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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

8 dicas para evitar as infecções virais


Algumas medidas simples devem ser adotadas na rotina de crianças e adultos para diminuir a chance de contaminação. Confira!

 

Com a confirmação do primeiro caso de coronavirus no Brasil, não se fala em outra coisa. Algumas medidas simples devem ser adotadas na rotina de crianças e adultos para diminuir a chance de contaminação não só do coronavirus, mas inúmeras outras viroses, como a influenza.

 

A Dra. Thatiane Mahet, médica pediatra especialista em alergia, imunologia e nutrição infantil listou alguns cuidados que devem ser tomados diariamente. Confira:

 

1- Se estiver doente a recomendação é não sair de casa.  Principalmente se for encontrar com população de risco como idosos, bebês e pessoas com doenças crônicas;

 

2- Lave as mãos após chegar da rua e antes de fazer qualquer refeição;

 

3- Use álcool em gel para higienizar as mãos, caso a lavagem não esteja disponível;

 

4- Se estiver resfriado ao tossir ou espirrar use um mecanismo de bloqueio seja um papel, o cotovelo ou pano. Evite usar as mãos como bloqueio se não conseguir lavar imediatamente;

 

5- Higienize as superfícies, mesas de trabalho, mesa de refeição, espaço de recreação das crianças, etc;

 

6- Lave as narinas diariamente, principalmente ao chegar da rua. É comum lavarmos as mãos, mas esquecemos do nosso maior filtro que é o nariz.   Faça a lavagem com soro fisiológico para uma limpeza mais profunda.

 

7- Mantenha uma alimentação saudável com consumo diário de frutas, legumes e verduras, não se esqueça de beber muita água, é essencial que o corpo esteja hidratado.

 

8- Faça exercícios, a prática de atividade física melhora nosso sistema imunológico e ajuda em inúmeras doenças;

 

Fonte: https://corpoacorpo.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/8-dicas-para-evitar-as-infeccoes-virais/13010 - por Estela Lopes | Texto: Redação | Foto: Divulgação - @drathatianemahet.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

16 métodos de prevenção contra o coronavírus


O novo coronavírus é de fácil transmissão, mas algumas medidas simples ajudam na prevenção e reduzem os riscos de contágio

 

A partir de sua descoberta na cidade de Wuhan, em dezembro de 2019, o novo coronavírus tem assustado o mundo. No Brasil, os primeiros casos de infecção foram traçados em fevereiro de 2020 e, desde então, já foram registradas mais de 7 milhões de infecções no país.

 

A COVID-19 (nome dado à doença causada pelo vírus) se espalhou de forma exponencial, tendo provocado mais de 1,5 milhão de mortes ao redor do mundo. Isso por conta da alta transmissibilidade do coronavírus.

 

Transmissão do novo coronavírus

De acordo com as autoridades como a Organização Mundial da Saúde, as principais formas pelas quais o vírus se dissemina são através do contato de pessoa para pessoa:

Por vias respiratórias: através do ar e de gotículas provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados

Por contato físico direto: através de beijos, abraços e outros tipos de toque

Por contato com superfícies contaminadas: através do compartilhamento de utensílios e ferramentas ou toque em maçanetas, corrimões e outros objetos.

Além disso, revisões sistemáticas indicam que a transmissão pode ocorrer por pacientes com sintomas leves que passam despercebidos e mesmo por infectados pelo vírus que não apresentem sintomas, os assintomáticos.

 

Dada essa situação, com a doença se espalhando rapidamente pelo mundo, as medidas de prevenção ainda são as melhores "armas" contra o vírus até a aprovação e aplicação de uma vacina contra coronavírus no Brasil.

 

Como se prevenir do novo coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde no Brasil listaram diversas orientações que ajudam a população a se proteger contra o novo coronavírus. Confira abaixo os cuidados básicos para reduzir o risco de contrair ou transmitir a doença:

 

Lavar as mãos com água e sabão frequentemente

Higienizar as mãos sempre que possível com álcool gel

Mesmo com as mãos limpas, evitar tocar olhos, nariz e boca

Utilizar lenço descartável para higiene nasal

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir

Higienizar as mãos após tossir ou espirrar

Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas

Manter os ambientes bem ventilados

Limpar regularmente o ambiente e superfícies comuns, como móveis, maçanetas, corrimão ou outros objetos em que as pessoas tocam com frequência

Utilizar álcool 70% ou água sanitária para limpeza de ambientes

Evitar contato físico com pessoas que tenham sintomas de gripe

Evitar aglomerações se estiver doente

Lavar frutas, verduras e vegetais antes de consumí-los

Manter hábitos saudáveis, alimentar-se bem e beber muita água

Se fizer parte do público-alvo, vacine-se contra a gripe todos os anos

Fazer uso de máscaras ao sair de casa



Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36021-16-metodos-de-prevencao-contra-o-coronavirus - Escrito por Lidia Capitani - Redação Minha Vida - Foto: ZooNo3/Shutterstock


terça-feira, 30 de junho de 2020

Uso prolongado de máscaras de proteção não causa hipóxia, hipoxemia ou hipercapnia


Entre as medidas de combate à disseminação do novo coronavírus, autoridades do Brasil e outros países têm recomendado o uso de máscaras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras de tecido pelo público em geral onde há muitas pessoas infectadas e não é possível manter o distanciamento físico, como meios de transporte público, lojas e outros ambientes fechados. No Brasil, diversos estados e municípios determinaram a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos para diminuir a disseminação da Covid-19.

Publicações em redes sociais alegam que o uso prolongado das máscaras de proteção causam hipóxia, falta de oxigênio sobre um tecido do organismo (baixa disponibilidade de oxigênio para determinado órgão), ou hipoxemia, que é a baixa concentração de oxigênio no sangue arterial. Mas os especialistas defendem que as máscaras não impedem a passagem de oxigênio.

 As alegações não se sustentam porque tanto as máscaras cirúrgicas quanto as de tecido são porosas, permitindo que o ar atravesse o material. No entanto, elas dificultam a passagem de gotículas. Assim, as máscaras funcionam como uma barreira mecânica, que pode provocar a sensação de que é preciso maior esforço para respirar ou de que menos ar é inalado, mas os níveis de oxigênio não são afetados.

Pessoas saudáveis não devem ter problemas
Já o excesso de dióxido de carbono no sangue é chamado de hipercapnia e pode provocar dor de cabeça, sonolência e até perda de consciência em casos extremos. Ela pode ter muitas causas, entre as quais estão doença pulmonar obstrutiva crônica e apneia do sono. Mas não há evidências de que a máscara de proteção poderia evitar que o ar exalado se dissipasse, levando a pessoa a inalar novamente o mesmo ar. 

Mesmo que isso ocorra de forma parcial, para a maioria das pessoas não é preocupante respirar pequenas quantidades de dióxido de carbono devido ao uso das máscaras. Inclusive trabalhadores que usam máscaras cirúrgicas ou de tecido por um turno inteiro, não deveriam ter problemas relacionados à retenção de dióxido de carbono.

A quantidade de dióxido de carbono respirada novamente deve ser eliminada pelos sistemas respiratório e metabólico de pessoas saudáveis. O uso da máscara por período prolongado pode causar dor de cabeça, mas não intoxicação.

Darrell Spurlock Jr, pesquisador e professor da Universidade de Widener, considera que pessoas com doenças respiratórias crônicas específicas devem checar com seus médicos antes de usar a máscara de proteção. Quem já tem dificuldade para manter a oxigenação e equilíbrio de dióxido de carbono, pode ser mais sensíveis a esses níveis. Além disso, o uso de máscara não é recomendado para crianças com menos de dois anos.

O uso da máscara N95 por profissionais da saúde por períodos prolongados foi associado à hipoventilação, redução de frequência e profundidade da respiração. Como essas máscaras apresentam maior resistência para a respiração, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomenda intervalos para os trabalhadores da saúde que precisam usá-las.

Uso de máscaras
Autoridades de saúde recomendam o uso das máscaras de pano para a população em geral para deixar as mascaras cirúrgicas para quem precisa delas. A Organização Mundial da Saúde considera que apenas o uso de máscara não é suficiente para a proteção contra a Covid-19, por isso precisa ser aliada a outras medias de proteção.
Ainda de acordo com a organização, as evidências sobre a eficácia das máscaras de tecido são limitadas. Mas aconselha os governos a incentivarem seu uso pela população em geral em lugares onde o distanciamento físico não é possível. As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas por trabalhadores da saúde, pessoas com sintomas de Covid-19, pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, pessoas com mais de 60 anos ou com comorbidades de base. [Mental Floss, Healthline, OPAS]


sábado, 27 de junho de 2020

Como entender a tabela nutricional dos alimentos


A tabela nutricional possui a composição do alimento, quantidades de nutrientes fornecidos e quanto isso representa na ingestão diária

Quando você está no supermercado, tem o costume de se atentar às informações nutricionais por trás de cada alimento que você escolheu pro seu carrinho? A resposta de muitas pessoas pode ser negativa, porque a maioria não sabe o que significa cada item da tabela nutricional.

Mas, acredite, é naquelas letrinhas bem pequenas no verso das embalagens que contém as principais informações sobre o alimento. A tabela nutricional foi regulamentada pela Anvisa e contém a composição do alimento, quantidades de nutrientes fornecidos e quanto isso representa na ingestão diária.

Para te ajudar a ler essas informações, a nutricionista do Instituto EndoVitta, Angélica Grecco, explica cada item. Confira abaixo quais são as características medidas de cada nutriente:

Porção
Começando de cima para baixo na tabela, o primeiro item é a porção. Trata-se quantidade média do alimento a ser consumido na refeição por uma pessoa sadia, de forma a manter uma alimentação saudável.

Valor diário de referência
À direita do item anterior, está a coluna do valor diário de referência. Atribuído a cada nutriente da tabela, este número corresponde ao percentual que indica o quanto o produto apresenta de energia e nutrientes em relação à quantidade ideal em uma dieta de 2000 calorias.

Quanto os valores diários não estão estabelecidos, significa que não tem um valor ideal daquele nutriente para a pessoa consumir por dia.

O que é o valor energético?
Logo abaixo da porção na tabela se encontra o valor energético. Para simplificar, consideramos que é a mesma energia que o corpo recebe a partir da digestão dos alimentos, mais especificamente a partir da digestão dos carboidratos, proteínas e gorduras.

No rótulo dos alimentos, o valor energético é expresso na forma de quilocalorias (comumente chamadas de calorias- kcal) ou quilojoules (kJ). Esse cálculo avalia o valor energético do alimento, ou seja, proteínas e carboidratos representam 4 kcal/g e gorduras representam 9 kcal/g.

O que deve ter em uma tabela nutricional
Além do valor energético, uma tabela nutricional inclui o valor diário de referência e a quantidade em gramas dos seguintes nutrientes:

Carboidratos: Os carboidratos são também chamados de açúcares, glicídios ou hidratos de carbonos. Eles geram energia ao organismo.
Sacarose: É também conhecida como açúcar de mesa. Encontra-se em abundância na cana-de-açúcar, frutas e na beterraba.
Lactose: A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados.
Glicose: carboidrato considerado uma das principais fontes de energia. Quando o pâncreas está comprometido, ocorre uma deficiência na produção de insulina, o que resulta no aumento da glicose no sangue. Assim, se não forem tomadas as medidas corretas, a pessoa pode desenvolver diabetes mellitus.
Proteínas: as proteínas são compostas por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Elas são fundamentais na formação massa muscular do organismo.
Gorduras totais: é o resultado da soma de todos os tipos de gordura presentes em um determinado alimento - sejam eles de origem vegetal ou animal. Além de ajudar na absorção de vitaminas, ela é uma das principais fontes de energia para o corpo, junto com os carboidratos e as proteínas.
Gorduras saturadas: A gordura saturada aparece nos alimentos de origem animal - como carnes vermelhas e derivados do leite. Ela é prejudicial para a saúde por aumentar o colesterol ruim e, consequentemente, as chances de problemas no coração. Deve ser consumida com moderação.
Gorduras trans: presente na maior parte dos alimentos industrializados, ela não tem nenhum benefício comprovado para o organismo, pelo contrário: pode aumentar o colesterol ruim, e ainda diminuir os níveis de colesterol bom se for consumida em excesso.
Fibra alimentar: As fibras alimentares compreendem as partes comestíveis dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças.Também não têm valor nutritivo, nem energético (não têm calorias). Elas são fundamentais para o bom funcionamento do intestino e ajudam a promover saciedade.
Sódio: é um mineral, normalmente encontrado na natureza com um outro elemento químico, o cloreto. O cloreto de sódio é o famoso sal de cozinha e possui 40% de sódio em cada grama. A principal função do sódio é equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio.
Vitamina B2: é chamada de riboflavina, é importante para o organismo porque participa de funções como estimular a produção de sangue e manter o metabolismo adequado.
Vitamina C: é uma vitamina encontrada em vários alimentos e vendida como um suplemento dietético. É usado para prevenir e tratar o escorbuto. A vitamina C é um nutriente essencial envolvido no reparo do tecido e na produção enzimática de certos neurotransmissores.
Vitamina E: A vitamina E ajuda a melhorar o sistema imune, pele e o cabelo, assim como prevenir doenças como aterosclerose e o Alzheimer.
Cálcio: O cálcio é um mineral essencial para a construção e manutenção dos ossos e dos dentes, além de ser muito importante para a contração muscular e transmissão dos impulsos nervosos.
Ferro: A falta do mineral ferro faz com que o organismo produza menos células vermelhas, o que irá caracterizar o quadro de anemia.
Fósforo: é um elemento de origem mineral, existindo em grande quantidade em todos os alimentos, principalmente os de origem animal.
Magnésio: é fundamental para a produção de energia no organismo e para a metabolização da glicose. Junto ao cálcio, ele também auxilia na contração muscular, facilitando o relaxamento do músculo.
Selênio: é um mineral presente no solo e, por isso, a sua quantidade nos alimentos varia de acordo com a riqueza do solo nesse mineral.
Glutamina: é o aminoácido que está presente em maiores quantidades no organismo.
Glicina: é um aminoácido encontrado em alimentos como a ovos, peixe, carne, leite, queijo e iogurtes.
Cisteína: aminoácido com características antioxidantes e detoxificantes. Também auxilia na beleza e força da pele, cabelos e unhas e no ganho de massa muscular.
Taurina: aminoácido que permite que o fígado sintetize os sais biliares, que são muito importantes para uma boa digestão de gorduras no intestino delgado.
Enxofre: é encontrada exclusivamente em proteínas animais.


domingo, 24 de novembro de 2019

Melhore a saúde do seu coração com 13 medidas


Mudanças simples podem fazer toda diferença na hora de proteger a saúde do coração

O coração é um dos órgãos mais merecedores de atenção e cuidados em nosso corpo, e resguardá-lo é manter saudáveis também outras partes do organismo. O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7,6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras.

A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Segundo dados do Ministério, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado.

Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais.

Por isso, manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar o coração. A seguir, confira algumas dicas para proteger seu coração:

1. Combata o estresse
O colesterol alto, que causa a hipertensão e obstrui as artérias do coração, é um dos efeitos do excesso de estresse. A ansiedade aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol.
Cada vez que você fica ansioso, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos. Isso porque eles interagem com o colesterol em excesso no organismo, formando placas nas paredes dos vasos sanguíneos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento.
Evitar o estresse nem sempre é fácil, mas alguns hábitos simples do dia a dia podem ajudar nessa batalha. Conheça quatro dicas para afastar o estresse da sua rotina!

2. Prefira os óleos vegetais
Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos tradicionais vilões do coração (como as gorduras saturadas), você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta. Segundo a nutricionista Roberta Stella, as gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, o mal colesterol. Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol. A dica da especialista, portanto, é, além de ficar de olho na quantidade de gorduras saturadas e trans, dar preferência aos alimentos com maior quantidade de gorduras mono e poli-insaturadas.

3. Reduza o consumo de carnes
Embora seja preciso diminuir o consumo de carnes no geral, é indicado principalmente reduzir a carne vermelha, pois apresenta uma quantidade maior de colesterol. Ainda mais se conter capas generosas de gordura. Porém, isso não significa que elas devem ser totalmente excluídas do seu cardápio. "Controlando a ingestão dos outros alimentos fontes de colesterol, é possível ingerir carne vermelha até três vezes por semana", diz a nutricionista Roberta Stella.
O fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade. De acordo com Roberta, as carnes brancas e magras também possuem colesterol e, por isso, devem ser dosadas. "Os alimentos que contêm colesterol devem ser monitorados de uma forma geral. Leve em conta que o total da gordura obtido em um dia deve ser menor que 300 mg", completa. Uma dica: 100 gramas de contra-filé grelhado com gordura contêm 144 mg de colesterol. Sem a gordura, a quantidade diminui para 102 mg.

4. Modere no açúcar
Reduzir o consumo de açúcar é essencial para proteger seu coração. Um estudo publicado no Journal of American Medical Association sugere que, assim como uma dieta rica em gordura pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol, a ingestão de açúcar também pode afetar as taxas de lipídios. Para a realização do estudo, foram analisados os níveis de lipídios no sangue em mais de seis mil homens e mulheres adultos.
Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiam mais açúcar tinham maior propensão de ter uma doença cardiovascular. Os cientistas não sabem ao certo que processo está envolvido nessa ligação do açúcar com o colesterol, pois até hoje, o que se sabia era a associação entre o consumo de açúcar e o diabetes. No estudo, o grupo de maior consumo ingeria uma média de 46 colheres de chá de açúcares "escondidos" nos alimentos por dia. O grupo de menor consumo ingeria uma média de apenas cerca de três colheres de chá por dia.

5. Insira mais vegetais no cardápio
Um importante estudo científico divulgado no periódico americano Circulation demonstrou que o consumo de proteínas de origem vegetal está associado à redução da pressão arterial, ao mesmo tempo em que confirmou estudos anteriores de que o consumo total de proteínas não aumenta os níveis de pressão sanguínea. O ácido glutâmico, principal aminoácido encontrado nas proteínas vegetais, é um dos micronutrientes que ajudam a controlar a pressão arterial. Essa é uma das formas de se explicar a razão pela qual os vegetarianos têm menor tendência a desenvolver hipertensão arterial.

6. Invista na vitamina D
Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. Este nutriente pode ser encontrado em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Portanto, 15 minutinhos de exposição ao sol são mais do que recomendados. O nutriente também é importante no processo de absorção de cálcio e fósforo no intestino e na mineralização, ou seja, crescimento e reparo dos ossos.

7. Exponha-se ao sol
Alguns casos de hipertensão podem estar ligados ao descontrole da pressão arterial causado pela falta de vitamina D no organismo. Embora ela possa ser encontrada na manteiga, na gema de ovo e no fígado, sua principal fonte de absorção é a luz solar. Recomenda-se a exposição ao sol por cerca de 15 minutos por dia. O ideal é conversar com seu dermatologista para ver o melhor horário para aproveitar o banho de sol.

8. Tenha um sono reparador
Estudos recentes apontam que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva do sono, alertando para uma relação entre as doenças. A apneia atinge aproximadamente sete em cada 100 pessoas e a incidência é maior no sexo masculino. Estima-se que 24% dos homens de meia-idade e 9% das mulheres são afetados pela apneia. A doença caracteriza-se pelo ronco que segue em um mesmo ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de silêncio. Neste momento, a pessoa fica totalmente sem respiração, mas, logo o ronco volta ao ritmo inicial.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Artur Beltrame Ribeiro, quem sofre de apneia do sono apresenta mais variabilidade da pressão e o aumento está ligado à lesão dos órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins. Além disso, uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os riscos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.

9. Beba vinho
Um estudo publicado no "Public Library of Science One", mostra que pequenas doses de resveratrol, um tipo de substância antioxidante presente nas uvas, em especial as tintas, protegem o coração contra o envelhecimento e reduzem os níveis de colesterol ruim, o LDL. No entanto, não vale exagerar: uma taça de vinho por dia é suficiente para dar proteger o coração sem maltratar o fígado, por conta do teor alcoólico.

10. Ouça música
Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, com 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente constatou que quando eles ouviam por 30 minutos suas músicas preferidas ocorria a dilatação dos vasos sanguíneos. Esse gesto se equipara a reação de uma gargalhada, ao fazer atividades físicas ou quando tomavam medicações para o sangue. O diretor da cardiologia da instituição, Michael Miller, explica que ocorreu um aumento de 26% no diâmetro dos vasos, enquanto ao ouvirem uma música que não agradava ocorria uma redução de 6%. Dessa forma, o sangue flui mais facilmente, reduzindo as chances de formação de coágulos que causam infartos e derrames, além de reduzir os riscos do endurecimento dos vasos, característicos da aterosclerose.

11. Maneire no sal
Pesquisas científicas já comprovaram a relação direta entre o consumo de sódio e a hipertensão arterial. De acordo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o brasileiro consome em média 12 gramas de sal por dia, quando o recomendado seria limitar essa ingestão a 6 gramas. Em geral, a quantidade é alta porque, além do sal contido no alimento industrializado, as pessoas não dispensam apelar para o saleiro durante as refeições. De acordo com a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp, o maior perigo do sódio é que ele está escondido nos alimentos. "Alimentos como fast-food, comida congelada, salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, cereal matinal, embutidos, chocolate, carne bovina, leite e derivados contém boa quantidade de sódio que não costumamos perceber", diz a especialista.

12. Use fio dental
Uma pesquisa feita por cientistas da Itália e do Reino Unido, publicada no site do Jornal da Faseb (do inglês, "The Federation of American Societies for Experimental Biology"), mostra que gengivas infectadas podem ser um fator de risco para desenvolver problemas no coração. De fato, uma adequada higiene dental pode reduzir o risco de aterosclerose, derrame e doenças no coração, independentemente de outras medidas, como o controle do colesterol. "Há muito tempo se suspeita de que a aterosclerose é um processo inflamatório e que a doença periodontal tem um importante papel na aterosclerose", afirma Mario Clerici, pesquisador do estudo.

13. Adote a dieta mediterrânea
A dieta típica da região banhada pelo Mar Mediterrâneo , ela é conhecida por seus benefícios ao coração. Os principais participantes dos pratos são as gorduras protetoras, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares , diz a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ela aumenta o nível de colesterol bom (HDL) e diminuir as taxas do colesterol ruim (LDL) do sangue, além de evitar a obstrução das artérias. Dentre as principais características dessa dieta, estão o baixo consumo de carne vermelha, a ingestão de frutas, cereais e nozes, o alto consumo de peixes, o consumo moderado de vinho e o azeite de oliva como fonte de gordura saudável. Além disso, os peixes contêm ômega 3, reconhecido como um nutriente cardioprotetor, isto é, beneficia a saúde cardiovascular.


sábado, 2 de março de 2019

Carnaval Sem Traumas: 10 mandamentos para evitar lesões e fraturas


Campanha da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia lista medidas para não se machucar no Carnaval. Acidentes de trânsito ganham destaque

As cirurgias decorrentes de traumas aumentam de 40 a 60% no Carnaval, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). De olho nisso, a entidade lançou a campanha “Carnaval Sem Traumas“, com destaque para os “10 Mandamentos do Folião Nota 10”, que reúnem estratégias para evitar machucados e também para manter a saúde em alta.

Como não poderia deixar de ser, os acidentes de trânsito – grandes causadores de fraturas sérias – são um ponto central da iniciativa. Ora, há um crescimento de 20 a 30% na quantidade de batidas durante o Carnaval.

Consumo de bebidas alcoólicas e o aumento no fluxo das estradas estão entre os principais responsáveis por esse dado. Mas o uso do celular ao dirigir é outro problemão, que aumenta em 400% o risco de acidentes.

Confira agora os dez mandamentos recomendados pela SBOT para o Carnaval:

1) Antes de cair na festa, faça alongamento e aquecimento. Os quatro dias de folia exigem muito das articulações e músculos.

2) Alimente-se bem! De preferência para frutas e alimentos ricos em carboidrato, que mantém a energia do corpo em alta.

3) Tenha uma garrafa de água sempre por perto. A desidratação causa tonturas e desmaios, que podem terminar em tombos e acidentes feios.

4) Os joelhos suportam grande parte do peso do corpo. Respeite seus sinais de cansaço e cuide bem deles!

5) Utilize calçados confortáveis para evitar ferimentos. Jamais vá descalço aos blocos.

6) Se pegar o carro ou a moto, fique atento à sinalização, aos limites de velocidade e aos automóveis que estão por perto.

7) Sempre use cinto de segurança e faça a revisão do veículo. Quem subir na moto deve usar capacete, roupas adequadas, luvas e outros itens de proteção pessoal.

8) Transporte as crianças adequadamente, sempre no banco de trás e com cinto de segurança. Em menores de 7 anos, recorra a cadeirinhas apropriadas.

9) Se for dirigir, não beba. O álcool está envolvido em 65% dos acidentes nas estradas.

10) Respeite pedestres, ciclistas, motociclistas e outros motoristas.


domingo, 13 de janeiro de 2019

10 maneiras de cuidar da saúde do seu coração


Confira dicas que vão te ajudar a viver melhor cuidando do seu coração

Estudos recentes têm demonstrado que as doenças do coração são a primeira causa de morte entre as mulheres. Por incrível que pareça, a falta de cuidados com esse órgão têm causado mais problemas que o câncer de mama. Porém, algumas medidas simples podem ajudar a diminuir esse risco. Por isso, selecionamos 10 dicas que vão te ajudar a cuidar da saúde do seu coração. Confira.

1 – Lazer
Não abra mão do lazer. Procure manter o hábito de sair com os amigos e praticar atividades prazerosas. O estresse é uma das principais causas no aumento do colesterol e da pressão alta. Cultivar as amizades e dar boas risadas pode render os mesmos bons frutos de uma dieta saudável. Por isso, divirta-se!

2 – Sol
E por falar em lazer, você é daquelas pessoas que adora praticar atividades ao ar livre? Se você é uma grande amiga do sol, aproveite. O sol é a principal fonte de vitamina D, nutriente essencial para o nosso organismo. A falta dessa vitamina pode causar descontrole na pressão arterial, mas 15 minutos de exposição diária ao sol já suprem nossa necessidade. Só não se esqueça do protetor solar.

3 – Frutas
Outra dica que pode ajudar no controle da pressão arterial é o consumo diário de frutas. Esse tipo de alimento, além de conter fibras que ajudam a manter o peso, contém nutrientes que evitam o acúmulo de gordura das artérias e, de acordo com estudos recentes, podem diminuir o risco de doenças cardíacas em 25%.

4 – Óleo de peixe
Quando o assunto é diminuir o risco de doenças cardíacas, conte com a ajuda dos peixes. O consumo de ômega-3, em cápsulas ou pelo consumo da carne de peixe, diminui a produção de triglicerídeos- um tipo de gordura que contribui para entupir as artérias. Estudos apontam que consumir ômega-3 diariamente pode diminuir em 90% o risco de ataques cardíacos. Então, não pense duas vezes e mergulhe nessa!

5 – Pimenta
E se você adora comer, aproveite para adicionar um pouco mais de pimenta aos seus pratos. Além de ser afrodisíaco, esse tempero contém uma substância anti-inflamatória que previne o entupimento das artérias.

6 – Nozes
Além da pimenta, as nozes também podem ser grandes aliadas na prevenção das doenças cardíacas. A gordura boa das nozes ajuda a fortalecer a parede arterial e diminui o risco de doenças cardíacas em até 30%.O consumo diário indicado é de 3 nozes.

7 – Chá de hibisco
Outra dica que ajuda a cuidar melhor da saúde de seu coração, é o consumo de chá de hibisco. 700 ml dessa bebida por dia tem o mesmo efeito de medicamentos para reduzir a pressão arterial. O chá pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

8 – Vinho
Outra bebida que ajuda a cuidar do coração é o vinho. As substâncias antioxidantes presentes na uva protegem o coração contra o envelhecimento e ajudam a reduzir o colesterol ruim. Mas atenção, uma taça por dia já é o suficiente.

9 – Arrume a casa
Para as mulheres que não conseguem ver uma bagunça, essa é uma ótima notícia. Pesquisas realizadas pela Indiana University demonstram que as tarefas diárias de limpeza da casa contribuem para uma vida mais ativa. Varrer, tirar o pó e organizar a casa por no mínimo 30 minutos são considerados exercícios físicos que ajudam a diminuir em 50% os riscos de doenças cardíacas.

10 – Purificador de ar
Se você ou alguém da sua família é alérgico a poeira ou mofo, considere o uso de um purificador de ar. Para os alérgicos, controlar os sintomas desse tipo de alergia diminui os riscos de doenças do coração, já que o organismo, ao tentar combater a alergia, acaba causando inflamações nas artérias.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/10-maneiras-de-cuidar-da-saude-do-seu-coracao/ - Escrito por Fernanda Boito - FOTO: THINKSTOCK

terça-feira, 13 de novembro de 2018

5 dicas para eliminar as gordurinhas até o verão


De forma saudável e equilibrada, ainda dá tempo de perder alguns quilos até o fim do ano

O verão está chegando as festas de fim de ano também e você ainda está pensando em como perder gordura? Não se desespere, porque ainda dá tempo para eliminar aquelas medidas extras que estão incomodando.

Claro que para conseguir perder alguns quilos com saúde e qualidade, é preciso aliar a prática de exercícios físicos à dieta. Segundo o professor da Bio Ritmo Emerson Felix, é importante que o processo aconteça gradualmente.

Pensando nisso, o educador físico preparou algumas estratégias para alcançar o shape desejado. “As dicas que listei partem de três  vertentes muito importantes: alimentação, treino e disciplina“, explica. E ressalta: “Mas lembre-se, manter a rotina de exercícios o ano todo é fundamental para o sucesso dos seus resultados”.

Confira 5 dicas de como perder gordura

Dica 1: Aumente a intensidade dos treinos

A carga de treino tem relação direta com os resultados. Progredir sua intensidade irá garantir um aumento no gasto calórico, o que reflete na redução da gordura corporal. Como sugestão, inserir exercícios aeróbios, HIIT (treino intervalado de alta intensidade) e outras atividades que acelerem a frequência cardíaca durante o treino. O professor da Bio Ritmo ressalta que esse aumento deve ser gradual e com a orientação de um profissional.


Dica 2: Escolha alimentos ideais

Prestar atenção na alimentação é essencial para um bom resultado em emagrecimento. Evite alimentos que aumentam o percentual de gordura corporal, como gorduras saturadas, farinha refinada e açúcar. Escolha proteínas magras, como o peito de frango, peixes, ovos, ricota, entre outros. “Peça orientação a um nutricionista. Ele poderá montar um cardápio adequado e personalizado à sua necessidade”, orienta Emerson.

Dica 3: Invista em treinamentos compostos

Quando se fala em reduzir percentual de gordura, o treino composto tem um papel importantíssimo. Ele mescla tanto o trabalho de força muscular (musculação), quanto o trabalho cardiovascular (corrida, por exemplo) na mesma sessão de treino. “O resultado é que a pessoa fica com seu metabolismo acelerado o resto do dia, gastando mais calorias e aumentando a produção de testosterona, um dos principais hormônios envolvidos na queima de gordura corporal. Esse processo vai otimizar os resultados”, explica o educador físico.

Dica 4: Frequência semanal de treino

Quanto mais você treinar, mais rápido atingirá seus objetivos. O ideal é praticar 6 vezes por semana, de 30 a 45 minutos por dia. Se não conseguir ter essa rotina, a sugestão do profissional é que você corra perto da sua casa, substitua o elevador do prédio pela escada ou vá trabalhar de bicicleta, por exemplo. O importante é gastar calorias.

Dica 5: Durma bem

Sem descanso o seu corpo não se recupera e não trabalhará corretamente a hipertrofia, definição e emagrecimento. “Tente dormir sempre no mesmo horário e na quantidade certa que para você seja o ideal. O recomendado são de 7 a 9 horas por noite, assim seu corpo terá o repouso adequado para reparar todos os estímulos recebidos ao longo do dia”, finaliza o professor da Bio Ritmo.

Fonte: https://sportlife.com.br/como-perder-gordura/ - Nataly Paschoal  - Foto: Getty Images

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

10 carboidratos que ajudam a emagrecer


Alimentos contribuem para aumentar a energia e dão aquela forcinha para quem quer reduzir medidas

Quando o ponteiro da balança sobe um pouquinho, é muito comum tomar atitudes mais radicais para tentar emagrecer. Uma das mais praticada é reduzir ou cortar totalmente o consumo de carboidratos da alimentação. Mas será que é realmente necessário ir de um extremo ao outro?

A resposta é não. Isso porque o carboidrato é a primeira fonte de que o nosso corpo dispõe para gerar energia. "A alimentação deficiente pode resultar em problemas físicos e mentais. Dietas restritas ou milagrosas devem ser avaliadas por profissionais da saúde e exigem cuidados", alerta a nutricionista Beatriz Botéquio. Por isso é importante fazer uma dieta que mantenha o equilíbrio dos grupos alimentares e nutrientes.

Sendo assim, ao invés de eliminar os carboidratos da alimentação, vale mais escolher os tipos que possam contribuir para o emagrecimento. Primeiro é importante saber que existem diferentes tipos de carboidratos: os simples e os compostos.

Os carboidratos simples têm um teor maior de glicose e são digeridos mais rapidamente. Resultado: você sente fome pouco depois de comer. Já os nutrientes considerados complexos têm digestão mais lenta, mantendo uma saciedade prolongada - pães, biscoitos, cereais, massas, arroz, grãos, vegetais e frutas são alguns exemplos. Na versão integral, esses alimentos são ainda mais indicados na luta contra a balança, pois as fibras contribuem para que você demore a sentir apetite novamente.

A seguir você confere uma lista de carboidratos que serão úteis para manter a energia e reduzir medidas.

Amaranto
O amaranto é um grão da família Amaranthaceae que se destaca por ser muito balanceado nutricionalmente. Ele é rico em proteínas, fibras, cálcio, ferro, fósforo e magnésio. O amaranto é um tipo de carboidrato que contribui indiretamente para a perda de peso. Isto porque ele é rico em fibras, nutriente que ao ser ingerido em boas quantidades proporciona a saciedade. Além disso, elas contribuem para o melhor funcionamento do intestino. Algumas pesquisas preliminares também observaram que o grão contribui para a melhora do sistema imunológico.

Painço
Pequeno, redondinho e amarelo, o painço também é chamado de milho alvo e tem sua origem na China. Apesar de ser muito usado para alimentar pássaros, a introdução desse cereal no nosso cardápio ajuda tanto na dieta para controlar do peso quanto na prevenção de diversas doenças. Segundo a nutricionista Joana Lucyk, da clínica Saúde Ativa, em Brasília, o painço pode ser consumido na forma de farinha, como ingrediente de sucos e bolos ou adicionado à comida, assim como se faz com a farinha de linhaça e de banana verde.

Batata-doce
Mesmo um pouco mais calórica, segundo pesquisa feita pelo College of Agriculture and Life Sciences, dos Estados Unidos, a batata-doce auxilia no emagrecimento, pois possui baixo índice glicêmico. É um carboidrato complexo e uma importante fonte de energia. Ela supera os outros tubérculos em vários nutrientes como retinol, vitamina B1, vitamina C e cálcio. Se comparada a batata-inglesa e a mandioquinha, outras opções de carboidrato para os praticantes de musculação, ela possui mais fibras, potássio, proteína e fósforo, que estimulam o intestino, e auxiliam no controle do diabetes e do colesterol.

Farinha de banana verde
A banana verde e sua farinha são ricas no tal do amido resistente, e é justamente esse composto que ajuda a controlar a fome. Isso porque eles retardam o processo de digestão, pois sua estrutura cristalina torna sua digestibilidade mais difícil. Dessa forma, ele fica mais tempo pelo estômago, melhorando a saciedade e reduzindo o consumo de alimentos nas refeições seguintes. O que ajuda a reduzir aquela fome que aparece fora de hora, auxiliando o emagrecimento.

Linhaça
Para quem precisa perder uns quilinhos, a linhaça pode ser mais do que uma aliada, como descobriu um estudo recente realizado pela Unicamp. De acordo com os pesquisadores, os ácidos graxos insaturados, ou seja, ômegas-3, 6 e 9, são capazes de interromper ou até mesmo reverter um processo inflamatório do hipotálamo, causada pela ingestão das gorduras saturadas que consumimos juntas com fast food, carnes vermelhas e derivados do leite.


Mas, o que o hipotálamo tem a ver com a dieta? Na verdade, muita coisa, já que uma das funções dessa região do cérebro é responsável por sinalizar ao corpo o quanto de comida tem no seu organismo. Em outras palavras, o hipotálamo - que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino - controla o apetite. Quando a região está inflamada, parte dos neurônios morre, entre eles, os que estão ligados à sensação de saciedade, facilitando, portanto, o consumo de alimentos em excesso.

Centeio
O centeio também é um campeão em fibras para ajudar na saciedade. Ele costuma ser encontrado misturado a outros cereais e ajuda a fornecer proteínas, que dão mais energia para o corpo e ajudam você a ficar satisfeito. A quantidade deste e dos outros cereais pode ser maior do que as oleaginosas, por volta de duas colheres de sopa por dia. "Mas quem tem doença celíaca deve passar longe desse cereal, que contém glúten", adverte Bruna Pinheiro.

Müsli
Por ser um mix de cereais com frutos secos, o müsli (ou muesli) é ainda mais rico em nutrientes do que apenas os cereais puros. Sem contar que o sabor é agradável sem precisar aumentar demais as calorias, já que as frutas são naturalmente doces, sem adição de açúcar. Essa mistura também se diferencia da granola por conter alguns ingredientes crus, aumentando ainda mais o teor nutritivo.

Cevada em grãos
A cevada é um dos cereais que menos apresenta gorduras prejudiciais ao emagrecimento. "Além de fibras e carboidratos, a cevada também possui vitaminas do complexo B, selênio e magnésio", afirma a nutricionista Bruna Pinheiro.

Aveia
A aveia possui dois tipos de fibras: uma parte são fibras insolúveis, como a celulose, que as enzimas do nosso corpo não conseguem "quebrar". No entanto, o destaque do cereal são suas fibras solúveis, as beta-glucanas, que são parcialmente digeridas pelo intestino. Elas pegam a água que está no órgão e a "sugam". Dessa forma, elas crescem de tamanho e vão formando um gel que forra a parede do estômago e do intestino, retardando o esvaziamento gástrico e prolongando a saciedade. Sendo assim, o consumo de aveia é interessante para quem faz dieta.

Quinoa
As vitaminas do complexo B presentes na quinoa são parte essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, manutenção muscular e síntese de hormônios. Além disso, as fibras presentes no grão dão a sensação de saciedade, podendo favorecer o emagrecimento


domingo, 20 de maio de 2018

Salve o esqueleto: como prevenir a osteoporose e as fraturas

Essa doença dificilmente traz sintomas claros - mas está por trás de uma "tsunami de ossos quebrados". Saiba o que é a osteoporose e como tratar ou evitar

A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) recorreu à expressão “tsunami de fraturas” para alertar a população do perigo da osteoporose, que, após os 50, atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. Exagero? Longe disso. “O quadro é extremamente preocupante”, concorda a médica Marise Lazaretti Castro, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). “Só no Brasil o número de fraturas deve aumentar seis vezes mais em 2050. Talvez não tenhamos profissionais suficientes para dar conta de tanta fratura”, prevê.

Em 2015, o Brasil registrou 80,6 mil fraturas de quadril, considerada a mais grave – 57,2 mil em mulheres e 23,4 mil em homens. Para 2040, são esperados 197,7 mil novos episódios, sempre com a ala feminina na dianteira. É um aumento estimado de 245%. Mais: 10 milhões de brasileiros têm osteoporose. No mundo, esse número chega a 200 milhões.

Na esperança de conter essa avalanche de ossos quebrados, John A. Kanis, professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aperfeiçoou uma espécie de “alerta de tsunami”: a Ferramenta de Avaliação do Risco de Fratura (Frax, em inglês). Criado em 2008, o teste on line, normalmente feito em consultório, ganhou uma nova versão, voltada para países da América Latina, como Brasil, Argentina e Chile.

“A partir de dados clínicos do indivíduo, como peso, idade e altura, ou do resultado de sua densitometria óssea, a ferramenta calcula a probabilidade de ele sofrer uma fratura em dez anos”, explica o endocrinologista Sérgio Maeda, diretor do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). “Isso ajuda o médico a identificar os pacientes com maior risco de evoluir para a osteoporose.”

Para evitar uma quebradeira geral nas vértebras, no fêmur e no quadril, três regiões muito afetadas pela osteoporose, o presidente da IOF, Cyrus Cooper, organizou um relatório com os pontos que demandam atenção, tanto dos profissionais de saúde como do governo e da sociedade. O reumatologista britânico sugere cautela com o uso de remédios que fragilizam os ossos, lista doenças associadas ao quadro e salienta a importância de as pessoas não abandonarem o tratamento.

Entre as ações de emergência, destaca o Serviço de Atendimento a Fraturas, que segue o modelo britânico das Fracture Liaison Services (FLS) e, no Brasil, já foi implementado em 16 unidades – do Hospital Federal de Ipanema, na capital fluminense, à Policlínica Osvaldo Cruz, em Porto Velho (RO). “Oito em cada dez pacientes que sofrem fratura voltam para casa sem avaliação ou diagnóstico”, lamenta Cooper. “É importante que, em vez disso, eles recebam o tratamento adequado para não correr o risco de novas lesões“, adverte.

O que é osteoporose
Os cientistas explicam que as ondas gigantes nascem nas profundezas do mar. Na maioria das vezes, são desencadeadas por erupções vulcânicas ou abalos sísmicos. Mas e o “tsunami de fraturas”? O que leva o esqueleto humano, à medida que envelhece, a ficar mais vulnerável ao arrastão de quedas e quebras? Os fatores se dividem em genéticos e ambientais.
No primeiro grupo, que está por trás de 60% dos casos, estão pessoas de pele branca, baixas e magras, com histórico de osteoporose na família e déficit na produção de alguns hormônios. No segundo entram sujeitos sedentários, fumantes, com alimentação pobre em cálcio, baixa exposição à luz solar e/ou abuso de bebida alcoólica.
“A boa notícia é que podemos modificar aquilo que é relacionado ao estilo de vida”, tranquiliza Luiz Jordan Macedo do Amaral, presidente do Comitê de Osteoporose e de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. “Não há limite de idade para mudar de vida e adotar hábitos mais saudáveis. Mas, quanto mais cedo, melhor.”

Como saber se eu tenho mesmo osteoporose
Em sua fase inicial, a doença não tem sintomas – ela é indolor e silenciosa. Por esse motivo, não é pequeno o número de gente que não sente nada até sofrer a primeira fratura. Suspeitas de ossos frágeis e porosos são confirmadas no exame de densitometria óssea, indicado às mulheres acima dos 65 anos e aos homens a partir dos 70. “O exame mede a densidade mineral dos ossos, aferida com base na concentração de cálcio, e a compara com valores de referência, considerando a idade e o sexo do paciente”, explica o médico Marco Rocha Loures, coordenador da Comissão de Osteoporose da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
O resultado pode ser dividido em três categorias: normal, osteopenia e osteoporose. Quando a perda compromete 25% da massa óssea, o diagnóstico é osteoporose. Entre 10 e 25%, osteopenia.
“Uma das finalidades da densitometria óssea é detectar a redução de massa óssea. Outra é diagnosticar a sarcopenia, nome dado à perda de massa muscular”, esclarece Loures. A propósito, com a idade tanto os ossos quanto os músculos tendem a minguar.
Aliás, já deu para notar que a osteoporose não é uma doença que atinge só mulheres durante e após a menopausa. Sim, elas estão mais suscetíveis por causa da queda no estrogênio, hormônio que atua como protetor natural dos ossos. Mas os homens não estão livres do problema.
“A doença é mais comum em mulheres, mas, quando ocorre em homens, é mais grave e a mortalidade, maior”, compara Maeda. Outro mito: osteoporose é doença típica da terceira idade. Que nada! O problema pode atacar, inclusive, adolescentes.
Há até uma máxima na reumatologia que diz: “A osteoporose é uma doença pediátrica, com consequências geriátricas”. Faz sentido. A prevenção deve começar o mais cedo possível… “De preferência, na infância e na adolescência, quando os ossos ainda estão em formação”, aconselha Maeda.
Marco Loures vai além. Para o reumatologista, os cuidados com a saúde dos ossos devem ter início ainda na barriga da mãe. “Quando a gestante se alimenta bem, fortalece, desde a vida intraútero, a estrutura óssea do filho”, justifica.
Por essas e outras, há quem diga que, quando a gente nasce, abre um tipo de caderneta de poupança para o esqueleto. Até os 20 anos, só faz economizar cálcio. Dos 20 aos 25, atinge o patamar máximo. Até os 45, ainda consegue repor o que esbanjou. Mas, dali em diante, o organismo passa a gastar mais do que economiza, gerando em torno de 0,5% de perda óssea ao ano. Em outras palavras: quanto mais o indivíduo poupar na juventude – ingerindo fontes de cálcio, tomando sol, fazendo atividade física… -, menor será o risco de fraturas lá adiante.
Detectada a osteoporose, o primeiro passo é apurar a quantas anda a alimentação, principalmente em relação à ingestão de cálcio, o elemento mais importante para a formação dos ossos. Dos muitos achados do estudo O Impacto da Osteoporose no Brasil: Dados Regionais das Fraturas em Homens e Mulheres Adultos – The Brazilian Osteoporosis Study (Brazos), realizado com 2 420 cidadãos e publicado em 2010, o que mais surpreendeu Marcelo Pinheiro, professor da Universidade Federal de São Paulo, foi a baixa ingestão de cálcio e vitamina D pela maior parte da população avaliada. “Para um adulto, o consumo ideal de cálcio varia de 1 000 a 1 200 miligramas ao dia. Na época, consumíamos algo em torno de 400 miligramas”, conta. É um número que não parece ter mudado desde então.
Leite e derivados, como queijo e iogurte, são a principal fonte do nutriente. A título de curiosidade: um copo de 300 ml de leite, integral ou desnatado, oferece 250 mg do mineral. Se o indivíduo tem intolerância à lactose, não tem problema: o médico pode receitar suplementos de cálcio.
De nada, porém, adianta consumir a quantidade necessária se o corpo não tiver vitamina D suficiente para fixar o nutriente nos ossos. “E a maior fonte de vitamina D é a exposição ao sol, 15 minutos ao dia, das 10 às 16h, sem protetor solar”, detalha Amaral.
Mas não é só de leite e de sol que o osso precisa. Praticar exercícios físicos, de uma simples caminhada a uma pelada de futebol, é extremamente bem-vindo para driblar a degradação óssea. A explicação é simples: músculos fortes tendem a proteger o esqueleto contra quedas e fraturas.

O tratamento da osteoporose
Nem o cálcio nem a vitamina D, por mais importantes que sejam, revertem o processo de desmineralização dos ossos. Diante do diagnóstico de osteoporose, é provável que o médico parta para os remédios – eles costumam ser divididos entre os antirreabsortivos e os anabólicos. “Depois dos 30, o processo de desgaste ósseo é natural. Quem perde osso com uma velocidade maior que o habitual, no entanto, desenvolve osteoporose. Para esses pacientes, existem medicamentos que bloqueiam a perda óssea”, contextualiza Marise Castro, referindo-se, entre outras, à classe dos bisfosfonatos. No caso das mulheres, o tratamento pode englobar, ainda, reposição hormonal.
Se a osteoporose foi detectada em estágio avançado ou se o indivíduo apresenta múltiplas fraturas, inibir a perda óssea não basta. Para esse perfil, são indicados fármacos como a teriparatida ou o denosumabe, um anticorpo monoclonal que, em estudos recentes, mostrou remineralizar o esqueleto no longo prazo. E duas novas moléculas, ambas da classe dos anabólicos e de nomes cabeludos, estão a caminho. São a abaloparatida, já autorizada pela FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, e o romosozumabe, ainda em fase de aprovação.
Bem, se existem drogas que inibem o desgaste do esqueleto e outras que estimulam a formação de novos ossos, atenção: há remédios que, como efeito colateral, levam à degeneração da estrutura óssea. São os famosos “ladrões de ossos”. Um dos principais, segundo Loures, é o corticoide, usado para tratar uma porção de condições devido à sua atividade anti-inflamatória. Mas a lista é extensa e inclui, entre outros, anticoagulantes, imunossupressores, anticonvulsivos, opiáceos e diuréticos. Na dúvida, consulte o médico.
“Quando houver a necessidade de prescrever um desses medicamentos, sugiro receitá-los na menor dose possível e por um curto espaço de tempo”, diz o reumatologista. “Caso contrário, é preciso compensar rigorosamente com dieta adequada, atividade física e suplementação”, completa. Para a história não acabar em fratura, todo cuidado é pouco – e o estilo de vida conta muito. O uso consciente dos remédios, somado a boas doses de cálcio, vitamina D e exercícios, compõe a receita para transformar o tsunami previsto em uma marola inofensiva.

As medidas para evitar a osteoporose
Banho solar: tome sol por pelo menos 15 minutos ao dia, sem protetor, entre 10 e 16h. Fora dos horários de pico do calor, aumente o tempo de exposição para 20 minutos. Esse hábito é decisivo para obter a vitamina D.
Dá-lhe lácteos: o ser humano precisa, em média, de 1 000 miligramas de cálcio diariamente. E não há melhor fonte do que o leite e seus derivados – prefira as versões com menos gordura para não prejudicar o peso e o coração.
Suor na camisa: o sedentarismo favorece a perda óssea. Entre os exercícios mais recomendados estão caminhada, corrida, pilates, bike e ginástica. Se não houver contraindicação, dá para jogar vôlei, futebol, basquete…
Xô, cigarro: nicotina prejudica os ossos. Tanto é que uma em cada oito fraturas de quadril em mulheres está relacionada ao tabagismo. Álcool demais também está ligado a uma ossatura frágil.
O checkup: mulheres a partir dos 65 e homens depois dos 70 devem fazer densitometria óssea uma vez ao ano. Esse é o principal exame para detectar se os ossos estão porosos – e de quebra acusar se há perda expressiva de massa muscular.
Casa segura: esse recado vale sobretudo na presença da osteoporose: para evitar quedas, retire os tapetes; à noite, deixe sempre uma luz acesa por perto; e, no banheiro, bote piso antiderrapante e barras no box.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/salve-o-esqueleto-como-prevenir-a-osteoporose-e-as-fraturas/ - Por André Bernardo - Ilustração: Augusto Zambonato/SAÚDE é Vital