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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Se você tiver muita dor muscular pós-treino, jamais tome remédio: entenda o porquê

Exercícios intensos como bicicleta ou crossfit costumam causar dores, mas se ela se torna insuportável, fique atento! Ao invés de se automedicar, o mais indicado é ir ao médico, pois este pode ser um sinal de rabdomiólise.

O que é rabdomiólise?
A doença rara é bastante perigosa e nada mais é do que a morte dos tecidos musculares. Ao praticar exercícios de grande intensidade de maneira errada ou sem preparo, o indivíduo se coloca em uma situação de perigo.

A falta de hidratação, proteção solar e vestimenta inadequadas também podem aumentar as chances das lesões nos tecidos musculares. Por isso, é importante respeitar os seus limites.

Mas antes de se preocupar com as suas dores musculares, é importante estar atento a outros sintomas:

Dores e fadiga muscular
Náuseas
Febre
Urina com coloração escura
Falta de ar
Inchaço

A alteração da coloração da urina se dá exatamente pelas lesões nas fibras musculares, que causam liberação de seus componentes na corrente sanguínea, como a mioglobina.

Ao ser filtrada pelo rim, a substância pode sobrecarregar o órgão, provocar insuficiência renal aguda e, em casos mais sérios, causar a morte. Sendo assim, é importante se manter bastante hidratado enquanto procura o auxílio médico.


Fonte: https://www.vix.com/pt/fitness/557461/se-voce-tiver-muita-dor-muscular-pos-treino-jamais-tome-remedio-entenda-o-porque - Foto de Clara Aguiar  ESCRITO POR CLARA AGUIAR - ANATOMY INSIDER/SHUTERSTOCK

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Pedala, corre, nada ou luta? Veja exercícios que evitam lesões

Entregamos o movimento que não pode sair da sua rotina fitness!

A gente sabe que você ama correr (ou nadar, ou lutar…) e que passaria boa parte do tempo livre praticando sua atividade favorita. Um treino de força, porém, é fundamental para melhorar o desempenho e reduzir o risco de lesões.

Veja, abaixo, o movimento que não pode sair da sua rotina.

Se você nada
Além de puxar a borrachinha (que ajuda a preservar os ombros), antes de cair na piscina, as nadadoras também devem focar no core.
“Quando ele não está bem preparado, você tende a afundar o quadril, o que aumenta a resistência da água”, diz Felipe Freitas, técnico da equipe Med Swim, em São Paulo. Além disso, os estilos borboleta e peito acentuam a curvatura para trás da coluna (quando forma uma espécie de lordose), o que pede proteção.
Faça: pranchas isométrica e com movimento.

Se você corre
Já ouviu alguém reclamar de canelite (inflamação da canela), certo? “Na hora de aterrissar o pé, toda a parte da frente da perna sofre uma sobrecarga. Se o músculo tibial anterior não estiver fortalecido, a dor pode virar uma lesão por stress”, alerta Caroline Dias, professora da Equipe Cau Saad.
Faça: cadeirinha com elevação (a. Com as costas apoiadas na parede, flexione os joelhos. b. Eleve e baixe a ponta dos pés, sem desencostar os calcanhares, de 20 segundos a um minuto).

Se você pedala
Por utilizar bastante os quadríceps para empurrar os pedais, fora da bike você deve dar uma atenção especial a outros músculos, como o posterior da coxa e os glúteos, e, assim, equilibrar todas as áreas dos membros inferiores.
“De quebra, os exercícios funcionais ainda melhoram outras habilidades fundamentais para o ciclista, como a mobilidade dos tornozelos e do quadril”, explica Fabio Cunha, coach do Studio Velocity, em São Paulo.
Faça: agachamento com barra livre.

Se você luta
Cansa à beça manter a guarda alta (posição de proteção do rosto). “E, para ter chutes potentes, é preciso acionar a lombar e os glúteos muitas vezes”, diz o professor de muay thai Marcelo Barroso, da academia BodyTech, no Rio de Janeiro.
Faça: levantamento terra (a. flexione os joelhos, incline o tronco reto e segure uma barra no solo. b. Erga o tronco e traga a barra até metade das coxas); e supino fechado (com as mãos próximas e o cotovelo rente ao corpo).


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/pedala-corre-nada-ou-luta-veja-exercicios-que-evitam-lesoes/ - Por Daniela Bernardi Jacob - Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 27 de junho de 2017

Quando usar gelo ou compressa quente em lesões?

Usar compressas de gelo ou compressas quentes em lesões é muito comum. Não sabe qual das alternativas é a ideal para cada tipo de lesão? Nós te ajudamos

A utilização de compressas de gelo ou de compressas quentes em lesões é muito comum.

“Embora sejam ótimos analgésicos locais, muita gente não sabe qual das alternativas é a ideal para cada tipo de lesão”, afirma o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo (SP), dr. Luiz Fernando Cocco.

Quando usar o gelo em lesões?
O gelo é um anti-inflamatório natural. Por isso, é indicado para amenizar inflamações ou imediatamente após um trauma local. “Acidentes que possam causar edemas ou hematomas, como pancadas e torções, devem ser tratados com gelo. A temperatura fria contrai e diminui o fluxo de fluidos”, explica o ortopedista. O gelo também age como analgésico, portanto bastante utilizado em esportes de impacto.

A compressa fria deve ser utilizada, preferencialmente, três vezes ao dia durante 20 min, aproximadamente. É importante também não deixá-la parada no mesmo local por mais de um minuto para não causar queimaduras locais”, ensina dr. Cocco.

O gelo deve ser utilizado com parcimônia nas extremidades, como dedos, nariz ou próximos a trajetos nervosos superficiais, como face interna do cotovelo ou externa dos joelhos, pois a temperatura baixa pode agredir as estruturas nervosas do local”, complementa o especialista.

E a compressa quente?
Ela age no corpo como um relaxante muscular. É indicada quando a pessoa tem tensões musculares esporádicas, como torcicolos de causa não traumática ou fadiga muscular na região da lombar.

“O calor é um potente vasodilatador, o que acarreta no aumento da vascularização e oxigenação da musculatura”, orienta o especialista. A compressa não pode ser usada por muito tempo para que não ocorram queimaduras ou em regiões do corpo que são menos aquecidas, como o rosto, ou o dorso das mãos e pés. “Evite também colocar a compressa sobre hemorragias ou hematomas, pois a vasodilatação pode aumentar o risco de sangramento”, reitera dr. Cocco.

Para obter bons resultados, a compressa deve ser feita de duas a três vezes ao dia. A temperatura deve estar de acordo com a resistência da pessoa, deixando-a no local até esfriar.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/gelo-compressa-quente-lesoes/ - por Victor Moura - Foto: iStock Images

sábado, 17 de junho de 2017

Saiba como evitar lesões no inverno

É preciso ter mais cuidado antes de treinar no inverno, pois a incidência de uma lesão cresce com o frio. Confira como evitar problemas nessa temporada

A temperatura esfriou, mas a rotina de exercícios deve se manter a mesma. No entanto, é preciso ter mais cuidado antes de treinar, pois a incidência de uma lesão cresce com o frio. “Os músculos sofrem aumento do tônus e têm picos de contração mais lentos. Como consequência, pode haver o risco de estiramentos musculares explica Márcio Schiefer, médico ortopedista do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Rio de Janeiro (RJ). Além disso, em temperaturas extremamente baixas, o aporte de sangue pode ser reduzido, já que é redirecionado à manutenção dos órgãos vitais, aumentando as chances de lesões. 

A dica para evitá-las é realizar um aquecimento leve, como um trote ou bicicleta com pouca carga, durante 5 a 15 minutos antes de iniciar o treinamento. Isso provoca uma elevação gradual da circulação, deixando a musculatura mais preparada para o esforço. Já o alongamento, que tem por objetivo melhorar a elasticidade das fibras, reduzindo, assim, os estiramentos, deve ser feito após o aquecimento, quando o fluxo sanguíneo está maior. Bons treinos!


terça-feira, 21 de março de 2017

5 dicas preventivas para ajudar a evitar lesões no joelho

Quer se poupar para evitar lesões no joelho? Aposte em 5 dicas preventivas para ajudar a minimizar o comprometimento do equilíbrio muscular

1. Pratique exercícios físicos, para manter fortalecida a musculatura da perna. Dê preferência àqueles de baixo impacto, se você for iniciante.

2. Alongue a musculatura com frequência.

3. Evite sobrecarga, principalmente aquela causada por obesidade.

3. Use salto alto com moderação, porque ele provoca uma retração da musculatura e compromete o equilíbrio muscular.

4. Escolha um tênis que ajude a absorver o impacto. E lembre-se de que esse calçado tem vida útil.

5. Evite ficar com o joelho dobrado, por muito tempo, em ângulo superior a 90 graus. Por exemplo: não dirija com o banco muito próximo do volante. É melhor ficar com as pernas mais esticadas.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/5-dicas-preventivas-para-ajudar-a-evitar-lesoes-no-joelho/6594/ - Por Ivonete Lucirio | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Ortopedista ensina a prevenir lesões

Quer correr despreocupado e livre de possíveis lesões que possam comprometer seus treinos? Ortopedista ensina como preveni-las

O maior dilema do corredor é, sem dúvida, o aparecimento de lesões. No auge da preparação para aquela prova importante, a pobre vítima é acometida por dores indesejáveis. Mas, o que fazer para evitar as temidas lesões, causadas geralmente pelo impacto repetitivo ou desajustes posturais? Rogerio Teixeira da Silva, doutor em ortopedia e medicina esportiva pela Unifesp, membro do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano (SP) e presidente do Núcleo de Estudos em Esporte e Ortopedia (NEO), responde:

“O corpo é capaz de absorver e dispersar o impacto gerado pela corrida, desde que a adaptação ao esporte ocorra de forma gradual. Para que ele fique mais preparado para essa atividade, o treinamento deve gerar estímulos cada vez mais intensos na estrutura corporal. Se o estímulo gerado excede a capacidade de o organismo se recuperar, o corredor estará sujeito a lesões. E para que elas não surjam, algumas atitudes preventivas podem ser tomadas, como, além de correr, também seguir um programa de treinamento que envolva alongamento e fortalecimento muscular, principalmente de tronco, dos membros inferiores e da musculatura ao redor do joelho e do quadril.

Isso é importante porque alguns fatores aumentam a possibilidade de o atleta se machucar, como erros no treinamento – responsáveis por 60% das lesões que acontecem durante a corrida –, mau alinhamento dos membros inferiores, fraqueza muscular e pouca flexibilidade. Mas, se você se preocupa com os treinos, o seu corpo fica mais forte e consegue se recuperar mais rapidamente dos impactos sofridos. Além de apostar no fortalecimento muscular, você também deve seguir outras regrinhas: evite aumentar o volume de treinos repentinamente, não faça muitas provas de longa distância por ano se não estiver treinado para isso, caso não seja acompanhado por um técnico, não corra mais de 50k por semana – a partir disso, a incidência de lesões aumenta –, use um tênis adequado para o seu tipo de pisada e troque-o a cada 600 km.

Se esses cuidados não forem tomados, muito provavelmente em algum momento você poderá sentir dores próximas das articulações, as quais não vão melhorar apenas com o repouso. Especialmente importantes, e que podem causar problemas crônicos, são as dores no calcanhar, na parte da frente da canela e na região da frente do joelho. Agora, se você já se lesionou e está tentando voltar a correr nas ruas, aí vai uma dica: o que mais evita lesões é o aumento da absorção de impacto. Por isso, corra na esteira antes de voltar a sua rotina normal de treinos para que o seu corpo se adapte novamente ao esporte.”


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Lesões no esporte: 7 passos para evitar que elas aconteçam

Será que alongar depois do exercício é bom? Mostramos o que fazer e não fazer para evitar lesões no esporte confira e fuja delas!

Dicas para evitar lesões no esporte

Às vezes, elas são inevitáveis, mas é possível tomar algumas medidas para prevenir lesões no esporte. Veja aqui algumas.

1. Faça um check-up
Pode parecer óbvio, mas muita gente (mesmo!) pula essa fase. Dê uma passada no ortopedista, para ver possíveis problemas articulares, e no cardiologista, que apontará a quantas anda seu condicionamento físico. Com os exames em mãos, cabe ao educador físico prescrever um programa que atenda às suas necessidades sem forçar o corpo.

2. Nunca pule o aquecimento
Ele introduz o corpo à atividade física aos poucos. “Muitas de nós passamos o dia sentadas, então não podemos simplesmente subir na esteira e sair correndo ou usar uma máquina de musculação com carga alta. É como se fôssemos um carro que ligamos e esperamos um pouco antes de sair por aí”, ilustra a educadora física Natalia Bruzzone, da academia Smart Fit, de São Paulo.

3. Não faça alongamento power pós-treino
Depois de se exercitar, os músculos estão superaquecidos e você vai lá e os estica com tudo. Péssima ideia. Se o intuito for ganhar flexibilidade, insira essa atividade paralelamente às demais e deixe para o término do esforço apenas uma sessão levinha.

4. Observe seu corpo durante o movimento
Consciência corporal é a palavra-chave. Tente perceber se as costas estão retas, as passadas, corretas, se existe algum desconforto, se o aparelho da musculação está bem ajustado... Enfim, concentre-se para entender o que está acontecendo. Uma boa dica é apostar nos aparelhos que, por guiarem o movimento e estabilizarem o corpo, oferecem menor risco de lesão. Em caso de dúvida, não hesite em chamar o instrutor!

5. Não exagere na carga
Veja se cada parte do movimento está correta antes de colocar mais uma anilha, afinal, mais vale um exercício com pouco peso, contudo bem executado, do que bancar a Mulher Maravilha e ganhar uma lesão, não é mesmo? “A carga certa é aquela que permite chegar ao final da série como se ainda desse para encarar mais algumas repetições”, ensina.

6. Converse com seu instrutor
Pense nele como aquela melhor amiga que você conta tuuudo – mas, no caso, coisas relacionadas ao treino. Qualquer sinal de dor ou desconforto durante ou depois do exercício deve ser comunicado, assim como dificuldades na execução. Vale também tirar dúvidas sobre aquela informação que você ouviu por aí, mas quer saber mais a respeito.

7. Descanse
Isso é parte fundamental da estratégia usada para deixar suas curvas do jeitinho que você quer. Então, se o professor pediu um dia de pausa, obedeça, pois não levar a recomendação a sério pode machucar e até mesmo comprometer os resultados.


quinta-feira, 4 de junho de 2015

5 dicas para malhar com mais segurança

Saiba como evitar lesões e garantir um bom desempenho

Mesmo quem já frequenta a academia ou pratica algum esporte há um bom tempo deve estar sempre atento à segurança e conforto. Treinar de forma adequada não só ajuda e evitar lesões e incômodos, como também garante um bom desempenho.

O educador físico Diego Lopez selecionou 5 dicas essenciais para malhar com mais segurança em diversas situações. Confira e bom treino!

1. Saiba lidar com o equipamento
Principalmente quem faz musculação. Entender como funciona e preparar cada máquina é essencial para evitar ferimentos e garantir a progressão. Quem ainda é iniciante deve pedir ajuda a um profissional para entender a mecânica de cada equipamento. Reconhecer os limites de peso e ritmo de exercícios também é fundamental. “As lesões musculares relacionadas ao aquecimento mal executado e o excesso de cargas são as mais frequentes”, explica.

2. Roupas e equipamentos certos
Cinturões pélvicos, luvas e a roupa adequada para cada esporte podem fazer toda a diferença. Quem pega pesado na musculação sabe que as mãos sofrem atrito e impacto, devendo ser protegidas por quem deseja prevenir calos ou outras lesões. Uma roupa ajustada ao corpo do atleta e um tênis específico para a atividade também são essenciais.

3. Cuidado com os acessórios
Fones de ouvido, celulares, frequencímetros ou qualquer acessório que não se encaixe ao corpo do atleta e fique “solto”, pode causar pequenos acidentes ou atrapalhar a concentração durante o treino. Escolha os ideais para você e seu tipo de esporte, sempre testando antes da prática.

4. Tenha um objetivo
Não malhe apenas por malhar. Seja perder peso, aumentar o condicionamento físico ou ganhar massa muscular: defina um foco e adeque o seu treino a ele.

5. Tenha sempre um profissional por perto
Não invente treinos sozinho ou comece qualquer tipo de atividade por conta. Apenas com a orientação de um profissional médico e de educação física você poderá treinar de forma segura e adequada aos seus limites.

Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/5-dicas-para-malhar-com-mais-seguranca - por Marina Machuca - Foto: Shutterstock

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Guia completo para atletas de fim de semana

Um guia para prevenir e tratar problemas de ligamentos ocasionados por quem tem pouco tempo disponível na agenda, mas não abre mão de se exercitar

Habitualmente mais sedentários que os esportistas de carteirinha, os “atletas de fim de semana” (ou weekend warriors, como também são conhecidos) precisam ficar atentos não somente às suas agendas apertadas: eles estão mais expostos a lesões graves nos membros inferiores. Ossos, músculos e tendões podem sofrer bastante nas atividades físicas esporádicas.

“A prática de atividade física é, sim, uma recomendação muito importante, porém, quando não faz parte da rotina semanal das pessoas, pode acabar resultando em dores e lesões sérias, como fraturas por fadiga e distensões”, avisa Leandro Gomide, ortopedista (MG). O esforço pode ser grande das articulações e dos músculos que não estão bem condicionados, levando o indivíduo a ter tendinites, roturas musculares, lesões por entorse, entre outras.

“Acaba sendo uma atividade mais lúdica do que benéfica desportivamente”, compara Mauricio de Moraes, ortopedista do Hospital Bandeirantes (SP). Ele defende que o corpo precisa de tempo para se recuperar de grandes esforços e se exercitar somente aos sábados, domingos e feriados não é garantia de um bom condicionamento. “A semana tem sete dias. Sempre há tempo. O segredo é ter organização e disciplina”, orienta.

Entretanto, se você, realmente, não consegue colocar a atividade física de uma forma frequente em sua rotina, atente-se para os tópicos a seguir. A VivaSaúde conversou com especialistas e preparou um guia para você se orientar quanto à prevenção e ao tratamento dos possíveis problemas decorrentes de um fim de semana intenso pedalando, jogando futebol com os amigos ou correndo à beira-mar.

PREVENÇÃO DE LESÕES

Não se esqueça de realizar o aquecimento e o alongamento antes de qualquer atividade.
Utilize algum tipo de proteção, principalmente nos tornozelos.
Tá cansado? É melhor parar. A fadiga aumenta a chance de ocorrer lesões.
Procure realizar algum tipo de exercício de forma regular, como caminhadas.
Gerencie a alimentação durante a semana para regular o peso corporal.
Durma bem para ter um bom relaxamento muscular.
Cuidado com esportes de contato e atritos (futebol é um exemplo).

PARA NÃO SE ESQUECER DE NADA!

As lesões mais comuns são tendinites, dores musculares, rupturas de tendão, lesões de joelhos (meniscos) e nos ligamentos. Podem ocorrer lesões traumáticas também, como torções de tornozelo. Veja a seguir o que é importante saber na hora do esporte:

Atenção redobrada
Homens com mais de 45 anos, acima do peso e sem atividade física por longo tempo costumam ser os que mais apresentam esse tipo de lesão. Mas, em geral, o fator principal é o encurtamento muscular relacionado à falta de exercícios de flexibilidade.

Deu algo errado quando...
Os sintomas iniciais são dor, inchaço, impotência funcional da parte afetada e, eventualmente, algum hematoma. As lesões possuem vários graus, desde simples, que melhoram com gelo e medicação, até graves, que necessitam de tratamento cirúrgico.

É hora de ir para o pronto-socorro
Ocorre quando após a suspensão da atividade e o uso de gelo local por 20 minutos não for possível apoiar o membro afetado no chão. Utilize muletas e algum tipo de imobilização e procure ajuda. Nunca use remédios ou faça massagens por conta própria. Somente um ortopedista é capaz de realizar o diagnóstico correto, sobretudo se o médico tiver experiência na área do esporte.

O exame em detalhes
Ele é feito através de uma série de manobras clínicas e complementado por exames de imagem (radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética) quando necessário.

A saída do banco reserva
Pode variar de poucas semanas a vários meses. Lesões do tornozelo tendem a ter recuperação mais rápida. Já as lesões no joelho podem deixar uma pessoa longe de suas atividades normais por até um ano. O afastamento do trabalho é inevitável, principalmente se houver tratamento cirúrgico.

Dá para evitar?
Sim. Mas a pessoa deverá investir tempo na prática de algumas providências. “Cuidados simples podem evitar lesões, como fortalecer a musculatura, alongar-se antes e depois dos exercícios, não exceder os limites do corpo e manter a prática regular de exercícios físicos”, responde o ortopedista Leandro Gomide (MG).

Fonte: Revista VivaSaúde - Edição 140 - Texto: Rômulo Osthues / Ilustração: Luiz Lentini / Adaptação: Clara Ribeiro

domingo, 17 de agosto de 2014

Tipos de lesões na boca

Lesões bucais causam incômodos e podem ser indícios de doenças sérias. Cuidados básicos podem evitá-las

Saiba mais sobre algumas doenças bucais como aftas, candidíase e herpes simples, que causam dores, feridas e outros problemas mais sérios.

LEUCOPLASIA
Causada pelo fumo, a leucoplasia é uma placa esbranquiçada que se forma sobre a pele, geralmente da bochecha, mas pode aparecer na língua ou na gengiva. E ela demanda atenção: 5% dos casos evoluem para câncer. “Quem usa dentaduras não ajustadas também apresentam a lesão”, diz a periodontista Gisele Versannio (SP). “Isso pode causar traumas durante a mastigação, quando a prótese ‘belisca’ a bochecha”. A leucoplasia não causa dor e o autoexame é importante. As marcas desaparecem quando se abandona o fator causador, como o tabaco.

HERPES SIMPLES
Causado por um vírus, o herpes aparece em geral, pela primeira vez, na infância. “Trata-se de uma doença oportunista”, fala Gisele, “O vírus se aproveita de situações de baixa imunidade para se replicar, como quando o paciente tem febre ou gripe”. Na fase inicial, a pessoa sente coceira e inchaço ao redor do lábio. Depois aparecem as bolhas e a dor. “Esses dois momentos são de contágio, que pode se dar por contato, como em um beijo, ou ao compartilhar talheres, copos ou toalhas”, afirma a especialista. A lesão pode levar até duas semanas para desaparecer. Uma vez infectado, o paciente permanece com o vírus por toda a vida. “O vírus está presente em 90% dos adultos”, aponta a cirurgiã-dentista Priscila. Tratamentos à base de antivirais podem diminuir sua recorrência.

AFTA RECORRENTE 
Apesar da causa ainda ser incerta, a medicina já identificou fatores que colaboram com o surgimento dessas pequenas inflamações de coloração branca. Estresse, deficiências nutricionais, mudanças hormonais, quedas de imunidade e alergia a alimentos fazem parte da lista, segundo a dentista Priscila.“Não há um terapia específica para elas, que têm um ciclo de regressão de até duas semanas”, diz.
“Evitar alimentos condimentados, higiene cuidadosa e delicada com pequenas quantidades de creme dental, antissépticos à base de clorexidina, pomadas e bochechos auxiliam no alívio dos sintomas”. Muitos pacientes ignoram a necessidade de procurar um especialista, mesmo quando elas sejam recorrentes. Aí, lançam mão de métodos caseiros: bicarbonato, álcool e até formol. “Isso só ajuda a queimar ainda mais o local, o que retarda a cicatrização”, explica Priscilla. “Para os pacientes, todas as lesões bucais são aftas. Eles devem receber um diagnóstico preciso. Usar medicações caseiras pode retardar diagnósticos precoces de câncer, por exemplo”, alerta Dulce.

CANDIDÍASE
A infecção causada pelo fungo Candida albicans na boca é conhecida como “sapinho”. Ela se apresenta em placas esbranquiçadas, acompanhadas de ardência. “A lesão causa muita sensibilidade”, diz Gisele. O tratamento é feito com antifúngicos. “Pode ser um enxaguatório, pastilha ou até comprimido oral”, lista Priscila. Pessoas que usam prótese e crianças devem redobrar a atenção: a contaminação das dentaduras e chupetas podem desencadear o problema. “Higienização é a melhor forma de prevenção”, acrescenta a dentista Gisele.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/tipos-de-lesoes-na-boca/2813/ - Texto: Leonardo Rorato / Foto: Shutterstock / Adaptação: Marília Alencar 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Quais são as principais lesões de um jogador de futebol?

Atualmente, a maior parte das lesões não está relacionada a pancadas, mas sim a movimentos de rotação e explosão muscular. Em uma análise dos prontuários médicos de oito times profissionais, ortopedistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constataram que as lesões por choque entre jogadores (as chamadas contusões) representaram apenas 24,1%, contra 39,2% de lesões musculares, 17,9% de torções e 13,4% de tendinites. Além disso, o estudo apontou que 72,2% das lesões ocorreram em membros inferiores, com predomínio na coxa (34,5%), no tornozelo (17,6%) e no joelho (11,8%). "A cada 6 segundos o jogador de futebol faz um movimento inesperado. Articulações e músculos foram feitos para mexer, mas o ser humano ultrapassa os limites de movimentação do seu corpo e aí ocorrem as lesões", diz o ortopedista Moisés Cohen, que coordenou o levantamento da Unifesp e já operou craques como Raí e Vampeta. Um estudo dos médicos ingleses Richard Hawkins e Colin Fuller, publicado no British Journal of Sports Medicine, mostrou que 71% das lesões ocorridas na Copa do Mundo de 1994 aconteceram em lances não assinalados como faltas, o que indica que o maior inimigo do atleta é a competividade do futebol moderno. "O movimento não precisa ser brusco para machucar. Muitos rompem o ligamento cruzado (do joelho), por exemplo, por causa de um movimento sozinho", conclui Moisés Cohen.

Pronto-socorro futebol clube

Entorse? Contratura? Entenda como e onde acontecem as principais lesões do futebol

Rosto

Apalpe seu rosto e sinta o osso bem embaixo do seu olho. É o osso zigomático, que vai até a mandíbula, formando um vão sob ele. Muitos jogadores costumam usar os braços para proteger a bola e às vezes, com uma cotovelada, afundam esse osso.

Púbis

O local onde o músculo adutor da coxa se encontra com o púbis (parte de baixo da "bacia") é um dos mais sobrecarregados no futebol. O movimento repetitivo nessa região provoca uma inflamação no tendão que junta o músculo e o osso. É um tipo de tendinite - o tendão não se rompe - sentida como a famosa "puxada na virilha".

Canela

A fratura na tíbia é o tipo de fratura mais comum no futebol. Antigamente, quando o uso de caneleiras não era obrigatório, elas eram ainda mais típicas. Em casos de fratura da tíbia, é comum que a fíbula também seja afetada, afinal é um osso muito mais fino e que nem sempre é protegido pelas caneleiras.

Tornozelo

Assim como o joelho, sofre com a rápida movimentação do futebol moderno. Para piorar, os tornozelos estão mais vulneráveis a pancadas e aos buracos do campo. As lesões mais comuns são torções (ou entorses) nos ligamentos que conectam os pés aos ossos da perna - o ligamento anterior de um boleiro vive dolorido.

Fratura por estresse

Mais um tipo de lesão causado por movimentos repetitivos, que apesar de gerar muita dor, não é detectado no raio X. Para entender, pense no osso como um arame: se você o dobrar muitas vezes no mesmo ponto, uma hora ele vai arrebentar. Os ossos que mais sofrem por estresse são os do pé, que são finos e não param de se movimentar.

Joelho

Os movimentos de rotação são os culpados pelas lesões no joelho. As mais comuns são rompimentos (total ou parcial) do ligamento cruzado anterior (1), do ligamento colateral-tibial (2) e do menisco (3). Eles funcionam como elásticos que se esticam com a rotação da perna. Quando são sobrecarregados, eles rompem e é preciso reconstituí-los usando outros tendões, como o de trás da coxa.

Coxa

O músculo é feito de várias fibras que, na hora do movimento, escorregam umas sobre as outras. Quando o movimento não é harmônico ocorre um estiramento. Durante o chute, por exemplo, o músculo está contraído para produzir a força contra a bola e, de repente, você o estica. Os músculos posteriores são as principais vítimas. Eles podem simplesmente travar (contratura) ou mesmo se romper.

Equipamentos de proteção

Os mais usados são caneleira, tornozeleira e bermuda térmica (ou "coxeira"). Muitas caneleiras já têm uma tornozeleira acoplada, mas, para dar mais firmeza, os jogadores geralmente fazem uma "botinha" no tornozelo com uma faixa. A coxeira ajuda a deixar a musculatura da coxa aquecida e produz pressão sobre as fibras para evitar que elas escorreguem de mais ou de menos.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

13 erros mais comuns de quem encara a academia

Consiga resultados mais rápido e livre de dores

Seu prédio tem academia interna? Ou você tem a disciplina necessária para se exercitar sozinha em casa? Mesmo quem treina em academia, especialmente sem supervisão, está sujeito a cometer uma série de erros que podem comprometer os resultados e ainda acarretar diversas lesões. Conversamos com o professor de educação física e personal trainer Thiago Gonçalves e com o médico e especialista em Medicina Desportiva Cláudio Zanelatto. Juntos, eles montaram um guia que corrige os principais deslizes de quem resolveu encarar a ginástica.

Não variar os treinos
Ao realizar sempre os mesmos exercícios, seu corpo não se sente mais desafiado. Assim, o nível de condicionamento mantém-se fixo e você fica sujeito a lesões por esforço repetitivo. Varie seus treinos e acrescente caminhadas na rua ou no parque, uma pedalada de vez em quando ou um jogo de vôlei no sítio. Assim, o nível de esforço varia e seu corpo precisa mostrar resultados.

Pular o alongamento
As pessoas praticam seus exercícios cardiovasculares e atividades de força diariamente, mas esquecem o alongamento muscular. Exercícios de alongamento são importantes para o relaxamento, previnem lesões e mantêm a postura adequada. Alongue-se sempre antes e depois do treino.

Usar as roupas erradas
Primeiro, esqueça aquele mito de que é preciso se encher de blusas e calças plásticas para suar e perder peso. Desse jeito você só perde água, e não gordura. Use roupas adequadas para a prática de exercícios físicos, com tecidos que respiram, sejam leves e adaptem-se ao seu corpo.

Utilizar os pesos de maneira inadequada
Não importa quanto peso você consegue levantar, e sim como você o faz. O maior erro cometido pelas pessoas nos exercícios musculares de repetição é fazer as séries rápido demais, sem controlar o movimento nem a respiração, normalmente indo mais rápido na hora de abaixar o peso. O certo é fazer as repetições de forma lenta e usar a seguinte proporção: um segundo para levantar e três segundos para abaixar o peso.

Overtraining
Se você acha que, em termos de exercícios quanto mais melhor, pense duas vezes. Treinar em ritmo intenso demais pode levar a distensões, lesões de esforço como fraturas por estresse e até à perda de tecido magro, ou seja, os músculos.

Treinar de forma inconstante
Você treina forte por uma semana e depois fica outra sem se mexer? Péssima idéia. Alterações frequentes no ritmo dos treinos diminuem os benefícios de qualquer programa de exercícios, aumentando bastante o risco de lesões. Defina uma rotina realista, que você consiga cumprir toda semana.

Ignorar as mensagens do seu corpo
Às vezes a vontade de entrar em forma é tanta que ignoramos sintomas como tonturas, dores musculares fortes e mal-estar. Apesar de um pouco de dor nos músculos ser normal, o exagero só leva a lesões, que vão forçar intervalos de semanas ou até meses. Se sentir algum destes sintomas, diminua o ritmo e procure orientação médica.

Se exercitar em jejum ou com o estômago cheio
Para começar, treinar em jejum aumenta o risco de uma hipoglicemia e não ajuda nada a emagrecer, ao contrário, faz com que o corpo queime massa magra em vez de gorduras. Já se exercitar de estômago cheio pode levar a enjôo, náuseas e mal-estar, além de atrapalhar bastante tanto a digestão quanto a prática dos exercícios. Espere pelo menos 2h depois de comer uma refeição completa para começar o treino.

Cuidado com as costas
postura correta quando for fazer o Pulley é manter a coluna reta, olhe para frente e não para baixo ou para cima. Mantenha a cabeça no prolongamento da coluna. Na puxada para baixo os cotovelos devem estar embaixo da barra, e não para trás.

Cuidado com os braços
Quando for fazer o tríceps apoiada no banco não deixe a perna distendida. Mantenha-as flexionadas. Não abra os cotovelos atrás. Desça o tronco até os cotovelos atingirem a altura dos ombros. O quadril deve estar próximo do banco.

Cuidado com o peitoral
Ao fazer o supino, apóie os pés no banco evitando tirar as costas do mesmo. Não estenda completamente os braços na subida. Novamente a cabeça deve estar no prolongamento da coluna.

Cuidado com o abdômen
Na repetição de abdominais, mantenha os pés próximos ao quadril e as costas apoiadas no chão. Suba e desça contraindo a musculaturaabdominal. Mantenha a cabeça no prolongamento da coluna, olhando para a frente na diagonal. Assim, você previne dores nas costas e no pescoço.

Cuidado ao fazer spinning
Ajuste bem a altura do banco e o guidão. Seus joelhos nunca devem ultrapassar os seus pés na hora de pedalar.