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sábado, 30 de outubro de 2021

Por que temos mau hálito pela manhã?


Cuidar da higiene bucal à noite é uma das maneiras de evitar o mau odor matinal e prevenir outros problemas de saúde

 

Você já acordou pela manhã e percebeu um gosto estranho, acompanhado de mau hálito? Podemos dizer que essa situação não é incomum e causa bastante desconforto, tanto para quem sofre com o mau hálito matinal quanto para quem o sente. Mas você sabe por que essa sensação ocorre com tanta frequência?

 

De acordo com a dentista clínica geral Eliana Avelãs (CRO 32254-SP), o problema está relacionado principalmente à baixa salivação noturna. "A gente tem bactérias que se proliferam na boca e quando dormimos, o fluxo de saliva, que como uma das funções auxiliar na eliminação de germes, diminui e favorece o crescimento dessas bactérias. Então, a diminuição da salivação é uma das razões. Outra causa comum é o jejum prolongado", explica.

 

O ortodontista e cirurgião dentista Paulo Cavalcanti (CRO 18722-RJ) ressalta que o mau hálito matutino pode ser considerado normal quando não afeta a qualidade de vida do indivíduo.

 

"A halitose só pode ser considerada comum quando não é excessiva, o mau cheiro vem de formação de gases da digestão. É preciso lembrar que o odor forte preconiza que algo não está correto, então, é importante ir ao profissional, pois existem recursos para amenizá-lo que vão além da escovação e fio", reforça.

 

O mau hálito matutino pode ainda ser causado por má higiene bucal, lesões de cárie, problemas estomacais e amígdalas inflamadas, além de problemas relacionados ao sistema respiratório, o que faz com que as pessoas não respirem pelo nariz, deixando a boca mais seca.

 

Como diminuir o mau hálito pela manhã?

O mau hálito matutino pode ainda ser causado por má higiene bucal, lesões de cárie, problemas estomacais e amígdalas inflamadas, além de problemas relacionados ao sistema respiratório, o que faz com que as pessoas não respirem pelo nariz, deixando a boca mais seca.

 

"É importante não se esquecer de higienizar a língua, de preferência com um raspador. A língua tem um ?tapete? e nesses ?vãos? acumulam-se resíduos de bactérias e alimentos. Então, a língua também é um dos principais responsáveis pelo mau hálito", destaca a dentista Eliana Avelãs.

 

Outro ponto fundamental é que, após a higienização noturna, você deve evitar a ingestão de alimentos e bebidas artificiais, pois eles podem se fixar na cavidade oral e entrar em processo de digestão e fermentação, feito pelo enxofre, que também tem odor muito característico. O resultado, pela manhã, será um forte mau hálito.

 

Outro ponto fundamental é que, após a higienização noturna, você deve evitar a ingestão de alimentos e bebidas artificiais, pois eles podem se fixar na cavidade oral e entrar em processo de digestão e fermentação, feito pelo enxofre, que também tem odor muito característico. O resultado, pela manhã, será um forte mau hálito.

 

E quando o mau hálito não é apenas matutino?

Apesar do mau hálito ser mais comum pela manhã, ele pode surgir devido a outros motivos, como diabetes, refluxo e ingestão de determinados medicamentos. Se for o caso, a dentista Eliana Avelãs alerta que é preciso observar como a halitose se manifesta no dia a dia e procurar ajuda caso seja frequente.

 

"O mau hálito causado por uma doença é diferente mau hálito normal. Para identificar do que se trata é preciso ir ao dentista e fazer uma investigação. Só o dentista tem mais condição de eliminar as causas básicas de mau hálito, pois, além da má higiene, cárie, doenças periodontais e vários problemas que estão na boca podem causar o mau hálito", explica.

 

O ortodontista Paulo Cavalcanti também reforça que o ideal é visitar o dentista a cada seis meses para que seja feita uma avaliação cuidadosa dos dentes, gengiva e toda a cavidade oral.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/34101-por-que-temos-mau-halito-pela-manha - Escrito por Redação Minha Vida


Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe.

Provérbios 6:20


quinta-feira, 20 de maio de 2021

O estresse afeta a saúde: veja os sintomas, as causas e como evitar


O estresse é considerado uma parte normal da vida, e todo mundo o experimenta. No entanto, a intensidade, a frequência e a duração são diferentes para cada pessoa. Se os sintomas  estiverem causando muito sofrimento, persistindo por mais de duas semanas, e afetando o dia a dia, é necessário consultar um psicólogo e/ou psiquiatra.

 

“O estresse é uma resposta normal a pressões ou demandas situacionais, mas pode se tornar prejudicial quando é muito intenso, persistente e prolongado. Nesses casos, os riscos para a saúde física e mental aumentam”, explica a psiquiatra Amanda Galvão de Almeida, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

De acordo com ela, todos nós precisamos desenvolver recursos para manter o estresse no nível fisiológico e funcional, ou seja, evitar e tratar o estresse excessivo e crônico. “Nesse sentido, praticar o autocuidado é fundamental”, orienta a psiquiatra. 

 

Algumas maneiras de reduzir e gerenciar o estresse:

• Ter uma dieta saudável e balanceada

• Fazer atividade física regularmente (pelo menos três vezes por semana)

• Priorizar o tempo de lazer

• Limitar o uso de álcool e de cafeína

• Evitar cigarros e outras drogas

• Cuidar do sono: adotar horários regulares para dormir e acordar na maioria dos dias, evitar atividades e substâncias estimulantes à noite – exemplo: uso de cafeína  e muita exposição às telas de TV, celular, computador, etc

• Tentar não ficar “preso” a pensamentos pessimistas

• Identificar e tentar manejar a causa do estresse excessivo

• Priorizar, organizar e delegar tarefas

• Buscar o apoio de familiares e amigos

• Manter alguma prática meditativa

• Acessar materiais de autoajuda e participar de grupo de apoio ou programa de gerenciamento de estresse

 

Cortisol e adrenalina

O estresse resulta da ação de substâncias liberadas no organismo, principalmente cortisol e adrenalina. Essas substâncias fazem a pessoa suar, respirar mais rápido, aumentar a frequência dos batimentos cardíacos e tensionar os músculos. “Essa reação representa um “sistema de alarme” que todos nós temos para uma resposta de “luta ou fuga”, ou seja, é um mecanismo evolutivo de proteção”, explica Dra. Amanda. Ela indica os problemas e queixas mais frequentes na liberação desses hormônios:

 

• Dores de tensão muscular e dor de cabeça

• Problemas gastrointestinais (alteração do apetite, náusea)

• Problemas do sistema imunológico (infecções de repetição, reações tipo “alergia”, sobretudo na pele)

• Problemas do sistema reprodutivo (dificuldade para engravidar)

• Problemas do sistema cardiovascular (aumento da tensão arterial, angina/infarto, derrame/AVC)

 

Sintomas do estresse emocional - a dimensão emocional é uma das mais afetadas pelo estresse exacerbado Sua gravidade pode variar de leve a grave. Os sintomas geralmente são: mau humor, nervosismo ou irritabilidade; medo, apreensão, ansiedade e tensão; pensamentos pessimistas, desesperançosos e de desamparo; insegurança excessiva ou redução da autoconfiança; tristeza; preocupação constante ou pensamentos de culpa; sensação de que a cabeça não para de pensar, e pensamentos e falas acelerados.

 

Fontes comuns de estresse: ambiente físico - por exemplo, vizinhança barulhenta ou bairro violento; grandes mudanças na vida que impactam em efeitos negativos; conflitos de relacionamentos, como o divórcio; doença, morte e luto.

 

Fatores que podem piorar o estresse: falta de apoio social; vários estressores psicossociais ao mesmo tempo, como, por exemplo: desavença familiar ou profissional, junto com dificuldade financeira ou problema de saúde; dificuldade em regular ou equilibrar as emoções, e em tolerar incertezas ou angústias; autoconfiança frágil, ou acreditar que não pode lidar com fatores estressores; potencializar negativamente o ponto estressor fazendo-o se sentir impotente, sobrecarregado ou desamparado.

Fatores que podem resultar em estresse intenso: transtornos ansiosos e depressivos; abuso de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, cafeína, drogas, medicamentos calmantes; insônia, e sono não reparador.

 

Como tratar o estresse

De acordo com a psicóloga Sheyna Vasconcellos, o estresse não tem cura mas tem tratamento. É preciso identificar os eventos estressores e fazer remanejamentos ou repensar a forma de enfrentá-los. Ela esclarece que, se o problema está em uma dedicação excessiva a qualquer coisa que comprometa outros aspectos de prazer na vida, é preciso repensar esse nível de exposição. “Muitas vezes o estresse está na resposta que damos a esses eventos. Por exemplo: se o trabalho o estressa, mas você não pode abandoná-lo, será necessário repensar a forma como se posiciona nesse trabalho. A mesma coisa com relacionamentos tóxicos, que causam sofrimento psíquico. É necessário um desmame da relação até a extinção dessa condição”.

 

O estresse produtivo - o lado bom do estresse

Estudos mostram que tensões estressantes podem estimular o cérebro e favorecer vários aspectos, tornando, assim, o estresse como fator produtivo. Sabe aquele mestrado que você precisa concluir, ou os prazos e metas que precisa cumprir para determinada tarefa? São situações que envolvem esse estímulo. De acordo com a psicóloga, o estresse é como uma mola propulsora em algumas condições da vida, que pode desacomodar e nos tirar da famosa “zona de conforto” e nos precipitar em direção à realização e concretização de sonhos, porém depende da intensidade da tensão. “O estresse pode ser produtivo a depender da dose e condições individuais de resposta, e pode também ser muito nocivo pelos mesmos parâmetros”.

De acordo com Dra. Amanda, as reações agudas de estresse, desde que com intensidade leve a moderada, e duração de horas a poucos dias, representa um mecanismo evolutivo de proteção contra ameaças percebidas. “Na vida contemporânea, certa quantidade de resposta ao estresse é fisiológica, é funcional”, reforça a psiquiatra.

Estresse pós-traumático - alguns fatores biológicos e estressores específicos podem predispor as pessoas a problemas sérios relacionados ao estresse. Por exemplo, se sentir em risco de ser gravemente ferido ou morto. Desse modo, experiências traumáticas como acidente grave, situação de guerra, agressão física ou sexual, assalto, epidemia ou desastre natural são gatilhos importantes para quadros descritos como reação aguda ao estresse e transtorno de estresse pós-traumático.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/estresse-saiba-identificar-os-sinais-as-causas-e-como-evitar-1%20

segunda-feira, 22 de março de 2021

Academias fechadas: como evitar os quilos extras sem se exercitar


Para nutricionista, é importante priorizar a organização e a  qualidade das suas refeições, além de optar por alimentos menos calóricos

 

Estamos vivendo o momento mais difícil da pandemia e, com isso, muitas pessoas precisaram voltar ao home office. Sem se exercitar com a mesma intensidade - já que as academias estão fechadas -, a preocupação com as calorias da dieta começa a aparecer.

 

Toda vez que mudamos nossa rotina, precisamos rever também a alimentação. Nesse momento, além de não conseguirmos estar tão ativos, também ficamos mais ansiosos.

 

Mas, afinal, como o plano alimentar pode ajudar a evitar o ganho de peso? Veja a seguir:

 

Não é hora de dieta hipocalórica

Se o seu objetivo é emagrecer, você precisa estar em uma dieta que ofereça menos calorias do que você gasta. Esse cálculo deve ser feito por um profissional, mas talvez esse seja o momento de você mudar o foco do seu objetivo. Dietas com restrição de calorias vão impactar negativamente na sua imunidade - e, com os hospitais lotados, todo cuidado é pouco para evitar doenças que vão além da covid-19.

 

Uma alternativa é fazer com que sua alimentação tenha calorias e nutrientes suficientes para o peso atual ou com um déficit pequeno. Acrescente uma atividade física (instruída por um profissional da área) mesmo em casa. Lembre-se: se exercitar vai além de resultados estéticos.

 

Foco na organização e na qualidade das refeições

Se a sua preocupação não é emagrecer, mas você também não quer ganhar peso, priorize a organização e a qualidade das suas refeições. Evite os alimentos ultraprocessados, embutidos, congelados cheios de conservantes, e é claro, fast food de delivery.

 

Isso não significa que você não possa comer uma guloseima ou outra, mas evite trocar refeições nutritivas por ela. Antes de fazer a lista de compras, planeje previamente o cardápio. Prefere cozinhar poucas vezes na semana? O ideal é preparar uma quantidade maior de cada prato e congelar para consumir ao longo dos dias.

 

Sem restrições extremas

Cortar grupo de alimentos não é saudável em nenhum contexto - em meio a uma pandemia então, nem se fala!

 

Tidos erroneamente como "vilões da dieta", os carboidratos são importantes para suas as funções vitais, por exemplo. Insira opções de boa qualidade em todas as refeições, como frutas, legumes, grãos, tubérculos etc.

 

As proteínas mais leves são as melhores opções para não extrapolar suas calorias: peixes brancos, peito de frango, ovos e carne magra.

 

Não esqueça das fibras, encontradas nos vegetais, no feijão, na lentilha, no grão de bico e na farinha integral. A ingestão de água também é importante: não deixe de se hidratar.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/03/academias-fechadas-como-evitar-os-quilos-extras-sem-se-exercitar-ckmdx51tu0046019851zo6qhp.html - Paula Pinto

terça-feira, 3 de março de 2020

Suor noturno: 6 motivos que causam o desconforto e como evitá-los


Transpirar excessivamente durante a noite não é agradável, nem natural. Mas alguns conselhos simples podem ajudar a contornar o problema

Ninguém merece acordar de madrugada encharcada de suor, com o pijama e o lençol molhados. Essa experiência desagradável costuma acontecer principalmente nas noites de calor ou se houver febre. É que, quando nos encontramos em um ambiente aquecido ou enfrentamos um processo febril, o nosso corpo transpira para tenta controlar a temperatura interna, mantendo-a por volta de 36,5 °C.

Mas como explicar o suor noturno quando a noite está fresca e nosso organismo está saudável? Bem, aí é hora de investigar outros motivos para essa situação. Revelamos aqui as principais causas da transpiração excessiva durante a noite e mostramos dicas para evitar esse desconforto.

Exagero de cobertores e pijamas muito quentes. Utilizar roupas confeccionadas com tecidos extremamente grossos, mesmo no inverno, pode acabar provocando a hipertermia, ou seja, o superaquecimento do corpo e, consequentemente, a sudorese. A dica é optar por pijamas de tecidos mais leves, como algodão ou seda, que são mais confortáveis e permitem que a pele respire.

Quarto sem ventilação. Pode parecer óbvio, mas muita gente dá pouca atenção à temperatura do ambiente. Manter as portas e janelas do quarto fechadas, impedindo a circulação e a troca do ar com o meio externo, pode tornar o cômodo extremamente abafado e provocar a sudorese excessiva durante o sono. A saída é simples: mantenha o quarto bem arejado, sempre que possível abra as janelas para que o ar circule. Em noites muito frias, se precisar fechar os vidros, procure deixar ao menos a porta entreaberta.

Hiperidrose. A doença, provocada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, é caracterizada pelo suor excessivo. Quem tem essa condição transpira exageradamente mesmo quando se encontra em repouso. A dica, se você sofre com o problema, é usar um antitranspirante na pele limpa e seca, antes de dormir. Isso porque os sais de alumínio, um dos componentes dos desodorantes antitranspirantes, se dissolvem na superfície da pele formando uma camada protetora em forma de gel. Essa película permanece sobre a pele temporariamente e diminui a quantidade de suor liberada pelo corpo. Eles são uma das maneiras mais eficazes de controlar a transpiração excessiva.

Mudanças ou disfunções hormonais. As alterações hormonais costumam atingir principalmente as mulheres, em diversas fases da vida, como na adolescência, gestação e menopausa. Além disso, quem tem algum outro tipo de alteração relacionada aos hormônios, como por exemplo disfunção da tireoide, também pode sofrer com a sudorese noturna. Seja qual for a situação, os problemas hormonais devem ser tratados com orientação médica.

Alteração metabólica. Consequência do consumo excessivo de álcool ou de doenças como a diabetes, ela eleva ou reduz o nível de glicose no sangue e desencadeia a sudorese. Ocorre principalmente à noite porque é o período em que permanecemos mais tempo em jejum. A dica, aqui, é reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e, se o problema persistir, procurar um médico.

Alimentação inadequada. A ingestão de bebidas ou alimentos muito quentes ou picantes aumenta a temperatura interna, ativando o mecanismo de resfriamento do corpo e a produção do suor. E aqui, também, o consumo excessivo de bebida alcoólica agrava a situação, pois o álcool alarga os vasos sanguíneos da pele, aumentando a transpiração. Por isso, no período da noite, evite alimentos muito quentes ou picantes, reduza o consumo de álcool e capriche na hidratação, principalmente durante e depois de consumir bebida alcoólica.

O melhor momento para o desodorante antitranspirante
E se você não sofre com a sudorese noturna, saiba que é durante a noite que as glândulas sudoríparas se tornam menos ativas e, por isso, esse é o momento mais indicado para aplicar o desodorante antitranspirante. É que a pele limpa e livre de suor absorve o antitranspirante de forma eficaz, garantindo axilas secas e fresquinhas até o dia seguinte.


sábado, 14 de dezembro de 2019

Estudo associa uso do celular com dor nas mãos: como evitar?


Uma pesquisa recente identificou que movimentos repetitivos para digitar no celular podem provocar lesões nos dedos

Uma pesquisa recente desenvolvida pela Universidade de Gothenburg, na Suécia, mostrou que existe uma relação direta entre o uso frequente de celulares e o surgimento de dores nas mãos - sendo que o polegar é o mais prejudicado.

Para chegar ao resultado, o estudo comparou o movimento do polegar, a atividade dos membros superiores e a influência do tamanho da mão ao enviar mensagens de texto em celulares com teclado e com tela sensível ao toque.

Além disso, foram levados em consideração também o esforço, o desconforto e o desempenho dos dedos ao utilizarem ambos os tipos de celular. Ao todo, 19 pessoas participaram dos testes que analisaram os impactos do hábito nas estruturas das mãos.

Uso de celular faz mal para as mãos?
Os resultados encontrados sugerem que há diferenças nos riscos de desenvolver distúrbios osteomusculares durante o uso do smartphones conforme o tipo de mecanismo de escrita (teclado físico ou digital) e o tamanho das mãos do usuário.

Dessa forma, a pesquisa aponta que, em um cenário ideal, as empresas fabricantes de celulares deveriam considerar a possibilidade de oferecer aparelhos de diferentes tamanhos para atender a variedade de tamanhos de mãos das pessoas.

Na análise, foi constatado que os movimentos altamente repetitivos dos dedos têm sido identificados como um potencial fator de risco para o aparecimento de distúrbios osteomusculares - que atacam os nervos, músculos e tendões especialmente dos membros superiores.

Em geral, os primeiros sinais desses problemas físicos são fadiga, peso e dor nos membros, seguidos de lesões. Por isso, é importante estar atento aos sintomas para tratar adequadamente e evitar um quadro mais grave.

Como evitar dores nos dedos?
Digitar o dia inteiro, seja no celular ou no computador, pode causar tensões musculares e, consequentemente, dor. A melhor saída é manter uma postura correta e confortável ao utilizar os aparelhos e fazer pausas frequentes para descansar as mãos.

Além disso, lembre-se de utilizar o celular um pouco abaixo do rosto para não forçar o pescoço. Isso porque a região cervical também pode sofrer com os efeitos dos distúrbios osteomusculares.

Outra causa das dores é a falta de flexibilidade. Por isso, é importante alongar as mãos, os ombros e o pescoço para prevenir o problema e relaxar. Pequenos exercícios no dia a dia já aliviam os desconfortos.

Entretanto, se começar a sentir dores frequentes, é preciso consultar um especialista para iniciar um tratamento mais adequado.

Para os "viciados" em celular, deixar o smartphone de lado pode ser uma tarefa difícil. Porém, com a mudança de alguns hábitos, é possível se desvencilhar da dependência do aparelho. Veja algumas dicas para isso:

Desative as notificações do celular
Compre um despertador à parte do celular
Não tenha receio de desligar o celular à noite
Dê mais atenção a quem está do seu lado
Use o celular apenas em intervalos (do trabalho ou aula).


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Os cômodos da casa com maior perigo de queda para os idosos


Ao contrário do que se pensa, uma pesquisa sugere que o local mais associado a tombos entre pessoas acima de 60 anos não é o banheiro

Fechado e escorregadio, o banheiro sempre foi visto como um local onde as quedas acontecem com frequência, especialmente entre os idosos, que já estão mais sujeitos a cair. Pois uma nova pesquisa indica que o cômodo mais propício para tombos é, na verdade, o quarto.

O trabalho foi conduzido pela TeleHelp, uma empresa especializada em assistência à terceira idade, que oferece um botão de emergência para ocorrências como as quedas.

Dos 600 chamados do tipo atendidos entre janeiro e setembro de 2019, 34% foram para ajudar pessoas que caíram no próprio dormitório. A sala ficou com 16% dos pedidos de socorro, seguida pelo banheiro, com 12%. Cozinha, corredor e áreas externas responderam por 9%, 3% e 3%, respectivamente.

“Quartos e salas podem ser perigosos quando têm tapetes escorregadios, objetos que impedem a circulação e móveis que demandam muito esforço da pessoa para se acomodar ou levantar”, explicou o CEO da Telehelp, Bruno Mouco, em comunicado à imprensa.

O levantamento apontou ainda que esses acidentes acontecem com maior frequência em dois horários: às 11h e às 19h.

Como evitar as quedas
Prejuízos na massa muscular, visão e equilíbrio fazem com que os tombos sejam mais comuns depois dos 60 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 35% dos indivíduos nessa faixa etária sofrem pelo menos uma queda por ano. O número sobe para 42% na turma acima dos 70 anos.

Como cair é uma ameaça à qualidade e à expectativa de vida — por causa das fraturas —, os especialistas recomendam fazer adaptações na casa para impedir uma ocorrência do tipo.

No quarto, por exemplo, evite deixar tapetes (exceto os antiderrapantes), mantenha uma fonte luz por perto e tenha um criado-mudo firme para servir de apoio, caso seja necessário. Escadas precisam ter corrimão, iluminação e degraus bem sinalizados.

Já a sala, segunda colocada naquele ranking inglório, deve ser um ambiente fácil de se movimentar, sem mesas de centro e outros objetos que fiquem no meio do caminho. O banheiro exige planejamento especial, com colocação de barras de apoio e pisos que evitem derrapadas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/os-comodos-da-casa-com-maior-perigo-de-queda-para-os-idosos/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Barlavento Estúdio/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

As 6 doenças mais comuns em cães e gatos

Conheça as doenças que mais atingem cachorros e gatos e saiba como evitá-los e tratá-las

Assim como nós, os cães e os gatos sofrem com algumas doenças que nos são familiares, entre elas: doenças infectocontagiosas, alérgicas e do metabolismo. Você se preocupa com a saúde do seu bichinho? Então, confira as 6 doenças mais comuns que atingem cães e gatos:

1. Alergia alimentar
O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.
O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.
Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

2. Depressão
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física – como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

3. Erlichiose (doença do carrapato)
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero erlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

4. Insuficiência renal
O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina – dois compostos tóxicos – no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluidoterapia não surte efeito.

5. Obesidade
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

6. Otite
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.


sábado, 10 de agosto de 2019

Alimentos que viciam, mito ou verdade? Saiba quais são e como evitar a compulsão


Sabe aquela vontade quase incontrolável que temos, muitas vezes, de comer um determinado alimento? Isso não acontece por acaso.

Quando o assunto é comida, a opinião é unânime: não tem quem não goste! E tudo bem gostar de comer, afinal, se considerarmos seis refeições diárias em um mês de 30 dias, são cerca de 180 refeições por mês. Bastante, né?

Mas além de gostar, é importante comer de forma saudável. Muitas vezes, alguns alimentos acabam tornando a jornada da alimentação saudável mais difícil. São aqueles que você simplesmente não consegue largar, ou então, quando começa a comer, só para quando não sobrar mais nada.

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Isso acontece porque alguns alimentos contêm substâncias viciantes. Alguns estudos concluíram que a ingestão de alimentos processados ou ultraprocessados libera substâncias que ativam no cérebro o mesmo sistema relacionado com o desenvolvimento de dependência química. Existem alguns alimentos conhecidos por esse poder – normalmente são aqueles que quanto mais você come, mais você quer comer. Conheça alguns:

Açúcar
Você já deve ter ouvido por aí que o açúcar vicia, né? Alguns cientistas comparam a capacidade de desenvolvimento de dependência química do açúcar com drogas ilícitas como a cocaína. Isso porque ao consumir açúcar, liberamos o neurotransmissor serotonina, que dá sensação de bem-estar, e dopamina, relacionado com a sensação de recompensa. Além dos alimentos mais conhecidamente por serem ricos em açúcar como chocolates, balas, biscoitos, bolos, sorvetes e refrigerantes, é preciso cuidado com alimentos que contém o açúcar escondido na sua composição. Alguns nomes que você pode encontrar no rótulos dos alimentos que indicam que ele contêm açúcar: açúcar invertido, açúcar turbinado, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose e xarope de milho.

Gordura trans
Sabe aquele pacotinho de batata chips que é simplesmente impossível comer uma só? Esses alimentos são ricos em gordura hidrogenada, que fazem com que eles fiquem crocantes e irresistíveis. É ela que faz com que você coma o pacote inteiro sem nem se dar conta.
A gordura hidrogenada também pode ser chamada de gordura trans e está presente nos seguinte alimentos: sorvetes, batata congelada, salgadinhos, biscoitos recheados, margarinas, massas industrializadas para bolos e tortas, pipoca de microondas, macarrão instantâneo, comidas congeladas no geral. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou alguns nomes que podem estar nos rótulos dos alimentos que são consideradas gorduras trans: gordura vegetal, creme vegetal, gordura vegetal parcialmente hidrogenada, gordura parcialmente interesterificada, margarina, entre outros.

Glutamato monossódico (ou ressaltador de sabor)
Essa substância é capaz de ativar uma área do nosso paladar chamada "umami". Ela age realçando o sabor dos alimentos ao aumentar a salivação que dissolve os componentes solúveis do alimento. Mas qual o problema disso? Ao consumir esses alimentos, o glutamato monossódico impede o funcionamento de mecanismos de inibição de fome, ou seja, traz a sensação de vício. Alguns alimentos que contêm essa substância: molhos e temperos prontos, caldos prontos, conservas, salgadinhos, temperos industrializados, carnes e linguiças defumadas, comida congelada, entre outros.

Se você analisar os três tópicos acima, vai notar algo em comum: são todos produtos processados, ultraprocessados e industrializados. Para fugir desses "vícios", basta manter uma alimentação natural, com o mínimo de produtos processados. Fique sempre atenta aos rótulos e faça escolhas conscientes!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Hábitos que te impedem de ter um hálito fresco


O mau hálito pode ser causado por problemas bucais e também alguns hábitos do dia a dia; veja como evitar

Apesar de ser um problema relativamente comum, nem todos estão cientes de alguns hábitos e atitudes que favorecem o surgimento do mau hálito. Além de estar relacionado a problemas bucais e distúrbios de saúde, o cheiro incômodo pode ser causado por baixa ingestão de água, má higiene bucal, tabagismo e consumo de alguns alimentos.

Se o problema for recorrente, é fundamental que você consulte um dentista para entender as causas do mau hálito e realizar um check-up completo da cavidade bucal. Separamos, abaixo, alguns hábitos que podem comprometer o hálito fresco e causar desconforto. Saiba quais são eles e como evitá-los:

Não escovar os dentes corretamente
Se você sente que está com mau hálito, é o momento de investigar as possíveis causas. Uma das mais comuns é a escovação insuficiente ou inadequada. De acordo com os especialistas ouvidos pela matéria, o ideal é escovar os dentes e a língua três vezes ao dia ou após as refeições, com uma escova adequada, creme dental com flúor e fio dental. Quando essa rotina não é feita corretamente, o mau hálito pode aparecer.

"A escovação inadequada não remove totalmente os resíduos alimentares. Com isso, teremos proliferação de bactérias decompositoras e causadoras de mau cheiro. Essas bactérias estão relacionadas ao desenvolvimento de doenças inflamatórias na cavidade oral", explica a dentista Daniela Yano Nassif, da Sorriso Santana Odontologia.

Não higienizar a língua
Quando falamos em escovar os dentes corretamente, muitas pessoas pensam na limpeza cuidadosa dos dentes e gengiva. Isso não está totalmente incorreto; para evitar o mau hálito, porém, é importante higienizar a língua também. De acordo com Daniela Yano Nassif, a placa bacteriana pode se fixar à superfície da língua, formando a saburra lingual.

O acúmulo deste material pode causar mau hálito, diminuição do paladar e estimular o desenvolvimento de doenças na cavidade bucal. Ainda segundo a especialista, você pode higienizar a língua com a própria escova de dente ou um raspador lingual, realizando movimentos suaves de cima para baixo.

Beber pouca água
Manter o organismo hidratado é um hábito que favorece o organismo como um todo. Pensando em saúde bucal, vale o mesmo raciocínio. A ingestão de líquidos estimula o fluxo salivar, que ajuda a fazer uma limpeza superficial na boca. Conforme explica a dentista Renata Maia, da Hapvida +Odonto.

"A saliva tem um papel muito importante, de lubrificar as células das camadas mais superficiais da língua e remover um pouco da placa bacteriana e da saburra lingual. Quanto mais seca fica a boca, mais propício é o ambiente para o desenvolvimento das bactérias", esclarece a especialista.

Esquecer o fio dental
Escova de dente e creme dental são uma etapa fundamental da higiene bucal, isso é um fato. Para completar a limpeza, no entanto, é muito importante não esquecer de usar o fio dental. "O fio dental é imprescindível. A escova de dente e ele andam juntos, não dá para usar apenas um deles. Do contrário, você sempre deixará algum resíduo para as bactérias se aproveitarem na boca. Além disso, tem algumas partes do dente que só o fio consegue alcançar. Então, ele é importantíssimo para evitar o mau hálito", afirma a dentista Renata Maia.

Fumar e ingerir bebidas alcoólicas
O tabagismo contribui para a diminuição do fluxo salivar, ou seja, ajuda a deixar a boca mais seca e sem aquela "limpeza" superficial promovida pela saliva. Isso aumenta a proliferação de bactérias e, consequentemente, a decomposição de resíduos alimentares, o que leva ao mau cheiro. "Sem contar que o cigarro também altera o paladar dos alimentos, modifica as células da mucosa bucal e é cancerígeno. Então, decidir parar de fumar é sempre uma boa ideia", reforça a dentista Daniela Yano Nassif.

O mesmo vale para o álcool. A especialista comenta que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas altera o pH salivar e a microbiota oral, acelerando o crescimento de bactérias prejudiciais à saúde bucal. Isso pode estimular o surgimento de doenças gengivais e periodontais, que possuem um odor característico e associado ao mau hálito. Cigarros e bebidas, portanto, devem ser evitados.

Comer alimentos muito condimentados
Alguns alimentos também podem interferir no seu hálito. É o caso de alimentos condimentados, como alho e cebola, que alteram o odor da respiração e causam mau hálito. De acordo com Daniela Yano Nassif, entram na lista de alimentos causadores de mau hálito aqueles que favorecem a formação e aderência da placa bacteriana, como leite, queijos e derivados.

O papel do enxaguante bucal
O dentista pode orientar o melhor enxaguante bucal para o seu caso, já que existem opções com indicações e composições específicas, como aqueles voltados para sensibilidade nos dentes, doenças gengivais e pós-cirúrgicos. De forma geral, os enxaguantes podem te ajudar a conquistar um hálito fresco desde que combinados a uma boa higiene bucal, com a escovação e o uso do fio dental.


domingo, 5 de agosto de 2018

4 hábitos saudáveis que podem estar prejudicando sua saúde bucal


Pegar pesado na academia, tomar muito suco verde... Essas são algumas das práticas que fazem bem ao corpo, mas não aos dentes. Saiba como evitar estragos

Tomar suco verde, beber água com limão em jejum, pegar carga pesada na musculação… Você é adepta dessas práticas? Cuidado: elas podem estragar os dentes quando a higiene bucal não é feita corretamente. Sim! Muitos nem imaginam, mas o risco de cárie, erosão dentária e problemas na gengiva aumenta pra valer em quem inclui esses hábitos na rotina.

Conversamos com especialistas para entender por que isso acontece e como garantir que suas atitudes sejam saudáveis para seu corpo – e sua boca.

1. Exagerar na musculação
Atire o primeiro pesinho de 1 kg quem nunca se pegou rangendo os dentes ao levantar muita carga na academia. O quadro é bem comum e tem nome: bruxismo. “Dependendo da frequência e da força que a pessoa faz, pode haver desgaste dentário, sobrecarga nos músculos do maxilar e até dor de cabeça e de ouvido”, alerta Fernando Reis, especialista em implantodontia e estética, de São Paulo.
Vale checar com um profissional de educação física se o peso que você está pegando é adequado; caso esteja tudo certo, a solução é usar um protetor bucal. “Ele absorve o impacto e distribui a energia para uma superfície maior, reduzindo a força aplicada”, explica a cirurgiã-dentista Isrraela Massena, do Rio de Janeiro. “Além de proteger os dentes, o acessório ainda ajuda a evitar fraturas na mandíbula e até lesões no cérebro e na coluna cervical”, assegura.
Outra dica é focar a atenção em seus movimentos durante o exercício. “É preciso haver uma reeducação. Não desconte tudo na arcada dentária e concentre a força em outro lugar — no core, por exemplo”, observa Fernando. Fisioterapia, pilates e treinos de propriocepção também contribuem para aliviar a tensão.

2. Tomar muito suco verde
Com certeza você tem uma receita de suco verde que ama. O problema é se ele for feito com muitas frutas cítricas. “Elas podem prejudicar a camada mais externa do dente, provocando erosões”, diz Isrraela.
Mas não pense que basta uma escovação logo após ingerir a bebida. “Isso potencializa o efeito da corrosão: as cerdas vão esfregar o ácido com mais força ainda”, comenta Fernando. A orientação é higienizar a boca 15 minutos após tomar o líquido.

3. Fazer jejum intermitente
Popular entre as pessoas que desejam acelerar o metabolismo e perder uns quilinhos, o método consiste em passar horas sem ingerir qualquer tipo de alimento no intervalo entre o jantar e o café da manhã do dia seguinte. Acontece que a prática pode levar ao mau hálito, já que ficar muitas horas sem comer gera uma diminuição do fluxo salivar e, consequentemente, a halitose.
Se o efeito incomodar muito, converse com seu nutricionista para avaliar se há outras estratégias que vão ajudá-la a emagrecer sem passar por esse constrangimento.

4. Comer açaí
Se mancha a roupa, imagine os dentes… A fruta é fonte de cálcio, antioxidantes, proteínas e fibras, mas é indicado escovar os dentes logo após o seu consumo. “Só uma boa limpeza bucal e a remoção de resíduos pode evitar o escurecimento gradual”, esclarece a dentista do Rio de Janeiro.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/4-habitos-saudaveis-que-podem-estar-prejudicando-sua-saude-bucal/ - Por Amanda Panteri, Luiza Monteiro - jacoblund/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Como evitar a gripe?

A prevenção contra a doença passa obrigatoriamente pela vacina. Mas você pode adotar outras medidas básicas para minimizar o risco de sofrer com o vírus

Atire o primeiro lenço sujo quem nunca sentiu os sintomas de uma gripe: calafrios, dor do corpo, nariz entupido, febre, cansaço, sono… Em pouco tempo, esse monte de problemas derruba qualquer um. Daí, é preciso ficar de cama mesmo e tomar uma série de comprimidos para aliviar esses incômodos. Mas será que é possível evitar a doença e passar pelo outono/inverno sem sofrer com essas chateações?

Sim, existem maneiras cientificamente comprovadas de reduzir a probabilidade de ser infectado pelo vírus influenza, o causador da enfermidade. A primeira é tomar uma dose anual da vacina, disponível nos postos de saúde para alguns públicos, como as gestantes, as crianças, os professores e os profissionais da saúde (veja a lista completa aqui). O objetivo da vacinação é proteger populações mais vulneráveis e, assim, abreviar o impacto da gripe em toda a sociedade.

 “Para os grupos com imunização indicada, tomar a vacina não é apenas uma questão individual, de proteger a si próprio, mas passa também por cumprir o papel de cidadão, pois contribui para baixar a taxa de circulação do vírus em toda a comunidade”, chama a atenção a pediatra Flávia Bravo, gerente médica do Centro Brasileiro de Medicina do Viajante.

Outros jeitos de evitar a gripe
Vale a pena ainda colocar outras atitudes em prática. Uma delas é lavar as mãos com regularidade, principalmente ao chegar em casa, no trabalho ou na escola. Imagine em quantos lugares você passa a mão ao longo do dia: maçanetas, barras do ônibus e do metrô, corrimões, botões de elevadores… Quem garante que um sujeito gripado não passou ali antes e espalhou um monte de vírus nessas superfícies?

Nossos dedos são um dos grandes veículos de infecção pelo influenza. Se eles estão sujos, acabam levando à boca, ao nariz e aos olhos um monte de agentes infecciosos, que atacam as células dessas regiões de nosso corpo. Portanto, é bom ficar atento e, se possível, restringir o número de vezes que você leva as mãos até a face para coçar ou cutucar a pele.

Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca de preferência com o antebraço. Desse modo, você impede que aquelas pequenas gotículas de saliva (outra forma relevante de contágio) fiquem suspensas no ar e entrem no sistema respiratório de um indivíduo que dê o azar de passar por ali nesse mesmo momento. E por que não usar as mãos? Ora, você a usa muito mais do que o antebraço para cumprimentar pessoas, apoiar-se no ônibus…

Outra dica esperta é manter os ambientes bem arejados: deixe as portas e janelas de sua casa abertas pelo maior tempo possível. Nos meses mais frios do ano, tendemos a nos manter enclausurados e próximos de outras pessoas, o que eleva o perigo de contrair uma gripe. Ao permitir que o ar circule no quarto, na cozinha e na sala, o risco de o vírus ser transmitido de um sujeito para o outro cai consideravelmente.

Células de defesa em forma
E como manter o sistema imunológico de prontidão para rebater qualquer invasão microscópica? Não há muito segredo por aqui: basta ter uma alimentação variada e equilibrada e uma rotina ativa, com a prática regular de atividade física.

Compostos específicos, como a vitamina C dos frutos cítricos e o selênio da castanha-do-pará, até ajudam e são importantes dentro do contexto de uma dieta saudável. Mas que fique claro: eles não fazem milagres como se divulga por aí.

Se, apesar de todas essas medidas, você ficar gripado, é bom permanecer em casa mesmo. O repouso é essencial para se recuperar com rapidez. Além disso, ao ficar de cama, você não vai passar o vírus para os colegas de trabalho ou da escola. Se a situação piorar, com aumento de febre, mudança na coloração do catarro e fortes dores pelo corpo, chegou a hora de procurar o pronto-socorro e, assim, iniciar um tratamento específico.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/gripe-como-evitar/ - Por André Biernath - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital