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sábado, 10 de agosto de 2024

Cerveja faz mal para a saúde? Saiba mitos e verdades sobre a bebida


Especialista recomenda dose ideal para homens e mulheres

 

O Relatório Global de Consumo de Cerveja da Kirin Holdings, divulgado em 2022, mostra que o Brasil é o terceiro maior país com adeptos à cerveja do mundo, ficando atrás apenas da China e Estados Unidos. Apesar dos seus inúmeros defensores, o produto ainda é visto como um vilão do ponto de vista da saúde.

 

Para Fernanda Lopes, nutricionista do Emagrecentro, especializado em emagrecimento e estética corporal, a relação entre cerveja e saúde não é tão determinante, dependendo muito do padrão de consumo de cada pessoa.

 

“Ainda que não esteja em um consenso científico absoluto, hoje há estudos que indicam que o consumo moderado da bebida, associado a uma dieta equilibrada pode até trazer benefícios, como o aumento da densidade óssea em pessoas idosas e uma redução no risco de doenças cardíacas", diz a nutricionista.

 

"Na prática, podemos atribuir a essas estatísticas as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias presentes no produto, o que resulta em um impacto positivo no colesterol HDL e vitaminas do complexo B. Por outro lado, o excesso do líquido pode acarretar questões como dependência alcoólica, doenças hepáticas e pancreatite.”

 

Veja alguns mitos e verdades que envolvem a bebida

 

"Cerveja causa barriga"

Mito. “O ganho de peso está mais relacionado ao consumo em excesso de calorias na dieta total do que especificamente à cerveja. Já o inchaço, que pode acontecer após o consumo da bebida, está atrelado à fermentação dos carboidratos no líquido, que gera um desconforto abdominal em algumas pessoas”, revela Fernanda.

 

"Cervejas light ou zero álcool são mais saudáveis'

Mito. “Embora esse tipo de produto contenha menos calorias e seja útil para quem está em processo de emagrecimento e não quer abrir mão da bebida, é importante esclarecer que não oferece benefícios significativos adicionais à saúde em comparação com as cervejas tradicionais. Para isso, o cuidado deve estar na frequência do consumo, que deve ser moderado, independente da bebida escolhida”, pontua a nutricionista.

 

"Cerveja desidrata"

Verdade. “O álcool presente na bebida tem um efeito diurético, levando à perda temporária de líquidos, e potencialmente, à desidratação, se não houver um consumo adequado de água em paralelo”, esclarece a especialista.

 

Como dica de consumo, Fernanda pontua que os homens podem consumir até duas doses padrão da bebida, enquanto que, para as mulheres, a recomendação é de até uma dose.

 

“Nessas sugestões levamos em consideração um metabolismo mais lento para o álcool, sendo que uma dose padrão equivale a aproximadamente 350 ml de cerveja com teor alcoólico médio de cerca de 5%”, finaliza a especialista.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-08-09/cerveja-faz-mal-para-a-saude--saiba-mitos-e-verdades.html - Luiz Felipe S. C. / Unsplash


Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.

Gálatas 2:20


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Alimentos populares que fazem muito mal à saúde

 


Coma com moderação! Muitos dos alimentos que ingere diariamente podem causar danos irreparáveis ​​ao seu corpo.

 

 Aqui estão três:

 

Carnes processadas

 

Segundo a Eat This, Not That!, bacon, salsichas e outras carnes processadas, como mortadela, são consideradas cancerígenas.

 

Refeições de microondas

 

O rótulo nutricional pode alegar que a refeição de micro-ondas é saudável, mas se for aquecê-la em plástico, os produtos químicos serão liberados na comida.

 

Pão branco

 

Embora a maioria dos especialistas afirme que o pão branco é rico em açúcar e carboidratos, o que muitas pessoas não sabem é que também é rico em sódio, o que pode levar à hipertensão.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1813493/alimentos-populares-que-fazem-muito-mal-a-saude - Notícias ao Minuto Brasil - LIFESTYLE ALERTA!

domingo, 4 de outubro de 2020

Comer ovo todo dia faz mal? Entenda qual é o limite saudável


O ovo traz muitos benefícios à saúde se consumido na quantidade ideal

 

Ano após ano, o ovo ganha um novo papel, na sociedade, de vilão a mocinho na vida alimentar dos brasileiros. Para quem busca emagrecimento, o ovo é uma excelente escolha, porém logo de início eu alerto: nenhum alimento de forma isolada irá te engordar ou emagrecer, e sim um conjunto de escolhas saudáveis.

 

Na nutrição, tudo é analisado de forma individual, respeitando cada indivíduo como único, sem fórmula mágica.

 

''Mas nutri, afinal, ovo faz bem ou faz mal?!''. Essa é a pergunta que constantemente ouço dos meus pacientes.

 

Benefícios do ovo

O ovo é uma proteína de alto valor biológico, e é destacado em alguns estudos como o alimento mais completo do mundo, nutricionalmente falando. Ele é uma excelente fonte de vitamina A, D, E, B12, além de leucina, um aminoácido importantíssimo para a manutenção e construção muscular.

De uma maneira geral, o ingrediente fazem bem aos olhos, pele, ossos e memória. Essas vitaminas e os sais minerais estão contidos na gema, que de vilã não tem nada.

Em relação aos minerais, o ovo tem ferro, zinco, fósforo, potássio. Com isso, combate a anemia, dá energia ao corpo, ajuda na contração muscular, auxilia na absorção de cálcio e ainda fortalece o sistema imunológico.

A quantidade de vitamina D encontrada no ovo é a mesma que a de uma colher de sopa de óleo de peixe, sendo responsável por ajudar a absorver melhor o cálcio. Também são ricos em fosfolipídios, que promovem a eliminação de toxinas do fígado, ricos em vitamina B9 e ácido fólico, ideal para grávidas.

Por tempos o ovo ficou conhecido por fazer mal à saúde porque sua gema é rica em colesterol, mas estudos recentes mostram que o colesterol presente em alimentos naturais tem baixo risco de fazer mal à saúde.

São os alimentos processados que desregulam o colesterol, como: bacon, salsicha, presunto cru, linguiça, biscoitos recheados e outros industrializados.

 

Cuidados ao comer ovos

O que precisamos é ter cuidado em relação à forma que manipulamos o alimento. O ovo cru, por exemplo, não é aconselhado, pois é responsável por causar uma infecção alimentar chamada salmonela, trazendo sintomas desagradáveis como diarreia, vômitos, náuseas, e mal estar.

Além disso, a digestibilidade da proteína do ovo cru é muito baixa. Isto quer dizer que apenas 50% da proteína contida nele será digerida e aproveitada pelo nosso organismo.

Para melhor aproveitamento da proteína do ovo, este precisa passar pelo processo de cozimento, seja mexido, cozido, pochê, entre outras formas deliciosas de consumi-lo.

 

Quantos ovos comer por dia?

Mesmo com tantas coisas boas, não podemos exagerar no consumo.

Incluir ovos todos os dias nas refeições é interessante para uma dieta equilibrada e saudável. Eles irão ajudar no emagrecimento e manter o cérebro saudável devido à presença da vitamina colina.

No entanto, essa quantidade diária precisa ser analisada individualmente, respeitando a rotina e saúde de cada indivíduo. Embora o ovo seja um alimento muito rico, também possui calorias e, por isso precisa ser analisado de forma individual com seu nutricionista.

Há uma margem de segurança. Estudos mostram um consenso na quantidade de ovos permitidos por dia. Segundo eles, consumir de 3 a 4 unidades diariamente faz bem para a saúde.

 

Como substituir o ovo

"Mas, nutri, eu não consumo proteína de origem animal ou estou tentando diminuir. Como fazer para substituir os ovos tanto na parte nutricional quanto nos preparos das receitas?" Essa é outra pergunta com a qual constantemente me deparo no consultório.

Sim, temos outras formas de substituir o ovo, sem perder os nutrientes e o sabor das receitas. Para quem tem intolerância, alergia ou simplesmente não quer consumir, existem alternativas bem legais, que irão deixar sua receita tão gostosa quanto, e super nutritiva. Por exemplo:

Linhaça moída: 1 colher de sopa + 3 colheres de sopa de água = 1 ovo

Semente de chia: 1 colher de sopa + 1/3 do copo de água = 1 ovo

Proteína de soja: 1 colher de sopa + 3 colheres de sopa de água = 1 ovo

Banana madura: 1/2 banana amassada = 1 ovo

Agar-agar: 1 colher de sopa + 1 colher de água = 1 ovo

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36769-comer-ovo-todo-dia-faz-mal-entenda-qual-e-o-limite-saudavel?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8734455 - Por Saulo Gonçalves, nutricionista (CRN4-20100239) - Por Willie B. Thomas / Getty Images

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Por que treinar demais pode fazer mal para sua saúde mental?


Entenda como a prática de atividades físicas pode piorar ou desencadear quadros de ansiedade e depressão

Não é raro uma pessoa receber conselhos relacionados à prática de exercícios no dia a dia. De fato, incluir alguma atividade física na rotina traz uma série de benefícios ao corpo e também ajuda a prevenir doenças.

Entretanto, se você pensa em aderir aos treinos ou gosta de fazer exercícios, aqui vai um recado: uma certa dose de equilíbrio é necessária. Isso porque, quando feita em excesso, a atividade física pode fazer mal, inclusive para sua saúde mental.

Exercícios físicos: benefícios
De acordo com a educadora física Ge Gurak, consultora fitness da MetaLife e fundadora da TcPilates, praticar exercícios regularmente, com a orientação e elaboração de um plano feito por um profissional, traz uma série de benefícios ao corpo que vão muito além da questão estética e da perda de peso.

Ao fazer exercícios, é possível prevenir uma série de doenças, como acidente vascular encefálico (AVC), hipertensão, diabetes do tipo 2, osteoporose e obesidade. Além disso, a prática de atividades físicas também traz melhorias na qualidade de vida ao garantir a qualidade do sono, aumentar a imunidade e proporcionar maior bem-estar emocional.


"Uma rotina de atividade física confere mais vigor ao indivíduo e ajuda a controlar o peso. Outro ponto muito apontado em pesquisas é o ganho de anos de vida através da autonomia dentro do processo de envelhecimento", explica a especialista.

Exercícios físicos e saúde mental
Porém, apesar dos exercícios serem benéficos ao corpo, é preciso não exagerar na dose. Isso porque, além de lesões físicas, a prática desmedida de atividade física pode levar também ao desencadeamento de quadros de depressão, ansiedade e outros distúrbios mentais.

Segundo Ge Gurak, esses efeitos contrários podem surgir devido ao nível competitivo que a atividade exige, à constante busca de uma perfeição estética, à falta de descanso ou à simples sobrecarga de treinos - que pode gerar um estado de fadiga física e mental.

"Este ponto pode vir pelo comparação com os colegas ou exigências de padrões de beleza que vão além das nossas possibilidades. Este indivíduo não alcança o que almeja e esta decepção pode trazer sintomas negativos", completa a educadora sobre a autocobrança gerada pelos exercícios.

O educador físico Beto Abrahão, Master Trainer Nacional da Bodytech e pós-graduando em Neurociências e Comportamento, explica ainda que existe um processo fisiológico que o exercício físico em excesso acarreta ao corpo e que pode prejudicar a saúde mental.


Segundo Abrahão, a prática de atividades físicas proporciona uma sensação de bem-estar ao corpo devido ao estímulo de produção de neurotransmissores, como a serotonina, dopamina, endorfina e citocinas. Entretanto, o excesso pode levar a processos inflamatórios do corpo e comprometer a produção de tais substâncias.

Consequentemente, algumas funções cerebrais básicas, como suportar mudanças, ter comportamentos sociais, direcionar a atenção e desenvolver aprendizados, ficam suscetíveis a perturbações. E o mesmo acontece com o bem-estar emocional.

Sinais do excesso de exercícios
O instrutor cita que esses processos inflamatórios levam ainda à hiperatividade de algumas estruturas do cérebro, como a amígdala e o córtex. ?Isso faz a pessoa entrar no estágio de ruminação que é bem típico de transtornos depressivos, de ficar pensando 'eu não sou bom, eu sou ruim, tudo vai dar errado na minha vida??, diz Abrahão.

Além disso, é possível perceber o impacto do excesso de exercícios com outros sinais bem característicos dos transtornos mentais. "O indivíduo fica muito cansado, caso tenha uma depressão. Em quadros de ansiedade, há um excesso de irritação", explica o educador físico.

Vale destacar, porém, que o exagero na prática de atividades físicas por si só não é a causa de um quadro depressivo, do transtorno de ansiedade ou de outras doenças ligadas à saúde mental.

"É um processo multifatorial. Isto é: o excesso de exercícios físicos associado a outros componentes, como má alimentação, privação de sono e situações estressantes na vida, podem prejudicar seriamente a saúde mental", conclui Abrahão.

Qual é a dose certa de exercícios?
Saber a quantidade adequada de exercícios é um processo individual e que não segue uma cartilha. A única regra, como aponta Ge Gurak, é que os treinos busquem oferecer uma boa qualidade de vida em geral (sono, disposição, humor), uma rotina dentro dos padrões de saúde e baixo risco de lesões ao corpo.

"Se em qualquer um desses três pontos você sentir efeitos negativos, vale a pena repensar se neste momento da sua vida essa rotina de exercícios é a melhor. Por isso, o ideal é que a pessoa inicie por uma atividade condizente com seu gosto e personalidade, e faça uma autoanálise para ajustar a frequência e a intensidade. Se ainda assim não funcionar, talvez a solução seja mudar o tipo de atividade?, afirma a instrutora.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/36635-por-que-treinar-demais-pode-fazer-mal-para-sua-saude-mental - Escrito por Redação Minha Vida - Hinterhaus Productions/GettyImages

sexta-feira, 27 de março de 2020

Por que faz mal segurar o xixi?


Entenda como o aparelho urinário trabalha e os perigos de adiar as idas ao banheiro, de infecção urinária a pedras nos rins

Você já deve ter ouvido falar que segurar o xixi provoca infecção urinária. Mas sabia que reter a urina o tempo todo também leva a outros problemas de saúde? Veja, abaixo, como o sistema urinário funciona e os perigos de deixar de ir ao banheiro quando a vontade dá as caras:

1. O sistema urinário
Ele é composto de rins, ureteres, bexiga e uretra. A filtragem do sangue nos rins libera uma mistura de água, ureia, glicose, sais e aminoácidos. A parte purificada é reabsorvida, e as substâncias tóxicas, como a ureia, vão formar a urina, que, pelos ureteres, chega à bexiga.

2. O reservatório
A bexiga em geral acumula de 300 a 500 mililitros de xixi. Mas o mais comum é que a vontade de ir ao banheiro surja antes, quando o nível está em 200. O intervalo das idas ao banheiro depende de fatores como hidratação, temperatura e quanto suamos. Mas o ideal é esvaziar o órgão a cada duas ou três horas, umas seis vezes ao dia.

3. O princípio de uma infecção urinária
Fazer xixi é também uma maneira de eliminar micro-organismos nocivos ao corpo. Daí por que deixar de ir ao banheiro com regularidade acaba estimulando um aumento da população de bactérias — e, consequentemente, do risco de infecções no local.

4. A incontinência urinária
Embora a bexiga seja elástica e em tese suporte até mais de 1 litro, a contenção exagerada e repetitiva pode comprometer as fibras que sustentam o órgão. Quando ele perde a capacidade de se contrair direito, abre-se o caminho para a incontinência urinária.

5. Pedras nos rins
Para quem tem predisposição, a falta de hidratação adequada, associada à demora no esvaziamento da bexiga, potencializa a união de substâncias presentes na urina, como cristais de cálcio, que formam os dolorosos cálculos renais.

Quem é que sofre mais
Diferenças anatômicas tornam a retenção do xixi mais prejudicial a elas

Nas mulheres: nelas, além da uretra mais curta, a abertura próxima ao ânus facilita a entrada de bactérias.

Nos homens: a ameaça é o aumento da próstata com a idade (chamado de hiperplasia). A glândula pode espremer a uretra e dificultar o fluxo ali.

Medidas para o sistema urinário funcionar em paz
Água na medida: ela faz uma faxina nos rins, bexiga e companhia. O ideal é tomar em média 2 litros de água por dia.

Remédios, só com receita: o uso exagerado de anti-inflamatórios pode detonar os rins. Por isso, não tome por conta própria.

De olho nas taxas: pressão alta e diabetes danificam os vasos sanguíneos, o que também afeta o trabalho dos rins.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/por-que-faz-mal-segurar-o-xixi/ - Por Goretti Tenorio - Infográfico: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Tomar bebidas geladas de fato faz mal para a garganta? Por quê?


Essa é dos mesmos criadores de “ler no escuro estraga a vista” e “bolo quente dá dor de barriga”. Tudo sem fundamento.

O que irrita mesmo a garganta são infecções causadas por vírus e bactérias – gripe, resfriado, faringite – ou hábitos como tabagismo, passar muito tempo perto do ar-condicionado e exagerar no uso da voz (como naquele karaokê em que você cantou cinco músicas seguidas). Quem explica é Fausto Nakandakari, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês.

Bebidas trincando só são realmente nocivas a quem precisa da voz para trabalhar (o que não é o caso de cantores de bar). Artistas profissionais e locutores de rádio, por exemplo, precisam aquecer as cordas vocais para que possam emitir sons com clareza. Ao ingerir um líquido gelado, todo o aquecimento vai por água abaixo.

Se você quer mesmo evitar dor de garganta, cuide da sua imunidade – com vacinas em dia e alimentação balanceada –, beba água regularmente e evite ambientes empoeirados ou com ar muito frio. Essas são algumas medidas que – de fato – resguardam seu gogó.


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Ar-condicionado faz mal? Veja o que dizem os especialistas


Seja dentro do carro durante o verão ou nos escritórios, onde podem gerar polêmica pela diferença no nível de frio e calor que as pessoas sentem, o ar-condicionado é um personagem recorrente da vida moderna. Há quem goste e há quem odeie, e entre os seus inimigos, um dos argumentos é que estas máquinas podem causar doenças ou piorar condições já existentes, mas será que isso é verdade?

O portal Gizmodo, em sua sessão Giz Asks, em que faz a mesma pergunta para diversos especialistas, levantou este debate. O veredito é que sim, os ar-condicionados podem causar doenças, mas são casos muito raros. Veja as respostas:

“Isso é raro. A grande questão se resume à condensação e ao potencial de desenvolvimento de biofilmes (comunidades de bactérias) dentro do ar-condicionado, e do ventilador disseminar essas bactérias para o ar. Há também um problema por causa da umidade: alguns dos ar-condicionados mais antigos tinham panelas de condensação, onde a água apenas se acumulava e ficava ali. Outro problema é o mofo – a exposição a ele pode desencadear uma reação alérgica e, potencialmente, uma infecção respiratória. Mas a grande maioria dos casos documentados não são surtos: eles são isolamentos de bactérias ou biofilmes”, diz Scott Meschke, professor de Ciências do Trabalho e da Saúde da Universidade de Washington.

“Depende da doença e do ar-condicionado. Qual doença? E qual ar-condicionado? Em primeiro lugar, “ar-condicionado” é um termo bastante amplo. Estamos provavelmente mais conscientes dos ar-condicionados “secos”. Os ar-condicionados de ciclo reverso nas residências não usam água e liberam ar seco. Do ponto de vista da doença, isso dificulta a sobrevivência de microorganismos. Estes seres fazem tudo na água – por isso, as doenças bacterianas em ar-condicionados “secos” nunca acontecem. O sistema em si é muito hostil para eles sobreviverem. Portanto, os ar-condicionados secos não causam doenças.

Os ar-condicionados úmidos são menos conhecidos. Eles usam principalmente água para resfriar o ar por evaporação. Edifícios maiores usam um sistema mais complexo que recicla a água através de um dispositivo e usa a água resfriada para resfriar um refrigerador que, por sua vez, resfria o ar. É muito semelhante ao ar-condicionado do seu carro, que usa o radiador para resfriar o refrigerador que fornece ar frio. Estes são chamados de torres de resfriamento, e quase todos os grandes edifícios tem um (ou mais) que fornecem ar-condicionado.

Naturalmente, uma vez que você tenha um sistema “úmido”, as bactérias e outros seres crescerão. Isto é principalmente onde o problema ocorre. A água usada para resfriamento aquece e coleta a sujeira do ar externo (leia-se “alimento para germes”), o que a torna ideal para o seu crescimento. Como esses sistemas precisam ter exaustão, o ar úmido é soprado para o meio ambiente. Os germes são então transportados no ar úmido.

Dependendo do germe e da pessoa que respira o ar úmido, isso pode causar doenças. A doença do legionário (causada pela bactéria Legionella) é provavelmente o melhor exemplo disso. Ar de sistemas de ar-condicionado úmidos é inalado e causa infecção em pessoas suscetíveis. Nem todo mundo fica doente – apenas aqueles cuja saúde não é a melhor. Surtos de “torres de resfriamento” podem afetar centenas de pessoas porque o ar úmido e cheio de bactérias pode viajar quilômetros longe da fonte e ser inalado. Curiosamente, a maioria das pessoas que ficam doentes está fora do prédio. As pessoas com ar-condicionado dentro do prédio não são infectadas, porque não respiram a exaustão da torre de resfriamento. Portanto, a doença dos legionários é o problema de alto perfil que causa doenças em aparelhos de ar-condicionado úmidos”, respondeu Richard Bentham, professor de Biologia da Universidade Flinders.

Arthur Frank, professor de Saúde Ambiental e Ocupacional da Universidade Drexel, também cita a doença do legionário, mas diz que sistemas menores de ar-condicionado também podem fazer mal. “O clássico, claro, é a doença do legionário, que você obteria de grandes sistemas de ar-condicionado. (Um caso) foi descrito pela primeira vez na Filadélfia, no Hotel Bellevue – o sistema de água estava contaminado com organismos Legionella, muitas pessoas adoeceram e várias morreram.

Mas os aparelhos de ar-condicionado individuais também podem causar problemas às pessoas. Quando eu era estudante de medicina do quarto ano, fazendo uma aula eletiva no Instituto Nacional do Câncer, aprendi sobre um jovem com leucemia que estava sendo tratado lá. Ele chegava ao hospital com febre, haveria a preocupação de que ele tivesse uma infecção, eles o tratavam vigorosamente por alguns dias com antibióticos, e então sua temperatura baixava. Eles não conseguiam encontrar qualquer fonte de um organismo, então eles o mandavam para casa, e ele rapidamente adoecia novamente. Finalmente alguém fez uma visita à sua casa e descobriu que o sistema de ar-condicionado estava carregado de bactérias e fungos, e ele respondia a isso toda vez que ia para casa com um pico de febre.

Portanto, unidades individuais de quartos podem expelir bactérias e fungos com as quais as pessoas também podem ficar doentes, mas é bastante incomum. Se fosse comum, considerando todos os sistemas de ar-condicionado que temos nos Estados Unidos, muito mais pessoas ficariam doentes com isso.

E você tem que equilibrar os riscos. Há uma taxa de mortalidade normal e previsível nos Estados Unidos, mas as duas coisas que a aumentam são uma temporada de gripe particularmente ruim no inverno ou uma onda de calor prolongada no verão. Os ar-condicionados podem proteger as pessoas, além de deixá-las doentes”, pondera.

“Sim: sistemas de ar-condicionado podem deixar você doente. Principalmente por causa do crescimento de microorganismos, incluindo Legionella, nos sistemas de água que são usados ​​no ar de resfriamento. Isso pode ocorrer com outras fontes de água também – os surtos de Legionella foram associados a muitas fontes, incluindo spas e aquários.

A questão que realmente importa é: qual a probabilidade de você ficar doente com um ar-condicionado? Existem centenas de milhões de aparelhos de ar-condicionado residenciais e comerciais nos EUA. Pense em quantas vezes você entra em um prédio refrigerado. Em 2016, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relataram cerca de 6.100 casos de doença do legionário (embora as autoridades de saúde pública acham que isso é provavelmente uma quantidade menor de casos reais) na população americana de cerca de 320 milhões de pessoas. Isso sugere que o risco de uma pessoa aleatória ficar doente é muito pequeno.

É importante notar que o CDC diz que o risco não é distribuído uniformemente, com pessoas com mais de 50 anos, fumantes atuais ou passados, e aqueles com sistema imunológico enfraquecido ou doença crônica tendo maior risco”, opina George Gray, professor de Saúde Ambiental e Ocupacional da Universidade George Washington. [Gizmodo]


terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Tomar energético faz mal ao coração, segundo estudo

A maioria dos jovens que recorre à bebida acaba experimentando algum sintoma desagradável; principal queixa tem a ver com o coração

Em estudo, maior parte de consumidores de energéticos teve experiências ruins com a bebida, como batimento cardíaco acelerado

Tem quem tome energético para fazer o dia render mais. E há aqueles que usam a bebida para animar a balada – não raro ela é misturada ao álcool. Seja qual for a circunstância, o fato é que esse tipo de produto não goza de popularidade entre os profissionais de saúde. E a ciência sempre dá mais um motivo para essa antipatia crescer.

O mais recente vem da Universidade de Waterloo, no Canadá. Dos 2 055 jovens entrevistados pelos pesquisadores, 55,4% relataram ter experimentado alguma reação adversa após consumir um energético.

Entre os que manifestaram sintomas desagradáveis, 24,7% reportaram batimentos cardíacos acelerados e descompensados  – quadro conhecido como arritmia. E, principalmente em pessoas com histórico de doença cardíaca, essa mudança no ritmo pode ser bastante prejudicial.

Já 24,1% disseram ter dificuldade para dormir, enquanto 18,3% sofreram com dor de cabeça. Em comunicado ao site da universidade, David Hammond, um dos autores da pesquisa, afirma que a quantidade de efeitos adversos observados sugere uma necessidade de restringir o consumo desse produto entre crianças e adolescentes.

Vale lembrar que, em 2016, cientistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, viram que apenas uma latinha de energético já foi capaz de alterar a pressão arterial de 25 jovens saudáveis, elevando, assim, seu risco cardíaco.

O “xis” da questão

Muitos dos prejuízos associados aos energéticos têm a ver com sua alta quantidade de cafeína, uma substância estimulante. Só que existe limite para seu consumo – e a ingestão de uma latinha já pode ultrapassá-lo.

Não custa lembrar também que, muitas vezes, o produto é misturado a bebidas alcoólicas. A combinação contribui ainda mais para problemas cardíacos, especialmente entre indivíduos suscetíveis. E como nem todo mundo sabe se é ou não mais propenso a piripaques no coração, o perigo é grande. Melhor não arriscar.


Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/tomar-energetico-faz-mal-ao-coracao-segundo-estudo/ - Por Thaís Manarini - Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital     

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Poluição da rua faz mal para quem treina outdoor?

A fumaça de carros e ônibus preocupa quem treina outdoor. Descubra se respirar essa poluição anula os benefícios da prática

Muita gente que treina outdoor se pergunta se fazer exercício respirando a fumaça de carros e ônibus não anula os benefícios da prática. A resposta é não. “Fazer atividade física, apesar do ar carregado, previne e combate mais problemas de saúde do que poderiam ser causados pela poluição e pelo sedentarismo”, comenta o médico especialista em medicina do esporte Jomar Souza, de Salvador (BA).

Mesmo assim, vale tentar reduzir a exposição aos poluentes: escolha as primeiras horas da manhã (quando a concentração de partículas de poluição no ar tende a ser menor) e busque locais arborizados, de preferência sem fluxo de veículos.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Comer antes de dormir faz mal à saúde?

Mais do que um relógio biológico, que dita nossos ritmos diários, nosso organismo parece ter um calendário biológico, atuando no "modo verão" ou no "modo inverno".

Para muita gente, especialmente quem passa o dia fora de casa, no trabalho ou estudando, o jantar se transformou na principal refeição do dia.

No entanto, uma refeição farta realizada perto da hora de dormir pode alterar o organismo e os processos digestivos.

Apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, um estudo realizado com 700 adultos mostrou a relação entre a hora das refeições e os efeitos gerados no organismo.

Os dados mostram que, em algumas pessoas, ingerir alimentos tarde da noite gera um impacto significativo na pressão arterial - 24,2% dos participantes que comeram até duas horas antes de dormir não registraram uma queda adequada da pressão sanguínea, quando, durante a noite, o processo fisiológico normal leva a uma queda da pressão arterial.

Entre os que haviam jantado mais cedo, a porcentagem daqueles que não registraram a queda normal da pressão arterial durante a noite foi de 14,2%.

Vistos ao revés, os dados indicam que mais de três quartos (75,8%) das pessoas não parecem ser afetadas pela refeição tardia, ao menos em relação aos fatores mensurados por este estudo. Desta forma, pessoas que sofrem de hipertensão ou que apresentam variações na pressão arterial podem ter benefícios em monitorar sua situação pessoal ou evitar a prática de comer tarde demais.

Estado de alerta

Parece que consumir alimentos antes de dormir faz com que o organismo permaneça em "estado de alerta", estimulando a produção de hormônios como a adrenalina, o que pode alterar o ritmo circadiano, o relógio biológico que dita o ritmo diário do organismo.

Ebru Ozpelit, professora de Cardiologia da Universidade de Dokuz (Turquia), que apresentou o estudo, disse que os resultados sugerem que a hora em que se come é tão importante quanto o tipo de alimentos que se ingere.

Ozpelit disse que a vida moderna está criando "hábitos de alimentação erráticos", como o de pular o café da manhã e comer cada vez mais tarde. Tais práticas, afirma, estão se tornando cada vez mais frequentes e podem causar danos ao longo do tempo.

"Devemos definir a frequência ideal e a hora dos alimentos", afirma Ozpelit. "O café da manhã é importante, devemos tomar um café da manhã forte e não pular o almoço. Devemos fazer um jantar mais leve e ele não deve ser depois das sete da noite."

Refluxo

Outro problema de comer perto da hora de dormir é o refluxo, segundo a especialista.

Esse transtorno faz com que o conteúdo estomacal retroceda do estômago até o esôfago, o que pode irritar o esôfago e causar acidez gástrica, náusea e indigestão, abrindo caminho até mesmo para a possibilidade de câncer de esôfago.

"Se uma pessoa come e vai dormir não consegue esvaziar o estômago, por isso o estômago fica cheio, e se a válvula gastroesofágica está alterada a comida vai subir," resume ele

Embora o tema não tenha sido diretamente abordado pela pesquisadora, estudos anteriores mostraram que pessoas que comem antes de dormir têm maior risco de desenvolver sintomas de refluxo.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Faz mal segurar o xixi?

Às vezes seguramos o xixi para terminar de ver o final daquele filme ou para mandar mais um e-mail no trabalho, ou simplesmente porque estamos com muita preguiça de levantar e ir ao banheiro. Você já deve ter escutado que isso faz mal para você. Mas como, exatamente?

Segurar a urina faz mal apenas se você fizer isso com frequência e por um tempo muito longo. Na maioria das situações, segurar o xixi por muito tempo não chega a ser uma ameaça para a sua vida.

Sua bexiga tem receptores que medem o quão cheia ela está, e quando atinge a capacidade máxima, os receptores mandam o sinal de que está na hora de correr para a privada. A bexiga de um adulto consegue conter 500 ml de xixi antes de mandar o sinal para o cérebro.

A maioria dos adultos consegue segurar o xixi por um bom tempo, então você pode decidir se quer urinar agora ou mais tarde. Essa capacidade de segurar o xixi é muito importante caso você não esteja perto de um banheiro. Se você decide segurar, os esfíncteres cilíndricos na sua bexiga se contraem para evitar que toda a urina escape pela uretra.

O que acontece se você segurar o xixi com frequência?
Quem segura a urina com frequência e por longos períodos de tempo, como os motoristas de caminhão, podem experimentar efeitos não muito agradáveis, como retenção urinária ou infecções.
Segurar a urina com frequência pode enfraquecer seus músculos da bexiga, o que pode causar a retenção urinária quando você ficar mais velho. Isso significa que apesar de sentir vontade de urinar, a pessoa vai ao banheiro mas nunca consegue esvaziar completamente a bexiga. Parece uma coisa digna de pesadelo.
Quanto à infecção, isso acontece porque a bexiga pode se transformar num local ideal para a proliferação de bactérias se ela está sempre segurando uma grande quantidade de xixi.

E se eu simplesmente me recusar a ir ao banheiro e tentar segurar o xixi para sempre?
O mais provável é que a bexiga vai se revoltar contra os sinais enviados pelo cérebro ordenando que ela continue segurando a urina e você vai acabar fazendo xixi nas calças.
No entanto, em alguns casos muito raros, a bexiga pode se romper. Isso acontece com mais frequência em pessoas que já tinham algum problema na estrutura da bexiga, como depois de um acidente de carro.
Mesmo assim, existem alguns poucos casos de pessoas que sofreram rompimento da bexiga sem nenhum problema anterior. O rompimento normalmente aconteceu em pessoas que beberam demais e não conseguiram computar o sinal enviado pela bexiga de que era hora de ir ao banheiro. Assim, elas simplesmente não foram e a bexiga se rompeu.
Esses casos, porém, são raríssimos. Então se você precisar segurar o xixi por algumas horas de vez em quando, provavelmente nada terrível vai acontecer com você. [SciShow]


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

8 alimentos que você não deveria comer

Eliminar alguns alimentos do cardápio ajudará você a manter sua saúde e bem estar, afirma nutricionista

Quando o assunto é alimentação, há um ditado popular que diz: “o que não mata, engorda”. Você concorda? Antes de responder, é importante saber que alguns alimentos não só engordam bastante como também podem, literalmente, matar seu organismo aos poucos.

Muitos itens que levamos ao prato diariamente, principalmente os industrializados, contêm quantidades significativas de toxinas e produtos químicos que ao longo do tempo prejudicam a saúde. Normalmente estes alimentos estão entre os mais apetitosos e práticos de preparar. Então, como eliminá-los da dieta? De acordo com a nutricionista Priscila Azevedo, não é preciso ser radical. “Todo alimento é permitido – exceto os restritos por motivo de doença – desde que consumidos com moderação”, explica.

Abaixo, você encontra uma lista com os oito alimentos que mais prejudicam a saúde. Cuidado com eles e substitua-os sempre que possível.

1. Pipoca de micro-ondas
Praticamente todos os componentes da pipoca de micro-ondas fazem mal à saúde. Ela contém grãos de milho geneticamente modificados, sal processado e produtos químicos utilizados para conservar o sabor – uma combinação que a torna um dos alimentos mais prejudicais ao organismo.
Estudos mostram que alguns produtos químicos presentes na embalagem se vaporizam e migram para a pipoca. Estes tóxicos vão se acumulando no corpo e podem ficar no organismo durante muitos anos.
Se você é gosta de pipoca, prepare-as do jeito convencional – usando uma panela. E para dar sabor use manteiga de verdade ou outras opções.

2. Refeições congeladas semi-preparadas
Alimentos semiprontos são cheios de conservantes e sódio, o que pode aumentar a pressão arterial. Além disso, os congelados são ricos em gordura saturada, o que faz subir os níveis do colesterol ruim e, consequentemente, propicia o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, enfatiza Priscila Azevedo.
Por isso, apesar da praticidade, este tipo de alimento não deve fazer parte do seu cardápio cotidiano.

3. Alimentos que contém nitratos e nitritos
Nitritos e nitratos são compostos químicos utilizados como conservantes em muitas carnes processadas (também chamadas de embutidas), como bacon, salame, mortadela e salsicha. Eles são responsáveis por preservar a cor vermelha da carne e inibir a proliferação de bactérias, aumentado o prazo de validade do alimento.
No entanto, quando no nosso organismo, nitritos e nitratos são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.

4. Margarina
A maioria das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados, que basicamente são gordura trans. “Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo, que não as metaboliza.”, explica a nutricionista Priscila Azevedo. Isso provoca acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, acrescenta.
O ideal é que seja consumida com moderação, uma ponta de faca sem excesso. Uma alternativa ainda mais saudável é substituir a margarina pelo azeite extravirgem ou óleo de coco.

5. Morangos não orgânicos
Segundo especialistas, em alguns cultivos da fruta foi identificada a presença de mais de 13 pesticidas. Entre os problemas de saúde gerados por estes tóxicos estão desequilíbrios hormonais que causam obesidade, depressão e redução da fertilidade masculina.
A recomendação é, sempre que possível, optar por frutas e verduras orgânicas.

6. Chocolate branco
O cacau puro é um alimento muito bom para a saúde. Ele é rico em flavonoides – substâncias antioxidantes que combatem os radicais livres e previnem o envelhecimento precoce. Mas no caso do chocolate branco, não há estes benefícios. Isto porque ele é feito apenas da gordura de cacau combinada com açúcar e essência de baunilha.

7. Tomates enlatados
A acidez do tomate faz com que a resina utilizada no revestimento da lata aumente o nível de bisfenol-A (BPA), um tóxico que afeta o equilíbrio hormonal do organismo. Estudos mostram que este desequilíbrio diminui a produção de espermatozoides, provocando infertilidade.
A solução é dar preferências aos tomates embalados em frascos de vidro.

8. Peixe-espada
A carne branca dos peixes sempre está na lista dos alimentos mais saudáveis e extremamente recomendados para manter a saúde em dia. No entanto, pesquisadores têm descoberto que o consumo de algumas espécies pode aumentar os riscos de ataque cardíaco devido à alta concentração de mercúrio, como é o caso do peixe-espada.
A recomendação é substituí-lo por outros tipos de pescado, como atum e salmão – por exemplo.

Sabe-se que o cuidado com a alimentação é extremamente importante para a saúde. O pensador grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, já recomendava: “Que o teu alimento seja o teu remédio”. A partir destas dicas, você tem um ponto de partida sobre alguns itens que devem ser considerados raros (se não eliminados) do seu cardápio cotidiano.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/8-alimentos-que-voce-nao-deveria-comer/ - Por Priscila Domingos - Foto: Thinkstock

terça-feira, 30 de abril de 2013

Faz mal um jovem tomar Viagra? Como ele age no organismo?

O Viagra (Sildenafil) e os outros componentes da sua classe - Levitra (Vardenafil) e Cialis (Tadalafil) - são medicamentos desenvolvidos para facilitar a ereção masculina. Eles agem nos vasos sanguíneos dentro do pênis, facilitando as dilatações, o que faz com que mais sangue permaneça nos corpos cavernosos (espécie de esponja que há no interior do pênis), levando à ereção. Essa classe de medicamentos surgiu para tratar dificuldades de ereção que podem surgir a partir dos 45, 50 anos. No entanto, de uns tempos para cá, existe uma espécie de "febre" entre os jovens para consumir esses remédios.

Vamos então a algumas explicações: em primeiro lugar, remédio é remédio, não é bala. E, como todo remédio, deve ser receitado pelo médico, atendendo a indicações corretas. Todo medicamento pode trazer efeitos indesejados. E com o Viagra não é diferente.

Dores de cabeça, rubor facial, enjôo e alterações visuais são os efeitos mais comuns. Em segundo lugar, é mito a história de que o Viagra produz uma superereção. O pênis não vai ficar maior, nem gerar um prazer incomparável. Ele terá apenas uma ereção completa e parecida com a que é produzida naturalmente pelo corpo.

Os jovens estão usando Viagra porque querem o pênis ereto por mais tempo ou para vencer as ansiedades de quem começa a vida sexual. Calma lá! É verdade que o pênis poderia se recuperar para um "segundo turno" de forma mais rápida. E também que eventuais medos de falhar não atrapalhariam tanto a ereção. Mas existe o risco de o homem achar que só "funciona" com o remédio e que vai conseguir ter quantas relações sexuais quiser, o que não é verdade.

Que tal reservar esse tipo de medicamento para o futuro, quando você realmente sentir que precisa? E mais: jovens que têm dificuldade de ereção podem se beneficiar mais com prática, experiência e, eventualmente, terapia, do que com remédios. Certo?

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Energéticos prejudicam o coração

Exagero no consumo desse tipo de bebida acelera o coração e aumenta o risco cardiovascular

Alerta para quem gosta de energéticos: um estudo do Hospital Mount Sinai, nos Estados Unidos, diz que o consumo frequente de 250 mililitros desse tipo de bebida induz coágulos nos vasos sanguíneos.

Na opinião do cardiologista Nabil Ghorayeb, do Hospital do Coração, em São Paulo, o perigo existe para os que exageram na ingestão de energéticos. "Eles têm alta concentração de taurina, substância que estimula o cérebro, aumenta as contrações cardíacas e danifica os vasos", explica. Ghorayeb avisa que a combinação com o álcool acelera mais o coração. "E, com a mistura, a pessoa bebe mais sem sentir, aumentando o risco cardiovascular."

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0360/medicina/energeticos-prejudicam-coracao-731502.shtml - por Talita Eredia

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nadar logo depois de comer faz mal: mito ou realidade?

Quem nunca ouviu dos pais frases como “não entre na piscina logo depois de comer, porque você vai ter cãibras”? Preocupados com o bem-estar de seus filhos, eles davam o alerta baseados em uma ideia verdadeira, mas exagerada.

Quando comemos, nosso corpo aumenta o fluxo de sangue nos músculos do sistema digestivo e, quanto maior a refeição, mais sangue (e oxigênio) é necessário para digeri-la. Assim, há menos sangue disponível para nossos braços e pernas. Dessa forma, imaginavam nossos pais, exercícios físicos (como nadar e correr) seriam uma prática arriscada durante a digestão.

Esse processo do fluxo sanguíneo é real, mas a preocupação é exagerada: o corpo tem mais sangue do que o necessário para dividir entre seu sistema digestivo e seus braços e pernas. Dessa forma, o risco de ter cãibras depois das refeições é muito baixo.

Porém, se você resolve fazer exercícios dignos de um triatlo logo depois de uma refeição pesada (como aquele churrasco de domingo), pode realmente ter cãibras e até mesmo passar mal – o que, convenhamos, não é algo que esperamos de uma criança.[Life's Little Mysteries]

Fonte: http://hypescience.com/nadar-logo-depois-de-comer-faz-mal-mito-ou-realidade/ - por Guilherme de Souza