não apenas por meio de sintomas digestivos.

 

O microbioma intestinal de cada pessoa é tão único quanto a impressão digital.

 

Isso significa que, embora alguns indivíduos tenham sistemas digestivos naturalmente resilientes, outros podem ser mais suscetíveis a distúrbios.

 

A genética, o meio ambiente, a alimentação e até mesmo fatores relacionados ao início da vida — como se a pessoa nasceu de cesárea ou parto normal —, desempenham um papel na formação da saúde intestinal.

 

Esta natureza única do nosso microbioma representa um desafio para os pesquisadores.

 

Embora os cientistas tenham conseguido identificar os principais grupos de bactérias benéficas, a identificação exata dos micróbios responsáveis por problemas de saúde e doenças continua sendo complexa.

 

Você é o que come

"As escolhas alimentares têm um profundo efeito na diversidade do microbioma intestinal", diz o médico Benjamin Mullish, pesquisador clínico da Universidade Imperial College London.

 

"Vimos, em estudos, que mudanças na dieta, como a redução da ingestão de carne ou o aumento de fibras, podem provocar alterações significativas nas bactérias intestinais."

 

Por exemplo, pesquisas sugerem que a introdução de produtos lácteos fermentados, como iogurte e kefir, pode estimular o crescimento de bactérias benéficas como lactobacillus e bifidobacterium, mesmo sem aumentar a diversidade geral do microbioma.

 

Mas a alimentação não é o único fator determinante.

 

Outras influências importantes sobre a nossa saúde intestinal incluem:

Um estudo japonês recente descobriu que comer mais leguminosas, legumes e verduras pode reduzir o estresse ao estimular bactérias intestinais benéficas.

 

O estudo realizado com cerca de mil adultos saudáveis, predominantemente do sexo feminino, constatou que uma dieta rica em nutrientes benéficos, como probióticos e alimentos ricos em fibras, pode ajudar a proliferar a bactéria Lachnospira, que é crucial para manter a saúde e a integridade intestinal.

 

Mullish também destaca a conexão entre o intestino e o cérebro: "O nervo vago liga o cérebro ao intestino, e neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, têm origem no intestino."

 

"Pesquisas recentes sugerem que a saúde intestinal pode influenciar o comportamento, os níveis de estresse e até mesmo o bem-estar mental."

 

Melhores alimentos para um intestino saudável

Os alimentos fermentados contêm probióticos — bactérias vivas que podem ajudar a equilibrar o microbioma intestinal.

 

Estudos sugerem que o consumo de alimentos ricos em probióticos pode melhorar a digestão, reduzir o inchaço e auxiliar na imunidade.

 

Os alimentos fermentados mais populares incluem:

 

Dica: comece com pequenas porções, se você não estiver acostumado a comer alimentos fermentados, para evitar desconforto digestivo.

 

A fibra atua como um prebiótico, alimentando as bactérias intestinais benéficas, como as encontradas nos alimentos probióticos, e promovendo a regularidade digestiva.

 

Pesquisas indicam que uma dieta rica em fibras pode reduzir o risco de doenças gastrointestinais e ajudar no controle do peso.

 

Entre os alimentos ricos em fibras, estão:

grãos integrais (como aveia, quinoa, arroz integral);

leguminosas (como lentilha, grão-de-bico, feijão preto);

frutas (como maçã, banana, frutas vermelhas);

legumes e verduras (como brócolis, cenoura, alcachofra);

nozes e sementes (como amêndoa, semente de linhaça, semente de chia).


Dica: aumente gradualmente a ingestão de fibras para evitar inchaço ou desconforto. Beba bastante água para ajudar na digestão.

 

Os polifenóis são compostos vegetais com propriedades antioxidantes que aumentam a diversidade do microbioma intestinal e reduzem a inflamação.

 

As fontes de polifenóis incluem:

Dica: combinar alimentos ricos em polifenóis com gorduras saudáveis (como de abacate ou nozes) pode melhorar a absorção.

 

O caldo de ossos é rico em colágeno e aminoácidos como a glutamina, que podem ajudar a manter a integridade do revestimento intestinal e reduzir a inflamação.

 

No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar esses benefícios.

 

Dica: use em sopas ou saboreie sozinho.

 

Piores alimentos para a saúde intestinal

Os alimentos ultraprocessados geralmente contêm aditivos artificiais, conservantes e emulsificantes que podem alterar a composição das bactérias intestinais e contribuir para a inflamação.

 

Exemplos comuns incluem:

petiscos de pacote (batata frita, biscoito, macarrão instantâneo);

carnes processadas (salsicha, linguiça, bacon, frios);

cereais açucarados;

refeições prontas para consumo.

Dica: opte por lanches minimamente processados, como nozes, frutas ou granola caseira.

 

Certos adoçantes artificiais, como o aspartame e a sacarina, foram associados a alterações negativas nas bactérias intestinais e no metabolismo da glicose.

 

Eles são encontrados com frequência em:

 

Refrigerantes dietéticos;

Chicletes sem açúcar;

Petiscos de baixa caloria.

Dica: escolha alternativas naturais, como estévia ou fruta do monge.

 

Uma dieta rica em açúcar promove o crescimento de bactérias intestinais nocivas e inflamação, ao mesmo tempo em que reduz as bactérias benéficas.

 

Os alimentos ricos em açúcar refinado incluem:

doces e bolos;

pão branco e massas;

bebidas açucaradas (refrigerante, bebida energética, suco de fruta)

Dica: sacie a vontade de comer doce com frutas inteiras ou chocolate amargo.

 

Todas as bebidas alcoólicas podem afetar negativamente o intestino, perturbando os padrões de sono, afetando o bem-estar mental e alterando a composição da microbiota intestinal.

 

Embora o vinho tinto seja rico em polifenóis, a nutricionista Kirsten Jackson, especialista em síndrome do intestino irritável, disse à BBC que a ideia de que faz bem à saúde intestinal é enganosa, já que todos os benefícios são neutralizados pelo teor alcoólico do vinho.

 

Dica: beba com moderação, e harmonize com alimentos benéficos ao intestino.

 

Uma dieta rica em carne vermelha e processada tem sido associada a desequilíbrios no microbioma intestinal e ao aumento do risco de câncer colorretal.

 

Considere limitar a ingestão e optar por proteínas magras, como peixes, aves ou alternativas à base de vegetais.

 

Dica: experimente adotar "dias sem comer carne" para ajudar a reduzir gradualmente seu consumo.

 

Pequenas mudanças, grande impacto

McDonald enfatiza que aumentar a ingestão de fibras alimentares é uma das maneiras mais simples de melhorar a saúde intestinal.

 

"As fibras nutrem os micróbios benéficos, promovendo a saúde digestiva e a imunidade."

 

A nutricionista Kirsten Jackson sugere a adoção de uma dieta diversificada, à base de vegetais, com pelo menos 30 gramas de fibra diariamente.

 

Segundo ela, isso deve incluir grãos integrais, nozes, sementes, frutas, legumes e verduras, de modo a nutrir os micróbios intestinais e evitar a constipação.

 

Dicas rápidas para um intestino mais saudável:

Jackson afirma que pequenas mudanças alimentares consistentes são mais sustentáveis do que mudanças drásticas. Definir metas pequenas e alcançáveis a cada semana pode ser uma abordagem mais eficaz para a saúde intestinal a longo prazo.

 

Ao fazer escolhas conscientes em relação à alimentação e ao estilo de vida, você pode auxiliar na digestão, fortalecer a imunidade e até mesmo melhorar o bem-estar mental — um pequeno passo de cada vez.

BBC News Brasil - Todos os direitos reservad

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/os-melhores-alimentos-para-uma-vida-saudavel-e-com-menos-estresse-e-os-piores-para-isso,3ab523c4ab14b8c914295600ac529deb4gu2fjw1.html?utm_source=clipboard - Armen Nersessian - BBC World Service - Foto: Getty Images / BBC News Brasil

quinta-feira, 12 de junho de 2025

5 sintomas que podem indicar problemas circulatórios


Identificar precocemente estes sinais é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações

 

A saúde da circulação sanguínea é fundamental para o bom funcionamento do corpo, pois é por meio dela que o oxigênio e os nutrientes chegam a todas as células. Quando o sistema circulatório não funciona adequadamente, diversos órgãos podem ser prejudicados.

 

Problemas de circulação muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa, sem causar dor imediata, mas o corpo geralmente emite sinais de alerta. Segundo a médica Camila Caetano, cirurgiã vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), identificar precocemente os sintomas é fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações como tromboses, insuficiência venosa crônica ou até úlceras varicosas.

 

Sinais de alerta para a saúde circulatória

Confira, a seguir, os principais sintomas que podem indicar problemas circulatórios:

 

Dor e sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia;

Cãibras frequentes e fraqueza muscular, que podem indicar má oxigenação dos tecidos;

Tornozelo de coloração marrom ou acastanhada identificando dermatite ocre;

Presença de varizes e vasinhos, que demonstram dilatação dos vasos;

Feridas ou úlceras de difícil cicatrização nas pernas, sinal de estágio avançado da doença venosa.

Esses sintomas podem ser agravados por fatores como sedentarismo, obesidade, problemas hormonais, histórico familiar e o hábito de passar longos períodos em pé ou sentado. 

 

Importância do diagnóstico e do início precoce do tratamento

Camila Caetano explica que muitas pessoas convivem com sinais claros de má circulação, mas só procuram ajuda quando a dor se torna insuportável ou surgem feridas. "Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de controle e prevenção de complicações. A saúde vascular deve ser levada a sério", alerta.

 

Além do diagnóstico clínico, exames de imagem como o doppler venoso ajudam a identificar obstruções, refluxos e outras alterações na circulação. "O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão, medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos", completa a médica.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-sintomas-que-podem-indicar-problemas-circulatorios,20d46f325a57fa417bbd13d50463b835lwmi0dtd.html?utm_source=clipboard - Por Júlia Oliveira - Foto: BearFotos | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 11 de junho de 2025

6 atitudes para eliminar a gordura abdominal


A combinação de alimentação e atividade física pode ajudar a definir o abdômen

 

Algumas pessoas acreditam que as inúmeras séries de abdominais ajudam a reduzir as medidas da barriga. No entanto, Amanda Aguiar, profissional de Educação Física e fisioterapeuta, afirma que os exercícios abdominais apenas enrijecem as musculaturas localizadas. Ou seja, eles fortalecem os músculos da região. Por outro lado, o que realmente ajuda a "queimar" as gorduras são os exercícios aeróbicos associados a uma boa alimentação.  

 

"Ninguém consegue perder o excesso de gordura na região abdominal se não emagrecer o corpo todo. Não existe um exercício específico que 'emagreça' apenas essa região, mas, sim, uma combinação de alimentação ideal com exercícios físicos", garante a profissional. 

 

Abaixo, confira 6 atitudes para eliminar a gordura abdominal!

 

1. Pratique atividades aeróbicas

A atividade física aeróbica, realizada com certa frequência, ajuda no processo de emagrecimento. Você pode ficar à vontade para escolher a que mais agrada, como dança, corrida, bicicleta, lutas, entre muitas outras opções. "É interessante dar preferência aos exercícios aeróbicos que enfatizem mais a queima de gordura corporal como um todo, por acelerar mais rapidamente as vias metabólicas", acrescenta Amanda Aguiar. 

 

2. Tenha uma alimentação saudável

Como dito anteriormente, o ideal é praticar uma atividade aeróbica e ter uma alimentação saudável — com déficit calórico, quando você gasta mais calorias do que consome. "Nosso corpo é uma máquina perfeita e programada para sobreviver. Desta forma, tudo o que comemos e que não será utilizado pelo organismo é armazenado em forma de gordura, nossa reserva de energia. O importante é saber a quantidade correta e adequada para suas necessidades, de modo a não ter excesso ou deficiência", explica a nutricionista Kelly Balieiro. 

 

3. Evite alimentos ricos em açúcar

Alguns alimentos possuem um valor calórico elevado e, por isso, se consumidos em grande quantidade, a tendência é que sejam armazenados no tecido adiposo. "Doces concentrados, frituras, carnes com gordura aparente, creme de leite e chantili são alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados", enumera Kelly Balieiro. 

 

A nutricionista explica que comer de modo fracionado e a cada 3 horas, fazer escolhas saudáveis e evitar alimentos ricos em açúcar, gordura e com muito sódio são atitudes que facilitam o processo de emagrecimento.

"Sabemos que os alimentos, quando não são bem digeridos, ao chegarem ao intestino grosso, sofrem fermentação pelas nossas bactérias. Em alguns casos, pelo excesso de consumo de alimentos ricos em sódio, como alimentos industrializados e sal de cozinha, ocorre retenção de líquidos no nosso corpo e pode aumentar a sensação de inchaço", acrescenta. 

 

4. Não beba líquidos durante as refeições

Outra recomendação muito frequente em relação à alimentação saudável é evitar ingerir líquidos durante as refeições. De acordo com Kelly Balieiro, existem dois motivos para essa sugestão. "O primeiro é que o excesso de líquidos junto aos alimentos prejudica a ação do suco gástrico no processo de digestão dos alimentos. O segundo motivo é que nosso estômago é um músculo e, quanto maior a quantidade de líquidos/alimentos em seu interior, maiores serão o seu tamanho e a necessidade de alimentos para que o indivíduo se sinta saciado", esclarece. 

 

5. Drible o estresse

O estresse crônico pode aumentar o cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais. Em níveis elevados e por longos períodos, ele pode afetar diretamente o metabolismo, estimulando o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.

Isso ocorre porque o corpo, em estado de alerta constante, passa a armazenar energia como forma de proteção, mesmo quando não há uma ameaça real. Além disso, o estresse pode levar a comportamentos compensatórios, aumentando ainda mais o ganho de peso.

 

6. Consulte um profissional  

De forma geral, uma alimentação adequada e que, consequentemente, vai auxiliar na redução de peso é aquela em que temos o equilíbrio de macros (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais). 

Contudo, é importante lembrar que, apesar de indicações para uma dieta balanceada, o cardápio ideal dependerá das características de cada um. Por isso, é fundamental consultar um nutricionista antes de fazer alterações na dieta.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-atitudes-para-eliminar-a-gordura-abdominal,3841f78a564aa720ef897b52389e77b5xybo0336.html?utm_source=clipboard - Foto: Dusan Petkovic | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 10 de junho de 2025

Vacina contra Covid-19 reduz risco de problemas cardíacos relacionados à doença


Embora efeitos colaterais raros relacionados ao coração às vezes ocorram após a aplicação da vacina contra a Covid-19, uma pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostra que isso é mais do que compensado pelos benefícios à saúde do coração. Pessoas totalmente vacinadas têm significativamente menor probabilidade de desenvolver problemas cardíacos graves decorrentes de uma infecção por Covid-19.

 

"Os aumentos no risco cardiovascular que observamos após a vacinação contra a Covid-19 são temporários e não se aplicam a condições mais graves", disse o pesquisador Fredrik Nyberg, professor visitante da Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Ele estava se referindo a alguns efeitos cardíacos raros, mas graves, que ocorrem após doses individuais da vacina contra a Covid incluindo inflamação do coração ou do músculo ao redor dele.

 

O estudo é baseado em dados de mais de 8 milhões de adultos na Suécia que foram acompanhados desde o início da vacinação contra a Covid-19 em dezembro de 2020 até o final de 2022. Os pesquisadores analisaram o que é conhecido como "janelas de risco" - o tempo imediatamente após a injeção da vacina - dose por dose. Eles compararam a saúde cardíaca em pacientes totalmente vacinados com a de pessoas que, no mesmo estágio do estudo, não tinham nenhuma vacina, além de analisarem o risco de várias doenças - inflamação do músculo cardíaco ou do saco que o envolve, arritmia, insuficiência cardíaca, ataque de isquemia transitória (AIT, ou "mini AVC") e AVC. AIT e AVC são causados pelo fluxo de sangue impedido para o cérebro.

 

Os resultados mostraram que a vacinação completa reduziu significativamente o risco de vários resultados cardiovasculares mais graves associados à Covid-19, como ataque cardíaco, derrame e insuficiência cardíaca. Para a maioria dos resultados, especialmente os mais graves, o risco de problemas cardíacos caiu após a vacinação, especialmente após a terceira dose. Em geral, o risco de eventos cardíacos após a vacinação completa foi entre 20% e 30% menor do que sem nenhuma vacina.

 

O estudo confirmou o aumento do risco de inflamação cardíaca uma a duas semanas após uma única vacina contra a Covid-19, e também observou um aumento temporário de 17% no risco de batimentos cardíacos extras após uma dose e um risco 22% maior após duas doses. O aumento do risco foi mais forte em homens e idosos. O risco de acidente vascular cerebral caiu após a vacinação, embora o risco de AIT tenha aumentado temporariamente em 13% após uma dose, principalmente em homens mais velhos.

 

Fonte: European Heart Journal DOI: 10.1093/eurheartj/ehae639.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/20936/vacina-contra-covid-19-reduz-risco-de-problemas-cardiacos-relacionados-a-doenca.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral

segunda-feira, 9 de junho de 2025

10 alimentos e bebidas que ajudam a queimar gordura abdominal


Veja como eles auxiliam na aceleração do metabolismo e beneficiam a saúde do corpo

 

A gordura abdominal, também conhecida como gordura visceral, é o acúmulo de tecido adiposo na região do abdômen, envolvendo os órgãos internos. Além de afetar a estética e a autoestima de algumas pessoas, é considerada o tipo de gordura mais perigosa para a saúde, uma vez que está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares e diabetes.

 

"Uma cintura larga pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas no coração, prejudicar a circulação sanguínea, acumular gordura no fígado e outros órgãos internos", alerta a nutricionista Karen Oliveira.

 

Para prevenir ou se livrar da gordura abdominal, além de manter uma rotina saudável, que inclua exercícios físicos e acompanhamento médico, é fundamental cuidar da alimentação. Por isso, confira algumas opções de alimentos e bebidas que ajudam nessa tarefa!

 

1. Água com gengibre

A água por si só já é indispensável para ajudar na função metabólica e reguladora do corpo. Com a adição do gengibre, a combinação é ainda mais benéfica. Isso porque ele tem propriedade termogênica, o que auxilia no processo de emagrecimento.

 

2. Aveia

A aveia é um cereal rico em fibras, cálcio, ferro, vitaminas, proteínas e carboidratos. De acordo com a nutricionista Daniela Medeiros, ela é fundamental para uma alimentação saudável. "A aveia tem carboidratos de absorção lenta, que dão a sensação de saciedade por mais tempo, auxiliando no emagrecimento", explica.

 

3. Chá verde e chá de hibisco

O chá verde e o chá de hibisco são conhecidos por seus efeitos que auxiliam na redução da gordura abdominal. O primeiro contém catequinas que estimulam o metabolismo e favorecem a queima de gordura, principalmente na região abdominal. Já o chá de hibisco é rico em antioxidantes e possui ação diurética, ajudando a combater a retenção de líquidos e a desinchar o abdômen. Além disso, ele contribui para o equilíbrio do colesterol e da pressão arterial, fatores que podem influenciar o acúmulo de gordura na barriga.

 

4. Ovos

Os ovos são um dos alimentos mais utilizados durante as dietas, pois, pela riqueza em proteínas, aumentam a sensação de saciedade, fazendo com que as pessoas comam menos. "Nele podemos encontrar todos os aminoácidos essenciais que o nosso organismo necessita para desempenhar as funções vitais, tais como: imunidade, transporte de nutrientes, fabricação de hormônios, produção de tecidos. As vitaminas e minerais presentes também têm funções de regulação e equilíbrio no organismo", destaca a nutricionista Gabriela Marcellino. 

 

5. Nozes

As nozes e outras oleaginosas têm uma mistura de nutrientes os quais podem ajudar a controlar a liberação de insulina, um hormônio que, em excesso, pode fazer o corpo acumular gordura na barriga. Além disso, elas também contêm nutrientes como vitamina E, manganês e zinco, importantes para manter a pele firme e hidratada.

"Possuem grande quantidade de nutrientes que provocam saciedade, são antioxidantes e ajudam a manter o nível de glicose estável, auxiliando o processo da queima de gordura", explica a nutricionista Nathalia Bungenstab Sales.

 

6. Salmão

O salmão é uma excelente fonte de proteínas e ácidos graxos ômega 3, que é um importante ácido graxo anti-inflamatório. A inflamação crônica é um dos fatores que pode contribuir para o acúmulo de gordura abdominal. Além disso, o ômega 3 melhora a sensibilidade à insulina, ajudando o corpo a utilizar a glicose de forma mais eficiente e a armazenar menos gordura no abdômen.

 

7. Abacate

O abacate é uma fonte rica de gorduras saudáveis, especialmente ácidos graxos monoinsaturados, que ajudam a reduzir o acúmulo de gordura abdominal. Essas gorduras boas ajudam a equilibrar os níveis de colesterol, promovendo a sensação de saciedade por mais tempo e evitando excessos alimentares. O consumo de abacate também auxilia na regulação dos níveis de insulina, o que pode ser crucial para evitar o armazenamento de gordura no abdômen.

 

8. Água de coco

De acordo com o nutricionista Filipe Oliveira, a água de coco é uma opção hidratante e saudável, especialmente quando comparada a algumas bebidas industrializadas. "Incorporá-la à rotina pode ser uma maneira deliciosa e natural de manter o corpo bem nutrido e hidratado. É uma bebida que existe em abundância aqui no Brasil e precisamos aproveitar mais os benefícios a favor da nossa saúde", explica.

Além disso, a água de coco é um diurético natural, ou seja, ajuda a eliminar o excesso de líquidos do corpo. A retenção de líquidos pode fazer com que o abdômen pareça inchado e maior do que realmente é. O potássio, presente na bebida, ajuda a regular os níveis de sódio no corpo, promovendo a eliminação pela urina, o que diminui o inchaço abdominal.

 

9. Pimenta vermelha

A pimenta vermelha é um alimento termogênico, ou seja, tem a capacidade de aumentar a temperatura corporal e acelerar o metabolismo. Isso acontece graças à capsaicina, substância ativa que estimula a queima de calorias e a oxidação de gorduras. Além disso, ela pode ajudar a reduzir o apetite, favorecendo o controle da ingestão calórica ao longo do dia.

 

10. Linhaça

A linhaça é uma semente rica em fibras, ômega 3 e lignanas, compostos antioxidantes que oferecem diversos benefícios para a saúde. Seu alto teor de fibras solúveis ajuda a aumentar a saciedade, reduzir o apetite e melhorar o funcionamento do intestino, fatores que contribuem para o controle do peso e a queima de gordura abdominal.

 

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