sábado, 21 de maio de 2022

5 motivos que explicam sua insônia


A insônia afeta muito mais do que o hábito de dormir; veja possíveis causas e consequências

 

Você deita e não consegue pegar no sono de jeito nenhum. No dia seguinte, acorda se sentindo esgotado, sem energia ou disposição para encarar a rotina. Parece familiar? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), essa é a realidade de pelo menos 40% da população que convive com algum distúrbio do sono, inclusive a insônia.

 

Os sinais desse problema vão além da dificuldade para dormir e incluem cansaço, alteração de humor, sonolência diurna e falta de memória. Todos esses problemas surgem porque é durante o sono que o organismo se prepara para o dia seguinte e faz a síntese de hormônios importantes, que ajudam a revigorar o corpo.

 

Os sinais desse problema vão além da dificuldade para dormir e incluem cansaço, alteração de humor, sonolência diurna e falta de memória. Todos esses problemas surgem porque é durante o sono que o organismo se prepara para o dia seguinte e faz a síntese de hormônios importantes, que ajudam a revigorar o corpo.

 

Por se tratar de um distúrbio, e não uma doença, a causa da insônia pode ser apenas uma disfunção orgânica do corpo. Porém, algumas atividades do dia a dia podem desencadear o quadro ou piorá-lo. Veja abaixo quais são eles e como evitá-los:

 

Quais são as principais causas da insônia?

 

Maus hábitos de sono

Ingerir bebidas estimulantes à noite, consumir alimentos muito pesados, fumar e ficar vendo televisão são alguns hábitos que afetam a qualidade do sono, principalmente antes de dormir. Além disso, mexer no celular também não é recomendado, já que a luz azul emitida pelo aparelho mantém o cérebro em estado de alerta.

 

Estresse

Você é o tipo de pessoa que trabalha muito e nunca consegue "desligar"? Saiba que o estresse está diretamente ligado à insônia. Ao levar uma rotina muito agitada, é comum sentir os pensamentos a mil, sem conseguir desacelerar. O problema é que uma mente agitada também compromete uma boa noite de sono, dificultando o relaxamento do corpo e também dos pensamentos.

 

Ansiedade e depressão

Transtornos que afetam o estado psicológico, como ansiedade e depressão, podem tanto causar a insônia como ser uma consequência dela. Independentemente da causa, é fundamental tratar o transtorno associado à insônia, para evitar que um quadro agrave o outro.

 

Condições médicas

Dificuldade para respirar e dores causadas por doenças crônicas podem atrapalhar o sono devido ao incômodo. Além disso, certos medicamentos, tais como antidepressivos, antialérgicos e estimulantes podem influenciar desde a qualidade até a duração do sono. Converse com o seu médico sobre esses riscos e como atenuá-los.

 

Ambiente

Morar em grandes cidades é conviver com o barulho de carros, buzinas e outros ruídos, mesmo durante a noite, o que é um agravante para quem sofre com a insônia. Tentar dormir com as luzes acesas também dificulta o descanso, já que o organismo não consegue entender que é hora de repousar.

 

Dicas para aliviar a insônia

Investir em mudanças de hábito durante o dia e, principalmente, antes de dormir ajudará o corpo a descansar melhor à noite. Para isso, você pode praticar a chamada higiene do sono, que se resume a alguns passos simples:

 

Mantenha uma hora fixa para dormir e acordar

Deite na cama somente para dormir

Não consuma bebidas estimulantes perto da hora de dormir

Deite-se somente quando estiver com sono. Caso demore para adormecer, levante e procure ler um livro, mas não utilize o celular

Escureça o ambiente ao chegar do trabalho

Pratique meditação e atividades de relaxamento da mente.

 

Se a sua insônia não melhorar após investir nos hábitos acima, a recomendação é procurar um médico. No consultório, o profissional poderá indicar o Seakalm, produto tradicional fitoterápico à base de passiflora, um extrato natural aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

A passiflora contém alcaloides, flavonoides e saparinas, que atuam no sistema nervoso promovendo uma sensação de relaxamento e bem-estar. Além da ação calmante, a passiflora também melhora a concentração e é boa contra infecções, devido à ação bactericida.

 

Lembre-se que a insônia é um distúrbio do sono e não deve ser tratada sem a ajuda de um especialista. Evite também a automedicação, que pode agravar a dificuldade para dormir à noite.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-18906 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


sexta-feira, 20 de maio de 2022

COVID: 5 sinais de que você pode ter tido a doença sem saber


Em alguns casos o paciente infectado não manifesta qualquer sintoma, o que pode dificultar o diagnóstico

 

Atualmente, no Brasil, mais de 30 milhões de casos de COVID-19 foram confirmados de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Geralmente, estes casos costumam apresentar sintomas característicos, como febre, tosse seca e falta de ar. Já outros casos são assintomáticos, ou seja, o paciente não manifesta sintomas.

 

Com isso, muitos indivíduos são infectados pelo coronavírus sem ao menos saberem que estão com a doença, podendo até contaminar outras pessoas. Pensando nisso, listamos cinco sinais de que você pode ter tido COVID-19 sem saber.

 

1. Sintomas gripais fracos

Em alguns casos, o paciente pode apresentar sintomas gripais fracos, como dor de garganta, coriza e fadiga, e acaba se recuperando da doença sem ao menos realizar o teste de COVID-19.

Por isso, é essencial que os sinais sejam cuidadosamente observados e, caso o paciente tenha contato com outra pessoa infectada, é muito importante realizar o exame para receber o diagnóstico correto.

 

2. Pessoas próximas infectadas

A COVID-19 é uma doença transmitida através das vias respiratórias. Portanto, se a família, amigos próximos ou colegas de trabalho foram infectados pelo coronavírus, é possível que essa pessoa esteja infectada também, mas não saiba por não apresentar sintomas.

De acordo com Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, alguns sinais podem surgir algumas semanas após a infecção. “Quando a pessoa fizer algum exame de rotina ela pode apresentar sintomas crônicos, que podem surgir depois dessa fase, entre quatro a seis semanas depois da infecção”, explica a especialista.

 

3. Queda de cabelo

A queda de cabelo é um sinal que chamou a atenção dos especialistas desde o início da pandemia e que pode acontecer de quatro a seis semanas após a infecção, segundo Carla. Por isso, pode ser que o paciente não perceba o sintoma e, consequentemente, não realize um teste de COVID-19.

“É uma queda de cabelo que já ocorria por outros fatores, mas o próprio estresse da doença gera esse sintoma mais evidente, mais intenso. E é um sintoma que persiste, ou seja, ele é crônico, porque acaba durando uns meses”, afirma a infectologista.

 

4. Erupções cutâneas

Um estudo realizado pela Universidade de Trieste, na Itália, e publicado no portal PubMed revelou que erupções e lesões na pele podem surgir em pacientes com COVID-19. Estes sintomas podem ser acompanhados de inchaço, sensação de queimação e uma coloração arroxeada nos dedos dos pés.

Em alguns casos, as lesões surgem como o único sintoma da infecção e, por isso, o paciente pode não perceber que está com a doença. Outros tipos de alteração na pele podem aparecer, como:

 

Palidez

Brotoejas

Ressecamento

Pápula e vesícula

Urticária

Eczema


5. Sintomas gastrointestinais

Nos primeiros dias da infecção o paciente pode manifestar alguns sinais gastrointestinais, como diarreia, náusea e vômitos. “Em relação aos sintomas que podem persistir, a gente tem a dispepsia (indigestão), que é a dor no estômago”, detalha Carla.

Dependendo do caso, os sintomas gastrointestinais podem ser os únicos da infeção a se manifestarem, dificultando a procura por um teste e, consequentemente, o diagnóstico.

 

Quando realizar o teste de COVID-19?

É muito importante que o paciente, caso apresente sintomas gripais, gastrointestinais ou lesões na pele, realize um teste de COVID-19. Dessa forma o diagnóstico precoce pode evitar a propagação do vírus e até o surgimento de outros sintomas mais graves.

Caso a pessoa não apresente qualquer sintoma, mas teve contato com outro indivíduo infectado pelo coronavírus, é recomendado que ela preste atenção no possível surgimento de sintomas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22092 - Escrito por Murilo Feijó - Redação Minha Vida - Foto: Maskot/gettyimages


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

Marcos 9:23


quinta-feira, 19 de maio de 2022

10 alimentos saudáveis que podem engordar


Alguns alimentos comercializados como “saudáveis”, são, muitas vezes, ricos em gordura e açúcar, o que provoca um aumento da quantidade de calorias da dieta, podendo até engordar.

 

Isso porque alimentos como margarina light, chocolate diet e refrigerante zero também tem em sua composição aditivos como adoçantes, estabilizantes, corantes, aromatizantes e conservantes que podem causar alterações no metabolismo, gerando ganho de peso.

 

Os principais alimentos conhecidos como "saudáveis", mas que podem engordar ou atrapalhar o processo de emagrecimento, são:

 

1. Chocolate diet

Apesar de não ter açúcar, o chocolate diet também pode engordar, pois tem alta quantidade de gordura, assim como o chocolate com açúcar. Por exemplo: 25 g de chocolate ao leite diet (sem açúcar) tem 139 Kcal e 25 g de chocolate ao leite com açúcar tem 135 Kcal.

Opção saudável: A melhor opção para evitar engordar é o chocolate meio amargo ou amargo, que tem apenas 118 calorias em 25g, pois tem menor teor de gordura e mais cacau que os outros tipos. Sendo possível comer um quadrado (25g) após o almoço ou jantar por dia, ajudando a diminuir a vontade de comer doce, por exemplo. Conheça todos os benefícios do chocolate amargo para a saúde.

 

2. Gelatina

Por ter grandes quantidades de açúcar e corantes, as gelatinas são muito calóricas, podendo engordar.

Já as gelatinas diet têm adoçantes e alguns estudos [1, 2, 3] têm mostrado que comer alimentos com os adoçantes também podem aumentar os níveis de insulina no sangue. Com os níveis de insulina aumentados, os níveis de açúcar no sangue caem rapidamente, causando maior sensação de fome ao longo do dia, favorecendo o ganho de peso.

Opção saudável: Para evitar que se engorde, uma boa dica é optar pela gelatina sem corantes e sem sabor, adicionando frutas frescas batidas ou picadas, por exemplo. Veja algumas receitas saudáveis e saborosas com gelatina sem sabor.

 

3. Refrigerante zero ou diet

Os refrigerantes zero ou diet não têm açúcar na composição, no entanto tem adoçantes que podem desequilibrar os níveis de glicose e insulina no sangue, aumentando a fome. Este desequilíbrio hormonal contribui para o ganho de peso.

Além disso, os refrigerantes são ricos em aditivos como corantes, aromatizantes e sódio que intoxicam o organismo e causam a retenção de líquido, dificultando a perda de peso.

Opção saudável: A água de coco, água com limão, chás sem açúcar e sucos caseiros de frutas frescas são algumas das opções saborosas e naturais que podem substituir o refrigerante.

 

4. Barra de cereais

A maioria das barras de cereais têm em sua composição alguns tipos de açúcar, como maltodextrina, polidextrose, xarope de milho e açúcar invertido. Por ser um alimento com alto teor de calorias, as barras de cereais podem facilmente engordar.

Opção saudável: Algumas opções saudáveis são as barras de frutas, que normalmente não têm açúcar e são feitas somente com frutas, como damasco, figo e passas, e sementes, como chia, abóbora ou linhaça. Outra sugestão, é fazer a própria barrinha de cereais em casa ou ainda a barra de proteína, que além de ser natural ainda ajuda a aumentar a saciedade, evitando que se engorde. Veja algumas receitas de barras de proteínas saborosas e naturais.

 

5. Margarina light

Apesar de a margarina light ter um pouco menos de calorias que a manteiga, dependendo da quantidade que se come, ambas podem contribuir para o ganho de peso.

No entanto, a manteiga é feita somente com ingredientes naturais, como o leite e o sal. Já a margarina contém gordura trans, um tipo de gordura artificial que tem sido associada com maior ganho de peso, quando comparada com o consumo de manteiga.

Opção saudável: Uma sugestão para ajudar em dietas de perda de peso é consumir a manteiga com moderação ou ainda é possível substituir a manteiga por pastas feitas com vegetais, como húmus ou pasta de berinjela, que são menos calóricas. Já para cozinhar, pode-se optar por usar óleos vegetais prensados à frio, como azeite de oliva, óleo de coco ou de abacate.

 

6. Cereais matinais “fit”

Muitos cereais matinais chamados de “fit” não têm açúcar na composição, mas têm altas quantidades de carboidratos e calorias que podem engordar. Por exemplo: 50 g de um cereal matinal fit tem 166 calorias.

Opção saudável: Uma opção para substituir os cereais matinais “fit”em uma dieta, é comer 50 g de pão do tipo francês integral, que tem apenas 116 calorias e é rico em fibras, controlando a fome, evitando que se engorde.

 

7. Molhos para salada

Muitos molhos de salada parecem ser ótimas opções para usar no dia a dia, pois são indicados para usar em alimentos saudáveis. No entanto, é importante ressaltar que a maioria desses molhos prontos são ricos em gordura, o que torna os produtos com alto teor de calorias, podendo engordar.

 

Além disso, a maioria desses molhos têm alto teor de sódio, conservantes, glutamato monossódico e açúcar, que são ingredientes que podem intoxicar o organismo e aumentar a retenção de líquido do corpo, podendo engordar.

Opção saudável: Preparar o próprio molho de salada, com alecrim, tomilho, alho picado e azeite, por exemplo, é uma opção saudável e saborosa para substituir os molhos industrializados, sem engordar. Veja algumas receitas de molhos naturais e com poucas calorias para saladas.

 

8. Sucos de caixinha

Os sucos de caixinha parecem ser alimentos saudáveis, pois em teoria contém somente frutas batidas. Porém, muitos desses sucos têm açúcar adicionado, o que contribui para aumentar o valor calórico do alimento, podendo engordar.

É importante lembrar que mesmo os sucos de caixinha que não contém açúcar adicionado podem engordar, pois quando a fruta é batida, o suco fica com maior índice glicêmico, fazendo com que os níveis de açúcar e de insulina no sangue aumentem mais rapidamente, aumentando a fome e engordando.

Opção saudável: Para evitar engordar, uma ótima opção para substituir os sucos de caixinha é comer frutas frescas inteiras, com casca e com bagaço, que vão fornecer mais fibras, controlando a fome ao longo do dia, evitando que se engorde. Conheça algumas frutas que são ricas em fibra.

 

9. Bolacha água e sal

Apesar de a bolacha água e sal parecer saudável, é um alimento que pode engordar pois tem um elevado teor de gordura, como todos os tipos de bolacha. Além disso, esse produto não ajuda no controle da fome ao longo do dia, por ter baixa quantidade de fibra.

Opção saudável: Uma boa opção de alimento que pode substituir a bolacha água e sal é a bolacha integral, porque tem mais fibras, ajudando no controle da fome.

Outra opção ainda melhor que as bolachas é o pão do tipo francês integral, que tem a metade da quantidade de carboidratos e de gorduras do que as bolachas, sendo menos calórico. Além disso, o pão francês integral ainda tem maior teor de fibras, promovendo maior saciedade e prevenindo o ganho de peso.

 

10. Sopa instantânea

As sopas instantâneas parecem ser saudáveis, pois normalmente se associa esses produtos a legumes e verduras. No entanto, a maioria dessas sopas tem muita gordura e calorias, podendo engordar.

Mesmo as versões light das sopas podem engordar, pois geralmente têm muito sal, flavorizantes artificiais e corantes na composição, que favorecem a retenção de líquidos e acúmulo de toxinas, causando o ganho de peso.

Opção saudável: Uma forma de evitar consumir as sopas instantâneas é preparar sopas caseiras com vegetais e ervas aromáticas naturais e em grande quantidade, podendo ser congeladas e aquecidas aos poucos, por exemplo.

 

Bibliografia

ROTHER, I, Kristina et al. How Non-nutritive Sweeteners Influence Hormones and Health. Trends in Endocrinology and Metabolism. Vol.19. 7.ed; 455-467, 2018

ROMO-ROMO, Alonso et al. Effects of the Non-Nutritive Sweeteners on Glucose Metabolism and Appetite Regulating Hormones: Systematic Review of Observational Prospective Studies and Clinical Trials. PLOS-ONE. 1-17, 2016

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/7-alimentos-que-podem-estragar-a-dieta/ - Atualizado e revisto clinicamente por Tatiana Zanin - Nutricionista, em setembro de 2021.


Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.

Jeremias 29:11


quarta-feira, 18 de maio de 2022

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer


Você conhece os principais exames ginecológicos para a prevenção e tratamento da saúde íntima da mulher? A Dra. Rafaela Tinôco (CRM 52 0114283-6) explica sobre a importância deste cuidado clínico e recomenda os principais exames. Compreenda este assunto nos próximos tópicos!

 

O que são exames ginecológicos e qual sua importância

De acordo com a Dra. Rafaela, “alguns exames ginecológicos são solicitados rotineiramente, com o objetivo de prevenção, rastreio de doenças prevalentes ou para detecção de comorbidades”.

 

Como você viu, os exames não precisam ser feitos apenas em casos de doença. Cuidar da saúde é também se prevenir, fazendo exames e visitando seu ginecologista de confiança.

 

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer em algum momento

Já que agora você entende a importância dos exames clínicos, veja quais são as recomendações da ginecologista. Ela afirma que “todos os exames estão disponíveis no SUS”, então se organize e marque o seu horário:

 

1. Papanicolau

Conhecido como preventivo, o papanicolau “deve ser feito anualmente, a partir dos 25 anos ou a partir do início da vida sexual da mulher”. Este exame detecta alterações nas células do colo do útero, podendo diagnosticar câncer, infecção pelo HPV e lesões de alto grau.

É feito durante o exame ginecológico especular e na maioria das vezes é indolor. Segundo a Dra. Rafaela, “após 2 exames anuais normais consecutivos, você pode repetir o papanicolau a cada 3 anos, indo até os 64 anos de idade”. Vale lembrar que isso não é regra para todas as mulheres.

 

2. Mamografia

Este exame rastreio câncer de mama. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam que seja feito anualmente para as mulheres a partir dos 40 anos.

Já o Ministério da Saúde preconiza o rastreamento bianual a partir dos 50 anos. É um exame que pode ser doloroso, dependendo do volume da mama e grau de sensibilidade à dor da paciente.

Mas lembre de fazer um autoexame nas mamas. Se você detectar alguma alteração – como mudança na simetria, nódulos ou secreção – marque um mastologista e faça o exame de mamografia.

 

3. Ultrassonografia de mama

É necessário em mulheres entre 16 e 39 anos, principalmente “quando houver algum sintoma mamário ou detectado algo suspeito no exame clínico anual feito pelo ginecologista”. Também complementa a mamografia nos casos em que a mulher apresenta mamas densas ou para complementação diagnóstica.

 

4. Ultrassonografia transvaginal

Neste procedimento é colocado um transdutor dentro da cavidade vaginal para avaliar os ovários, o endométrio e a parede uterina. Segundo a ginecologista, esse exame ajuda a “identificar possíveis alterações nesses órgãos”.

É indicado quando é detectado alguma alteração durante o exame físico, quando existe a necessidade de investigação complementar de disfunções hormonais ou até mesmo irregularidade na menstruação.

 

5. Ultrassonografia pélvica

É feito na região do abdome e pelve, sendo um procedimento mais simples e menos invasivo para avaliar a anatomia do aparelho reprodutor feminino. “É indicado para mulheres de qualquer idade, inclusive menores de idade e/ou que não tenham iniciado a vida sexual”, explicou a doutora.

 

6. Densitometria óssea

Com a chegada da menopausa, a densitometria óssea deve ser realizada para firmar o diagnóstico da osteoporose. Essa doença costuma atingir mulheres a partir dos 45 anos e faz com que os ossos se tornem frágeis e porosos, aumentando o risco de possíveis fraturas de baixo impacto.

“É um dos exames ginecológicos realizado em todas as mulheres a partir dos 65 anos. Se o resultado der negativo para osteoporose, o exame é repetido a cada 5 anos”, relatou.

 

7. Colposcopia

É um exame realizado, quando necessário, para complementar o papanicolau. É feito por meio de um aparelho chamado colposcópio, que assemelha-se a um microscópio e permite uma visualização ampliada do órgão genital. Auxilia na identificação de lesões e alterações celulares benignas e malignas.

 

8. Exames laboratoriais

Englobam os exames hematológicos, sorologias para infecções sexualmente transmissíveis, dosagens de hormônios e vitaminas que costumeiramente são solicitados a critério médico para investigação diagnóstica, baseado na história clínica e exame físico da paciente.

Os seus exames ginecológicos, estão em dia? Não deixe para depois, pois os possíveis problemas de saúde que podem ser prevenidos no agora! Quer saber mais sobre temas como este? Aproveite e entenda mais sobre período fértil.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/exames-ginecologicos/ - Escrito por Juliana Almeida - ENVATO


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29


terça-feira, 17 de maio de 2022

Como aliviar a enxaqueca: especialista traz 6 dicas para te ajudar


A enxaqueca é uma doença genética bastante incômoda e é causada pela produção em excesso de uma molécula chamada CGRP. Apesar disso, é possível ter uma rotina tranquila, com métodos preventivos e para usar durante a crise.

 

A neurologista Aline Vitali da Silva, professora de Neurologia no curso de Medicina e chefe do Ambulatório de Cefaleia da PUCPR Campus Londrina, explicou que as causas são variadas, desde o estresse até o período menstrual. E como aliviar a dor? Confira as dicas trazidas pela especialista!

 

1. Tente dormir um pouco

A neurologista comentou que a privação de sono pode contribuir para o surgimento da enxaqueca. Assim, se puder “busque por um local silencioso e escuro para descansar um pouco”, finalizou. Ela também lembrou a importância de ter uma noite de sono de qualidade para prevenir a enxaqueca e amenizar a crise.

 

2. Evite a cafeína

Quem sofre com a enxaqueca deve tomar “no máximo 2 xícaras de café coado por dia”, citou Aline. Durante as crises, por mais que se sinta sonolenta, o ideal também é fugir do café (e das bebidas cafeinadas), respeitando esse limite.

 

3. Beba bastante líquido

A hidratação é uma das formas para aliviar a enxaqueca. Assim, nas crises, é importante beber bastante água. Segundo a neurologista, “no momento da crise, é importante ingerir líquidos para ajudar a aliviar a dor”.

 

4. Fique em um local escuro e silencioso

A dica é simples, porém funciona. Aline explica que quando você tem enxaqueca pode ficar mais sensível aos ambientes barulhentos e iluminados. Ela indica “se retirar para um local escuro e silencioso, no qual você possa ficar quieta para aliviar a dor”.

 

5. Faça uma compressa fria

A compressa fria também é um método para aliviar a enxaqueca. A neurologista afirma que “pode ser aliado a um momento de descanso, em um lugar escuro e silencioso”. Coloque a compressa sobre a testa, feche os olhos e procure relaxar por alguns minutos.

 

6. Fazer refeições leves

Um erro comum, antes ou durante a crise de enxaqueca, é pular as refeições ou ficar muitas horas em jejum. Aline afirmou que “você não deve fazer jejuns ou pular refeições, pois isso pode piorar a crise”. A alimentação inadequada também é uma das causas para o aparecimento da dor de cabeça.

“Quando a enxaqueca persiste, mesmo com cuidados preventivos, como fazer atividade física regularmente, evitar o jejum, ter uma alimentação equilibrada e controlar o estresse, é preciso procurar ajudar médica”. Aline também ressaltou que será feita uma avaliação para verificar as causas e indicar o melhor tratamento. Além disso, podem ser sugeridas atividades para aliviar o estresse (terapia, momento de lazer, ioga).

No entanto, se a cefaleia é ocasional, os métodos caseiros para aliviar a enxaqueca podem ajudar e são fáceis de serem seguidos. Agora, aproveite e confira também a matéria sobre dor de cabeça na gravidez.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-aliviar-enxaqueca/ - Escrito por Stephanie Quadros - ENVATO


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


segunda-feira, 16 de maio de 2022

Estudo cria dieta que aumenta até 13 anos de vida


Manter uma alimentação saudável é importante para viver melhor e para viver mais, dizem os pesquisadores

 

Quando se fala em dieta, muita gente pensa em regime de emagrecimento. Mas, dietas também servem só para manter a boa saúde e a longevidade. E foi com esse objetivo que pesquisadores da Universidade de Bergen, na Noruega, criaram uma dieta que pode aumentar a longevidade em até 13 anos.

 

No estudo, publicado na revista científica PLOS Medicine, os cientistas estimaram quantos anos de vida uma pessoa ganharia se substituísse uma “dieta típica ocidental” — com elevada ingestão de carne vermelha e alimentos processados — por uma “dieta otimizada”, que diminui o consumo de carne vermelha e processada, e aumenta a ingestão de frutas, vegetais, legumes, nozes e grãos integrais.

 

Eles chegaram à conclusão de que essa reeducação alimentar, com menos carne vermelha e mais vegetais, poderia dar cerca de 10 anos a mais de vida para mulheres e 13 anos a mais para homens.

 

E também, de acordo com os cientistas, quanto antes essa dieta for iniciada, maior a expectativa de vida da pessoa. Mas, se uma pessoa mais velha começar a praticar esses hábitos alimentares, irá obter benefícios da mesma forma.

 

Por exemplo, se uma mulher de 60 anos adotar essa dieta otimizada, poderá ter um aumento de 8 anos da sua longevidade, enquanto um homem poderá ganhar 9 anos a mais. Se essa mudança alimentar ocorrer por volta dos 80 anos, homens e mulheres podem ganhar até 3 anos e meio a mais de vida.

 

Como foi conduzida a pesquisa sobre a dieta ideal

Para realizar esse estudo e chegar ao grau de longevidade que as pessoas podem ter ao adotar a dieta otimizada, os pesquisadores usaram meta-análises e dados do estudo Global Burden of Disease. Trata-se de um banco de dados que rastreia 286 causas de morte, 369 doenças e lesões e 87 fatores de risco em 204 países e territórios ao redor do mundo.

 

Quais os melhores alimentos para aumentar a longevidade?

Os cientistas perceberam que, para aumentar a longevidade, com base nas principais causas de morte, é válido reduzir o consumo de carne vermelha e processada, como bacon, linguiça e frios em conserva.

 

Não precisa abandonar o consumo de carnes. Os cientistas afirmam que é possível apenas substituir a carne vermelha por cortes magros de frango e peixes.

 

Junto a isso, eles recomendam o aumento do consumo de leguminosas, como feijão, ervilha e lentilha, e de grãos integrais e oleaginosas, como nozes, amêndoas e pistaches. Esses vegetais fornecem todos os macronutrientes que o corpo precisa diariamente, inclusive, a proteína, mas na sua forma vegetal.

 

E claro, os vegetais verde-escuros não poderiam faltar na lista, pois eles atuam de várias formas em benefício da saúde e longevidade. Atuam no combate aos radicais livres, na proteção contra doenças neurológicas, melhoram o funcionamento gastrointestinal, o equilíbrio da glicose no sangue e protegem a saúde cardiovascular.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/dieta-aumenta-ate-13-anos-de-vida/ -  por Priscilla Riscarolli - O Globo Saúde


Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

Hebreus 4:12


domingo, 15 de maio de 2022

Qual é a diferença entre atividade física e exercício físico?


Pode até parecer, mas não é tudo a mesma coisa

 

Quando queremos falar sobre exercícios físicos, usamos o termo “atividade física” como um sinônimo, sem diferenciar uma coisa da outra. E provavelmente vamos continuar fazendo isso por ser um hábito, mas, você já parou para pensar em qual é a diferença entre atividade física e exercício físico? Ela existe, veja só!

 

Qual a diferença entre atividade física e exercício físico?

A diferença é simples. A atividade física é tudo aquilo feito no dia a dia com o corpo, ou seja, é qualquer movimento realizado. Você pratica atividade física quando se levanta do quarto e vai à cozinha, quando leva seu cachorro para passear, quando faz faxina ou vai ao supermercado.

 

Já o exercício físico é uma atividade programada, um tempo que você separa para se dedicar ao exercício de determinadas partes do seu corpo com um objetivo definido. Pode ser para emagrecer, para manter o peso, fortalecer os músculos ou para melhorar a saúde cardiovascular, por exemplo.

 

Qual é mais importante?

Ambos são importantes. Pode parecer que não, mas manter a atividade física é essencial para que seu corpo não fique no sedentarismo e desenvolva doenças por causa disso.

 

Manter o corpo em movimento faz diferença na sua qualidade de vida, pois você mantém a melhor circulação do sangue, trabalha os músculos, as articulações e até a oxigenação do seu cérebro.

 

No entanto, a atividade física não substitui o exercício: eles devem atuar em conjunto. É preferível que você mantenha uma rotina de exercícios com acompanhamento profissional do que faça apenas as atividades físicas básicas do dia a dia, com pouco gasto energético.

 

Isso porque, no exercício, são feitos movimentos técnicos, com determinada intensidade, duração, frequência e carga, para atingir um objetivo. O corpo precisa de uma determinada rotina de exercícios para evoluir rumo ao objetivo que se deseja alcançar. Já a atividade física não tem regra nem controle, você apenas faz.

 

Então, a dica é equilibrar as coisas: mantenha-se em atividade no dia a dia, dê preferência às escadas em vez do elevador; não tenha preguiça de se levantar para pegar as coisas; movimente-se o máximo possível.

 

E quanto aos exercícios físicos, mantenha uma rotina conforme suas possibilidades, ou seja, pelo menos 3 vezes por semana durante meia hora, ou mais do que isso. Tenha o acompanhamento de um treinador para garantir que os exercícios sejam feitos do jeito certo e para evitar lesões.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/diferenca-atividade-fisica-e-exercicio-fisico/ - Família é a mais pura forma de amor que podemos conhecer nesse mundo.


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


Confira a Programação Oficial do Trezenário e Festa de Santo Antônio em Itabaiana 2022


A Paróquia Santo Antônio e Almas celebrará o Trezenário e Festa em homenagem a Santo Antônio, padroeiro de Itabaiana, de 31 de maio a 13 de junho de 2022, com o Tema: Uma língua santa. Este ano, o Lema será: “A palavra proclamada: ide pelo mundo e anunciai” (Mc 16,15). Confira a programação completa:











Por Professor José Costa, membro da Equipe de Divulgação do Evento - Com informações da Paróquia Santo Antônio e Almas.

sábado, 14 de maio de 2022

Fazer exercício após vacina de Covid ou gripe aumenta imunidade


Estudos apontam que uma certa quantidade de exercício logo após a vacina pode proteger mais o organismo

 

Logo depois de tomar uma vacina contra Covid ou gripe Influenza, o que você faz? Vai para casa e fica de repouso, continua suas atividades básicas ou vai fazer exercício? De acordo com um novo estudo, a última opção pode ampliar o benefício da injeção.

 

O estudo

O estudo em questão teve o objetivo de relacionar exercícios físicos e imunização. A pesquisa envolveu 70 pessoas e cerca de 80 camundongos, e analisou as respostas de anticorpos após uma dose da vacina contra a influenza e duas doses da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19.

 

Fazer exercício depois de vacinar aumenta o efeito da vacina

Como resultado, os pesquisadores viram que as pessoas que se exercitaram por 90 minutos logo após a vacinação produziram mais anticorpos do que as pessoas que não o fizeram.

 

Eles também notaram que o fato de exercitar o corpo enquanto ele está lidando com a absorção de uma vacina não pareceu aumentar os efeitos colaterais.

 

Esse resultado sugere que um corpo fisicamente resistente e ativo pode preparar melhor o corpo para responder com robustez extra às vacinas contra gripe e Covid.

 

Não pode exagerar

Vale lembrar que fazer exercício depois de vacinar não pode ter exagero. Nesse momento, prefira exercícios que não levem à exaustão, ou o efeito será oposto: o sistema imunológico vai enfraquecer.

 

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O estudo é preliminar

Embora o resultado do estudo tenha sido positivo, e que fazer exercício logo depois da vacina para Covid ou Influenza, não causa qualquer problema, a pesquisa é preliminar. Ou seja, ainda é necessário realizar o teste com mais pessoas.

 

Outro estudo sobre fazer exercício após a vacina

Outro estudo foi realizado por um grupo de imunobiologistas e cientistas do exercício da Universidade Estadual de Iowa, e publicado, no início de fevereiro, na revista científica Brain, Behavior and Immunity.

 

Dessa vez, os pesquisadores começaram convidando dezenas de adultos saudáveis, com idades entre 18 e 87 anos, que disseram se exercitar ocasionalmente, para ir ao laboratório tomar uma vacina contra a gripe.

 

Além disso, os cientistas entraram em contato com postos locais de vacinação contra a Covid para recrutar 28 homens e mulheres que estavam recebendo a primeira dose do imunizante. Antes da vacinação, eles coletaram sangue de todos os voluntários para verificar os níveis de anticorpos.

 

Logo depois que as pessoas tomaram a vacina, elas foram divididas em 3 grupos: o primeiro grupo foi designado a se sentar em silêncio. O segundo, a andar de bicicleta ergométrica ou caminhar rapidamente na esteira por 90 minutos. O terceiro, a pedalar por apenas 45 minutos, para ver se o treino mais curto poderia ser igualmente eficaz para aumentar a imunidade.

 

Como os níveis de anticorpos tendem a aumentar nas semanas seguintes à vacinação, os pesquisadores extraíram sangue de todos novamente, duas e quatro semanas após as vacinas.

 

Os resultados

Após um mês, os níveis de anticorpos de todos contra a gripe ou Covid aumentaram substancialmente, como esperado depois de receber uma vacina.

Mas, eles foram mais altos nos homens e mulheres que se exercitaram por 90 minutos depois. Esse bônus de anticorpos não era enorme, “mas foi estatisticamente significativo”, disse Marian Kohut, professora de cinesiologia e membro do Instituto Nanovacina no estado de Iowa, que supervisionou o novo estudo.

Quanto às pessoas que se exercitaram por apenas 45 minutos, foi constatado que esse tempo não é suficiente para aumentar os níveis de substâncias necessárias para amplificar a imunidade.

 

Fonte: O Globo Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/fazer-exercicio-apos-vacina-covid/ - por Priscilla Riscarolli


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Efésios 4:32


sexta-feira, 13 de maio de 2022

Beber água ajuda a diminuir o risco de insuficiência cardíaca, diz estudo


Pesquisadores recomendam uma ingestão diária de líquidos de 1,5 a 2,1 litros para mulheres e 2 a 3 litros para homens

 

Uma hidratação adequada ajuda a manter um bom nível de sódio no sangue, o que contribui para redução do problema cardíaco.          

 

Beber água pode reduzir o risco de insuficiência cardíaca. De acordo com um estudo recente publicado na revista European Heart Journal, um bom nível de hidratação ajuda a manter um nível saudável de sódio na corrente sanguínea, o que por sua vez, contribui para afastar a condição, caracterizada pela dificuldade do coração bombear o sangue para atender às necessidades do corpo.

 

Pesquisadores do National Heart, Lung, and Blood Institute, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão após analisar dados do estudo Atherosclerosis Risk in Communities, que acompanha aproximadamente 16 mil adultos há mais de trinta anos para entender melhor a aterosclerose e as doenças cardíacas.

 

A análise se concentrou nos participantes com níveis normais de sódio, que não tinham diabetes, obesidade ou insuficiência cardíaca no início do estudo, totalizando 11.814 participantes. No final, 11,56% desenvolveram insuficiência cardíaca.

 

O sódio foi utilizado como um marcador de risco no estudo porque a quantidade do nutriente no sangue está diretamente associada ao nível de hidratação. De acordo com a Mayo Clinic, pessoas saudáveis mantêm um nível de sódio na corrente sanguínea entre 135 e 145 mmol/L. À medida que o sódio aumenta, os níveis de fluidos do corpo diminuem.

 

Os resultados mostraram que o risco da doença aumentou em 39% se o nível de sódio na meia-idade excedesse 143 mmol/L, correspondendo a 1% de déficit de água do peso corporal.

 

Além disso, níveis de sódio entre 142,5–143 mmol/L na meia-idade foi associado a um aumento de 62% nas chances de desenvolver hipertrofia ventricular esquerda, quando a principal câmara de bombeamento do coração, o ventrículo esquerdo, engrossa, levando a uma possível redução de bombeamento do coração e aumento do risco de insuficiência cardíaca.

 

Para reduzir o risco do problema e manter o nível de sódio no sangue dentro do normal, os pesquisadores recomendam uma ingestão diária de líquidos de 1,5 a 2,1 litros para mulheres e 2 a 3 litros para homens. Essa recomendação é particularmente importante para pessoas mais velhas, que não costumam sentir muita sede.

 

"Semelhante à redução da ingestão de sal, beber bastante água e manter-se hidratado são maneiras de ajudar nossos corações e podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas a longo prazo", disse Natalia Dmitrieva, principal autora do estudo e pesquisadora do National Heart, Lung, and Blood Institute.

 

Vale ressaltar que como esse foi apenas um estudo observacional, não é possível estabelecer uma relação de causa e consequência entre o aumento do nível de sódio no sangue e a insuficiência cardíaca.

 

Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/medicina/noticia/2022/04/beber-agua-ajuda-diminuir-risco-de-insuficiencia-cardiaca-diz-estudo-25478049.ghtml - Freepik — Foto: 


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.

Provérbios 2:6