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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Sabe quais são as gorduras alimentares que deve ingerir?


As gorduras são importantes e necessárias numa alimentação saudável. Mas nem todas...

 

As gorduras alimentares estão, há muitos anos, diariamente presentes na confecção dos alimentos, na cozinha de todo o mundo. Fazem parte de hábitos alimentares de muitos, que passam entre gerações, e difíceis de alterar. E estamos falando das gorduras mais simples, como o azeite para o refogado, o óleo para fritar as batatas, a margarina ou a banha para cozinhar um bife e a manteiga para passar no pão.

 

No entanto, os jovens de hoje já têm uma visão diferente da utilização deste tipo de gorduras e, por essa razão, na sua grande maioria, utilizam apenas o azeite para temperar e para cozinhar e, cremes vegetais para passar em pães, em detrimento da manteiga ou da margarina.

 

Atualmente, as questões que se impõem são: Mas afinal, que gorduras alimentares devem ser escolhidas para temperar e cozinhar? Quais as escolhas mais indicadas para uma alimentação equilibrada e saudável? Por mais que se fale em alimentação equilibrada e baixa em gorduras saturadas, a realidade é que os óleos alimentares ainda representam um papel relevante.

 

Por exemplo, o azeite extra virgem tem menor acidez, geralmente até 0,8 por cento, e é considerado o mais saudável e benéfico no combate ao colesterol LDL (mau colesterol), e na prevenção da doença cardíaca e da diabetes. O azeite virgem, contém uma acidez entre os 0,8 por cento e os 2,0 por cento, e é extraído por processos mecânicos. É considerado uma gordura de boa qualidade, mas pode apresentar características inferiores em relação ao cheiro e ao sabor, quando comparado com o azeite extra virgem. Por último, o azeite refinado apresenta um índice de acidez superior a 2 por cento e é considerado menos apelativo no que respeita à cor, cheiro e sabor.

 

As “gorduras” que nos tornam mais saudáveis

 

Além da questão geracional, a pandemia é outro fator que veio desencadear alterações na ingestão de gorduras alimentares, uma vez que o “home made” se tornou importante e, em alguns casos, até moda.

 

As gorduras alimentares boas e preferenciais são as insaturadas, que podem ser encontradas no azeite, na castanha, nas nozes, nas amêndoas, na linhaça, na chia e no abacate. Além destes alimentos, estão também presentes em peixes do mar, como o salmão, o atum e a sardinha. Neste grupo de gorduras, incluem-se os ómega-3 e os ómega-6, que são gorduras essenciais para a manutenção das células e transporte das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1825156/sabe-quais-sao-as-gorduras-alimentares-que-deve-ingerir - Notícias ao Minuto Brasil - © iStock


sábado, 19 de junho de 2021

Comendo muito carboidrato? Saiba quais são os sinais de que você está exagerando


Responsável por fornecer energia ao corpo, os chamados "carbos" devem ser consumidos com moderação. Além da quantidade, é importante observar a qualidade dos carboidratos consumidos no dia a dia

 

Durante muito tempo se acreditou que os carboidratos eram os vilões da alimentação saudável, mas alguns conceitos acabaram se revelando equivocados com o tempo. Cortá-los da dieta, sem orientação, pode mais atrapalhar do que ajudar. Como tudo na vida, é preciso equilibrar: a restrição pode não ser legal, mas o seu excesso também não é recomendado.

 

Hábitos culturais alimentares estão diretamente relacionados à nossa dificuldade em dosar as quantidades de carboidratos no dia a dia, por incluírem refeições ricas nesse nutriente. É aquela história que já conhecemos bem: a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

 

Além da quantidade, é importante observar a qualidade. Responsável por nos dar energia, o nutriente precisa aparecer na alimentação - inclusive de quem procura perder uns quilinhos -, por isso o ideal é optar por carboidratos complexos, como grãos integrais, aveia, tubérculos, legumes e frutas.

 

O contexto alimentar e tudo que engloba a sua refeição precisa estar equilibrado. Quando você come carboidratos (principalmente simples) em excesso, há alguns sinais e sintomas que seu corpo dispara como alerta. Confira a seguir como identificá-los:

 

Cansaço excessivo

Os carboidratos são alimentos responsáveis por fornecer energia ao corpo. Mas lembra da história da diferença entre remédio e veneno? Aqui a matemática não funciona no estilo "quanto mais comer, mais energia vou ter".  O excesso mexe com alguns hormônios. Quando comemos muito carboidrato simples, o nível de glicose no sangue aumenta e, consequentemente, eleva a liberação de insulina. A consequência? Você se sente mais cansada.

 

Aumento do apetite

Estar atento aos sinais de fome e saciedade é fundamental, independente do seu objetivo. O corpo está o tempo todo nos alertando sobre o que necessita e é preciso aprender a escutá-lo. Aquela fome sem explicação, que parece não ir embora nunca pode estar associada ao consumo excessivo de carboidratos. Isso se explica pelo desequilíbrio hormonal que esse exagero acaba provocando. Quando você come carboidrato demais, seu corpo não dá conta de dosar a liberação hormonal, e isso influencia em um hormônio chamado grelina, também conhecido como hormônio da fome.

 

Alteração na pele e cabelos

Não tem como falar em alteração hormonal sem falar de pele e cabelo. Se você já teve problemas de acne, já deve saber muito bem disso. O problema aqui também está relacionado com a glicose em excesso no sangue, que aumenta os níveis de insulina e deixa a pele mais vulnerável à ação de hormônios androgênicos (masculinos). Esses hormônios estimulam a pele a secretar grandes quantidades de óleo e de sebo, e com isso aumenta o risco de acne e oleosidade capilar.

 

Estufamento abdominal ou inchaço

Se sentir estufada ou inchada vez ou outra não é motivo para se preocupar, mas se isso se torna um sintoma frequente é sinal que tem algo errado. Um dos responsáveis por essa sensação pode ser o excesso de carboidrato simples. O seu intestino pode fermentar excessivamente o açúcar consumido pelas bactérias da sua microbiota intestinal, o que aumenta os gases, traz desconforto e resulta em estufamento, inchaço ou distensão.

 

O profissional capacitado para te ajudar a identificar as quantidades específicas de carboidratos ou qualquer outro nutriente é o nutricionista. Em caso de sintomas persistentes ou complicações clínicas, não deixe de procurar um profissional da saúde.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/06/comendo-muito-carboidrato-saiba-quais-sao-os-sinais-de-que-voce-esta-exagerando-ckpypaqy3005b018msjfkasi0.html - Paula Pinto - reprodução / reprodução

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Alimentação saudável: cardápio, dicas, importância, como ter


Veja quais as comidas e bebidas que fazem parte da alimentação saudável, quais devem ser evitadas e muito mais

 

Ter uma alimentação saudável é fundamental para que as funções do organismo funcionem de forma equilibrada. De forma prática, uma alimentação saudável é aquela composta por todos os macro e micronutrientes. Mas então, o que é alimentação saudável?

 

O que é alimentação saudável

Alimentação saudável contém:

 

Os macronutrientes, que são os carboidratos (pães, massas e batatas, entre outros), gorduras (como os óleos, as oleaginosas, abacate e outros) e proteínas (peixes, ovos, carnes vermelhas, carne de frango, entre outros).

E também os micronutrientes, que são as vitaminas e minerais, presentes nos mais diversos alimentos, como frutas, verduras, legumes, entre outros.

Além disso, contém fibras, parte não digerível do alimento vegetal, a qual resiste à digestão e à absorção intestinal, com fermentação completa ou parcial no intestino grosso. Elas também são essenciais para a alimentação saudável e estão presentes nos alimentos integrais, nas frutas e verduras.

Uma alimentação composta por estes nutrientes de forma equilibrada costuma ser bem variada, não tem exageros e não segue nenhum tipo de modismo.

 

Importância da alimentação saudável

Ter uma alimentação saudável proporciona uma série de benefícios para as pessoas. Ela contribui para a melhora no sistema imunológico, na qualidade de sono, no trânsito intestinal, no humor, na capacidade de concentração e pode contribuir até mesmo para a perda de peso. Em gestantes, ela é essencial para o bom desenvolvimento do feto e em mulheres que amamentam irá contribuir para o desenvolvimento saudável do bebê. Entre outros inúmeros benefícios.

 

Pirâmide alimentar brasileira

 

A pirâmide alimentar foi adaptada para a população brasileira em 1999 pela nutricionista sanitarista Sonia Tucunduva Philippi, professora da Universidade de São Paulo. Esta pirâmide foi criada com o objetivo de facilitar o entendimento do público sobre quais os alimentos que devem ser mais ingeridos e quais devem ter um consumo menor.

A adaptação envolveu basicamente trocar alguns alimentos que não eram tão comuns no Brasil por outros nutricionalmente equivalentes, mas que eram ingeridos com maior frequência pelos brasileiros.

Os alimentos presentes na base da pirâmide são aqueles que devem ser mais consumidos. Quanto mais para cima o alimento estiver localizado, em menores quantidades ele deve ser ingerido.

A orientação de acordo com a pirâmide é ingerir 6 porções ao dia de carboidratos, como pães, arroz, batata, mandioca e outros, 3 poções de legumes e verduras, 3 de frutas, 3 de laticínios, como queijos, leite e iogurte, uma de carnes e ovos, uma de feijão e outras leguminosas, uma de óleos e outras gorduras e uma de açúcares e doces.

 

A seguir confira a pirâmide alimentar brasileira:


 

Quais são os macronutrientes?

Os macronutrientes consistem nas gorduras, carboidratos e proteínas. Os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo, eles possuem 4 calorias por grama e se dividem entre simples e complexos.

 

Carboidratos simples

A digestão e absorção dos carboidratos simples acontece rapidamente levando a um aumento dos níveis de glicose no sangue (glicemia). Exemplos de alimentos que são fontes de carboidratos simples: frutas, mel, xarope de milho, açúcar. O excesso dos carboidratos simples pode favorecer problemas de saúde como diabetes.

 

Carboidratos Complexos

Já os carboidratos complexos possuem estrutura química maior (polissacarídeos). Por ser uma molécula maior são digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando aumento gradual da glicemia. Exemplos de alimentos fontes de carboidratos deste grupo: arroz integral, pão integral, batata doce, massa integral. Estes carboidratos complexos são ricos em fibras e por isso contribuem para a melhora no trânsito intestinal, previnem o diabetes, ajudam na perda de peso, controle do nível de colesterol, entre outros.

 

Proteínas

Outro macronutriente é a proteína. Ela possui quatro calorias por grama e tem como uma de suas principais funções reparar as microlesões que ocorrem como um processo fisiológico normal quando se pratica atividade física e proporcionar a sua regeneração e formação de novas células musculares.

As proteínas podem ser encontradas em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, peixes, aves, laticínios e ovos. Elas também estão presentes nos alimentos de origem vegetal, especialmente leguminosas como feijão e soja.

 

Gordura

O outro macronutriente é a gordura e possui 9 calorias por gramas. Elas se dividem entre gorduras monoinsaturadas, poli-insaturadas e saturadas. As gorduras proporcionam saciedade e algumas delas proporcionam benefícios para o cérebro. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em alimentos como a chia, a linhaça e peixes de água fria, salmão e sardinha por exemplo. Já as monoinsaturadas estão presentes em óleos, como o azeite e no abacate.

 

Quantidades recomendadas de macronutrientes

A recomendação é que uma alimentação saudável seja composta de 40 a 55% de carboidratos, 15 a no máximo 30% de proteínas, sendo metade de origem animal e outra vegetal, e entre 25 e 30% de gorduras, sendo um terço de saturadas, um terço de poli-insaturadas e um terço de monoinsaturadas.

 

O que comer

 

Carboidratos complexos, como as frutas

Proteínas vegetais, como soja, feijão, lentilha, grão de bico, quinoa

Proteínas animais, como peixes, as aves, os ovos e o leite semi-desnatado

Gorduras monoinsaturadas, como abacate

Fontes de ômega 3, como salmão, sardinha e outros peixes de águas frias, a chia e a linhaça

Vitamina A, nos ovos, cereais, cenoura

Vitaminas do complexo B, em carnes, leite e ovos

Vitamina C, em frutas como kiwi, laranja e acerola, dentre outros

 

Os carboidratos complexos, aqueles em que o açúcar demora mais para ser absorvido no sangue, e menor carga glicêmica, quantidade de açúcar presente no alimento, são os que devem estar presentes com maior frequência em uma alimentação saudável. As frutas, especialmente quando ingeridas com casca, e os alimentos integrais costumam ter estas características.

Quanto às proteínas, a recomendação é ingerir tanto aquelas de origem vegetal, como a soja e o feijão, quanto às de origem animal. Porém, uma pessoa consegue manter uma dieta vegetariana e ainda assim ser saudável. Fontes de proteínas de origem animal que vale a pena investir são aquelas com menor concentração de gorduras saturadas como os peixes, as aves, os ovos e o leite semi-desnatado. Quanto aquelas de origem vegetal, todas parecem ser boas alternativas, como o feijão, a soja, a lentilha, o grão de bico e a quinoa.

Quanto às gorduras, aquelas insaturadas são boas alternativas para a saúde. Vale investir em fontes de ômega 3 como o salmão, a sardinha e outros peixes de águas frias, a chia e a linhaça. Alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas como o abacate e o azeite também são ótimas opções.

 

Macronutrientes para evitar

É importante reduzir o consumo de fontes de carboidratos com alto índice e taxa glicêmica, como o pão branco, a batata, a massa e o arroz branco. Isto porque eles podem levar a picos de insulina que em excesso favorecem desde o ganho de peso até o diabetes.

Quanto à proteína, é importante não abusar do consumo da carne vermelha. Ingerir cerca de 300 gramas deste alimento por semana já é o suficiente. O excesso de carne vermelha leva ao maior consumo de gorduras saturadas que aumenta o risco de problemas cardiovasculares, entre outros.

Em relação às gorduras o mesmo cuidado com a saturada é válido. Evite exagerar no consumo de fontes de gorduras saturadas, principalmente as carnes vermelhas gordurosas e o leite integral, entre outros.

 

Quais são os micronutrientes?

Entre os micronutrientes temos os minerais e as vitaminas, o que resulta em dezenas de substâncias essenciais para a manutenção da vida.

 

Vitaminas

Alguns bons exemplos de vitaminas são: vitamina A, importante para a visão e crescimento e que é encontrada em ovos, cereais fortificados, leite, cenoura, entre outros, vitaminas do complexo B, grandes aliadas do cérebro e que são encontradas principalmente em carnes, leite e ovos, e vitamina C, que melhora a imunidade e pode ser encontrada nas frutas como kiwi, laranja e acerola.

 

Minerais

Quanto aos minerais, eles se dividem entre macromineais, que precisamos ingerir em grandes quantidades, como o cálcio, e os elementos traços, que precisamos de pequenas porções, como o boro. Exemplos de macrominerais são o ferro, que previne anemia, é bom para o coração e pode ser encontrado em carnes, e o cálcio, aliado dos ossos e dentes que está presente principalmente nos laticínios.

Como existem diversos micronutrientes, a melhor maneira de saber que está ingerindo quantidades suficientes deles é manter sempre uma grande variedade na dieta. Procure consumir todos os grupos alimentares e seguir o conceito de variabilidade alimentar que sugere que a sua dieta abranja ao menos 30 alimentos. Produtos alimentares, como embutidos, bolachas recheadas, entre outros, não entram na conta.

 

Como ter uma alimentação saudável

Para ter uma alimentação saudável é importante que ela seja muito variada e conte com todos os grupos alimentares. Seguir o conceito de variabilidade alimentar, que sugere que a sua dieta abranja ao menos 30 alimentos, é uma boa ideia. Lembrando que produtos alimentares, como embutidos, bolachas recheadas, entre outros, não entram na conta.

Outro cuidado importante está na escolha dos alimentos. Em relação aos carboidratos é importante priorizar os complexos, como pães integrais, arroz e massas integrais. Já quando falamos de gorduras, as fontes de gorduras insaturadas devem ser ingeridas em maior quantidade, como as oleaginosas, o azeite, o abacate, o salmão e a chia. Quanto às proteínas, vale priorizar as versões magras, como peixes, aves, carnes vermelhas com pouca gordura e aquelas de origem vegetal, como feijão, lentilhas e soja.

 

O papel da água

A água é essencial para o transporte de nutrientes no organismo e a hidratação. A orientação é ingerir 30 ml de água por quilo de peso no dia, o que equivale a cerca de dois ou três litros de água por dia. A água não deve ser substituída por refrigerantes, sucos, especialmente os industrializados, e muito menos bebidas alcoólicas.

 

Sugestões de cardápio para alimentação saudável

Abaixo vemos a distribuição calórica por refeição baseada em uma dieta de 2000 kcal, composta por 6 refeições diárias.

 

Refeição         Sugestão

Café da manhã           Invista em frutas, cereais, pães integrais e oleaginosas. Para beber: sucos naturais, água de coco, chás, leite ou café. Um café da manhã ideal pode ter 20% do consumo diário, cerca de 400 kcal.

Lanche da manhã       Esta refeição deve ser leve e rápida, com alimentos de baixo índice glicêmico (devagar absorção). Invista em frutas, oleaginosas, alimentos naturais e integrais. Para beber: sucos naturais, chás ou água de coco. O lanche da manhã ideal pode ter 5% do consumo diário, cerca de 100 kcal.

Almoço           O prato recomendado para o almoço é dividido em quatro partes: duas partes preenchidas com saladas e legumes, uma parte com fontes de carboidrato e uma parte com fontes de proteína. Para beber: sucos naturais ou chás. O almoço ideal pode ter 30% do consumo diário, cerca de 600 kcal.

Lanche da tarde         Faça lanches que contenham carboidrato, proteína e gordura boa. Dê preferência aos alimentos naturais e integrais. Outras boas sugestões são as frutas secas, cereais ou castanhas. Para beber: café, chás ou iogurtes. O lanche da tarde pode ter 15% do consumo diário, cerca de 300 kcal

Jantar  Carboidratos, proteínas (de digestão simples), gorduras, vitaminas e minerais devem ser fornecidos adequadamente. Frutas e legumes são bons alimentos para essa refeição. Para beber: sucos naturais e chás. A janta pode ter 25% do consumo diário, 500 kcal

Ceia     Escolha um lanche rico em proteína. se quiser, pode adicionar uma fruta, que é um carboidrato leve ou, no máximo, 1 torrada integral. A ceia pode ter 5% do consumo diário, 100 kcal

Este exemplo pode variar de acordo com os hábitos alimentares e necessidades de cada indivíduo, mas a partir dele podemos observar que não se deve restringir a alimentação comendo muito pouco em alguns períodos e exagerando em outros.

 

Alimentos menos saudáveis

Doces, bolos, brigadeiro, alimentos industrializados e ricos em sódio, temperos prontos ente outros precisam ser evitados.

Alimentos que possuem grandes quantidade de gorduras saturadas e trans também devem ser evitados, especialmente as trans que não devem passar de dois gramas por dia. Os alimentos ricos em gorduras saturadas são as carnes vermelhas, especialmente as mais gordurosas, o leite integral e seus derivados e os queijos amarelos.

Alguns exemplos de alimentos que possuem a gordura trans são: margarinas sólidas ou cremosas, recheios de biscoitos, salgadinhos de pacote e congelados, como salgadinhos de festa, ou pizza congelada, pastéis, macarrão instantâneo, sopas e cremes em pó, coberturas, sorvetes, pães, alimentos pré-assados ou fritos, bolos, tortas, pipoca de micro-ondas, glacê pronto para consumo, dentre outros alimentos industrializados.

Apesar de serem prejudiciais para a saúde, é difícil restringir completamente o consumo deles. Saiba que isto não é necessário para manter uma alimentação saudável, basta não fazer com que o consumo deles não seja algo constante na sua dieta. Por exemplo: considerando que uma pessoa faça 5 refeições por dia, o que equivale a 35 refeições por semana. Se entre essas 35 refeições, 30 forem saudáveis e 5 não forem, isto provavelmente não irá comprometer a saúde de uma pessoa saudável.

 

Dicas para ter uma alimentação saudável

 

Não fique sem comer

Procure sentir prazer em comer (coma o que gosta!)

Priorize alimentos naturais

Substitua alimentos não tão saudáveis

Coma sem pressa

Não coma realizando outras atividades

Estabeleça metas semanais

Seja persistente

Beba bastante água

Introduza frutas no cardápio

Combine alimentos

Faça de 5 a 6 refeições por dia

Mastigue bem

 

Fontes consultadas - Nutrólogo Roberto Navarro - Nutricionista Rosana Farah, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie e membro da clínica Ávvia Medicina e Nutrição.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/20643-alimentacao-saudavel - Escrito por Bruna Stuppiello -Redação Minha Vida - Foto: Getty Images

domingo, 31 de janeiro de 2021

Hábitos alimentares podem trazer melhorias no bem-estar durante o verão


O nutricionista destaca que a alimentação saudável serve para manter o peso ideal que a pessoa deseja e também para quem tem algum objetivo, como melhorar o bem estar ou emagrecer.

 

Com a chegada do verão, as pessoas buscam se alimentar de maneira mais leve, por isso, profissionais da área da alimentação ressaltam a relevância do cuidado e atenção com hábitos alimentares saudáveis. Estresse, ansiedade e insônia podem ser controlados com uma boa alimentação e, durante o verão, manter o corpo hidratado deve ser o principal objetivo.

 

Segundo o nutricionista Diego Ferreira, o verão tem suas especificidades, mas a boa alimentação deve se manter durante todo o ano. “Alimentação saudável tem que permanecer durante todo o ano, porém, com as temperaturas altas do verão, o ideal é sempre buscar consumir alimentos que hidratam o corpo”, pontua. “Frutas ricas em água como melancia, laranja e limão podem ser mais procuradas, e também, sempre beber água durante o dia”, completa.

 

Além dessas dicas, o nutricionista destaca que a alimentação saudável serve para manter o peso ideal que a pessoa deseja e também para quem tem algum objetivo, como melhorar o bem estar ou emagrecer. Confira outras dicas dadas pelo profissional.

 

1- Acrescentar verduras e legumes na refeição. Diego menciona que o consumo de pratos mais leves é um fator importante para se ter uma boa digestão e ainda salienta o cuidado ao consumir carne vermelha em excesso. “Se a pessoa come carne vermelha no almoço quase todos os dias e depois ela fica sentada por muito tempo, isso dificultará a digestão e pode ocasionar em um mal estar” explica.

 

2- Não pular refeições. No verão, aos finais de semana, por exemplo, as pessoas ficam o dia todo na praia sem almoçar. Nesse ponto, o profissional menciona que não é recomendado negligenciar nenhuma refeição.

 

3- Evitar o consumo exagerado de álcool e buscar refeições mais leves. “Priorizar a alimentação leve a exemplo de consumir mais carnes brancas e comer uma fruta cítrica após o almoço são hábitos alimentares que deixam a refeição mais leve e facilitam na hora da digestão”, comenta Diego.

 

Em meio à preocupação com a alimentação saudável, Diego Ferreira reflete que uma boa alimentação é uma construção que não se faz sozinha quando o objetivo é viver com saúde e bem estar. “Não adianta comer bem e dormir mal ou não cuidar da saúde física e mental. Mas o mais importante é dar o primeiro passo e reconhecer que uma boa alimentação proporciona uma qualidade de vida melhor”, detalha.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/habitos-alimentares-podem-trazer-melhorias-no-bem-estar-durante-o-verao - Por Isabella Vieira e Aisla Vasconcelos – infonet - Foto: Freepik

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Saiba como as panelas que você usa podem afetar sua saúde


Alguns tipos de materiais podem liberar substâncias tóxicas à saúde nos alimentos

 

Quando o assunto é alimentação saudável, costumamos considerar alguns fatores, como escolha e qualidade dos ingredientes, modo de preparo e até a habilidade de quem irá cozinhar.

 

No entanto, esses não são os únicos indicativos para uma comida gostosa e saudável. Acredite, sua panela pode influenciar na preservação dos nutrientes dos alimentos e, principalmente, a nossa saúde.

 

Para se ter uma ideia, as panelas podem alterar, por exemplo, o gosto e a cor dos alimentos. É o caso da panela de ferro, que costuma alterar o sabor de alguns legumes, como chuchu e cenoura. Além disso, se o material da panela não estiver bem conservado, pode haver a liberação de substâncias prejudiciais à saúde.

 

"O acúmulo de metais pesados pode estar relacionado a diversas doenças, como Alzheimer, Parkinson, problemas na tireoide, hiperatividade, entre outros", afirma a nutricionista Claudia Bastos de Oliveira.

 

De acordo com ela, cada tipo de panela necessita de um cuidado diferentes e é mais indicada para cozinhar determinado tipo de alimento. Por isso, o Minha Vida uniu os tipos mais comuns de panelas e explicou as vantagens e desvantagens de cada um deles. Confira:

 

Panela de aço inoxidável


Essas panelas possuem fundo triplo e possibilitam atingir altas temperaturas. São compostas, em sua maior parte por ferro, mas também contam com materiais como cromo e níquel. Por ser um metal tóxico, o níquel está relacionado a alergias, dermatites de contato, asma, entre outros. Um dos fatores que favorece a contaminação do alimento pelo metal é o tempo de contato, portanto evite o armazenar os alimentos na panela depois de cozinhá-los. Evite também o uso de esponjas de aço. Para comprar panelas de aço inoxidável, clique aqui.

 

Panela de barro


Exigem um maior cuidado na limpeza, pois por serem porosas são fáceis de acumular resíduos. Além disso, podem levar ao aumento na proliferação de fungos e bactérias. Devem ser guardadas sempre secas e sem a tampa e não oferecem risco de contaminação por minerais ou metais tóxicos. Pode ser usada na preparação de sopas, molhos, caldos e feijão. Para comprar panelas de barro, clique aqui.

 

Panela de ferro


Uma pesquisa feita pela Unicamp mostrou que esse tipo de panela "doa" ferro para o alimento que está sendo cozido. Sendo assim, ela pode ser usada como uma aliada na alimentação de pessoas que têm deficiência de Ferro. Devido a sua baixa condução de calor, o ideal é que essa panela seja usada para cozinhar carnes. Para comprar panelas de ferro, clique aqui.

 

Panela de titânio


São antiaderentes, dispensam a adição de gorduras nas preparações, são muito resistentes e não liberam substâncias tóxicas durante a cocção. Essas panelas podem ser usadas para armazenar os alimentos depois de cozinhá-los. No entanto, é importante prestar atenção ao preço, pois elas costumam ser mais caras. Para comprar panelas de titânio, clique aqui.

 

Panela de vidro


É um dos materiais mais seguros quando se fala de toxicidade, pois não libera nenhuma substância tóxica ao organismo. Além disso, é uma das opções que melhor conserva o calor e o sabor dos alimentos. Para comprar panelas de vidro, clique aqui.

 

Panela de cerâmica


É mais cara do que as panelas convencionais, porém possuem vantagens em relação às demais como facilidade na limpeza, antiaderência e conservam o calor dos alimentos (apesar de levar mais tempo para esquentar). Uma observação importante é verificar a procedência e qualidade, uma vez que panelas não certificadas podem conter chumbo e cádmio na tinta presente, podendo estes metais serem liberados durante a cocção e aumentar o risco de contaminação. É uma boa opção para cozinhar sopas, cozidos e ensopados. Para comprar panelas de cerâmica, clique aqui.

 

Panela de alumínio


Tem um dos preços mais acessíveis, é leve e aquece rapidamente os alimentos, porém pela fácil maleabilidade, sua forma pode alterar-se e liberar o metal nas preparações. É comprovado que altos níveis desse metal no corpo estão associados a doenças como Alzheimer e Parkinson e, durante a infância, a intoxicação por alumínio pode provocar hiperatividade e distúrbios de aprendizado. O ideal é que sejam usadas para cozinhar alimentos rápidos, por exemplo frituras. Para comprar panelas de alumínio, clique aqui.

 

Panela esmaltada


São conhecidas como panelas de ágata e possuem um esmalte aplicado sobre o ferro que impede sua oxidação (ferrugem). Assim como as panelas de cerâmica, deve-se tomar cuidado na escolha, uma vez que a tinta utilizada pode conter chumbo e cádmio na composição. Para comprar panelas esmaltadas, clique aqui.

 

Panela de pedra-sabão


São fáceis de lavar, não alteram o sabor do alimento, são antiaderentes mas, dependendo do material em que for fabricada pode liberar metais como cálcio, magnésio, ferro, manganês e níquel. Podem ser usadas para cozinhar refogados.

 

Panela antiaderente


Promove um rápido cozimento, é de fácil manipulação e limpeza. Porém, ao começar a descascar deve ser substituída, uma vez que em sua composição estão o PFOA (ácido perfluoroctanóico) e o PTFE (politetrafluoretileno), ambos problemáticos para a saúde. A degradação do material pode promover a liberação de gases tóxicos como o CFC, além de estar relacionado ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, problemas na tireoide, problemas cardíacos, entre outros.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/listas/30790-saiba-como-as-panelas-que-voce-usa-podem-afetar-sua-saude - Escrito por Redação - Redação Minha Vida - Foto: Thinkstock

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Quer emagrecer? Cinco atitudes para colocar em prática já


Organizar as refeições com antecedência é uma das ações que colaboram para que você siga corretamente o plano alimentar - e atinja o seu objetivo

 

Não podemos negar que 2020 foi um ano diferente - e complicado - em muitos sentidos. Manter uma alimentação saudável durante a pandemia se tornou uma tarefa ainda mais difícil.

 

Se você ganhou peso e está em busca de alternativas para perder os quilos extras, algumas mudanças práticas no dia a dia prometem ajudar. Veja:

 

Organização é tudo!

Antes de começar qualquer dieta você precisa fazer uma lista de compras e ter um planejamento. Cada refeição precisa ser pensada e organizada para que nada saia do controle.

Elabore um cardápio com as refeições do dia e o que você pretende comer em cada uma delas. Se você já tiver planejado, preparado e armazenado o que precisa, menores as chances de cometer deslizes.

 

Lanches fazem a diferença

Pular lanches intermediários é algo que muita gente acaba fazendo quando está de dieta. Mas são justamente eles que vão te ajudar a manter refeições equilibradas e controlar o apetite ao longo do dia.

Se você fizer um lanche entre o café da manhã e o almoço, a fome tende a ser menor. Isso colabora para escolhas mais conscientes e diminui as chances de você comer mais do que precisa por que está "desesperada" de fome.

 

Adapte o cardápio ao seu apetite com estratégias

Se você tem mais apetite à tarde e pela manhã sente menos fome, uma boa estratégia é inserir alimentos com menor densidade calórica no lanche da tarde. Alimentos que possuem menos calorias em uma porção maior vão ajudar a você a se sentir mais saciada. Optou por comer morangos em vez de um sanduíche? Então, a porção escolhida poderá ser maior. Converse com seu nutricionista para entender quais são os melhores alimentos para cada refeição.

 

É fome ou é vontade de comer?

Saber identificar quando sentimos fome de verdade - ou quando estamos comendo por ansiedade ou apenas vontade - é fundamental. A fome é uma sinalização natural do corpo, assim como a sensação de saciedade após se alimentar. O problema não é sentir fome - isso significa que está tudo bem com seu corpo -, mas sim o que você faz quando ela aparece.

Para identificar, reflita se você sente vontade de consumir alimentos nutritivos nestas ocasiões. Se a resposta for sim, é fome de verdade. Agora, se a fome for "seletiva" ou vier com restrições, são grandes chances de ser apenas vontade de comer.

 

Durma bem, hidrate-se, mexa-se!

Não custa lembrar do básico que você já sabe: dormir bem, tomar água e se exercitar são atitudes importantes para uma vida saudável. O sono de qualidade mexe na modulação de hormônios que vão refletir no seu dia. Beber água para se manter hidratada é uma dica manjada, mas é sempre bom recordar. E mexer o corpo vai além de aumentar seu gasto calórico. É importante para a sua saúde!

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/10/quer-emagrecer-cinco-atitudes-para-colocar-em-pratica-ja-ckgjilwe90002015xjauxceai.html - Paula Pinto

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Mascavo, demerara, de coco: saiba tudo sobre as opções mais saudáveis de açúcar


Nutricionista ensina as principais diferenças e lembra por que o açúcar refinado deve ser restringido em uma alimentação saudável

Um dos alimentos que mais gera dúvidas entre quem busca uma alimentação saudável é o açúcar. Posso utilizar? Devo banir totalmente? Açúcar mascavo ou açúcar de coco? Adoçante é cancerígeno?

Nos últimos tempos, surgiram novas maneiras de introduzir o sabor doce nos pratos e, com isso, é natural ficarmos um pouco perdidos. Vamos começar pelo básico: a forma mais saudável é dar preferência aos alimentos in natura. Seja em chás, cafés, sucos e shakes, o ideal é apreciar o real sabor de cada um.  É preciso adaptar o seu paladar para curtir o sabor doce do próprio alimento, sem adicionar açúcar ou adoçante. Para ajudar no processo, uma dica é utilizar frutas para rechear panquecas, bolos e muffins. Use a criatividade!

Mas, em uma ocasião ou outra, aquele docinho extra faz falta. É quando os diversos tipos de açúcares geram dúvidas sobre qual seria a melhor opção. Porém, seja o mascavo ou o de coco, continua sendo açúcar, certo?

Diferentemente do açúcar refinado, esses tipos possuem nutrientes - um ponto positivo. Lembre-se: quanto mais processado for o açúcar, menos nutrientes contém, tornando-se apenas calorias vazias.

De qualquer forma, todo tipo de açúcar deve ser consumidos com moderação. As melhores opções que encontramos no mercado e que são recomendadas para quem segue uma alimentação equilibrada são as seguintes:

Açúcar mascavo
É o açúcar em uma das formas mais brutas, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por nenhum tipo de refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, muito semelhante ao da cana-de-açúcar. Pelo mesmo motivo, são preservados nutrientes importantes como o cálcio, o ferro e sais minerais.

Açúcar demerara
Assim como o mascavo, também conserva os nutrientes da cana-de-açúcar. Entretanto, passa por um leve refinamento, mas não recebe nenhum aditivo químico.

Seus grânulos são dourados e grandes e o sabor é levemente caramelado, se aproximando do sabor da cana-de-açúcar. Os nutrientes encontrados no açúcar demerara são muito similares ao açúcar mascavo, sendo uma melhor opção quando comparado ao açúcar refinado.

Açúcar de coco
É produzido a partir do fluído das flores da palma do coco. Não passa por processo de refinamento e adição de conservantes químicos, tem alto valor nutricional e é fonte de ferro e potássio, além das vitaminas B1, B2, B3 e B6.

Embora tenha a mesma quantidade de calorias do que o açúcar refinado, o índice glicêmico do açúcar de coco é mais baixo - por isso, se tornou o queridinho nos últimos anos.

Vale lembrar
O açúcar refinado, o orgânico e o cristal são as forma mais processadas, o que faz com que sejam pobres em nutrientes. Independentemente do tipo de açúcar escolhido por você, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de 25 gramas de açúcar por dia, o que equivale a  6 colheres de chá. Quem busca emagrecimento ou tem diabetes deve evitar qualquer tipo de açúcar.

Procure orientação com o profissional de saúde que acompanha você antes de inserir qualquer alimento à sua dieta.


domingo, 21 de junho de 2020

Carboidrato à noite engorda? Confira quais as principais fake news sobre emagrecimento

Nutricionista explica alguns mitos que nada tem a ver com perda de peso saudável e pode até comprometer sua saúde

Para emagrecer, precisamos estar em déficit de calorias, ou seja: para gerar o emagrecimento, nós devemos consumir menos do que gastamos, deixando o corpo “no negativo” em calorias

Na era das fake news, informações equivocadas sobre alimentação saudável continuam se espalhando por aí – embora existam "desde sempre". Quando falamos em emagrecimento, os mitos crescem ainda mais. Há sempre um truque novo ou "alimento milagroso" que vai te ajudar a perder peso.


Mas não é bem assim. Aliás, é justamente por causa desses mitos que muitas pessoas acabam seguindo o caminho mais difícil na hora de começar uma dieta e, consequentemente, acabam tendo seus resultados comprometidos. No fim, o processo só gera frustração e desânimo.

Abaixo, listei quatro fake news sobre emagrecimento:

Carboidrato é o vilão e proteína é a mocinha
O carboidrato é essencial na nossa alimentação. Nosso cérebro e músculos utilizam ele como combustível. Cortar o carboidrato da sua rotina, na maioria das vezes, vai ajudar no emagrecimento. Isso porque ao tirar um grupo alimentar da dieta (seja carboidratos, verduras e legumes, açúcares e doces), você gera restrição calórica, e é essa restrição que vai fazer você emagrecer.

Mas quando falamos em emagrecimento saudável, precisamos estar em déficit de calorias, ou seja, nós devemos consumir menos do que gastamos. Mas se você cortar carboidrato e exagerar na proteína, você não vai emagrecer. Trago verdades: 1 grama de carboidrato e 1 grama de proteína tem a mesma quantidade de calorias.

Quanto menos eu comer, mais rápido vou emagrecer
Esse é outro erro comum. Sim, para emagrecer você precisa comer menos do que gasta, mas é preciso comer uma quantidade mínima para que seu organismo exerça suas funções básicas, como respirar e manter seu coração batendo. Se sua oferta calórica é muito baixa, seu corpo não prioriza a queima da gordura, pelo contrário, ele vai impedir essa queima.

Comer carboidrato à noite engorda
O problema não está no horário, afinal, o valor nutricional não muda depois das 18h e seu corpo não tem relógio. O que vai impedir seu emagrecimento não é quando você come, mas o quanto você come. E também a qualidade desse alimento, no caso, o carboidrato.

Em outras palavras: se a quantidade e a qualidade do carboidrato estiverem dentro das suas necessidades diárias e alinhadas ao seu objetivo, você irá emagrecer.  Prefira sempre carboidratos integrais como arroz integral, macarrão integral, batata, aipim e etc. Comer em excesso engorda em qualquer horário do dia, assim como refeições desequilibradas.

Você precisa comer de três em três horas
Cada metabolismo trabalha de forma diferente. Somos seres individuais e isso deve ser respeitado quando adotamos um novo padrão alimentar.

Essa teoria de comer de três em três horas surgiu a partir da ideia de que, ao se alimentar, o metabolismo acelera por um tempo através do processo da digestão e absorção dos nutrientes. Isso geraria gasto de energia. Mas acontece que o aceleramento do metabolismo pela alimentação tem a ver com a quantidade de calorias e nutrientes ingeridos – e não com o intervalo de tempo entre uma refeição e outra.

É importante lembrar que para garantir um emagrecimento saudável você deve consultar um nutricionista para ele adequar a dieta às suas necessidades nutricionais individualizadas.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dieta e exercício físico: a dupla imbatível para perder peso

Veja como associar alimentação e atividade física para ter melhores resultados

Uma pesquisa do Ministério da Saúde, indicou que apenas 14,9% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção nos homens (18,6%) em relação às mulheres (11,7%). Aliado ao sedentarismo de grande parte dos brasileiros, quase metade da população adulta (48,1%) está acima do peso e 15% são obesos.

Para reverter essa situação, o Ministério da Saúde têm priorizado ações educativas para promoção da saúde e da atividade física. O exercício físico por si só estimula o crescimento muscular, mas não leva necessariamente à perda de peso. Por outro lado, a dieta sozinha ajuda a diminuir a camada adiposa do corpo, mas não enrijece os músculos. Por isso, 
malhação e controle alimentar juntos são imbatíveis para remodelar o corpo e fortalecer a saúde.

Para transformar seu prato em aliado do treino, basta acertar a mão na escolha dos nutrientes. Sabendo o que comer antes e depois de se exercitar, os resultados logo aparecerão. "Para começar, nenhuma atividade física deve ser praticada em jejum", orienta a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella.

De acordo com ela, o combustível predominantemente necessário à atividade muscular é o açúcar, que, em forma de glicogênio muscular, permite a manutenção de trabalhos com carga, que exigem força. Quando os níveis de açúcar no sangue estão baixos, o organismo não consegue manter a mesma eficiência física. 


Por isso, coma alimentos que contenham açúcar até uma hora antes de começar a malhar, como os carboidratos (pão, biscoito, fruta, leite, iogurte adoçado, batata, arroz, macarrão ou barra energética). Durante o treino, esses nutrientes fornecem energia e oxigênio, evitando a fadiga dos músculos.

Os carboidratos também precisam fazer parte da
refeição que sucede a atividade física. "Eles repõem o que foi perdido durante o treino e garantem que você continue disposto no restante do dia", explica Roberta. Quem malha de noite, pode fazer uma refeição mais leve.

As proteínas precisam entrar em cena para garantir um corpo definido, pois são as responsáveis pela síntese da fibra muscular. Inclua carnes (de preferência magras), clara do ovo, leite e leguminosas nas refeições. Ingerida depois da ida à academia, a proteína ajuda na recuperação de músculos que podem ter sido lesados.
O que pode atrapalhar os resultados da malhação é a gordura. "Na medida certa, ela ajuda no transporte de substâncias como as vitaminas A, D, E e K. Mas, em excesso, prejudica a digestão e causa mal estar durante a prática de exercícios", alerta a nutricionista. O conselho é buscar alimentos com a menor quantidade de gordura possível. Evite massas com molhos muito gordurosos como branco, à bolonhesa e quatro queijos.

Quantidade 

A quantidade que você vai comer de carboidratos, proteínas e gorduras vai depender do seu objetivo: perder peso, ganhar músculos ou, simplesmente, manter a forma e aumentar o pique.

Os carboidratos são responsáveis por 60% das calorias totais consumidas diariamente por uma pessoa que faz exercícios. Num cardápio de 2 mil calorias, por exemplo, isso dá cerca de 300 gramas de carboidratos. 
Nesse mesmo modelo, os alimentos ricos em proteínas devem responder por 20% das calorias (ou 100 gramas). Por fim, as gorduras: elas nunca devem ultrapassar 30% do total de energia que você consome, ou seja, 66 gramas pesados na balança.

Se emagrecer é seu objetivo, nada de abusar na quantidade de nenhum nutriente. "Quem pratica atividades físicas irá comer mais naturalmente, o corpo vai exigir isso", afirma Roberta. Portanto, vá com calma na hora de montar o prato ou o tiro pode sair pela culatra.

Hidratação 

A hidratação ao longo de todo o dia é outra participante indispensável na rotina de quem faz exercícios frequentemente. A necessidade de água do organismo aumenta com a atividade física e a elevação da temperatura, já que o corpo transpira mais e, portanto, requer um aporte maior de líquidos para repor as perdas e evitar a desidratação. É essencial não esperar ter sede para começar a tomar água porque, quando isso ocorre, já estamos levemente desidratados.