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sábado, 13 de maio de 2023

Arritmia cardíaca pode atingir 1 em cada 4 pessoas; veja os sintomas


Sem o diagnóstico e tratamento correto, a arritmia cardíaca pode evoluir para um quadro grave, levando à morte súbita

 

Arritmia cardíaca é o nome dado a qualquer descompasso no ritmo do coração. Pode ser desde uma coisa simples, sem perigo e muitas vezes sem sintomas, até quadros sintomáticos graves, como desmaios, falta de ar e palpitações, por exemplo.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), a arritmia cardíaca é responsável pela morte súbita de aproximadamente 300 mil brasileiros todos os anos, sendo que a doença pode acometer 1 em cada 4 pessoas ao longo da vida.

 

Essa condição pode ser assintomática e, quando sintomática, costuma ter origem psicológica ou resultado de um desequilíbrio do próprio órgão. Além disso, a arritmia pode se apresentar na forma de taquicardia, quando o coração bate rápido demais, ou como bradicardia, quando as batidas são muito lentas. Nos casos graves, pode levar à morte súbita.

 

Fatores de risco

Segundo o Dr. Claudio Catharina, Gestor da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí (HI), até mesmo crianças são passíveis de apresentar quadro de arritmias cardíacas. No entanto, as maiores porcentagens de casos são de pacientes em idade reprodutiva que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família.

 

“Pacientes com histórico de doença ateroesclerótica cardíaca e pessoas com diabetes, pressão alta, doenças cardíacas relacionadas ao infarto, a miocardites, doença de Chagas, doenças de válvulas e acometimento dos feixes elétricos do coração devem ficar atentas e manter um tratamento contínuo com o médico cardiologista”, alerta o Dr. Claudio.

 

Além disso, o especialista adiciona aos fatores de risco a diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros.

 

Sintomas

É preciso sempre ficar atento aos sintomas de alarme como:

 

Desmaios;

Dor no peito;

Tonturas;

Falta de ar.

 

O médico destaca que a arritmia cardíaca pode ter graves consequências se não diagnosticada e tratada corretamente. “É preciso estar atento quando se tem uma doença que compromete a função das válvulas ou do músculo cardíaco. Há também casos de doenças relacionadas ao sistema elétrico e canalicular que podem ser graves e levar à morte”, alerta.

 

Prevenção

Para o cardiologista, é preciso ter uma qualidade de vida com pouco estresse e uma boa alimentação. Além disso, mudar os maus hábitos alimentares e reduzir o colesterol ruim (LDL), além de praticar uma atividade física com supervisão e indicação do médico.

 

“Antes de começar alguma atividade física, é preciso fazer um eletrocardiograma e, se possível, um teste ergométrico. Outra dica é parar de fumar, beber e cuidar da alimentação”, diz.

 

O médico afirma ainda que o tratamento é extremamente variável e individualizado, de acordo com o paciente. “Pode ser um remédio. Em outros casos, pode ser indicado o implante de um dispositivo para monitorar e tratar a doença e, ainda, procedimentos de ablação de arritmia, feitos pelo cateter cardíaco”, finaliza o cardiologista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/arritmia-cardiaca-pode-atingir-1-em-cada-4-pessoas-veja-os-sintomas.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Entregue suas aflições a Nossa Senhora e veja os milagres acontecerem. Uma mãe jamais deixa seus filhos desamparados!


sexta-feira, 14 de abril de 2023

Doenças respiratórias são frequentes no outono; saiba porquê


Na estação, a temperatura e a umidade tendem a cair, o que proporciona o cenário perfeito para a proliferação de doenças respiratórias

 

O outono chegou e, com ele, alguns problemas de saúde se tornam mais frequentes. Isso porque, com a queda das temperaturas e o clima seco, a imunidade pode ficar mais frágil. Com isso, o organismo fica mais vulnerável para algumas doenças, principalmente, alergias e síndromes respiratórias, como gripes e resfriados.

 

O infectologista e diretor médico da Hilab, Dr. Bernardo de Almeida, explica que o outono é um período de transição entre as doenças mais prevalentes do verão e as do inverno. “Desta forma, vemos ainda casos de arboviroses na fase final de sua onda sazonal e o início das doenças respiratórias virais. Porém, há uma série de fatores a serem considerados”, pontua.

 

O perfil epidemiológico do Brasil mudou

O especialista lembra que o Brasil é um país continental, com regiões situadas em latitudes diferentes, que criam padrões climáticos distintos. “Não podemos negligenciar também as mudanças climáticas que fazem com que os patógenos se proliferem em ambientes onde não eram endêmicos anteriormente. Por exemplo, o Rio Grande do Sul está vivenciando um aumento nos casos de dengue sem precedentes”, destaca.

 

Outro aspecto que impacta é a introdução do SARS-CoV-2 ao rol dos vírus respiratórios em 2020, acrescenta o médico. Segundo ele, as iniciativas adotadas para controlar a pandemia de Covid-19 acabou alterando significativamente a epidemiologia de outras várias doenças infectocontagiosas.

 

 

“A redução das interações sociais – mais intensa entre 2020 e 2021 – também causou uma redução nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório. Por consequência, quando ocorreu a volta à normalidade, entre 2021 e 2022, esses vírus encontraram um contexto maior de susceptibilidade, provocando ondas epidemiológicas fora de época, como o surto de influenza H3N2, cepa Darwin, que ocorreu em pleno verão”, justifica Bernardo.

 

Ele esclarece ainda que esse padrão ocorreu com os demais vírus respiratórios que causam resfriado, como o rinovírus. As arboviroses também sofreram alterações no seu padrão, com ondas atípicas quanto ao início, fim e intensidade.

 

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias se tornam mais comuns no outono por conta da queda na temperatura média, com as chegadas das primeiras frentes frias do ano, associada à queda da umidade relativa do ar e redução do índice pluviométrico, explica o infectologista.

 

“Há outras doenças típicas, não infecciosas, mas que geram impacto devido à queda da umidade relativa que são agressivas às mucosas e aumentam a incidência de alergias e intensificam os sintomas das infecções respiratórias em geral. Há aumento na incidência de sinusite, por exemplo”, acrescenta.

 

Prevenção

As arboviroses são mitigadas principalmente no enfrentamento ao vetor, o Aedes Aegypti Portanto, a maneira de evitar a contaminação é evitar que a água parada sirva de local para reprodução do mosquito. “A redução das chuvas naturalmente são catalisadores positivos na redução do índice de infestação do Aedes”, tranquiliza o médico — lembrando que, com o fim do verão, é comum que as chuvas diminuam.

 

O infectologista aponta as principais formas de prevenção:

 

Higienização das mãos;

Etiqueta da tosse (tecido ou braço à frente da boa durante tosse ou espirro);

Uso de máscaras por sintomáticos respiratórios;

Manter o ambiente bem ventilado.

“Idealmente, deve ser realizado teste para afastar a possibilidade de COVID-19 e influenza, que possuem maior impacto”, destaca.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/doencas-respiratorias-sao-frequentes-no-outono-saiba-porque.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Ouve, Senhor, e tem misericórdia de mim; Senhor, ajuda-me.” Você transformou meu lamento em dança; você removeu meu saco e me vestiu de alegria. (Salmos 30: 10-11)


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Ovo pode prevenir câncer de próstata; veja como incluir na dieta


Tema ganha relevância devido a época do Novembro Azul

 

O mês de novembro é colorido de azul, ou seja, trata-se da campanha mundial de prevenção ao câncer de próstata. Saiba que um alimento popular dos brasileiros tornou-se aliado dos homens nessa cuidado. Sim! O consumo de ovo ajuda na prevenção do câncer de próstata.

 

MOTIVO

“O ovo é a fonte de proteína de fácil digestibilidade. O conjunto de nutrientes presente no ovo contribui para prevenção (câncer de próstata) juntamente com uma alimentação que seja equilibrada. Que seja composta por verduras, legumes, frutas e alimentos integrais”, afirmou com exclusividade para o Sport Life a nutricionista do Instituto Ovos Brasil Lúcia Endriukaite.

 

BENEFÍCIOS

“Mente sã, corpo são”. Essa frase do poeta romano Juvenal simplifica como deve ser encarada essa batalha. Portanto, uma alimentação balanceada com a prática regular de exercícios físicos são importantes. As negações ao tabaco e alcoolismo influenciam nesse processo de prevenção.

 

O ovo é a fonte de proteína composta de vitaminas e a colina é o destaque. Minerais como o selênio com elevada capacidade antioxidante e protetora, carotenoides luteína e zeaxantina. O ovo favorece a manutenção da massa muscular, evita sarcopenia, perda de massa e força muscular comum para os idosos.

 

Questionada sobre quais alimentos que se encaixam para acompanhar o ovo nas refeições, Lúcia citou tomate, couve-flor, brócolis e repolho e detalhou a importância de todos como acompanhamento.

 

“Exemplo importante é o licopeno, que está presente no tomate e, principalmente, no cozido que melhora a biodisponibilidade. O molho de tomate tem uma quantidade imensa de licopeno que tem ação protetora. Temos o indol-3-carbinol, que fazem parte das crucíferas, que é a couve-flor, brócolis e repolho. Esses têm ação antioxidante, que protegem o DNA da célula. Uma preparação feita com molho de tomate e ovos contribui muito para saúde do homem”, explicou Lúcia.

 

Existe aquele ditado de que tudo feito em excesso faz mal. Nesse sentido, comer ovos de maneira exagerada não faz bem para ninguém. Principalmente quando ovo for mal preparado, que causa dano para saúde. Ovo cru ou mal passado permite surgir a bactéria Salmonela, responsável ela infecção no intestino, febre, vômitos e diarreias fortes.

 

“O consumo de dois e três ovos fornecem de forma prática a proteína de ótima qualidade, selênio, gorduras monoinsaturadas e um pouco de ômega 3. Serão importantes para prevenção e uma alimentação equilibrada. Então, o ovo vai participar de qualquer refeição”, garantiu Endriukaite.

 

OUTRA AJUDA PARA PREVENÇÃO

A atividade física é outro fator nessa prevenção. Ou seja, quem garante a tese é a empresa estadunidense Johns Hopkins Medicine. Esse trabalho divulgado no ano de 2019 “ilustrou” a força da atividade física na “batalha” contra o câncer de próstata. Sendo assim, o urologista Michael Hiroshi afirmou que esportistas regulares em treinos lidam com chance pequena de desenvolver câncer de próstata.

 

SINAL DE ESPERANÇA

O Instituto Datafolha divulgou em conjunto com a plataforma Omens e do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), que 95% dos brasileiros admitiram a importância do exame de toque retal. Esse trabalho ainda acrescentou que a execução desse exame não interfere na masculinidade dos 88% dos entrevistados.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/ovo-pode-prevenir-cancer-de-prostata-veja-como-incluir-na-dieta/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)


domingo, 27 de novembro de 2022

Insuficiência cardíaca: 9 dicas de prevenção durante o treino


A insuficiência cardíaca é uma síndrome que pode ser amenizada com o condicionamento respiratório gerado pela prática de atividade física

 

Você sabia que a insuficiência cardíaca (IC) afeta mais de 4% da população acima dos 25 anos, o equivalente a 260 mil doentes com IC nesta faixa etária? Ficou preocupado? Mas não precisa se desesperar. De acordo com o professor de educação física, Gustavo Galhardo, qualquer pessoa consegue ganhar esse condicionamento para melhorar sua resistência cardiorrespiratória.

 

No entanto, a paciência costuma ser fundamental. A dica de como melhorar a resistência é começar a praticar os exercícios de forma leve e aumentar aos poucos. “Conforme a pessoa observar que a primeira intensidade escolhida já foi alcançada sem muitos esforços, é possível aumentar o ritmo e seguir assim sucessivamente”, explica o educador físico.

 

Mas para conseguir a melhora é preciso ter frequência nos treinos e até descansos. “O nosso corpo precisa de adaptações para adquirir condicionamento cardiorrespiratório. Para isso, intervalos de estímulo e descanso são necessários”, comenta Gustavo. “Se o praticante treina apenas uma vez na semana, por exemplo, o intervalo entre seus treinos serão muito espaçados, impedindo a criação do ciclo de estímulo e recuperação”, esclarece. Para os iniciantes, o ganho de resistência é obtido com uma frequência de pelo menos três vezes na semana.

 

A IC tem como principais sintomas o cansaço, a falta de ar e os pés inchados. “Estes sintomas são muitas vezes confundidos com os de outras patologias, pelo que as pessoas devem estar atentas e consultar o médico para que a IC seja detectada o mais precocemente possível, porque uma intervenção precoce pode alterar o curso desta síndrome”, explica Brenda Moura, coordenadora do Grupo de Estudo de Insuficiência Cardíaca.

 

Como driblar a insuficiência cardíaca e melhorar a resistência respiratória

Pegue mais leve. Diminua o gasto de energia em uma atividade, faça as repetições com mais frequência e menor distância.

Não compense. Se você perdeu um treino, não aumente no próximo. O melhor é se organizar e manter a consistência.

Varie o local de treinamento. Diferentes estímulos fora da atividade irão te motivar, além de aumentar o gasto energético.

Faça intervalos. Se o ritmo estiver muito pesado, duas ou três pausas no treino podem te ajudar a manter uma boa intensidade.

Não pare. O ‘destreinamento’ pode acontecer muito rápido. Somente 15 dias parados são suficientes para que você perca sua condição física.

Teste da conversa. Os treinos de intensidade média (65 – 75% da FC máx) permitem que você converse normalmente. Ou seja, isso é um referencial para que você meça seu esforço.

Compre um frequencímetro: O aparelho monitora os batimentos cardíacos e te ajuda a estabelecer limites seguros.

Atenção às lesões: Infelizmente, elas sempre podem acontecer. Fique ligado aos sinais dados pelo seu corpo e procure sempre um médico.

Sem excessos. O overtraining acontece com quem não respeita os tempos de repouso. Ele pode levar as lesões, a irritabilidade e até mesmo a uma queda de rendimento.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/9-dicas-para-melhorar-sua-frequencia-cardiaca-e-evitar-insuficiencia/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Ouve, Senhor, e tem misericórdia de mim; Senhor, ajuda-me.” Você transformou meu lamento em dança; você removeu meu saco e me vestiu de alegria. (Salmos 30: 10-11)


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Diabetes: 7 problemas que a doença pode causar


Quase 17 milhões de brasileiros vivem com a diabetes. Doença pode causar complicações em todo o corpo; especialistas alertam os riscos

 

O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos). De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o país pode chegar a ter 21,5 milhões de diabéticos em 2030.

 

A doença é caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta.

 

“A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser utilizada em diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto, em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Segundo a especialista, a condição, quando não controlada, pode trazer consequências negativas para a visão, rins, coração, nervos e membros inferiores. Além disso, pode provocar desidratação, dificuldade de cicatrização e complicações respiratórias, explica a  especialista.

 

Abaixo, médicos explicam 7 complicações da doença:

 

Envelhece a pele

A diabetes tipo 2 pode acelerar o envelhecimento da pele na ausência de um tratamento adequado, segundo a dermatologista Dra. Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Isso porque o açúcar pode se ligar a proteínas como a elastina e o colágeno e desestabilizar essas substâncias por um processo chamado de glicação. Como essas proteínas são as responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele, esse processo desestrutura esse tecido e o resultado é o envelhecimento precoce”, afirma a médica.

 

Predispõe queda capilar

“[A diabetes] desequilibra o metabolismo e, com isso, todos os mecanismos fisiológicos do organismo. Um organismo que não funciona bem não tem uma vascularização perfeita e, por consequência, tem pouca nutrição nos tecidos, inclusive no couro cabeludo, podendo causar queda de cabelos”, explica a Dra. Mônica.

 

A diabetes dificulta a cicatrização

A glicose em excesso pode reagir com qualquer proteína, lipídios e até nosso DNA, segundo a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “E isso atrapalha o funcionamento destas moléculas. Quando temos um processo de cicatrização, é necessária uma orquestra de reações para que os tecidos se reorganizem e reparem aquele trauma sofrido. Isto ocorre em qualquer cirurgia”, afirma a médica.

No caso da diabetes, o organismo tem concentrações crônicas de glicose, o que ocasiona muitas moléculas glicadas e dificuldade na cicatrização. “Além disso, as células da imunidade podem estar comprometidas, aumentando o risco de infecção. E, como as células da pele trabalham de forma mais lenta, o colágeno alterado não permite o fechamento adequado das feridas”, alerta a Dra. Beatriz.

 

Pode causar ou piorar problemas vasculares

A diabetes pode causar danos na parede dos vasos sanguíneos. “Esses danos podem surgir por aumento do acúmulo de colesterol, chamado de aterosclerose, ou por um processo chamado glicação proteica, onde o açúcar presente no sangue vai causar um dano inflamatório na parede do vaso”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Essas lesões podem acontecer em vasos de diferentes calibres e localizações, o que pode causar danos em diversos órgãos. A primeira seria a oclusão dos vasos bem pequenos, chamados de microangiopatia, que podem levar à falta de circulação na retina levando à cegueira. Já a macroangiopatia seria na parede dos vasos mais calibrosos, que podem causar infarto, derrame e alterações circulatórias nas pernas, o que pode ser causa importante de amputação e dificuldade para caminhada, alerta a especialista.

 

Impacta a fertilidade e a gestação

Segundo o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, a diabetes descompensada pode ser causa de infertilidade. Além disso, a doença pode aumentar o risco de aborto e as chances de complicações obstétricas (com maior incidência de pré-eclâmpsia, parto prematuro, e de distocias, por exemplo). Também há maior risco de macrossomia, ou seja, peso do bebê maior que 4 kg no nascimento.

 

Diabetes oferece danos aos rins

A médica nefrologista e intensivista, Dra. Caroline Reigada, explica que a diabetes é uma doença extremamente inflamatória, em que a quantidade exagerada de glicose no sangue é capaz de provocar a hiperfiltração do sangue nos rins (a chamada hiperfiltração glomerular).

“Além disso, a condição eleva a concentração de produtos de glicosilação avançada, os maiores responsáveis pelas complicações do diabetes. Quando estes produtos ficam ativados pelo sistema único imunológico, aparecem as doenças dos vasos sanguíneos e dos nervos, assim como os prejuízos renais”, adverte a profissional.

“Quando isso ocorre, o paciente começa a perder proteína na urina, clinicamente correspondente ao aparecimento de espuma no xixi, aumento da pressão arterial e edema (inchaço)”, explica a Dra. Caroline.

 

Causa problemas orais

Segundo o Prof. Dr. Mario Sergio Giorgi, cirurgião-dentista homeopata e Membro da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), diabéticos podem ter repercussões orais, pois a condição apresenta alto risco para desenvolver problemas bucais como gengivite e periodontite. Por alterarem o nível glicêmico, essas doenças podem comprometer a saúde como um todo, aumentando a probabilidade de processos infecciosos.

 

Como diagnosticar e prevenir a diabetes

Segundo a Dra. Caroline, a diabetes tem fácil diagnóstico, que é feito com um simples exame de sangue. “Caso você tenha diabetes ou história familiar desta doença, ou ainda, esteja sobrepeso ou obeso, procure seu nefrologista. Lembre-se que o diabetes pode ser uma doença insidiosa. O diagnóstico da pré-diabetes e seu tratamento é a melhor forma de evitar complicações como as renais”, destaca a nefrologista.

Para reverter problemas de pele e cicatrização, é necessário melhorar o estilo de vida e a dieta, incluindo mais alimentos como fibras, frutas, verduras, legumes, ervas e especiarias, que contêm antioxidantes importantes, destaca a Dra. Mônica. “Da mesma forma, é importante atentar-se à escolha dos macronutrientes, preferindo gorduras boas, carboidratos de baixo índice glicêmico e proteínas magras na quantidade adequada”, conta a médica.

A Dra. Beatriz Lassance explica que, na diabetes, a Medicina do Estilo de Vida é ainda mais importante. “Dieta adequada, com alimentos que não aumentem a glicemia de forma abrupta, chamados alimentos de baixo índice glicêmico, deve ser seguida à risca, obviamente sempre, mas em período pré-operatório ainda mais importante. O exercício físico melhora a resistência à insulina, ou seja, uma quantidade menor de insulina faz a função de forma mais eficiente”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-da-diabetes-7-problemas-que-a-doenca-pode-causar.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. Provérbios 16:3


sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Obesidade: como prevenir e combater a condição crônica


Dados do IBGE mostram que mais de 25% da população adulta brasileira possui obesidade. Entenda os riscos e como prevenir

 

De acordo com o IBGE, 26,8% da população brasileira com mais de 20 anos sofre com o problema (dados de 2020). Já a proporção de pessoas com excesso de peso na população com 20 anos ou mais de idade é de 61,7%.

 

“A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Define-se um indivíduo como obeso quando este apresenta índice de massa corporal (IMC) maior que 30. As principais causas para esse problema incluem uma alimentação desbalanceada, principalmente rica em açúcar e gorduras, e o sedentarismo”, explica a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Principais riscos da obesidade

Conforme a especialista, a obesidade é um fator de risco para o aumento do colesterol e para o surgimento de doenças cardiovasculares. Isso porque o excesso de gordura favorece o acúmulo de placas de colesterol nas artérias coronárias responsáveis por irrigar o coração, aumentando a predisposição para condições como hipertensão, infarto, insuficiência cardíaca e tromboembolismo.

 

“Estar acima do peso também pode sobrecarregar os rins, o que, somado ao aumento da pressão arterial, faz com que o órgão perca progressivamente suas funções, deixando de filtrar o sangue e produzir hormônios. A consequência é o surgimento de doença renal crônica”, alerta a médica.

 

A diabetes tipo 2 é outra doença frequentemente associada à obesidade, pois o abuso de açúcar e carboidratos, além de favorecer o ganho de peso, faz com que o organismo se torne resistente à insulina, o que causa a condição.

 

Além disso, a doença hepática gordurosa não alcoólica é outra doença comumente observada em pessoas obesas. Ela se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, o que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, esteatohepatite, fibrose e cirrose hepática.

 

“Pessoas obesas também possuem maiores chances de desenvolver câncer, já que o acúmulo de gordura estimula a produção de hormônios envolvidos no desenvolvimento de células cancerígenas”, acrescenta a nutróloga.

 

Prevenção

Devido a tantos riscos causados pela obesidade, é imprescindível investir em cuidados que ajudem a prevenir e combater o problema, além de manter uma boa saúde. A principal forma é adotar uma alimentação saudável e balanceada, sendo esse o melhor método para evitar o ganho de peso excessivo. “Evite consumir ‘junk foods’ e alimentos industrializados e ricos em sal, açúcar e gorduras. No lugar, aposte na ingestão de frutas, verduras, legumes, grãos, alimentos integrais e carnes magras”, aconselha a Dra. Marcella.

 

“Além disso, incluir atividades físicas na rotina é outra boa maneira de afastar os diversos problemas de saúde que o sobrepeso pode causar. O ideal é que você pratique exercícios físicos pelo menos três vezes por semana, de preferência caminhadas, corridas, natação e ciclismo, que estão entre as práticas mais simples e eficientes para o controle do peso”, completa a médica.

 

Mas, caso você já sofra com obesidade, o ideal é consultar um médico nutrólogo. “Evite a todo custo receitas milagrosas para emagrecer e dietas extremamente restritivas encontradas na internet. Isso porque, além de não serem realmente eficazes no emagrecimento, essas mudanças drásticas nos hábitos alimentares, como restrição de grupos alimentares e diminuição de calorias e refeições, podem oferecer riscos à saúde quando realizadas sem acompanhamento médico”, alerta a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/obesidade-como-prevenir-e-combater-a-condicao-cronica.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


O SENHOR os protege e os preserva – eles são contados entre os abençoados na terra – ele não os entrega ao desejo de seus inimigos. O SENHOR os sustenta em seus leitos de enfermos e os restaura de seu leito de enfermidade. (Salmos 41: 2-3)


quinta-feira, 3 de novembro de 2022

AVC: prevenção pode evitar 80% dos casos


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros e a principal causa de incapacidade no mundo. Saiba como prevenir

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, e o acidente vascular cerebral (AVC) é uma das que mais apresenta riscos. Ele é também a maior causa de incapacidade no mundo. Aliás, dados da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC) indicam que aproximadamente 70% das pessoas não retornam ao trabalho devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia pela mesma razão.

 

Além disso, os casos de entre os jovens vem aumentando, atingindo 10% dos pacientes com menos de 55 anos. A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral em algum momento da vida.

 

Causas do AVC

O AVC acontece quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, fazendo com que as células cerebrais fiquem danificadas e impossibilitadas de cumprir suas funções. No entanto, o médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que as células cerebrais precisam de um suprimento constante de oxigênio e nutrientes.

 

“Eles são entregues por uma rede de vasos sanguíneos que atingem todas as partes do cérebro. Quando algo corta esse suprimento, as células cerebrais começam a morrer. A lesão que se segue é chamada de acidente vascular cerebral”, completa.

 

O AVC isquêmico é o tipo mais comum, representando 85% de todos os casos. Ele ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia).

 

Já o AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

 

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:

 

Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

Confusão mental;

Alteração da fala ou compreensão;

Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);

Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

O neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, destaca que, ao notar qualquer um desses sintomas, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Isso porque “tempo é cérebro”, como afirma o especialista. Ele explica que o paciente deve ser diagnosticado e tratado nas primeiras quatro horas de emergência, pois, caso contrário, aumentam as chances de desenvolver alguma sequela grave.

 

“Por isso, qualquer pessoa sempre tem que se preocupar se perceber uma dor de cabeça latejante, que muda a face do paciente. Também se ele não consegue falar direito, se perde a força de um dos lados do corpo e sente a visão turva”, acrescenta.

 

Fatores de risco

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os principais fatores que aumentam a probabilidade da ocorrência de um acidente vascular cerebral, seja ele isquêmico ou hemorrágico, são:

 

Hipertensão;

Diabetes tipo 2;

Colesterol alto;

Sobrepeso;

Obesidade;

Tabagismo;

Uso excessivo de álcool;

Idade avançada;

Sedentarismo;

Uso de drogas ilícitas;

Histórico familiar;

Ser do sexo masculino.

No entanto, como aponta o Dr. Ronan, 80% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

 

Prevenção do AVC

O médico nutrólogo aponta as principais maneiras de prevenir um AVC:

 

Controlar a hipertensão arterial;

Tratar adequadamente o diabetes;

Reduzir os níveis de colesterol;

Controlar o peso;

Praticar exercícios físicos regularmente;

Adotar técnicas que melhoram a qualidade do sono;

Cessar o tabagismo;

Comer bem, evitando carnes muito gordurosas e alimentos industrializados e processados;

Reduzir o consumo de sal;

Controlar os níveis de estresse;

Consumir mais alimentos ricos em fibra.

 

Além disso, o médico destaca que é imprescindível evitar o consumo descontrolado de bebida alcoólica. “Tomar uma cervejinha ou uma taça de vinho socialmente não é um problema, mas o consumo excessivo e desregrado do álcool eleva a pressão arterial e pode ser extremamente perigoso.” alerta o especialista.

 

Ele acrescenta que o ideal é visitar com frequência um médico nutrólogo ou endocrinologista, para tratar adequadamente problemas com o colesterol, diabetes, hipertensão arterial e, além disso, a obesidade. “Essas são atitudes essenciais que ajudam a reduzir os riscos de AVC.” finaliza o Dr. Ronan.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dia-mundial-do-avc-prevencao-pode-evitar-80-dos-casos.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


domingo, 31 de julho de 2022

Qual a relação entre higiene bucal e Covid-19? Estudos mostram


Sem dúvida para a prevenção da COVID-19, as melhores opções são as vacinas e a manutenção dos cuidados individuais (lavar as mãos com água e sabão, usar máscaras, álcool gel e distanciamento social).

 

Porém, além de prevenir a doença, existe uma busca constante de alternativas que possam contribuir para minimizar a ocorrência das formas graves e/ou auxiliar na recuperação dos doentes.

 

A saúde oral pode ter impacto direto sobre a infecção causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2). A inter-relação da cavidade oral com o sistema respiratório é enorme, e a boca tem sido apontada como uma das vias de entrada mais importantes para esse agente patógeno causador da COVID-19.

 

A MULTIPLICAÇÃO DO CORONAVÍRUS NAS GLÂNDULAS SALIVARES É UMA REALIDADE COMPROVADA CIENTIFICAMENTE

 

As glândulas salivares funcionam como verdadeiros reservatórios para os vírus, assim, a saliva é um ponto focal muito importante.

 

As gengivites e periodontite figuram entre as doenças orais mais prevalentes da atualidade, atingindo uma grande parte da população mundial. A periodontite ou doença periodontal, é uma infecção bacteriana caracterizada pela inflamação dos tecidos que envolvem os dentes, incluindo o osso de suporte. Em estado avançado, essa doença causa sangramentos gengivais, halitose, mobilidade dental, dores e, se não tratada a tempo, leva a perda dos dentes. Isso sem falar nos reflexos indesejados no organismo como um todo.

 

PROBLEMAS GENGIVAIS = MAIS CHANCES DE DOENÇA GRAVE

 

UM MAIOR ÍNDICE DE MORTALIDADE POR COVID-19 TEM SIDO OBSERVADO EM PACIENTES COM PROBLEMAS GENGIVAIS

 

Um maior índice de mortalidade por COVID-19 tem sido observado em pacientes com problemas gengivais, podendo-se concluir que existe um risco aumentado de morte pela infecção causada pelo Coronavírus em pacientes com doença periodontal.

 

Vários estudos demonstram que a liberação aumentada de citocinas pró-inflamatórias provocada pela doença periodontal, pode ter relação com a Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto, que, junto a outras desordens respiratórias severas, é a principal causa de morte entre pacientes com COVID-19. Além disso, as bactérias provenientes do periodonto doente aumentam a expressão de ACE2 (enzima conversora da angiotensina 2), que é uma proteína que atua como um receptor do SARS-CoV-2, facilitando a sua entrada no organismo.

 

Pesquisas ainda sugerem que as bolsas periodontais (localizadas entre os dentes e a gengiva) provocadas pelas bactérias causadoras da periodontite também são um ponto focal de infecção pelo Coronavírus.

 

ANXAGUANTES BUCAIS COMO PREVENÇÃO

 

Alguns estudos têm demonstrado que a utilização  de enxaguatórios que contenham Citrox®, ciclodextrina, clorexidina e ácido hialurônico, podem ter efeitos coadjuvantes positivos, pois, além de sua atividade antimicrobiana específica contra bactérias e vírus, também são capazes de reduzir as inflamações gengivais e a concentração dessas citocinas provenientes das gengivites e periodontites.

 

ESTUDOS MOSTRAM QUE USAR ENXAGUANTES BUCAIS DIMINUI AS CHANCES DE PEGAR COVID-19

 

Assim, a manutenção de uma boa saúde oral através de uma higiene oral adequada, somadas ao uso coadjuvante de alguns tipos de enxaguatórios, podem auxiliar no controle das doenças gengivais e, consequentemente, terem um impacto positivo nos casos de COVID-19.

 

O ácido hialurônico, por exemplo, é uma molécula encontrada naturalmente no organismo que atua em diferentes processos, incluindo a regeneração tecidual, cicatrização e regulação das respostas imunológicas e inflamatórios. Pesquisadores da universidade Lyon, na França, produziram um estudo, que foi publicado na revista médica Clinical Microbiology and Infection, para verificar se o uso de um enxaguatório oral seria eficaz na redução da carga viral do Coronavírus na saliva. No estudo, os pesquisadores concentraram-se principalmente em produtos que continham ação antiviral conhecidas, como por exemplo, o Citrox®  e a ciclodextrina. O Citrox® é composto por bioflavonóides e é um agente antimicrobiano com potente eficácia bactericida, antifúngica e antiviral. A ciclodextrina possui ação antiviral específica, já que é capaz de desestruturar as proteínas que revestem a parede celular dos vírus. Para validar a hipótese levantada, os pesquisadores incluíram no estudo participantes que testaram positivo para SARS-CoV-2 nos oito dias que antecederam o início da pesquisa. Esses indivíduos formam divididos em dois grupos e realizaram bochechos três vezes ao dia, durante uma semana.

 

Apenas um dos grupos utilizou o enxaguatório contendo Citrox® e ciclodextrina, enquanto o chamado grupo controle realizou bochechos com substância placebo. Ao longo desse período, amostras de saliva foram colhidas para comparação da carga viral entre o grupo que utilizou o enxaguatório antiviral e o grupo que utilizou o placebo. Os pesquisadores descobriram que um único bochecho com o enxaguatório foi capaz de reduzir a carga viral na saliva em 71% após 4 horas da utilização. Os bochechos subsequentes foram capazes de manter a baixa carga viral alcançada com o primeiro uso.

 

A descoberta foi realmente promissora, pois, esse estudo demonstrou “in vivo” o efeito do enxaguatório oral com esses componentes na redução do risco de transmissão pela saliva de agentes patogênicos, especificamente do vírus causador da Covid-19.

 

Nesse contexto, a utilização de um enxaguatório, por exemplo, como o PerioPlus+ Regenerate, pode ter uma ação coadjuvante importante, pois, além de ciclodextrina e Citrox®, ainda traz na composição a clorexidina a 0,09% (que é considerado um agente antimicrobiano padrão-ouro na Odontologia), e o ácido hialurônico (que acelera a regeneração dos tecidos orais).

 

A falta de cuidados com a higiene oral leva ao surgimento de doenças periodontais que, por sua vez, podem favorecer o surgimento e agravamento de condições sistêmicas que também figuram como fator de risco para casos graves de COVID-19. Como explicamos anteriormente, a presença de gengivas inflamadas, problemas periodontais e infecções orais promovem a liberação de citocinas na corrente sanguínea que causam um processo inflamatório até mesmo em órgãos distantes, agravando e/ou até promovendo o desenvolvimento de condições de risco para os pacientes (diabetes, doenças cardiovasculares, aterosclerose, doenças cerebrovasculares, AVC e até doença de Alzheimer).

 

Por esses motivos, a realização de cuidados diários com a saúde oral e uma boa higienização oral têm se mostrado cada vez mais importantes em meio a pandemia do Coronavírus. Quem já sofre com a doença periodontal, deve buscar auxílio de um cirurgião-dentista o quanto antes, pois, além de impedir a evolução da periodontite e a consequente perda dental, pode reduzir também o risco de infecção pela COVID-19 e, em caso de contágio, promover a diminuição da sua gravidade. Assim, para o tratamento da periodontite, além dos cuidados realizados em consultório, com a raspagem e remoção de cálculos dentais, deve-se incluir principalmente opções não medicamentosas, como higiene oral diária com escovas dentais de boa qualidade, uso de escovas interdentais e a utilização coadjuvante de enxaguatórios orais com eficácia antimicrobiana.

 

RESPONDIDO POR:

*HUGO ROBERTO LEWGOY: Especialista, Mestre e Doutor pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; Professor Colaborador do Instituto de Pesquisas Nucleares (IPEN); Pós-graduado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Instrutor da filosofia individually Training Oral Prophylaxis (iTOP); Pós-graduado em Implantodontia pela Miami University e University of Berna; Membro do International Team of Implantology (ITI); Consultor Científico da Curaden Swiss.

 

Fonte: https://emagrecimento.wiy.com.br/qual-a-relacao-entre-higiene-bucal-e-covid-19-estudos-mostram/ - Por Jean Sobrinho


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1 Coríntios 15:58


quarta-feira, 18 de maio de 2022

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer


Você conhece os principais exames ginecológicos para a prevenção e tratamento da saúde íntima da mulher? A Dra. Rafaela Tinôco (CRM 52 0114283-6) explica sobre a importância deste cuidado clínico e recomenda os principais exames. Compreenda este assunto nos próximos tópicos!

 

O que são exames ginecológicos e qual sua importância

De acordo com a Dra. Rafaela, “alguns exames ginecológicos são solicitados rotineiramente, com o objetivo de prevenção, rastreio de doenças prevalentes ou para detecção de comorbidades”.

 

Como você viu, os exames não precisam ser feitos apenas em casos de doença. Cuidar da saúde é também se prevenir, fazendo exames e visitando seu ginecologista de confiança.

 

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer em algum momento

Já que agora você entende a importância dos exames clínicos, veja quais são as recomendações da ginecologista. Ela afirma que “todos os exames estão disponíveis no SUS”, então se organize e marque o seu horário:

 

1. Papanicolau

Conhecido como preventivo, o papanicolau “deve ser feito anualmente, a partir dos 25 anos ou a partir do início da vida sexual da mulher”. Este exame detecta alterações nas células do colo do útero, podendo diagnosticar câncer, infecção pelo HPV e lesões de alto grau.

É feito durante o exame ginecológico especular e na maioria das vezes é indolor. Segundo a Dra. Rafaela, “após 2 exames anuais normais consecutivos, você pode repetir o papanicolau a cada 3 anos, indo até os 64 anos de idade”. Vale lembrar que isso não é regra para todas as mulheres.

 

2. Mamografia

Este exame rastreio câncer de mama. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam que seja feito anualmente para as mulheres a partir dos 40 anos.

Já o Ministério da Saúde preconiza o rastreamento bianual a partir dos 50 anos. É um exame que pode ser doloroso, dependendo do volume da mama e grau de sensibilidade à dor da paciente.

Mas lembre de fazer um autoexame nas mamas. Se você detectar alguma alteração – como mudança na simetria, nódulos ou secreção – marque um mastologista e faça o exame de mamografia.

 

3. Ultrassonografia de mama

É necessário em mulheres entre 16 e 39 anos, principalmente “quando houver algum sintoma mamário ou detectado algo suspeito no exame clínico anual feito pelo ginecologista”. Também complementa a mamografia nos casos em que a mulher apresenta mamas densas ou para complementação diagnóstica.

 

4. Ultrassonografia transvaginal

Neste procedimento é colocado um transdutor dentro da cavidade vaginal para avaliar os ovários, o endométrio e a parede uterina. Segundo a ginecologista, esse exame ajuda a “identificar possíveis alterações nesses órgãos”.

É indicado quando é detectado alguma alteração durante o exame físico, quando existe a necessidade de investigação complementar de disfunções hormonais ou até mesmo irregularidade na menstruação.

 

5. Ultrassonografia pélvica

É feito na região do abdome e pelve, sendo um procedimento mais simples e menos invasivo para avaliar a anatomia do aparelho reprodutor feminino. “É indicado para mulheres de qualquer idade, inclusive menores de idade e/ou que não tenham iniciado a vida sexual”, explicou a doutora.

 

6. Densitometria óssea

Com a chegada da menopausa, a densitometria óssea deve ser realizada para firmar o diagnóstico da osteoporose. Essa doença costuma atingir mulheres a partir dos 45 anos e faz com que os ossos se tornem frágeis e porosos, aumentando o risco de possíveis fraturas de baixo impacto.

“É um dos exames ginecológicos realizado em todas as mulheres a partir dos 65 anos. Se o resultado der negativo para osteoporose, o exame é repetido a cada 5 anos”, relatou.

 

7. Colposcopia

É um exame realizado, quando necessário, para complementar o papanicolau. É feito por meio de um aparelho chamado colposcópio, que assemelha-se a um microscópio e permite uma visualização ampliada do órgão genital. Auxilia na identificação de lesões e alterações celulares benignas e malignas.

 

8. Exames laboratoriais

Englobam os exames hematológicos, sorologias para infecções sexualmente transmissíveis, dosagens de hormônios e vitaminas que costumeiramente são solicitados a critério médico para investigação diagnóstica, baseado na história clínica e exame físico da paciente.

Os seus exames ginecológicos, estão em dia? Não deixe para depois, pois os possíveis problemas de saúde que podem ser prevenidos no agora! Quer saber mais sobre temas como este? Aproveite e entenda mais sobre período fértil.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/exames-ginecologicos/ - Escrito por Juliana Almeida - ENVATO


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29