quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Ficar sem calcinha faz bem? Por que o novo hábito do confinamento pode favorecer sua saúde íntima


De acordo com os profissionais consultados por Donna, a orientação tem como objetivo contribuir com a saúde íntima feminina

Nas redes sociais e em grupos femininos de WhatsApp, muitas mulheres contam que estão aproveitando o período de confinamento para colocar em prática uma recomendação de muitos ginecologistas: usar menos roupa íntima. De acordo com os profissionais consultados por Donna, a orientação tem como objetivo contribuir com a saúde íntima feminina. Por conta do excesso de roupas (usar a calcinha e mais uma calça jeans, por exemplo), pode haver um aumento do calor e da umidade no local, como explica a ginecologista Clarissa Amaral:

— A falta de transpiração faz com que aumente a proliferação de agentes patogênicos como a cândida, que causa as vulvovaginites fúngicas — afirma.

Nos consultórios, muitos médicos costumam indicar que as pacientes não usem calcinha na hora de dormir - mas, segundo a médica, só há benefícios em não vestir a peça durante o dia quando você está em casa.

— A orientação em relação à noite é muito mais por uma questão de conforto e por ser um momento de maior privacidade, mas não deveria ser somente para dormir — afirma.

Respira!
Para o ginecologista Paulo César Giraldo, tão importante quanto deixar a roupa íntima de lado por algumas horas todos dias é estar atenta ao tipo de calcinha que você escolhe. O maior problema, explica o professor titular de Ginecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é vestir peças apertadas:

— A área genital fica entre as coxas, e isso faz com que fique sob oclusão e fricção. A pele da vulva sofre mais do que a do antebraço ou das costas, por exemplo. Se você usa uma roupa íntima apertada, aumenta essa oclusão — ensina.

Ou seja: de nada adianta seguir à risca a orientação de deixar a calcinha de lado para dormir e, durante o dia, usar aquela lingerie justíssima por muitas horas. Vale ficar atenta também às demais peças "de baixo": calças jeans muito apertadas, por exemplo, também podem ser prejudiciais para sua saúde íntima. O médico conta que já atendeu pacientes que ficaram com a pele manchada por conta da tinta.

— Pela umidade na área genital, a tinta se impregna na vulva. Quando a peça está apertada, a mulher transpira e a tinta sai — explica.

Não quer dizer que você precise aposentar aquela calça mais justa: em seu site, o higienegenitalfeminina.com.br, o médico ensina que o ideal é evitar usar esse tipo de peça por muitas horas seguidas. Se apostou numa roupa mais apertada hoje, o ideal é que amanhã você opte por uma peça mais solta.

E o melhor tecido?
Você já deve ter ouvido falar que o ideal é optar por peças íntimas de algodão, não é? De fato, elas favorecem a oxigenação na área, mas não há problema em usar calcinhas de outros materiais se elas não forem justas demais e deixarem a pele transpirar.

— Muita gente fala para não usar calcinha de lycra, mas é bobeira. Raramente a mulher terá alergia ao tecido. Os incômodos aparecem se a calcinha ocluir a respiração ou se for muito apertada — pondera o médico, que é membro da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Hora do banho
Mas prevenir possíveis infecções genitais também tem a ver com a higiene íntima adequada, recorda a ginecologista Clarissa. Isso não quer dizer lavar a área diversas vezes por dia - o que pode ser, inclusive, prejudicial.

— Higienizar bem não quer dizer demais — pontua Giraldo. — Mas, se a higiene não é feita, a área vulvar vai acumular secreções e detritos orgânicos, e as bactérias se proliferam. Elas produzem substâncias que podem ser nocivas para o tecido e, eventualmente, favorecer infecções.

O ideal é lavar a região de uma a, no máximo, três vezes ao dia em tempos de calor, devido à transpiração excessiva. Na época de frio, uma limpeza diária é o suficiente. Não custa lembrar: não se deve introduzir água dentro da vagina (do hímen para dentro, como explica o médico). Duchas vaginais só devem ser utilizadas com prescrição médica.


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Suor excessivo: causas e tratamentos para problemas de transpiração


Ficar com o corpo suado em dias quentes, em momentos de nervosismo ou depois de práticas esportivas é absolutamente normal. E quando há suor excessivo? Para entender quais são suas causas, os tratamentos e como diferenciar essa situação de outras doenças, conversamos com a dermatologista Dra. Gabriela Horn (CRM 42018 RQE 29198).

Causas do suor excessivo
Conforme a Dra. Gabriela, a hiperidrose se caracteriza pela produção de suor de maneira excessiva, sem uma causa óbvia como exercício físico, por exemplo. Ela é classificada de duas formas, primária e secundária, e pode apresentar diferentes causas:

Hiperidrose primária
A forma primária do suor excessivo, também chamada de idiopática (sem causa definida), é a forma mais frequentemente vista, caracterizando-se por acometimento focal e simétrico, como suor excessivo no rosto, nas axilas, palmas, plantas e outras áreas. Pode ser exacerbada por calor, emoções, alimentos condimentados ou bebidas alcoólicas. Seu início geralmente ocorre antes dos 25 anos.

Hiperidrose secundária
A hiperidrose secundária pode ocorrer em consequência a quadros infecciosos, uso de drogas (álcool, cocaína, heroína), uso de medicações (ciprofloxacina, aciclovir, esomeprazol e sertralina), problemas endócrinos (hipertrireoidismo, menopausa, entre outros), problemas neurológicos (doença de Parkinson e lesão medular), além de outras causas como linfoma, insuficiência cardíaca, ansiedade e obesidade. Portanto, uma investigação médica é essencial.

Como identificar
Se suar é algo normal, como saber se você sofre de hiperidrose? De acordo com a dermatologista Dra. Gabriela Horn, a hiperidrose possui a peculiaridade de causar impacto na qualidade de vida através de experiências subjetivas. Ela pode causar constrangimento em situações corriqueiras (exemplo: dar as mãos) e causar alterações comportamentais que muitas vezes culminam no isolamento social.

O impacto que a hiperidrose causa na qualidade de vida é comparável àquele causado por doenças fisicamente mais incapacitantes como psoríase grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e insuficiência renal crônica terminal. Isso nos mostra a importância desta doença, que é muito subdiagnosticada. Muitas vezes uma pessoa sofre por anos com o suor excessivo sem saber que aquilo é uma doença, que pode ser tratada e controlada.

Tratamentos para o suor excessivo
O tratamento da hiperidrose tem o objetivo de controlar sintomas. A escolha da opção terapêutica mais adequada depende de fatores como a intensidade, a localização e o impacto na qualidade de vida dos portadores da condição.

Tratamento tópico: cremes tópicos à base de cloridrato de alumínio são considerados como primeira escolha para hiperidrose leve.
Iontoforese: é uma opção muito utilizada para tratamento da hiperidrose palmo-plantar – suor excessivo nos pés (na sola) e suor excessivo nas mãos (nas palmas). Envolve o uso de um dispositivo que aplica corrente elétrica que introduz íons na pele afetada, causando obstrução dos ductos excretores das glândulas sudoríparas.
Toxina botulínica tipo A: é um tratamento temporário, mas que tem cada vez mais sido procurado por quem sofre de hiperidrose primária. Injeções intradérmicas de toxina botulínica são aplicadas com o objetivo de bloquear a liberação do suor nas glândulas sudoríparas.
Tratamento cirúrgico: sim, existe cirurgia para suor excessivo. Para casos de hiperidrose axilar (suor excessivo nas axilas), pode-se realizar uma remoção cirúrgica da área hiperidrótica, bem como remover as glândulas através de lipocuretagem. Um procedimento alternativo é a simpatectomia torácica endoscópica, que interrompe cirurgicamente as fibras nervosas simpáticas.
A procura por um dermatologista deve ocorrer sempre que a presença do suor excessivo esteja interferindo no convívio social, causando incômodo e prejuízo na qualidade de vida.

Tratamentos caseiros
A dermatologista Dra. Gabriela comenta que não existem tratamentos naturais ou caseiros que sejam realmente efetivos no controle desta doença.

Como lidar com suor excessivo
Como visto até aqui, o mais recomendado é procurar auxílio médico para encontrar a causa e o tratamento da hiperidrose, seja em um ponto específico ou suor excessivo no corpo todo. Porém, existem algumas recomendações de como lidar com o problema.

1. Use roupas leves e respiráveis
Especialmente para quem sofre com suor excessivo à noite, usar roupas soltas e com tecidos de fibras naturais ajuda a melhorar a transpiração. Porém, fica o alerta: se o seu suor noturno é acompanhado de outros sintomas, como fadiga e dor, procure por ajuda médica.

2. Faça a higiene corretamente
Se você está constantemente com as mãos suadas, a recomendação é lavá-las com água e sabão. Lenços umedecidos são uma boa solução para quando você estiver fora de casa. O suor excessivo na cabeça, que pode acontecer por diferentes fatores, de utilização de medicamentos até menopausa, também pode ser aliviado através de limpeza – no entanto, evite água quente.

3. Evite o consumo de cafeína e de álcool
Por mais que um café ou uma boa cervejinha combinem com diferentes momentos, as bebidas devem ser evitadas por quem sofre com suor excessivo. Isso porque essas substâncias – o álcool e a cafeína – são indutoras de suor e aumentam a transpiração.

4. Aposte em produtos absorventes
A sensação de pés molhados dentro dos calçados e as manchas nas roupas são grandes incômodos de quem transpira bastante. Uma alternativa para trazer mais conforto no dia a dia é a utilização de palmilhas e discos absorventes, que podem ser usados nos sapatos e nas axilas.
Assim como a hiperidrose, uma doença de pele mais comum do que se imagina é a disidrose. Aproveite para saber mais sobre ela, como tratar e prevenir.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/suor-excessivo/ - Escrito por Nicole Dias - ISTOCK

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

7 razões para você se sentir exausto o tempo todo



Açúcar em excesso, desidratação e sedentarismo: veja esses e outros motivos que podem estar te deixando cansado

Você anda se sentindo muito cansado e começa a semana já com indisposição? Calma, você não está sozinho nessa. A boa notícia é que, com ajustes simples na rotina, é possível mandar embora essa sensação rapidamente e ainda beneficiar a sua saúde. Abaixo, confira alguns dos principais motivos que podem estar te deixando tão cansado. Confira:

1. Sedentarismo
Andar muito de carro, trabalhar sentado o dia todo e, principalmente, não se exercitar. Tudo isso contribui para que você tenha uma rotina sedentária, o que prejudica e muito a sua disposição. Segundo o personal trainer Marcelo Santana, a prática de atividade física nos dá ânimo e motivação para as tarefas diárias e rotinas de trabalho. "É comum percebermos grande diferença no comportamento e queda de desempenho das pessoas que param de praticar exercícios, pois a endorfina (proporciona sensação de prazer) deixa de ser liberada em nosso organismo", explica.
"Uma dica para os praticantes é sempre buscar atividades que tragam motivação e não insistir naquilo que se torna um 'fardo', afinal, saber que vai fazer algo que não gosta é terrível! Portanto, dance, corra, nade, caminhe, faça musculação... Mas sempre procure o equilíbrio entre prática de atividade e repouso para não ter uma estafa por exageros e desmotivar", completa ele.

2. Dormir mal
O período do sono serve para repor nossas energias. É nesse período que acontece a síntese de proteínas, fazendo com que o cansaço do dia desapareça. Assim, se não há o tempo de sono adequado, a fadiga bate à porta.
"A quantidade de sono necessária depende do cansaço físico e mental, da idade e até da genética de cada indivíduo. Em média, um adulto deve dormir entre sete e oito horas por dia", explica Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em sono do Instituto de Medicina e Sono.
Para que o seu sono tenha qualidade, é necessário que ele passe por todos os estágios, sendo cinco ao todo. Os dois primeiros representam o sono superficial, consumindo entre 55 e 60% do tempo dormido. Nos estágios três e quatro, acontece o descanso "físico", que dura 20% do tempo. O quinto e último estágio ocupa os 20% restantes do tempo e nele acontecem os sonhos, considerados importantes para preservar a memória.

3. Excesso de açúcar na alimentação
Se a sua alimentação é rica em doces, balas e chocolates, talvez seja hora de rever o que anda comendo ou pelo menos tentar diminuir esses itens. Em excesso, o açúcar refinado pode acarretar uma série de problemas, como diabetes, gordura no sangue, cárie e elevação do nível de triglicérides, além de trazer uma sensação de mal estar. "Devido ao aumento rápido da insulina, o excesso de doces pode fazer você se sentir exausto. Ele reduz a glicose no sangue causando cansaço, sonolência e fraqueza", explica a nutricionista Thayana Albuquerque.

4. Estresse
"O cansaço contínuo, mesmo após dormir, normalmente está relacionado a uma fadiga ou um quadro de estresse", explica a psicóloga Raquel Baldo. E muitos momentos da vida podem estar gerando essa sensação no seu dia a dia. "Pressão, rotina ou mudanças de rotina, conflitos financeiros, família, filhos, crises amorosas ou profissionais são fatores que podem gerar diversas reações. O cansaço é um alerta de que você pode estar em seu limite emocional ou mesmo físico", alerta ela. Portanto, não deixe de buscar ajuda especializada se o problema persistir.

5. Consumo de café
Quem diria! A cafeína, conhecida por fornecer energia, pode ser o agente causador da fadiga inexplicável. Essa substância é termogênica, logo, obrigará teu organismo a gastar mais energia. No entanto, quando você não tem essa energia para gastar, tudo o que fica é o cansaço, a moleza... "Ela não dá energia, só estimula a gastar", sintetiza o nutrólogo José Alves Lara Neto.

6. Desidratação
O consumo de água adequado é vital para o bom funcionamento do organismo. Assim, o corpo desidratado está disfuncional. "A água serve pra manter a temperatura do corpo. Se você não toma muita água, o seu organismo vai esquentar e cansar muito rápido", conta o nutrólogo José Alves Lara Neto.
Para saber qual é a quantidade certa de água que você deve consumir diariamente, multiplique seu peso por 0,03. Seguindo esse cálculo, uma pessoa de 70 quilos deve tomar, aproximadamente, 2,1 litros de água por dia.

7. Tabagismo
Mais um motivo para largar o cigarro: ele te cansa, e por vários motivos. O primeiro deles, segundo a pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, do Hospital do Servidor Público Estadual é que quem fuma tem maior concentração de monóxido de carbono no sangue, que compete com o oxigênio para fazer ligação com a hemoglobina. Assim, o fumante tem menor concentração de oxigênio correndo pelo sangue, o que dá a sensação de fadiga.
Outro motivo é que, entre os componentes do cigarro, estão alguns que aceleram o catabolismo - conjunto de reações metabólicas que liberam energia no organismo -, levando à perda desnecessária dessa energia. Além disso, a nicotina diminui a quantidade de oxigênio que chega à periferia do organismo, piorando o cansaço.
"Por último, quem fuma tem perda maior de função pulmão por causa da ação dos componentes do cigarro no órgão. Eles levam à inflamação dos brônquios, que ficam mais obstruídos. Vários componentes oxidantes destroem as ligações entre os alvéolos, causando enfisema pulmonar", completa a pneumologista, enfatizando que isso leva à fadiga. Se esse é o seu caso, não há saída além de apagar o cigarro.

Cansaço também pode ser sinal de doenças
Se você já tentou de tudo e o cansaço não vai embora, talvez seja a hora de buscar ajuda médica. Isso porque esse pode ser um sinal do seu corpo de que algo está errado, especialmente acompanhado de outros sintomas. Desde anemia ou alterações na tireoide até problemas mais graves como doenças cardiovasculares.


Usar máscaras em público diminui disseminação da covid-19


O uso das máscaras e a distância pessoal são cruciais principalmente devido à transmissão por assintomáticos.

Eficácia das máscaras

Cidades que tornaram obrigatório o uso de máscaras faciais em áreas públicas tiveram um declínio contínuo na propagação do coronavírus.

Após apenas cinco dias do início da vigência da obrigatoriedade das máscaras, a taxa diária de crescimento do novo coronavírus desacelerou quase 1%; após 21 dias, a taxa de crescimento já havia desacelerado cerca de 2%.

Esta foi a conclusão de Wei Lyu e George Wehby, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Iowa (EUA) - todos os dados da pesquisa referem-se à experiência norte-americana.

Governadores de 15 estados norte-americanos e da capital assinaram decretos para obrigar o uso da máscara facial em público logo nos primeiros dias da pandemia.

Essas leis foram promulgadas entre 8 de abril e 15 de maio, e os pesquisadores monitoraram as mudanças nas taxas diárias de crescimento dos casos de covid-19 entre 31 de março e 22 de maio.

Segundo a equipe entre 230.000 e 450.000 casos podem ter sido evitados até a data final do estudo (22 de maio) graças à obrigatoriedade do uso das máscaras.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Community Use Of Face Masks And covid-19: Evidence From A Natural Experiment Of State Mandates In The US
Autores: Wei Lyu, George L. Wehby
Publicação: Health Affairs
Vol.: 39, No. 8
DOI: 10.1377/hlthaff.2020.00818


domingo, 16 de agosto de 2020

Veja a lista dos 50 alimentos que mais possuem antioxidantes


Os antioxidantes contribuem para a prevenção do câncer, de derrames cerebrais e muito mais

Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, uma das maiores revistas científicas na área da nutrição, listou os 50 alimentos com mais antioxidantes por porção diária recomendada.

Os antioxidantes agem no organismo da seguinte forma: durante o processo de respiração celular natural do nosso organismo são geradas algumas substâncias chamadas de radicais livres. Estes radicais livres podem atacar as membranas das células e assim prejudicar o seu funcionamento. Porém, os antioxidantes possuem a capacidade de anular esta ação negativa dos radicais livres.

Ao anular os radicais livres, os antioxidantes proporcionam os seguintes benefícios:

Previnem o envelhecimento celular precoce
Diminuem o risco de câncer, de derrames cerebrais e de infartos
Reduzem os riscos de desenvolvimento de doenças cerebrais degenerativas como Alzheimer e Parkinson.
Por tudo isso, é importante investir em alimentos ricos em oxidantes. A seguir, confira a lista dos 50 alimentos que mais possuem antioxidantes por porção diária recomendada:

1º Amora
2º Nozes
3º Morango
4º Alcachofras cozidas
5º Cranberries
6º Café
7º Framboesas
8º Noz pecã
9º Blueberry
10º Cravinho moído
11º Suco de uva
12º Chocolate sem açúcar para cozinhar
13º Suco de cranberry
14º Cerejas
15º Vinho tinto
16º Barra de proteína
17º Suco de abacaxi
18º Suco de guava
19º Sucos de blueberry ou morango com vitamina C enriquecida
20º Cranapple
21ºAmeixa seca
22º Chocolate amargo
23º Repolho roxo cozido
24º Suco de laranja
25º Suco de maçã com vitamina C adicionada
26º Suco de manga
27º Abacaxi
28º Laranja
29º Cerais de flocos de milho integrais de café da manhã
30º Ameixas
31º Feijão seco
32º Pimentão enlatado com carne e feijão
33º Espinafre congelado
34º Pimentão enlatado com carne
35º cereais integrais de café da manhã
36º chocolate sem açúcar
37º Kiwi
38º Melaço escuro
39º Batata vermelha
40º Lasanha de queijo
41º Batata inglesa cozida
42º Batata doce cozida
43º Chá gelado
44º Batata Russet
45º Feijões cozidos
46º Sopa de tomate
47º Folha de brócolis cozida
48º Pimenta
49º Brócolis cozido
50º Suco de tamarindo.


sábado, 15 de agosto de 2020

Oito tratamentos complementares que ajudam a combater a insônia


Shiatsu e outras técnicas farão você relaxar e ter uma noite tranquila

A insônia é um problema nacional: 69% dos brasileiros avaliam o seu próprio sono como ruim ou insatisfatório, segundo um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM). Os remédios mais consumidos no país de 2007 a 2010, segundo a Anvisa, eram contra ansiedade e insônia.

A falta de um sono tranquilo por vários dias deve ser tratada por um médico e pode precisar tanto de medicamentos quanto de mudanças de hábitos. Mas, para acelerar os resultados, é possível aliar ao tratamento algumas técnicas. A insônia é vista como um problema que esconde outras doenças e complicações, como depressão e estresse. É possível combater sintomas dessas doenças e garantir um corpo mais relaxado para cair no sono profundo. Confira algumas técnicas e descubra como elas agem no seu corpo.

Reflexologia
Essa técnica parte do princípio de que os pés possuem diversos pontos que se relacionam com regiões do corpo humano. Por meio de uma massagem específica nessa parte do corpo, é possível estimular o bom funcionamento de órgãos, glândulas e outras estruturas do corpo.
"Conforme os pontos vão se libertando das toxinas, acontece um processo de limpeza e redução da tensão nas áreas do corpo, reativando a sensação de bem-estar e relaxamento", explica a massoterapeuta Thabata Martins, do Zahra Spa & Estética. Se a causa da insônia estiver relacionada a dores no corpo, ansiedade, estresse, dor de cabeça e outros problemas físicos ou emocionais, a reflexologia poderá ser uma grande aliada do tratamento. O número de sessões ecessárias varia de acordo com a gravidade do problema.

Acupuntura
Outra técnica famosa por estimular pontos, mas dessa vez no corpo todo. "A medicina tradicional chinesa entende que um distúrbio orgânico pode decorrer de um desequilíbrio dos chamados meridianos energéticos do corpo", explica a fisioterapeuta e especialista em acupuntura Tatiana Dumaresq, da clínica Fisio & Quality. A acupuntura usa instrumentos, como agulhas específicas, para fazer estímulos que recuperam o equilíbrio energético.
"Quando uma pessoa apresenta insônia associada a preocupações, estresse, emoções em desequilíbrio e outros problemas, pode recorrer à acupuntura como aliada do tratamento", conta a profissional. Será preciso passar por uma entrevista com o terapeuta para descobrir quais pontos deverão ser trabalhados. As sessões podem variar de uma a três vezes por semana, dependendo da gravidade da insônia.

Homeopatia
Reconhecida como especialidade médica no Brasil, a homeopatia prega que sintomas emocionais compõem o conjunto sintomático da doença e que precisam ser levados em conta para que o tratamento seja completo. A técnica, portanto, é ótima para combater a insônia que está ligada a problemas emocionais. O médico e homeopata Moisés Chencinski lembra, no entanto, que o remédio é usado para quem (paciente), e não para o quê (doença). "O medicamento homeopático é receitado após uma consulta médica específica, ou seja, ele é único para aquele quadro e para aquele momento da pessoa", explica o profissional.

Floral de Bach
A terapia com Floral de Bach trabalha com as causas da insônia e não exatamente com o problema e os efeitos que ela provoca. "É preciso identificar a causa da insônia e trabalhar em cima dessas emoções, de maneira a reequilibrá-las e, assim, trazer de volta o sono tranquilo", conta a psicóloga Maria Aparecida das Neves, especialista em florais de Bach no Brasil.
Após uma análise de uma pessoa, por exemplo, pode-se perceber que ela é perfeccionista e tem muito medo de ser julgada pelas pessoas. "O floral irá ajudar a combater esse medo e perfeccionismo, pois eles podem causar uma ansiedade que provoca a insônia", diz a terapeuta Patrícia Alves, autora do livro ABC dos Florais de Bach.

Terapia ortomolecular
Essa técnica consiste no tratamento dos desequilíbrios químicos do organismo por meio da ingestão de vitaminas e minerais. A nutróloga e especialista em prática ortomolecular Sylvana Braga, de São Paulo, conta que o excesso de cortisol - conhecido como o hormônio do estresse - pode ser um dos agravantes da falta de sono tranquilo. "A terapia ortomolecular irá ajudar a regular esse hormônio para que o organismo fique relaxado à noite", explica. Além disso, é possível regular neurotransmissores cerebrais relacionados ao bem-estar, como a serotonina, adrenalina e dopamina, que também favorecem o sono.

Meditação
Quinze minutinhos de exercício diário de meditação podem fazer com que você, aos poucos, consiga atingir um estágio mental de profundo relaxamento. "A técnica, além de ajudar a enxergar o que precisa ser mudado, dá força interna pra encarar essas mudanças", explica a professora de Yoga Integral Wal Nunes, do Studio Yoga Integral. Ela também indica a yoga como arma para ajudar a combater a insônia: "Durante a prática, o corpo libera endorfina e aumenta a sua temperatura, o que irá provocar uma sonolência maior ao final do dia".

Microfisioterapia
É uma técnica francesa ainda pouco conhecida no Brasil, mas que age diretamente sobre a causa primária dos sintomas da insônia, como traumas emocionais, físicos, ambientais e tóxicos. "A microfisioterapia trabalha na reabilitação do sistema como um todo, agindo de dentro para fora e utilizando apenas microtoques ou palpações sutis no corpo do paciente", explica o fisioterapeuta Ricardo Hoffmann, especialista em Microfisioterapia, Decodificação Biológica e Terapia Manual. Ela é indicada para diversos problemas relacionados à insônia, como distúrbios do sono, além de depressão, pânico, fibromialgia e ansiedade.

Shiatsu
Segundo o fisioterapeuta Vitor Kenji, a massagem shiatsu é uma das formas mais eficazes de equilibrar o sistema nervoso. "Por meio da técnica de digitopressão, há uma liberação de encefalina, endorfina e serotonina que, além de serem analgésicos naturais, são neurotransmissores que reduzem o estresse e melhoram a qualidade do sono", afirma o profissional. Essa técnica oriental utiliza os dedos e a palma das mãos para fazer pressão na pele, atingindo os mesmos pontos trabalhados na acupuntura.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Mascavo, demerara, de coco: saiba tudo sobre as opções mais saudáveis de açúcar


Nutricionista ensina as principais diferenças e lembra por que o açúcar refinado deve ser restringido em uma alimentação saudável

Um dos alimentos que mais gera dúvidas entre quem busca uma alimentação saudável é o açúcar. Posso utilizar? Devo banir totalmente? Açúcar mascavo ou açúcar de coco? Adoçante é cancerígeno?

Nos últimos tempos, surgiram novas maneiras de introduzir o sabor doce nos pratos e, com isso, é natural ficarmos um pouco perdidos. Vamos começar pelo básico: a forma mais saudável é dar preferência aos alimentos in natura. Seja em chás, cafés, sucos e shakes, o ideal é apreciar o real sabor de cada um.  É preciso adaptar o seu paladar para curtir o sabor doce do próprio alimento, sem adicionar açúcar ou adoçante. Para ajudar no processo, uma dica é utilizar frutas para rechear panquecas, bolos e muffins. Use a criatividade!

Mas, em uma ocasião ou outra, aquele docinho extra faz falta. É quando os diversos tipos de açúcares geram dúvidas sobre qual seria a melhor opção. Porém, seja o mascavo ou o de coco, continua sendo açúcar, certo?

Diferentemente do açúcar refinado, esses tipos possuem nutrientes - um ponto positivo. Lembre-se: quanto mais processado for o açúcar, menos nutrientes contém, tornando-se apenas calorias vazias.

De qualquer forma, todo tipo de açúcar deve ser consumidos com moderação. As melhores opções que encontramos no mercado e que são recomendadas para quem segue uma alimentação equilibrada são as seguintes:

Açúcar mascavo
É o açúcar em uma das formas mais brutas, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por nenhum tipo de refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, muito semelhante ao da cana-de-açúcar. Pelo mesmo motivo, são preservados nutrientes importantes como o cálcio, o ferro e sais minerais.

Açúcar demerara
Assim como o mascavo, também conserva os nutrientes da cana-de-açúcar. Entretanto, passa por um leve refinamento, mas não recebe nenhum aditivo químico.

Seus grânulos são dourados e grandes e o sabor é levemente caramelado, se aproximando do sabor da cana-de-açúcar. Os nutrientes encontrados no açúcar demerara são muito similares ao açúcar mascavo, sendo uma melhor opção quando comparado ao açúcar refinado.

Açúcar de coco
É produzido a partir do fluído das flores da palma do coco. Não passa por processo de refinamento e adição de conservantes químicos, tem alto valor nutricional e é fonte de ferro e potássio, além das vitaminas B1, B2, B3 e B6.

Embora tenha a mesma quantidade de calorias do que o açúcar refinado, o índice glicêmico do açúcar de coco é mais baixo - por isso, se tornou o queridinho nos últimos anos.

Vale lembrar
O açúcar refinado, o orgânico e o cristal são as forma mais processadas, o que faz com que sejam pobres em nutrientes. Independentemente do tipo de açúcar escolhido por você, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de 25 gramas de açúcar por dia, o que equivale a  6 colheres de chá. Quem busca emagrecimento ou tem diabetes deve evitar qualquer tipo de açúcar.

Procure orientação com o profissional de saúde que acompanha você antes de inserir qualquer alimento à sua dieta.


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

10 coisas que as mulheres não devem fazer na cama


Ok, todo mundo já sabe que sexo é bom e que deve ser livre, divertido e espontâneo. Mas isso não significa que a gente às vezes não tenha dúvidas sobre como se comportar na hora H. Pensando em te ajudar a ter uma experiência bem prazerosa, preparamos esta lista com 10 coisas que nós, mulheres, não devemos fazer na cama na hora do sexo.

Dentro do espaço de consentimento entre parceiros, a principal regra do sexo é não ter regras. Seguem então nossas dicas do que não fazer se você quer acordar no dia seguinte com gostinho de “quero mais”:

1. Não aproveitar o momento por inseguranças com o corpo
Sexo deve ser sempre um momento de liberdade – e isso também inclui liberdade com o próprio corpo. Às vezes a gente se preocupa muito com detalhes mínimos (e a depilação? e o cheiro? e a celulite? e aquela mancha? e aquela dobrinha?), mas essas preocupações, além de serem impostas pela sociedade (e não fazerem sentido!), só servem para podar nosso prazer na hora do sexo. Guarde isso: se a pessoa com quem você está se relacionando não curtir seu corpo do jeitinho que ele é, não era nem pra essa pessoa estar aí.

2. Não ter iniciativa
Desde pequenininha, a gente ouve que mulher tem que ser doce, bem-comportada e “se dar respeito” (oi? mulher deve ser respeitada sempre, não tem essa de se dar respeito). Isso faz com que muitas mulheres não se sintam à vontade para tomar a iniciativa, tanto para mostrar que estão a fim de sexo quanto para propor coisas diferentes. Mais uma vez: o sexo deve ser um espaço de liberdade. A melhor pessoa para se ter como parceiro(a) é aquela com quem você tem liberdade de mostrar o que e quando tem vontade. O importante é não ter medo de mostrar que está a fim. E se a outra pessoa não quiser naquela hora, tudo bem, fica para depois – afinal, quando um não quer, dois não… transam.

3. Ignorar as próprias vontades
Pelo mesmo motivo do tópico acima, muitas vezes a mulher esconde as próprias vontades por medo do que o parceiro vai pensar. Vamos fazer um cartaz? O SEXO DEVE SER UM ESPAÇO DE LIBERDADE. Então, permita-se. Seja criativa, aceite e assuma suas vontades. E, na hora do sexo, divida com o(a) parceiro(a).
Aliás, se você não se sente livre para falar sobre suas vontades com a pessoa com quem está transando, talvez essa pessoa não seja tão legal assim, já pensou nisso? Por outro lado, pode ser que seu(sua) parceiro(a) esteja querendo a mesma coisa que você, mas, por vergonha, nenhum dos dois fala nada. Só que se você não diz, a outra pessoa não consegue adivinhar, então é importante sempre falar o que você quer, o que você gosta. Tudo o que é conversadinho é mais gostoso.

4. Não conversar
Aproveitando o gancho do tópico anterior, vamos enfatizar: diálogo é MUITO importante no sexo. Seja para deixar claras as vontades e limites, seja para ensinar ao(à) parceiro(a) como te dar prazer. Isso mesmo: é importante mostrar como funciona o seu corpo, o seu prazer, para que a pessoa com quem você está se relacionando entenda melhor como agir. Nossos corpos são diferentes, nossas formas de prazer também. Não existe um manual que sirva para todas as mulheres (nem para todos os homens, claro), então conversar sobre isso é fundamental – além de ajudar a apimentar a relação.

5. Não se tocar
Me diz, amiga, como está a sua relação com sua PPK (sua xenin, sua bacurinha, sua cleide)? Uma das coisas mais importantes para ter prazer com outra pessoa é saber como ter prazer sozinha – até para poder ensinar como fazer. E isso não vale só para quando não estiver acompanhada: também na hora do sexo é legal você aproveitar o que você conhece do seu corpo com as suas mãos ou mesmo guiando o(a) parceiro(a) nos caminhos da felicidade.
E, falando nisso, você já pensou em experimentar alguns brinquedos, óleos e outras coisas do tipo? Às vezes não pensamos neles por algum bloqueio social, mas, já que estamos falando de liberdade, vale pensar a respeito. Sozinha ou acompanhada, esses recursos podem fazer toda a diferença na hora de buscar o prazer.

6. Fingir orgasmo
Quem nunca fingiu orgasmo, que atire a primeira pedra. Seja para agradar a outra pessoa, seja para terminar logo uma transa que não está assim tão boa, praticamente todas as mulheres já fingiram que chegaram lá… quando ainda estavam muito longe do pódium. O maior problema disso é que o sexo deve ser bom para todos os envolvidos e, se você precisa fingir, talvez esteja faltando alguma coisa para ser legal: diálogo, tesão, conforto, empenho, ou qualquer outra coisa. Independentemente do que seja, é importante analisar e mudar isso.
Não significa que o orgasmo precise ser o objetivo de toda relação sexual e que toda vez ele precise ser atingido – mas fingir indica que alguma coisa não está se conectando na relação, e indica que está na hora de ter uma conversinha com o(a) parceiro(a). De novo: tudo o que é conversado funciona melhor e, mesmo que uma pessoa ou a outra não chegue ao clímax em uma transa, se o diálogo entre parceiros é franco, isso não vai ser um problema.

7. Esquecer (ou deixar o(a) parceiro(a) esquecer) que o corpo tem muitas zonas erógenas fora dos órgãos sexuais
Muitos sexólogos já defenderam: nosso maior órgão sexual é a pele. E a pele cobre nosso corpo todinho, não apenas os órgãos genitais (e seios, nádegas e boca). É importante explorar outras partes do seu próprio corpo e do corpo da outra pessoa, e incentivar o(a) parceiro(a) a fazer o mesmo. Com certeza isso vai multiplicar – e muito! – o prazer da relação.

8. Aceitar posições ou atitudes que não foram combinadas
Lembra da história do consentimento? Então, ela não vale só para definir se o sexo vai ou não acontecer, mas também para definir o que pode ou não acontecer no momento da relação. O seu corpo é seu, é seu domínio, seu território. Então, nunca aceite que ninguém faça com ele nada que não tenha sido combinado, nada que você não curta. Não faça isso “para agradar”, nem por achar que tem obrigação, por ser namorada ou esposa da pessoa com quem você está transando. Ninguém é dono do seu corpo: a única pessoa que manda no seu corpo é você.

9. Sexo sem proteção
Mais ou menos na linha do tópico acima, não aceite sexo sem proteção – especialmente se você não quer isso. No sexo heterossexual, muitos homens insistem em não usar preservativo dizendo que é desconfortável ou qualquer coisa assim, mas, mais uma vez, você não está aqui para agradar homem nenhum.É importante você se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis (elas nem sempre são visíveis no corpo da outra pessoa) e também dar ao homem a parte dele de responsabilidade na contracepção. Para se ter uma relação sexual prazerosa, também é importante garantir que ela não ocasione uma gravidez indesejada – e isso não é só responsabilidade da mulher.
Lembrando também que coito interrompido não é uma forma eficiente de evitar a gravidez.

10. Qualquer coisa que te deixe desconfortável
Nada que te crie qualquer desconforto é aceitável na hora do sexo. Nadinha. E isso inclui lugares, situações, posições, fetiches e qualquer outra proposta. Não é porque a outra pessoa diz que quer que você tem que aceitar. Além disso, é sempre bom lembrar que, ainda que você tenha aceitado, você sempre pode voltar atrás e negar. Ainda que você já tenha feito sexo de jeito x ou y, você pode não querer repetir. Seu corpo é seu, e você é sempre soberana nas decisões em relação a ele. Repetindo, para decorar: quem manda no seu corpo é você.


Da dieta restritiva aos hábitos saudáveis


As dietas restritivas são saudáveis? Existem outras maneiras de perder peso? Talvez você não saiba, mas uma mudança adequada de hábitos no seu dia a dia poderá ajudá-lo mais do que você pensa.

Você vive na polaridade contínua de estar ou não de dieta? Sente que vive uma meia-vida e não consegue se sentir bem? Você inicia uma dieta restritiva e logo percebe que sentimentos negativos como culpa e frustração o inundam?

Aqui estão algumas ferramentas para entender o que está por trás da cultura da dieta e como distinguir as populares dietas milagrosas dos hábitos de vida saudáveis. Dizer adeus a dietas restritivas e optar por cuidar de si mesmo é o primeiro passo para quebrar esse ciclo interminável.

O que há por trás da cultura da dieta restritiva?
Etimologicamente, o significado da palavra “dieta” vem do grego dayta e pode ser definido como “o conjunto de alimentos que uma pessoa come regularmente”.

Ao longo dos anos, essa palavra foi muito além: tornou-se um conceito não apenas vinculado à nossa alimentação, mas a um modo de viver que, às vezes, nos afasta de uma vida saudável e impacta negativamente tanto a saúde física quanto a mental.

É fácil comprovar como a palavra “dieta” influencia diretamente o nosso estado emocional. Culturalmente, o seu significado foi construído na forma de polaridade: “se estou de dieta, me controlo, se não, como da maneira como me apetece”.

Essa polaridade, embora tenha sido imposta pela mídia e pela cultura da dieta, pode ter um impacto negativo em nossas emoções e qualidade de vida, impedindo-nos de mudar e manter bons hábitos alimentares, bem como um estilo de vida saudável. Mas, por quê?

Cuidar de si mesmo é muito mais do que escolher alimentos saudáveis

Cuidar de si mesmo não é apenas escolher alimentos saudáveis, mas também implica integridade, harmonia e a impossibilidade de separar aspectos físicos e emocionais como elementos independentes, tanto a nível geral quanto na mudança de hábitos alimentares.

Por exemplo, quando uma pessoa está acima do peso e quer emagrecer, instintivamente, a primeira coisa que ela faz é restringir a alimentação, porque acredita que quanto menor a quantidade, mais rápido alcançará o seu objetivo.

No entanto, seguir uma dieta restritiva, além de ser prejudicial à saúde, não leva em consideração aspectos importantes de si mesmo, como as emoções.

Vários estudos atuais mostram que, em casos de perda de peso, resultados melhores são obtidos quando elementos psicológicos são integrados a um padrão alimentar do que quando se trabalha única e exclusivamente com uma dieta restritiva.

Assim, os programas combinados mostram uma melhora não apenas na autoestima, mas também na percepção da imagem corporal e autoeficácia (Villalba, 2016), melhorando também os níveis de motivação e a adesão ao processo de mudança.

Características da mentalidade da dieta
Para acabar com essa crença equivocada que reduz a perda de peso à restrição alimentar, a primeira coisa que precisamos saber é como funciona a cultura da dieta, bem como o conjunto de pensamentos e emoções negativas que ela pode causar, ou seja, quais são as características da mentalidade da dieta. Aqui estão as mais gerais:

Apresenta datas de início e término.
Implica restringir, eliminar ou proibir o consumo de determinados alimentos, o que gera estados de ansiedade e sentimentos negativos, como culpa ou frustração.
Incompatibilidade com eventos sociais: o ser humano é um ser social. Qualquer plano alimentar que não seja compatível com a vida social será apenas temporário e não poderá ser mantido a longo prazo.
Promove uma rápida perda de peso, não equivalente a gordura corporal, mas a outros aspectos corporais, como a massa muscular.
Tem eficácia a curto prazo.
Em muitas ocasiões, a dieta realizada tem um efeito rebote.
O peso corporal é o único indicador de progresso.
Provoca sentimentos negativos e baixa autoeficácia quando não se consegue alcançar o objetivo imposto, geralmente um determinado peso em um curto intervalo de tempo.

Da dieta restritiva aos hábitos saudáveis
O conceito de saúde deixou de ser considerado a ausência de doença e se tornou um estado global de bem-estar, tanto físico quanto psicológico. Seguindo essa linha, podemos definir um hábito saudável como um padrão de comportamento que assumimos como nosso.

Além disso, se repetido ao longo do tempo, produz um efeito positivo em nossa saúde. Assim, as principais características que definem hábitos saudáveis ​​no campo alimentar são as seguintes:

Estão pautados por objetivos reais que ajudam a avaliar as pequenas realizações.
Envolvem mudanças graduais na alimentação e no estilo de vida.
Implicam uma perda progressiva de peso, sendo uma consequência a mais e não o único objetivo.
Não há restrições ou imposições de alimentos, mas é através da própria aprendizagem que, pouco a pouco, aumentam os critérios na escolha dos alimentos.
Permitem alcançar metas benéficas para a saúde que serão mantidas ao longo do tempo.
Os níveis de bem-estar físico e psicológico aumentam.
Os sentimentos de culpa ou frustração não são predominantes.
São compatíveis com a vida social.

Conclusão
Uma vez revisadas as principais diferenças entre as características da cultura da dieta e a mudança de hábitos alimentares, é comum que surjam dúvidas quanto ao tempo e ao imediatismo. É importante ter em mente que mudar hábitos leva tempo.

Por esse motivo, antes que a pressa ganhe força e a pessoa recomece qualquer dieta restritiva, é conveniente refletir sobre quantos anos investimos nesse ciclo de começar, parar e iniciar novamente.

É possível cuidar de nós, concentrando-nos apenas no que vemos, nos punindo com proibições e ciclos infinitos de dietas restritivas que não podem ser mantidas ao longo do tempo e afetam a nossa autoestima? A resposta é clara: não, pelo menos não de maneira saudável.

Agora, que tal mudarmos o foco? E se investirmos em algo diferente, como aprender a cuidar de nós mesmos sem dietas?