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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Como a alimentação ajuda a combater o estresse e outros transtornos


Dados epidemiológicos e evidências científicas sugerem que a dieta alimentar influencia tanto na prevenção quanto no tratamento dos transtornos mentais, uma vez que o cérebro humano demanda para sua estrutura e função uma proporção substancial da ingestão total de energia e nutrientes, como aminoácidos, gorduras, vitaminas, minerais e oligoelementos (elementos disponíveis na alimentação em menor concentração). Por outro lado, as dietas não saudáveis, caracterizadas, principalmente, pela alta ingestão calórica e baixo consumo de nutrientes essenciais podem afetar negativamente a saúde mental.

 

De acordo com Daniela Moreno, nutricionista com foco na saúde da mulher, e saúde e produtividade, e mestranda em alimentos, nutrição e saúde, é importante ressaltar que é uma relação de mão dupla: a alimentação interfere nos transtornos mentais, assim como os transtornos mentais também interferem no comportamento alimentar. “Uma dieta saudável, geralmente, contém uma grande variedade de compostos bioativos e nutrientes que podem interagir de forma benéfica com as vias bioquímicas que implicam na saúde mental”, explica.

 

Segundo ela, é importante destacar o papel do eixo intestino-cérebro, sendo a microbiota intestinal o regulador chave dessa sinalização bioquímica. “Pesquisas emergentes demonstram o envolvimento do microbioma intestinal na modulação da resposta ao estresse, função imunológica, neurotransmissão e neurogênese”, reforça.

 

Em linhas gerais, ela explica como a alimentação pode contribuir no combate à depressão, ansiedade e estresse:

 

Consumir alimentos anti-inflamatórios pode ser um remédio natural para a ansiedade, porque são importantes para os neurotransmissores sintetizarem e equilibrarem o humor e a resposta ao estresse. Exemplo: fontes alimentares de vitamina A, como a cenoura, manga, mamão e espinafre; e as antocianinas presentes nos alimentos arroxeados e azulados, como o mirtilo.

 

Alimentos fontes de aminoácidos essenciais reduzem quadro de estresse crônico, condição comum para o aparecimento e a piora de ansiedade e depressão. “Aminoácidos essenciais são precursores de neurotransmissores importantes, como o triptofano, que é precursor da serotonina, o neurotransmissor da felicidade”, explica a nutricionista. Alimentos: chocolate amargo (a partir de 70% cacau), nozes, castanhas, ovo, aveia, lentilha e feijão.


 Os ácidos graxos ômega 3 podem fornecer uma gama de atividades neurobiológicas por meio da modulação de neurotransmissores, anti-inflamação, antioxidação e neuroplasticidade, possíveis mecanismos e vias que justificam seu efeito terapêutico para saúde cerebral. Mas os ácidos graxos ômega 3 são nutrientes essenciais que devem ser obtidos de fontes dietéticas porque o corpo não pode sintetizá-los com eficácia. São encontrados, principalmente, em peixes gordurosos, como o salmão, e em suplementos de óleo de peixe, e também sementes de linhaça, canola, soja, nozes e vegetais de folhas verdes. “Os suplementos de óleo de peixe são amplamente usados pela sua versatilidade terapêutica”, orienta a nutricionista.

 

Alimentos ou suplementos probióticos (bactérias ou leveduras), têm a capacidade de gerar efeitos benéficos à saúde intestinal e mental, modulando  a produção de alguns neurotransmissores, como a serotonina e gaba, que estão diretamente relacionados ao humor, e também auxiliam na prevenção e tratamento da depressão e ansiedade. Os probióticos estão presentes em produtos lácteos, como iogurtes, queijos e leite fermentado, e também no kefir e no kombucha. “Vale ressaltar que os tipos existentes e possibilidade de combinações de micro-organismos e cepas são inúmeros. Por isso, é importante buscar ajuda do profissional nutricionista para saber de quais necessita de acordo com sintomas a serem tratados”, orienta Daniela.

 

Além dos probióticos, também tem o prebióticos, que atuam juntos, estimulando a proliferação de bactérias boas que já estão presentes no intestino. São encontrados nas frutas, verduras, grãos integrais, e leguminosas, como grão de bico e feijões. “Os prebióticos são substâncias alimentares não digeridas pelo organismo e aproveitadas por micro-organismos”, explica a nutricionista.

 

Alimentos e suplementos fontes de vitaminas do complexo B estão associados à melhora do humor e desempenho cognitivo, e são apontadas como importantes aliadas no controle de quadros de depressão, ansiedade e estresse. Esses nutrientes estão presentes na carne, leite, ovo, nozes, brócolis, cenoura, tomate, dentre outros. E também podem ser obtidas via suplementos.

 

A vitamina D também é apontada como um nutriente importante no combate a transtornos mentais, como a depressão. O principal meio de sintetizar a vitamina D é através da exposição solar saudável, mas também está presente em alguns alimentos, como gema de ovo, atum e salmão. Ou obtida via suplementos.

 

A vitamina C é considera terapêutica para auxiliar em quadros de ansiedade, depressão e estresse devido ao seu importante fator antioxidante, que combate o estresse oxidativo, que é um gatilho para distúrbios psicológicos. A vitamina C está presente em vários alimentos, como morango, laranja e limão. Além da vitamina C, as vitaminas A e E também possuem propriedades antioxidantes.

 

Alimentos fontes de magnésio e zinco são nutrientes cofatores de reações importantes em nível cerebral como, por exemplo, na síntese da serotonina. Estão nesses grupos as sementes, abacate, salmão, espinafre, carne de cordeiro, grão de bico, semente de abóbora, cogumelos, dentre outros.

 

 O que piora os transtornos

 “No geral, alimentos processados, fontes de ácidos graxos saturados, adoçantes artificiais e emulsificantes, podem alterar o microbioma intestinal e ativar as vias inflamatórias”, esclarece a nutricionista.

Ela orienta:

Alimentos com alto índice glicêmico, quando em excesso, podem contribuir para a ansiedade e a depressão porque o açúcar e carboidratos refinados, como pães, doces, industrializados, refrigerantes, balas, bolachas e salgadinhos podem aumentar e diminuir o açúcar no sangue ao longo do dia, podendo provocar alterações de humor e dos níveis de energia, dificultando o controle dos sintomas de ansiedade e aumentando o estresse e a fadiga. “Esses alimentos também contribuem para a inflamação e alteram a estrutura do cérebro e a função dos neurotransmissores”, alerta Daniela.

Café, energético e álcool precisam ser limitados, devido à sua natureza psicoativa, pois podem aumentar os sintomas de ansiedade e estresse. Recomenda-se evitar o álcool completamente ou limitar sua ingestão a uma ou três doses por semana, mas não mais do que duas por vez. E o café, ou chá preto, é recomendado não mais que uma xícara por dia, e longe do horário de dormir, para quem já tem histórico nos sintomas de ansiedade e estresse.

Dietas restritivas só devem ser consideradas com avaliação médica e nutricional, ou por quem já tem essa indicação, como celíacos, veganos e intolerantes alérgicos. Essas dieta concentram baixíssimo teor de carboidrato, cereais, leite e seus derivados. “Dietas muito restritivas são carentes de alimentos ricos em vitamina D, cálcio, magnésio e vitaminas do complexo B, que são essenciais para prevenção e tratamento da depressão e transtornos de ansiedade”, alerta a nutricionista.

 

O sono

De acordo com a nutricionista, o uso do óleo essencial de lavanda vem ganhando espaço por sua propriedade terapêutica para distúrbios do sono, ansiedade e depressão leve.

Ela alerta que o sono desempenha um papel fundamental e importante no cuidado integral para prevenção e tratamento dos transtornos mentais. “A baixa qualidade do sono pode exacerbar os sintomas da depressão e da ansiedade. Muitas vezes, o primeiro ponto a ser tratado na abordagem médica e nutricional são estratégias voltadas para melhoria da qualidade e tempo do sono. Por isso, é sempre indicado buscar ajuda profissional”.

 

Tensão emocional

Diante de alguma situação que pode provocar forte tensão emocional, como prova escolar, teste para vaga de emprego, vestibular etc, a dica é, na véspera, evitar alimentos ricos em açúcar e farinhas, e comida de rua, além de manter uma hidratação adequada e, claro, não descuidar do sono.

Nos dias que antecedem o evento, procure fazer uma refeição completa com boas fontes de carboidratos (frutas, grãos, raízes) e complementar com boas fontes de proteína vegetal e animal. Também incluir diariamente oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas), linhaça, abacate, cacau, salmão e ovos. “Se preferir, é indicado procurar uma nutricionista para ajudar na distribuição de refeições, nutrientes e horários para potencializar o desempenho cognitivo e produtividade em todo processo de preparação até o dia do teste”, alerta a nutricionista.

Segundo Daniela, o profissional nutricionista sempre deve ser consultando antes de fazer uso de: 

Ativos adaptógenos - ervas que possuem substâncias capazes de aumentar a resistência ao estresse, seja ele físico, emocional ou ambiental, como o ginseng, a ashwagandha, e a rhodiola.

Fitoterápicos com propriedades ansiolíticas, antidepressivas e calmantes, como a passiflora, a melissa, a camomila, o mulungu e a lavanda também devem ser avaliados pelo nutricionista, que vai indicar a dosagem e a melhor forma de uso para cada caso.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/como-a-alimentacao-ajuda-a-combater-o-estresse-e-outros-transtornos

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Estresse de longo prazo associado ao aumento do risco de ataque cardíaco


O estresse de longo prazo pode levar a ataques cardíacos? A maioria das pessoas provavelmente responderia afirmativamente, mas as evidências científicas disso são escassas. Um novo estudo realizado por pesquisadores da Linköping University, na Suécia, revela que os níveis do hormônio do estresse cortisol aumentaram nos meses anteriores a um ataque cardíaco. Os resultados, publicados na Scientific Reports , sugerem que o estresse de longo prazo é um fator de risco para ataques cardíacos.

 

"Os níveis do hormônio do estresse cortisol diferem entre as pessoas que tiveram um ataque cardíaco e as não afetadas. Isso sugere que o cortisol no cabelo pode ser um novo marcador de risco para ataques cardíacos. Devemos levar o estresse a sério", disse o professor Tomas Faresjö, o Departamento de Saúde, Medicina e Ciências Assistenciais da Linköping University, principal investigador do estudo.

 

O estresse é uma parte natural da vida hoje, mas ainda há muito que não sabemos sobre os efeitos do estresse de longo prazo em nossos corpos. É bem sabido que o estresse físico ou emocional repentino, como desastres naturais ou eventos sérios semelhantes, pode desencadear ataques cardíacos. Mas e quanto ao estresse de longo prazo? É difícil medir o estresse de longo prazo devido à falta de métodos confiáveis. O grupo de pesquisa aprimorou o uso de um novo biomarcador, no qual mede os níveis do hormônio do estresse cortisol no cabelo. Isso permite medições dos níveis de cortisol retroativamente, semelhantes aos anéis de crescimento em uma árvore. No momento, esse método de análise está disponível apenas em ambientes de pesquisa.

 

“Se você perguntar a alguém que sofreu um ataque cardíaco se estava estressado antes do ataque cardíaco, muitos responderão que sim. Mas essa resposta pode ser influenciada pelo evento cardíaco. Evitamos esse problema com nosso método, pois usamos um marcador biológico que pode medir retrospectivamente e mostrar objetivamente os níveis de estresse nos meses anteriores ao ataque cardíaco ", diz Tomas Faresjö.

 

No presente estudo, "Stressheart", os pesquisadores usaram amostras de cabelo com comprimento entre 1 e 3 centímetros, correspondendo a 1-3 meses de crescimento do cabelo. Eles mediram os níveis de cortisol em amostras de cabelo de 174 homens e mulheres na vida profissional que foram internados por infarto do miocárdio em clínicas de cardiologia no sudeste da Suécia. Como grupo de controle, os pesquisadores usaram amostras de cabelo de mais de 3.000 participantes com idades semelhantes no estudo sueco SCAPIS (Swedish CardioPulmonary bioImage Study).

 

Os pesquisadores mostraram que os pacientes que sofreram um ataque cardíaco apresentaram níveis mais elevados de cortisol estatisticamente significativos durante o mês anterior ao evento. Eles ajustaram outros fatores de risco cardiovasculares estabelecidos, como pressão alta, níveis elevados de lipídios no sangue, tabagismo, histórico de ataques cardíacos, hereditários para ataques cardíacos e diabetes, e descobriram que o nível elevado de cortisol continua sendo um forte fator de risco para o coração ataque.

 

"É surpreendente que este biomarcador de estresse de longo prazo pareça ser forte mesmo em comparação com os fatores de risco cardiovascular tradicionais", disse Tomas Faresjö.

 

Um ataque cardíaco é uma lesão do músculo cardíaco devido à falta de fornecimento de oxigênio a uma parte do coração. Na maioria das vezes, se forma um coágulo sanguíneo que impede o sangue de fluir pelas artérias coronárias que fornecem sangue rico em oxigênio ao coração. A causa subjacente da maioria dos ataques cardíacos é a aterosclerose (endurecimento das artérias). Isso pode começar a surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Uma questão importante é se, e em caso afirmativo como, o estresse de longo prazo e a aterosclerose estão associados.

 

"Vamos investigar mais os mecanismos que podem explicar como os níveis de estresse afetam o risco de ataque cardíaco. Estamos particularmente interessados em vários marcadores de inflamação e calcificações nos vasos sanguíneos. Queremos investigar se eles estão relacionados ao estresse de longo prazo", disse Susanna Strömberg, clínica geral e estudante de doutorado no Departamento de Saúde, Medicina e Ciências Assistenciais da Universidade de Linköping.

 

Os pesquisadores não podem explicar completamente o que causa os altos níveis de cortisol observados nos participantes do estudo. Isso se deve ao fato de que o estresse pode ser resultado de fatores internos, como outra doença, ou externos, como dificuldades econômicas ou eventos importantes da vida. Eles ressaltam que a vivência do estresse nem sempre coincide com o estresse biológico. Um indivíduo pode se sentir estressado, sem ter nenhuma medida objetiva de estresse. E o oposto também pode ser verdadeiro: os sistemas de estresse do corpo podem ser altamente ativos, mesmo que o indivíduo não se sinta estressado.

 

O estudo recebeu apoio financeiro da AFA Insurance.

 

Fonte https://www.sciencedaily.com/releases/2021/02/210210133320.htm - Fonte: Linköping University - Foto UOL

sábado, 20 de março de 2021

7 terapias naturais que ajudam contra insônia, ansiedade e estresse


Tratamentos naturais usam recursos disponíveis na natureza e utilizam métodos que não agridem o organismo

 

Insônia, ansiedade e estresse são questões que podem se relacionar entre si. A ansiedade causa estresse, que por sua vez pode levar tanto à insônia aguda como à crônica. Assim como a falta do sono de qualidade pode causar estresse e ansiedade.

 

Tudo isso faz com que o bem-estar físico e mental entre em desequilíbrio. Para promover uma boa qualidade de vida, é preciso investir na saúde como um todo, garantindo uma mente tranquila e corpo descansado.

 

Para tal, é possível optar pelo uso de medicamentos - prescritos após uma consulta médica - ou por terapias naturais, que fazem uso dos recursos disponíveis na natureza e utilizam métodos que não agridem o organismo, tratando e prevenindo doenças e outras condições.

 

Saiba mais sobre sete terapias naturais que são capazes de melhorar a qualidade de vida e tratam questões como insônia, ansiedade e estresse.

 

Cromoterapia

"A cromoterapia é uma técnica que utiliza as cores do espectro solar com finalidade terapêutica. Muito usada por terapeutas holísticos mas que agora também pode ser acessada através do Sistema Único de Saúde (SUS) como prática integrativa", explica o cromoterapeuta Marcelo Syring.

 

Segundo o profissional, as cores podem promover, em conjunto com outros recursos, melhora da saúde física - contribuindo na melhora de qualquer problema ou indisposição -, emocional e mental - promovendo equilíbrio e harmonia.

 

Segundo a psiquiatra Elen Oliveira, a terapia, porém, ainda não dispõe de comprovação científica de melhoria nos quadros.

 

Cromoterapia para ansiedade

"Nestes casos, recomendo cores mais frias, como por exemplo o verde, azul e o violeta, que são cores que trabalham todo o processo de ansiedade", diz Syring.

 

Cromoterapia para estresse

Segundo o cromoterapeuta, "estresse geralmente tem relação com esgotamento energético. Para isso recomendo cores como vermelho (com moderação, pois é uma cor bastante forte e tem algumas contraindicações), laranja e amarelo, que são cores mais quentes e dão mais energia e disposição."

 

Cromoterapia para insônia

"Em casos de insônia, recomendo sempre usar uma luminária com lâmpada de Led na cor azul. É uma cor excelente para promover um sono tranquilo e reparador. Funciona bem com adultos e, principalmente, com crianças", explica Syring.

 

Acupuntura


A acupuntura é uma técnica milenar que utiliza agulhas para estimular pontos específicos do corpo, chamados meridianos (canais de energia), com o objetivo de equilibrar a energia da pessoa e tratar problemas físicos e questões mentais ou emocionais.

De acordo com a especialista Elaine Rezende, esta terapia trata o ser humano de forma integral (corpo, mente e energia)."Quando há desequilíbrio a acupuntura visa harmonizar a circulação de energia no corpo para eliminar ou reduzir os sintomas do estresse, ansiedade e insônia. Como por exemplo: cansaço, mau humor, irritação ou medo", explica.

A técnica também pode vir associada com outras formas de tratamento, como remédios alopáticos, psicoterapia, homeopatia e outros.

Segundo a psiquiatra, existem inúmeros estudos comprovando os benefícios da acupuntura para a saúde física e mental. "A acupuntura, do ponto de vista ocidental, provoca um efeito de neuromodulação levando informações das terminações nervosas onde são aplicadas as agulhas até o sistema nervoso central, na medula e no cérebro. Os estudos mostram que este efeito auxilia no controle de quadros de ansiedade e estresse."

 

Fitoterapia


Com propriedades calmantes, para ajudar a diminuir a ansiedade e a dormir bem, o naturopata Daniel Alan Costa recomenda alguns chás:

 

Erva-cidreira

Erva-doce

Macela

Passiflora

Camomila

Mulungu

Valeriana

Segundo ele, o Mulungu é uma planta medicinal muito eficaz no tratamento de problemas psicológicos relacionados ao estresse, e possui propriedades calmantes e tranquilizantes, sendo útil para tratar questões como a insônia.

 

Em alguns países, a Valeriana é aprovada oficialmente como uma planta que propicia uma melhor qualidade de sono, tendo também um efeito calmante que ajuda em situações de estresse e ansiedade.

 

A Passiflora nada mais é do que a flor do maracujá. Ela estimula a liberação de hormônios que relaxam, sendo benéfica em casos de insônia, estresse e ansiedade.

 

Tanto a Valeriana quanto a Passiflora têm aplicação na prática para tratamento de estresse e ansiedade, com evidência científica, diz a psiquiatra.

 

Aromaterapia

Costa menciona alguns óleos aromatizados que podem auxiliar quem sofre de ansiedade, estresse ou insônia:

 

Óleo de Patchouli

Óleo de Lavanda

Óleos de mandarina, bergamota e laranja doce

Óleo de Camomila romana

Óleo de Valeriana

Óleo de Manjerona

Óleo de Ylang-ylang

Óleo de Manjericão

Óleo de Cedro

Óleo de Menta arvensis

Óleo de Eucalipto

Óleo de Gerânio

Óleo de Sálvia Esclaréia

De acordo com o naturopata, as propriedades harmonizadoras dos óleos essenciais oferecem equilíbrio físico, mental e emocional. Ele lembra, porém, que óleos essenciais não podem ser usados diretamente na pele, sendo mais recomendado inalar o aroma diretamente do vidro, utilizar colares aromatizadores ou um aromatizador elétrico de ambiente.

 

A terapia, porém, não tem comprovação científica de melhora nos quadros de estresse, insônia e ansiedade, diz a psiquiatra.

 

Meditação

A meditação é uma técnica que desenvolve habilidades como a concentração, tranquilidade e o foco no presente. Ela promove a melhoria do autocontrole, como uma forma de equilíbrio da mente.

Manter o foco no agora faz com que seja possível vivenciar os instantes. Viver pensando no futuro leva intensos quadros ansiosos e mergulhar no passado pode gerar angústias, assim, a meditação pode ajudar a controlar a ansiedade e o estresse, auxiliando, assim, na melhora do sono.

"Existem vários estudos evidenciando os benefícios da meditação para a saúde física e mental, auxílio no tratamento de transtornos mentais, como ansiedade, e prevenção de transtornos mentais, como ansiedade e estresse", diz a psiquiatra.

 

Cristaloterapia

A terapia com os cristais, a cristaloterapia, nada mais é do que o uso terapêutico das pedras a fim de restaurar o equilíbrio físico, mental e emocional. O profissional da área normalmente dispõe os cristais sobre o corpo, sobre a área a ser tratada ou sobre os chakras.

 

Aqui vão alguns cristais que podem ser úteis no processo contra ansiedade, estresse e insônia

 

Ametista: pedra básica do sétimo chakras é a pedra da meditação e transmutação, do autodomínio e do relaxamento. Proporciona estabilidade e clareza de pensamento. Atua como calmante e integra os sistemas do corpo

Pirita: a pedra ajuda no tratamento de depressão, liberta de medos e frustrações e reduz a ansiedade. Ajuda na realização de sonhos. Pedra que atrai riqueza, dinheiro, assim como facilita a realização de bons negócios. Protege contra vibrações negativas

Quartzo rosa: é calmante e ameniza ansiedade, depressão, insônia, e agressividade

Quartzo verde: uma ótima pedra no combate ao estresse

Topázio: esse cristal é muito indicado para quem sofre de ansiedade.

Florais de Bach

Os florais de Bach são essências florais medicinais que visam devolver o bem-estar da mente e do corpo, assim como o equilíbrio entre os dois, ajudando no processo de cura.

 

A terapia com florais é completamente natural e é normalmente associada ao tratamento médico convencional. É importante usar os florais com supervisão de um terapeuta floral, que recomendará uma fórmula personalizada que atenda da melhor forma a situação atual do paciente.

 

Segundo Costa, eles trazem melhoras em tratamentos no âmbito emocional, ajudando quem passa por problemas como ansiedade, estresse e insônia. Aqui vão alguns florais que podem auxiliar no restabelecimento do bem-estar.

Rescue tem a função de agir rápido para alívio emocional e pode ser usado em situações nas quais a pessoa precisa restabelecer o equilíbrio emergencialmente

Impatiens é indicado para aqueles que tendem a querer que tudo se resolva na hora, imediatismo que traz ainda mais ansiedade no dia a dia

Red Chestnut ajuda a diminuir a preocupação em excesso, aquela que é exacerbada e sem motivos reais

Mimulus pode ser usado de forma complementar para diminuir o medo de tudo.

Elen Oliveira lembra, porém, que "estas terapias são adjuvantes e não substituem uma avaliação médica caso os sintomas sejam persistentes e incapacitantes. O diagnóstico correto e o tratamento precoce são fundamentais para evitar o prolongamento dos sintomas e a cronificação."

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37414-7-terapias-naturais-que-ajudam-contra-insonia-ansiedade-e-estresse - Escrito por Fatime Ghandour - Foto: Getty Images

sábado, 28 de dezembro de 2019

Estresse e tristeza podem literalmente partir seu coração


– A perda de um cônjuge. A perda de um animal de estimação.

Pesquisadores confirmaram nos últimos anos o que as pessoas suspeitam há muito tempo: o estresse extremo pode literalmente quebrar seu coração . E, à medida que aprendem mais sobre a condição relativamente rara, descobrem que isso não é causado apenas pela perda de um ente querido. Tratamentos médicos, perda de emprego e outros estressores importantes da vida têm sido associados à condição.

A síndrome, conhecida clinicamente como cardiomiopatia por takotsubo , afeta principalmente mulheres. Embora a literatura médica sobre a síndrome do coração partido seja escassa, mais casos estão surgindo, com informações adicionais sobre como isso acontece e quanto tempo os riscos são.

Durante um período de 6 anos, pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, em Houston, encontraram 30 pacientes em tratamento contra o câncer de acordo com os critérios para a síndrome do coração partido. Felizmente, nenhum teve recorrência, mas os pesquisadores dizem que o diagnóstico deve ser considerado em pacientes com câncer que sofrem de dor no peito .

Em outro relatório, um médico apresentou histórias de casos de duas mulheres mais velhas, uma em tratamento de doença pulmonar crônica e outra que tartava de gastrite , que apresentavam síndrome do coração partido.

Quando o coração de um paciente “quebra”, a câmara principal de bombeamento, o ventrículo esquerdo, enfraquece, causando dor e falta de ar. A condição é reversível e temporária, mas pode levar a complicações semelhantes às após um ataque cardíaco . Especialistas acham que isso é causado por uma avalanche de hormônios (como adrenalina) produzidos durante uma situação estressante que atordoa o coração.

Mais de 6.200 casos de síndrome do coração partido foram relatados em 2012 nos Estados Unidos, contra cerca de 300 em 2006, diz Dhoble. A maioria dos pacientes são mulheres. O aumento, diz ele, é provável porque mais pessoas sabem sobre a doença.

Muitas vezes, um paciente tem muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo “, e alguma coisa as fazem tropeçar”, diz Dhoble. “Quase sempre há um estressor muito distinto. Se você perguntar aos pacientes com cuidado, eles dirão isso”.

A condição não acontece apenas após a morte de uma pessoa ou animal de estimação, diz Jeffrey Decker, MD, chefe da seção de cardiologia clínica do Frederik Meijer Heart & Vascular Institute of Spectrum Health em Grand Rapids, MI. Nem sempre está centrado em um problema de saúde.

“Eu tinha uma senhora que estava frustrada com a companhia de cabos presente com isso”, diz ele. Outra foi uma mulher que descobriu que a filha havia perdido o emprego, diz Decker, também professor assistente de medicina na Michigan State University.

Dor intensa pode desencadear a síndrome. O mesmo ocorre com um ataque de asma, uma discussão feroz, uma festa surpresa ou até mesmo falar em público.

Os sintomas imitam um ataque cardíaco – na maioria das vezes, dores no peito e falta de ar. Náuseas, vômitos e palpitações também podem acontecer. Mas apenas os testes podem mostrar o diagnóstico, diz Dhoble.

“Takotsubo” significa “pote de polvo” em japonês. Decker diz que recebeu esse nome porque, quando acontece, certas porções do músculo cardíaco não se movem bem. Outras partes compensam essa falta de movimento, fazendo o coração parecer um pote usado por pescadores japoneses para prender polvos.

Cerca de 95% dos pacientes se recuperam dentro de um mês ou dois. “Normalmente, o prognóstico é bastante favorável”, diz Decker. Os pacientes geralmente recebem os mesmos medicamentos usados ​​para tratar a insuficiência cardíaca congestiva para apoiar e fortalecer o coração. A morte é incomum em pessoas que não têm complicações, com menos de 3% de mortalidade.

Qual é o risco?
As notícias não são tão boas para as pessoas que sofrem de complicações, que afetam cerca de 1 em cada 10 casos. Um exemplo é o choque cardiogênico, que ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo.

Uma equipe de pesquisadores estudou os registros de cerca de 198 pessoas com síndrome do coração partido que sofreram choque cardiogênico, comparando-as com 1.880 pessoas com a síndrome que não o fizeram. Davide Di Vece, MD, pesquisador do Hospital Universitário de Zurique, diz que, enquanto apenas 2,3% das pessoas sem a complicação morreram enquanto estavam no hospital, 23,5% das pessoas com ela morreram. Aqueles com a complicação também foram mais propensos a morrer dentro de 5 anos do que aqueles que não tiveram complicações, diz ele.

Não há diretrizes específicas para o tratamento desses pacientes, diz Di Vece, portanto cada um precisa ser avaliado individualmente e monitorado de perto a longo prazo.

Fonte: The American Journal of Cardiology: “Stress-Induced Cardiomyopathy in Cancer Patients.” / WebMD: Stress, Sadness Really Can Break Your Heart


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Brigas no namoro: como enfrentar 11 motivos de estresse na relação


Saber resolver conflitos corriqueiros é a chave para uma relação saudável

É comum os casais terem brigas no namoro, com dificuldades para resolver pequenas desavenças do dia a dia, optando, na maior parte das vezes, por "deixar passar".

O que acontece, então, é o que chamamos de efeito bola de neve. Pequenos incômodos se juntam a outros e mais outros, formando um "problemão", capaz até mesmo de provocar o fim do namoro.

Para evitar o acúmulo desses conflitos, psicólogos especializados em terapia de casal propõem soluções aos principais desentendimentos que os casais costumam ter.

1. Esquecer datas importantes
Problema: ele(a) nunca se lembra das datas importantes do casal.
Solução: se o parceiro costuma se mostrar atencioso na maior parte do tempo, talvez guardar datas seja uma simples dificuldade. Uma saída, sugerida pela psicóloga Lúcia Serrão do Nascimento é avisá-lo de forma descontraída, como "nosso aniversário está chegando, hein?", ou mesmo combinar um programa previamente.
Mas se ele simplesmente não dá valor a algo importante para você, talvez esteja na hora de rever a relação e conversar.

2. Ciúme
Problema: ele(a) é muito ciumento(a).
Solução: qualquer excesso é prejudicial e, nesse caso, a culpa não é somente daquele que sente ciúmes, mas também do outro, que permitiu tal comportamento.
A melhor forma de resolver é ter uma conversa franca e procurar entender o motivo desse sentimento.
Apesar de parecer inofensivo, o ciúme é considerado uma doença pelos psicólogos e, dependendo do estágio, a melhor solução é buscar ajuda profissional, como psicoterapia.

3. Dinheiro
Problema: ele(a) gasta demais.
Solução: se o casal tem planos de investimento, é justo que ambos contribuam de forma equilibrada. "Todo mundo tem direito a gastos pessoais, mas deve haver um planejamento", explica o psicólogo Antonio Carlos Alves de Araújo. Quem sabe estabelecer uma cota não seja uma boa ideia?
Se os gastos de um incomodam o outro, deve-se pensar se essa compulsão não é uma tentativa de preencher alguma carência do próprio relacionamento.

4. Contato com o(a) ex
Problema: ele(a) mantém contato com o(a) ex-namorado(a).
Solução: tente entender quais laços ainda unem seu parceiro ou parceira ao ex-relacionamento. Se, por exemplo, a relação gerou um filho, é inevitável e até justo que a ligação seja mantida.
Outra possibilidade é o ex ser usado apenas para causar ciúme, mas também é possível que tenha restado um vínculo de amizade.
Aqui, cabe um questionamento para quem mantém o contato: é realmente essencial manter essa amizade que tanto incomoda o parceiro atual? Tente conversar com seu companheiro(a) sobre isso.

5. Esquecer sempre as mesmas coisas
Problema: ele(a) sempre esquece as mesmas coisas.
Solução: conviver intimamente com alguém não é fácil. Todo mundo tem manias ou mesmo hábitos que podem incomodar o outro. O essencial é comunicar o aborrecimento, por menor que ele pareça, e quantas vezes for preciso.
"Não adianta ficar reclamando. É preciso sentar e conversar seriamente sobre o assunto", conta a psicóloga Lúcia.

6. Só pensa em trabalho
Problema: ele(a) é viciado(a) em trabalho.
Solução: de um lado, mergulhar de cabeça em uma atividade pode ser uma forma de fugir da realidade. Será que a pessoa realmente quer estar nesse relacionamento?
Por outro lado, se o casal tiver planos de comprar um apartamento, por exemplo, alguns sacrifícios se justificam, lembrando que, para tudo, deve haver um limite. Converse com seu amor e estabeleça um equilíbrio entre o trabalho e um tempo para vocês dois.

7. Tempo apenas para amigos
Problema: ele(a) sempre tem tempo para os amigos, mas não para mim.
Solução: é perfeitamente saudável que o casal mantenha sua individualidade, mas "quem realmente quer estar em um relacionamento sério não pode agir como se ainda estivesse solteiro", analisa o psicólogo Antonio.
Se seu parceiro ou parceira dá muito mais prioridade aos amigos do que a vocês, isso mostra que o parceiro não está pronto para a relação ou que ele está se sentindo sufocado e, por isso, busca te evitar.
Nesse caso, o melhor é refletir se ainda vale a pena estar em um relacionamento desgastante, que pode ter se transformado em uma "pedra no sapato".

8. Acha que sempre tem razão
Problema: ele(a) sempre acha que está certo(a), que é dono(a) da razão.
Solução: até mesmo na relação entre um casal de namorados pode existir disputas de poder. Uma prova clara disso é a tendência de um deles sempre ceder mais que o outro. Mas, para existir um controlador, deve haver um submisso.
Então, o problema, na verdade, pode estar mais acentuado na pessoa que sempre aceita as coisas do jeito do outro. Será que isso não mostra medo de guiar sua própria vida?

9. Espalha nossos segredos
Problema: ele(a) não sabe guardar nossa intimidade e sai espalhando nossos segredos.
Solução: é verdade que as pessoas têm necessidade de partilhar suas vidas com outras. Entretanto, em uma relação a dois, a intimidade deixa de ser do indivíduo e passa a ser do casal. Isso quer dizer que, se o parceiro se sentir incomodado com o excesso de trocas de informação, ele deve expor essa insatisfação e merece ser respeitado.
Se seu parceiro(a) persistir, talvez ele possa estar utilizando da intimidade de vocês para se vangloriar aos amigos, como se você fosse uma espécie de "troféu". Neste caso, vale a pena avaliar se o relacionamento é mais voltado a vocês dois ou a impressionar pessoas externas à relação. Caso for a primeira opção, reveja se vale a pena continuarem juntos.

10. Modo de se vestir
Problema: as roupas dele(a) me incomodam.
Solução: o parceiro deu uma reviravolta no armário por acaso ou foi você quem passou a se sentir incomodado de repente? Na maior parte dos casos, o surgimento do incômodo nada mais é do que ciúme. Principalmente diante de roupas justas, curtas ou elegantes, que, na sua mente, deixam seu companheiro ou companheira ainda mais atraente e provocativo.
Há casos, entretanto, em que o parceiro de fato ultrapassou o limite (exemplo: trajes inadequados ou muito informais para o código de conduta do trabalho). Por isso, acima de tudo, use o bom senso e mantenha uma conversa franca a respeito. Dê sua opinião, mas sem ultrapassar o respeito ao modo de ser do outro.

11. Sogra(o)
Problema: minha sogra e/ou sogro me critica e ele(a) não me defende.
Solução: não importa se é mãe, filho, irmão ou tia. Respeito é bom e todo mundo merece. Por isso, por mais delicado que seja o assunto, tudo deve ser dialogado com o(a) companheiro(a).
Não há problema no fato de a sogra ou sogro querer participar da vida do casal, mas limites devem ser estabelecidos.
Segundo conta a psicóloga Lúcia, por mais evidente que seja essa intromissão exagerada, muitas vezes os filhos não percebem, pois estão acostumados com o comportamento dos pais, principalmente por parte da mãe.


terça-feira, 12 de novembro de 2019

Estresse: um gatilho para hábitos que podem levar ao câncer


Uma especialista relaciona a tensão diária a obesidade, sedentarismo e outros fatores por trás de diferentes tipos de tumor

Tenho ouvido de muitas pessoas que o maior obstáculo para se cuidarem é a falta de tempo. E temos mesmo uma agenda estressante, sobrecarregada de atividades. Sem contar que nós, mulheres modernas, estamos sempre atentas às necessidades dos filhos, dos companheiros, dos pais… além de querermos estar bonitas e nos desenvolvermos como pessoas e profissionais.

Nem sempre é fácil gerenciar toda essa demanda. Sem tempo suficiente para se recompor, o corpo e a mente vão gastando seu estoque de energia. Aí passamos a ter hábitos de vida menos saudáveis, como uma dieta rica em produtos processados e carente em alimentos mais naturais. Nós pulamos o horário das refeições, ou vamos ficando compulsivos com doces, álcool, café etc.

O sono também sai prejudicado. Não dormimos horas suficientes para os processos internos do organismo se restabelecerem — ou até descansamos oito horas por noite, mas de maneira superficial, porque a cabeça está sempre ansiosa.

Atividade física então, nem pensar!

Em resumo, a vida estressante gera hábitos de vida que não favorecem a nossa saúde. Ela cria o cenário ideal para o surgimento de uma série de condições: obesidade, sedentarismo, dependência por cigarro, álcool e outras drogas…

E aqui chegamos ao câncer. Já sabemos que todas essas condições favorecem o desenvolvimento de alguns tipos de tumor, entre eles o de mama, o mais comum nas mulheres (com exceção do de pele).

A questão é que dedicar mais tempo para se cuidar não é uma decisão simples. Infelizmente, não é porque você leu sobre esse assunto que tudo estará resolvido. Cultivar o autocuidado é um exercício diário. Significa mudar prioridades e crenças profundamente enraizadas sobre sua identidade.

Daí porque eu digo que não precisamos buscar a perfeição, e sim dar um primeiro passo. Faça pequenas pausas ao longo do dia para perceber as suas necessidades, respire com calma e reserve um tempo diariamente — nem que sejam dois minutos — para pensar em si. Esse já é um excelente começo.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/estresse-um-gatilho-para-habitos-que-podem-levar-ao-cancer/ - Por Regina Chamon, hematologista - Ilustração: Kate Mcdonnell/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Banhos em pet shops podem estressar o animal


Alguns bichos entram na maior tensão - e isso pode abalar pra valer seu bem-estar

Tem gente que só descansa mesmo depois de uma chuveirada. Mas, no mundo animal, o hábito muitas vezes está longe de ser relaxante – parece sessão de tortura. Em tese de doutorado pela Universidade de São Paulo, a veterinária Anna Carolina Barbosa Esteves, do Instituto Cimas de Ensino (SP), analisou os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, em 33 cães de dois pet shops. Os resultados apontaram que a presença da substância no sangue subiu 61% logo após o banho e a tosa. “Passar dez minutos assim pode até levar à morte”, alerta Anna. Para evitar desfechos traumáticos, o dono precisa ficar atento a algumas características do estabelecimento. Segundo a pesquisadora, os funcionários devem ter treinamento específico e saber identificar quando o bicho não está legal. Como ele pode necessitar de atendimento, também é bom contar com um veterinário por perto. Agora, para cachorrinhos sensíveis, como os de idade avançada, talvez seja melhor dar o banho em casa.

Dicas para dar banho no pet no seu próprio lar

Verifique a temperatura:  a água deve estar morninha, mais agradável para o animal.

Tenha cuidado com o xampu:  é preciso prestar atenção para que o produto não caia nos olhos do bicho.

Proteja bem os ouvidos: tampe-os com algodão e abaixe as orelhas na hora de enxaguar a cabeça.

Use com cautela o secador: feche os olhos do cão com as mãos para o ar quente não machucá-los.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/banhos-em-pet-shops-podem-estressar-o-animal/ - Por Thiago Nepomuceno -  Foto: Dorottya Mathe - iStock/)

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Estresse pode causar doenças físicas. Aprenda a identificar


Gastrite nervosa ou apenas azia? Saber diferenciar pode ser mais difícil do que parece

Todo mundo tem seus dias estressantes. E, diferentemente do que costumamos achar, o organismo não separa o corpo da mente. Sentir-se afetada por problemas externos e internos acontece até com as pessoas mais good vibes, viu? Seja uma dor de dente, que atrapalha o desempenho no trabalho e causa irritação, ou um desentendimento com uma amiga, que gera dor de cabeça — todas são situações no mínimo incômodas de lidar.

Não é de se espantar, então, que existam diversas doenças e condições que são influenciadas pelo estresse.“Ele não é uma reação única, mas sim uma resposta física, psicológica e social do ser humano a uma determinada situação. É por isso que um abalo emocional pode gerar uma gastrite ou até o isolamento social”, explica Denise Diniz, psicóloga comportamental e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp.

Infelizmente, todos passamos por situações das quais não podemos fugir. O problema começa quando o que causou o estresse passa, mas a sensação de mal estar continua rondando. “Vamos imaginar, por exemplo, alguém que irá fazer uma entrevista de emprego. É comum que ela sinta um certo nervosismo, sudorese e aceleração dos batimentos cardíacos, mas de modo passageiro. Se o sentimento persistir e até evoluir para crises de ansiedade, é preciso procurar um especialista”, alerta a psicóloga.

Preste atenção nos sinais
Bem que a gente gostaria, mas não existe uma lista exata de sintomas físicos que podem indicar estresse ou outros tipos de problemas emocionais. Isso porque cada organismo reage de um jeito a certos traumas: tem gente que sente tensão e dores musculares, enxaquecas, problemas gastrointestinais, e por aí vai.

O que você pode fazer, nesse caso, é observar com que frequência e intensidade eles aparecem. “Se são acompanhados de uma tristeza profunda, crises de choro constantes ou desânimo, pode ser um alerta de que algo emocional está acontecendo”, explica Denise.

Ajuda profissional é imprescindível
Vale procurar tratamentos tanto para o corpo como para a mente. “Assim como o jeito que cuidamos do corpo afeta a mente, a atenção que damos à saúde emocional afeta o organismo”. A especialista ainda levanta três pilares imprescindíveis para uma superação tranquila do estresse:

Pratique atividades físicas

“Todos sabemos que uma simples caminhada faz o cérebro liberar a endorfina, hormônio relacionado ao bem-estar”.

Mantenha a boa alimentação

“Uma dieta balanceada, rica em verduras e legumes, ajuda a regular os hormônios do corpo e a garantir um estilo de vida com mais disposição”.

Veja a vida de maneira mais positiva

“Por meio da terapia, você consegue alcançar um autoconhecimento maior e repensar no modo com que encara os próprios problemas”.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/estresse-pode-causar-doencas-fisicas-aprenda-a-identificar/ - Por Amanda Panteri - SIphotography/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

6 técnicas de relaxamento para aliviar a tensão diária


Diante do estresse diário causado por rotinas pesadas de trabalho, é extremamente importante buscar boas técnicas de relaxamento. Elas possibilitam o alívio da tensão corpórea e os prejuízos emocionais gerados por quadros de ansiedade, por exemplo. Para entender melhor a necessidade da atenuação dessas inquietações, a psicóloga Raíssa Palmiere apresentou a importância de manter uma respiração calma e relaxada, capaz de auxiliar a regular as emoções, por meio de práticas como a yoga e a meditação.

De acordo com a profissional, hábitos que estimulam o autoconhecimento e o autocontrole ensinam o corpo a respirar bem e de forma completa, o que é essencial para a saúde física e mental. Sabendo da necessidade de encontrar a técnica ideal para cada pessoa, confira algumas possibilidades:

1. Ouvir músicas relaxantes
Dedicar um período do dia a ouvir músicas que você considera relaxantes é uma ótima pedida para aliviar o estresse e acalmar o corpo e a mente. Para criar o hábito, planeje uma lista de reprodução com canções leves, que te tragam sensações de paz e tranquilidade e escolha um momento livre em seu dia para escutá-la. Diferentes sons são capazes de diminuir a velocidade dos batimentos do coração e consequentemente aliviar a angústia.

2. Meditação
A meditação encaixa-se em um modo de vida que idealiza a paz interior e um mental livre de dispersões. Sua prática inclui técnicas de concentração, contemplação e relaxamento. Exigie também de nosso corpo uma capacidade de olhar para dentro de nossa alma, em reflexão. Para começar a meditar, busque um local com ar fresco, escolha uma posição confortável e concentre-se em algo positivo. Em seguida, deixe que seus pensamentos fluam livremente. Com o tempo, será perceptível uma diminuição da frequência respiratória, da tensão muscular e um aumento de sua autoconfiança.

3. Contagem
Parar tudo o que você está fazendo e contar até 10 ou então fazer uma regressiva é um clichê, porém realmente funciona para desacelerar a mente. Em momentos de ansiedade e estresse elevados, sente-se e comece a contar calmamente. Manter a concentração nessa atividade fará com que sua cabeça permaneça momentaneamente desligada de outros problemas do dia a dia. Assim, será possível retornar para as atividades de uma forma mais relaxada.

4. Prática de atividades criativas e ao ar livre
Praticar atividades criativas contribuem para gerar sensações positivas de dever cumprido e satisfação. Escolha algo que te agrade como culinária, pintura, jogos lúdicos, costura e concentre-se em finalizar a tarefa. Ao final, após passar um tempo concentrada em exercícios manuais, você terá um resultado agradável de entrega. Práticas ao ar livre também podem te ajudar. Busque esportes e outros exercícios os quais te ajudem a criar uma relação positiva com a natureza. Observar o comportamento dos animais e flores agregará mais calma e beleza à sua rotina.

5. Yoga
Yoga é uma prática indicada para todos, a qual objetiva harmonizar o corpo com a mente e a respiração por meio do trabalho da postura e da respiração junto com meditação. Dentro dessa forma de exercício, existe uma técnica que foi ressaltada pela psicóloga Raíssa Palmiere como ótima para relaxar e adquirir consciência respiratória. Ela consiste em: “deitar-se em uma superfície reta, colocar as mãos sobre o abdômen e respirar pelas narinas de forma profunda, contando até 4 para inspirar e até 8 para expirar. Após algumas respirações, subir a mão abaixo da região do peitoral e repetir a mesma respiração. Quando você perceber que está mais relaxada, subir a mão acima do peitoral e deixar a respiração fluir normalmente, sentindo o ar fluindo desde o abdômen até o tórax, tendo uma respiração completa”.

6. Estar presente
É muito importante buscar estar presente de corpo e alma em todas as atividades realizadas durante o dia. Por diversas vezes, é comum se pegar divagando para outras tarefas que estão por fazer enquanto se está dedicado a outra função. Como uma técnica que pode contribuir para manter seu corpo e sua mente relaxados, passe a manter o pensamento no que está fazendo. Sinta os sabores das refeições, contemple a natureza a sua volta e observe os detalhes os quais você nunca havia reparado antes.
Após conferir essas dicas de técnicas de relaxamento, aproveite para escolher a sua preferida e separe um tempo para ela em seu dia. Pensar em si mesmo é essencial para manter a mente e o corpo relaxados e longe de estresses.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/tecnicas-de-relaxamento/ - Escrito por Gabriela Monteiro - FOTO: ISTOCK