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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Meu cachorro está espirrando, o que pode ser? Descubra as principais causas


De cheiro de cigarro a correntes de ar, veterinária explica o que pode estar causando incômodo no seu animal de estimação

 

Geralmente, começa com um espirro isolado, mas depois o cachorro segue espirrando repetidas vezes sem causa aparente. Afinal, o que pode ser?

 

Preste atenção se os olhos do seu pet também não estão comprometidos. A evolução do estado das secreções nos olhos é importante na hora de procurar o veterinário. A seguir, veja exemplos do que pode estar incomodando a vida do seu animal de estimação:

 

1. Ar-condicionado

Coincidência ou não, basta uma noite com o ar ligado e seu cachorro amanheceu espirrando.

 

2. Corrente de ar

Você sai de casa e deixa uma fresta aberta na janela da cozinha? Fique mais um pouquinho e veja se esse ar não está importunando a saúde do seu pet. Vento frio pode incomodar bastante, além de causar resfriados em animais. Isso também vale para cães que pernoitam na rua.

 

3. Produto de limpeza

Casa fechada e produto de limpeza é um casamento que não combina. O odor de determinados produtos químicos pode estar irritando não apenas a mucosa nasal, mas também os olhos do seu pet.

 

4. Borrifadores de ambiente, incensos e aromatizadores

Incensos e borrifadores até então inofensivos podem estar comprometendo a saúde do seu pet. Muita gente não se dá conta disso porque no verão a casa fica mais arejada e a concentração desses produtos não se mostra evidente. Mas, com a chegada do inverno, esses produtos acabam incomodando os pets.

 

5. Cigarro

Cachorro que demonstra alergia pela fumaça do cigarro costuma ter esse problema o ano todo. Aqui vale de novo a chegada do inverno: o odor e a fumaça tendem a se concentrar no ambiente.

 

6. Perfumes

O nariz do seu cachorro não suporta perfumes fortes e isso vale também para talcos e desodorantes. Verifique se o seu pet não começa a espirrar depois que você sai do banho.

 

7. Tecidos

Pelegos, softs, veludos e lãs fazem a festa dos ácaros que entram direto no focinho do seu cachorro. É tirar a coberta do roupeiro e lá vem o espirro.

 

8. Alimentar

Um quebra-cabeça danado de se ajeitar em casos de alergia em pets é o alimentar. O espirro, nesse caso, costuma vir associado a outros sinais clínicos, como coceira de pele e diarreia, mas nada é regra. Geralmente, quando nenhum dos outros itens fazem parte da rotina do seu pet, lançamos um olhar mais apurado sobre o que seu animal tem comido nas últimas semanas.

 

9. Baixa resistência

Imunidade baixa agora está na boca do povo e isso vale também para os pets. Mas sem essa de ficar comprando suplementação alimentar. Baixa imunidade nem sempre tem a ver com ingestão de microelementos.  Mais importante do que suplementar é fazer exames específicos para essa finalidade. Você pode ter surpresas encontrando patologias como verminoses, doenças endócrinas e até diabetes como a verdadeira responsável do baixa imunidade de seu mascote.

 

10. Medicamentos

Alto lá! Sem essa de borrifar descongestionantes nasais para gripe humana no nariz do seu cachorro. Alguns medicamentos humanos são usados em animais, sim, mas a dose nada tem a ver com aquela usada para crianças.  Antes de borrifar qualquer coisa no nariz do cachorro, pergunte para o veterinário. O nariz dele é bem diferente do seu.

 

11. Combustível

Coisa de doido desconfiar da gasolina? Não. Muitos cães que vivem na garagem podem se incomodar com o cheiro de gasolina, de álcool ou do diesel no entra e sai do carro da garagem.

 

Não subestime uma sessão de espirros prolongada. Saiba que muitos problemas do aparelho respiratório podem se agravar, evoluindo para outras questões como pneumonia nesta época do ano. Se os espirros são constantes, procure assistência veterinária. Interromper esse processo pode ser bem mais fácil do que você imagina.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/06/meu-cachorro-esta-espirrando-o-que-pode-ser-descubra-as-principais-causas-ckpe0xdce001x0180oeoqfv2j.html - por Daisy Vivian

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Primeiros socorros: o que fazer quando o seu pet precisa de ajuda


Levar o pet ao hospital veterinário mais próximo é sempre o recomendado, contudo isso nem sempre é possível. Saiba como agir em casos de emergência

 

Muitas vezes nos deparamos com situações em que nossos animais de estimação ingerem algum alimento estranho ou engasgam com objetos deixados pela casa. O recomendado, claro, é sempre procurar o hospital veterinário mais próximo para que um profissional realize o atendimento. Contudo, sabemos que nem sempre é possível levar o pet imediatamente após identificar o problema, por isso o Canal do Pet buscou algumas orientações com a médica veterinária Caroline Mouco Moretti sobre o que fazer em situações mais comuns, como engasgamentos e intoxicação alimentar.

 

Engasgamento


Leve seu pet ao veterinário mais próximo o mais rápido possivel

A primeira coisa é inspecionar a boca do animal e ver se existe algo parado em sua garganta. Se houver, é possível pedir ajuda a alguém para segurar a boca do cão, enquanto, de forma delicada, tenta retirar com uma pinça, mas isso apenas se o objeto, ou comida, estiver visível e superficial. É muito importante tomar cuidado para que o animal não morda sua mão e que a pinça também não vire um corpo estranho.

Em casos mais graves, a veterinária sugere aplicar alguma manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros para casos de asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer corpo estranho que fique preso as vias respiratórias). Coloque as costas do animal apoiadas em seu peito, abrace-o, mantendo as mãos um pouco para baixo da costela, comece a pressionar a área com movimentos para cima para assim empurrar o objeto para fora.

 

Envenenamento ou intoxicação


O leite pode agravar a situação em caso de envenenamento

É comum que as pessoas acreditem que o leite ajude em casos de envenenamento, contudo, em alguns casos, o leite pode reagir com a substância e piorar o quadro do animal. É recomendado que se dê bastante água ao pet e que se identifique o mais rápido possível o que ele ingeriu, para avisar ao veterinário. Em qualquer caso, o indicado é sempre ir o quanto antes a um hospital veterinário para que seja iniciado o atendimento.

 

Ferimentos (cortes)

Assim como nas pessoas, dependendo da gravidade, o ideal é limpar a área com água corrente e sabão neutro e higienizar a área com soro fisiológico ou algum antisséptico para evitar bactérias. Caso haja sangramento, estanque o ferimento com um pano, pressionando a área e leve-o até um hospital veterinário.  Em hipótese alguma medique o animal com anti-inflamatórios ou antibióticos por conta própria.

 

Fraturas internas e externas


Em casos de fraturas ou lesões, leve com todo o cuidado ao veterinário mais próximo

Independente se for interna ou exposta, evite tocar a área. Se for exposta, tente estancar o sangue delicadamente, respeitando o animal. Em ambas o ideal é tentar colocá-lo em uma superfície reta e móvel para leva-lo ao veterinário. Não é recomendado talas e outras formas de imobilizar, uma vez que não é possível identificar o que pode ter fraturado internamente.

 

Quais itens comuns de casa se podem ser usados nesses casos

Luvas, gases, esparadrapo, focinheira (dependendo do machucado o animal pode morder o tutor por conta da dor), sabão neutro, soro fisiológico, ataduras, termômetro e medicamentos indicados pelo médico veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-04-10/primeiros-socorros--o-que-fazer-quando-o-seu-pet-precisa-de-ajuda.html - Por Renan Silva | Canal do Pet | Shuttersock

quinta-feira, 18 de março de 2021

Adotar um animal pode ser chave para combater a depressão: Entenda


Segundo estudo, pessoas que adotavam animais após algum tempo de tratamento obtinham melhora

 

Animais de estimação alegram nossa vida, e isso não precisa de pesquisa para comprovar. No entanto, um estudo testou como a adoção de um animal impactava a recuperação de pessoas com um tipo de depressão resistente a tratamentos. Os resultados mostraram que a adoção contribuiu para a remissão dos sintomas depressivos nesses pacientes.

 

Durante a pesquisa, os cientistas da Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, em Porto, Portugal, selecionaram pacientes que estavam em tratamento com antidepressivos há algum tempo porém não apresentavam melhora. O transtorno é chamado de depressão maior resistente.

 

A estas pessoas foi sugerida a adoção de um animal. Destas, 33 aceitaram o desafio. O grupo de controle era constituído por outras 33 pessoas que não aceitaram a sugestão e não tinham um animal. Todos eles mantiveram o tratamento farmacológico normal.

 

Depois de 1, 2 e 3 meses, os cientistas fizeram testes de depressão nestes pacientes. Os resultados mostram que o grupo que adotou um pet teve uma melhora nos resultados destes testes, bem como taxas mais altas de resposta ao medicamento e remissão dos sintomas. No grupo controle, nenhum paciente respondeu ou remeteu.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/34153-adotar-um-animal-pode-ser-chave-para-combater-a-depressao-entenda?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9002199 - Escrito por Redação Minha Vida

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Carrapatos no verão: saiba como prevenir e tratar a infestação em seu pet

 


Parasita pode passar despercebido em meio aos pelos até mesmo em animais que não saem de apartamentos, lembra veterinária

 

Para alguns tutores, a chegada do verão traz consigo uma figurinha carimbada que sinaliza a necessidade de cuidados especiais nos períodos de sol e calor intenso, intercalado com chuvas: o carrapato. O minúsculo parasita pode até passar desapercebido em meio aos pelos do seu pet, mas isso não diminui os problemas que pode trazer à saúde.

 

Os carrapatos estão por tudo: cidade, serra e praia. Com sorte, a gente depara com ele ainda colado no seu bichinho. Por que sorte? Pois, uma vez caindo do seu mascote, o parasita pode colocar mais de mil ovos no ambiente em que vive - e solo contaminado é osso duro de roer quando o assunto é extermínio de carrapatos.

 

O que carrapato faz com o hospedeiro?

Carrapatos podem ser vetores de outras doenças por meio do seu aparelho bucal. Ao picar o mascote, sua saliva pode estar infectada com outros parasitas, que podem trazer anemia ao seu mascote. Além disso, a ferida que causa essa picada pode ser fonte de outros problemas, como dermatites e bicheiras.

 

O que fazer para evitar que o carrapato suba no meu pet?


Felizmente, hoje há excelentes produtos que deixam não apenas carrapatos, mas pulgas e dirofilárias bem longe do seu mascote. Às vezes, o produto não impede que o carrapato suba pelo acima, mas corta seu ciclo reprodutivo, o que também é um problema. Verifique qual opção melhor se adapta ao seu mascote.

Atualmente, pode-se fazer uso até mesmo a pastilhas mastigáveis. E, no período de verão, não economize na segunda aplicação. Muitos fabricantes preconizam aplicação mensal para potencializar o efeito protetor de seus produtos.

 

Como saber se meu pet está com carrapato?

Essa é a questão: nem sempre você sabe que seu pet tem carrapato. Isso porque um ou dois dias depois de passear com ele pode ser visível pequenas “verrugas” em algumas partes do corpo - costumam dar as caras no pescoço, parte interna das coxas, entre os dedos e base da cauda.

Mas, dependendo da fome do parasita, as marcas podem estar em qualquer lugar. E se o pelo do seu mascote é alto, talvez passe despercebida a presença do carrapato. Às vezes, você nem precisa sair de casa para ter os  minúsculos bichinhos no seu ambiente.

Se você tem a sorte de encontrar o carrapato colado na pele do animal, ainda há chance de encerrar o ciclo. Contudo, depois de cinco ou seis dias, o parasita cai no solo para por os ovos. E depois de um mês, aproximadamente, será possível verificar a presença assídua dele na pele do mascote.

 

O que fazer quando você encontra carrapatos colado no seu mascote?

Embora muitos veterinários orientem a buscar auxílio para a remoção - às vezes, o aparelho bucal fica grudado na pele e deixa aberto o ferimento -, deixar que ele sugue sangue do animal pode ser igualmente desastroso.  Por estar na serra ou na praia, pode ser difícil ao tutor recorrer à assistência veterinária.

Se você vai passar um tempo fora de casa com seu mascote, saiba que no mercado pet existem pinças específicas para a remoção de carrapatos de forma mais eficaz. Mas, se você pretende puxar por conta própria, use as unhas bem rente à pele afetada para depois arrancar o parasita. Esta forma potencializa a chance de removê-lo em sua totalidade. Entretanto, o ferimento na pele prossegue edemaciado - inchado e vermelho -, podendo ser  necessário o uso de medicação.

Achou aquele "feijão marrom" grudado no pet? Não se assuste, mas não deixe de pedir orientação veterinária porque a "família indesejada" já pode estar se proliferando no seu carpete, e isso exige cuidados específicos para acabar com ela. Da mesma forma, seria interessante verificar se seu mascote não foi contaminado, por meio do carrapato, pela Erlichiose canina, o que se pesquisa com o auxílio de exame de sangue.


Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2021/02/carrapatos-no-verao-saiba-como-prevenir-e-tratar-a-infestacao-em-seu-pet-ckkyf4dfd0045017w1w5kx84e.html - Daisy Vivian - diplomada pela UFRGS em Medicina Veterinária e Jornalismo.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Por que é importante cuidar da saúde bucal do seu cão?


Uma boa saúde bucal pode prevenir doenças sérias no seu animal; confira as dicas

 

É necessário levar o animal anualmente ao médico veterinário para fazer o acompanhamento da saúde bucal

 

Aquele bafinho do seu cachorro pode indicar que algo não vai bem na  saúde dele. A higiene bucal bem realizada é a melhor forma de evitar o tártaro, um problema que, além de desagradável, pode gerar complicações graves.

 

As bactérias da boca podem migrar para outras partes do corpo do cão e ocasionar alterações no coração, rins, pulmão e no aparelho digestivo. “Grandes doenças podem ter como origem uma boca mal cuidada. Quando o cão engole a saliva, ele está levando para dentro do organismo aquelas bactérias”, explica o médico veterinário Paulo Corte Neto, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

 

Escove os dentes

A má saúde bucal se inicia com o acúmulo de placa bacteriana que pode evoluir para o tártaro. A escovação é o método mais seguro e eficaz de prevenir a formação da placa. Por isso, desde cedo, é necessário escovar semanalmente os dentes do cão.

Para escovar, recomenda-se o creme dental de uso veterinário. “O tutor vai precisar de muita calma no início e, até virar um hábito, o cão pode apresentar uma certa resistência. Existem cremes dentais com sabor de carne, bacon e frango que podem incentivar ao animal”, aconselha. Além disso, alguns pet shops oferecem o serviço de escovar os dentes junto ao banho e tosa.

 

Brinquedo e alimentação

Outra alternativa são os brinquedos de borracha, pelúcia ou corda. “Alguns cães têm o ato de morder, esse atrito faz com que remova a placa bacteriana, ajudando na limpeza”. Entretanto, cuidado com ossos naturais que vendem em pet shop. Eles são muito duros e ao morder pode causar fraturas no dente.

No mercado, existe também petiscos anti tártaro que auxiliam na remoção e são utilizados sob indicação do médico veterinário.

A ração do dia-a-dia também ajuda na remoção da placa. “Os animais que comem alimentação caseira, o cuidado é redobrado, porque não vai ter esse atrito e podem ter mais tártaro”, explica.

 

Retirada de tártaro

Uma vez que tenha aparecido o tártaro, não adianta tentar removê-lo em casa. A única forma de limpar o tártaro do cachorro é com um médico veterinário e anestesista, submetendo o animal a uma limpeza sob anestesia.

“É bom alertar que esse procedimento não é permitido sem anestesia! Tem alguns profissionais vendendo limpeza sem anestesia, como nós humanos fazemos. Porém os cães envolvem um outro tipo de cuidado. Eles não ficam quietinhos. Mesmo que manso, o aparelho tem que ir embaixo da gengiva e a anatomia é diferente.”, explica.

Por isso, o veterinário aconselha procurar uma equipe preparada e de confiança para realizar o procedimento.

 

Visite um veterinário

É necessário levar o animal anualmente ao médico veterinário para fazer o acompanhamento da saúde bucal.

Os cães pequenos, por possuírem pouco espaço entre os dentes, têm mais predisposição ao acúmulo da placa e a problemas causados à má higiene bucal. Pedro aconselha uma atenção redobrada.

 

Link deste artigo: https://canaldopet.ig.com.br/guia-bichos/2021-02-13/por-que-e-importante-cuidar-da-saude-bucal-do-seu-cao.html - Por Canal do Pet | | Rafaela  Bonilla - Shuttersock

domingo, 10 de janeiro de 2021

Saiba os sinais de que seu pet está idoso e como melhorar a qualidade de vida


Os animais chegam à velhice em idades distintas – enquanto para um dogue alemão é aos sete, um poodle ainda é considerado jovem nesta fase

 

Para quem vive se atualizando no que há de melhor no mercado pet, é comum surgir uma pergunta: quando começo a me informar sobre o uso de produtos destinados aos animais mais velhos?

 

Saber quando é interessante passar a dar suplementos e a tratar seu pet como um animal de terceira idade é uma decisão que se toma em conjunto. Isso porque eles chegam à velhice em idades distintas. Enquanto ela chega aos sete anos para um dogue alemão, um poodle com essa idade ainda é considerado jovem. Cães fortes, altos e robustos dificilmente chegarão aos 13 anos, o que é uma realidade comum para gatos e cachorros de pequeno porte. Por conta disso, você precisa da orientação de um profissional veterinário para saber se seu mascote já precisa de cuidados específicos.

 

Para quem frequenta clínica veterinária, os resultados dos exames realizados anualmente, associados à idade de seu pet,  já podem direcionar os cuidados para esta nova fase da vida. Alguns sinais são evidentes de que você tem um vovozinho pet em casa, mas isso é postergado e até mesmo antecipado conforme a vida de cada um. Cabe salientar que animais sedentários e obesos tendem a ter problemas articulares e cardíacos antes de atingirem a idade em que se espera essas patologias. Da mesma forma, a alimentação pode contribuir para uma vida longeva ou reduzi-la em função da ingestão de gorduras ou excesso de outros componentes inadequados para a fisiologia animal.

 

Para quem está perdido, seguem abaixo alguns sinais de que seu pet já não é tão jovem.


Se perde de você quando vai passear sem guia no parque

Parece seguir o tutor pelo chamado dele, não pela visão

Os olhos parecem estar mais azuis-escuros

Surgimento de mais pelos brancos na cabeça e patas

Caminha pela casa sentando em diversos cômodos

Insônia

Não correr atrás de bolinhas pela casa como tempos atrás

Se perder em locais reconhecidamente familiares


Esses sinais podem ser comuns a dificuldades locomotivas e visuais, o que pode advir em qualquer idade. Mas quando falamos de animais com mais de sete anos, podemos já estar lidando com um animal idoso. Sendo assim, está na hora de verificar a bioquímica do sangue do seu mascote, assim como a saúde dos rins.

 

Porque precisamos saber se o pet está idoso? Primeiramente, saiba que excesso de carne pode ser perigoso para animais que apresentam alguma disfunção renal. O mesmo vale para o coração. Sal, para nefropatas, pode ser fatal.  Administrar todos esses cuidados pode ser complicado porque exigem grande atenção na manipulação do alimento. Para que o tutor não tenha uma surpresa em uma consulta de rotina, e descobrir que seu pet tem fígado ou rim comprometido, o ideal é adaptar seu mascote à ração especifica para a idade dele. Isso não é apenas importante, mas fundamental para quem quer que seu bichinho viva mais e com qualidade. Antes de gastar muito dinheiro com suplementos alimentares e minerais, lembre-se de que uma equipe de especialistas já fez isso. Basta dar uma lida no pacote de uma ração balanceada e a gente já tem uma ideia da complexidade do assunto. O mercado pet está bem segmentado nesse sentido e é possível oferecer um alimento mais adequado não apenas para animais velhos mas também de diferentes conformações físicas.

 

Na medida em que seu pet vai envelhecendo, também se verifica a necessidade de fazer uso de medicações que atuem diretamente no músculo cardíaco ou nas articulações, por exemplo. Acontece que essas alterações podem começar de maneira muito sutil, e, quando uma vez evidentes ao exame clínico, é porque já estão instaladas há mais tempo. Por essa razão é interessante acompanhar o animal mais velho a cada seis meses e assim atender às suas necessidades especificas conforme elas vão aparecendo.

 

Por isso, nada de ficar oferecendo suplementos com zinco e selênio sem a aprovação do veterinário, ok? O suplemento é bem- vindo uma vez estando essa necessidade reconhecida e atestada por meio de exames clínicos. Parece bobagem, mas mesmo componentes naturais, uma vez aplicados em excesso, podem comprometer a saúde renal de seu mascote idoso, dentre outras situações.  

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2020/12/insonia-e-mais-perdido-dentro-de-casa-saiba-os-sinais-de-que-seu-pet-esta-idoso-e-como-melhorar-a-qualidade-de-vida-ckig2w4tb003n017w47c8z7pd.html - Daisy Vivian

sábado, 19 de dezembro de 2020

Cuidados com produtos de limpeza para quem tem pet em casa


Os produtos têm cheiros fortes para humanos e ainda mais intensos para os animais

 

Sabia que os cães e gatos também podem ter alergia? Inclusive, alergia por causa dos produtos de limpeza que você usa no piso ou para lavar capas de almofadas, tapetes e a caminha deles.

 

Além das alergias, os pets podem sentir um grande desconforto com o cheiro dos produtos de limpeza. Os aromas podem até ser gostosos para os humanos, mas o olfato dos animais é muito mais apurado, então os cheiros são muito mais fortes para eles.

 

Veja o que fazer para evitar que o seu pet tenha alergias, desconforto ou até intoxicação por causa dos produtos.

 

Nunca use álcool em gel nas patinhas

Nesse momento de pandemia, muitas pessoas aderiram ao bom hábito de limpar as patinhas dos pets após os passeios na rua. Porém, a limpeza deve ser feita com água e sabão de coco, que é natural e mais suave.

 

Nunca use álcool em gel ou líquido nas patinhas dos cães e gatos, pois pode causar ressecamento, alergia e outros problemas de pele. Além do mais, o animal acabará ingerindo pequenas quantidades ao lamber as patas, fora o incômodo do cheiro forte, já que o bichinho está com o nariz sempre perto das patas.

 

Evite produtos corrosivos e com cheiros fortes

Na hora de limpar a casa, evite os produtos corrosivos nos locais onde os animais têm acesso, pois pode machucar os coxins (almofadinhas das patas). Além disso, nesses ambientes, escolha usar produtos de limpeza naturais, com aromas bem suaves, ou até neutros, e com uma composição de bases minerais para evitar o mal estar dos animais.

 

Aproveite e veja como fazer sabão de coco caseiro.

 

Sintomas de alergia nos cães e gatos

Nem sempre o seu cão ou gato vai ter alergia, mas pode sentir desconforto ao estar em um ambiente com cheiro muito forte. Se você notar que o pet não quer ficar no ambiente, desconfie desse motivo.

 

Se o problema for alergia, o animal vai espirrar, ter irritação nos olhos, coceira no nariz e no corpo. Lembre-se que os animais ficam mais perto do chão. Portanto, além de terem o olfato mais apurado, ele ficam bem mais próximos dos produtos de limpeza usados, e isso pode resultar até mesmo em intoxicação. Se notar mudanças no comportamento do animal, nesse sentido, leve-o ao veterinário.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/produtos-de-limpeza-e-pet/ - por Priscilla Riscarolli

terça-feira, 8 de setembro de 2020

12 coisas que vão te ajudar com seu pet


1- Vasilhas de alumio.

Você sabia que os cachorros e gatos preferem vasilhas de alumínio, simplesmente pelo fato da água ficar mais fresca e saborosa? Se não acredita faça o teste. Pegue uma vasilha de plástico e outra de alumínio, deixe por um tempo até que seu pet beba a água do pote.

2- Ração de gato e de cachorro são totalmente diferentes.
Os gatos e cães possuem intestinos diferentes por tanto, quando digerido o comportamento do corpo do animal será alterado.
Quando gato come comida a comida do cachorro o gato emagrece pois ele necessita de ingerir muitos nutrientes, mas a ração de cachorro não contem uma quantia alta de nutrientes (comparado ao dog, o gato tem um sistema digestivo bem falho que não ajuda para que ele ingira as quantidade necessária de vitaminas, vibras. etc...)

3- Água corrente.
Tanto gatos quanto cachorros gostam de água bem fresquinha,  por tanto para que seu bichinho se sinta bem é recomendável que a água não fique parada. Se a troca não for tão frequente aqui vamos lhe dar uma dica:
Use uma pequena fonte de água, eles adoram e a água sem irá estar fluindo.

4- Filhotes.
Os filhotes nascem cegos, surdos e sem dentes... Acho que essa você não imaginava, com o tempo os sentidos se apuram e acabam ficando melhor que o nosso.

5- Intestino digestivo.
Como já citamos a cima os cães e gatos tem um sistema digestivo muito diferente, no caso do cachorro ele consegue digerir mais nutriente que o sistema digestivo do gato. Caso o animal coma a ração do gato frequentemente ele pode ter problemas com obesidade (é normal que cães comam fezes de gatos, eles podem imaginar que seja ração por causa do cheiro e por causa que a ração de gato é mais saborosa).

6- Os cachorros não podem comer:
Abacate, alho, cebola, macadâmia, massa de pão, ossos, cafeína, álcool, xilitol e chocolate.

7- Os gatos não podem comer:
Lactose, limão, vinagre, alimentos salgados,cebola, alho, chocolate, abacate, frutas secas e cristalizadas, peixe cru, e atum.

8- Existe uma posição adequada para o gato se alimentar.
O esôfago do gato é posicionado de uma forma que incomoda o animal na hora de se alimentar, pois a comida quando colocada no chão causa mal-estar e refluxo por ser muito baixo. O correto e colocar um pequeno degrau em baixo de suas vasilhas para que fique em uma posição confortável

9- Cachorros tem varias profissões.
Os cães podem seguir 12 carreiras diferentes ou até mais:
1. Farejador.      7. Guia.
2. Modelo.         8. Terapeuta.
3. Guarda.          9. Salva-vidas.
4. Atleta.           10. Pastor.
5. Ator.              11. Puxadores de trenó.
6. Cuidador.      12. Caçadores.

10- Deixe ele sair para brincar.
Quando você fica irritado a única coisa que você quer é se distrair e sair um pouco, com o seu pet é a mesma coisa. Ele pode ficar muito irritado ao ponto de querer machucar alguém. Então leve-o para passear, rolar na grama e socializar, vai fazer muito bem para ele e para o dono.

11- Ele também precisa de amigos.
Esse caso é mais para cachorros mais pode acontecer com outros animais de estimação. Quando você deixa seu pet sozinho ele fica triste, podemos se dizer que ele é um neném que quer companhia o tempo todo, se você não tem tempo para isso é melhor arrumar um amigo para seu cachorro pois eles podem desenvolver depressão. Isso também ocorre quando o cachorro é abandonado depois que fica velho e os donos não querem mais.

12- Todo pet tem boa memória.
Todos os pet tem amor pelo seu dono e tem uma boa memória quando algo acontece seja bom ou ruim. Se você tiver um bichinho cuide dele e o leve para onde der para leva-lo, encha a mente do seu amigo de coisas boas e gentis, por mais que ele apronte. Faça-o feliz que eles vai te amar para o resto da vida.


sábado, 30 de maio de 2020

Veja dicas para dar banho no seu cachorro em casa


Associe o período antes e depois da higiene com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos

Se seu cachorro já está parecendo uma estopa de caminhão pela falta de banho, talvez seja a hora de arregaçar as mangas e descobrir que dar banho no próprio pet não é uma tarefa tão assustadora assim. E pode até mesmo ser bastante divertida.

Uma vez que as restrições de sair à rua podem ganhar ainda mais fôlego, o jeito é adaptar o chuveiro ou o tanque da área de serviço para dar uma geral no cachorro que, vejam só, está cheirando a cachorro.

Lembre que pele e pelos limpos reduzem os ácaros e as doenças de pele que os animais peludos podem começar a desenvolver depois de ficarem muitas semanas sem cuidados higiênicos. Pronta para o desafio? Então vamos lá.

Fique zen
Primeiramente, tenha em mente que você NÃO PODE deixar seu pet sozinho no local do banho, ainda mais se este estiver nas alturas. Antes de partir para o banho em si, prepare o local com todos os acessórios, nada de deixá-lo sozinho por 15 segundos para buscar o xampu.

Local do banho
Cachorro pequeno? Pense no chuveiro, na pia ou até mesmo em uma bacia. O  importante é seu mascote se sentir seguro, sem riscos de tombos e escorregadas. Ainda mais se ele olhar para aquela função toda e sair correndo para se esconder debaixo do sofá.
Se não estivéssemos de quarentena, eu ia sugerir a compra de adesivos de chão, aqueles que a gente usa para crianças não escorregarem no piso. Na falta desse recurso, você pode usar uma toalha grossa ou um pedaço de carpete. Se seu mascote não sentir as pernas firmes, suas pretensões de dar um banho tranquilo vão correr ralo abaixo.

Algodão nos ouvidos
Colocar um tampãozinho de algodão nos ouvidos do seu pet pode ser prudente se você não está habituada a dar banho.

Aparadinhas
Quer dar uma aparadinha nos pelos das patas, do bumbum ou da barbicha do seu pet? Então faça antes do banho. Mas seus movimentos devem ser seguros e firmes. Se não tem esse domínio, melhor deixar para profissionais usarem a tesoura nos pelos de seu mascote depois do período de reclusão.

Temperatura da água
Água morna tem agradado a gregos e troianos, mas com o passar do tempo é possível perceber que alguns pets tendem a se sentir melhor recebendo uma água ligeiramente mais fria do que morna. Aproveite que não entramos no inverno para ainda fazer uso de uma água que não seja tão quente assim. Isso porque água com temperatura mais alta pode ressecar pele e pelos.

Nada de afobação
Você está de quarentena, lembra? Então pressa é algo que deve ter sumido da sua rotina. Nem pense em impor seu antigo ritmo de "anda! anda! anda!" ao seu cachorro - ainda mais se é a primeira vez que você está dando banho nele. Faça tudo com calma. Permita ao seu pet se sentir seguro ao seu toque. Só depois disso ele poderá relaxar e até gostar de receber uma água no lombo.

Movimentos suaves
Primeiramente, comece molhando as pernas do animal. Conforme ele vai relaxando, leve as mãos ao dorso e abuse das massagens. Deixe a cabeça para depois, quando ele estiver mais relaxado e confiante. Durante o banho, nada de puxões. Cuidado com xampu nos olhos e dê preferência para produtos para bebês, justamente por não provocar ardência ou machucar.
 A cabeça é a última parte a ser lavada e deve ser a primeira a ser enxaguada. Quanto ao corpo, passe xampu e enxágue duas vezes. Havendo necessidade, use condicionador, mas pouquinho. Cuidado que excesso de creme deixa o pelo com aspecto muito oleoso.

Toalhas secas e secador
Fechadas as torneiras, igualmente importante é se certificar de que o piso onde você vai secar seu pet também não seja escorregadio. Isso pode ser corrigido previamente com o auxilio de um tapetinho anti-derrapante que você pega emprestado de algum canto da casa.  E vale a pena lembrar: não abandone seu pet sozinho no local do banho para buscar toalhas, elas já devem estar ao alcance da mão.

Nunca deixe de secar seu pet
Não deixe o pelo do seu pet secando naturalmente! Se ficar molhado por muito tempo, podem aparecer micoses. Por conta disso, animais peludos exigem o secador, enquanto animais de pelo baixo podem se contentar com a toalha. Mas é bom dar uma secada com o aparelho mesmo em animais de pelo curto.
Conclua a secagem com o uso do secador em animais com pelagem densa. E cuidado para não deixar muito próximo o vento quente na pele porque machuca. Dessa forma, você causa fobia no animal em relação aos equipamentos acessórios, dificultando seus esforços para deixá-lo bem seco.

Últimas dicas
Modere o uso de talcos e perfumes. Os animais podem espirrar, o que é sinal de alergia.
E não esqueça de, ao final do banho,  remover os protetores de ouvido.
Banho é mais do que um ato de higiene, é o momento em que se verifica a saúde da pele do animal, possíveis ferimentos e presença de pulgas.
Associe o período antes e depois do banho com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos. Vai ficar mais fácil e divertido para todos.


quinta-feira, 23 de abril de 2020

Higiene, mudanças na alimentação e mais: os novos hábitos que você precisa adotar com seu pet


Atividades rotineiras, como a caminhada higiênica, agora precisam ser mais curtas

Ficar uma semana na companhia do seu animal de estimação dentro de casa é uma delícia, mas depois de um mês vendo a cara do Totó de manhã à noite, a rotina pode ficar mais complicada. Por conta das recomendações de distanciamento social e orientações para prevenir o contágio pelo coronavírus, novos hábitos também precisam ser inseridos no dia a dia de quem tem pet em casa. Veja as principais recomendações:

Estabeleça uma nova rotina
Criar uma nova rotina com o mascote não precisa ser complicado. Isso fica por conta do retorno às atividades normais, momento em que seu pet vai ficar ressentido de perder o convívio estreito com a família. Mas naquela de resolver  “uma coisa de cada vez”, fazer do tempo algo agradável costuma ser tranquilo, uma vez que tutores e mascotes que se gostam costumam se dar muito bem quando juntos.

De repente, nós
Em tempos de distanciamento social, gatos costumam se dar melhor porque pouca coisa muda da rotina deles. Se querem ficar com seus tutores, ficam; se não querem, procuram seu próprio isolamento, e de preferência nas alturas. De certa forma, cães também podem assumir um comportamento semelhante, de se refugiar debaixo do sofá para dormir, por exemplo - ainda mais se, da noite para o dia, três crianças misteriosamente passam a ficar o dia inteiro em casa sem receber visitas.
Mas a grande diferença entre cães e gatos costuma ser o “banheiro”. Enquanto gatos seguem com suas “caixinhas”, alguns cães podem ter tido suas caminhadas higiênicas interrompidas, o que pode causar sério desconforto.    

Faça caminhadas curtas
Cachorros acostumados com o passeio higiênico, aquele para fazer xixi e cocô, podem ficar ressentidos - e até com a síndrome da bexiga presa - se pararem repentinamente de sair no horário habitual.
Podendo manter o costume, vá firme. Essas saídas fazem bem para vocês dois, mas não esqueça dos novos cuidados acerca da aglomeração. Assim que seu pet fizer o que precisa, recolhas as fezes do animal e volte para casa. Às vezes, um cachorro não se acostuma rápido em fazer suas necessidades no jornal e retém a urina. Não negligencie esse fato, pois isso pode causar cistite.

Cuidado com os pelos das patas
Por enquanto, a recomendação aos tutores cujos pets precisam sair é lavar bem as patinhas antes de ele entrar em casa. Por conta disso, diminuir a quantidade de pelos ao redor das patas (incluindo os pelinhos que ficam entre os dedos e a almofadinha plantar) facilita sua vida e contribui para uma secagem rápida do local.

Lenços umedecidos com sabão podem fazer o serviço, mas eu prefiro uma bacia pequena com uma lâmina fina de água com sabão, local em que mergulho as patinhas para depois secar com papel toalha, inclusive entre os dedos. Depois, uso um pano seco específico para esta finalidade e o lavo separadamente.  É importante deixar bem seco porque patas úmidas podem trazer desequilíbrios na pele do seu pet.

Álcool para higienizar o pet?
Alguns tutores apelam para o álcool na hora da limpeza, mas o melhor ainda é lavar as patinhas com água e sabão. Em último caso, você pode recorrer ao álcool 70%, mas esse produto costuma ressecar as patinhas do seu pet se for de uso contínuo.

Xô, parasitas
Já acabou com as pulgas e os carrapatos? Aproveite e peça online mesmo produtos de uso oral ou tópicos para acabar de vez com o parasita.

Hora da escovação
Para quem não era muito adepto de escovar o pet, vale lembrar: agora, é questão de saúde  escovar o pelo do seu mascote. A atividade é importante pois remove pelos soltos e evita a formação dos nós - problema que pode resultar em fungos, no pior dos casos, ou verdadeiros tufos que só sairão mediante tosa bem baixinha.
A escovação diária, mesmo para os animais de pelo curto, é o suficiente para tirar o sebo em excesso ou sujeiras presas no pelo. Para animais mais peludos, como o Golden e o Collie, o talco, aliado à escovação, ajuda a manter o pet limpo.

Olho no prato
Se você já percebeu alguns centímetros a mais na sua cintura durante a quarentena, talvez seu mascote também tenha aumento de peso. De repente, cães que tinham uma rotina de exercícios tiveram a caminhada reduzida, e o horário certinho para comer acabou sendo estendido. Talvez seja hora de rever a quantidade de comida que você põe no prato do seu mascote - e isso vale também para gatos. Vale lembrar: petiscos podem estar sendo os responsáveis pelo peso extra.

Pet com ansiedade? Sim!
Se o seu animal de estimação anda meio triste pelos cantos ou se mostra ansioso demais, o foco desse comportamento pode estar sendo você.  Cães e gatos são verdadeiras esponjas e absorvem tudo o que vem da cabeça dos tutores: as sutis mudanças que o mau humor causa numa pessoa não passam desapercebidas pelos animais.
O distanciamento social está afetando sua ansiedade? Ficar em um apartamento pequeno não está sendo fácil? E você sente falta da rotina? Não tenha dúvida de que o pet sofre com sua tristeza. Converse com alguém sobre seus sentimentos. Da mesma forma,  procure acariciar seu cachorro e usar uma voz calma e tranquila quando estiver ao lado dele, isso pode ajudar.

Brincadeiras a mil
Para finalizar, a limonada que se pode fazer desse limão que é o período em casa é brincar com seu pet. Faças as coisas de que ele gosta. Coce a orelha dele, faça carinho no seu lombo, use o afeto que o cão tem para com seus tutores a seu favor. Afinal, não é por acaso que procuramos a alegre companhia dos animais em tempos de cólera, ou de coronavírus, seja lá o que esteja nos incomodando.
Aceite o sutil convite de seu mascote para descer do pedestal do Homo sapiens, e se permita momentos de alegria, higiene mental e descontração. Doses diárias de carinho podem fazer muita diferença para enfrentar esse período. 


terça-feira, 14 de abril de 2020

Como educar o pet sem traumatizá-lo


Novo estudo revela que brigar com os cães e castigá-los pode prejudicar o bem-estar mental do animal. Veja a forma correta de ensiná-los

Pesquisadores da Universidade do Porto, em Portugal, analisaram 92 cachorros em escolas de adestramento. Enquanto 42 deles eram treinados com o recurso das recompensas, como comida e brincadeiras, os outros 50 faziam parte de programas aversivos, em que as broncas imperavam. Após dois anos, os cientistas constataram sinais de nervosismo e pessimismo e níveis elevados de cortisol (o hormônio do estresse) apenas no segundo grupo.

A veterinária Marcela Barbieri Boro, da franquia Cão Cidadão, em São Paulo, afirma que submeter o pet a gritos e sermões dentro de casa também é capaz de levar a esses resultados.

“O cachorro pode sofrer danos cognitivos, metabólicos e comportamentais”, reforça a especialista.

Veja o que é válido (ou não) para ensinar e corrigir o animal
Petisco saudável: é uma boa forma de incentivo, mas em excesso leva à obesidade. Prefira os naturais.

Deixar de castigo: além de estressá-lo, não é tão útil. “Ele não associa ao mau comportamento”, esclarece a veterinária.

Voz de comando: se o pet fizer algo errado, dá para falar de forma assertiva e bater palma —só para chamar a atenção.

Carinho extra: “O reforço positivo se baseia em recompensas variadas, não apenas em comida”, nota Marcela.

Educador sanitário: “Ensine o lugar certo do xixi antes de recorrer ao repelente. Treinar é mais eficaz”, orienta.

Gasto de energia: ofereça objetos e brinquedos para que a mascote não morda móveis e sapatos.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/educar-animal-sem-trauma/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Annmarie Young Photography/Getty Images