domingo, 15 de dezembro de 2019

Exercício aeróbico em jejum: pode ou não? Quais os riscos?


Veja para que serve o exercício aeróbico e se ele pode ser realizado com a barriga vazia

Procurado para sair do sedentarismo, aquecer antes de outras atividades físicas e, principalmente, para emagrecer, o exercício aeróbico tem várias funções e promove diversos benefícios. Mas a pergunta que não quer calar é: será que é saudável fazê-lo em jejum?

O que é
O exercício aeróbico é aquele que utiliza oxigênio como fonte de energia para queima de gordura. É de longa duração - sem muito descanso entre as séries, funcionando ao contrário dos exercícios anaeróbicos, nos quais você faz uma série e já descansa alguns segundos ou minutos para executar a série novamente ou outro exercício.

Para que serve
O exercício aeróbico serve para a pessoa ganhar condicionamento físico; para fazer alguma coisa no dia dia ou algum outro exercício e não se cansar muito e nem ficar muito ofegante; e também conseguir se exercitar por mais tempo, cada vez mais e melhor.

Lógico que isso vai melhorando aos poucos, dia após dia com constância. E mudando os estímulos de volume e intensidade .

Benefícios
Os exercícios aeróbicos te dão vários benefícios. Vou citar alguns deles:

Melhora a saúde do coração, fazendo bombear mais sangue para que ele faça menos força e menos batimentos por minuto
Melhora a pressão arterial, evitando a hipertensão
Acelera seu metabolismo, com isso ajuda na perda de peso, gastando a gordura acumulada no corpo
Melhora a auto estima e o humor
Diminui o estresse, liberando os hormônios de prazer e bem estar, como a noradrenalina, a endorfina, entre outros
Controla o diabetes, baixando o níveis de glicose no sangue

Tipos de exercícios aeróbicos
Corrida
Natação
Ciclismo/Spinning
Dança
Caminhada
Remo
Escalada
Pular corda
Subir escada

Pode ser feito em jejum?
Sim, pode ser feito em jejum, desde que realizado com o acompanhamento de um profissional de nutrição. Ele é importante para avaliar a glicemia e a pressão arterial, verificar o que comer antes do jejum, definir o horário da prática, o tempo, a frequência.
Além disso, também é essencial um personal trainer/educador físico que saiba como não aumentar muito a frequência cardíaca e, com isso, saber acompanhar o nível do condicionamento físico do indivíduo.

Riscos
Mas vale lembrar que não é tão fácil e pode não ser indicado para todo mundo. Você pode passar mal, ter fraqueza, baixar a pressão. Por isso, tome muito cuidado. E iniciantes? Nem pensar.
A ideia é sempre ir até o limite de cada um. Mas também é importante ressaltar que, se a alimentação for feita de 30 a 60 min antes, a digestão acontece de forma saudável, e com isso você renderá mais durante o treino.

Quanto treinar? Qual frequência?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 minutos semanais já ajudam a sair do quadro de sedentarismo. Então você pode fazer 30 minutos, 5 vezes por semana, ou 60 minutos, 3 vezes por semana. E para quem tem pouco tempo durante o dia, podem ser 22 minutos por dia, 7 vezes na semana, ou 2 vezes ao dia, fazendo 11 minutos.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/35637-exercicio-aerobico-em-jejum-pode-ou-nao-quais-os-riscos - Escrito por Maurício Rossi - Créditos: Nutthaseth Van/Shutterstock

sábado, 14 de dezembro de 2019

Estudo associa uso do celular com dor nas mãos: como evitar?


Uma pesquisa recente identificou que movimentos repetitivos para digitar no celular podem provocar lesões nos dedos

Uma pesquisa recente desenvolvida pela Universidade de Gothenburg, na Suécia, mostrou que existe uma relação direta entre o uso frequente de celulares e o surgimento de dores nas mãos - sendo que o polegar é o mais prejudicado.

Para chegar ao resultado, o estudo comparou o movimento do polegar, a atividade dos membros superiores e a influência do tamanho da mão ao enviar mensagens de texto em celulares com teclado e com tela sensível ao toque.

Além disso, foram levados em consideração também o esforço, o desconforto e o desempenho dos dedos ao utilizarem ambos os tipos de celular. Ao todo, 19 pessoas participaram dos testes que analisaram os impactos do hábito nas estruturas das mãos.

Uso de celular faz mal para as mãos?
Os resultados encontrados sugerem que há diferenças nos riscos de desenvolver distúrbios osteomusculares durante o uso do smartphones conforme o tipo de mecanismo de escrita (teclado físico ou digital) e o tamanho das mãos do usuário.

Dessa forma, a pesquisa aponta que, em um cenário ideal, as empresas fabricantes de celulares deveriam considerar a possibilidade de oferecer aparelhos de diferentes tamanhos para atender a variedade de tamanhos de mãos das pessoas.

Na análise, foi constatado que os movimentos altamente repetitivos dos dedos têm sido identificados como um potencial fator de risco para o aparecimento de distúrbios osteomusculares - que atacam os nervos, músculos e tendões especialmente dos membros superiores.

Em geral, os primeiros sinais desses problemas físicos são fadiga, peso e dor nos membros, seguidos de lesões. Por isso, é importante estar atento aos sintomas para tratar adequadamente e evitar um quadro mais grave.

Como evitar dores nos dedos?
Digitar o dia inteiro, seja no celular ou no computador, pode causar tensões musculares e, consequentemente, dor. A melhor saída é manter uma postura correta e confortável ao utilizar os aparelhos e fazer pausas frequentes para descansar as mãos.

Além disso, lembre-se de utilizar o celular um pouco abaixo do rosto para não forçar o pescoço. Isso porque a região cervical também pode sofrer com os efeitos dos distúrbios osteomusculares.

Outra causa das dores é a falta de flexibilidade. Por isso, é importante alongar as mãos, os ombros e o pescoço para prevenir o problema e relaxar. Pequenos exercícios no dia a dia já aliviam os desconfortos.

Entretanto, se começar a sentir dores frequentes, é preciso consultar um especialista para iniciar um tratamento mais adequado.

Para os "viciados" em celular, deixar o smartphone de lado pode ser uma tarefa difícil. Porém, com a mudança de alguns hábitos, é possível se desvencilhar da dependência do aparelho. Veja algumas dicas para isso:

Desative as notificações do celular
Compre um despertador à parte do celular
Não tenha receio de desligar o celular à noite
Dê mais atenção a quem está do seu lado
Use o celular apenas em intervalos (do trabalho ou aula).


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Sintomas de virose: quais são, o que significam, como tratar

Veja os principais sintomas das viroses, que variam conforme seu tipo

O que é virose
Virose é uma infecção provocada por algum tipo de vírus, como sugere o próprio nome, e que afeta o sistema imunológico do paciente afetado.

Assim, em teoria, doenças como gripe, dengue e até mesmo a infecção por HIV poderiam ser consideradas viroses. Porém, na prática, os médicos costumam se referir a viroses quando lidam com infecções do trato respiratório ou gastrointestinal .

Ainda, a referência à micose é dada por infecções que duram um tempo determinado, em geral com sinais e sintomas brandos e provável evolução para a cura, sem complicações. Normalmente essa denominação é usada até que se consiga descobrir o agente causador da doença.

Com essa classificação tão abrangente, existem diversos tipos de sintomas que caracterizam viroses, que normalmente variam conforme o tipo de vírus e as regiões do corpo que eles costumam afetar. Podemos dividir as viroses em dois grupos: as viroses gastrointestinais e as respiratórias.

Sintomas de virose gastrointestinal
Diarreia
Vômito
Febre
Dor abdominal
Inchaço dos gânglios
As viroses gastrointestinais são muitos comuns no verão e costumam atacar o sistema digestivo e tem como principal sintoma a diarreia, que pode durar de três a sete dias.

Sintomas de virose respiratória
Febre baixa
Congestão nasal
Corrimento nasal claro como água
Garganta irritada e com dor
Espirros
Dores no corpo
Dor de cabeça
Inchaço dos gânglios.
As viroses respiratórias normalmente são causadas pelos vírus da gripe (influenza) e também os vírus que causam resfriados comuns. Elas normalmente causam sintomas clássicos do sistema respiratório.

Sintomas de viroses específicas
Doenças como a dengue, febre chikungunya, Zika vírus, malária e febre amarela também são viroses e costumam ter sintomas específicos que ajudam a diferenciá-las de outras doenças causadas por vírus, como:

Manchas na pele, em caso de dengue e Zika vírus
Dores fortes nas articulações, como na febre chikungunya e febre Mayaro
Calafrios e ligeira rigidez na nuca, comuns na malária
Pele amarelada (icterícia) e hemorragias, característicos da febre amarela

Quanto tempo pode durar uma virose?
As viroses costumam ser autolimitadas, ou seja, têm sintomas que duram um período curto de tempo e se curam espontaneamente, entre 5 e 10 dias.

Muitas vezes os sintomas de viroses podem ser simples e não levam a pessoa ao médico. O ideal é buscar ajuda se os sintomas estão atrapalhando seu dia a dia, se intensificam e não melhoram mesmo com medicações.

Como saber se é uma virose?
O diagnóstico de uma virose é feito com base no exame clínico dos sintomas e histórico do paciente e pedidos de exames conforme as suspeitas do médico.

Algumas viroses podem ter seu agente causador identificado pela sorologia específica, mas nem todas elas possuem esse tipo de exame.

Normalmente, quando o paciente é diagnosticado com uma virose, o hemograma mostra um aumento nos linfócitos (glóbulos brancos que atuam na defesa do organismo).

Como curar uma virose mais rápido?
O tratamento das viroses normalmente consiste em tratar e minimizar seus sintomas, já que existem poucos medicamentos para os vírus em si. O tratamento dos sintomas envolve remédios para redução da febre e melhora da dor, além de orientações gerais de saúde.

No entanto, cuidados em casa podem ajudar no prognóstico e aliviar os sintomas mais rapidamente. São eles:

Hidratação constante
Repouso
Alimentação saudável e leve
Uso dos medicamentos indicados pelo médico
Evitar locais com muitas pessoas para evitar a transmissão, como escola, trabalho, transporte público, etc.
Evitar compartilhar talheres e copos com outras pessoas
Em casos de pessoas com diarreia, é importante a reidratação com soro caseiro.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/25228-sintomas-de-virose - Escrito por Nathalie Ayres – Foto UOL

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Natal em Itabaiana é no Miami Park Center


O Miami Park Center já está armado e em pleno funcionamento na Praça de Eventos, ao lado do Estádio Etelvino Mendonça, antigo Presidente Médici. O parque conta com dezenas de brinquedos, entre eles: Intoxx, skate, Jumbo, kamikaze, Crazy dance, samba, auto pista, trem fantasma, barco viking, Twist, roda gigante, minhocão, charrete, cama elástica e vários brinquedos infantis com o objetivo de oferecer diversão para as famílias itabaianenses e das cidades circunvizinhas. O parque funcionará a partir das 17 horas com passaportes de segunda a sexta. Sábado, Domingo, Natal e Réveillon apenas com ingressos individuais. Miami Park Center é o parque pioneiro, tradicional e histórico de Itabaiana. Antes, o parque recebia o nome de Parque São José, em referência ao saudoso José Costa de Carvalho, Zé Costa (in memoriam), e que foi criado em 1977. Atualmente o Miami Park Center é administrado por Gilmar Carvalho, o filho mais velho e Bernadete Carvalho, a esposa de Zé Costa.

Miami Park Center – Lugar de gente feliz. Divirtam-se com segurança!

Por Professor José Costa

Como evitar 8 problemas de pele que mais aparecem no verão


Veja como aproveitar a época mais quente do ano sem maltratar a pele e evite os problemas que mais aparecem nessa estação

Calor, praia, piscina e sol. Muita gente aproveita a estação mais quente do ano para pegar um bronzeado e garantir aquela dose de vitamina D. Porém, a exposição excessiva aos raios solares pode causar diversas doenças de pele comuns no verão.

Apesar de alguns problemas serem mais simples, como a pele seca, que pode ser resolvida com o uso de hidratantes, há também condições graves, a exemplo do câncer de pele. Portanto, conheça 8 problemas de pele que costumam aparecer no verão e veja como evitá-los.

1. Queimaduras de sol
Causas
A queimadura de sol é o dano causado à pele devido aos raios ultravioletas (UV), que costuma acontecer quando a pessoa se expõe excessivamente à luz solar ou artificial (câmaras de bronzeamento).

Sintomas
Geralmente, as queimaduras solares resultam em vermelhidão e formação de bolhas na pele. Em casos mais sérios (insolação), elas podem causar febre, calafrios, dor de cabeça e dificuldade de locomoção devido à forte ardência.

Como evitar
Use e abuse do protetor solar com, no mínimo, FPS 30 (fator de proteção solar). Não esqueça de reaplicar a cada duas horas e, principalmente, em casos de suor excessivo ou após contato com a água.
E nada de deixar para passar o produto só quando estiver na praia ou na piscina. A primeira aplicação deve ser feita antes da primeira exposição ao sol. Se possível, evite tomar sol entre às 10h e 16h - período em que os raios ultravioletas estão mais intensos.
Além disso, aumente sua proteção contra o sol usando boné e camiseta ao fazer caminhadas ou trilhas e prefira um guarda-sol de lona ao curtir a praia ou piscina.

2. Pele seca
Causas
A pele seca durante o verão é resultado de muitos fatores, entre eles o ar quente e úmido, a água da piscina, a água do mar, a exposição ao sol e a exposição ao ar-condicionado por muitas horas.

Sintomas
Normalmente, a pele fica com um aspecto mais ressecado, além de áspera, irritada, descamando e até com coceira e/ou lesões doloridas.

Como evitar
Hidrate bem a pele. Para isso, o recomendado é sempre utilizar hidratantes após o banho. Outra dica é tomar banho com água morna ou fria. Afinal, a água quente é um dos principais fatores para o ressecamento.
Evite também o excesso de maquiagem e remova-a bem com demaquilante. Lave o rosto com água fria e sabonete específico para a região (dê preferência aos sabonetes líquidos).

3. Manchas
Causas
Uma das doenças de pele mais frequentes no verão é o melasma, mancha escura que costuma aparecer principalmente no rosto e muitas vezes é causada pela exposição inadequada ao sol.

Sintomas
Os principais sintomas do melasma são manchas de cor marrom, planas e lisas. Costumam ter tamanho maior do que o de pintas e a coloração pode ficar mais forte conforme o tempo prolongado no sol.

Como evitar
É indispensável o uso de filtro solar para evitar o melasma. Espalhe bem o produto no rosto e braços, que são as áreas que costumam ficar mais expostas ao sol no verão.
Caso o surgimento de manchas esteja te incomodando de alguma forma, procure um médico. Somente um especialista, como dermatologistas, poderá recomendar o melhor tratamento e verificar se as manchas podem ser malignas (câncer).

4. Espinhas e cravos
Causas
Pegou sol e apareceram cravos e espinhas no rosto, pescoço, ombro, peito ou costas? Pois saiba que essas erupções na pele são consequências da acne solar. Este tipo de acne costuma aparecer alguns dias após a exposição intensa aos raios solares.

Sintomas
O primeiro sintoma da acne solar é a pele seca. Depois, acontece o chamado "efeito rebote", deixando a pele oleosa, repleta de espinhas, devido à produção exacerbada de sebo na pele.

Como evitar
Há quem fique com receio de usar filtro solar para não deixar a pele ainda mais oleosa. Por isso, a solução para evitar a acne solar é utilizar filtro solar oil free. Este tipo de protetor não contém óleos na composição e serve para todos os tipos de pele.
Após contato com a água com cloro (piscina) ou água salgada (mar), tome uma ducha de água doce e passe hidratante para evitar o ressecamento e aumento da produção de sebo.

5. Micose
Causas
A micose é um dos problemas de pele mais comuns durante o verão. Isso acontece devido ao aumento do suor corporal e da exposição a ambientes úmidos, como praias, clubes e piscinas. A umidade no corpo é o ambiente perfeito para que os fungos que causam a micose se proliferem.

Sintomas
Os principais sintomas de micose são manchas brancas ou vermelhas com coceira, principalmente em regiões de dobra do corpo (como axila, virilha, entre dedos das mãos e pés). A doença pode acometer qualquer local e, por vezes, causar dor e fissura.

Como evitar
Seque bem o corpo, principalmente entre os dedos e a virilha. Para quem sua muito, a dica é secar as áreas de suor com uma toalha e usar talco nos pés. Na praia, ao redor da piscina ou em vestiários de academia e clubes, evite andar descalço.

6. Alergia ao sol
Causas
A alergia ao sol é uma reação do sistema imunológico aos raios solares, levando à inflamação dos locais mais expostos - como rosto, braços, mãos e pescoço.

Sintomas
Os sintomas são similares a de outros problemas de pele: vermelhidão, coceira e bolinhas brancas ou avermelhadas na pele. Por isso, é importante procurar um médico ao identificar qualquer sinal, para diagnóstico e tratamento corretos.

Como evitar
Use protetor solar e procure cobrir a pele. Remédios podem ser indicados por dermatologistas para amenizar e tratar os sintomas.

7. Bolhas de suor (erupção de calor)
Causas
A erupção de calor é caracterizada pelas chamadas "bolhas de suor", que surgem quando as glândulas sudoríparas da pele são bloqueadas e, então, o suor não evapora, causando inflamação.

Sintomas
Os principais sintomas da erupção de calor são inchaços com vermelhidão e coceira.

Como evitar
Use roupas largas, leves e confortáveis em dias quentes. Procure sempre se refrescar. Além disso, ventilador e ar-condicionado são ótimos aliados de quem sofre da doença.

8. Foliculite
Causas
A foliculite é a infecção dos folículos, que são as aberturas que permitem o crescimento dos pêlos do corpo. Normalmente, a doença é causada por lesões gerais na pele, mas também está associada à transpiração excessiva, dermatite e acne.

Sintomas
Folículos infectados lembram espinhas, porém costumam coçar e trazer sensibilidade à região afetada.

Como evitar
Esfolie a pele antes da depilação e utilize roupas leves e largas em dias quentes. Evite espaços com muito cloro, como piscinas e banheiras de hidromassagem.


A Escolinha de Dança Olga apresenta o espetáculo: “A Procura do Papai Noel“


Um conto lindo onde uma criança é zoada por acreditar que Papai Noel existe. A criança faz de tudo para provar que ele existe, e no final, ela consegue comprovar a existência dele.

Local: Ginásio de Esportes Miltão

Horário: 19h

Entrada: R$ 5,00

Data: 15/12/2019 - Domingo

Por Professora Dulce Olga

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Reeducação alimentar é o caminho mais seguro para emagrecer

Estar disposta a provar novos alimentos é uma das atitudes básicas

Começar uma reeducação alimentar séria significa dar o primeiro passo na direção de uma vida mais saudável. O emagrecimento, a manutenção do peso e o aumento da disposição são bônus dessa nova fase. No início, o foco deve estar em abandonar o radicalismo, que sempre faz com que os quilos perdidos voltem, e adotar novos hábitos alimentares. O processo é eficiente e vale a pena, como confirma a nutricionista Ligia Henriques: "A reeducação é o caminho mais seguro para a perda e a estabilização do peso".

A técnica consiste em mudar costumes e, por meio da repetição, incorporar novas práticas definitivamente à nossa vida. Os princípios básicos são não ficar mais de quatro horas sem comer e ingerir alimentos de qualidade em vez das chamadas "porcarias". Na verdade, é permitido comer de tudo, mas alguns alimentos como doces, frituras e bebidas alcoólicas devem ficar apenas para ocasiões especiais.


A quantidade diária de calorias ao qual cada um vai tentar se adaptar é definida por meio de uma avaliação física. "Não adianta comer pouco porque isso não garante o emagrecimento. O corpo tem um limite para queimar gordura. Os emagrecimentos instantâneos são irreais. Normalmente são apenas diminuição de água e de músculo", alerta Ligia.

Um dos fatores mais importantes no processo de reeducar a alimentação, ressalta a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, é não ser resistente às mudanças. De acordo com ela, muita gente não consome nenhum tipo de legume alegando não gostar. "Algumas pessoas chegam até a ter ânsias de vômito quando ingerem certos vegetais. E, em boa parte dos casos, não há nenhuma atitude favorável à experimentação de novos alimentos".

Para mudar essa realidade, é preciso abrir a boca e a mente para provar itens que antes não faziam parte dos seus pratos ou da sua rotina e são indispensáveis para a saúde, como verduras, legumes e frutas. "Caso o paladar reclame, insista até ele ceder", orienta Roberta.

Além disso, há algumas dicas que podem ajudar quem está tentando perder quilos dessa forma. Primeiro, fuja dos cardápios monótonos, já que alimentação adequada pede variedade de alimentos. Segundo, tire o foco das calorias porque, ao basear-se apenas no quesito energia, a pessoa pode não atingir a quantidade necessária de nutrientes como carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. Terceiro, não descuide dos líquidos, pois eles auxiliam no funcionamento do intestino. Quarto, consuma alimentos nutricionalmente poderosos, dando preferência às versões integrais e aos itens com quantidade de gordura saturada menor. Quinto e último, seja flexível consigo mesmo para não se tornar prisioneiro da sua dieta, mas cuide para não exagerar na quantidade e na periodicidade do consumo de pratos que engordam.

Veja um exemplo de cardápio, de 1.400 calorias, usado para reeducação alimentar:

Café da manhã
- 1 xícara (chá) de leite semi-desnatado com café e adoçante

- 2 fatias de pão integral

- 1/2 mamão papaia

Lanche da manhã

- 1 barrinha de cereais

- 1 unidade de leite fermentado

Almoço
- 4 colheres (sopa) de arroz integral

- 1/2 concha de feijão cozido

- 1 unidade de bife grelhado

- 1 colher (sopa) beterraba crua ralada

- 1/2 colher (sopa) de azeite

Lanche da tarde
- 1 potinho de iogurte

Jantar
- 4 colheres (sopa) de arroz integral

- 1 colher (sopa) de soja cozida

- 4 fatias de cenoura cozida

- 2 fatias de tomate

- 1/2 colher (sopa) de azeite

- 1 maçã

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Amendoim, castanha, nozes: Qual oleaginosa é a melhor pra você?


Na hora do lanchinho da tarde, qual escolher? Nutricionista responde

Elas são pequenas, mas poderosas. As nuts, também conhecidas como oleaginosas, fazem sucesso quando o assunto é um lanche entre as refeições. Ricas em gorduras benéficas para o coração, estas nozes, sementes e castanhas “aumentam o colesterol bom no sangue, e diminuem o ruim. Desse modo, deixam as veias e artérias mais livres para a passagem do sangue e evitam doenças cardíacas”, explica a nutricionista Bruna Rafaella Faria, da Clínica Estima Nutrição. Sem contar que garantem a sensação de saciedade por mais tempo.

Mas você já deve ter percebido: as opções vendidas no mercado geralmente vêm com uma mistura de muitas delas. Amendoim, castanha-do-pará, amêndoas… Será que alguma é melhor do que as outras?

Segundo Bruna Rafaella Faria, em questão de calorias e benefícios, elas são bem parecidas. “São calóricas no geral, por isso é preciso um consumo moderado. Geralmente a porção recomendada é de uma colher de sopa por dia”, afirma a nutricionista. Além de serem amigas dos diabéticos, atuando no controle dos picos de açúcar no sangue.

E vale combiná-las com algumas sementes também, como as de abóbora e girassol, para complementar a porção com bastante cálcio e ferro. “Ficam muito saborosas quando temperadas com pimenta caiena, páprica picante, orégano e cúrcuma”. Confira o que mais a nutricionista disse sobre cada uma das nuts:

Amendoim
Com vitaminas E e B, é muito bom para prevenir problemas cardiovasculares. Mas lembre-se: a versão natural, sem sal e conservantes, é a melhor. “O problema é que os petiscos vendidos no supermercado (como o amendoim japonês ou aqueles envolvidos em uma casquinha crocante) contém muito corante e sódio, eliminando todos os outros benefícios do alimento”, diz Bruna.
A pasta feita com a oleaginosa, por outro lado, é boa para a saúde e vai bem em uma grande variedade de receitas, servindo para matar aquela vontade de doce que a maioria de nós sente de vez em quando. A nutricionista aconselha sempre escolher as sem açúcar – ou com mel ou açúcar de coco.

Castanha-do-pará
A brasileira castanha-do-pará é rica em selênio, um mineral muito importante para a manutenção e crescimento do nosso cabelo, além de possuir efeitos antioxidantes. “Contudo, é recomendado consumir no máximo duas unidades dessa castanha por dia. O excesso de selênio pode causar um efeito reverso e provocar queda e quebra de cabelo”, diz Bruna. Assim como o amendoim, ela também contém vitaminas B e E.

Castanha de caju
Com quase os mesmos benefícios que o amendoim, a castanha de caju tem o magnésio como um diferencial. Ele controla o sono, ajuda na contração muscular e ainda auxilia a produção de alguns hormônios do corpo.

Amêndoa
Para um snack saudável entre as refeições, coma, no máximo, seis unidades dela por dia. “A amêndoa traz benefícios ao coração e ao sistema neurológico. E também é boa para quem sofre com problemas de memória”, afirma Bruna.

Nozes
Ela ganha destaque nesta época do ano. E é uma boa coadjuvante para muitas das receitas de Natal (quem não ama um brownie com bastante nozes, não é mesmo?). Apesar de ter um sabor bem característico e “amarrar” um pouco na boca, seu formato de “cérebro” tem uma coincidência. “Não é à toa. As nozes são maravilhosas para quem deseja dar uma melhorada na concentração”, explica a nutricionista.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/amendoim-castanha-nozes-qual-oleaginosa-e-a-melhor-pra-voce/ - Por Amanda Panteri - simonidadjordjevic/Thinkstock/Getty Images

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

4 tendências fitness que você vai ver na academia em 2020


Pesquisa e especialista apontam quais serão as principais modas ano que vem

Entra ano, sai ano, e parece que seus treinos são sempre os mesmos? Por que não mudar e apostar em algumas destas tendências fitness que vão bombar em 2020? Com a ajuda da educadora física Stella Torreão, dona de uma academia na Fonte da Saudade (RJ), e do relatório anual do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSMs Health & Fitness Trends for 2020), montamos uma lista com 4 práticas que podem não até não ser novas, mas prometem estar em seus auges ano que vem.

No geral, Stella afirma que as aulas individualizadas e que desenvolvem três pontos muito importantes do bem-estar humano (força, condicionamento e saúde mental) estarão em evidência. “Isso porque, cada vez mais, enxergamos a atividade física além de seus benefícios estéticos. E nos preocupamos mais com a saúde do corpo. Além de olhar o praticante com suas características únicas e seus objetivos específicos”, afirma. Então talvez seja a hora de trocar a aula de zumba por uma sessão de pilates, que tal?

Confira o que mais descobrimos sobre o futuro das academias:

1 – Treinos funcionais
“O treinamento funcional tem como base os movimentos que a gente faz no cotidiano. Ele torna quem o pratica mais apto para realizar as tarefas diárias, sem contar que a utilização de nenhuma ou pouca carga gera menores riscos de lesão”, explica Stella.
Portanto, não estranhe se você perceber que alguns daqueles aparelhos grandes e pesados andam sumindo da sala de musculação: a lista da ACSMs também afirmou que a tendência agora é que halteres, kettlebells, medicine balls e faixas de resistência façam parte de uma rotina de treino com muito mais frequência do que maquinários — que trabalham um ou dois músculos específicos.
O que é uma vantagem para os idosos, que também ganharão notoriedade ano que vem. Afinal, com a população envelhecendo, é natural que mais aulas sejam voltadas para incentivar a melhor idade mais ativa e saudável, não é mesmo?

2 – Atividades de alta intensidade
Como o HIIT, por exemplo, que é ideal para quem tem pouco tempo. Cada aula dura de 8 até 20 minutos. Mas pode ser tão benéfica quanto uma sessão aeróbica leve de 40 min. “O HIIT aumenta a capacidade cardiorrespiratória, o que é ótimo para a recuperação cardíaca e para evitar doenças ligadas à região”, diz a educadora. A única coisa que ela ressalta é a necessidade de um profissional preparado para realizar a atividade, que pode ser um pouco pesada para quem não está tão bem preparada.

3 – Tai Chi Chuan
A pesquisa americana defende que as práticas que focam em saúde e bem-estar (e com uma abordagem mais multidisciplinar, ou seja, que trabalham corpo, mente e outras habilidades juntas) serão as mais requisitadas nos próximos meses. E Stella vai além: ela fala no Tai Chi Chuan, uma arte marcial milenar reconhecida como uma meditação em movimento. “Nela, há uma espécie de dança a ser seguida. É um trabalho cognitivo, de coordenação, equilíbrio, concentração e interiorização. E a gente sabe que as atividades que preconizam o mindfullness vieram para ficar”, ela afirma.
É aí que entra outra tendência de 2020: a meditação. “A população está com níveis de estresse muito altos atualmente. Por isso, a meditação deve entrar como um complemento do bem-estar”, complementa.

4 – Treinamentos de força como o pilates
Depois de tudo o que já explicamos antes, você já deve adivinhar os motivos pelos quais o pilates está nessa lista, não é mesmo? “É um trabalho de força associado com alongamento e concentração, ótimo para qualquer idade e com formas precisas de meditação e aumento de carga”, explica Stella.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/4-tendencias-fitness-que-voce-vai-ver-na-academia-em-2020/ - Por Amanda Panteri - GeorgeRudy/Thinkstock/Getty Images

domingo, 8 de dezembro de 2019

A ciência é extremamente clara: você deve priorizar o sono


Às vezes, quando temos muita coisa para fazer ou para aproveitar, dormir parece desperdício de tempo. Vou te contar: não é.

Dormir é tão essencial para a saúde que cada vez mais estudos têm se debruçado sobre a função do sono e feito apelos para as pessoas se conscientizarem da importância de passar uma noite inteira descansando bem.

A ciência já concluiu que dormir bem:

fortalece o sistema imune;
ajuda a regular o metabolismo;
limpa toxinas que se acumulam no cérebro, prevenindo doenças neurodegenerativas;
ajuda a fixar a memória e o aprendizado.

Sono nos animais
O sono é essencial para todos os animais, mas tem características diferentes em cada espécie.

Por exemplo, girafas só precisam dormir 30 minutos por dia. Os cientistas acreditam que esses animais desenvolveram uma maneira mais eficiente de fazer a mesma “restauração cerebral” que os humanos fazem, só que em bem menos tempo.

Isso porque as girafas não podem se dar ao luxo de passar muitas horas desacordadas – afinal de contas, elas vivem em savanas africanas ao lado de predadores como leões, hienas e leopardos.

Já os golfinhos precisam de uma solução diferente no que diz respeito ao sono: enquanto vivem (e dormem) debaixo d’água, precisam ir até à superfície para respirar. Então como fazem para não sufocar quando querem tirar uma soneca?

Bom, na verdade, golfinhos só descansam metade do cérebro por vez, trocando o “sono” de lado a cada quatro horas. Assim, podem continuar nadando e respirando.

Tipos de sono
Os seres humanos possuem dois “tipos” ou estados distintos de sono: o mais lento, chamado de “sono não REM”, e o com atividade cerebral mais rápida, chamado de “sono REM”. REM é uma sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”.
Em um indivíduo normal, o sono não REM e o REM alternam-se ciclicamente. O REM, caracterizado pela atividade cerebral mais rápida com relaxamento muscular máximo, é a fase onde ocorrem os sonhos.

Já o não REM é dividido em três estágios, segundo a progressão da sua profundidade (N-1, N-2 e N-3, sendo o último o mais profundo).

De acordo com o cientista Aric Prather, da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), ambos os tipos são importantes para a saúde porque desempenham funções diferentes no organismo.

Os riscos de dormir pouco
Nem sempre é fácil ter uma boa noite de sono. Diversos fatores desempenham um papel nessa atividade, incluindo ritmos circadianos, hormônios como melatonina e neurotransmissores como dopamina.
Para indivíduos de 18 a 65 anos, os especialistas acreditam que a quantidade de sono ideal seja de sete a nove horas por noite, sendo sete o mínimo.

E você deveria se esforçar para conseguir todas essas sete horinhas: as pesquisas têm mostrado muitos ricos de saúde associados a uma noite de sono curta, especialmente para pessoas que dormem cinco horas ou menos.

Dormir pouco ou mal tem um impacto muito negativo no cérebro, exercendo um papel em doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Por exemplo, indivíduos com apneia do sono possuem um risco 26% maior de desenvolver Alzheimer.

Prather explica que o sono pode atuar como um “lava-louças” do cérebro, evitando o acumulo de proteínas que causam demências. Novas formas de tratamento dessas condições, inclusive, podem abarcar a promoção de ciclos mais naturais de sono. “Estou animado com o futuro da medicina do sono”, disse o especialista. [Wired, InstitutodoSono]