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domingo, 11 de novembro de 2018

Como evitar lesões musculares ao pedalar?


A postura correta e alguns cuidados são essenciais

O ciclismo é considerado um dos esportes mais saudáveis, além de proporcionar resistência cardiorrespiratória, força, flexibilidade, resistência muscular e favorecer o gasto calórico, o ciclismo permite uma sensação de liberdade para quem pratica. No entanto, alguns danos corporais podem estimular lesões musculares como parestesia peniana, fascite plantar e lombalgia.

A posição mal acostumada do ciclista na hora de pedalar pode ser o principal motivo das dores. Segundo especialistas, os músculos que podem ser afetados com uma posição incorreta são: glúteos, isquiotibiais, paravertebrais, entre outros. Por isso, é necessário escolher uma bicicleta com boa regulagem para evitar estes danos e afastar o risco de problemas como lombalgias, que se não for tratada pode evoluir para um problema de hérnia de disco.

Outro problema muito comum para os ciclistas é resultado da forma incorreta de pedalar, que pode desencadear em tendinites, artrites e dores musculares. As pedaladas com muita sobrecarga, como por exemplo, em subidas ou marchas pesadas, sobrecarregam a musculatura e resultam nas inflamações das articulações (que também costumam ser tratadas com o uso de antiinflamatórios). Contudo, especialistas recomendam que antes de praticar o ciclismo, o atleta deve realizar aquecimentos e alongamentos antes e após os exercícios.

Sedentários devem manter a atenção redobrada, pois geralmente possuem uma certa fraqueza nos músculos, por não estarem habituados à prática regular. Nestes casos, manter a coluna estabilizada e a postura correta é fundamental para evitar o surgimento de lesões cervicais e lombares. Sem contar que ter a musculatura fortalecida é essencial para um corpo saudável.

Especialistas e educadores físicos recomendam a prática regular de musculação para fortalecer os grupos musculares que são exercitados durante a prática do ciclismo. Assim com o repouso também deve fazer parte dos treinos, para não sobrecarregar os músculos, seguir uma dieta equilibrada e rica em nutrientes também promove uma grande melhoria na qualidade de vida do indivíduo.
E não é só os cuidados com a postura que devem ser levados em consideração, é importante pensar nas condições da bicicleta: o quadro da “bike” à altura da pélvis em relação ao chão; o  banco deve ser paralelo ao chão e sem inclinação para que o peso do corpo do ciclista seja bem distribuído.

 É importante ter à disposição um profissional experiente e competente para nortear quanto à prática do ciclismo que embora se relacione com lazer deve ser encarado como exercício físico, como esporte.

Pedale, vença desafios, barreiras, encare competições, se dedique ao esporte, mas não se esqueça dos cuidados com a saúde, não se esqueça de se alimentar da maneira correta, de tomar as devidas precauções para que o exercício só lhe traga de fato, inúmeros benefícios.

Pedale em prol da sua saúde... Cultive o equilíbrio e a disciplina, não permita que as dificuldades lhe desmotivem na caminhada por uma vida mais saudável.


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Exercício físico elimina proteínas tóxicas dos músculos


A descoberta pode auxiliar no desenvolvimento de alternativas para tratar a disfunção muscular induzida pela falta de atividade física - como ficar muito tempo sentado.

Efeitos celulares dos exercícios

Os benefícios que a atividade física traz para a saúde são bem conhecidos, mas os processos celulares responsáveis por esses ganhos só começaram a ficar mais claros há pouco tempo.

Um deles é a relação entre a prática de exercício físico e a prevenção da disfunção muscular. Um tipo bastante frequente de disfunção muscular ocorre quando as células do músculo esquelético - que compõe a maior parte do corpo humano - param de receber estímulos.

Isso ocorre, por exemplo, em casos de lesão no nervo isquiático, ou ciático - geralmente observada em indivíduos que passam muito tempo sentados, como motoristas de ônibus - ou quando se está acamado por longos períodos.

Uma equipe da USP, em parceria com colegas dos EUA e da Noruega, decidiu estudar como exatamente funcionam os estímulos usados para minimizar ou mesmo reverter essa disfunção muscular.

Sistema autofágico

A equipe descobriu que a falta de estímulo ao músculo - pelo ficar muito tempo sentado, por exemplo - ocasiona o acúmulo de proteínas mal processadas dentro das células musculares, o que explica o prejuízo na função do órgão. Esse acúmulo decorre do prejuízo na maquinaria celular responsável por identificar e remover tais "lixos" celulares, conhecido como sistema autofágico.

Uma analogia pode ajudar a entender melhor esse processo de autofagia: "Imagine o músculo trabalhando de modo semelhante a uma geladeira, que precisa receber eletricidade para funcionar. Quando esse sinal é cessado, ao retirar a geladeira da tomada ou bloquear o neurônio que inerva o músculo, rapidamente observamos que a comida (na geladeira) e a proteína (no músculo) começam a estragar em diferentes tempos, de acordo com sua composição," disse o professor Júlio César Batista Ferreira, coordenador da equipe.

Estudando animais de laboratório, a pesquisadora Juliane Cruz Campos demonstrou que o exercício físico é capaz de manter o sistema autofágico em alerta, facilitando sua ação quando necessária - como na disfunção muscular induzida por falta de estímulo.

"A atividade física diária sensibiliza o sistema autofágico, facilitando a eliminação de proteínas e organelas pouco funcionais no músculo. A remoção desses componentes mal funcionais é muito importante, pois quando acumulados tornam-se tóxicos e contribuem para a disfunção ou mesmo a morte da célula muscular," disse o professor Júlio César.


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Alongamento: o que a ciência sabe sobre isso


Para muitas pessoas, o alongamento geralmente cai naquela categoria “coisas que eu acho que deveria fazer com mais frequência, mas não faço”.

Será que deveria mesmo? A ciência ainda não chegou a um consenso sobre isso.

“Há muita controvérsia em torno do alongamento. De todos os tipos de atividades [recomendadas pela Associação Americana de Medicina Esportiva], o alongamento é provavelmente aquele cujos conselhos mudaram com mais frequência, porque ainda estamos aprendendo muito sobre isso”, explica Jan Schroeder, especialista da Universidade Estadual da Califórnia (EUA).

Dito isso, há algumas coisas que os pesquisadores já sabem sobre a prática. Embora alguns dos supostos benefícios tenham sido exagerados, ser mais flexível pode definitivamente desempenhar um papel importante na saúde.

Entenda o que é o alongamento e o que a ciência descobriu sobre ele:

O que acontece com um músculo quando você o estica?
“O músculo é [principalmente] feito de fibras”, esclarece Mike Ramsey, professor de esporte e exercício da Universidade Estadual East Tennessee (EUA).

As unidades funcionais básicas do tecido muscular são chamadas de sarcômeros, compostos de fibras chamadas de proteínas contráteis. Quando os sarcômeros se contraem, essas proteínas “se entrelaçam” e, à medida que relaxam, se afastam. O tecido conjuntivo em seus músculos também se estende junto com essas proteínas contráteis.

Entre as fibras musculares, existem receptores sensoriais (basicamente terminações nervosas) chamados fusos musculares, que monitoram o comprimento e a tensão do músculo.

Se o músculo é alongado muito depressa, os fusos iniciam o reflexo de estiramento. Isso faz com que o músculo se contraia, porque seu corpo acha que corre o risco de se machucar. Se você já tentou se alongar e percebeu uma resistência, experimentou esse efeito. Se você luta contra essa resistência e força para se alongar enquanto suas fibras musculares estão tentando contrair, de fato pode acabar se machucando, danificando seus músculos, tendões ou ligamentos.

Com o tempo, quanto mais você alonga um músculo, menos sensíveis ficam os fusos musculares, o que significa que o reflexo de estiramento não é tão forte. Eventualmente, você se torna capaz de alongar-se mais.

Diferentes tipos de alongamentos são mais adequados para diferentes situações
Os dois principais tipos de alongamento são o estático (em que você segura uma mesma posição por um tempo) e o dinâmico (em que você realiza uma série de movimentos que estendem os músculos).

O alongamento dinâmico geralmente é incluído em um aquecimento antes de um treino. Com movimentos suaves e controlados, o objetivo é preparar o corpo para o trabalho muscular que está prestes a realizar.

“Quando fazemos alongamento dinâmico, estamos aquecendo lentamente a área das articulações e os músculos que cercam essa articulação”, diz Schroeder. Também começa a preparar as vias neurais envolvidas no exercício que você vai fazer – contrações musculares são amplamente reguladas pelo cérebro, de modo que o alongamento dinâmico ajuda a preparar essa conexão mente-músculo.

O alongamento estático, por outro lado, significa manter uma posição por um determinado período de tempo. As orientações para a duração ideal de um alongamento estático variam, mas alguns fisioterapeutas dão um conselho geral de cerca de 30 segundos. Schroeder sugere que as pessoas não se estressem com o tempo e apenas se estiquem até sentirem um alongamento profundo e satisfatório.

O alongamento estático pode ser benéfico para algumas pessoas…
A maior vantagem do alongamento estático é que ele pode melhorar sua mobilidade articular. Como as articulações trabalham em conjunto com os músculos ao redor, quanto mais móveis estiverem, melhor será a amplitude do movimento.

Uma maior amplitude de movimento irá ajudá-lo a fazer praticamente qualquer exercício com mais facilidade. Isso também significa que você provavelmente conseguirá aproveitar melhor o exercício. Por exemplo, ser capaz de abaixar mais em um agachamento atingirá mais músculos.

Além de aumentar a mobilidade articular e a amplitude de movimento, o alongamento estático também pode ser útil para melhorar o alinhamento do corpo e prevenir dor no dia a dia. Isto é especialmente verdadeiro se você passa muito tempo sentado. Os músculos flexores do seu quadril vão começar a encurtar, o que puxará sua pélvis para baixo. Por sua vez, a parte inferior das costas ficará arqueada. Essa posição biomecânica pode levar a dor em outras áreas, mas o alongamento pode ajudar a remediar isso.

…Mas tem sua hora certa
O alongamento estático pode ser uma boa maneira de terminar um treino. “O corpo está voltando para a homeostase. Parar abruptamente pode fazer com que o sangue se acumule nas pernas (em vez de recircular prontamente para o coração e o cérebro) e fazê-lo sentir tonturas ou desmaiar, por isso o alongamento é uma boa maneira de esfriar e fazer a transição do corpo para o descanso”, explica Schroeder.

Por outro lado, a pesquisa sugere que o alongamento estático logo antes de um treino pode não ser a melhor ideia. Embora o alongamento dinâmico antes de um treino possa ser benéfico, o estático pode, na verdade, afetar negativamente a força muscular e sua capacidade de realizar movimentos explosivos (como pular ou correr).

Dito isso, esta pode não ser uma grande preocupação para a pessoa média. As pessoas que precisam se preocupar com isso não são as que fazem atividades no fim de semana – estamos falando mais sobre um grupo de elite em que isso realmente se torna um fator. Se você tem um objetivo de desempenho (como em um triatlo ou maratona), provavelmente é melhor evitar o alongamento estático antes do treino.

A melhor opção para atletas parece ser se aquecer antes do treino, e se alongar depois dele.

Há algum debate sobre se o alongamento estático realmente é necessário para todos
Pessoas ativas, que se exercitam regularmente, provavelmente já fazem alongamentos dinâmicos suficientes através de suas atividades como agachamentos, flexões e outras. Nesse caso, fazer alongamentos estáticos pode não adicionar muito benefício.

 “Será que o alongamento estático é realmente necessário para todos? Estou em cima do muro, para ser honesta”, opina Schroeder.

Você deve ter ouvido falar que o alongamento é importante porque pode ajudar a torná-lo um melhor atleta, mas a verdade é que a pesquisa científica não confirma definitivamente isso. Pelo menos, não para qualquer tipo de exercício.

Por exemplo, uma revisão de 2017 publicada na revista Research in Sports Medicine, que analisou como o alongamento afeta o desempenho e o risco de lesões em corredores de longa distância, descobriu que o alongamento provavelmente não ajuda a maioria a correr mais rápido nem a diminuir lesões.

Mas os pesquisadores também observaram que, de acordo com alguns estudos, parece que uma rotina regular de alongamento pode reduzir a probabilidade de lesões musculares e tendinosas em algumas atividades (como esportes que envolvem movimentos rápidos e explosivos).

Até que mais pesquisas específicas e amplamente aplicáveis sejam feitas, não há como dizer qual é a quantidade ideal de alongamento, se houver, para o seu exercício de escolha. O conselho padrão é: faça o que parece bom para o seu corpo, pare se sentir dor, e sempre converse com um especialista se quiser mudar sua rotina de exercícios.

Alongamento não pode prevenir ou curar músculos doloridos por conta do treino
O alongamento tem seus propósitos, mas se esticar antes ou depois de um treino certamente não impedirá seus músculos de ficarem doloridos.

De fato, uma revisão de 2011 concluiu que o alongamento antes ou depois de um treino não impede nem cura dor muscular de forma significativa.

O alongamento não pode impedir essa quebra de fibras musculares em um treino, nem curá-la. A única coisa que realmente funciona é o tempo. Fazer com que o sangue flua através de exercícios leves como caminhar ou andar de bicicleta com baixa intensidade também pode ajudar.

Porém, um alongamento suave pode de fato levar a algum alívio temporário dessa dor, ao relaxar o músculo.

Conclusão: alongamento é bom, mas não se alongar não é o maior dos problemas
Além de um aquecimento dinâmico antes de um treino, fazer alguns alongamentos estáticos por semana é uma abordagem razoável.

Não é necessário complicar demais as coisas – faça uma pausa de 5 a 10 minutos no final de um treino para se acalmar com alongamentos estáticos, ou estique-se durante um intervalo no trabalho (caminhe por alguns minutos primeiro, para fazer o sangue fluir).

E, é claro, alongue-se se tiver vontade. Às vezes, se esticar apenas traz uma sensação boa – e isso já é um bom motivo para fazê-lo. [Self]


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O treino não funciona? 7 razões para os músculos não crescerem

Calorias de menos, falta de descanso e excesso de posts no Instagram podem estar atrapalhando o seu resultado na academia

Você sempre teve o corpo magrinho, com pernas e braços finos, e decidiu que não estava mais feliz com a sua forma física. Ou, então, você admira os corpos mais musculosos e gostaria de desenvolver os seus músculos também.

Seja qual for seu motivo, você se matriculou na academia e está treinando bastante com o intuito de ganhar massa muscular. Porém, infelizmente, seus resultados não estão sendo como você gostaria.

Isso pode acontecer por uma série de razões, desde a alimentação até a falta de descanso adequado para que seu corpo se recupere do treino.

Vale lembrar que cada organismo é diferente, por isso a orientação de um profissional é indispensável para que você alcance seus objetivos de forma satisfatória e segura.

1. Você não está ingerindo calorias o suficiente
Se o seu desejo é desenvolver os músculos e não apenas mantê-los da forma como eles estão, muito provavelmente você precisará aumentar a quantidade de comida que você está acostumada a consumir.
É necessário ingerir mais calorias do que seu corpo gasta para que ele consiga criar mais músculos, senão seu organismo não terá à disposição os nutrientes necessários. Além disso, pode ser recomendável fazer refeições e lanches com maior frequência.

2. Você não está consumindo os alimentos corretos
Sim, você precisa aumentar a sua ingestão calórica, mas isso não significa que sua alimentação deve se basear em pizza, salgadinhos industrializados e doces. Para que os músculos cresçam, é necessário consumir calorias saudáveis, com uma proporção adequada de proteínas, carboidratos e gorduras.
Cada organismo tem necessidades diferentes, mas estima-se que devem ser ingeridos de 30 a 40 gramas de proteínas por refeição para otimizar a síntese muscular.
Porém, não são só as proteínas que devem ser levadas em consideração: o consumo de carboidratos estimula a liberação de insulina, que indiretamente estimula o hormônio do crescimento (hGH) a construir músculos. Além disso, os carboidratos fornecem a energia que você vai precisar para fazer suas séries no treino.
Até mesmo as gorduras são importantes, pois, sem elas, pode haver um prejuízo na produção de testosterona, o que pode dificultar o desenvolvimento muscular.

3. Você está indo treinar cansada
Se você definitivamente não é uma pessoa matutina, treinar pela manhã pode não ser uma boa ideia. Quando você se sente exausta, não há como colocar a intensidade necessária nas séries de exercícios, e o resultado deles não vai ser o esperado.
Da mesma forma, treinar à noite, depois do trabalho, não vai adiantar muita coisa se você estiver se arrastando. É preciso encontrar um horário em que você se sinta mais disposta e tentar encaixar seu treino durante essa janela.

4. Você está treinando com fome
Algumas pessoas não conseguem tomar café da manhã logo que acordam e optam por treinar em jejum. Infelizmente, esse hábito pode diminuir a sua força, velocidade e energia durante os exercícios, além de prejudicar o crescimento muscular.
Na falta de combustível ao fazer uma série de cardio, seu corpo pode acabar consumindo os músculos como fonte de energia. Da mesma forma, fazer exercícios de musculação em jejum pode até acelerar a queima de gordura, mas isso também pode provocar o consumo dos aminoácidos e atrapalhar a hipertrofia.

5. Você está exagerando no cardio
Os exercícios cardiovasculares são excelentes para ajudar a manter o peso ou emagrecer alguns quilos, mas, em excesso, eles podem atrapalhar o ganho muscular, pois você estará exausta.
Em vez de passar horas fazendo exercícios aeróbicos, como correr na esteira, pode ser mais indicado investir no condicionamento físico com sprints. A orientação de um profissional de educação física é fundamental para encontrar a proporção adequada entre os tipos de exercício.

6. Você não está descansando o suficiente
É no treino que você estimula seus músculos a crescer, mas é quando você está em repouso que eles realmente aumentam de tamanho.
Dessa forma, se você não dá tempo ao seu corpo para que ele se recupere, ele estará sempre quebrando aminoácidos, sem tempo para reparar e construir fibras musculares. Novamente, é fundamental ter o acompanhamento de um profissional para estipular sua frequência de treinos.

7. Você não está pegando tão pesado quanto imaginava
Pode acontecer com todo mundo: você até vai para a academia, mas passa mais tempo batendo papo com os colegas e atualizando o Instagram do que realmente treinando.
Claro que essa situação não é a ideal, mas, como a academia também é um ambiente de socialização, não é raro que seus frequentadores acabem gastando mais tempo do deveriam em atividades alheias ao treino.
Vale a pena ficar de olho na quantidade e na intensidade dos exercícios que você fez durante o período em que você esteve na academia.

Como todos os organismos são diferentes, nem sempre as dicas vão funcionar para você. Cada pessoa tem suas necessidades e objetivos individuais, portanto somente uma equipe com profissionais de educação física e nutrição poderá determinar os motivos pelos quais você não está atingindo os resultados almejados.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/razoes-para-musculos-nao-crescerem/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sexta-feira, 21 de julho de 2017

10 alimentos essenciais para ganhar massa muscular

Como ganhar massa muscular: alimentos para ganhar músculos. Alimentos que ajudam na formação e na manutenção do tecido muscular

Começar a fazer aulas de musculação é a primeira medida de quem está procurando um corpo mais definido. Além disso, ter uma alimentação adequada faz diferença para os resultados aparecerem. "Esta questão é incontestável. Uma alimentação deficiente ou desregrada pode afetar diretamente o rendimento e o resultado de um treino, principalmente pelo consumo errado de carboidratos, ou por outro lado, o seu consumo exagerado momentos antes da prática física" explica a nutricionista Maria Luiza Bellotto, especializada em Nutrição Esportiva.

Segunda a especialista, assim como alguns alimentos podem atrapalhar o desempenho, outros ajudam na formação dos músculos, na manutenção da saúde do tecido muscular e aumentam a energia durante o exercício.

O nutriente mais importante para quem está em busca de músculos mais volumosos e definidos é a proteína. "As proteínas têm a função de reparar as microlesões que ocorrem como um processo fisiológico normal quando se pratica atividade física e proporcionar a sua regeneração e formação de novas células musculares. Elas também têm o papel fundamental para a formação de hormônios em geral e transporte de nutrientes pelo corpo", explica Maria Luiza Bellotto.

Por isso, para ficar em forma (Descubra seu peso ideal) e melhorar o resultado do treino, escolha os alimentos certos para colocar no prato.

Ovo
Ele possui aminoácidos essenciais para formar o tecido muscular e também para mantê-lo funcionando bem. "A gema do ovo é formada por proteína de alto valor biológico. Assim, ela combate microlesões e ajuda novas células a serem formadas", diz. Além disso, o ovo também é fonte de vitamina D, que aumenta a síntese de proteínas e, consequentemente, ajuda na formação de novos músculos.
Quantidade ideal: um ovo com gema, que equivale a 120 calorias

Azeite de oliva
Rico em gorduras monoinsaturadas e polifenóis, o azeite de oliva impede a oxidação de tecidos, processo que leva ao envelhecimento dos músculos. Ele também diminui os níveis de colesterol ruim, o LDL, na corrente sanguínea, previne contra acidentes vasculares e infartos e ainda dá mais energia. De acordo com a nutricionista, essas gorduras são fontes de energia para as células de todo o corpo, aumentando a resistência das células musculares.
Quantidade ideal: use de uma a duas colheres de sopa por dia, em saladas e também para cozinhar

Abacaxi
Leve e refrescante, o abacaxi é ideal para ser consumido um pouco antes do treino. Ele é fonte de potássio, magnésio e cálcio, minerais diretamente envolvidos na contração muscular. Contém também as vitaminas A, B1 e C, que impedem a oxidação dos músculos. "Alimentos de baixo a médio índice glicêmico, de fácil digestão e com fibras, como as frutas, são ótimas para serem consumidas antes do treino, já que não pesam no estômago e contém nutrientes e vitaminas importantes para o corpo", diz Maria Luiza Bellotto.

Soja
Um estudo feito pela Universidade de Evansville, nos Estados Unidos, concluiu que a proteína da soja atua na síntese e na reposição de proteínas perdidas durante a atividade física. Assim, colocar soja na dieta ajuda não só na formação do tecido muscular como também em sua manutenção.

Cereja
Consumir essa frutinha duas vezes por dia ajuda a reduzir as dores musculares causadas por exercícios físicos, diz um estudo feito pela Universidade de Northumbria, no Reino Unido. "A cereja tem grandes quantidades de potássio, fibras e vitamina C, nutrientes importantes para o corpo, e que podem acelerar o processo de recuperação muscular", diz a nutricionista Carla Fiorillo, da Unifesp.

Espinafre
Quem sempre comeu espinafre pensando no exemplo do Popeye acertou em cheio. Essa verdura tem octacosanol, uma substância presente em vegetais verde-escuros que aumenta a captação de oxigênio pelos músculos. "O octacosanol potencializa o processo de geração de energia pela quebra de açucares, gorduras e proteínas. Portanto, se não aumenta de modo significativo a força muscular, ao menos já sabemos o espinafre participa diretamente no metabolismo de produção de energia para os músculos", explica Maria Luiza Bellotto

Carne vermelha
Ela é a principal fonte da vitamina B12, indispensável para o bom funcionamento das células nervosas e musculares do corpo. Além disso, a carne vermelha é fonte de todos os aminoácidos essenciais para o organismo, ferro, zinco e proteínas. Na hora de escolher a carne, vale a pena escolher os cortes magros, como maminha, lagarto e filé mignon.

Quantidade ideal: a carne vermelha deve ser consumida de duas a três vezes por semana. Um bife médio de carne magra tem de 150 a 200 calorias e não compromete a dieta.

Agrião
Fonte de ferro e vitamina C, essa hortaliça diminui a fadiga muscular causada por atividades físicas muito intensas, segundo um estudo feito pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos.

Água
Como aproximadamente 70% dos nossos músculos são formados por água, é muito importante manter o corpo hidratado para ter uma musculatura mais volumosa e definida. "Além disso, sem água não há uma síntese proteica eficiente, o que atrapalha a formação de novos tecidos musculares", diz Maria Luiza Bellotto.

Brócolis
Para quem sente muitas dores depois dos exercícios, comer brócolis é fundamental. Um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu que ingerir uma porção de brócolis em pelo menos uma das refeições do dia ajuda a prevenir dores nos músculos, bastante comuns após os exercícios. "Esse estudo mostra um resultado muito possível, já que o brócolis é um alimento rico em vitaminas antioxidantes. Os carotenoides presentes em grandes quantidades no brócolis são o betacaroteno, luteína e zeaxantine. Estes antioxidantes neutralizam os radicais livres, que causam danos às células saudáveis", explica Maria Luiza Bellotto.


sexta-feira, 14 de julho de 2017

12 alimentos para você ganhar músculos

Saiba quando e o que consumir para manter os músculos na melhor medida

Quem malha para conquistar um corpo firme precisa de proteína. Sem ela, o músculo não se forma e o efeito do exercício não aparece, afirma a nutricionista Mariana Klopfer, da Clínica Nutricius, especializada em nutrição esportiva, em São Paulo. Mas proteína não é não é tudo! Carboidrato, gordura boa, água, vitaminas e minerais também são importantes para o ganho de massa muscular. E isso tudo você consegue nos alimentos. Isto é, se fazer escolhas estratégicas.

1. Frango
Você sabe que as proteínas de origem animal são consideradas as melhores para os músculos, não é mesmo? Mas cuidado: junto pode vir uma dose gigante de gordura saturada e colesterol. É por isso que o frango (desde que desprovido da pele) é uma boa opção para quem precisa de proteína, mas não quer colocar o coração em risco. Um filé grande tem 32 gramas de proteína e quase nada de gordura. Se você prefere a carne vermelha, fique com os cortes magros (coxão mole, patinho, alcatra).
Quanto e quando consumir: 1 filé grande (110 g), duas ou três vezes por semana.

2. Feijão com arroz
Essa parceria é perfeita porque os aminoácidos do feijão se unem aos do arroz e formam proteína. Assim, juntos, ajudam a reparar os músculos. Fonte de carboidrato, o arroz ainda fornece energia, outro combustível importante para o processo de recuperação da musculatura.
Quanto e quando consumir: 1 concha de feijão e 2 colheres (sopa) de arroz, de três a quatro vezes por semana.

3. Tofu
Nem todo mundo gosta do sabor do queijo de soja. Mas, de todos os produtos à base do grão, ele é o que mais concentra proteína e cálcio, protegendo músculos e ossos. Também é rico em magnésio, mineral que evita o enfraquecimento dos compostos que participam do processo de fornecimento de energia. Mas o que mais se destaca no tofu são as isoflavonas – substâncias que contribuem para o equilíbrio dos hormônios femininos. O que isso tem a ver com massa magra? Quando os hormônios estão em equilíbrio, o acúmulo de gordura diminui e os músculos trabalhados no exercício aparecem mais.
Quanto consumir: uma fatia média por dia.
Gelado de tofu pró-músculos
. 200 g de tofu
. 8 col. (sopa) de suco de laranja
. 8 col. (sopa) de manga em cubos
. 4 maçãs sem casca e sem sementes
Modo de fazer
Bata os ingredientes no liquidificador até formar um creme homogêneo. Distribua em oito
taças e sirva gelado.
Calorias por taça: 60
Fonte de proteína e carboidrato, o gelado de tofu é uma boa opção de lanche pós-treino.

4. Quinua
São raros os vegetais com a quantidade e qualidade de proteína da quinua. Em cada grão, ela carrega aminoácidos essenciais, sendo três de cadeia ramificada (leucina, valina e isoleucina) – aminoácidos do BCAA e whey protein (suplementos proteicos usados pelos esportistas antes e depois do treino para preservar os músculos). “A quinua é um ótimo alimento para o ganho de massa magra, com a vantagem de ter pouca gordura e ser livre de colesterol e açúcar”, diz o nutricionista mineiro Ronaldo Gontijo, que há dois anos avalia os benefícios do grão em seus pacientes atletas. A quinua ainda tem carboidrato (garante energia), além de fibras, vitaminas e minerais.
Quanto e quando consumir: de 2 a 3 colheres (sopa) de quinua em flocos batida no suco de frutas de 30 a 40 minutos antes do exercício e logo após.

5. Ovo
Qual a parte melhor para os músculos: a clara ou a gema? As duas! Entenda por quê: a clara é riquíssima em ovoalbumina, uma proteína formada por aminoácidos do tipo leucina, que, por ser de fácil absorção, é um dos componentes dos suplementos whey protein e BCAA. E a gema? Ela carrega gorduras boas (monoinsaturada e ômega 3), substâncias com o poder de combater os processos inflamatórios provocados durante o exercício, facilitando a recuperação dos músculos.
Quanto e quando consumir: 3 ovos por semana, nas refeições ou no lanche pós-treino.

6. Banana
Minutos antes de malhar, esqueça a proteína. Nesse momento, você precisa da energia rápida do carboidrato. A banana é ótima opção, pois ainda tem potássio, mineral que participa da produção de glicogênio (reserva de energia do músculo).
Quanto e quando consumir: uma banana por dia, antes ou após o treino, quando deve ser associada a uma proteína (iogurte, queijo).

7. Iogurte natural
Fonte de proteína, o iogurte é uma boa opção de lanche pós-treino. O ideal é consumi-lo imediatamente após a aula ou até no máximo 30 minutos depois. Nessa fase, a proteína é mais aproveitada para a recuperação e a construção do músculo. Melhor ainda se você adicionar ao iogurte um carboidrato de alto índice glicêmico, como geleia ou mel. Uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revela que combinar proteína e carboidrato de digestão rápida é 40% mais eficiente na recuperação e desenvolvimento do músculo que a proteína sozinha. Outras opções: leite desnatado com achocolatado ou queijo magro com goiabada.
Quanto e quando consumir: 1 pote de iogurte natural desnatado + 2 colheres (sopa) de geleia no lanche pós-treino.

8. Massa integral
A escolha dos lanches pré e pós-treino são decisivos no ganho de massa muscular. Mas não descuide das outras refeições. “Estudos mostram que, quatro horas depois, os exercícios ainda exercem efeitos benéficos nos músculos”, diz Carolina Ribeiro, nutricionista funcional do Rio de Janeiro. Por isso, o carboidrato é bem-vindo em todas as refeições. Mas, longe dos treinos, prefira os de baixo ou médio índice glicêmico, como pães e massas integrais. Por terem fibras, eles saciam mais e liberam energia aos poucos.
Quanto e quando consumir: 1 xícara (chá) de macarrão integral cozido, duas ou três vezes por semana.

9. Água
Até os músculos pedem água. Isso porque a síntese de proteína acontece com mais facildade quando as células estão bem hidratadas. Você é fã de água-de-coco? Deixe como opção pré-treino. Ela hidrata e garante pique, pois tem água e carboidrato. Mais ainda: “A água-de-coco carrega potássio, que ajuda no estoque de glicogênio”, explica Julia Vasconcellos, nutricionista especializada em fitness corporativo, do Rio de Janeiro. Ao longo do dia, vá de água pura, quehidrata sem calorias.
Quanto e quando consumir: 2 litros de água todos os dias.

10. Peito de peru
Não é uma maravilha. No entanto, entre os embutidos, o peito de peru é um dos que têm menos gordura saturada e colesterol. E, por ser encontrado facilmente numa lanchonete, acaba sendo uma opção proteica para compor um lanche rápido. Assim mesmo, não exagere, pois contém conservantes e sódio que, em excesso, fazem o organismo reter líquido.
Quanto e quando consumir: 4 fatias finas por dia.

11. Castanha-do-pará
Os estudos ainda estão no começo, mas os especialistas acreditam que, por ter argenina, a matéria-prima para produção do hormônio masculino testosterona, a castanha pode ajudar para o aumento da massa muscular. E está comprovado que ela é fonte de gordura boa e selênio – substâncias anti-inflamatórias que combatem os processos inflamatórios desencadeados pelo exercício.
Quanto e quando consumir: 2 castanhas por dia.

12. Salmão
Mais que proteína, o salmão é boa fonte de ômega 3, gordura que ajuda a combater os processos inflamatórios provocados pelo exercício, facilitando a recuperação dos músculos. “Quanto mais rápido as fibras musculares se recompõem, maior é o ganho de massa magra”, diz a nutricionista Mariana Klopfer. Outras excelentes fontes de ômega 3: sardinha e atum. São opções que você pode incluir nas refeições ou em um sanduíche que deve ser consumido até uma hora antes do exercício ou logo depois.
Quanto e quando consumir: 1 filé grande (100 g) de duas a três vezes por semana.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/12-alimentos-para-voce-ganhar-musculos/ - Por Eliane Contreras - SasaJo/ThinkStock/Getty Images

quinta-feira, 22 de junho de 2017

3 hábitos que você deve abandonar se quer músculos mais definidos

Algumas características do seu treino atrapalham — e até sacrificam — seu ganho de massa

Fazer exercício cardiovascular antes da musculação
Você pode até achar que alternar entre cárdio e treino de força é uma boa opção para matar dois coelhos com uma cajadada só, mas infelizmente, a medida não é tão efetiva quando o assunto é definição de músculos. “É que o trabalho de força exige um grande esforço das fibras musculares para ser realizado, utilizando nossa principal fonte de energia, o glicogênio. Se você realiza um exercício cardiovascular, que tem como característica ser mais longo, acaba consumindo todo esse estoque, deixando os músculos sem energia suficiente para concluir as séries e repetições”, explica José Eduardo Pompeu, coordenador técnico da Bodytech João Cachoeira, em São Paulo. Aí, para compensar, você diminui a carga e descaracteriza todo o trabalho de hipertrofia.

Variar demais sua rotina fitness
O corpo precisa de estímulos diferentes para não estacionar, mas isso não quer dizer que você precise trocar de tática todo mês. “É normal adaptar o treino de tempos em tempos com aumento de cargas, alteração do número de repetições e diminuição no tempo de intervalo entre séries, mas antes disso é preciso deixar seus músculos se adaptarem”, conta Pompeu. Caso contrário fica difícil medir os resultados e seu progresso.

Adicionar instabilidade aos exercícios
Realizar movimentos em bases instáveis vai fazer maravilhas pelo seu core, mas nem tanto pelos seus músculos como você poderia imaginar. “Treinos com utilização de elementos de instabilidade exigem um conhecimento corporal e uma habilidade física mais apurada”, diz Pompeu. Apesar disso ser ótimo para a região abdominal, a lombar e o quadril o especialista explica que você acaba perdendo força e potência muscular.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/3-habitos-que-voce-deve-abandonar-se-quer-musculos-mais-definidos/ - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - jacoblund/Thinkstock/Getty Images

domingo, 4 de junho de 2017

6 causas da perda de massa muscular

Conheça os fatores que abrem caminho à sarcopenia, uma degeneração dos músculos, e monte seu plano de prevenção ou contenção

Como todo processo associado ao envelhecimento, a perda de massa muscular está relacionada a alterações fisiológicas que ocorrem naturalmente ao longo dos anos. A queda dos níveis de testosterona, por exemplo, impacta na síntese de proteína, fundamental para a formação dos músculos. No entanto, alguns hábitos são determinantes para prevenir ou acelerar esse problema, que tanto interfere na qualidade de vida. Atenção aos principais:

1) Sedentarismo
O músculo precisa de estímulo para manter seu vigor. Ficar parado, portanto, é um dos principais motivos que levam o corpo a se tornar cada vez mais mirrado.

2) Alimentação desequilibrada
Proteína é fundamental, mas não podemos esquecer os carboidratos. Se eles faltarem, a proteína é desviada para gerar energia e os músculos ficam desabastecidos.

3) Vício em cigarro
Já se sabia que o tabagismo arruína as células dos ossos, favorecendo a osteoporose. Mas pintam indícios de que ainda soma prejuízos às fibras musculares.

4) Abuso de bebidas alcoólicas
O consumo excessivo de álcool, embora não seja causa direta da sarcopenia, pode ter efeitos nocivos sobre o tecido muscular esquelético e diminuir a massa magra.

5) Uso crônico de remédios
Lançar mão indiscriminadamente de corticoides e medicamentos à base de hormônio pode conspirar em favor do enfraquecimento da musculatura.

6) Noites maldormidas
A redução na quantidade e na qualidade das horas de sono corrompem a renovação do tecido muscular, colaborando para a sarcopenia.


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/6-causas-da-perda-de-massa-muscular/ - Por Goretti Tenorio - Foto: Tomás Arthuzzi. Ilustração: Mayla Tanferri/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Estratégias para adotar já se deseja fortalecer os músculos

A primeira etapa deixou você mais durinha e definida. Agora só falta fazer a barriga ficar mais lisinha, certo? “Mesmo que a genética favoreça o acúmulo de gordura no abdômen, ela não é determinante”, afirma a nutricionista esportista e funcional Isabella Vorccaro, do Rio de Janeiro. É possível vencê-la! Mas o sucesso depende de uma série de medidas que vão além da dieta (continue com o cardápio e o esquema de pré e pós-treino da fase anterior) e do exercício adequados.

São necessárias noites de sono reparador, hidratação e cuidados com a postura – quando você se esquece da existência do core, a musculatura que envolve a lombar e o abdômen, tende a andar com a barriga projetada para a frente. Se ainda assim não ficar satisfeita, Isabella dá outras sugestões para você manter sua melhor forma no verão – e depois!Confira:

1. Modere no consumo de alimentos que estufam a barriga
É comum os grãos estufarem a barriga, e os culpados têm nome: aminoácidos sulfurados. “Em contato com bactérias do intestino e substâncias como o óxido de enxofre, responsável pela produção de gases, eles entram em processo de fermentação e atrapalham a digestão”, afirma Isabella. Pode acontecer o mesmo com algumas verduras.
De duas, uma: suspenda temporariamente esses alimentos ou recorra a algumas manobras dietéticas para evitar que eles inflem o abdômen.

Os causadores do efeito estufa:
Leguminosas: feijões, lentilha e grão-de-bico. Mergulhar esses grãos na água, no mínimo, por oito horas (o ideal são 24 horas) faz com que fermentem menos no organismo. Escorra e cozinhe normalmente.
Brássicas: couve-flor, couve-de-bruxelas, couve-manteiga, brócolis, mostarda, nabo, rabanete e repolho. Faça um rodízio entre elas.

2. Aposte na drenagem e em massagens
Ambas reforçam a faxina do organismo, além de reduzir o inchaço e estimular a produção de colágeno (proteína que dá sustentação à pele). “Esses tratamentos não queimam a gordura, mas potencializam os efeitos da dieta e dos exercícios.” Então, se possível, encaixe sessões semanais no seu Projeto Verão.

3. Hidrate-se bastante
A água é fundamental para definir os músculos e manter a barriga mais sequinha. Quanto beber: 35 mililitros por cada quilo de peso corporal (se você pesa 60 quilos, consuma no mínimo 2,1 litros por dia).
“Ela é importante para levar os nutrientes para a corrente sanguínea, favorecer a oxidação da gordura [adeus, pneuzinhos!] e a eliminação das toxinas pelos rins [outro ponto a favor de um corpo em forma]”, explica a nutricionista.

4. Inclua proteínas magras no café da manhã
Reserve boa parte dessa refeição às proteínas magras (ovo e suas variações, iogurte, queijo cottage, ricota, tofu, salmão defumado). “Além de saciar mais e de maneira prolongada [você controla melhor a fome ao longo do dia], elas estimulam a síntese proteica – importante para o crescimento e o desenvolvimento muscular”, diz Isabella.
Já um café da manhã rico em carboidratos estimula o pâncreas a secretar muita insulina, o que faz com que seu organismo acumule gordura principalmente no abdômen. Sem falar que as bactérias do intestino ficam ainda mais ávidas por esse nutriente – aí, pronto, você pede massa no almoço e ainda come rosquinhas açucaradas no meio da tarde. Resultado: briga eterna com a balança.

5. Evite alimentos pesados no jantar
Coma algo leve à noite. “Refeições muito calóricas perto da hora de dormir são armazenadas na forma de gordura, especialmente quando você não gasta muita energia durante o dia.” Então, nem pensar em pizza ou sorvete nos dias sem treino. Os alimentos mais pesados também atrapalham o sono – e, lembre-se, dormir bem está entre as medidas a favor dos músculos firmes e definidos.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/estrategias-para-adotar-ja-se-deseja-fortalecer-os-musculos/ - Por Eliane Contreras - Peaceful Warrior/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

8 Suplementos para ganho de massa muscular

Você tem dificuldade em ganhar massa muscular? Para melhorar o visual, aposte nos nutrientes certos!

Exercícios e dieta formam uma dobradinha certeira na nem sempre fácil missão de ganhar um visual saudável e bonito. Por mais que você sue a camisa e seja disciplinado à mesa, algo pode atrapalhar os seus planos: a sua genética. Dependendo dos genes que herdou de seus pais, você terá mais dificuldades para desenvolver musculatura ou queimar gordura.

Independentemente do tipo de corpo com o qual tenha nascido, você pode dar uma forcinha extra à malhação e à dieta com determinados tipos de suplementos alimentares. Se você está na missão de desenvolver músculos, sem queimar gordura, você provavelmente é um ectomorfo.

Os ectomorfos são os famosos magrelos. Se por um lado possuem baixa porcentagem de gordura, por outro têm dificuldade em aumentar a massa muscular. Por isso são necessários suplementos que excedam a quantidade de nutrientes que seu metabolismo vai queimar durante o exercício. Confira alguns suplementos para esse biotipo:

1. Hipercalórico
Complexo de carboidratos, proteínas e lipídios com valor calórico elevado. “Ajuda a aumentar o aporte calórico da dieta, podendo ser consumido nos lanches da manhã e da tarde”, diz Suzana Bonumá, nutricionista de São Paulo (SP). A ideia é proporcionar bastante matéria-prima para a produção de energia durante o dia todo. Isso evita que os nutrientes utilizados para a construção da massa muscular sejam gastos como combustíveis para manter o organismo em funcionamento.
Consumo: 1 medida 3 vezes ao dia, inclusive antes de exercícios de força, como a musculação.

2. Caseína
Proteína de lenta absorção extraída do soro do leite. É responsável pela cor branca da bebida. Pode ser utilizada pelo organismo na construção da massa muscular até sete horas após a sua ingestão.
Consumo: 1 medida após o treino. Também pode ser consumida antes de dormir, pois é durante o sono que organismo recompõe a massa muscular.

3. Whey protein
Outro tipo de proteína extraída do soro do leite, importante para a construção muscular. Ao contrário da caseína, é absorvida rapidamente pelo corpo.
Consumo: 1 medida (entre 20 g e 30 g) logo após o treino de força. Também pode ser utilizada durante um dos lanches. “Quem malha pesado pode consumir até 2 medidas diárias. Não mais do que isso, pois o excesso sobrecarrega os rins”, diz Tânia Rodrigues, nutricionista da RGNutri, consultoria nutricional de São Paulo (SP).

4. Maltodextrina
Carboidrato complexo extraído do amido do milho. Absorvido gradativamente pelo organismo, é utilizado para gerar energia durante a atividade física de longa duração (mais de uma hora). Também retarda a fadiga, por promover a liberação gradual de glicose para o sangue.
Consumo: 1 medida antes e após o treino. “No geral, esse suplemento pode ser utilizado 30 min antes do exercício e logo após o término da atividade, junto com o whey protein”, diz o doutor Thiago Volpi, médico e nutrólogo do Espaço Volpi, de São Paulo (SP).

5. BCAA
Suplemento à base de três aminoácidos essenciais que formam as proteínas e que não são produzidos pelo organismo: leucina, isoleucina e valina. Também ajuda no processo de construção da massa muscular.
Consumo: antes e após o treino. A quantidade de cápsulas recomendada varia de acordo com o peso de quem consome.

6. Beta-alanina
Aminoácido que favorece a recuperação muscular. A indicação é de 2 g para alguém que pese 70 kg.
Consumo: 30 min antes do treino e logo após o encerramento da sessão de exercícios.

7. Creatina
Formada por três aminoácidos (glicina, arginina e metionina), que retardam a fadiga muscular em atividades de alta intensidade (que pedem resposta rápida do organismo). Ainda que os estudos apontem que esse suplemento pode ajudar, de fato, apenas quem necessita de muita explosão muscular, caso dos corredores de curta distância, há vários nutricionistas e médicos que o indicam para praticantes de musculação.
Consumo: até 5 g (uma colher de café) ao dia durante um determinado período. Para conseguir essa mesma quantidade de creatina através da carne vermelha, fonte do nutriente, seria necessário consumir cerca de 10 bifes diários.

8. Arginina
Aminoácido precursor do óxido nítrico, substância que provoca vasodilatação e promove maior fluxo de sangue para os músculos. “A sua função é fornecer mais nutrientes para as células musculares, além de melhorar a capacidade do organismo  de gerar energia e aproveitar o oxigênio”, diz Nathalia Califre, nutricionista de São Paulo (SP).
Consumo: a dose diária varia de acordo com o peso de quem consome. Para atletas, a indicação varia entre 1,5 g e 3 g.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/suplementos-ganho-massa-muscular/ - Texto e Pesquisa: Carlos Amoedo | Edição: Victor Moura - Foto: Shutterstock