quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

3 etapas simples para dominar qualquer assunto, de acordo com um físico vencedor do Prêmio Nobel

Dominar um assunto nunca é fácil. E envelhecer não ajuda, certo?
Mas, caso você queira ou precise dominar algum tema, não precisa se desesperar. Você pode simplesmente aproveitar o método do físico vencedor do Prêmio Nobel, Richard Feynman. Ele criou uma fórmula de três etapas que pode lhe auxiliar a aprender algo não apenas mais rápido, mas em um nível mais profundo.

Saber x entender
Richard Feynman já falou sobre a diferença entre “conhecer algo” e “conhecer o nome de algo”.
Por exemplo, alguém pode mostrar-lhe um pequeno pássaro dourado e dizer-lhe que é um tordo marrom. Também poderia dizer-lhe que é chamado de “halzenfugel” em alemão, e de “chung ling” em chinês. Você pode se lembrar desses fatos para o resto de sua vida, mas você ainda não sabe nada sobre o pássaro – onde ele vive, como migra, qual seu canto etc.
Embora seja uma evidência muito óbvia do argumento de Feynman, o mesmo se aplica a assuntos muito mais complexos. Quer ver?
Nós sabemos que a água conduz eletricidade há muito tempo. Esse fato é uma parte fundamental do mundo que nos rodeia. Mas somente depois de 200 anos de busca que os cientistas finalmente descobriram como esse processo realmente acontece.
Logo, para entender algo de uma forma mais completa, aprenda com o gênio Feynman:

Etapa 1: Escreva o assunto como se estivesse ensinando-o a uma criança
Pegue um caderno, escreva o tópico que está aprendendo no topo da página, e explique-o, do início ao fim, como se estivesse ensinando-o a uma criança.
E, não, não existe um assunto sequer – nem mesmo mecânica quântica – que não possa ser ensinado para uma criança, usando palavras simples. O portal xkcd uma vez explicou a ciência por trás de foguetes espaciais usando apenas 1.000 palavras comuns da língua inglesa (por exemplo, eles usaram a frase “aquele tipo de ar que deixa as vozes engraçadas” para dizer “gás hélio”).
E essa é justamente a chave – quando você está tentando explicar algo a uma criança de oito anos, não pode se esconder por trás de um jargão complicado que nem você realmente entende. Logo, você se força a compreender o conceito em um nível mais profundo, a fim de simplificar relacionamentos e conexões entre ideias.
Se tiver alguma dificuldade… Bom, daí você terá uma noção clara de onde você tem uma lacuna de conhecimento.

Etapa 2: Reveja suas lacunas de conhecimento
Agora que você identificou quais partes do assunto você não entende direito, você pode estudá-las especificamente, e obter as respostas que precisa.
Em seguida, repita a etapa 1 até que você consiga explicar tudo de maneira simples, do começo ao fim.

Etapa 3: Organize e simplifique
Você agora deve ter uma explicação completa do assunto que quer dominar, simples e abrangente o suficiente para que mesmo uma criança possa entendê-la.
Tente diminui-la e simplificá-la, e leia-a em voz alta – isso irá ajudá-lo a identificar qualquer fragmento instável e pouco convincente.

Etapa 4 (opcional): Experimente realmente ensinar o assunto a alguém
Você poderia recrutar uma pessoa real para testar o seu conhecimento. Uma criança de verdade talvez não seja a melhor opção – provavelmente haverá problemas de atenção envolvidos.
Mas você pode ensinar o assunto a um amigo ou alguém interessado. Se a pessoa não compreender algum aspecto de sua explicação e você não puder esclarecê-lo, significa que ainda existe uma lacuna no seu conhecimento.

Pronto!
Essa é a técnica de Feynman. Não é uma solução rápida, muito estudo ainda é necessário, mas, se você segui-la bem certinho, certamente terá uma compreensão profunda do assunto que você está tentando aprender.
Dominar algum novo assunto é sempre crucial – seja para fazer algum exame, para usar na vida profissional ou até para seu próprio benefício. E, com essa estratégia, você não vai esquecer o tema logo depois de tê-lo utilizado a seu favor. [ScienceAlert]


terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Especialistas dizem que o segredo da longevidade está nestes 9 hábitos

Qual é o segredo da longevidade? Nos acostumamos a ver pessoas com 90, 100 ou até mesmo 110 anos contando na televisão como chegaram a essas idades, mas normalmente cada uma delas tem um “segredo” diferente: comer isso, não comer aquilo, caminhar todos os dias, tomar sol na medida certa etc.

Mas o que explica que certas regiões do mundo tenham tantos octagenários, nonagenários, centenários e supercentenários – aquelas pessoas que atingem os 110 anos? Pesquisando o assunto, o demógrafo belga Michel Poulain e o médico italiano Gianni Pes descobriram uma população com tais características na região da Barbaglia, na Sardenha, Itália. Desde então, as áreas do mundo onde as pessoas vivem vidas consideravelmente mais longas são conhecidas como “zonas azuis”.

Mais tarde, o pesquisador americano Dan Buettner começou a trabalhar para identificar outras áreas com altas taxas de longevidade e encontrou outras quatro zonas azuis:. Okinawa, no Japão; Icaria, na Grécia; Loma Linda, na Califórnia; e Península de Nicoya, na Costa Rica. Em todos esses lugares, há uma grande proporção de pessoas com idades avançadas, e cada área é caracterizada por características específicas que se relacionam com essa condição.

Na região de Barbaglia, localizada na região montanhosa da Sardenha, por exemplo, está a maior concentração mundial de centenários. Já a Ilha de Okinawa é habitada pelas mulheres mais velhas da Terra, enquanto a ilha de Icaria tem a população mais velha com os níveis mais baixos de demência senil. Loma Linda é o lar de uma comunidade de adventistas do sétimo dia cuja expectativa de vida é 10 anos maior em relação à média nos Estados Unidos, e em Nicoya está a segunda maior comunidade de centenários do mundo.

Para descobrir o segredo das zonas azuis, uma equipe composta por vários especialistas (médicos, antropólogos, demógrafos, nutricionistas, epidemiologistas) – e liderada pelo próprio Dan Buettner – viajou muitas vezes a estes lugares. Eles identificaram nove fatores gerais que explicam a longevidade, todos relacionados à dieta e ao estilo de vida:

9. Atividade física intensa e regular no desempenho das tarefas diárias. As pessoas que vivem nessas regiões não possuem o termo sedentário em seus dicionários

8. Ter um “ikigai” – uma palavra japonesa que é usada para definir nossas próprias “razões para ser” ou, mais precisamente, as razões pelas quais acordamos todas as manhãs

7. Redução do estresse, um fator que está intimamente ligado a quase todas as doenças relacionadas ao envelhecimento. Nas regiões estudadas, a redução do estresse significa interromper o ritmo normal da vida diária para dedicar tempo para outras atividades que fazem parte de hábitos sociais normais. Por exemplo, tirar uma soneca nas sociedades mediterrânicas, rezar no caso dos adventistas, a cerimônia do chá das mulheres em Okinawa, e assim por diante.

6. “Hara hachi bu” – um ensinamento confuciano que significa que não devemos continuar a comer até ficarmos cheios, mas apenas até 80% da nossa capacidade alimentar

5. Priorizar uma dieta rica em produtos à base de plantas. Carne, peixe e produtos lácteos podem ser consumidos, mas em quantidades mais baixas

4. Consumo moderado de bebidas alcoólicas, o que confirma a crença de que os bebedores moderados vivem vidas mais longas do que os não-bebedores

3. Participar de grupos sociais que promovam hábitos saudáveis

2. Participar de comunidades religiosas com práticas religiosas comuns

1. Construir e manter relacionamentos sólidos entre os membros da família: pais, irmãos, avós e outros.

É possível dizer que os 9 fatores de longevidade se enquadram em duas categorias: em primeiro lugar, manter um estilo de vida saudável – prtaicar exercícios de intensidade regular, incluir hábitos para “quebrar” o estresse diário, incluir plantas em nossas dietas, comer até estar satisfeito, e não cheio, e não beber excessivamente.

Em segundo lugar, integrar-se a grupos que promovam e apoiem essas “boas práticas”: família, comunidades religiosas, grupos sociais, etc. – tudo isso baseado em seu próprio “ikigai”, ou seja, sua própria “razão para viver” – os especialistas dizem que há também um “ikigai” coletivo que define os objetivos para cada comunidade, bem como os desafios a superar para alcançá-los.

A longevidade pode ser determinada pela genética, mas também é algo que pode ser alcançado através de práticas que nos fazem bem e podem nos levar não só a uma vida mais longa, mas também melhor. [Science Alert]


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

16 maneiras de emagrecer (sem dieta!)

Está procurando um modo inteligente e fácil de enxugar os quilos extras? Conheça os alimentos e algumas atitudes que ajudam no processo

1. Corte o açúcar
Ele não oferece nenhum nutriente e tem 4 calorias em 1 grama. Ou seja, só engorda. Pior: assim que é consumido, faz o organismo produzir muita insulina. “Esse hormônio favorece o estoque de gordura e estimula o apetite”, explica Cláudia Cozer, endocrinologista de São Paulo. Não consegue ficar sem um docinho? Então, deixe-o para a sobremesa. A comida segura o índice glicêmico do açúcar, evitando picos de insulina no organismo e a consequente sensação de fome.

2. Ande mais
Sempre que falar ao celular, caminhe. A queima de calorias pode ser mínima, mas é melhor do que ficar parada e não gastar nada. Percorra os trajetos que você faz à pé no dia a dia como se estivesse atrasada para uma reunião. Andar rápido potencializa o consumo de calorias, até nos percursos pequenos.

3. Consuma fontes de ômega-3
O ácido graxo ajuda a reduzir a ansiedade. O que isso tem a ver com calorias? Sob tensão, o organismo produz uma quantidade maior de cortisona, hormônio que, em excesso, rouba energia das células e deixa o organismo faminto, especialmente por alimentos calóricos (pães, massas e doces). O ômega-3 faz mais pelas medidas da cintura: desinflama as células e eleva os níveis de serotonina, controlando o apetite. Boas boas fontes são salmão, atum, sardinha e linhaça.

4. Inclua queijo na sobremesa
Consumido no fim da refeição, esse alimento aumenta a capacidade do organismo de queimar gordura. O mérito é do ácido linoleico conjugado (CLA) presente no queijo, segundo estudo do Centro de Pesquisa de Alimentos Moorepark, na Irlanda.

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5. Capriche nas fibras
Uma pesquisa publicada na revista científica americana Journal of Clinical Nutrition mostrou que essas substâncias são capazes de reduzir o peso e afinar a circunferência da cintura por mais de um motivo. Dão saciedade, retardam o esvaziamento gástrico, seguram o índice glicêmico, varrem as toxinas e estimulam o funcionamento do intestino. Consuma entre 25 e 35 gramas de fibras por dia.

6. Comece o treino pela musculação
O exercício localizado usa o glicogênio estocado no músculo como fonte de energia. Isso obriga o organismo a acionar os estoques de gordura no exercício aeróbico. É por isso que malhar nessa sequência traz resultado mais rápido na balança.

Veja também: 10 maneiras de queimar 1000 calorias extras por semana

7. Alimente-se antes de malhar
Quando você treina de barriga vazia, queima músculos e poupa gordura. Não é esse seu objetivo, certo? Por isso, coma uma fatia de pão com geleia, biscoito ou fruta, alimentos que oferecem energia rápida. Assim, você também garante disposição para uma aula puxada, queimando mais calorias.

8. Tome leite!
É um alimento com alto teor de cálcio, mineral que estimula a queima de gordura, afirma um estudo do Instituto de Nutrição da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos. Mas fique atenta às reações do seu organismo: digestão difícil, gases e barriga inchada são sinais de alergia à proteína do leite. Esse processo desencadeia inflamação nas células, resultando em peso extra. Alternativa: aposte no cálcio vindo dos vegetais como couve, brócolis e gergelim.

9. Coma amêndoa
Um punhado pequeno (30 gramas) por dia ajuda a enxugar gordura. De acordo com uma pesquisa publicada na revista americana International Journal of Obesity, voluntários que comeram essa oleaginosa por seis meses secaram 18% da gordura corporal diante de 11% dos que não consumiram.

10. Em jejum
Para manter o metabolismo acelerado, tome um copo de água com limão ainda em jejum. A fruta tem ação alcalinizante e, por isso, deixa o pH do sangue e de outros líquidos corporais menos ácidos. Isso favorece o funcionamento do metabolismo e do organismo como um todo.

11. Vire fã de café
Por ser rico em cafeína – substância com poder termogênico -, eleva a temperatura do organismo e, com isso, acelera o metabolismo. A medida considerada saudável: três xícaras por dia. Sem açúcar, é claro.

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12. Faça 6 refeições diárias
Em vez de café da manhã, almoço e jantar, fracione os alimentos em seis pequenas refeições. O organismo vai perceber que não ficará tanto tempo sem receber comida e, por isso, não precisará economizar e estocar calorias. Em duas semanas, você começa a se sentir mais satisfeita com porções menores. A capacidade do seu estômago encolhe cerca de 30%, sua ingestão calórica diminui 10% e seu metabolismo ganha pique.

É importante prestar atenção às quantidades. As porções de alimentos como arroz, macarrão e batata equivalem a um punho fechado. O filé de frango ou peixe deve ter o tamanho da sua mão. O filé de carne vermelha deve ser um pouco menor, do tamanho da palma da mão.

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13. Beba mais água
Ela emagrece de maneira direta e indireta. Vamos à primeira, comprovada por um estudo do Instituto de Pesquisa Oakland, na Califórnia, nos EUA. Beber água antes das refeições estimula o centro de saciedade. Esse mecanismo representa uma economia no consumo de calorias: entre 70 e 90 por dia. A água também participa de reações químicas que levam à queima de gordura e à eliminação de sódio, responsável pela retenção líquida.

14. Durma bem
Passar a noite em claro estimula a produção de grelina – hormônio que aumenta a fome e os estoques de gordura. Uma pesquisa da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revelou que passar pouco tempo na cama ou sem qualidade traz outro prejuízo: reduz o ritmo do metabolismo. Quando você dorme mal, o organismo entende que precisa economizar energia.

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15. Segredos do Oriente
Nabo, rúcula, cebola, gengibre e chá-verde. Essas são as principais opções da medicina chinesa para acelerar o metabolismo por serem capazes de aumentar o calor no interior do organismo. Para melhores resultados, associe a alimentos de sabor picante com amargo. Essa combinação tonifica o baço, responsável pelo metabolismo energético e um dos órgãos mais importantes segundo a medicina tradicional chinesa.

Para o lanchinho da manhã e da tarde: tome um copo de suco com pedaços da própria fruta, de preferência ácidas, como laranja, limão, tangerina e abacaxi. O sabor ácido tem a propriedade diurética, que minimiza a retenção de líquidos. Outra boa ideia é ter na bolsa ou na gaveta do escritório biscoitinhos e outros alimentos à base de fibras integrais e frutas desidratadas.

16. Coma frutas secas
Frutas secas têm carboidratos do bem, que aceleram o metabolismo, e uma grande quantidade de vitaminas e sais minerais, além de potentes antioxidantes. Misture-as nas saladas, no iogurte ou na aveia.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/dieta/16-maneiras-de-emagrecer-sem-dieta/ - Por Redação Boa -   iprogressman/Thinkstock/Getty Images

domingo, 7 de janeiro de 2018

O que é o exame de polissonografia e quando fazer

Confira as indicações do teste que avalia a qualidade do sono e diagnostica distúrbios como a apneia

A polissonografia é um exame não invasivo que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral (além de outros parâmetros) durante o sono. As informações são coletadas por sensores espalhados pelo corpo e analisadas por computadores que transformam os dados em padrões que descrevem em detalhes como é o descanso do indivíduo.

Para que serve
Para investigar possíveis distúrbios do sono. Geralmente é solicitado quando há sintomas como sonolência diurna excessiva, distúrbios respiratórios como roncos e apneia, alterações do ritmo cardíaco e síndrome das pernas inquietas. A polissonografia também flagra doenças como insônia, sonambulismo, bruxismo, terror noturno, narcolepsia e pode ser útil até no diagnóstico de fibromialgia.

Como é feita
A pessoa vai dormir na clínica, em uma sala monitorada e confortável, com os sensores fixados pelo corpo de maneira que não atrapalhem a movimentação durante a noite. Tudo para não interferir no sono e na coleta de informações.
Em alguns casos, pode ser feita a polissonografia domiciliar, tecnologia relativamente nova que leva o teste à casa de quem não consegue dormir fora, por exemplo. O exame dura o mesmo tempo de uma noite de sono. Ou seja, oito horas em média (entendeu o recado?!).

Os resultados
O especialista interpreta os registros da máquina. Como o sono é dividido em fases com características próprias, como movimentação dos olhos diferentes, o profissional leva em conta as particularidades de cada um desses estágios. A movimentação do corpo, o tempo efetivamente dormido, as batidas do coração, despertares noturnos e outras intercorrências também são contabilizadas.

Periodicidade
A polissonografia não faz parte de qualquer programa de checkup. Ela só costuma ser solicitada quando há suspeita de algum distúrbio.

Principais cuidados e contraindicações
Se o indivíduo estiver gripado, febril ou com tosse, o ideal é reagendar a prova. Como preparação, não devem ser ingeridos bebidas alcoólicas ou com cafeína por 48 e 7 horas antes do exame, respectivamente.
Os cabelos precisam estar limpos, sem gel ou cremes para melhor fixação dos sensores. E a cabeça pode descansar no próprio travesseiro trazido de casa.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-o-exame-de-polissonografia-e-quando-fazer/   Shigueo Yonekura, neurologista do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba - Por Chloé Pinheiro - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

sábado, 6 de janeiro de 2018

8 mitos de alimentação que não são verdade

É fácil que um boato seja tomado como verdade uma vez que esteja amplamente espalhado, certo? Está na hora de abandonar sensos comuns, no entanto, e prestar atenção na ciência.

Confira mitos alimentares sem uma base real:

Mito 1: alimentos gordurosos não são saudáveis
Claro, parece fazer sentido: tem gordura, não é saudável. Mas absolutamente não é o caso.
Esqueça tudo que você já ouviu sobre gordura
Este mito não é suportado pela pesquisa científica, incluindo um grande estudo com mais de 135 mil pessoas em 18 países publicado na revista The Lancet.
Ao longo do estudo, cerca de 6.000 pessoas morreram e aproximadamente 5.000 sofreram ataques cardíacos ou adquiriram doenças cardíacas.
Surpreendentemente, aqueles com o maior risco de doença ou morte não eram os que comiam dietas com alto teor de gordura, mas sim os que tinham dietas ricas em carboidratos.
Em outras palavras, alimentos com alto teor de gordura, como abacate e azeite, não estão ligados à má saúde. Já alimentos com alto teor de carboidratos – como pães e massas – estão ligados a mais problemas neste campo.

Mito 2: a intolerância ao glúten está ficando mais comum
Está “na moda” cortar o glúten da dieta, como se esse ingrediente fizesse mal para as pessoas.
A verdade é que apenas cerca de 1% das pessoas em todo o mundo tem doença celíaca, a rara doença genética que torna as pessoas intolerantes ao glúten.
Para o resto de nós, não há nenhum motivo cientificamente plausível para não comer glúten.

Mito 3: os ovos são cheios de colesterol e nos fazem mal
Sim, os ovos possuem um alto teor de colesterol (um único ovo tem cerca de 185 mg), mas comê-los provavelmente não se traduzirá em colesterol nas suas veias.
 Os primeiros estudos que sugeriram essa ligação foram feitos em coelhos, e outras pesquisas não confirmaram essa ligação.

Mito 4: a cafeína faz mal para a saúde
De acordo com a Clínica Mayo, o adulto médio pode consumir com segurança até 400 mg de cafeína diariamente. A maioria das xícaras de café padrão contém entre 90 e 120 mg. Então, se você se limitar a menos de quatro xícaras por dia, não terá problemas de saúde.
Cafeína: como usar a seu favor
Ainda assim, alguns cafés são mais fortes, então você deve prestar atenção para não exagerar – um copo grande do Starbucks, por exemplo, tem cerca de 260 mg de cafeína.

Mito 5: água com gás causam pedras nos rins
Não sei se você já ouviu alguns desses mitos, mas a água com gás já foi acusada de tudo, desde causar pedras nos rins até desgastar o cálcio em seus ossos até eliminar o esmalte dos seus dentes.
De acordo com Jennifer McDaniel, nutricionista e especialista em dietética esportiva, a água com gás é feita dissolvendo dióxido de carbono na água, e tal processo apenas adiciona bolhas – não açúcar, calorias ou cafeína – ao líquido. É segura para consumo como a água regular.
Vale notar que água tónica ou água com sabor são tipos diferentes de água gaseificada, que também possuem outros ingredientes, como sódio, vitaminas ou adoçantes.

Mito 6: adoçantes artificiais causam câncer
A Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (o órgão de saúde americano) avaliou centenas de estudos sobre sucralose, aspartame e sacarina, tipos de adoçantes artificiais, e por enquanto têm considerado as doses padrão seguras.
Então, não, adoçantes não causam câncer.
Dito isto, algumas pesquisas preliminares já ligaram os adoçantes a alguns potenciais problemas de saúde, por exemplo, eles parecem alterar as bactérias intestinais.
Adoçantes artificiais são melhores do que açúcar?
Além disso, por não satisfazer seu desejo por doces, eles podem não ser eficazes em reduzir sua ingestão geral de açúcar.

Mito 7: organismos geneticamente modificados causam câncer e estragos no meio ambiente
As culturas transgênicas, que existem desde a década de 1980, foram estudadas extensivamente e absolutamente todo mundo descobriu que elas não representam um risco maior para o meio ambiente do que culturas regulares, e nem são menos seguras para comer do que alimentos convencionais.
Transgênico é ok, parem de criar caso sem base científica.

Mito 8: peixes são ricos em mercúrio e podem deixá-lo doente
Enquanto o mercúrio pode se acumular em peixes predadores maiores como marlins e tubarões, geralmente não é um problema em peixes menores.
De acordo com a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA, salmão, truta, ostra, arenque, sardinha e cavala são boas escolhas. [ScienceAlert]


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Futebol? Entenda por que o basquete é o esporte da hora no Brasil

Programas de incentivo, inaugurações de quadras e crescente audiência de partidas são provas disso

O Brasil é o país do basquetebol. Ok, a afirmação pode conter algum exagero, mas é fato que o esporte vive, há algum tempo, uma onda de crescimento contínuo por aqui.

O sucesso da NBA e, mais recentemente, do NBB não são novidade. O que é novo é o aumento da prática do esporte em parques, praças e ruas.

Vários fatores são indicativos disso: em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, novas quadras estão sendo inauguradas, outras são reformadas para melhor atender o público e marcas fornecem material esportivo e promovem torneios para incentivar que a população jogue basquete cada vez mais.

Quer arriscar umas cestas? Junte os amigos e aproveite o momento.

O basquete anda muito popular. De acordo com o último levantamento feito pela internet pelo instituto Ibope Repucom, em 2016, cerca de 38% das pessoas, o equivalente a mais de 30 milhões de brasileiros, dizem ser fãs do esporte.

Desse percentual, 15% afirmaram ser obcecados e não perderem nenhum lance nas transmissões pela TV.

A audiência, claro, cresce: segundo a Liga Nacional de Basquete (LNB), o canal SporTV registrou aumento de 86% na temporada 2015/2016 do NBB (Novo Basquete Brasil), o campeonato masculino.

Para a temporada 2017/2018, a LNB fechou parceria com o Twitter Live para a transmissão de 17 partidas.

Aliado a isso, programas de incentivo andam sendo promovidos por marcas com uma relação sólida com o esporte, como Nike e Adidas: ambas organizam torneios de basquete de rua abertos ao público.

O projeto SportsBase, desta última, conta com uma base no Parque Villa Lobos, na zona oeste de São Paulo, que empresta tênis e bolas e também promove encontros desde 2015.

A parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente ainda reforma e conserva as quadras do parque para a prática do esporte.

Felipe Savone, gerente de marketing sênior da Adidas, revela a intenção da marca de expandir o programa, que já tem uma versão móvel, atendendo a outros pontos da capital paulista.

Para Pedro Ferreira, publicitário de 25 anos, apaixonado pelo esporte que pratica há uma década, movimentos como esses atraem mais pessoas para jogar. “Isso proporciona acessibilidade. Uma bola de basquete boa é cara, não é como uma de futebol. Então é muito bom um incentivo assim. Quanto mais, melhor”, diz.

Outro projeto da empresa alemã é o Adidas Hoops. Partidas são organizadas todo mês em São Paulo e no Rio de Janeiro com times femininos e masculinos, valendo classificação para a grande final que acontece no fim do ano. “É um momento de celebração que vai além da prática esportiva. Tem poder de atrair pessoas que se interessam pelo basquete e podem acabar vindo a praticar”, afirma Felipe.

Já para a Nike, o basquete é um dos esportes prioritários no Brasil hoje. A empresa, que se tornou em 2017 a fornecedora oficial de material esportivo da NBA, também apoia os cinco brasileiros que jogam na liga americana e é parceira do NBB.

Para celebrar os 35 anos de um dos tênis mais icônicos da marca, o Air Force 1, a Nike promoveu ano passado diversos jogos de 3 x 3, o basquete de rua, com o Battle Force.

O evento reuniu, além das partidas, elementos que fazem parte da cultura do esporte, como breakdance e batalha de rimas, entre novembro e dezembro, em diferentes regiões da capital paulista. “Percebemos e nos mantemos conectados a todos os movimentos autênticos de basquete”, diz o diretor sênior de marketing esportivo da Nike do Brasil, David Seales.

A marca costuma apoiar partidas e é parceira do Instituto Passe de Mágica, criado pela ex-atleta Magic Paula, que promove acesso de crianças ao esporte e atualmente desenvolve programas em comunidades de São Paulo, Sorocaba e Diadema.

Essas ações indicam como o basquete também está muito ligado à cultura urbana, à moda e ao hip-hop, e muitas pessoas têm um primeiro contato com o esporte a partir daí.

São características assim que tornam a modalidade importante para marcas de streetwear. “Artistas, de hip-hop principalmente, usam tênis e roupas de basquete, e isso pode chamar a atenção de pessoas que eventualmente vão conhecer outras que praticam. Então elas podem acabar entrando em uma quadra, dando um arremesso ou outro e querendo aprender a jogar”, diz o entusiasta Pedro Ferreira.

A Prefeitura de São Paulo também está de olho nesse movimento. Em setembro, inaugurou a primeira quadra do programa Basquete de Rua no bairro Cidade Tiradentes, na zona leste.

Outras duas quadras estão com obras quase finalizadas e a implantação de uma em Paraisópolis para a prática de 3 x 3 está sendo estudada.

Além disso, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer disponibiliza quadras em centros esportivos espalhados pela cidade e incentiva a prática com campeonatos durante o ano.

Em 2017, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a inclusão do basquete de rua nos Jogos de 2020, em Tóquio.

Como modalidade olímpica, terá mais visibilidade com um formato de jogo mais fácil, acessível e próximo dos jovens dos centros urbanos. “O cenário está mais animador”, diz Pedro.


Como funciona a modalidade olímpica
O 3 x 3, também chamado de basquete de rua, será uma das novidades dos Jogos de Tóquio em 2020.
Normalmente, as partidas costumam acontecer em quadras abertas e têm regras diferentes da modalidade convencional.
As quadras são menores, com 15 m (largura) x 11 m (comprimento). O jogo também pode acontecer em meia quadra de basquete convencional.
Três jogadores mais um substituto compõem a equipe.
Arremessos dentro da linha de dois pontos valem 1 ponto e atrás da linha, 2 pontos. Lances livres geram 1 ponto.
O jogo dura 10 minutos. Como na modalidade convencional, o relógio é interrompido em cobranças de lances livres e em situações de bola parada. Também é reiniciado toda vez que a bola chega às mãos do time no ataque.
O primeiro time a marcar 21 pontos ou mais, mesmo antes do fim do período regular, vence a partida. Caso haja empate ao final do tempo, será jogada uma prorrogação. O time vitorioso será o primeiro a marcar 2 pontos.


Veja nosso calendário de feriados 2018 e planeje seus dias de descanso do ano todo

Mal o ano começou e já queremos saber: quantos feriados 2018 nos reserva? Seja para planejar viagens ou apenas para saber quando teremos mais alguns dias de descanso, vale a pena pegar o calendário e conferir essas datas tão queridas.

Aqui, consideramos apenas os feriados nacionais – os estaduais e municipais variam, então use nossa lista como base e considere os feriados de sua cidade ou estado também – como o Dia da Consciência Negra e os aniversários de cada município.

JANEIRO
1º de janeiro – Dia Mundial da Paz – Segunda-feira

FEVEREIRO
13 de fevereiro – Carnaval – Terça-feira

MARÇO
30 de março – Sexta-feira da Paixão (Páscoa) Tradições de Páscoa: A Copastur Prime te mostra como o feriado é comemorado em outros países Patrocinado

ABRIL
21 de abril – Tiradentes – Sábado

MAIO
1º de maio – Dia do Trabalhador – Terça-feira
31 de maio – Corpus Christi – Quinta-feira

SETEMBRO
7 de setembro – Independência do Brasil – Sexta-feira

OUTUBRO
12 de outubro – Dia de Nossa Senhora Aparecida – Sexta-feira

NOVEMBRO
2 de novembro – Dia de Finados – Sexta-feira
15 de novembro – Proclamação da República – Quinta-feira

DEZEMBRO
25 de dezembro – Natal – Terça-feira


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/quantos-feriados-2018/-  Por Ligia Helena - TongRo Images/Thinkstock 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Dicas e contraindicações para lidar com o refluxo

Do uso de remédio à alimentação, saiba como conter a azia e a má digestão típica desse problema

Muitos dos que sofrem com a doença já se acostumaram a seus sintomas. Seguindo nossas dicas, você não precisa ser um deles!

Atualmente, cerca de 12% dos brasileiros sofre com o refluxo. Entre azia, má-digestão e incômodos na garganta, são cerca de 20 milhões de pessoas que passam pelos sintomas dessa doença no país. Muitos deles, inclusive, já se acostumaram com o fato de se sentirem assim.

SAÚDE separou algumas dicas e, acima de tudo, contraindicações para quem deve lidar com isso. Veja só:

O remédio e seus poréns
Refluxo não tem cura, mas há duas maneiras tradicionais de controlar os prejuízos: cirurgia para reparação da válvula do esôfago e, o mais comum, medicamentos antiácidos – os inibidores de bomba de prótons. Embora sejam parte de um tratamento seguro e eficaz para a maioria das pessoas, alguns estudos recentes sugerem que o uso prolongado elevaria o risco de anemia, osteoporose, insuficiência renal e outros males.
“Por isso, ressaltamos a importância de não ingerir remédios sem a orientação de um médico“, frisa Fernando Herbella, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Comer sem sofrimento
Cuidado com os pratos muito cheios. Coma menos e mais vezes.
Evite a ingestão excessiva de líquidos durante as refeições.
Depois de comer, espere até duas horas para se jogar na cama.
Durma com a cabeceira mais elevada – dois travesseiros funcionam bem.

Os alimentos inimigos do refluxo
Café, chá e chocolate – A cafeína irrita a mucosa estomacal já inflamada e contribui para o afrouxamento da válvula do esôfago.
Gordurosos – Embutidos, frituras e algumas carnes diminuem o esvaziamento gástrico, além de irritar e desequilibrar o pH do estômago.
Cítricos – Há controvérsias se causam ou não acidez. Mas não custa moderar em laranja, abacaxi, limão e afins.
Álcool – Leva à produção de ácidos e ao relaxamento do esfíncter esofágico – daí a comida volta.
Picantes – Provocam acidez e agridem a mucosa do estômago. Pimentas mais fracas podem ser consumidas vez ou outra.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/dicas-e-contraindicacoes-refluxo/ - Por Andressa Basilio -     Foto: Tomáz Arthuzzi/SAÚDE é Vital                    

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

7 bebidas alcoólicas que são péssimas para a pele

O alto conteúdo de açúcar é um dos culpados por boa parte dos prejuízos

Você já está cansada de saber que as bebidas alcóolicas são prejudiciais à saúde, afetando negativamente o estômago, o fígado e os rins, entre outros órgãos. Além disso, quem já fez alguma dieta para emagrecer sabe que o álcool é cheio de calorias vazias, ou seja, ele favorece o acúmulo de peso sem fornecer nenhum nutriente necessário para o organismo.

O que você talvez ainda não tenha se dado conta é que, assim como o restante do corpo, nossa pele também sofre quando ingerimos essas bebidas, seja por causa do álcool ou de componentes como o açúcar e o sal.

Saiba quais são 7 das bebidas alcóolicas mais prejudiciais para a pele, ordenadas da “menos pior” para a maior vilã:

7. Tequila: dos males, o menor
Graças ao seu baixo teor de açúcar, a tequila ficou com a sétima posição do ranking entre as bebidas que mais causam prejuízos à pele. Por ter um conteúdo menor desse componente, a tequila não causa tanta inflamação, por isso ela não estimula o surgimento da acne como outros tipos de drink.
Porém, é claro que sua pele vai ficar desidratada se você passar a noite toda bebendo shot atrás de shot, ainda mais se eles forem complementados com sal.

6. Cerveja: faz mal, mas nem tanto
A cerveja contém muitos carboidratos e também um pouco de sal, dois ingredientes que prejudicam a pele. Porém, por outro lado, cervejas de boa qualidade também apresentam alguns antioxidantes, que ajudam a combater o envelhecimento.
Além disso, a cerveja tem um conteúdo alcoólico menor do que o das bebidas destiladas e costuma ser bebida mais lentamente, o que atenua um pouco o efeito de desidratação do organismo e da pele.

5. Gim-tônica: poderia ser pior
O gim de boa procedência não contém subprodutos da formação do etanol, como o metanol e outros álcoois, que são ainda mais prejudiciais para o organismo e causam a ressaca. Além disso, a gim-tônica é relativamente pobre em sais e açúcares, de forma que a pele sofre poucos danos (caso o consumo seja moderado, é claro).

4. Vinho branco: a coisa começou a ficar mais séria
O vinho branco é muito rico em açúcar, o que favorece os processos inflamatórios e os danos celulares. Em consequência, depois de uma noite regada a essa bebida, sua pele fica mais sujeita ao surgimento de acne. Em longo prazo, o consumo do vinho branco também acelera o aparecimento dos sinais do envelhecimento, como rugas e flacidez.

3. Mojito: rugas, muitas rugas
O mojito é uma bebida que leva muita adição de açúcar e xaropes (assim como refrigerantes, energéticos e até mesmo os sucos industrializados). Por isso, esse é um dos drinks que mais favorecem a inflamação em todo o organismo. Na pele, a consequência é a destruição das fibras de colágeno, favorecendo o surgimento das rugas.

2. Margarita: ressaca com olheiras
A margarita leva boas doses de açúcar e sal em sua receita. Junto com o álcool, esses ingredientes são responsáveis pelo efeito de retenção de líquidos no corpo todo depois de uma noitada, que aparece inclusive na pele.
Por isso, exagerar na margarita pode fazer você acordar com bolsas embaixo dos olhos, além de deixar todo o seu rosto com um certo inchaço. Isso sem falar na dor de cabeça, é claro.

1. Vinho tinto: não se deixe enganar
O vinho tinto é conhecido por ser uma bebida alcoólica “do bem” devido ao seu conteúdo de antioxidantes. E, realmente, não podemos negar que esses componentes trazem vantagens para nossa saúde cardiovascular. Porém, quando pensamos na pele, o efeito benéfico dos antioxidantes não é suficiente para combater os prejuízos que essa bebida causa.
Para começar, o álcool é um agente vasodilatador, o que significa que ele estimula a abertura dos vasos sanguíneos – é por isso que muitas pessoas ficam com as bochechas vermelhas depois de alguns goles.
No caso do vinho tinto, essa vermelhidão é ainda mais acentuada porque ele também estimula a liberação de histamina, que aumenta o rubor. Esse efeito é especialmente prejudicial para pessoas que sofrem com rosácea, aumentando a sensação de queimação no rosto e o surgimento das erupções e manchas.
Apesar de o vinho tinto ser o maior vilão entre as bebidas que prejudicam a pele, o consumo em excesso de qualquer bebida alcoólica, mesmo as que não apareceram na lista, trará efeitos negativos para o organismo como um todo. Você não precisa se privar completamente, mas vale evitar os excessos.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/bebidas-alcoolicas-pele/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

5 remédios caseiros eficazes para combater enxaqueca e dores de cabeça

Saiba como você pode usar ingredientes naturais para aliviar esse problema

Depois de um dia cheio de compromissos, problemas e coisas que não saíram como você esperava, é bastante comum apresentar uma dor de cabeça como reflexo da tensão vivida nas últimas horas. Nem sempre é possível evitar o estresse, mas, felizmente, existem medicamentos e remédios naturais que podem nos ajudar a aliviar esse sintoma.

Se você não pode tomar medicamentos convencionais ou simplesmente prefere alternativas naturais, conheça cinco receitas caseiras que podem ajudar a aliviar a enxaqueca e a dor de cabeça:

1. Chá de camomila
A camomila é conhecida por suas propriedades calmantes e é tradicionalmente usada para reduzir a febre, mas ela também tem efeito benéfico sobre as dores de cabeça. Para evitar a enxaqueca, você pode consumir o chá feito com essa erva regularmente. Em caso de crise, experimente esta receita:
Ingredientes
4 colheres de sopa de flores de camomila
1 litro de água
Modo de preparo e consumo
Coloque a água no fogo até começar a formar as primeiras bolhas pelo calor. Desligue o fogo, adicione a camomila e deixe em repouso por 15 minutos com o recipiente tampado. Coe a bebida e consuma o chá ao longo do dia.

2. Água de gengibre
Além de acelerar o metabolismo por ser um ingrediente termogênico, o gengibre também contém propriedades anti-inflamatórias que fazem dele um bom remédio natural para aliviar dores de cabeça. Veja como preparar a água de gengibre:
Ingredientes
1 pedaço grande de gengibre fresco
2 litros de água
Modo de preparo e consumo
Descasque o gengibre e corte-o em rodelas finas. Em seguida, coloque a raiz em uma garrafa e complete com água fresca ou gelada. Você deve consumir a bebida ao longo dia até que a dor de cabeça passe.

3. Suco de beterraba, cenoura e maçã
Essa combinação de vegetais é muito rica em vitaminas, minerais e antioxidantes, o que faz com que esse suco seja excelente para estimular a circulação sanguínea e aliviar a dor de cabeça. Veja como preparar:
Ingredientes
1 beterraba
1 cenoura
1 maçã
500 ml de água filtrada ou mineral
Modo de preparo e consumo
Depois de lavar muito bem todos os vegetais, descasque e pique a cenoura e a beterraba. Mantenha a casca da maçã, corte a fruta em quatro pedaços e retire as sementes e o talo. Coloque todos os ingredientes no liquidificador, adicione a água e bata por 30 segundos. Coe o suco e consuma logo em seguida.

4. Óleos essenciais para aromaterapia
A aromaterapia oferece o efeito de relaxamento, reduzindo a ansiedade, o estresse e a tensão que podem causar dores de cabeça. Para aproveitar essas propriedades em casa, escolha óleos essenciais como o de lavanda, alecrim, camomila e menta, que favorecem a tranquilidade mental.
Você pode utilizar esses óleos como aromatizadores de ambiente ou, ainda, aplicá-los sobre a cabeça e o pescoço. Para isso, adicione 6 gotas do óleo escolhido em um copo de água e aplique-o com auxílio de um pano úmido.

5. Alho cru
Se você sofre com enxaqueca ou dores de cabeça frequentes, uma dica para aliviar esses problemas é aumentar o seu consumo de alho cru, que é um excelente anti-inflamatório natural.
Para isso, basta utilizar esse alimento como tempero em saladas, de preferência associando-o com limão e azeite de oliva – outros dois alimentos que também ajudam a combater a inflamação e a dor de cabeça.

Todas as dicas apresentadas nesta matéria são receitas caseiras que podem ajudar a aliviar a enxaqueca e a dor de cabeça. Contudo, por não serem cientificamente comprovadas, elas podem não surtir o efeito desejado. Caso os sintomas não passem em poucos dias, é recomendável que você consulte seu médico.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/remedio-caseiro-dor-de-cabeca/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK