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sábado, 17 de agosto de 2019

22 minutos de exercícios por dia podem fazer você viver mais


Pessoas com problemas cardíacos e até câncer aumentaram expectativa de vida depois de começar a fazer atividades físicas regularmente

Acha que não há mais tempo pra começar a se beneficiar de alguma atividade física? Não perca as esperanças! Uma nova pesquisa revela que, mesmo que você esteja mais velho, iniciar alguma atividade moderada agora ainda pode te ajudar muito.

De acordo com o BMJ (British Medical Journal), periódico conhecido por seus conteúdos médicos, realizar qualquer atividade física com regularidade pode aumentar o tempo de vida, independente da idade de início.

Mas a análise da amostragem de quase 15 mil pessoas, na faixa etária de 40 a 79 anos, ainda revelou mais detalhes. Os resultados foram melhores para quem já se exercitava antes e aumentou o tempo do exercício.

A taxa de mortalidade foi 24% menor para aqueles que passaram a fazer atividade física por cerca de 150 minutos por semana, com exercícios de intensidade média, em relação a quem permaneceu inativo.

Câncer e problemas cardíacos
Aqueles que tinham câncer ou cardiovascular e começaram a praticar atividade física também viveram por mais tempo.

As conclusões foram feitas a partir dos dados coletados ao longo de vários anos por outra pesquisa: a "Investigação Europeia sobre o Câncer e Nutrição" (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition).

A primeira fase foi realizada entre 1993 a 1997 e contou com três acompanhamentos por pessoa até 2004. A segunda parte foi feita bem depois, em 2016, quando foi analisada a taxa de mortalidade.

No entanto, vale ressaltar que as pessoas que obtiveram o melhor resultado foram aquelas que já praticavam atividade física antes da pesquisa. Elas aumentaram a frequência para mais de 150 minutos por semana entre uma checagem e outra, e apresentaram 42% menos ameaças à saúde.

Então, se você é jovem, começar a praticar exercícios, além de outros benefícios à saúde, vai te fazer viver bem mais!


domingo, 19 de junho de 2016

Porque as mulheres vivem mais do que os homens: estudo

No nosso país, de acordo com os dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres possuem expectativa de vida média de 78,8 anos, enquanto a dos homens é de 71,6 anos.

Por que as mulheres vivem 7 anos a mais? Isso não é algo muito fácil de identificar, devido a quantidade de fatores que podem influenciar a longevidade. O que sabemos é que esse fenômeno é geral e mundial.

Segundo Steven Austad e Kathleen Fischer, da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA), que estudam o assunto, os seres humanos são a única espécie em que um sexo é conhecido por ter uma vantagem de sobrevivência onipresente. “De fato, a diferença de sexo na longevidade pode ser uma das características mais robustas da biologia humana”, escreveram em um artigo publicado na revista Cell Metabolism.

Só dá elas
Em outras espécies, de lombrigas a moscas a alguns mamíferos, certos estudos também viram diferenças de expectativa de vida que podem favorecer um sexo.
Porém, estudos contraditórios com diferentes dietas, padrões de acasalamento ou condições ambientais muitas vezes invertem essa vantagem ao outro sexo. Com os seres humanos, são sempre as fêmeas que parecem ter a vantagem.

Muitas evidências
O banco de dados de mortalidade humana (Human Mortality Database) reúne informações de mortalidade de homens e mulheres de 38 países que remontam até 1751 para a Suécia e 1816 para a França.
“Dada essa alta qualidade dos dados, é impressionante que, para todos os 38 países em cada ano no banco de dados, a expectativa de vida feminina ao nascer excede a expectativa de vida masculina”, notam Austad e Fischer.
A maior expectativa de sobrevivência do sexo feminino é vista ao longo de toda a vida, aliás. Inclusive, as mulheres são cerca de 90% dos super centenários, aqueles que vivem até os 110 anos de idade ou mais.

O caso Islândia
Um caso interessante para estudo é o da Islândia. Isso porque temos dados de 1800 até o início dos anos 1900 sobre esse pequeno país, que é geneticamente homogêneo e já foi assolado por catástrofes, como a fome, inundações, erupções vulcânicas e epidemias de doenças.
Durante esse tempo de desastres, a expectativa de vida ao nascer caiu tão baixo quanto 21 anos. Em uma época melhor, entretanto, chegou a 69 anos. O curioso foi que, em cada ano, independentemente da disponibilidade de alimentos ou da presença de epidemias, as mulheres no início da vida e perto do fim sobreviveram melhor que os homens.
Isso também foi percebido em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, sabe-se que a mulher tem melhor resistência à maioria das principais causas de morte. “Das 15 principais causas de morte em 2013, as mulheres morreram em uma menor taxa ajustada por idade de 13 delas, incluindo todas as seis principais causas”, os pesquisadores informaram no artigo. “Para uma causa, acidente vascular cerebral, não houve viés de sexo, e apenas para uma delas, a doença de Alzheimer, as mulheres estavam em maior risco”.

Controlando as variáveis
Em animais usados em pesquisas de laboratório, como o verme C. elegans, a mosca da fruta Drosophila melanogaster e rato Mus musculus, padrões de longevidade por sexo podem variar de acordo com origens genéticas ou por diferenças na alimentação e nas condições de moradia e acasalamento.
Essas variáveis não controladas levam a resultados diferentes sobre longevidade. Uma revisão de 118 estudos com ratos de laboratório constatou que 65 estudos relataram que os machos sobreviveram mais tempo, 51 descobriram que as fêmeas foram mais longe, e dois não apresentaram diferença entre os sexos.
Mas, se as variáveis forem cuidadosamente controladas, ratos podem se tornar na verdade um modelo útil para estudar diferenças sexuais na fisiologia celular e molecular do envelhecimento.
Este entendimento pode ser útil para pesquisadores desenvolverem melhores medicamentos para uso humano.
As diferenças podem ser devido a hormônios, a diferenças do sistema imunológico, a respostas ao estresse oxidativo, ou até mesmo ao fato de que os homens têm um cromossomo X e um Y, enquanto as mulheres têm dois cromossomos X.

Elas ficam mais doentes
Um dos aspectos mais intrigantes dessa diferença, e que não tem equivalente conhecido em outras espécies, é que, apesar das mulheres viverem mais do que os homens, parecem ter pior saúde ao longo da vida adulta.
A maior prevalência de limitações físicas na vida adulta feminina é vista em sociedades ocidentais, e também nas mulheres de Bangladesh, China, Egito, Guatemala, Índia, Indonésia, Jamaica, Malásia, México, Filipinas, Tailândia e Tunísia.
Uma explicação intrigante para este paradoxo é uma possível conexão com problemas de saúde que aparecem mais tarde na vida. As mulheres são mais propensas a problemas nas articulações e ossos, tais como osteoartrite, osteoporose e dores nas costas, do que os homens. Tais condições tendem a ser mais graves nas mulheres, e isso pode significar privação de sono crônica e estresse.
Assim, as diferenças entre os sexos poderiam ser devido a doenças do tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo em seres humanos é conhecido por responder a hormônios sexuais femininos.
Mas esta é apenas uma das várias hipóteses plausíveis para o mistério de por que as mulheres vivem mais, em média, do que os homens. Os estudos precisarão continuar para termos uma noção melhor dos fatores envolvidos. [Science20]


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dinheiro é o melhor remédio para prolongar a sua vida

De acordo com uma nova pesquisa (que envolveu a Universidade de Stanford, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Universidade de Harvard), ter uma renda maior pode aumentar sua expectativa de vida.

Os cientistas analisaram quanta diferença a renda fazia na expectativa de vida, bem como a forma como isso muda por localização geográfica, através dos Estados Unidos.

Para isso, usaram os dados de impostos declarados entre 1999 e 2014 de 1,4 bilhões de indivíduos, com idades entre 40 a 76 anos. Destes, cerca de 4 milhões de homens e 2,7 milhões de mulheres morreram.

Mais dinheiro, mais vida
Os resultados foram bastante impressionantes. Os pesquisadores descobriram que os 1% mais ricos viviam uma média de 14,6 anos a mais (no caso dos homens) e 10,1 anos a mais (no caso das mulheres), em comparação com os 1% mais pobres.
Para colocar isso em contexto, enquanto um homem no topo 1% pode esperar viver até a idade de 87,3 anos, e uma mulher até 88,9 anos, seus compatriotas na ponta de baixo da tabela só esperam viver até aos 72,7 e 78,8 anos de idade, respectivamente.
Além disso, a diferença entre renda e expectativa de vida piorou ao longo do tempo. Entre 2001 e 2014, os 5% mais ricos tiveram um aumento de expectativa de vida de cerca de 2,5 anos (2,34 para homens e 2,91 para mulheres), enquanto a expectativa de vida para aqueles 5% mais pobres aumentou 0,32 anos para os homens e 0,04 anos para as mulheres.

Em cidades mais ricas, os pobres vivem mais
A expectativa de vida também variou entre as áreas geográficas. A diferença entre a maior e a menor expectativa de vida foi de aproximadamente 4,5 anos em diferentes cidades, em uma população de mesma renda (no caso, os 20% mais pobres).
Os pesquisadores queriam analisar por que isso acontecia, e descobriram que as diferenças diminuíam entre as cidades se você tinha uma população maior de imigrantes, mais pessoas graduadas e mais gastos do governo.
Por exemplo, os indivíduos de baixa renda tendiam a viver mais tempo em cidades com populações altamente qualificadas, rendimentos elevados e altos níveis de gastos do governo, como Nova York e San Francisco.
Nessas cidades, a expectativa de vida para os indivíduos 5% mais pobres foi de aproximadamente 80 anos. Em contraste, em cidades como Gary, no estado de Indiana, e Detroit, em Michigan, a expectativa foi de aproximadamente 75 anos. Indivíduos de baixa renda que viviam em cidades com populações altamente qualificadas também apresentaram os maiores ganhos na expectativa de vida durante os anos 2000.

Ações para aumentar a expectativa de vida
Das 10 áreas metropolitanas dos Estados Unidos com a maior expectativa de vida para os pobres, seis estavam na Califórnia. As outras quatro eram Miami, Nova Iorque, Newark e Boston.
Embora essas cidades apresentem grande desigualdade de renda, também são cidades com boas políticas de saúde pública, como a proibição de fumar. Pode ser que elas tenham políticas específicas que ajudem a população de baixa renda.
São necessários mais estudos para ver o que essas áreas fazem de diferente que poderia contribuir para uma maior expectativa de vida, a fim de saber se é possível aplicar os mesmos conceitos em outros locais. [MedicalXpress]


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Por que pessoas inteligentes vivem mais

Felizmente, a expectativa de vida das pessoas tem aumentado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os japoneses são os que vivem mais tempo, com uma média de 84 anos, enquanto brasileiros têm expectativa de vida de 73.

Apesar desses números, é um fato óbvio que algumas pessoas vivem muito mais do que outras. Os chamados centenários, por exemplo, vivem pelo menos até os 100.

O que explica essa desigualdade?

Estilo de vida
Muitas questões de estilo de vida importam. Um estudo de 2012 publicado na revista Preventive Medicine seguiu mais de 8.000 pessoas ao longo de um período de 5 anos, e descobriu que o risco de morte por qualquer causa era 56% menor em não fumantes, 47% menor nas pessoas que se exercitavam, e 26% menor nos que tinham uma dieta saudável.
Pesquisadores italianos também analisaram as dietas de habitantes da região de Monti Sicani na Sicília, onde há uma alta prevalência de pessoas com 100 anos. Além de serem fisicamente ativos e terem contato próximo com os parentes, todos os centenários entrevistados eram adeptos a uma dieta mediterrânica tradicional.
A descoberta mais surpreendente dos últimos tempos, no entanto, é que também existe uma forte ligação entre mortalidade e QI: maior inteligência leva, em média, a uma vida mais longa.

Vantagem clara
Esta relação tem sido amplamente documentada por Ian Deary e seus colegas da Universidade de Edimburgo, utilizando dados do Levantamento Mental Escocês. Em 1932, o governo escocês administrou um teste de QI em todas as crianças de 11 anos que frequentaram a escola em um determinado dia.
Mais de sessenta anos depois, com foco na cidade de Aberdeen, Deary e Lawrence Whalley decidiram identificar quem do estudo ainda estava vivo, aos 76 anos. Os resultados foram surpreendentes: uma vantagem de 15 pontos no QI se traduziu em uma chance 21% maior de sobrevivência.
Por exemplo, uma pessoa com um QI de 115 era 21% mais propensa de estar viva na idade de 76 do que uma pessoa com um QI de 100 (a média da população geral).

Epidemiologia cognitiva
A ligação entre QI e mortalidade já foi replicada por 20 estudos longitudinais em todo o mundo, dando origem ao campo da epidemiologia cognitiva, que se concentra em entender a relação entre o funcionamento cognitivo e a saúde.
Uma das principais conclusões deste novo campo é que os fatores socioeconômicos não explicam completamente a relação QI-mortalidade.
Em um estudo, com foco na região do Cinturão Central da Escócia, os pesquisadores relacionaram pontuações de QI de mais de 900 dos participantes do estudo de 1932 a respostas dos mesmos participantes em uma pesquisa nacional de saúde realizada no início de 1970. Os pesquisadores descobriram que, estatisticamente, classe econômica e condições de vida adversas (como desemprego) representaram apenas cerca de 30% da correlação.
Esta evidência sugere que são os genes que contribuem para a ligação entre QI e vida longa.

Nascer para viver muito
Os resultados de um novo estudo realizado por Rosalind Arden e colegas, publicado no International Journal of Epidemiology, fornecem um apoio a esta hipótese.
Os cientistas identificaram três estudos com gêmeos (nos EUA, Dinamarca e Suécia) sobre QI e mortalidade. Tais estudos separam os efeitos de fatores genéticos e ambientais sobre um resultado, como a inteligência ou vida útil, comparando gêmeos idênticos, que compartilham 100% de seus genes, a gêmeos fraternos, que compartilham em média apenas 50% dos seus genes.
As análises estatísticas foram claras e consistentes: os genes eram responsáveis pela maior parte da relação entre inteligência e vida longa.

Os inteligentes se comportam melhor
Exatamente o que pode explicar a ligação genética entre QI e mortalidade permanece obscuro, porém. Uma possibilidade é que um QI mais elevado contribui para mais comportamentos saudáveis, tais como se exercitar, usar cinto de segurança e não fumar.
Consistente com esta teoria, nos dados escoceses, não houve relação entre QI e comportamento de fumar nas décadas de 1930 e 1940, quando os riscos do fumo à saúde eram desconhecidos, mas depois disso, as pessoas com QIs mais altos eram mais propensas a parar de fumar.
Alternativamente, pode ser que alguns dos mesmos fatores genéticos contribuam tanto para a variação no QI quanto para a propensão de se envolver nestes tipos de comportamentos.

Cérebro saudável, vida saudável
Outra possibilidade é que o QI é um índice de integridade física, particularmente da eficiência do sistema nervoso. Para testar esta hipótese, em um estudo, os pesquisadores analisaram as relações entre QI, mortalidade e desempenho em um teste de tempo de reação projetado para medir a eficiência de processamento do cérebro.
As pessoas tinham que pressionar uma de quatro teclas de resposta dependendo de qual dos quatro dígitos aparecia numa tela. Os cientistas descobriram que, uma vez que a pontuação de uma pessoa no teste de tempo de reação foi levada em consideração, sumiu a correlação entre QI e mortalidade.
Em outras palavras, o tempo de reação explicou a relação entre QI e mortalidade.

Avaliações de QI
Estes e outros resultados de epidemiologia cognitiva têm implicações potencialmente profundas para a saúde pública. Junto com fatores como histórico familiar de doenças, o QI poderia ser usado de forma proativa para avaliar o risco das pessoas para o desenvolvimento de problemas de saúde e morte precoce.
Ao mesmo tempo, a potencial utilização de testes de inteligência levanta problemas éticos. Por exemplo, há evidências de que a crença de uma pessoa sobre sua capacidade de ir bem em um teste de inteligência pode estar ligada à sua etnia ou gênero, e pode impactar o quão bem essa pessoa realmente vai no teste. Por sua vez, ser rotulado como alguém com “baixo QI” ou “alto QI” pode impactar a autoestima de uma pessoa.
Uma abordagem para lidar com este problema é desenvolver testes de inteligência que minimizem o impacto desses fatores. Outra é educar o público e os políticos sobre o significado de uma pontuação de QI.
O QI pode predizer resultados, tais como o desempenho no trabalho, o desempenho acadêmico e até a mortalidade, mas é apenas um fator entre muitos que preveem estes resultados. Coisas como personalidade, interesses e motivação importam, também. [ScientificAmerican]


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

25 dicas para viver mais

Hábitos simples como passar fio dental podem aumentar a expectativa de vida. Conheça outras coisas que podem fazê-lo viver mais e melhor

1. Coma uma banana

Sim, a fruta pode ajudar a reduzir a pressão e os riscos de doenças cardíacas. A banana é rica em potássio, mineral que ajuda a contrabalançar os efeitos negativos do excesso de sal na dieta. A maioria do potássio encontrado no corpo está presente dentro das células, enquanto o sódio (que compõe o tempero) fica fora das células. Essa diferença de concentração é chamada de potencial de membrana. Isso significa que um mineral é capaz de alterar os níveis do outro. Como a maioria das pessoas come sal em excesso, aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio fará com que as células liberem sódio, que será eliminado pela urina. A dose recomendada de potássio é de 3,5 g. Se a ideia é baixar a pressão, você precisa de 4,7 g, algo em torno de uma banana.

2. Acelere o passo
A velocidade que você consegue imprimir na corrida quando tem 40 anos ou mais é um excelente indicativo das chances de você ter doenças cardíacas 30 anos mais tarde. “O exercício que você faz aos 40 é altamente relevante para os riscos de você sofrer do coração quando chegar aos 80”, diz Jarett Berry, cardiologista da Southwestern Medical School (EUA). Segundo ele, a cadência com que uma pessoa corre uma milha (1,6 km) é uma ótima e fácil medida de índice de condicionamento físico. Se mal e mal você consegue percorrer essa distância em 10 min, se for homem, ou 12 min, se mulher, seu risco de ter doenças cardíacas é 30% maior do que o do restante da população. Para os homens, 8 min ou menos indica um alto condicionamento. Para as mulheres, fazer uma milha em 9 min é excelente. “A principal conclusão disso tudo é que os riscos de você ter alguma doença do coração aumenta significativamente a cada minuto a mais que você leva para completar uma milha.” Se você ainda não corre, não é para sair desembestado pela rua. Comece caminhando num ritmo mais vigoroso. Quando estiver fácil,alterne um trote leve e curto com caminhada e, aos poucos, aumente o tempo do trote, até que consiga apenas trotar.

3. Mantenha as frutas fora da geladeira 
Sim, estocá-las à temperatura ambiente, e não na geladeira, turbina a quantidade de substâncias contidas nelas e que fazem bem à saúde. Estudo do Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que, fora do refrigerador, o melão chega a ter de 11% a 40% mais carotenoides, poderosos antioxidantes. Já frutas vermelhas, caso do tomate e da melancia, contêm o dobro de betacaroteno, que o corpo metaboliza em vitamina B, se comparado à fruta gelada.

4. Não se esqueça do fio dental 
Você certamente está cansado de ouvir que deve usar fio dental diariamente. O que talvez não saiba é que preservar esse hábito pode estender a expectativa de vida. Além de o fio evitar doenças da gengiva, previne de males cardíacos, o que pode somar mais alguns anos à sua vida. O fio dental evita que as gengivas fiquem inflamadas, ou seja, que você se exponha a uma infecção bacteriana crônica na boca, que pode danificar as artérias. Quando as bactérias se instalam nos vasos sanguíneos, contribuem para a formação de placas e a resposta do corpo leva ao estreitamento das artérias. Mais finas, o coração tem mais trabalho para bombear sangue, o que pode levar a doenças do coração. Embora ainda haja algum debate em torno disso, estima-se que não ter o hábito de passar fio dental possa tirar até 6,4 anos de vida. Se você tem dificuldade para se lembrar de usá-lo, deixe-o ao lado da pasta de dente.

5. Vá de chá
Mais um item para a lista de boas coisas que a bebida pode proporcionar: beber bastante chá (algo como 14 xícaras por semana) aumenta em 28% as chances de sobrevivência pós-ataque cardíaco, segundo estudo publicado na revista Journal of the American Heart Association. Chá contém flavonoides, antioxidantes que têm, entre seus efeitos, ser anticoagulante, o que significa menos chances de um coágulo sanguíneo entupir um vaso sanguíneo, além de relaxar os vasos.

6. Transe duas vezes por semana (no mínimo) 
Está mais do que provado que sexo faz bem à alma, mas saiba que transar também deixa a sua saúde em dia. Uma vida sexual saudável, quer dizer, transar ao menos duas vezes por semana, faz o corpo produzir mais imunoglobulina A, anticorpo que ajuda o organismo a lutar contra infecções. Outro estudo revelou que homens que tinham orgasmos ao menos duas vezes por semana apresentavam 50% menos risco de morte prematura. Além de ele estimular a circulação, também reduz o estresse, é um antidepressivo natural, faz o corpo liberar DHEA, tijolo construtor da testosterona, que, entre outras coisas, ajuda a reparar os tecidos e reduz, nos homens, as chances de um tumor na próstata. Especialistas chegam a estimar que sexo pelo menos três vezes por semana aumenta em dois anos a expectativa de vida e, todo dia, pode somar até oito anos a sua vida.

7. Vá para a cama mais cedo
Pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) descobriram que uma hora a mais de sono foi capaz de restabelecer os níveis normais de pressão em pessoas que mostravam sinais precoces de aumento de pressão. E o melhor: em apenas seis semanas. Com a pressão arterial mais baixa, caem os riscos de ataque cardíaco e de derrame.

8. Invista nas tacadas 
Segundo Anders Ahlbom, do Instituto Karolinska (Suécia), que fez um estudo envolvendo 600 mil suecos, uma partida de golfe significa ficar ao ar livre por horas e caminhar em um ritmo que já se provou benéfico à saúde (entre 6 km/h e 7 km/h).

9. Livre-se dos pneuzinhos 
Não é tanto o peso, mas a quantidade de gordura acumulada na barriga que joga contra a sua saúde. Tanto é assim que o Índice de Massa Corporal, o IMC, é um dos melhores indicadores de doenças cardíacas, pois ele aponta para a gordura visceral, que se empilha ao redor dos órgãos. Para uma checagem rápida, deite-se de costas no chão. Se sua barriga achatar, a gordura é principalmente subcutânea. Agora, se você tem uma pança de (não) dar inveja, é indicativo de que você acumula gordura visceral, que pode encurtar a sua vida.

10. Não abuse do álcool 
Tente ficar em uma taça de vinho tinto apenas. Estudos mostraram que uma dose da bebida fornece flavonoides e resveratrol, substâncias capazes de reduzir o risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer. Três doses de vinho, por outro lado, podem aumentar as probabilidades de tumores na boca, garganta, esôfago e outros.

11. Exercite-se 
Não é preciso passar horas e horas na academia. Basta incluir meia hora de atividade física moderada por dia ou 150 min semanais para a sua expectativa de vida aumentar consideravelmente. “Essa é uma mensagem fácil de as pessoas entenderem. Se elas se exercitarem, tornarem-se ativas, poderão viver 2,5 anos a mais”, garante Ian Janssen, da Universidade Queen´s (Canadá). Você não deve deixar de incluir no seu dia a dia outras atividades, chamadas de não convencionais, como simplesmente ficar de pé em vez de só estar com o bumbum colado à cadeira, fazer pequenas pausas no trabalho e caminhar um pouquinho. Mais importante do que apenas se exercitar, é manter o corpo em movimento.

12. Prudência nunca é demais 
Já ouviu aquela frase: prudência não faz mal a ninguém? Pois é bom dar mais atenção a ela. Estudo que acompanhou 1 500 pessoas dos seus 20 anos até elas morrerem constatou que as que eram mais prudentes viveram mais. Ser mais ajuizado ajuda a evitar riscos e aumenta as chances de a pessoa entrar em um relacionamento estável, fator que turbina a saúde, a felicidade e, claro, a longevidade.

13. Veja o lado bom da vida 
Pessimistas, mostrou uma pesquisa da Clínica Mayo (EUA), vivem cerca de 12 anos menos do que otimistas. Quem sempre espera pelo pior tem mais chances de ser infectado por um vírus e ter gripe, além de não se preocupar, por exemplo, em fazer autoexames que podem detectar precocemente um câncer de mama e de pele.

14. Aposte no vermelho 
Frutas e legumes vermelhos estão entre as melhores opções de consumo. A beterraba, por exemplo, contém nitratos, que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. Já o pimentão fornece mais vitamina C que uma laranja, enquanto o tomate está repleto de licopeno, poderoso antioxidante que ajuda a proteger contra o câncer e doenças do coração. A uva, por outro lado, é rica em reveratrol, que tem propriedades anti-inflamatórias, além de ajudar a baixar os níveis de colesterol.

15. Reduza o sal 
Você curte misto-quente? Sim? Pois saiba que ele, sozinho, contém 806 mg de sódio, quase a metade das 2 000 mg diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. O mineral é o principal componente do sal de cozinha, tempero que tem estado além da conta na mesa do brasileiro. Pior do que isso: o sódio é item essencial de uma infinidade de alimentos industrializados, de molhos a uma inocente sopinha de pacote, pois ele ajuda na conservação e no controle de micróbios. O consumo exagerado de sal faz o corpo reter mais líquidos, podendo fazer a pressão subir e causar hipertensão, que leva ao infarto e ao AVC.

16. Tenha um animal de estimação
Ter um amigão em casa pode significar alguns anos de vida a mais. Desde os anos 1980, vários estudos já mostraram que não apenas as taxas de sobrevivência de pacientes que haviam tido um infarto eram 28% maiores entre aqueles com um animal de estimação, mas também que a interação com um bichinho reduz os níveis do cortisol, o hormônio do estresse, além de os donos sentirem-se mais compelidos a se exercitar, ou seja, serem mais saudáveis e terem mais qualidade de vida do que os que não são muito ligados em animais.

17. Leia uma revista de ponta cabeça
Claro, é uma brincadeira. O importante é que você saia da sua zona de conforto todos os dias. Um exemplo: tentar escrever com a mão não dominante ou discutir com alguém sobre um ponto de vista contrário ao seu. Com isso, o seu cérebro é colocado em um nível leve de estresse, o que danifica as células. Segundo o especialista americano em envelhecimento Marios Kyriazis, ao tentar reparar o “problema”, o corpo acaba por reparar também os danos causados pelo envelhecimento.

18. Ria
Uma boa gargalhada é quase como fazer uma sessão mais curta de treino. Entre 100 e 200 risadas são quase equivalentes a 10 min de trote, além de baixar os níveis dos hormônios do estresse, fortalecer o sistema de defesa do corpo e aumentar o fluxo sanguíneo em 20%. Que tal começar agora?

19. Deixe o protetor solar de lado
Na hora certa, claro. A capacidade de o corpo sintetizar vitamina D a partir da luz solar cai com a idade, e a redução dos níveis desse nutriente pode afetar ossos e a imunidade. Depois dos 60 anos, fique pelo menos 20 minutinhos exposto ao sol, sem protetor solar, mas nos horários seguros, quer dizer, antes das 10h ou depois das 16h.

20. Musculação, já!
Investir num treino com cargas, como é a musculação, é uma excelente opção antienvelhecimento. Estudo com mulheres na pós-menopausa que faziam musculação duas vezes por semana por 30 min mostrou que, depois de um ano, elas haviam recuperado a densidade óssea, em vez de perdê-la, e também a musculatura, como visto em pessoas 15 anos mais novas.

21. Procure um trabalho desafiador 
Esqueça essa história de que trabalho bom é trabalho tranquilo e sem estresse. Estudo que acompanhou 1 500 pessoas por um período de 80 anos constatou que trabalho duro e desafiador é um forte indicador de vida longa.

22. Lavante-se da cadeira 
Estudos são taxatórios: ficar sentado diminui a expectativa de vida. Não importa se você malha. São os longos períodos de inatividade que cobram do corpo a sua parte. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (EUA), depois dos 25 anos de idade, cada hora que se passa na frente da TV, sentadão no sofá, pode ceifar 22 min da sua expectativa de vida. Com a musculatura sem ser usada apropriadamente e açúcar e gordura sem serem processados adequadamente, crescem as chances de doenças e de morte precoce.

23. Coma chocolate 
Estudo holandês revelou que homens que comeram 4 g de chocolate por dia, algo que certamente não vai atrapalhar nenhuma dieta, tiveram metade das chances de morrer de doenças cardíacas do que aqueles que não ingeriram a delícia. Então, não precisa ficar com peso na consciência.

24. Tome café! 
Um cafezinho puro de manhã pode fazer mais por você do que deixá-lo ligado, apontou estudo da Universidade Harvard (EUA) feito com mais de 400 000 pessoas. Pesquisadores descobriram haver uma forte associação entre o consumo da bebida e menores riscos de se morrer de diabetes, doenças do coração e respiratórias. Beber duas ou mais xícaras por dia reduziu em 10% as mortes por qualquer causa em homens e 15% em mulheres.

25. Faça agachamentos 
O agachamento, acredite, é um dos exercícios de fortalecimento muscular mais eficientes que há. É importantíssimo investir no fortalecimento da pernas, pois, com o envelhecimento, a tendência é que não se consiga, por exemplo, levantar da cadeira. Exercício funcional, o agachamento garante que você ainda será suficientemente ágil para fazer isso sozinho.

sábado, 8 de novembro de 2014

12 hábitos que ajudam a ter uma saúde mais plena

A sua expectativa de vida cresce com cuidados muito simples

Comer melhor, dormir bem, movimentar o corpo, se reunir com os amigos. Estes e outros hábitos nos ajudam a garantir uma vida melhor e mais longa. Confira abaixo 12 medidas essenciais para aumentar a sua expectativa de vida e viver com mais qualidade. A ciência comprova. 

Comer melhor. O cuidado com o que vai no seu prato é um dos pontos centrais para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias. O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, comprovou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, quando passaram a comer peixe pelo menos duas vezes por semana, graças a presença do ômega 3.

Durma bem. Repor as energias do dia com uma boa noite de sono é mais do que importante, é essencial! Um estudo da American Academy of Sleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Dos 2.800 participantes da pesquisa, os 46% que relataram insatisfação com a saúde tinham também má qualidade de sono. Uma outra pesquisa da Associated Professional Sleep Societies afirma que quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais risco de morrer em comparação à pessoas que não sofrem com o problema. Para os pesquisadores, o ideal são pelo menos 7 horas e meia de sono por dia.

Mexa-se. Os benefícios da atividade física para a saúde do organismo somam uma lista extensa. Dizer não ao sedentarismo significa afastar de perto doenças como a obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de dar mais disposição e energia. Para colher todos esses benefícios, basta andar. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. O cérebro também fica mais afiado. Um estudo norte-americano recente, publicado na revista Neuroscience, mostrou que durante os exercícios o corpo produz uma substância que estimula o nascimento de novos neurônios, o que melhora nossas atividades cognitivas, em especial a memória.

Levante-se da cadeira. A Sociedade Americana de Câncer descobriu que não é apenas a falta de atividade física que pode encurtar a vida, mas também a grande quantidade de tempo gasto sentado. Tudo porque quando ficamos frequentemente sentados e por muito tempo o nosso metabolismo se altera e influencia em fatores como colesterol alto e repouso da pressão arterial, que são indicadores da obesidade, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas. Por isso, nada de ver a vida passar da cadeira. "Para quem precisa trabalhar sentado, exercícios simples de alongamento vão trazer maior oxigenação e ajudar no reposicionamento do corpo para alcançar o equilíbrio postural", ensina o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira.

Dê olho na balança. Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e a prática de exercícios físicos regulares vão te ajudar a manter o peso ideal. O sobrepeso e a obesidade, além de elevar os riscos de diabetes, derrame, hipertensão e apneia, estão por trás de 30% dos casos de câncer, de acordo com dados levantados pela União Internacional de Combate ao Câncer (UICC). Por isso, a regulação da dieta é fundamental. Além de melhorar a saúde e a autoestima, a perder peso também favorece a memória, segundo pesquisas feitas pelo Hospital das Clínicas, de São Paulo.

Controle os nervos. Apesar de não ser considerado doença, o estresse pode favorecer o aparecimento de doenças psico-fisiológicas e, por isso, precisa ser observado e controlado. "Quanto maior for o nível de estresse, maior será a deteriorização física e psicológica da pessoa", mostra a psicóloga Sandra Leal Calais, da Unesp. O estresse também é fator de risco para os problemas do coração. Foi o que concluiu uma grande pesquisa feita em Campinas e São Paulo pela Secretaria do Estado da Saúde. Entre as mais de 100 mil pessoas analisadas, 46,8% sofriam algum tipo de estresse e tiveram seus níveis de problemas cardiovasculares aumentados.

Sorria para a vida. Nada melhor do que o humor para combater os percalços que aparecem. O bom humor pode manter as pessoas saudáveis e aumentar as chances de uma vida longa, segundo estudo recente da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, que avaliou mais de 53 mil pessoas durante sete anos. Os pesquisadores descobriram, por meio de alguns testes, que os participantes que eram mais bem humorados tinham o risco de morte reduzido em até duas vezes. Para melhorar a sua atitude positiva diante da vida, aposte em uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins. A dica vem direto da Universidade de Essex, no Reino Unido, que descobriu que praticar atividades ao ar livre, por mais curtas que sejam (10 minutos bastam!), melhoram significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e para a autoestima.

Respire bem. Separar uns minutinhos para prestar atenção na respiração pode ser a receita ideal para combater os desgastes mentais e físicos e, até a insônia, aumentando assim a sensação de bem-estar. Um estudo da universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que apresentam sérias dificuldades para respirar durante o sono têm 50% a mais de chances de morrer antes que alguém da mesma idade que não sofre das mesmas condições.

Apague o cigarro. Por falar em respiração, não é só da sua que você precisa cuidar não. Já parou para pensar que seu cigarro causa males terríveis ao seu organismo, mas também das pessoas ao seu redor. Um estudo da University College London, do Reino Unido, descobriu que a exposição à fumaça do cigarro dos outros pode aumentar em 50% os riscos de sofrimento psicológico. E outro estudo vindo do Canadá trouxe também que o fumo passivo está por trás do aumento de 40% dos casos de sinusite crônica. Portanto, o fumo passivo pode ser pior que a poluição. Mas, os fumantes precisam prestar atenção aos males do cigarro para o próprio organismo. Estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo, responsável pelos riscos aumentados de câncer de pulmão, de boca e doenças cardiovasculares.

Cultive bons amigos. Que o homem não é uma ilha você já sabe. Conseguimos sentir de longe os benefícios que a convivência com pessoas queridas nos traz. Mas, ter uma boa rede de amigos pode ser mais importante do que você imagina. Uma pesquisa recente da Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que quem vive rodeado de amigos e vizinhos pode viver até 50% mais do que alguém que vive só. Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade, fumo ou sedentarismo.

Sexo do bem. Ter uma vida sexual saudável também traz muitos benefícios à saúde. Um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. Mas, não é só isso não. Ter uma vida sexual ativa contribui para melhorar o humor, relaxar o corpo, melhora o aspecto da pele, aliviar o estresse e a TPM. Além disso, o relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas nos dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

Aprenda a gostar de você. Trabalhe o seu autoconhecimento e sua autoestima para viver melhor. "O conceito que temos sobre nós mesmos é definidor de como nos colocamos e nos portamos na vida, define o valor que vamos dar a nossa pessoa, ao nosso trabalho, as nossas opiniões, as nossas vontades, e aos cuidados para o nosso corpo e nossa saúde. E isso faz toda a diferença. Por isso é essencial ter um bom referencial de si mesmo, saber reconhecer seus valores, suas qualidades, e não ficar só se criticando, se cobrando, focado apenas nas suas limitações e dificuldades", explica o terapeuta Vicente Godinho.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/11705-12-habitos-que-ajudam-a-ter-uma-saude-mais-plena

sexta-feira, 13 de junho de 2014

É possível envelhecer bem

Não há receita para a juventude eterna. Mas algumas medidas simples, aliadas a um acompanhamento médico podem ajudar a fugir do sedentarismo e de doenças. Acompanhe as dicas dos especialistas

 Em uma recente projeção feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a população de idosos crescerá de maneira vertiginosa nos próximos anos. A estimativa é que em 2050, a proporção será de 172,7 idosos para cada centena de crianças e adolescentes. Estima-se também que a expectativa de vida do brasileiro aumentará para 81,29 anos. Para Cássio Machado de Campos Bottino, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador do Programa Terceira Idade (Protero) envelhecimento saudável está ligado à diminuição dos riscos de doenças, ao bom funcionamento do organismo e à manutenção das relações sociais. É ter o menor número possível de limitações, preservar as funções do organismo (renal, cardíaca, pulmonar, entre outras) e manter a capacidade de executar tarefas, como coordenar as compras da casa, pagar as contas no banco ou tomar uma condução para deslocar- se pela cidade. “O idoso pode até ter doenças. Mas que sejam enfermidades que não o impeçam de realizar as atividades cotidianas", completa Roberto Miranda, vice-chefe da disciplina de Geriatria e Gerontologia das atividades cotidianas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor clínico do Instituto Longevità (SP).

O segredo está na prevenção
O geriatra adianta: “Não existe fórmula ou pílula mágica. Quem está buscando isso deve desistir. O envelhecimento saudável está relacionado à forma como tratamos o nosso corpo ao longo da vida e da maturidade. As pessoas devem ter essa consciência e planejar- se, de modo que, quando essa fase da vida chegar, elas possam lidar com os problemas decorrentes dela de maneira adequada”. De acordo com Sonia Martins Fontes, médica geriatra da Clínica Sainte-Marie Hospice e Cuidados Paliativos (SP), a prática de exercícios físicos como forma de evitar o sedentarismo é essencial, assim como ter uma alimentação balanceada. “Não é bom ter uma dieta excessivamente rica em gorduras e açúcar. Se você fugir dos excessos ou, pelo menos, fazer com que eles sejam esporádicos, na verdade estará fazendo um bem para a sua saúde como um todo. Procure consumir álcool em pequenas quantidades e priorize a ingestão de vegetais, legumes, frutas, grãos integrais, carnes magras e peixes”, afirma.

Menos estresse!
A médica ressalta a necessidade de combater o estresse e a ansiedade, e estimular o cérebro com atividades que desenvolvam o raciocínio lógico, a memória e também a linguagem. Assim, cria-se uma reserva cognitiva que poderá ser usada no futuro e que ajuda na prevenção de quadros de demência. Acompanhamento médico é importante para identificar problemas de saúde crônicos que podem agravar-se na velhice. É o caso da hipertensão, que, por ser assintomática, acaba sendo descoberta em consultas de rotina. “O problema de pressão alta piora com o avanço da idade. Não tratada, haverá alto risco de derrame e infarto. Com a detecção precoce, esse risco é minimizado”, alerta Miranda.

Dieta sob controle
Para não agravar quadros clínicos e evitar desnutrição, a dieta também precisa de supervisão médica. No caso de o paciente não possuir nenhum problema de saúde específico, recomenda-se uma redução no consumo de sal e um aumento no de líquidos, frutas, assim como no de vegetais. Manter uma rede de relacionamentos interpessoais é outra medida que contribui para o bem-estar na terceira idade. “Quanto melhor a rede de suporte social do sujeito, ele envelhece melhor. Amigos, família, comunidade em que está inserido, poder público... Se ele viver qualquer necessidade, poderá contar com essas pessoas”, destaca Miranda.

Remédios, quais remédios?
Passar por consultas médicas regularmente é imprescindível. Um idoso saudável deve fazer uma consulta por ano, no mínimo. O ideal é que, na ocasião, ele apresente seu histórico de saúde e antecedentes familiares. Além disso, deve levar os últimos exames e a relação completa de medicamentos que usa. Esta última recomendação deve ser seguida à risca para que não haja interação medicamentosa. “Remédios para dormir ou para o intestino são tomados há tanto tempo que não são relatados na consulta”, lembra Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. “O médico até pergunta, mas o paciente não sabe as dosagens com exatidão. Aí ele sai da consulta com uma nova receita que pode não combinar com os remédios que está tomando”, acrescenta a médica Sonia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/e-possivel-envelhecer-bem/180/ - Texto: Cristiana Almeida e Diego Benine/Foto: Shutterstock/Adaptação: Letícia Maciel

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Dez hábitos para viver mais tempo

O fator mais importante para determinar sua expectativa de vida futura está nos hábitos que você cultiva no presente. A guerra contra o envelhecimento é composta de pequenas batalhas que enfrentamos todos os dias em nossa vida. Doenças crônicas, como câncer e diabetes, por exemplo, são algumas das principais causas de morte prematura. Para combatê-las, é preciso desde já transformar os maus hábitos em atitudes proativas e saudáveis. Dessa forma, é possível ter um estilo de vida com qualidade, ou seja, viver bem depende de você. Confira agora nossas dicas para viver muito mais e melhor.

Frutas, legumes e verduras
A primeira mudança de hábito começa pela boca. Se você não come diariamente legumes, frutas e vegetais, alguma coisa está faltando no seu cardápio. Pessoas que consomem grande variedade desses alimentos têm menores taxas de doenças crônicas. Além disso, eles ajudam a manter um peso cor­po­ral saudável e a viver por mais tempo. Lembre-se: quanto mais colorido for o seu prato, melhor. As diver­sas cores das fru­tas e veg­e­tais rep­re­sen­tam difer­entes nutri­entes e antiox­i­dantes. As anto­cian­i­nas, por exem­plo, ajudam a com­bater o cresci­mento de célu­las can­cerígenas. Essa substância está presente em frutas, como morango, uva e açaí. Uma dica para inserir esse hábito na sua rotina é comprar, pelo menos, uma nova fruta, legume ou verdura toda vez que você fizer compras no mercado. Sua saúde (e seu paladar) agradece.

Durma bem
Dormir é uma das mais importantes funções que o nosso corpo usa para regular e curar nossas células. É o período em que o organismo repõe as energias gastas durante o dia, preparando nosso corpo para o dia seguinte. Então, uma boa noite de sono é fundamental para ter mais disposição para cumprir nossa rotina diária. Ainda assim, dormir bem é algo que varia de pessoa para pessoa, pois algumas podem precisar de muitas horas e outras nem tanto. Em geral, é recomendável dormir, pelo menos, seis horas por dia. Em vez de dormir menos para ganhar mais horas de atividades por dia, durma mais para acrescentar anos à sua vida.

Beba mais chá
Manter o hábito de beber chás é uma atitude que vai proporcionar momentos relaxantes para você e para o seu organismo. A bebida possui nutrientes essenciais que contribuem para o bom funcionamento do nosso corpo. Entre as suas variedades, a infusão mais saudável é o chá verde, que tem como princípio ativo os polifenóis, substâncias responsáveis por diminuir os níveis de colesterol. Além disso, o chá verde contribui para a saúde bucal e tem efeito antioxidante, diminuindo a produção de radicais livres, substâncias responsáveis pelo envelhecimento. Quente, morno ou gelado, não importa. Uma xícara de chá verde por dia, ao menos, fará uma diferença tremenda na saúde do seu presente e do seu futuro. Cuidado com os excessos: tomar muito chá pode irritar o estômago e afetar o sistema nervoso central, produzindo efeitos colaterais como a insônia e a irritabilidade.

Escove bem os dentes
Escovar os dentes é um hábito que contribui para sua longevidade como ser humano. Dentes limpos afastam bactérias que causam a peri­odon­tite e cáries, que em casos mais graves, ultrapassam os limites dos dentes e das gengivas atingindo nossa corrente sanguínea. Uma vez espalhadas no organismo, elas causam uma série de inflamações e aumentam o risco de doenças cardiovasculares. O hábito de usar fio dental, pelo menos uma vez por dia, é outra medida fundamental para viver mais e melhor, pois ele alcança lugares onde a escova não chega. Por isso, é um aliado para remover as bactérias nocivas ao ser humano.

Pratique exercícios físicos
A inativi­dade e a perda de massa mus­cu­lar acel­era o processo de envelhecimento. Um estilo de vida mais ativo faz com que as mudanças causadas pela idade sejam combatidas. Estima-se que, ao menos, 15 minutos de exercício diário com intensidade moderada podem nos acrescentar até três anos de vida. A verdade é que a prática de exercícios físicos é a principal aliada contra doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. Corrida, cam­in­hada e natação são ape­nas alguns dos exercícios que devem virar hábito diário se você deseja uma vida melhor e saudável.

Mantenha relações sociais
Relações sociais saudáveis são excelentes aliados na busca pela longevidade. Manter as amizades, por exemplo, é um hábito que nos ajuda a enfrentar os momentos difíceis com leveza e alegria. Faça questão de se encontrar com os amigos, compartilhar experiências e dividir dores, temores e angústias. Ninguém faz sucesso sozinho. Manter pessoas boas e confiáveis sempre ao redor é um hábito que vai levar você à estabilidade emocional e, consequentemente, a uma melhor qualidade de vida. Amigos ajudam a combater sentimentos negativos que podem vir com o avanço da idade, como a depressão.

Consuma alimentos integrais
Alimentos compostos por grãos e cereais são aliados fundamentais na busca por uma vida mais saudável, pois eles não passaram por nenhum processo de refinação. Por isso, conservam todos seus componentes originais, incluindo cascas e películas protetoras. Aí, está sua principal vantagem: concentram vitaminas e minerais. Além disso, esses alimentos possuem fibras solúveis capazes de serem digeridas e também ajudam a reduzir o colesterol e a glicose sanguínea. Alimentos, como o mamão e a aveia, contribuem para o bom funcionamento do intestino. Em compensação, evite carboidratos brancos e pobres em nutrientes, como alguns tipos de pães, farinha, arroz branco e açúcar. E invista mais em frutas, vegetais, cereais e pães integrais.

Ômega-3
Os ácidos ômega-3 são uma verdadeira fonte da juven­tude para todos. Diversos estudos comprovaram que indivíduos com índices mais elevados da substância no sangue possuem menores taxas de doenças do coração. O ômega-3 também contribui para diminuir consideravelmente as taxas de envelhecimento cromossômico. Como não é produzida pelo organismo, essa gordura natural precisa ser ingerida através da alimentação. Portanto, vale a pena inserir em seu cardápio alimentos, como salmão, atum, lin­guado, cav­ala e sardinha. Todos eles apresentam altas taxas de ômega-3. Outras fontes são: chia, linhaça (óleo, semente e farinha), vegetais verde escuros (couve, espinafre e rúcula), castanha do Brasil e nozes.

Não guarde rancor
Uma das principais dicas para viver mais, melhor e em paz é evitar, a todo o custo, guardar sentimentos negativos, como o rancor. Quando você está estressado ou nervoso, os níveis de cortisol aumentam no sangue. Isso causa danos ao seu coração, metabolismo e sistema imunológico. Além disso, taxas altas desse hormônio são associadas a doenças, como depressão. Portanto, tenha o hábito de, na medida do possível, resolver os problemas assim que eles apareçam. Outra alternativa é não deixar pequenos problemas crescerem como uma bola de neve. Dessa forma, com menos sentimentos negativos no organismo, você conseguirá viver de forma mais saudável e tranquila.

Pare de fumar
Se você ainda fuma, é hora de repensar suas atitudes. Cigarro e vida longa são elementos completamente opostos. Dependendo da quantidade de cigarros que você fuma por dia e da capacidade de seu pulmão, o hábito de fumar pode tirar até dez anos de vida. Pior ainda: o fumante também causa danos às pessoas que estão a sua volta, que são os fumantes passivos ao inalar a fumaça do cigarro. A nicotina atrapalha a irrigação sanguínea, prejudica a oxigenação das células cutâneas e desidrata a pele. Além disso, os fumantes correm 70% mais risco de sofrer um infarto em comparação com quem não fuma. É hora de apagar o cigarro para sempre!