quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Depressão: veja 7 benefícios da prática de exercícios para quem sofre com a doença
Segundo Katio Rubio, professora associada da Escola
de Educação Física e esporte da Universidade de São Paulo (USP), a prática de
exercícios aeróbicos, liberam endorfina e dopamina, levando a um efeito de
relaxamento. Listamos 7 benefícios da prática de exercícios para quem sofre com
depressão. Confira!
Segundo Katio Rubio, professora associada da Escola
de Educação Física e esporte da Universidade de São Paulo (USP), a prática de
exercícios aeróbicos, liberam endorfina e dopamina, levando a um efeito de
relaxamento. Listamos 7 benefícios da prática de exercícios para quem sofre com
depressão. Confira!
Os efeitos da atividade corporal nas funções
cerebrais em pacientes com depressão acontecem mediante o processo de
neuroplasticidade, ou seja, pela capacidade do cérebro em se ajustar à dinâmica
dos neurônios. Veja o impacto dessa ação no seu corpo:
1. Aumenta a sensação de autossuficiência e
bem-estar geral.
2. Melhora a condição cardiovascular, a força, e
também aumenta a resistência muscular.
3. Mantém e aprimora a flexibilidade, a coordenação
e o equilíbrio.
4. Maximiza o contato social, bem como o prazer pela
vida.
5. Aumenta o controle do peso e o consumo de
nutrientes.
6. Melhora a digestão e reduz queixas de
constipação.
7. Relaxa, alivia a ansiedade e ainda promove a
qualidade do sono.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/depressao-veja-7-beneficios-da-pratica-de-exercicios-para-quem-sofre-com-a-doenca/6992/
- Por Fernanda de Almeida, colaborou Letícia Ronche | Fonte Natália
Colombo é nutricionista da NC Nutre | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly
Miyazzato.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
8 sintomas comuns do infarto
Para grande parte das vítimas, o infarto chega de
surpresa. Veja quais são os principais sintomas da emergência médica
Fique atento aos sintomas comuns do infarto
1. Dor ou desconforto no centro do peito, que pode
se irradiar para o braço esquerdo, ombros, costas, abdome ou mandíbula e não
passa em poucos instantes;
2. Formigamento no braço esquerdo;
3. Enjoo (com ou sem vômitos);
4. Falta de ar;
5. Palidez;
6. Suor frio;
7. Tontura;
8. Desmaio, ou sensação de que vai perder os
sentidos.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/8-sintomas-comuns-do-infarto/6998/
- Por Tatiana Pronin | Foto 123RF | Adaptação Kelly Miyazzato.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Magnésio pode combater depressão em apenas duas semanas, revela estudo
Pesquisa mostra que o magnésio tem efeito direto
sobre a saúde e o humor. Confira quais são os alimentos fonte natural de
magnésio
Um mineral importante para o bom funcionamento de
diferentes funções do corpo humano, o magnésio é reconhecido por oferecer
diferentes benefícios: retarda o envelhecimento, diminui a fadiga muscular,
contribui para o bom funcionamento do sistema cardiovascular e, um estudo
científico realizado recentemente nos Estados Unidos, aponta que ele ajuda a
combater os sintomas da depressão.
A pesquisa foi feita pela Universidade de Vermont e
os resultados mostraram que comprimidos de magnésio podem ser a solução para a
doença considerada “mal do século”.
Segundo o estudo, os comprimidos podem melhorar significativamente a
depressão em um período de apenas duas semanas. E para quem se preocupa com os
efeitos colaterais, saiba que eles são mínimos se comparados aos usados
atualmente para tratamento.
Para a investigação, foram necessárias 126 pessoas
adultas, com média de idade de 52 anos. E o principal é que elas tinham
depressão entre leve e moderada. Os participantes foram divididos em dois
grupos onde um tomava os comprimidos de magnésio e o outro não. Os
pesquisadores concluíram que o benefício era efetivo independente da idade,
sexo ou uso de medicamentos antidepressivos das pessoas envolvidas no estudo.
Isso se deve a baixa dose do comprimido de magnésio, que foi ministrada em
apenas 248 miligramas.
Não sabe o que é depressão? Na matéria Como a
corrida pode curar a depressão você fica por dentro de tudo sobre o tema. Mas
para você que já conhece a doença, vamos ajudá-lo a escolher boas fontes
naturais de magnésio que podem auxiliar na prevenção da doença.
Confira abaixo alimentos que são excelentes fontes
naturais de magnésio:
BANANA - contém 27 mg a cada 100 g (fonte: USDA)
ESPINAFRE - contém 79 mg a cada 100 g (fonte: USDA)
COUVE MANTEIGA (CRUA) - contém 34,7 mg a cada 100
gramas (fonte: USDA)
AMÊNDOAS - contém 80 mg a cada 100 g (fonte: USDA)
NOZES - contém 140 mg a cada 100 g (fonte: USDA)
CHOCOLATE AMARGO - contém 327 mg a cada 100 g
(Fonte: Mundo Boa Forma)
SEMENTE DE ABÓBORA - contém 541 mg a cada 100 g
(Fonte: Mundo Boa Forma)
Fonte: https://sportlife.com.br/magnesio-combater-depressao/
- Brenda Prestes - Foto: Getty Images
domingo, 10 de setembro de 2017
Bicicleta: confira 5 dicas de como pedalar de forma correta!
Seja para retas, subidas, distâncias curtas ou
longas: encontre a posição adequada em sua bike e garanta um melhor desempenho
na hora de pedalar!
A bike não parou de somar adeptos e é considerada
por um grupo crescente de ativistas como alternativa ao caos instalado nos
grandes centros urbanos, que sofrem com poluição e com um trânsito praticamente
colapsado. Assim, nada melhor do que aprender a colocar-se sobre ela
corretamente para que seu uso seja 100% saudável. Afinal, já é provado que não
é tão “matemático” determinar a postura correta para pedalar. Alguns estudos,
por exemplo, descartam a medição antropométrica como método eficaz para um
ajuste padrão, já que as fórmulas não garantem uma posição correta sobre a
bike.
Mais do que prender-se a regras fixas, a regulagem
deve ser feita de modo dinâmico e ser resultado de testes que permitem avaliar
como o ciclista se sente em cima da bicicleta. A chamada posição ótima para
pedalar não só deve estar ligada a alguns aspectos relacionados com a
ergonomia, para que os esforços desnecessários e lesivos sejam reduzidos, mas
deve privilegiar a eficiência mecânica, sem esquecer a segurança e a comodidade
do ciclista.
Confira as dicas e encontre a posição ideal para
pedalar:
A posição do corpo: quanto mais inclinado o tórax
estiver em relação ao guidão, menor a resistência ao deslocamento e maior o
ganho de eficiência, já que o gasto energético cai. Por outro lado,
sacrifica-se o conforto, já que a posição exige maior flexão da lombar e maior
extensão da cervical. O importante é manter as costas o mais reto possível,
conservando as curvaturas fisiológicas e mantendo como limite recomendável de
flexão do corpo sobre o guidão um ângulo não maior que 90º entre o corpo e os
braços. Uma inclinação maior do tronco aumenta de maneira significativa a
atividade dos músculos eretores do tronco, sobrecarregando a lombar, fazendo
recair mais peso sobre pulsos e braços, obrigando o pescoço a ficar mais
estendido e estressando a cervical. A recomendação para a posição do tórax
sobre a bike de MTB é que a perpendicular do eixo do pedal passe pela metade da
escápula, como mostrado na imagem. Pedalar de pé proporciona maior transmissão
de força sobre os pedais, graças à melhor disposição biomecânica, mas exige
maior atividade muscular. Assim, é menos eficiente energeticamente que pedalar
sentado. (Foto: Shutterstock)
Número de pedaladas por minuto: já se demonstrou que
pedalar com uma cadência acima de 90 rpm por minuto rende mais que em cadências
baixas, abaixo de 70 rpm por minuto, pois resulta em mais economia muscular.
Ainda que para chegar lá seja necessário um período de adaptação progressiva,
já que exige maior coordenação neuromuscular – em médio e longo prazos os
benefícios são inegáveis.
Movimento das pernas: observe o movimento que os
seus joelhos fazem. Ele deve ser o mais reto possível. Estudos biomecânicos
mostraram que uma pedalada ótima é aquela em que as pernas sobem e descem
perfeitamente alinhadas, como um pistão. Todo movimento que saia desse padrão
leva a uma perda da força transmitida aos pedais, o que pode levar a lesões. Se
as suas pernas ficam abertas para fora ou os seus joelhos tendem a “entrar”
durante a pedalada, você estará gerando tensões desenecessárias nas
articulações do joelho e do quadril, já que o movimento de pedalada é repetido
cerca de 5 000 vezes por hora. Boa parte dos ciclistas têm as pernas arqueadas,
o que está associado ao movimento de pronação do pé que, ao pedalar, tende a se
equilibrar, levando os joelhos para dentro. Estabilizando a posição do pé sobre
o pedal por meio do uso de palmilhas, por exemplo, ou por meio do uso de um
calçado específico para ciclismo, consegue-se fazer uma correção biomecânica,
alinhar as pernas e pedalar mais e de uma forma saudável.
Pé no pedal: usar calçado específico, de sola
rígida, o ajudará a transmitir melhor as forças. Colocar corretamente os
taquinhos e encaixá-los no pedal leva a uma melhora substancial da técnica.
Para tanto, é importante que o centro do taquinho esteja alinhado e
centralizado com o osso da “bola do pé”. Mas atenção, quem tem joelhos valgos,
as chamadas pernas para dentro, ou em X, ou varos (pernas arqueadas), pode ter
de fazer alguma correção na sapatilha a fim de equilibrar o pé, assegurando que
ele fique bem disposto sobre o pedal.
Altura do selim: levar o selim baixo implica maior
atividade muscular e maior desgaste articular dos joelhos. A medição do ângulo
do joelho para determinar a altura do selim é um método muito mais adequado do
que aplicar qualquer fórmula matemática que considere o comprimento das pernas,
mas que não leve em conta outros parâmetros. O ângulo do joelho, estando o pé
sobre o pedal e a biela alinhada com o tubo do selim, deve ser em torno de
150º, angulação média que otimiza o rendimento e ajuda a prevenir lesões.
Fonte: https://sportlife.com.br/5-dicas-pedalar/
- Redação Sport Life - Foto: Shutterstock
sábado, 9 de setembro de 2017
Exercício físico protege o coração - mesmo o coração doente
Sempre bom
Há poucos anos, ter uma doença cardíaca era
virtualmente uma "condenação" a um repouso absoluto, fugindo de
qualquer esforço físico que pudesse representar uma carga adicional para o
coração.
Hoje, ao contrário, a prática regular de atividade
física tem-se firmado como uma importante forma de tratamento para a
insuficiência cardíaca - doença caracterizada pela incapacidade do coração de
bombear sangue adequadamente.
Os benefícios vão desde prevenir a caquexia - perda
severa de peso e massa muscular - até o controle da pressão arterial, a melhora
da função cardíaca e o retardo do processo degenerativo que causa a morte
progressiva das células do coração e leva à morte 70% dos afetados pela doença
nos primeiros cinco anos.
Pesquisadores a Universidade de São Paulo (USP)
descobriram agora uma parte dos mecanismos fisiológicos pelos quais o exercício
aeróbico protege o coração doente.
"Basicamente, o que descobrimos é que o
treinamento aeróbico facilita a remoção de mitocôndrias disfuncionais nas
células cardíacas," contou Júlio César Ferreira, professor do Instituto de
Ciências Biomédicas que está orientando o trabalho da pesquisadora Juliane Cruz
Campos.
As mitocôndrias são as organelas responsáveis por
produzir energia para as células. "A remoção dessas organelas promove um
aumento na oferta de ATP [adenosina trifosfato, molécula que armazena energia
para a célula] e reduz a produção de moléculas tóxicas, como os radicais livres
de oxigênio e os aldeídos reativos, que em excesso danificam as estruturas
celulares", acrescentou.
Atividade física moderada é segura para pacientes
cardíacos
Dois mecanismos de limpeza
Em uma pesquisa anterior, a equipe já havia mostrado
por meio de experimentos com cobaias que o treinamento aeróbico combate a
insuficiência cardíaca reativando um complexo intracelular conhecido como
proteassoma - principal responsável pela degradação de proteínas danificadas.
Os resultados mostraram ainda que, no coração de
portadores de insuficiência cardíaca, a atividade desse sistema de limpeza
diminui mais de 50% e, consequentemente, proteínas altamente reativas começam a
se acumular no citoplasma, interagindo com outras estruturas e causando a morte
das células cardíacas.
Agora, eles descobriram que a atividade física
também regula a atividade de outro mecanismo de limpeza celular conhecido como
sistema de autofagia - cuja descoberta rendeu o Nobel de Medicina ao cientista
japonês Yoshinori Ohsumi, em 2016.
"Em vez de degradar proteínas isoladas, esse
sistema cria uma vesícula [autofagossomo] em volta de organelas disfuncionais e
transporta todo esse material de uma só vez até uma espécie de incinerador, o
lisossomo. Lá dentro, existem enzimas que destroem o lixo celular. No entanto,
observamos que no coração de ratos com insuficiência cardíaca esse fluxo
autofágico está interrompido, o que faz com que mitocôndrias disfuncionais
comecem a se aglomerar", explicou Júlio César.
De acordo com o pesquisador, a mitocôndria chega a
se dividir, isolando a parte danificada para facilitar sua remoção. Isso foi
possível constatar ao analisar a atividade de proteínas relacionadas com o
processo de divisão mitocondrial. Porém, o sistema que deveria transportar o
material rejeitado até o lisossomo não consegue completar a tarefa.
Trocar exercício por remédio?
Segundo o pesquisador, o objetivo da pesquisa no
longo prazo é identificar alvos intracelulares que possam ser modulados por
meio de fármacos para promover pelo menos parte dos benefícios cardíacos
obtidos com a atividade física.
"Claro que não queremos criar a pílula do
exercício, isso seria impossível, pois ele atua em muitos níveis e em todo o
organismo. Mas talvez seja viável, por meio de um medicamento, mimetizar ou
maximizar o efeito positivo da atividade física no coração.
"Nossos resultados mostram que a atividade
física não só previne, como também reverte os danos causados pela insuficiência
cardíaca. Nossa hipótese é que o treinamento físico module a expressão e/ou
atividade de uma ou mais proteínas-chave envolvidas no processo denominado
'mitofagia', a autofagia mitocondrial, restaurando então sua atividade. É o que
agora estamos tentando descobrir," comentou Júlio César.
De acordo com o pesquisador, quando identificados,
esses genes e as proteínas por eles codificadas poderiam ser testados como
alvos terapêuticos.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicio-fisico-protege-coracao-mesmo-coracao-doente&id=12283&nl=nlds
- Imagem: Marcelo Hiro Akiyoshi
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Apneia do sono: o que é, como tratar e como prevenir
Ela ficou famosa por provocar roncos, mas faz muito
mais do que isso. Das causas aos sintomas, conheça esse problema e os aparelhos
que o combatem
A apneia do sono é caracterizada por ruídos e interrupções
na respiração que se repetem, no mínimo, cinco vezes num período de 60 minutos.
Não se trata de um simples ronco. Na apneia, a barulheira noturna é
entrecortada por engasgos — e o duro é que muitas vezes o indivíduo nem os
percebe enquanto dorme. Essas pequenas pausas na entrada de ar chegam a
diminuir a concentração de oxigênio no sangue.
É daí que derivam as consequências mais sérias do
distúrbio. A redução de oxigênio superativa o sistema nervoso, que eleva o
ritmo dos batimentos cardíacos e estimula a contração dos vasos sanguíneos. E,
com o tempo, isso se perpetua ao longo do dia. Daí o fato de a apneia do sono
ser considerado um fator de risco para pressão alta e arritmia cardíaca.
Além disso, o quadro favorece o acúmulo de gordura
abdominal e a resistência à insulina (hormônio que permite à glicose entrar nas
células e gerar energia), condições que contribuem para o surgimento do diabete
tipo 2.
A apneia obstrutiva do sono é a versão mais comum da
doença. Nesses casos, o ar para de fluir para as vias aéreas em função de um
bloqueio temporário causado pelo relaxamento dos músculos da garganta —
questões anatômicas interferem aqui. Em crianças, o problema pode estar
relacionado ao aumento das adenoides, glândulas localizadas no nariz, ou das
amígdalas, estruturas que ficam na entrada da faringe. A apneia central do
sono, por sua vez, é um tipo mais raro, ocasionado por uma alteração na região
do cérebro que controla a respiração.
Sinais e sintomas
– Ronco
– Respiração ofegante
– Sensação de sufocamento ao dormir
– Sono agitado
– Sonolência ao longo do dia
– Dificuldade de concentração
– Dor de cabeça matinal
Fatores de risco
– Excesso de peso
– Maxilar inferior encurtado, o que empurra a língua
muito para trás, tapando a garganta
– Tabagismo
– Álcool em excesso
– Uso exagerado ou equivocado de sedativos
– Aumento das amígdalas e adenoides
– Dormir de barriga para cima
– Tumores
A prevenção
Como o excesso de peso é um dos principais
desencadeadores da apneia, um estilo de vida saudável, com alimentação
equilibrada e exercício físico, é essencial para se ver livre do problema.
Os fumantes devem fazer um esforço extra e deixar o
cigarro de lado, uma vez que o hábito costuma agravar bastante a condição.
Recomenda-se também maneirar nas doses de bebida alcóolica, que em excesso
interfere no ciclo do sono e no relaxamento da musculature da garganta e se
transforma em gatilho para o distúrbio.
O diagnóstico
O relato de sono agitado e ruidoso é o ponto de
partida para a detecção da apneia — e, nesse sentido, a avaliação do parceiro
(ou parceira) é muito bem-vinda. A confirmação e a análise da gravidade do
distúrbio são feitas por meio de um exame chamado polissonografia.
Ele é realizado em um laboratório do sono de um
hospital ou clínica especializada. O paciente passa a noite ligado a um
aparelho que registra parâmetros como os batimentos cardíacos, a atividade
cerebral, o movimento dos olhos, a respiração e o nível de oxigênio no sangue.
Também é possível fazer esse monitoramento com um
dispositivo portátil, do tamanho de um relógio, que fica preso ao pulso e em
dois dedos da mão. Colocado na hora de dormir, ele assinala as condições de
sono. Depois, o aparelho é levado para o médico, que analisa os resultados na
tela do computador.
O tratamento
Conhecer a origem do distúrbio é fundamental para o
especialista determinar as medidas de controle. Se a pessoa for obesa, a
recomendação inicial é a perda de peso, associada a exercícios fonoaudiológicos
para tonificar os músculos da garganta.
Apneias mais leves, em geral provocadas pelo hábito
de respirar pela boca, costumam ser tratadas com dilatadores de narinas.
Para quem tem mandíbula curta, aparelhos
ortodônticos feitos sob medida projetam a ossatura ou abaixam a língua,
facilitando a passagem de ar.
Uma das formas mais eficazes para resolver as pausas
na respiração durante o sono é o uso de um mecanismo chamado CPAP — sigla para
pressão positiva contínua nas vias aéreas, em inglês. Como o nome sugere, trata-se
de uma máscara que cobre o nariz e a boca e joga o ar para as vias
respiratórias. O CPAP é considerado o padrão-ouro no tratamento da apneia do
sono. Quando a razão do problema é uma incorreção anatômica — na arquitetura da
face ou nas amígdalas, por exemplo — indicam-se cirurgias.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/apneia-do-sono-o-que-e-como-tratar-e-como-prevenir/
- Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro - GI/Getty Images
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Para cada doença, um jeito de malhar
Há incontáveis tipos de exercício que podem fazer
parte de um treino de musculação. SAÚDE revela quais os mais indicados para
combater uma dúzia de doenças
O remédio que doma a pressão dos hipertensos não é o
mesmo que baixa a glicemia dos diabéticos, tampouco serve para proteger o
esqueleto de pessoas com osteoporose. Isso mostra que não existe uma única
estratégia capaz de contra-atacar todas as enfermidades ao mesmo tempo. E é
mais ou menos esse conceito que você precisa ter em mente quando falamos do
efeito de cada um dos exercícios de musculação em pessoas com problemas
diferentes.
A ideia de utilizar e adaptar a malhação de acordo
com o estado de saúde de seus praticantes começou a ganhar destaque no final da
década de 1980, quando os pesquisadores lançaram um olhar mais apurado sobre o
tema. A partir do ano de 1990, o exercício de força se tornou — e ainda é — o
método de treinamento mais estudado, segundo dados do Pubmed, site do governo
americano que concentra artigos publicados no mundo inteiro. Esse interesse da
comunidade científica ajudou a acabar com o preconceito que cercava a
musculação. Ela deixou de ser encarada como algo voltado apenas para
fisiculturistas e virou uma importante aliada entre aqueles que buscam
qualidade de vida.
Tal cenário veio seguido de um aumento significativo
na quantidade de salas de ginástica por aí. Dados da Associação Brasileira de
Academias mostram que, em 2010, havia 15 mil unidades espalhadas pelo país. Em
2014, o número dobrou. E, embora tenhamos que evoluir muito, há uma tendência
de esses estabelecimentos passarem a oferecer profissionais especializados em
determinadas condições de saúde. Ou seja, de pouco em pouco, os halteres se
incorporam ao tratamento de muitas encrencas.
Agora, você vai entender como a musculação enfrenta
12 delas. Todas devidamente acompanhadas de orientações específicas para tirar
o melhor proveito do levantamento de peso sem ameaçar o corpo. Contudo, antes
de avançar, cabe uma ponderação: só pode fazer musculação ou qualquer atividade
física estruturada quem estiver saudável ou com uma doença sob controle.
Começar a puxar ferro da noite para o dia sem uma avaliação médica (e a
supervisão do educador físico) é um risco que ninguém precisa correr.
Dois raios no mesmo lugar
Para certos quadros, como a fibromialgia,
preconiza-se malhar em intensidade leve. Em outros, a exemplo da sarcopenia, o
ideal é pegar um pouco mais pesado. Então, o que fazer se você sofre com ambos
— ou com quaisquer problemas que cobram atitudes aparentemente contraditórias
na academia? Nesses casos, é imprescindível bater um papo com os profissionais
de modo a acertar o treinamento. Só não vale usar isso como desculpa para cair
no sedentarismo.
1. Hipertensão
Décadas atrás, a musculação chegava a ser
contraindicada para os hipertensos. E, de fato, durante sua execução, a pressão
sobe, principalmente se a intensidade é elevada ou se o exercício for repetido
à exaustão. Mas uma porção de experimentos deixa claro que, seguindo
recomendações básicas, erguer peso não ameaça o sistema cardiovascular dessa
turma. Embora não dê para confirmar que a modalidade aplaque a hipertensão ao
longo dos meses — os estudos são controversos nesse sentido —, restam poucas
dúvidas de que ela promove bem-estar aos seus portadores.
Recrutar poucos músculos por vez
Usar vários grupos musculares ao mesmo tempo
comprime demais os vasos sanguíneos. Prefira, por exemplo, cumprir uma série
com o braço esquerdo e, depois, outra com o direito.
Não prender a respiração
Em primeiro lugar, o ato de segurar o ar sugere que
a carga do treino está pesada demais — o que, nesse pessoal, dispara a pressão.
Isso sem contar que a atitude, por si só, aperta as veias e as artérias.
Descansar dois minutos entre uma série e outra
Esse tempo é necessário para que os níveis
pressóricos retornem a um patamar seguro. Em comparação, um repouso de 30 a 45
segundos é suficiente para quem não tem hipertensão.
2. Diabetes
Em uma revisão de 14 pesquisas, experts da Universidade
de Viena, na Áustria, descobriram que combinar o treino aeróbico com o de
resistência é a estratégia perfeita para regular a glicemia em diabéticos do
tipo 2. De um lado, corridas e pedaladas queimam glicose em larga escala. Do
outro, os aparelhos da academia fortalecem bíceps, tríceps e companhia. Assim,
eles conseguem estocar mais desse substrato, tirando-o da circulação.
Medir a glicemia antes, durante e depois
Quando as taxas estão estratosféricas ou mínimas, é
bom pular a sessão. E, se caírem depressa durante ou após a ralação, recorra a
isotônico, suco de laranja ou até sachês de glicose.
Entrosar o exercício com o tratamento
A regra vale sobretudo para os sujeitos que aplicam
insulina. Em geral, os médicos diminuem a dose a ser injetada nos dias em que o
diabético vai se mexer. Isso para afastar a hipoglicemia.
3. Obesidade
Já adiantamos: puxar ferro sem equilibrar a dieta
não implicará um grande emagrecimento. Segundo a tese de doutorado da educadora
física Valéria Bonganha, da Universidade Estadual de Campinas, no interior
paulista, cinco meses de exercícios de força, em conjunto com outros aeróbicos,
não derrubaram o ponteiro da balança em 24 homens obesos. Eles apenas
mantiveram mais ou menos os mesmos quilos, porém trocaram gordura por massa
magra — e ficaram menos propensos a sofrer panes no coração.
Investir em treinos curtos e intensos
Após um período de adaptação, vale apostar em séries
com menos repetições e cargas altas. Isso fortalece muito os músculos — e,
vigorosos, eles queimam mais calorias.
Priorizar abdômen e costas
A barriga sobrecarrega a coluna, fomentando desvios
posturais. Daí a importância de realizar atividades capazes de enrijecer a
musculatura dorsal. Converse com seu treinador a respeito.
4. Fibromialgia
Pessoas com essa síndrome têm até medo de fazer
ginástica. Isso porque a condição provoca incômodos dos pés à cabeça, que
pioram quando se mexe além dos limites. Na contramão, práticas leves funcionam
como um remédio para amenizar os sintomas da fibromialgia. Nesse contexto, a
musculação, apesar de não ser prescrita no início do treinamento, auxilia a
remover toxinas dos músculos, afastando as dores.
Levantar pesos leves e progredir lentamente
Nas primeiras vezes que pisa na academia, o
fibromiálgico não raro apenas executa o gesto de um exercício, sem carregar
carga alguma — a meta é não disparar sensações dolorosas.
Programar o horário
Boa parcela dos pacientes reclama de desconfortos
logo depois de acordar e à noite. Uma tática interessante é agendar os treinos
nos momentos em que as dores dão uma trégua.
Não forçar regiões sensibilizadas
Se o ombro está pegando durante uma sessão, deixe-o
de lado e trabalhe outras partes do corpo. Quando ele parar de incomodar, você
compensa.
5. Sarcopenia
Marcada pela degeneração das fibras musculares e
mais frequente entre os idosos, a sarcopenia é rechaçada pelos halteres. Em uma
revisão da Universidade Católica do Sagrado Coração, na Itália, constatou-se
que eles não só abrandam a perda de massa magra como asseguram mais autonomia e
afugentam as dores. Contudo, os exercícios devem ser conduzidos com cuidado
redobrado e acompanhamento próximo.
Elevar a intensidade
Quanto mais peso na barra, maior o estímulo a fibras
musculares do tipo 2 — as mais afetadas pela sarcopenia. Mas lembre-se: antes
de pegar pesado, é vital passar pelo consultório.
Conversar sobre suplementação
Preparos como o whey protein, se combinados às
sessões de malhação, colaboram para o fortalecimento muscular. Só não vale
engolir os suplementos sem checar as reações adversas com o doutor.
6. Osteoporose
O risco de uma queda render fraturas cresce em gente
com ossatura frágil. Felizmente, músculos de aço servem como amortecedores de
impacto e trazem equilíbrio. Como se não bastasse, as atividades de resistência
solidificam o esqueleto. Elas incitam o depósito de cálcio nos ossos. Um artigo
da Universidade Walsh, nos Estados Unidos, demonstra ainda que sujeitos com
osteoporose que vão à academia regularmente dependem menos de terceiros para
cumprir tarefas do cotidiano.
Valorizar exercícios funcionais
Eles mobilizam os grupos musculares mais exigidos no
dia a dia – graças a isso, incrementam a coordenação, o equilíbrio e a postura,
fatores cruciais na prevenção de tropeços.
Reforçar as áreas enfraquecidas
As vértebras e o fêmur (localizado na coxa) entram
na lista dos ossos mais comprometidos pela doença. A meta, então, é fortificar
a musculatura que os sustenta.
7. Osteoartrite
Também conhecida como artrose, ela nada mais é do
que um desgaste das juntas. E a musculação é um dos métodos mais eficazes para
proteger as articulações, porque favorece a produção do líquido sinovial, que
mantém as cartilagens nutridas e íntegras. Aliás, pernas torneadas também
absorvem parte da sobrecarga imposta a joelhos, quadris e tornozelos — aí, as
dores e a rigidez articular atrapalham menos. A única questão reside no fato de
que indivíduos com osteoartrite costumam ser mais velhos e padecer com o
excesso de peso, fatores que demandam atenção na hora de planejar o treino.
Reduzir as repetições e aumentar a carga
Desde que adotada com a orientação de um professor,
essa técnica dá um gás a mais às fibras musculares que seguram o tranco imposto
às juntas toda vez que damos um passo ou subimos a escada.
Dar foco à área abalada
Quem sofre com artrose de joelho, por exemplo, faz
de tudo para não usar a perna afetada de apoio. Ocorre que o desuso enfraquece
os músculos, abrindo as portas para mais incômodos. O jeito é dedicar tempo ao
desenvolvimento do local debilitado.
Evitar a cadeira extensora
Fala-se muito do agachamento — e de fato é bom tomar
cuidado com ele. Entretanto, a cadeira extensora traz um risco maior ao joelho
com osteoartrite, pois concentra a sobrecarga em uma pequena região da
cartilagem. Busque alternativas com o educador físico.
8. Lombalgia
A dor na base da coluna é uma velha conhecida dos
brasileiros: corresponde a nove entre dez denúncias de desconforto nas costas.
Para suavizar o incômodo, especialistas pedem para enrobustecer toda a
musculatura do abdômen. É como colocar um apoio a mais para sustentar o telhado
de uma casa.
Lançar mão do Core training
A prática emprega bolas suíças, elásticos e outros
equipamentos para ativar músculos abdominais profundos que mal são recrutados
com as máquinas tradicionais e ajudam a estabilizar a coluna. Pilates e
exercícios funcionais são outras ótimas opções.
Não fazer levantamento terra e agachamento
Apesar de populares, esses exercícios pressionam os discos
que se localizam entre uma vértebra e outra. Em uma lombar frouxa, isso é
sinônimo de reclamações pós-treino.
Alongar
O estica e puxa alivia tensões na região lombar. Mas
é necessário cautela e uma evolução gradual. Insistir em encostar as mãos na ponta
dos pés com a perna reta pode gerar arrependimentos.
9. Parkinson
Na USP, a profissional de educação física Carla da
Silva Batista e seus colegas vêm testando o efeito da musculação nos portadores
dessa doença neurodegenerativa. Primeira conclusão: ela combate o
enfraquecimento do corpo, uma das repercussões mais comuns do problema. E os
treinos, dependendo de como são conduzidos, também amenizam os tremores.
Recentemente, vimos que práticas que exigem coordenação motora e equilíbrio
ofereceriam melhores resultados nesse sentido. Mas, ao recorrer a tais
exercícios — os funcionais estão entre eles —, é imprescindível ter um
profissional ao lado. Ele pode impedir quedas decorrentes de um gesto
involuntário.
Executar o movimento completo
Se estiver no aparelho de leg press, por exemplo,
estique as pernas completamente ao empurrar a carga. A tática, que vale para
qualquer equipamento, evita a atrofia muscular típica do Parkinson. Outra
coisa: sessões de alongamento são vitais.
Usar bola, elástico, corda — mas com alguém ao lado
Apetrechos como esses trazem um componente de
instabilidade na ginástica, o que atenuaria os tremores. Mas, se não tiver um
expert por perto, restrinja-se aos aparelhos tradicionais.
Malhar só depois de tomar o medicamento
As drogas contra o Parkinson demoram cerca de uma
hora para surtir efeito. É nesse momento que a prática da musculação será mais
segura e eficiente.
10. Asma
Não dá pra negar que as atividades aeróbicas, por
botarem os pulmões para trabalhar, são as mais recomendadas a quem enfrenta
esse perrengue. Todavia, elas podem disparar crises de falta de ar. Para quem
sofre direto com ataques durante ou após a corrida, a musculação é uma
alternativa, já que demanda menos do sistema respiratório. Aí, a intensidade
tem de ser leve ou moderada. É verdade que ela não aperfeiçoa muito a
capacidade de inspirar e expirar, porém revigora o tronco e os membros — o que
é de grande valia em uma turma que tende a ficar sedentária e fraquinha.
Diminuir a carga e elevar o número de repetições
Trata-se de uma fórmula certeira para exigir menos
dos pulmões sem abdicar da massa magra. Um treino muito vigoroso às vezes serve
de gatilho para crises de falta de ar nas pessoas com a asma menos controlada.
Levar o inalador para a academia
Ao longo do treino, as crises eventualmente dão as
caras – mesmo se a respiração não estiver ofegante. E, nessas emergências, uma
bombinha no bolso faz enorme diferença. Nada de esquecê-la em casa!
Fortificar o peitoral e as costas
Em geral, os asmáticos apresentam uma anteriorização
dos músculos da caixa torácica — ou seja, os ombros se inclinam pra frente. De
modo a compensar o desvio, não se esqueça de trabalhar peito e costas.
11. Doença renal crônica
Quando os rins param de filtrar o sangue adequadamente,
substâncias tóxicas sobram na circulação. Essas moléculas, por sua vez,
disparam um processo inflamatório que arrasa panturrilha, glúteos… A malhação
estimula a musculatura e contra-ataca sua degeneração, o que se traduz em maior
qualidade de vida. Tonificar o corpo também mantém o diabetes e a hipertensão,
dupla que danifica os rins, sob rédeas curtas. Com orientação, dá até pra se
exercitar na hemodiálise.
Não mexer muito o braço com o acesso
Quase todo mundo que se submete à diálise passou por
uma cirurgia para adaptar vasos do braço ao procedimento. Para não inviabilizar
o acesso, deixe esse membro mais quieto.
Regular a ingestão de água
A doença renal crônica pode culminar em um acúmulo
de líquidos. Principalmente quem faz hemodiálise deve discutir com o médico o
jeito ideal de se hidratar durante a musculação.
12. Câncer
Entre as reações adversas de determinados
quimioterápicos e da radioterapia está a perda de massa magra. Mas uma revisão
da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, aponta que o treinamento de força faz
com que os músculos não definhem. De quebra, movimentar-se durante a fase aguda
do tratamento aumenta a disposição e pode até auxiliar na luta contra o tumor.
Agora, o treinamento de alguém com câncer tem que ser obrigatoriamente
supervisionado – até porque cada tipo requer cuidados específicos, que ainda
variam de acordo com o paciente.
Reforçar regiões abaladas
As cirurgias que visam extirpar os esconderijos de
células tumorais podem limitar a movimentação de um ou outro membro.
Exercitá-lo com orientação minimiza as sequelas.
Mexer-se quando os sintomas somem
Se enjoo e cansaço surgem pra valer à tarde, que tal
fazer ginástica de manhã? No início é mesmo difícil, mas o esforço com certeza
será recompensado com mais ânimo e disposição nos dias seguintes.
Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/para-cada-doenca-um-jeito-de-malhar/
- Por Theo Ruprecht
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Mulheres resistem mais aos exercícios que homens, sugere estudo
Apesar de serem mais rápidos e potentes, os homens
aguentaram menos tempo praticando exercício do que as mulheres
Em uma nova investigação realizada
pela Universidade British Columbia Okanagan, no Canadá, pesquisadores da
Escola de Ciências da Saúde e do Exercício sugeriram que as mulheres ficam
consideravelmente menos cansadas após exercícios físicos do que os homens com
idade e condicionamento semelhantes.
Na pesquisa, realizada em colaboração com a
Universidade de Guelph, também no Canadá, e a Universidade de Oregon, nos EUA,
o professor Brian Dalton recrutou oito homens e nove mulheres em nível similar
de aptidão física para um teste. A avaliação consistia em flexionar o pé contra
um conjunto de sensores o mais rápido possível, por várias vezes.
Os homens foram mais rápidos e potentes, mas também
cansaram de repetir a execução dos movimentos antes das mulheres. “Escolhemos
medir os movimentos dos pés porque faz uso dos músculos da panturrilha, que são
essenciais para tarefas práticas e cotidianas, como caminhar. O que descobrimos
é que eles eram mais rápidos e potentes no início, mas se mostraram mais
cansados muito antes do que as voluntárias do sexo feminino”, explicou o
professor em release oficial.
Apesar de o estudo ter sido feito com apenas um
grupo muscular isolado (e com poucos participantes), Brian afirmou que espera
resultados semelhantes para outros grupos musculares e seus dados condizem com
o que foi já observado em outras análises. “De acordo com pesquisas anteriores,
em provas como ultramaratonas de trail, os homens podem até ser mais velozes,
mas as mulheres se cansam menos”, acrescenta.
Mas a descoberta não quer estimular uma
competição! “Ambos os sexos possuem habilidades físicas valiosas e só faz
sentido estudar essas diferenças para que possamos desenvolver as ferramentas
que oferecam vantagens a todos, como redução da fadiga e melhora do
desempenho“.
Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/mulheres-resistem-mais-aos-exercicios-que-homens-sugere-estudo/
- Dragan Grkic/Thinkstock/Getty Images
terça-feira, 5 de setembro de 2017
8 maneiras inusitadas para descobrir se sua saúde está em dia
Como você classificaria sua saúde? Para poder dizer
que você atingiu o auge da boa forma, você precisa ticar a maioria dos itens da
lista a seguir
1. Você apresenta níveis de inflamação controlados
De um machucado comum à obesidade, a inflamação se
faz presente em praticamente todos os problemas de saúde. “Ela está ligada a
doenças como câncer, diabetes e infarto”, alerta Renato Zilli, endocrinologista
do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O especialista explica que, para
controlar esse mal, é preciso evitar itens processados, dormir bem, meditar e
praticar atividade física.
2. Sua flora intestinal é equilibrada
As bactérias que vivem em nosso intestino estão cada
vez mais relacionadas à saúde. Ao alimentá-las da forma correta, é possível
perceber um melhor funcionamento do órgão e uma diminuição de problemas como
inchaço, constipação e diarreia.
3. Falta de memória não é um problema
Esquecer o nome de alguém ou demorar a lembrar onde
foi que você deixou a chave depois que entrou em casa já são coisas
consideradas normais nos dias de hoje. Mas a verdade é que isso só acontece
porque o stress do dia a dia acaba desativando certas áreas do cérebro
responsáveis por se lembrar desse tipo de detalhe. Ou seja, uma boa memória é
sinal de que você não está deixando situações de tensão da rotina influenciarem
seu corpo ou sua mente.
4. Seu organismo não apresenta deficiência
nutricional
Um corpo bem nutrido assegura que suas células
funcionem a todo vapor. “A alimentação balanceada repõe a maioria das vitaminas
e minerais de que o corpo necessita”, conta Zilli. Mas só para garantir,
converse com seu médico e peça alguns testes de rotina para ter certeza de que
seu organismo não está precisando de mais vitamina D, magnésio ou zinco.
5. Você não fica irritada quando fica com fome
Quando isso acontece, é sinal de que sua taxa de
açúcar no sangue não está equilibrada. E não dá para dizer que a saúde anda em
dia quando os níveis de glicose sobem e descem como loucos ao longo do dia, não
é mesmo? Prefira alimentos com índice glicêmico baixo, que tendem a regular
essa bagunça.
6. As opções saudáveis são suas prediletas
Aprender a gostar de ingredientes naturais e
orgânicos é um forte indício de que você adotou um estilo de vida saudável e
que não corre o risco de pular de dieta em dieta. “Faça escolhas conscientes e
isso se refletirá em seu organismo”, diz o especialista.
7. As noites na cama são bem dormidas
Basta uma madrugada inquieta para os níveis de
inflamação do corpo subirem. Então, beba um chá de camomila para relaxar,
apague todas as luzes e aproveite pelo menos 7 horas de sono ininterruptas por
dia.
8. Você tem zero ataques de compulsão
A vontade exagerada por algum alimento geralmente é
sinal de algum desequilíbrio, seja ele nutricional, seja hormonal ou até
emocional. Faz tempo que você não sente aquele desejo incontrolável por doce ou
algum prato específico? Isso significa que você está no caminho certo!
Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/8-maneiras-inusitadas-de-descobrir-se-sua-saude-esta-em-dia/
- Por Caroline Randmer (Colaboradora) - jacoblun/Thinkstock/Getty Images
Assinar:
Postagens (Atom)