domingo, 19 de abril de 2015

15 dicas de sexo que realmente funcionam, segundo a ciência

Ao invés de comprar revistas adultas ou acreditar em e-mails com apresentações de Power Point duvidosas, que tal receber dicas de sexo realmente úteis que tem alguma base verdadeira? Foi a ciência que disse que…

1. Usar meias durante o sexo aumenta a libido
Usar meias durante o sexo pode aumentar significativamente suas chances de ter um orgasmo. Foi o que descobriu um estudo holandês, pelo menos. Ao que tudo indica, o frio é um grande estraga-prazeres para ambos os sexos. Particularmente, a mulher precisa se sentir segura e relaxada antes da excitação, e a meia tem tudo a ver com conforto. Vai entender.

2. Sorrir menos torna homens mais sexualmente atraentes. O oposto ocorre com mulheres
Sociólogos da Universidade British Colombia, no Canadá, realizaram um estudo que mostrou homens que sorriem são vistos como menos atraentes pelas mulheres do que homens que optam por uma expressão mais séria ou arrogante. Por outro lado, homens adoram mulheres que sorriem. Os resultados parecem indicar que homens que sorriem são considerados mais femininos e menos dominantes, portanto menos sexualmente desejáveis. Já para os homens, é interessante que as mulheres pareçam exatamente femininas e menos dominantes.

3. Tomar sol aumenta a libido e o desejo sexual
A exposição da pele à luz solar por apenas 15 a 20 minutos pode aumentar os níveis de testosterona em 120%nos homens, segundo pesquisadores. O hormônio pode aumentar em até 200% quando a pele genital é exposta ao sol. E não precisamos explicar que testosterona é capaz de aumentar a libido e o desejo sexual, né?

4. Sue mais (se for homem) para deixar as mulheres no “clima”
A androstenodiona é um componente do suor masculino derivado da testosterona. Uma pesquisa da Universidade de Chicago mostrou que ele tem o efeito de manter ou aumentar o clima positivo em mulheresque inalam a química. “As respostas das mulheres no estudo foram melhora do humor e excitação sexual um pouco maior. As mulheres também responderam com um aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória. Isso durou cerca de uma hora, se as mulheres inalaram a androstenodiona durante quinze minutos ou mais”, explica a Dra. Claire White, uma das cientistas do estudo.

5. Tenha uma barriguinha (se for homem) para aguentar mais na cama
Uma pesquisa da Universidade de Erciyes em Kayseri, Turquia, mostrou que os homens com barrigas maiores são melhores amantes. Os com excesso de peso e barrigas óbvias duram em média 7,3 minutos a mais na cama do que os sarados. Os especialistas sugerem que mais gordura ao redor da área do estômago pode significar mais estradiol, um hormônio sexual feminino que ajuda a inibir o orgasmo nos homens.

6. Tenha uma barba média para atrair as mulheres
Diversos estudos já demonstraram que as mulheres curtem uma barba média – esse tipo de barba (ao contrário de rostos totalmente barbeados ou com uma barba enorme) são os preferidos do sexo feminino. Provavelmente porque indica maturidade sexual, sem a agressão que uma barba muito cheia sugere.

7. Faça exercícios de Kegel
Ambos homens e mulheres possuem músculos do assoalho pélvico. Esses músculos estão localizados na região entre as pernas, a partir do osso púbico na frente até a base da espinha nas costas. Quando estão fracos ou afetados de alguma forma, eles não fazem seu trabalho de forma eficiente, chegando a causar incontinência urinária e redução no prazer sexual, por exemplo. Principalmente para as mulheres, fortalecer os músculos do assoalho pélvico aumenta a chance de se chegar ao orgasmo e ter uma vida sexual mais satisfatória. Os exercícios de Kegel podem ajudar com isso. Para localizar esta musculatura na pélvis, você pode parar, durante o ato de urinar, nomeio do caminho. Então a exercite enrijecendo-a e soltando (quando você não estiver urinando). Faça isso todos os dias, várias vezes ao dia.

8. Procure homens que gostem de comida apimentada
Já estabelecemos que altos níveis de testosterona podem ser uma coisa boa no que diz respeito ao sexo. Se você está procurando um homem com mais testosterona, repare no seu gosto por comida apimentada. Um estudo da Universidade de Grenoble, na França, descobriu que homens que gostam mais de comida picante são também os com maiores níveis do hormônio.



9. Use vermelho
Vários estudos mostraram que homens e mulheres acham potenciais parceiros mais atraentes quando estes estão vestindo vermelho – considerada a cor do amor. Homens de vermelho são vistos como tendo um status social mais elevado, com mais probabilidade de serem mais bem sucedidos. Mulheres de vermelho são vistas como mais sexys e mais propensas a fazer sexo.

10. Faça exercícios junto com seu interesse romântico
O exercício físico induz sintomas de excitação fisiológica – mãos suadas, pulso acelerado, falta de ar. Estes sintomas espelham, de muitas maneiras, a emoção da atração romântica. Curiosamente, as pessoas podem facilmente confundir os dois e pensar que sua excitação física é de fato atração romântica. Utilize este fenômeno para a sua vantagem, convidando o seu interesse romântico para treinar com você.

11. Tenha um orgasmo para aliviar a enxaqueca
Dor de cabeça não é mais desculpa para não fazer sexo; é uma boa desculpa para fazer sexo. Pesquisadores da Universidade de Munster, na Alemanha, descobriram que a atividade sexual foi bem sucedida no tratamento de enxaquecas em 60% dos participantes. Isso porque o sexo libera endorfinas, que são analgésicos naturais. Masturbação ou qualquer outra atividade sexual também podem ser capazes de se aliviar dores de cabeça em algumas pessoas.

12. Brinque com um bebê para conseguir o telefone de mulheres
Em um estudo, um homem interagiu com um bebê, conversando, brincando, sorrindo e dando beijos na criança. Depois que sua “irmã” saiu, o homem iniciou uma conversa com mulheres aleatórias, pedindo seu telefone. Na segunda parte do estudo, o mesmo homem não interagiu com o bebê (ignorou-o) e depois tentou conseguir o telefone de mulheres. Quando o homem brincou com o bebê, 40% das mulheres deram-lhe seus números de telefone, em comparação com apenas 12% quando o cara ignorou o bebê. Provavelmente, é vantajoso para as mulheres achar atraente um homem que é bom com bebês.

13. Procure pessoas com boa autoestima e confiança
Pessoas que se comunicam melhor e compreendem as emoções de outra pessoa são mais propensas a ter uma vida sexual satisfatória. Atributos pessoais como a autoestima e autonomia também desempenham um papel no prazer sexual. Níveis mais elevados de autoestima, autonomia e empatia foram associados com maior prazer sexual em mulheres. Nos homens, a autonomia foi positivamente correlacionada com a frequência do orgasmo,enquanto maior autoestima estava ligada ao prazer de dar sexo oral. Então, já sabem, mulheres: procure um cara confiante para receber um bom tratamento.

14. Cheire torta de abóbora e lavanda para aumentar o fluxo sanguíneo no pênis e na vagina
O neurologista Alan R. Hirsch, de Chicago (EUA), queria descobrir que aromas causavam excitação sexual. Ele chegou à conclusão de que a combinação de lavanda e torta de abóbora apresentou a maior excitação mensurável nos homens, aumentando o fluxo de sangue no pênis por uma média de 40%. Também aumentou o fluxo sanguíneo vaginal em 11%. Os cheiros de bolo de canela, alcaçuz e donuts também eram bons para os homens, aumentando o fluxo de sangue no pênis por 31,5%. Para as mulheres, o odor mais eficiente foi “Good & Plenty”, um doce de alcaçuz, ou uma combinação de alcaçuz e pepino, que causou um aumento de 13% no fluxo de sangue vaginal.

15. Dê um bom beijo para despertar o desejo
Apesar de nós não encararmos dessa maneira, pelo menos não frequentemente, os lábios são a zona erógena do corpo mais exposta. Cheios de terminações nervosas, um simples toque pode enviar uma cascata de informações para o cérebro, ajudando-nos a decidir se queremos continuar com um beijo (e relacionamento) ou não. Psicólogos da Universidade Estadual de Nova York (EUA) divulgaram que 59% dos homens e 66% das mulheres terminaram um relacionamento devido ao beijo. Por isso, capriche nesse momento íntimo: ele é a porta de entrada para muito mais. [Cracked]

Fonte: http://hypescience.com/15-dicas-de-sexo-que-ciencia-diz-que-realmente-funcionam/ - Autor: Natasha Romanzoti

sábado, 18 de abril de 2015

11 dicas da ciência para ir melhor em provas e concursos

Ir bem em provas e concursos depende, antes de mais nada, de esforço próprio. Dito isso, há sempre maneiras de melhorar seu desempenho realizando pequenas atitudes.

Confira 11 dicas que a ciência descobriu que podem te ajudar a ter desempenho ou notas melhores:

11. Beber água

Um grupo de  pesquisadores que analisou 447 universitários de diferentes anos descobriu que os que levavam água para beber nas provas se saíam melhor. A hidratação pode ter algo a ver com esse resultado. “O simples ato de levar água para as provas está ligado a notas maiores. Há uma série de razões psicológicas e fisiológicas que podem explicar esse benefício”, afirma Chris Pawson, um dos cientistas envolvidos no estudo. “Entre elas, está o efeito físico nas funções mentais. Há também a possibilidade do consumo de água aliviar a ansiedade, que é uma das principais inimigas das boas notas”.

10. Escrever em um papel suas qualidades e valores
Essa dica é especial para mulheres. Cientistas afirmam que o fato delas ainda ficarem atrás dos homens nos campos das ciências exatas, tecnologia, engenharia e matemática pode ser em parte um problema psicológico. Segundo eles, o estereótipo de que os homens são melhores do que as mulheres em matemática e ciência pode exercer pressão sobre as meninas que se preocupam se o estereótipo aplica-se a elas.
Assim, a pesquisa mostrou que as mulheres em idade universitária que afirmaram a sua identidade através de um exercício de redação foram muito melhores do que as outras em uma prova de física. A redação – na qual elas escreveram sobre os seus valores pessoais mais importantes, como amigos e familiares – é um exercício que pode as proteger contra essa ameaça psicológica, de acordo com o estudo.
A mesma melhora do desempenho não foi vista entre homens, no entanto.

9. Não fazer tanta lição de casa
Essa dica é especial para as crianças. Segundo um estudo australiano, muita lição de casa, ao contrário do senso comum, não as ajuda a ir melhor na escola. Na verdade, pode diminuir suas notas.
Eles analisaram os resultados de vários estudos recentes que investigaram a relação entre o tempo gasto em lições de casa e o desempenho acadêmico dos alunos. De acordo com Richard Walker, psicólogo educacional da Universidade de Sydney, os dados mostram que, em países onde mais tempo é gasto em lições de casa, os alunos apresentam resultados inferiores em um teste padronizado chamado de Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, ou PISA, na sigla em inglês.
A conclusão dos pesquisadores é que uma ou duas horas de lição de casa por semana são suficientes e não costumam afetar os resultados dos testes nas escolas.
Por fim, lições de casa só reforçam o desempenho acadêmico dos alunos durante os três últimos anos de escola primária. Para a maioria dos estudantes de ensino médio, pouco benefício é visto.
De acordo com os cientistas, a mesma conclusão é válida em todo o mundo.

8. Aprender de forma confusa
Segundo o psicólogo e cientista da computação Sidney D’Mello, da Universidade de Notre Dame (EUA), intencionalmente confundir os alunos enquanto eles aprendem temas difíceis pode fazer com que eles absorvam melhor o conteúdo e o apliquem melhor em novos problemas.
Em uma série de experimentos, os participantes acompanhavam a discussão de dois personagens sobre pesquisas em que cometeram erros críticos. Para confundir os “alunos”, em determinado ponto os personagens começavam a discordar e expressar ideias contraditórias e informações falsas. Depois, os participantes tinham de dizer qual das duas opiniões eles achavam que tinha mais mérito científico e, em seguida, resolver testes sobre o tema estudado.
Curiosamente, aqueles que ficaram mais confusos se saíram melhor nas provas e, ainda por cima, conseguiram identificar erros mais facilmente nas aulas seguintes.
“A confusão, se for bem regulada, pode ser boa para o aprendizado porque leva o aluno a processar as informações de forma mais profunda para resolvê-la”, explica D’Mello.

7. Mascar chiclete
Segundo um estudo japonês publicado na revista Brain and Cognition, a goma de mascar pode fazer muito bem para o cérebro. Mascar chiclete pode impulsionar o pensamento e o estado de alerta – o tempo de reação dos mastigadores, de acordo com os pesquisadores, é até 10% mais rápido do que de não mastigadores.
Uma teoria para explicar este resultado é que mascar aumenta a excitação e leva a melhorias temporárias no fluxo de sangue para o cérebro.
Outro estudo do psicólogo Serge Onyper também já havia sugerido que estudantes que mascam chiclete durante cinco minutos antes de fazer um teste têm notas melhores. Onyper disse que o impulso no desempenho acadêmico era provavelmente devido à “excitação induzida pela mastigação”, que durou, no entanto, apenas cerca de 20 minutos.

6. Entender melhor ciência
Estudantes da Universidade de Medicina e Ciência Charles R. Drew (EUA) foram convidados a dar aula de ciência para alunos da quarta série em Los Angeles. O curto período (10 aulas de uma hora) foi suficiente para que as crianças tivessem melhoras significativas em suas notas de matemática e inglês, além de mostrar um interesse maior em leitura.
As crianças nem sequer foram os únicos que se beneficiaram: os estudantes da Drew aprimoraram sua habilidade de descrever temas complexos seguindo a premissa de que, se você consegue ensiná-los a um aluno de quarta série, então você consegue ensinar a qualquer pessoa.
Por que a ciência teve um papel tão importante em diferentes aspectos na vida de ambos crianças e adultos?
Os pesquisadores do estudo concluíram que, além de efetivas por si só, as aulas de ciência podem servir como “uma fagulha para acender em uma criança o desejo de aprender em todas as áreas ao longo da vida”.

5. Pagar melhor professores
Esse item muitas vezes não depende do aluno – a não ser que ele esteja pagando um professor particular –, mas existem evidências de que escolas que dão um bônus aos seus docentes conforme o desempenho de seus alunos produzem resultados melhores.
A pesquisa, realizada em uma escola de Chicago (EUA), mostrou que os professores cujos alunos tiveram as melhores notas foram os que haviam ganho esse bônus antes das aulas começarem – e que poderiam perdê-lo (ou devolver parte dele) se não cumprissem certas metas.
Apesar de parecer cruel, isso motivou os professores a dar seu melhor e os alunos tiveram melhor desempenho ao longo de todo o ano. Vale lembrar que os estudantes foram avaliados com testes padronizados – não somente levando-se em conta as notas que os professores deram para eles – para que a ponderação fosse mais justa.

4. Jogar videogame
Outra dica especial para os pequenos. Um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores de Buenos Aires concluiu que expor as crianças a jogos de computador especializados podem levar a melhores notas na escola.
Os pesquisadores analisaram 111 alunos da primeira série na Argentina. Eles eram no geral estudantes de baixa renda, muitos dos quais tinham dificuldades de comparecimento à escola devido a problemas em casa.
Cada um foi retirado das atividades escolares regulares três vezes por semana e levado a uma área separada onde metade jogou um game especialmente projetado para melhorar a memória e planejamento por 15 minutos, por um período de 10 semanas. A outra metade jogou jogos de videogames comuns.
As crianças foram monitoradas para ver se o jogo teve qualquer impacto sobre suas notas. Trabalho e testes em sala de aula permaneceram inalterados e os professores não foram informados da natureza do estudo até que ele tivesse acabado.
Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que as crianças que jogaram o jogo especial, e que antes do estudo tinham as notas mais baixas devido principalmente à presença infrequente, alcançaram pontuações mais altas em seus trabalhos escolares e inclusive chegaram ao mesmo nível (mesmas notas em matemática e português) que as crianças que frequentavam regularmente a escola.

3. Meditar
Meditar pode levar a melhores notas, de acordo com um estudo experimental da Universidade George Mason e da Universidade de Illinois (ambas nos EUA).
Três experimentos em sala de aula em uma Universidade da Califórnia foram feitos para ver se a meditação podia ajudar os alunos a se concentrar melhor e reter informações. Em um deles, usando uma seleção aleatória de estudantes, os que meditaram antes de uma palestra pontuaram melhor em um quiz que se seguiu sobre ela do que os alunos que não meditaram.
Curiosamente, os pesquisadores também mostraram que o efeito da meditação era mais forte nas classes com mais calouros, mostrando que a meditação pode ter um efeito maior sobre os alunos iniciantes.
A meditação pode ser útil para a clareza mental, foco e autodisciplina, de forma que pode ajudar em uma variedade de configurações e objetivos.

2. Ir à igreja
Jennifer Glanville, socióloga da Universidade de Iowa (EUA), afirmou que, se você quiser aumentar a média de notas de seu filho adolescente, deve levá-lo à igreja – ou encontrar alguma atividade social semelhante para envolvê-lo.
Ela e seus colegas pesquisadores descobriram que a frequência à igreja tem um efeito sobre as notas de adolescentes semelhante ao efeito de seus pais terem um diploma universitário. Estudantes que iam à igreja semanalmente também tinham menores taxas de evasão e se sentiam mais “integrados” às suas escolas.
O estudo não sugere que Deus está por trás das notas dos alunos. Em vez disso, identifica várias razões para eles irem melhor na escola, como: terem contato regular com adultos de várias gerações que servem como modelos; seus pais serem mais propensos a se comunicar com os pais de seus amigos; desenvolverem amizades com colegas que têm normas e valores semelhantes; serem mais propensos a participar de atividades extracurriculares.

1. Fazer exercício físico
O campeão na hora de ajudar a melhorar o desempenho escolar e as notas é o exercício físico. Diversos estudos já concluíram que fazer atividades pode, de fato, levar a um melhor resultado acadêmico.
Por exemplo, um estudo espanhol descobriu que as garotas, mas não os meninos, que vão a pé ou de bicicleta para a escola tem um desempenho melhor em testes de habilidades verbais e matemáticas. Quanto mais longo o trajeto, maior a pontuação das meninas nos testes, independentemente do quanto elas se exercitavam fora da escola. Ainda assim, não está claro se o trajeto em si importa, ou se apenas se exercitar em geral ou algum outro fator está em jogo.
Por outro lado, uma pesquisa da Universidade de Illinois (EUA) concluiu que crianças fisicamente aptas absorvem e retém novas informações de forma mais eficaz do que crianças que estão fora de forma.
As crianças mais fisicamente aptas se saíram melhor que as outras especialmente em tarefas de memorização complexas. Isso sugere que altos níveis de aptidão física têm o seu maior impacto nas situações mais difíceis que as crianças enfrentam intelectualmente.
Outra pesquisa da mesma universidade dividiu as crianças em dois grupos, e apenas um foi estimulado a fazer exercícios físicos (como correr, caminhar ou jogar bola) antes de fazer uma avaliação escrita. Ao comprar os resultados, os cientistas verificaram que as crianças que haviam feito exercícios antes tiveram resultados melhores.
Por fim, um estudo da Universidade Estadual de Michigan (EUA) descobriu que a atividade física vigorosa melhora as notas das crianças também.
Enquanto as que faziam aulas de educação física regular não foram melhor do que crianças sedentárias nas provas, aquelas que andavam de skate ou jogavam futebol pelo menos três vezes por semana tinham notas melhores em matemática, ciências, Inglês e estudos sociais.
Ou seja: não custa incluir atividade física no seu dia a dia para melhorar sua cognição e aprendizado. Na “pior” das hipóteses, você “só” vai ficar mais saudável. [LiveScience 1 e 2, MedicalXpres 1 e 2]

Fonte: http://hypescience.com/11-dicas-da-ciencia-para-ir-melhor-em-provas-e-concursos/ - Autor: Natasha Romanzoti

6 vitaminas fáceis para ganhar massa muscular

Confira seis receitas ricas em proteína que você pode fazer em casa mesmo

Tudo o que você vai precisar é um liquidificador. Estas vitaminas, ricas em proteínas, auxiliam no ganho de massa muscular de forma natural. Basta bater os ingredientes e aproveitar.

1.     1 copo de iogurte com 1 clara de ovo cozida

2.     1 copo de leite desnatado com 10 amendoins sem tostar

3.     1 copo de leite de soja com aveia em flocos

4.     1 copo de leite desnatado com quinua cozida

5.     1 copo de leite desnatado com 10 amêndoas sem tostar e kiwi

6.     1 copo de iogurte com 1 banana e 5 castanhas de caju

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Veja 10 dicas para dormir como um anjo

Quer acordar descansada e disposta após uma noite de sono revigorante? Acompanhe conselhos de alimentação e bem-estar!

Você vira para um lado, vira para outro e nada do sono aparecer… Olha para o relógio e bate aquele desespero, pois logo será hora de levantar e começar o dia. E, então, será preciso encarar o cansaço, a indisposição e irritabilidade, consequências de uma noite mal dormida. Veja como algumas mudanças nos seus hábitos podem ajudá-la a relaxar.

1.Pegue leve no jantar
Segundo a nutricionista Deborah Torci, o metabolismo fica mais lento enquanto dormimos, ou seja, os órgãos trabalham mais devagar e gastamos menos calorias do que durante o dia. Por isso, devemos evitar alimentos de digestão mais lenta, que nos deixam com uma sensação de “estômago pesado”, como frituras, carnes vermelhas ou preparações com concentrações elevadas de açúcar ou gorduras. “Com o intestino trabalhando mais devagar, ele precisará ser submetido a um esforço maior, atrapalhando o sono”, explica.

2.Jante duas horas antes de se deitar
O ideal, nesta refeição, é consumir refeições leves, como uma sopa, que é de fácil digestão. Uma salada completa cheia de folhas e legumes, alguma proteína magra (frango, peixe ou ovos) e uma fonte de carboidratos leve, como batata doce, mandioca ou mandioquinha – quinoa também é uma ótima opção. Caso escolha um sanduíche, opte por uma versão completa e nutritiva, que inclua pão integral, queijo magro, como o cottage, frango desfiado temperado, cenoura e folhas de alface, por exemplo.

3.Engane a fome
Caso você jante cedo e sinta o estômago roncar depois, tome um iogurte, um copo de leite com canela ou coma algumas castanhas. Outra ideia é espalhar geleia sem açúcar em uma fatia de queijo branco para espantar a vontade de comer doce.

4.Diga não a energizantes
Evite o consumo de chá verde ou preto, café, bebidas energéticas, guaraná em pó e bebidas alcoólicas à noite, pois contêm cafeína e outros estimulantes. 


5.Beba relaxantes
Por outro lado, vale a pena tomar uma xícara de chá de camomila ou de maçã com canela antes de se deitar para relaxar o corpo e prepará-lo para o repouso.

6.Beba bastante água
Aumente o consumo de líquido durante o dia para reduzir sua ingestão à noite, assim você evita ir para a cama de bexiga cheia e sentir vontade de ir ao banheiro, o que poderá interromper o sono.

7.Mexa-se
Pratique atividades físicas durante o dia para garantir uma noite de sono revigorante; exercícios muito intensos antes de dormir podem deixá-la agitada”, orienta Dalva Poyares, médica e professora da Disciplina de Medicina e Biologia do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

8.Promova um ambiente aconchegante
“Abra as janelas do quarto durante o dia; à noite, porém, torne-o confortável: escuro, silencioso e com temperatura agradável”, aconselha a médica.

9.Deixe os eletrônicos de lado
À noite, fuja de atividades que possam estimular o estado de alerta, como assistir a filmes violentos, ter uma conversa tensa no Facebook ou jogar videogame.

10.Não force
“Se não conseguir dormir, levante-se e retome uma atividade relaxante, como ouvir uma música tranquila em ambiente com pouca iluminação”, explica Dalva. Volte para a cama quando se sentir cansado ou sonolento. Boa noite e boa sorte!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

5 formas para fortalecer a memória

Leitura, estudos, aprender coisas novas, comer bem e ter uma boa noite de sono estão entre as principais dicas da médica que podem fazer uma diferença enorme na corrida contra o relógio biológico

É fato que com o passar dos anos a memória fica defasada. E a resposta é fisiológica. “Principalmente após os 60 anos, os neurônios tendem a diminuir e alguns déficits de memória acabam sendo naturais, mas o importante é antes dessa idade chegar exercitar a mente e criar conexões cerebrais ao máximo, já que nem medicamentos surtem o mesmo efeito de um cérebro ativo e bem trabalhado durante toda a vida”, explica a médica geriatra Elaine Biffi, de São Paulo.

Conheça 5 formas de cuidar da memória

1. Aprender
O cérebro se acostuma com as atividades rotineiras e quando ele se depara com novas informações e precisa processá-las é sinal de que ele está sendo trabalhado. Um curso temporário, uma segunda graduação, uma leitura diferente ou aprender a tocar um instrumento diferente ou mexer com informática. A ideia aqui é manter as sinapses em ação.

2. Desafiar a mente
Pode parecer maluco, mas fazer contas de cabeça pode estimular as conexões neurais.

3. Sono
Até aquela meia hora de sono depois do almoço já ajuda a melhorar a capacidade de armazenamento cerebral, além de favorecer a criatividade para o restante do dia.  Isso sem falar nas 8 horas essenciais todas as noites que servem para consolidar o aprendizado do dia.

4. Cultivar o ócio
Até para ser mais inteligente é preciso ficar sem fazer nada. O ócio e os momentos prazerosos são essenciais para abaixar os níveis de cortisol que estão aumentados em momentos de estresse e prejudicam a fixação da memória.

5. Alimentação
Os ricos em ômega 3 estão entre os principais responsáveis por ativar as áreas cerebrais responsáveis pela memória e não é tão difícil inseri-los na dieta: morangos, salmão, quinoa, linhaça, chia e tomate já garantem o benefício.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Alimentos e bebidas perigosas durante a medicação

Atenção aos alimentos, seus nutrientes e às bebidas alcoólicas durante a medicação

O próprio conceito de interação medicamentos a considera também as reações ocorridas entre drogas e alimentos ou bebidas. Por isso, a proibição ou incentivo do consumo desses itens, ou a definição de horário de administração próximo ou longe de refeições são medidas que podem ser necessárias no momento da prescrição da terapia. Assim como existem interações benéficas e maléficas entre elas, isso também ocorre com alimentos e bebidas, exceto as alcoólicas. Confira a seguir alguns exemplos:

ALIMENTOS QUE POSSUEM TIRAMINA (queijos envelhecidos, iogurte, chocolate, vinho tinto, cerveja, carnes e peixes embutidos ou defumados) podem potencializar os efeitos dos inibidores de monoaminooxidas e (classe de medicamentos utilizada para o tratamento de depressão e transtorno do pânico), causando crises hipertensivas.

ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA K (couve, brócolis, espinafre, alface, repolho, chá-verde, fígado e miúdos de frango) interferem na ação de anticoagulantes orais.

 BEBIDAS ÁCIDAS (suco de frutas cítricas) ajudam na absorção do ferro, melhorando o tratamento de anemias.

BEBIDA ALCOÓLICA, se associada ao Dissulfiran (usado no tratamento de alcoolistas) acarreta vermelhidão facial,dor de cabeça, náuseas, vômitos, e palpitações. Outras medicações podem induzir reações símiles: analgésicos, antimicrobianos, antianginosos e hipoglicemiante oral.

ANESTÉSICOS GERAIS, analgésicos opioides, antipsicóticos, anticonvulsivantes, anti-histamínicos, hipnosedativos, antidepressivos e outros psicotrópicos podem apresentar interações sinérgicas com álcool, aprofundando sintomas do tipo sonolência excessiva, lentificação, letargia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/alimentos-e-bebidas-perigosas-durante-a-medicacao/4795/ - Texto Fernanda Almeida / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Faça em casa: sete autoexames muito simples para verificar sua saúde

Escurecimento das axilas e frequência cardíaca alterada são sinais que podem levantar suspeitas de doenças

Você já parou para medir a sua frequência cardíaca? Um procedimento relativamente simples que você mesmo pode fazer em casa pode trazer alertas importantes à sua saúde. É importante estar atento a alguns sinais do corpo que podem indicar doenças, principalmente em pessoas que tem histórico familiar e outros fatores de risco. Separamos alguns autoexames simples que servem de alerta para você conversar com o médico e pedir exames laboratoriais e clínicos complementares. Confira:

Circunferência da cintura

Estar com as medidas da cintura acima do recomendado indica uma concentração de gordura na região. O acúmulo de gordura no abdômen se relaciona com diversas disfunções metabólicas, que elevam o risco de hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto. Quando associados, esses fatores de risco elevam as chances de doenças cardíacas e diabetes. "As recomendações atuais são as de que a circunferência abdominal não ultrapasse 102 cm nos homens ou 88 cm nas mulheres", afirma o cardiologista Raffael Fraga, do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo. Para fazer essa medida, explica o profissional, basta posicionar uma fita métrica em volta do abdômen, na altura do umbigo, mantendo a barriga relaxada e tendo o cuidado de verificar se em toda a sua extensão a fita está paralela ao plano do chão. Caso você esteja acima do indicado, é necessário ir ao médico fazer alguns exames de rotina e procurar um plano de emagrecimento e atividade física.

Frequência cardíaca em repouso
A medição dos batimentos cardíacos pode ser feita manualmente ou através de frequencímetros (relógios que possuem uma fita torácica com sensores e transmissores que indicam os batimentos cardíacos). De acordo com o cardiologista Raffael, a frequência cardíaca pode ser medida de forma manual em qualquer lugar do corpo onde possa ser detectada a pulsação arterial, sendo os locais mais comuns o pulso carotídeo (pescoço, logo abaixo da mandíbula) e radial (no pulso).
Podemos medir a frequência da pulsação arterial pressionando estes locais com os dedos indicador e médio. "A medida da pulsação arterial deve ser realizada acompanhando e contanto os pulsos de um minuto completo", afirma o cardiologista Raffael. A frequência cardíaca em repouso é um parâmetro utilizado para avaliar o grau de condicionamento físico da pessoa, além de poder representar a presença eventual de alguma patologia. "Essa contagem habitualmente é feita em repouso pela manhã antes de sair de cama, em deitado de barriga para cima, e por 3 ou 4 dias diferentes, calculando-se a média", explica o cardiologista Hélio Castello, e diretor da clínica Angiocardio.
A medida ideal está entre 60 e 80 batidas por minuto (bpm), porém a pessoa pode ser absolutamente saudável com frequências maiores ou menores - quem determinará isso é o médico.  Segundo os especialistas, uma frequência entre 80 e 100 seria considerada como limítrofe e acima de 100 bpm uma frequência aumentada, que recebe o nome de taquicardia. Frequência cardíaca abaixo de 60 bpm pode ser verificada em pessoas que praticam esporte ou atletas. Frequências cardíacas muito baixas devem ser avaliadas para descartar problemas cardíacos.

Avaliação do sono
Excesso de trabalho, estresse, insônia, acúmulo de tarefas e distúrbios do sono são alguns dos vilões mais comuns de uma boa noite de descanso. Um estudo realizado em 2013 pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) afirma que 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim e insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no sono até acordar diversas vezes durante a noite. Embora as poucas horas de sono já façam parte da rotina dos brasileiros, dormir menos do que nosso corpo necessita pode afetar a nossa saúde como um todo - impedindo a síntese de hormônios, dificultando o emagrecimento, enfraquecendo a imunidade, etc.
Segundo a Academia Brasileira de Neurologia, pelo menos um desses sintomas diurnos abaixo é relatado nas pessoas com sono insuficiente:
- Fadiga;
- Déficit de atenção, concentração e memória;
- Disfunção social e/ou baixa produção escolar;
- Distúrbio do humor e irritabilidade;
- Sonolência diurna;
- Redução de energia para as tarefas diárias e desmotivação;
- Predisposição a erros e acidentes no trabalho e no trânsito;
- Tensão, dor de cabeça ou sintomas gastrintestinais devido à perda de sono e estresse.
Os critérios utilizados são o de tempo, frequência e período - conhecido como regra TFP. "O tempo que uma pessoa demora para dormir ou voltar a dormir não deve ser superior a 30 minutos", explica a neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz. Além disso, essa dificuldade em iniciar ou manter o sono indica um problema se ocorrer pelo menos três vezes por semana e já deve estar ocorrendo há pelo menos seis meses. Esse é um bom indicativo para buscar tratamentos para insônia.
Além disso, sintomas diurnos como cansaço, perda de concentração e interesse e dificuldade para permanecer acordado são fortes indícios de que a qualidade do seu sono está ruim. "Isso não quer dizer necessariamente que você dorme pouco, mas indicar distúrbios que afetam a qualidade do sono, como apneia", afirma a especialista. Tente seguir algumas dicas para melhorar a higiene do sono e, caso o problema persista, procure um médico.

Alterações na memória
A fluência verbal aparece alterada em pessoas com diversos distúrbios patológicos, tais como Alzheimer, esquizofrenia e depressão. Isso porque a prova de fluência verbal mostra como está a capacidade do indivíduo de armazenar informações, recuperá-las e organizá-las. O teste de fluência verbal funciona da seguinte forma: a pessoa deve dizer o maior número de palavras possíveis dentro de um tema num período de tempo fixado. Existe o teste com a evocação de palavras que começam com uma letra específica ou teste por categoria, com a geração de palavras de certa classe semântica como, por exemplo, "animais" e "frutas".
Além da velocidade para encontrar as palavras ser um índice importante de avaliação, os erros devem ser cuidadosamente analisados, como repetições, inclusão de outras letras ou categorias e troca de palavras. Além disso, a generalização de palavras dentro de subcategorias também indica um bom andamento da acuidade mental. Por exemplo: na categoria "animais" a pessoa pode começar pelos felinos (gato, tigre, pantera, etc) e depois passar para as aves (canário, pavão, galinha, pato) - indicando que ela se organizou mentalmente em subcategorias, fazendo associações.
Você pode pedir para que outra pessoa te ajude na avaliação do teste. Pensar em um número muito pequeno de palavras - abaixo de três ou cinco, por exemplo - pode indicar algum problema. Além disso, erros e dificuldade na categorização das palavras também são indicativos de algum problema, sendo necessário procurar um médico e expor sua vontade de fazer mais exames neurológicos.

Coloração das axilas e pescoço
Alteração de coloração nas dobras das axilas, acompanhada de escurecimento da parte posterior do pescoço, pode aparecer em pessoas com obesidade e de pele morena. "Esta alteração chama acantose nigricans e está associada ao risco de diabetes, pois reflete um estado de resistência insulínica", diz a endocrinologista Roberta Frota, do Hospital 9 de Julho. Está relacionada a uma proliferação de melanócitos na pele, que ocorre pela resistência insulínica. "Ela é mais comum no excesso do peso porque a insulina produzida pelo pâncreas não consegue agir adequadamente devido à obesidade", explica. Portanto, as manchas podem ser um indicativo de risco para diabetes. Observe a região uma vez por mês após o banho e, na presença de alteração com outros sintomas associados, como casos de diabetes na família, vontade de urinar diversas vezes e sede insaciável, procure um médico e peça exames de glicemia.

Grânulos nas pálpebras, joelhos ou cotovelos
Nódulos amarelados nesses locais podem significar um acúmulo de gordura. No autoexame, vemos nódulos que podem ser pontos minúsculos ou ter diâmetro superior a 5 cm. "Os xantelasmas (grânulos nas pálpebras) e os xantomas (grânulos no cotovelo, joelhos e articulações) podem estar relacionados a elevados níveis de colesterol e triglicérides no sangue", diz a endocrinologista Roberta. Quando há um elevado nível de gorduras no sangue, elas podem acabar se depositando nesses locais. De acordo com a especialista, há uma predisposição genética para esse problema. Dessa forma, na presença desses grânulos é importante procurar um médico para fazer exames de colesterol e triglicérides, principalmente se você apresenta histórico familiar do problema e obesidade. 

Pele
Examinar sua pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer de pele. Com a ajuda de um espelho, o paciente pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar. "É importante observar se há manchas que coçam, descamam ou sangram e que não conseguem cicatrizar, além de perceber se há pintas que mudaram de tamanho, forma ou cor", explica a dermatologista Tatiana Steiner, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura. "Por isso, como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta/mancha que já existia deve servir de alerta para procurar um dermatologista", diz a especialista. É importante procurar um médico sempre que notar uma nova lesão, ou quando uma lesão antiga tiver algum tipo de modificação. Existe uma regra didática para os pacientes, chamada ABCD, cujo objetivo é reconhecer uma lesão suspeita de câncer de pele. Veja os critérios abaixo, que devem aparecer todos juntos:
- Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado
- Bordas irregulares: verifique se a borda está irregular, serrilhada, não uniforme
- Cor: verificar se há várias cores misturadas em uma mesma pinta ou mancha
- Diâmetro: veja se a pinta ou mancha está crescendo progressivamente.
Não necessariamente um nevo (ou pinta) em relevo e com diversas cores ou contorno irregular será maligna, mas ele deverá ser avaliado por um médico dermatologista que poderá, com propriedade, dizer se esta lesão deverá ou não ser removida.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tecnologia na escola: ajuda ou atrapalha?

Dispositivos móveis estão cada vez mais se tornando ferramentas de ensino, da pré-escola até a pós-graduação.

Uma recente pesquisa do Pew Research Center, nos EUA, descobriu que 58% dos professores norte-americanos possuem smartphones – 10% a mais que a média nacional para adultos. Os professores estão abraçando políticas do tipo “traga seu próprio dispositivo” nas classes e pedindo que as escolas possuam e ofereçam tablets para seus alunos.

Mas o que esses dispositivos móveis realmente acrescentam às aulas? Essa tendência tecnológica vai além de conquistar a atenção dos alunos ou é apenas uma maneira chamativa de alcançar os mesmos objetivos possíveis com a instrução analógica?

Os benefícios da tecnologia móvel
A pesquisa do Pew Research Center pediu a um grupo de professores que analisasse o impacto educacional da tecnologia na sala de aula. Eles descobriram que:
73% dos professores usam tecnologia móvel em suas salas de aula, seja por meio de sua própria instrução ou permitindo que os alunos usem dispositivos para completar as tarefas;
Professores de inglês são mais propensos a usar a tecnologia móvel na sala de aula do que professores de matemática;
47% dos professores concordam fortemente e um adicional de 44% concordam um pouco que os alunos precisam de cursos de alfabetização digital para serem bem sucedidos academicamente e além.
Outras pesquisas também viram vantagens. A empresa PBS Kids, em parceria com o Departamento de Educação dos Estados Unidos, descobriu que o vocabulário das crianças com idades entre 3 e 7 anos que usavam o aplicativo “Martha Speaks” melhorou até 31%.
A Universidade Cristã Abilene realizou uma pesquisa na mesma época em que concluiu que estudantes de matemática que usaram o app “Estatísticas 1″ viram melhora em suas notas finais. Eles também se sentiram mais motivados em terminar aulas em dispositivos móveis do que através de livros didáticos tradicionais.
Além disso, mais um estudo descobriu que 35% dos alunos do 8º ano se sentiam mais interessados em suas aulas ou atividades quando usavam tablet, e no geral excederam as expectativas acadêmicas dos professores ao usar os dispositivos. 54% dos alunos ainda disseram se envolver mais nas aulas que utilizam tecnologia e 55% disseram que gostariam que seus professores usassem mais jogos educativos ou simulações para ensinar lições.

Desvantagens
Ao lado dos benefícios, os dispositivos móveis certamente vêm com a sua quota de complicações. A autoridade do professor, por exemplo, é uma área que pode ser facilmente posta em causa quando a tecnologia móvel é permitida em salas de aula.
Existe também a questão do custo. É claro que há um preço associado com a tecnologia. E, mesmo que as crianças possam trazer seus próprios dispositivos, ainda vai haver o problema da disparidade – com certeza, alguns alunos são mais privilegiados do que outros, o que pode causar várias dificuldades.
Políticas de tecnologia também são mais difíceis de implementar em aparelhos eletrônicos pessoais do que em dispositivos de propriedade da escola – esses últimos podem vir com programas pré-instalados certos e não permitir qualquer atividade que não tenha a ver com o aprendizado. Um dispositivo que vai para casa com o estudante, no entanto, não pode ter as mesmas regras.
Há ainda questões de privacidade a se considerar. Será que queremos terceiros seguindo nossos alunos nos seus percursos de aprendizagem? E os professores devem ter acesso ao que os alunos fazem em seus dispositivos móveis quando fora da sala de aula?

Tecnologia móvel nas salas de aula: o que funciona?
Apenas a tecnologia móvel na sala de aula não garante um aumento da compreensão ou mesmo da atenção dos alunos. Então, quais tipos de uso da tecnologia móvel fazem mais sentido para o aprendizado?

Em resumo:
E-readers: parte do problema com livros didáticos tradicionais é que eles ficam rapidamente ultrapassados. E-readers eliminam esse problema e permitem atualizações em tempo real que são úteis para estudantes e professores;
Módulos móveis individuais: aplicativos e jogos educativos são opções que podem ser pensadas individualmente para alunos. Isso dá a eles uma oportunidade de trabalhar em seu próprio ritmo, tendo tempo extra nas áreas onde mais precisam;
Programas de resposta em mensagem de texto: sites que permitem que professores enviem trabalhos de casa ou testes com perguntas para os alunos através de texto resultam em uma abordagem mais interativa para o aprendizado. A maioria dos programas que facilitam esta tecnologia permitem um feedback em tempo real, dando aos alunos a chance de aprender com seus erros e colocar tudo em contexto. Os alunos também se tornam mais motivados a ir para a escola e completar uma tarefa quando têm acesso a mensagens de texto de seus professores;
Aprendizagem em nuvem: usar tecnologia móvel que está ligada a uma nuvem significa que os alunos podem fazer a transição da tarefa em sala de aula para a tarefa em casa – ou em qualquer outro lugar – facilmente, desde que tenham acesso a um smartphone, tablet ou computador. Isso economiza tempo e melhora a capacidade de organização dos alunos.

Conclusão
A aprendizagem móvel pode de fato fazer uma diferença positiva na forma como os alunos instruem-se. Quando usada da maneira correta, tem o potencial de ajudar os alunos a aprender e se engajar mais.
Mas os dispositivos não são a salvação. Professores competentes são tão necessários quanto a tecnologia na Era da Informação, para equilibrar as vantagens educacionais móveis com interação saudável a fim de maximizar o valor de ambos. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/tecnologia-na-escola-ajuda-ou-atrapalha/ - Autor: Natasha Romanzoti