sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Férias de verão: 10 passos essenciais para proteger a pele e prevenir o câncer


Veja como se proteger nos dias de sol e evitar complicações com a saúde

 

Os meses mais quentes do ano convidam para mergulhos, viagens e passeios prolongados, mas também exigem atenção redobrada com a exposição solar. Embora faça parte da rotina de milhões de brasileiros, o sol em excesso continua sendo o principal fator de risco para o câncer de pele — problema que ultrapassa 185 mil novos diagnósticos por ano no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

Como reforça Rafael Schmerling, oncologista do Hospital Nove de Julho e do Samaritano Higienópolis, "o câncer de pele é altamente prevenível, e o verão é uma oportunidade para reforçar os hábitos de proteção solar. Pequenas atitudes podem reduzir de forma significativa os riscos e garantir que todos aproveitem a estação com tranquilidade". Assim, curtir o verão também significa unir lazer e cuidado — uma combinação essencial para manter a saúde da pele em dia.

 

A seguir, veja como curtir o verão com segurança e proteger sua pele de forma eficiente!

 

1. Use protetor solar diariamente

Aplique FPS 50 ou mais em todo o corpo, inclusive nas orelhas, nos pés e no pescoço. Reaplique a cada 2 horas ou após entrar na água. 

 

2. Busque sombra - especialmente entre 10h e 16h

Nesse intervalo, a radiação UVB é mais intensa. Se possível, programe passeios, esportes e atividades ao ar livre para o início da manhã ou fim da tarde. 

 

3. Aposte em barreiras físicas

Chapéus de aba larga, bonés, roupas com proteção UV e óculos escuros ajudam a reduzir significativamente os danos causados pelo sol. 

 

4. Hidrate-se ao longo do dia

O calor intenso favorece a desidratação, que compromete a saúde da pele. Beba água frequentemente, mesmo sem sede. 

 

5. Não esqueça o protetor labial com FPS

Os lábios também queimam e podem desenvolver lesões pré-cancerígenas. Use produtos específicos e reaplique durante o dia. 

 

6. Cuidado redobrado com crianças

Queimaduras solares na infância tendem a elevar o risco de melanoma na vida adulta, já que a pele das crianças é naturalmente mais sensível. Por isso, além do uso de filtro solar adequado para cada faixa etária, é importante priorizar sombra, barreiras físicas e roupas com proteção UV.

 

7. Não faça bronzeamento artificial

A prática é considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde, além de ser proibida no Brasil. Não existe bronzeamento artificial seguro. 

 

8. Atenção às superfícies que refletem o sol

Areia, água e concreto aumentam a incidência de radiação. Mesmo na sombra, continue usando protetor. 

 

9. Observe sua pele regularmente

Manchas que mudam de cor ou tamanho, pintas irregulares, feridas que não cicatrizam e coceiras persistentes merecem avaliação médica. 

 

10. Mantenha consultas dermatológicas em dia

O acompanhamento anual ajuda a detectar precocemente qualquer alteração suspeita, aumentando muito as chances de cura. 

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ferias-de-verao-10-passos-essenciais-para-proteger-a-pele-e-prevenir-o-cancer,6c770ad35a137419ba94ace5a05be90dt2g4f6ks.html?utm_source=clipboard - Por Aline Zuliani - Foto: Billion Photos | Shutterstock / Portal EdiCase


quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Viagens de fim de ano: 9 dicas de saúde e primeiros socorros


Com estradas cheias e calor intenso, médica orienta como prevenir imprevistos e agir em situações de emergência durante as férias

 

Com a chegada das festas de fim de ano, o aumento no fluxo de veículos nas estradas e o movimento intenso em aeroportos exigem mais atenção não apenas com o planejamento da viagem, mas também com a saúde.

 

Entre destinos de praia, campo ou viagens internacionais, pequenas atitudes podem evitar que situações simples se transformem em emergências médicas.

 

A médica Julie Muraro, clínica geral do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES) e do Centro Médico Integrado (CMI), reuniu nove orientações essenciais de saúde e primeiros socorros para quem pretende viajar neste período.

 

Essas recomendações valem tanto para deslocamentos curtos quanto para viagens mais longas:

 

1. Vacinas atualizadas evitam riscos desnecessários

Antes de arrumar as malas, é fundamental conferir a carteira de vacinação. Segundo a médica, a vacina contra a febre amarela é indispensável para viagens a áreas de risco no Brasil e em outros países tropicais.

Também é importante manter atualizadas as imunizações contra hepatite A, febre tifóide, gripe, difteria, tétano, sarampo, caxumba e rubéola, especialmente em viagens internacionais.

 

2. Kit de primeiros socorros faz diferença

Imprevistos acontecem, mas um kit bem montado evita transtornos. Curativos, gaze, esparadrapo, luvas descartáveis, antisséptico, termômetro, pinça e tesoura sem ponta são itens básicos. Analgésicos, antialérgicos, antitérmicos e remédios contra enjoo também ajudam.

Já, para trilhas ou acampamentos, manta térmica e apito podem ser úteis. Pessoas com doenças crônicas devem levar medicação contínua e receitas atualizadas.

 

3. Pausas a cada 2 ou 3 horas reduzem riscos

Em viagens longas de carro ou ônibus, parar regularmente ajuda a alongar o corpo, melhorar a circulação e manter a atenção.

"As pausas evitam fadiga, mal-estar e perda de reflexos", explica a Dra. Julie Muraro.

 

4. Sol forte exige proteção constante

No verão, hidratação frequente e uso de protetor solar são indispensáveis.

Os chapéus e óculos com proteção UV reforçam a prevenção. Enquanto que, em caso queimaduras leves, a orientação é resfriar a área com água fria ou compressas suaves e hidratar a pele.

 

5. Cortes leves pedem cuidado imediato

O primeiro passo é higienizar as mãos e lavar o ferimento com água e sabão neutro ou soro fisiológico.

Caso sangre, faça compressão com gaze por até 20 minutos. Objetos encravados não devem ser removidos em casa.

 

6. Queimaduras leves devem ser resfriadas

Água corrente ajuda a reduzir a temperatura da pele. Após isso, hidratantes ou loções calmantes auxiliam na recuperação. Dor persistente exige avaliação médica.

 

7. Engasgos exigem ação rápida

Em casos de engasgo, a recomendação inicial é ligar para o SAMU (192). Se a pessoa estiver consciente, estimule a tosse. Caso não funcione, a manobra de Heimlich pode ser aplicada conforme orientação adequada.

 

8. Picadas de insetos merecem atenção

Na maioria dos casos, compressa fria e antialérgicos resolvem. Picadas de escorpiões, aranhas ou cobras exigem atendimento médico imediato.

 

9. Reações alérgicas graves são emergência

Falta de ar, inchaço no rosto ou garganta, tontura e chiado no peito são sinais de alerta. "Esses sintomas indicam anafilaxia e exigem socorro imediato", finaliza a médica.

 

Seguir essas orientações ajuda a tornar a viagem mais segura e tranquila, garantindo que o descanso não seja interrompido por problemas de saúde evitáveis.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/viagens-de-fim-de-ano-9-dicas-de-saude-e-primeiros-socorros,77f99c0a8c7d69cf7a1ee608520dcb8faagwjmco.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Ronco não é normal: veja dicas simples para dormir melhor


O ronco é um problema comum em diferentes faixas etárias e costuma afetar não apenas quem emite o som durante a noite, mas também quem divide o mesmo ambiente; Veja dicas para dormir melhor!

 

O ronco é um problema comum em diferentes faixas etárias e costuma afetar não apenas quem emite o som durante a noite, mas também quem divide o mesmo ambiente. Esse barulho é resultado da passagem do ar por vias respiratórias parcialmente obstruídas, o que faz tecidos da garganta vibrarem. Embora muitas pessoas encarem o ronco como algo cotidiano, especialistas destacam que ele pode ser um sinal de alerta para alterações no sono e na respiração.

 

Nos últimos anos, clínicas do sono e otorrinolaringologistas observaram um aumento na busca por orientações para reduzir o ronco. Entre os motivos estão a interferência na qualidade do descanso, o impacto na produtividade diária e até problemas de relacionamento. No entanto, a boa notícia é que, em muitos casos, mudanças simples na rotina e em alguns hábitos ajudam a diminuir o problema ou, ao menos, a torná-lo menos frequente.

 

O que causa o ronco e por que ele merece atenção?

O ronco costuma surgir quando há estreitamento ou relaxamento excessivo das vias aéreas superiores durante o sono. Fatores como sobrepeso, consumo de álcool à noite, desvio de septo, rinite alérgica e posicionamento inadequado ao dormir estão entre as causas mais relatadas em consultórios. Em outros casos, o ronco está ligado à apneia obstrutiva do sono, condição em que a respiração é interrompida por alguns segundos diversas vezes ao longo da noite.

 

Quando o ronco é intenso, diário e vem acompanhado de pausas respiratórias, sono agitado, dor de cabeça ao acordar ou cansaço excessivo durante o dia, médicos recomendam investigação detalhada. Nesses cenários, a avaliação pode incluir exame físico e análise do histórico de saúde. Em alguns casos, também há o procedimento da polissonografia, que monitora o sono em laboratório ou com equipamentos portáteis.

 

Como diminuir o ronco no dia a dia?

Especialistas em medicina do sono apontam que a mudança de hábitos é uma das principais estratégias para diminuir o ronco. Assim, pequenas ações, repetidas de forma consistente, ajudam a reduzir a vibração dos tecidos da garganta e a melhorar a passagem do ar. Em muitos casos, essas medidas funcionam como primeira linha de cuidado antes de intervenções mais complexas.

 

Entre as recomendações mais comuns para reduzir o ronco estão:

 

Controle do peso corporal: a redução de gordura na região do pescoço diminui a compressão das vias respiratórias;

Evitar álcool e sedativos à noite: essas substâncias relaxam demais a musculatura da garganta;

Jantar leve e não comer em grande quantidade próximo da hora de dormir;

Parar de fumar, já que o cigarro irrita e inflama as vias aéreas;

Manter rotina de sono, com horário regular para deitar e acordar.

 

O ambiente também influencia. Quartos muito secos favorecem irritação da mucosa nasal. Por isso, muitas pessoas se beneficiam do uso de umidificadores ou de um recipiente com água no quarto, principalmente em períodos de tempo seco. A limpeza frequente de cortinas, tapetes e roupas de cama reduz poeira e ácaros, importantes gatilhos para crises alérgicas que agravam o ronco.

 

Posição ao dormir ajuda mesmo a reduzir o ronco?

A posição ao dormir é um dos fatores que os especialistas costumam citar quando o assunto é "dicas para diminuir o ronco". Em geral, deitar de barriga para cima favorece o deslocamento da língua para trás, estreitando o espaço por onde o ar passa. Por isso, dormir de lado costuma ser uma orientação recorrente em consultórios.

 

Algumas estratégias simples são utilizadas para estimular essa postura lateral durante a noite:

 

Uso de travesseiro adequado: modelos que mantêm o alinhamento da cabeça com a coluna ajudam a evitar a obstrução nas vias aéreas;

Travesseiro entre os joelhos para quem dorme de lado, o que oferece mais conforto e facilita manter a posição;

Ajuste da altura da cabeceira da cama, levemente elevada, para facilitar a passagem do ar;

Evitar colchões muito moles, que favorecem posição corporal inadequada e pioram o ronco.

Existem ainda dispositivos vendidos no mercado, como tiras nasais externas, clipes que se apoiam na região do septo e travesseiros anatômicos, com o objetivo de facilitar a respiração. Ademais, profissionais de saúde recomendam avaliar caso a caso, já que esses recursos podem trazer alívio para alguns perfis de roncadores, mas não substituem avaliação médica quando o problema é persistente.

 

Exercícios e cuidados com a respiração podem fazer diferença?

Exercícios voltados à musculatura da língua, do palato e da região da garganta vêm ganhando espaço como alternativa complementar para quem deseja reduzir o ronco. Conhecidos como exercícios orofaríngeos ou de "terapia miofuncional", eles visam fortalecer músculos que, durante o sono, tendem a relaxar em excesso. Em muitos casos, esses treinos são orientados por fonoaudiólogos ou fisioterapeutas especializados.

 

Além disso, a respiração nasal livre é apontada como um dos pilares no controle do ronco. Quando há obstrução por rinite, sinusite ou desvio de septo, a tendência é respirar pela boca, o que favorece vibrações na região da garganta. Medidas como lavagem nasal com soro fisiológico, tratamento de alergias com orientação médica e, quando indicado, cirurgias corretivas, podem contribuir para um sono mais silencioso.

 

Para quem já recebeu diagnóstico de apneia do sono, o uso de aparelhos como o CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) pode ser recomendado por profissionais de saúde. Esse tipo de recurso, porém, exige acompanhamento especializado, ajustes periódicos e orientação sobre uso correto, sendo indicado principalmente em quadros moderados ou graves.

 

Quando procurar ajuda especializada para o ronco?

Embora muitas dicas para diminuir o ronco possam ser aplicadas em casa, há situações em que a orientação profissional se torna essencial. Sinais como engasgos noturnos, pausas na respiração observadas por terceiros, sonolência excessiva durante o dia, irritabilidade, dificuldade de concentração e pressão arterial elevada estão entre os motivos mais citados para busca de atendimento.

 

Otorrinolaringologistas, clínicos gerais e especialistas em medicina do sono costumam ser os profissionais de referência nesses casos. O objetivo principal é identificar a causa do ronco e definir a melhor combinação de medidas: mudanças de hábito, dispositivos orais, tratamentos para alergias, ajustes de peso, terapias respiratórias ou aparelhos específicos para apneia. Com acompanhamento adequado, a tendência é que a qualidade do sono e o bem-estar diário sejam favorecidos, tanto para quem ronca quanto para quem convive com o problema.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ronco-nao-e-normal-veja-dicas-simples-para-dormir-melhor,b713958eb2c4cf1042ca51e482d534efyavc611b.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / Milkos

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Neste Natal indiquei sua casa para um Amigo


"Desculpe te incomodar, é muito urgente. Tenho um amigo que vem de muito longe e precisa ficar em algum lugar. Sendo assim, indiquei sua casa. Peço-te que o receba e o ame. O nome dele é Jesus Cristo.

Agora diga bem baixo: Pode entrar Senhor, eu preciso de Ti, limpa meu coração com Teu sangue e abençoe a minha família."

 

Fique com Deus e tenha um Feliz Natal!

 

Professor José Costa e família!

Câncer de pele: 5 pontos essenciais para prevenção e alerta


Especialista explica tipos de câncer de pele, sinais de risco, impacto do sol e avanços no tratamento da doença mais comum no Brasil

 

Com a chegada do verão, a exposição ao sol aumenta de forma significativa e, com ela, os riscos associados ao câncer de pele, o tipo de tumor mais frequente no Brasil.

 

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que a condição responde por cerca de 30% de todos os diagnósticos oncológicos no país, com mais de 220 mil novos casos registrados anualmente — número que tende a crescer nos meses mais quentes.

 

Para esclarecer dúvidas comuns da população, o oncologista Mateus Marinho, da Croma Oncologia, rede especializada em tratamentos oncológicos integrados e humanizados, reúne cinco pontos essenciais sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da condição.

 

1. Existem dois grandes tipos de câncer de pele

O câncer de pele é dividido em dois grupos principais: melanoma e não melanoma.

O tipo não melanoma, que inclui os carcinomas basocelular e espinocelular, é o mais comum e geralmente está relacionado à exposição solar acumulada ao longo da vida. Quando identificado precocemente, as chances de cura ultrapassam 90%.

Já o melanoma é menos frequente, porém mais agressivo, com maior risco de metástases. Por isso, qualquer lesão nova ou mudança em manchas já existentes deve ser investigada por um dermatologista, com confirmação diagnóstica feita por biópsia.

 

2. A regra do ABCDE ajuda a identificar lesões suspeitas

Uma das ferramentas mais eficazes para o autoexame da pele é a regra do ABCDE, que avalia assimetria, bordas irregulares, variação de cor, diâmetro maior que 6 milímetros e evolução da lesão.

Além disso, manchas que sangram, coçam, doem ou não cicatrizam em até quatro semanas merecem atenção imediata.

O especialista alerta que melanomas podem surgir em áreas menos óbvias, como couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e solas dos pés, reforçando a importância da avaliação completa da pele.

 

3. A exposição solar acumulada é o principal fator de risco

A radiação ultravioleta não se limita aos momentos de lazer. Ela está presente em atividades cotidianas, como caminhar na rua ou dirigir.

Pessoas de pele clara, idosos, quem tem histórico familiar ou já teve câncer de pele apresentam risco aumentado.

O bronzeamento artificial também é desaconselhado, pois utiliza radiação intensa e eleva significativamente a chance de tumores.

 

4. Protetor solar não impede a produção de vitamina D

O uso diário de protetor solar, associado a chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros, é uma das medidas mais eficazes de prevenção.

Ao contrário de um mito comum, o protetor não bloqueia totalmente a produção de vitamina D. Evitar exposição solar entre 10h e 16h também é fundamental, especialmente no verão.

 

5. Diagnóstico precoce permite tratamentos mais eficazes

Quando descoberto no início, o câncer de pele pode ser tratado com procedimentos simples e menos invasivos.

Em casos mais avançados, especialmente no melanoma, os avanços da medicina trouxeram terapias-alvo e imunoterapia, que estimulam o sistema imunológico a combater o tumor. "Com diagnóstico precoce e tratamentos modernos, muitos pacientes alcançam controle duradouro e melhor qualidade de vida", afirma Marinho.

 

Por fim, a informação, prevenção e acompanhamento médico regular seguem sendo as principais armas contra o câncer de pele.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/cancer-de-pele-5-pontos-essenciais-para-prevencao-e-alerta,bdaf9a3e99b487cc1d44c9a30a67026aqm77vc63.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

7 frutas para consumir durante o verão e emagrecer


Saiba quais podem trazer mais benefícios para o seu organismo e refresque-se durante a temporada!

 

As frutas são fontes de fibras, minerais e vitaminas, e são ótimas opções para manter uma dieta balanceada e nutritiva. Principalmente durante o verão, já que elas ajudam a fortalecer o corpo e também aumentam a imunidade.

 

Durante o período mais quente do ano, é recomendável consumir frutas que tenham alta composição de água, como abacaxi, melancia e melão. Elas podem ser consumidas durante o café da manhã, nos lanches intermediários e até entre uma refeição ou outra.

 

Frutas que você deve consumir durante o verão:

1 - Abacaxi

Ele faz parte do grupo de alimentos cítricos, e como possui uma grande quantidade de água, é conhecido como uma fruta do verão. O abacaxi também é famoso por auxiliar no processo digestivo.

 

2 - Acerola

Fonte de vitamina C, a acerola tem um altíssimo poder antioxidante. Ela é bastante recomendada para quem pratica esporte e exercícios físicos, já que fornece nutrientes que ajudam na recuperação e contribuiu para o desempenho. Além disso, os carotenoides também são interessantes para melhorar o bronzeado no verão.

 

3 - Melancia

Ela possui mais de 90% de água em sua composição, por isso, ajuda a manter o corpo devidamente hidratado. Além disso, a melancia é rica em vitamina C e A, importante para o sistema imunológico.

 

4 - Melão

O melão também é uma excelente opção durante o verão, pois ajuda a repor líquidos e eletrólitos, principalmente após realizar as atividades físicas, já que essa fruta é uma excelente fonte de potássio.

 

5 - Pera

Essa fruta é rica em fibras, e consumi-la durante o verão contribui para o aumento da saciedade do nosso organismo. A pera é uma boa opção para quem está em dieta e precisa emagrecer.

 

6 - Pêssego

Ela possui excelentes vitaminas e fibras que favorece o emagrecimento, já que possui poucas calorias. Além disso, tem um sabor único, ótimo para lanches intermediários, entre as refeições.

 

7 - Uva

Seja roxa ou verde, a uva possui compostos bioativos em todas as suas partes. Ela é uma excelente fonte de energia, com capacidade de prevenir problemas cardíacos.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-frutas-para-consumir-durante-o-verao-e-emagrecer,d350d27e4e1f85cfcbf516007b104fc0pz0lw654.html?utm_source=clipboard - Por: Viviane Pettersen / Alto Astral - Foto: Shutterstock

Dedico o Poema Saudades de Fernando Pessoa aos alunos do 9º ano da Escola Municipal José Filadelfo Araújo



A Eduarda Santos, Gabriel de Jesus, Gabriel dos Santos, Gennyfer Mayane, Inácio Oliveira, João Guilherme, Jônathas Santos, Joyce Silva, Kauany Silva. Kerolly Gardieny, Maria Bianca, Maria Flosina, Marinelayne Santana, Maysa Santos, Pedro Manoel, Ruan Carlos, Ryan dos Santos, Tatiane Santos, Tauan Gabriel e Vitor Santos.


Saudades

"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje não tenho mais certeza disso.

Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...nos e-mails trocados.

Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens...

Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato torna-se cada vez mais raro.

Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?

Quem são aquelas pessoas?

Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!

Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...

Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo.

E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

FERNANDO PESSOA

 

Quando cheguei à Escola Municipal José Filadelfo Araújo em 2023, vocês estudavam o 7º ano, ao término de 2025, vocês concluíram o 9º ano. Ao longo desses anos, foram inúmeras vitórias, poucas derrotas, algumas broncas e muito carinho com conselhos para estudarem cada vez mais e ter um futuro promissor.

Gostaria de agradecer a todos, inicialmente alunos e agora amigos para sempre, pela parceria com o meu trabalho de professor nos últimos anos: serão muitas lembranças e saudades. Que todos sigam em frente e consigam almejar o objetivo de ingressar no ensino médio e, posteriormente, na universidade.

Que os dias do Ano Novo sejam de novas conquistas, muitos recomeços e os melhores de sua vida e de seus familiares.

 

Professor José Costa

domingo, 21 de dezembro de 2025

Automedicação nas festas: perigos de misturar álcool e remédios


Interações entre remédios e bebidas alcoólicas podem resultar em intoxicações graves e riscos à saúde

 

Com a chegada das festas de fim de ano, cresce o consumo de bebidas alcoólicas e, junto com ele, o risco de interações perigosas entre álcool e medicamentos utilizados de forma inadequada. Segundo a Dra. Gisele Lopes Cavalcante, professora do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera Ribeirão Preto, a automedicação nesta época pode causar efeitos inesperados, intoxicações graves e até internações, especialmente quando combinada com o álcool.

 

A especialista explica que muitas pessoas recorrem a analgésicos, anti-inflamatórios, antigripais, anti-histamínicos e até ansiolíticos sem considerar que essas substâncias passam por vias metabólicas semelhantes às do álcool no organismo.

 

"O fígado fica sobrecarregado ao tentar metabolizar o álcool e o medicamento ao mesmo tempo. Isso aumenta o risco de toxicidade, potencializa os efeitos colaterais e pode anular o efeito terapêutico do remédio", afirma a Dra. Gisele Lopes Cavalcante.

 

Perigos da combinação entre álcool e medicamentos

Entre os riscos mais frequentes, Gisele Lopes Cavalcante destaca o aumento da sonolência, queda de pressão, alteração de reflexos e irritação gástrica, especialmente quando antigripais e anti-inflamatórios são usados após consumo de bebida alcoólica.

 

"Medicamentos como ibuprofeno e diclofenaco irritam a mucosa estomacal. Quando combinados ao álcool, elevam significativamente as chances de gastrite, vômitos, sangramentos e dor abdominal intensa", explica.

 

A farmacêutica alerta ainda para o perigo do paracetamol, um dos remédios mais usados durante festas para aliviar dor de cabeça e mal-estar. "Esse medicamento, quando associado ao álcool, tem potencial de causar lesão hepática aguda, podendo levar à insuficiência do fígado. Pessoas que bebem regularmente ou em grande quantidade nas festas devem ter atenção redobrada", reforça.

 

Medicamentos para ansiedade, insônia e alergias também merecem atenção. "Antialérgicos e ansiolíticos possuem efeito sedativo. Misturados ao álcool, podem causar sonolência extrema, dificuldade respiratória e perda de consciência. É uma combinação muito perigosa, especialmente em ambientes de festa, piscina e praia, onde o risco de acidentes é maior", alerta a professora.

 

Quando a automedicação é perigosa?

A automedicação também pode mascarar sintomas importantes, atrasando diagnósticos. Muitas pessoas, por exemplo, tomam remédios para dor, náusea ou febre acreditando que é apenas ressaca, quando, na verdade, podem estar diante de intoxicações alimentares ou infecções que exigem cuidado. 

 

"O problema não é apenas o remédio, mas a falta de orientação. O corpo já está lidando com o álcool; adicionar medicamentos sem necessidade pode agravar um quadro que precisava de avaliação médica", explica a docente.

 

Para reduzir riscos, a professora Gisele Lopes Cavalcante recomenda evitar o uso de medicamentos durante e logo após o consumo de álcool, não misturar diferentes tipos de analgésicos, manter-se hidratado e buscar orientação profissional sempre que houver dúvida. 

 

Ela reforça que nenhuma dor ou mal-estar deve ser tratado com remédios repetidamente sem supervisão. "Nas festas, o corpo está sujeito a excessos. O que parece uma simples dor de cabeça pode se tornar um problema muito maior se houver automedicação inadequada. A prevenção ainda é o melhor caminho", conclui.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/automedicacao-nas-festas-perigos-de-misturar-alcool-e-remedios,f6b9fd2f66692117e8bf1f8cdcaabcedgflodko7.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Lodi Rieg - Foto: PawelKacperek | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 20 de dezembro de 2025

Quer derreter gordura? Veja como dar o primeiro passo


Quer reduzir gordura corporal de forma saudável? Entenda qual é o primeiro passo para iniciar o processo e evitar erros comuns no emagrecimento

 

A vontade de "derreter gordura" costuma surgir quando a balança não colabora ou quando o espelho denuncia excessos. No entanto, antes de buscar dietas restritivas ou soluções milagrosas, é fundamental entender que queimar gordura vai além de simplesmente perder peso.

 

Perda de peso não é o mesmo que queima de gordura

Embora estejam relacionadas, perder peso e reduzir gordura corporal não são a mesma coisa. A balança pode diminuir por conta da perda de líquidos ou massa muscular, sem que a gordura seja, de fato, eliminada. Por isso, o foco deve estar em criar condições para que o corpo utilize a gordura como fonte de energia.

 

O primeiro passo começa pela alimentação

Ajustes simples na alimentação já colocam o organismo no caminho certo. Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar e bebidas calóricas ajuda a controlar o excesso de calorias. Priorizar refeições caseiras, com alimentos naturais e porções equilibradas, é uma estratégia inicial eficaz e sustentável.

 

Movimento ativa o metabolismo

Não é preciso iniciar com treinos intensos. Caminhadas regulares, subir escadas ou aumentar o tempo ativo ao longo do dia ajudam a sair do sedentarismo. A prática de atividade física, mesmo leve, estimula o metabolismo e contribui para a queima gradual de gordura.

 

Sono e rotina também influenciam os resultados

Dormir mal interfere nos hormônios responsáveis pela fome e pela saciedade, favorecendo o ganho de gordura corporal. Manter horários regulares de sono e reduzir o estresse são atitudes que impactam diretamente o processo de emagrecimento.

 

Cuidado com promessas de resultados rápidos

Dietas extremamente restritivas podem gerar perda de peso acelerada, mas costumam levar à perda de massa muscular e ao efeito sanfona. Mudanças consistentes e progressivas seguem sendo a forma mais segura de alcançar resultados duradouros.

 

Derreter gordura de maneira saudável é um processo contínuo, que exige constância, escolhas conscientes e paciência. Pequenas mudanças no dia a dia costumam gerar os melhores efeitos a longo prazo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/quer-derreter-gordura-veja-como-dar-o-primeiro-passo,59ee800e953a8af7d4425a3bb34db40961ixwn88.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

E se todos os dias do ano fossem Natal?


    A maior festa dos cristãos em todo o mundo é comemorada no dia 25 de dezembro, o nascimento de Jesus Cristo, o Natal. Durante o mês de dezembro, as pessoas começam a se preparar para este grande dia montando árvores, enfeites e presépios; enviando cartões de natal e mensagens natalinas por telefone, email, facebook, instagram ou whatsapp; declarações de Feliz Natal com abraços e apertos de mãos e troca de presentes. O espírito natalino contagia a todos e em toda parte, porque o Natal é celebração, comemoração, magia, alegria e festa.

 

     Nesta época, as pessoas desejam amor, paz e saúde a familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e até aos desconhecidos. As atitudes de solidariedade, boa vizinhança, caridade, bondade, cumprimentos são bem atenuantes neste período mais do que em qualquer outro. Ficamos mais humanos, felizes, solidários, unidos, amigos e mudamos a nossa maneira de ser do restante do ano.

 

     Alguns dias após o Natal vêm o início de um ano novo e as esperanças florescem em todos com a perspectiva de dias melhores com saúde, paz, amor e dinheiro no bolso. Passado as festas, tudo volta ao normal, à correria do dia a dia, o trabalho estafante, o estudo puxado, as discussões normais, o estresse e, aos poucos, o espírito natalino vai sendo esquecido e voltamos a ser os humanos normais.

 

     Agora, imagine se em todos os dias do ano as pessoas vivessem o espírito natalino, como o mundo seria diferente. Teríamos mais paz, solidariedade, amor, esperança e assim poderíamos afirmar que Jesus vive em nossos corações todos os dias e não apenas no Natal.

 

     Sei que é um sonho, mas se este sonho for compartilhado por muitos, estaremos dando um grande passo para transformar a humanidade para melhor, menos individualista, egocêntrica e hipócrita.

 

     Que o espírito de Natal esteja sempre conosco em todos os dias do próximo ano e com certeza, a nossa passagem por este mundo será mais agradável, feliz e harmoniosa.

 

     Feliz Natal em todos os dias do ano vindouro para você e sua família!

 

Professor José Costa

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Caminhadas longas fortalecem o coração e aumentam a expectativa de vida


Caminhadas longas ganham cada vez mais espaço na rotina de quem busca melhorar a saúde de forma simples e acessível. Veja os benefícios dessa prática para o coração.

 

Caminhadas longas ganham cada vez mais espaço na rotina de quem busca melhorar a saúde de forma simples e acessível. Afinal, longe de serem apenas um passatempo, essas caminhadas associam-se a benefícios consistentes para o coração e para a longevidade, segundo diferentes estudos publicados até 2025. Assim, a prática regular, quando feita com orientação adequada, pode ser incorporada tanto por iniciantes quanto por pessoas mais habituadas a atividades físicas.

 

Ao contrário de modalidades mais intensas, caminhar por períodos prolongados exige pouco equipamento, não depende de ambientes específicos e pode se ajustar ao ritmo de cada pessoa. Essa flexibilidade torna a caminhada longa uma opção frequente entre idosos, adultos com rotina de trabalho intensa e indivíduos em processo de reabilitação. Com alguns cuidados básicos, ela passa a funcionar como um aliado direto da saúde cardiovascular e da prevenção de doenças crônicas.

 

Caminhadas longas e saúde do coração: como essa relação funciona?

A relação entre caminhadas longas e saúde do coração está ligada principalmente ao impacto positivo sobre o sistema cardiovascular. Durante o esforço contínuo, o coração é estimulado a trabalhar de forma mais eficiente, melhorando a circulação sanguínea e favorecendo o controle da pressão arterial. Ao longo do tempo, essa adaptação ajuda a reduzir o risco de hipertensão, infarto e outras doenças cardíacas.

 

Além disso, caminhar por mais tempo contribui para a diminuição de marcadores associados a problemas cardíacos, como excesso de gordura corporal e níveis elevados de colesterol. A atividade auxilia no aumento do colesterol considerado "bom" (HDL) e na redução do colesterol "ruim" (LDL) e dos triglicerídeos. Combinada a uma alimentação equilibrada e acompanhamento médico, a prática regular de caminhadas longas se torna uma estratégia consistente de proteção ao coração.

 

Outro ponto relevante é o impacto sobre o controle da glicose no sangue. A caminhada prolongada ajuda o organismo a utilizar melhor a glicose como fonte de energia, colaborando para a prevenção e o manejo do diabetes tipo 2, condição frequentemente associada a complicações cardíacas. Dessa forma, a caminhada não age isoladamente, mas integra um conjunto de fatores que preservam o sistema cardiovascular.

 

De que forma caminhadas longas contribuem para maior longevidade?

A associação entre caminhadas longas e maior longevidade tem sido observada em pesquisas que analisam hábitos de vida e mortalidade ao longo de vários anos. De maneira geral, indivíduos que mantêm uma rotina de caminhada moderada a intensa, por períodos mais longos e com regularidade, tendem a apresentar menor incidência de doenças crônicas e maior expectativa de vida.

 

Esse efeito está ligado a uma combinação de fatores. Entre eles, destacam-se:

 

Melhora da função cardiovascular e respiratória;

Controle do peso corporal e da composição de gordura;

Redução do risco de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica;

Manutenção da força muscular e da mobilidade ao longo da idade;

Influência positiva sobre o sono e o estresse diário.

 

Estudos recentes indicam que não apenas o número de passos diários, mas também a duração e o ritmo das caminhadas influenciam a longevidade. Caminhadas mais longas, realizadas de forma consistente ao longo das semanas, tendem a gerar benefícios cumulativos. Mesmo em idades avançadas, iniciar caminhadas progressivas pode trazer ganhos relevantes na autonomia e na qualidade dos anos vividos.

 

Como estruturar caminhadas longas com segurança no dia a dia?

Para que as caminhadas longas ofereçam benefícios ao coração e à longevidade, alguns cuidados práticos são importantes. A intensidade e a duração ideais variam de acordo com idade, condição física e presença de doenças pré-existentes, por isso a avaliação médica é recomendada antes de mudanças mais significativas na rotina de exercícios.

 

Uma forma simples de organizar a prática é seguir uma progressão gradual:

 

Início: começar com caminhadas curtas, entre 10 e 20 minutos, em ritmo leve a moderado.

Ajuste semanal: aumentar de 5 a 10 minutos por semana, conforme tolerância, até alcançar períodos mais longos, como 40 a 60 minutos.

Ritmo: manter uma velocidade que permita falar frases curtas, sem ficar totalmente sem fôlego.

Frequência: buscar caminhar ao menos 4 a 5 vezes por semana, intercalando dias mais intensos com dias mais leves.

Para tornar a prática sustentável, alguns cuidados adicionais podem ser úteis:

 

Escolher calçados confortáveis, com bom amortecimento;

Preferir horários de temperatura mais amena e locais seguros;

Hidratar-se antes e depois da caminhada, ajustando a ingestão de água ao clima;

Observar sinais como dor no peito, tontura intensa ou falta de ar importante, interrompendo a atividade e buscando avaliação profissional se necessário.

 

Caminhadas longas como hábito de longo prazo

Transformar a caminhada longa em rotina passa por pequenas adaptações diárias. Algumas pessoas optam por descer um ponto antes no transporte público, outras trocam deslocamentos curtos de carro por trajetos a pé. Ao somar essas escolhas com períodos mais estruturados de caminhada, cria-se um padrão de movimento benéfico para o coração e para a expectativa de vida.

 

Ao longo dos meses, é comum que a capacidade física aumente, permitindo trajetos mais extensos ou ritmo um pouco mais acelerado, sempre respeitando limites individuais. A prática consistente tende a se refletir não apenas nos indicadores de saúde cardiovascular e na redução de risco de doenças, mas também na manutenção da independência funcional em idades mais avançadas. Assim, as caminhadas longas se consolidam como uma ferramenta acessível e alinhada às principais recomendações atuais de promoção de saúde e longevidade.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/caminhadas-longas-fortalecem-o-coracao-e-aumentam-a-expectativa-de-vida,02b06268e7aed1ed81d093a98226f113vgmmyydr.html?utm_source=clipboard - Por: Valdomiro Neto* *com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / SimpleFoto

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Mais saúde em 2026: veja hábitos para colocar em prática no próximo ano


Descubra como começar o novo ano cuidando de si com mais consciência e praticidade

 

A virada de ano tradicionalmente traz consigo o desejo de mudanças positivas, especialmente quando o assunto é saúde e bem-estar. Perder alguns quilos, praticar exercícios regularmente e ter noites de sono reparadoras costumam estar no topo da lista de resoluções. No entanto, todas essas conquistas compartilham um ponto de partida comum: a qualidade da nossa alimentação diária, que determina não apenas nosso peso, mas também nossa energia, imunidade e equilíbrio emocional.

 

"A alimentação é o combustível do nosso corpo. Ela influencia tudo, desde o sistema imunológico até o equilíbrio hormonal e emocional. Não se trata de dietas passageiras, mas de entender que comer bem é um investimento direto na nossa saúde física e mental", explica o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS (USA) e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Então, se você deseja transformar suas intenções em ações concretas, confira, abaixo, seis resoluções práticas focadas em saúde e bem-estar para 2026!

 

1. Redescubra os alimentos de verdade

Com tanta oferta de ultraprocessados, é preciso ser resiliente e focar o básico: comer mais alimentos integrais e minimamente processados. Isso significa, por sua vez:

 

Priorizar frutas, verduras, legumes, grãos integrais, ovos, carnes magras, feijões e castanhas;

Evitar produtos com listas longas de ingredientes, aditivos químicos ou nomes que você mal consegue pronunciar.

Essa é uma mudança simples que pode trazer mais energia, além de regular o intestino e até melhorar a pele e o sono.

 

2. Planeje melhor as refeições

Na correria, é fácil recorrer a refeições rápidas e pobres em nutrientes. Em 2026, organização é a chave para comer melhor sem esforço.

 

Dicas práticas:

 

Reserve um tempo no fim de semana para planejar os cardápios;

Cozinhe porções maiores e congele marmitas saudáveis;

Tenha sempre à mão lanches práticos e nutritivos, como iogurte natural, frutas frescas ou oleaginosas.

Esse planejamento reduz o estresse das decisões de última hora, bem como evita gastos extras e ajuda a manter o foco na saúde.

 

3. Hidrate-se com meta realista

Beber água ainda é um dos hábitos mais negligenciados e mais essenciais. Afinal, a hidratação adequada melhora a digestão, a concentração, a saúde da pele e até o humor. Para tanto:

 

Mantenha uma garrafa com água sempre por perto;

Ajuste a quantidade conforme peso, clima e nível de atividade.

Se tiver dúvidas, converse com seu médico para adaptar esse hábito à sua realidade.

 

4. Movimente-se mais

Alimentação e atividade física são, certamente, aliados inseparáveis. Não é preciso virar atleta, mas manter o corpo ativo diariamente é fundamental para o equilíbrio físico e mental.

 

Sugestões acessíveis:

 

Caminhadas de 20 a 30 minutos;

Alongamentos ao acordar;

Pausas ativas durante o trabalho (levantar, se esticar, movimentar os ombros).

"A atividade física potencializa os efeitos de uma boa alimentação: melhora o metabolismo, o sono e regulariza o apetite", reforça o nutrólogo.

 

5. Reduza o açúcar com trocas inteligentes

Uma das maneiras mais simples e eficazes de melhorar a alimentação em 2026 é repensar o que se bebe. Refrigerantes, sucos industrializados, bebidas energéticas e até chás "prontos" estão entre os principais responsáveis pelo excesso de açúcar na dieta dos brasileiros.

 

Substitua ao menos uma dessas bebidas por água, água com gás ou chás sem açúcar. Acrescente fatias de limão, folhas de hortelã ou pedaços de gengibre à sua água para dar sabor sem adição de açúcar. Parece pouco, mas esse pequeno gesto tem grande impacto na nossa saúde.

 

6. Informe-se sobre sua alimentação 

Comer melhor exige conhecimento. Em vez de seguir dietas da moda, que tal transformar o aprendizado sobre nutrição em um hábito de longo prazo?

 

Ideias práticas:

 

Informe-se e leia conteúdos em fontes confiáveis de saúde;

Marque uma consulta com um especialista para receber orientações personalizadas.

"Quanto mais você entende sobre alimentos e como eles atuam no seu corpo, mais autonomia tem para escolher de forma saudável, não por dieta, mas por estilo de vida", conclui o Prof. Dr. Durval Ribas Filho.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/mais-saude-em-2026-veja-habitos-para-colocar-em-pratica-no-proximo-ano,e9078670bc3d1dc5663aa66717cfcec4he6gwtti.html?utm_source=clipboard - Por Andréa Simões - Foto: Drazen Zigic | Shutterstock / Portal EdiCase