Mostrando postagens com marcador Mulheres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mulheres. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

10 coisas que as mulheres não devem fazer na cama


Ok, todo mundo já sabe que sexo é bom e que deve ser livre, divertido e espontâneo. Mas isso não significa que a gente às vezes não tenha dúvidas sobre como se comportar na hora H. Pensando em te ajudar a ter uma experiência bem prazerosa, preparamos esta lista com 10 coisas que nós, mulheres, não devemos fazer na cama na hora do sexo.

Dentro do espaço de consentimento entre parceiros, a principal regra do sexo é não ter regras. Seguem então nossas dicas do que não fazer se você quer acordar no dia seguinte com gostinho de “quero mais”:

1. Não aproveitar o momento por inseguranças com o corpo
Sexo deve ser sempre um momento de liberdade – e isso também inclui liberdade com o próprio corpo. Às vezes a gente se preocupa muito com detalhes mínimos (e a depilação? e o cheiro? e a celulite? e aquela mancha? e aquela dobrinha?), mas essas preocupações, além de serem impostas pela sociedade (e não fazerem sentido!), só servem para podar nosso prazer na hora do sexo. Guarde isso: se a pessoa com quem você está se relacionando não curtir seu corpo do jeitinho que ele é, não era nem pra essa pessoa estar aí.

2. Não ter iniciativa
Desde pequenininha, a gente ouve que mulher tem que ser doce, bem-comportada e “se dar respeito” (oi? mulher deve ser respeitada sempre, não tem essa de se dar respeito). Isso faz com que muitas mulheres não se sintam à vontade para tomar a iniciativa, tanto para mostrar que estão a fim de sexo quanto para propor coisas diferentes. Mais uma vez: o sexo deve ser um espaço de liberdade. A melhor pessoa para se ter como parceiro(a) é aquela com quem você tem liberdade de mostrar o que e quando tem vontade. O importante é não ter medo de mostrar que está a fim. E se a outra pessoa não quiser naquela hora, tudo bem, fica para depois – afinal, quando um não quer, dois não… transam.

3. Ignorar as próprias vontades
Pelo mesmo motivo do tópico acima, muitas vezes a mulher esconde as próprias vontades por medo do que o parceiro vai pensar. Vamos fazer um cartaz? O SEXO DEVE SER UM ESPAÇO DE LIBERDADE. Então, permita-se. Seja criativa, aceite e assuma suas vontades. E, na hora do sexo, divida com o(a) parceiro(a).
Aliás, se você não se sente livre para falar sobre suas vontades com a pessoa com quem está transando, talvez essa pessoa não seja tão legal assim, já pensou nisso? Por outro lado, pode ser que seu(sua) parceiro(a) esteja querendo a mesma coisa que você, mas, por vergonha, nenhum dos dois fala nada. Só que se você não diz, a outra pessoa não consegue adivinhar, então é importante sempre falar o que você quer, o que você gosta. Tudo o que é conversadinho é mais gostoso.

4. Não conversar
Aproveitando o gancho do tópico anterior, vamos enfatizar: diálogo é MUITO importante no sexo. Seja para deixar claras as vontades e limites, seja para ensinar ao(à) parceiro(a) como te dar prazer. Isso mesmo: é importante mostrar como funciona o seu corpo, o seu prazer, para que a pessoa com quem você está se relacionando entenda melhor como agir. Nossos corpos são diferentes, nossas formas de prazer também. Não existe um manual que sirva para todas as mulheres (nem para todos os homens, claro), então conversar sobre isso é fundamental – além de ajudar a apimentar a relação.

5. Não se tocar
Me diz, amiga, como está a sua relação com sua PPK (sua xenin, sua bacurinha, sua cleide)? Uma das coisas mais importantes para ter prazer com outra pessoa é saber como ter prazer sozinha – até para poder ensinar como fazer. E isso não vale só para quando não estiver acompanhada: também na hora do sexo é legal você aproveitar o que você conhece do seu corpo com as suas mãos ou mesmo guiando o(a) parceiro(a) nos caminhos da felicidade.
E, falando nisso, você já pensou em experimentar alguns brinquedos, óleos e outras coisas do tipo? Às vezes não pensamos neles por algum bloqueio social, mas, já que estamos falando de liberdade, vale pensar a respeito. Sozinha ou acompanhada, esses recursos podem fazer toda a diferença na hora de buscar o prazer.

6. Fingir orgasmo
Quem nunca fingiu orgasmo, que atire a primeira pedra. Seja para agradar a outra pessoa, seja para terminar logo uma transa que não está assim tão boa, praticamente todas as mulheres já fingiram que chegaram lá… quando ainda estavam muito longe do pódium. O maior problema disso é que o sexo deve ser bom para todos os envolvidos e, se você precisa fingir, talvez esteja faltando alguma coisa para ser legal: diálogo, tesão, conforto, empenho, ou qualquer outra coisa. Independentemente do que seja, é importante analisar e mudar isso.
Não significa que o orgasmo precise ser o objetivo de toda relação sexual e que toda vez ele precise ser atingido – mas fingir indica que alguma coisa não está se conectando na relação, e indica que está na hora de ter uma conversinha com o(a) parceiro(a). De novo: tudo o que é conversado funciona melhor e, mesmo que uma pessoa ou a outra não chegue ao clímax em uma transa, se o diálogo entre parceiros é franco, isso não vai ser um problema.

7. Esquecer (ou deixar o(a) parceiro(a) esquecer) que o corpo tem muitas zonas erógenas fora dos órgãos sexuais
Muitos sexólogos já defenderam: nosso maior órgão sexual é a pele. E a pele cobre nosso corpo todinho, não apenas os órgãos genitais (e seios, nádegas e boca). É importante explorar outras partes do seu próprio corpo e do corpo da outra pessoa, e incentivar o(a) parceiro(a) a fazer o mesmo. Com certeza isso vai multiplicar – e muito! – o prazer da relação.

8. Aceitar posições ou atitudes que não foram combinadas
Lembra da história do consentimento? Então, ela não vale só para definir se o sexo vai ou não acontecer, mas também para definir o que pode ou não acontecer no momento da relação. O seu corpo é seu, é seu domínio, seu território. Então, nunca aceite que ninguém faça com ele nada que não tenha sido combinado, nada que você não curta. Não faça isso “para agradar”, nem por achar que tem obrigação, por ser namorada ou esposa da pessoa com quem você está transando. Ninguém é dono do seu corpo: a única pessoa que manda no seu corpo é você.

9. Sexo sem proteção
Mais ou menos na linha do tópico acima, não aceite sexo sem proteção – especialmente se você não quer isso. No sexo heterossexual, muitos homens insistem em não usar preservativo dizendo que é desconfortável ou qualquer coisa assim, mas, mais uma vez, você não está aqui para agradar homem nenhum.É importante você se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis (elas nem sempre são visíveis no corpo da outra pessoa) e também dar ao homem a parte dele de responsabilidade na contracepção. Para se ter uma relação sexual prazerosa, também é importante garantir que ela não ocasione uma gravidez indesejada – e isso não é só responsabilidade da mulher.
Lembrando também que coito interrompido não é uma forma eficiente de evitar a gravidez.

10. Qualquer coisa que te deixe desconfortável
Nada que te crie qualquer desconforto é aceitável na hora do sexo. Nadinha. E isso inclui lugares, situações, posições, fetiches e qualquer outra proposta. Não é porque a outra pessoa diz que quer que você tem que aceitar. Além disso, é sempre bom lembrar que, ainda que você tenha aceitado, você sempre pode voltar atrás e negar. Ainda que você já tenha feito sexo de jeito x ou y, você pode não querer repetir. Seu corpo é seu, e você é sempre soberana nas decisões em relação a ele. Repetindo, para decorar: quem manda no seu corpo é você.


quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Mulheres, levem seus sintomas de ataque cardíaco a sério


Você já ouviu falar que o colesterol pode levar a artérias entupidas e aumentar o risco de um ataque cardíaco, e isso é verdade. Mas o que você pode não perceber é que você pode ter um ataque cardíaco, mesmo que suas artérias não tenham bloqueios. Esse é o caso de pelo menos um terço das mulheres que tiveram ataques cardíacos, diz o Dr. C. Noel Bairey Merz, diretor do Centro Cardiovascular Feminino Barbra Streisand em Cedars-Sinai, em Los Angeles. No entanto, até mesmo seus médicos muitas vezes não percebem o que aconteceu.

Quando Merz e seus colegas pegaram um grupo de mulheres que se queixaram de dor torácica, mas não precisaram se preocupar porque os exames de imagem (angiografias) não mostraram nenhum bloqueio, eles descobriram que 8% tinham cicatrizes no coração – indicando que ataque cardíaco tinha acontecido. Sua pesquisa foi publicada em 2018 na revista Circulation.

Como isso é possível? Enquanto uma artéria bloqueada é uma das principais causas de ataques cardíacos, dificilmente é o único. O infarto agudo do miocárdio, que a maioria das pessoas chama de ataque cardíaco, simplesmente significa que o fluxo sanguíneo para os vasos sanguíneos do coração é cortado de modo que as células do músculo cardíaco morram, diz Merz.

Na maior parte do tempo, isso acontece porque um depósito de gordura (chamado de placa) que já está entupindo uma artéria torna-se instável e se interrompe, diminuindo ainda mais ou interrompendo o fluxo sanguíneo. Mas mesmo pequenas quantidades de placa que normalmente não mexem com a circulação podem romper e formar coágulos sanguíneos, que restringem o fluxo sanguíneo e causam pequenos ataques cardíacos, diz Merz.

“As mulheres também podem ter ataques cardíacos por problemas menos comuns, como o SCAD – dissecção espontânea da artéria coronária – que é quando o revestimento interno de uma artéria se separa”, acrescenta ela. Outra causa possível é um espasmo em uma artéria coronária, o que poderia restringir o fluxo sanguíneo se ele durasse o suficiente ou acabasse formando um coágulo.

Infelizmente, mulheres que têm um ataque cardíaco devido a uma dessas causas menos conhecidas tendem a não ser levadas a sério. “Os médicos não acreditavam que tivessem um verdadeiro ataque cardíaco”, diz Merz sobre as mulheres com dor no peito que foram encontradas para ter cicatrizes cardíacas no estudo Circulation.

Se você tiver dor torácica persistente ou grave, consulte um cardiologista. Se lhe disserem que não se preocupe porque suas artérias estão abertas, procure uma segunda opinião. Outros testes, como uma ressonância magnética cardíaca ou um teste de reserva de fluxo coronário, podem revelar que você realmente tem um sério problema cardíaco – talvez você tenha tido um ataque cardíaco – e que o tratamento é necessário.

Se você tiver dor torácica persistente ou grave, consulte um cardiologista. Se lhe disserem que não se preocupe porque suas artérias estão abertas, procure uma segunda opinião. Outros testes, como uma ressonância magnética cardíaca ou um teste de reserva de fluxo coronário, podem revelar que você realmente tem um sério problema cardíaco – talvez você tenha tido um ataque cardíaco – e que o tratamento é necessário.

É bom saber:
O que posso fazer pelo meu coração?

Hábitos de vida saudáveis ​​são fundamentais. Não fume, coma muitas frutas e vegetais e faça do exercício uma prioridade.

Quais sintomas podem sugerir um ataque cardíaco?

Você pode ter dor no peito, mas muitas vezes as mulheres também têm dor nas costas ou mandíbula, azia , náusea , vômito, fadiga extrema e falta de ar.

Quais testes de triagem cardíaca eu preciso?

A resposta depende das coisas que você tem que tornam os problemas cardíacos mais prováveis, incluindo sua história familiar e pressão sanguínea e leituras de colesterol

Onde posso ir para uma segunda opinião?

Seu médico de cuidados primários deve ser capaz de encaminhá-lo para um cardiologista diferente, ou você pode dirigir-se a um centro médico que tenha um programa especializado de coração para mulheres.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Consumo de alimentos com açúcar refinado é associado à insônia


Estudo indica um elo entre as dietas ricas em carboidratos simples e esse distúrbio do sono — ao menos em mulheres na pós-menopausa

A alimentação é um dos fatores que influencia a qualidade do sono. E, segundo um novo estudo da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, um componente da dieta estaria especialmente relacionado à insônia na pós-menopausa: o açúcar refinado.

Para chegar nessa conclusão, os cientistas recorreram a dados de 53 069 mulheres entre 50 e 79 anos, que já haviam passado pela menopausa. Eles foram coletados entre setembro de 1994 e dezembro de 1998.

Ao fim da análise, os pesquisadores encontraram uma ligação entre a dificuldade para dormir e o consumo elevado de alimentos com carboidratos simples, como refrigerantes, doces e pão branco.

De acordo com o psiquiatra que liderou o estudo, James Gangwisch, há um mecanismo que, em teoria, explicaria o porquê de o açúcar atrapalhar o sono. Quando consumido em excesso, esse ingrediente faz a glicose no sangue disparar rapidamente. Aí o corpo reage estimulando doses extras de insulina, um hormônio que insere essa molécula dentro das células.

“A consequente queda brusca da glicose no sangue pode liberar hormônios como adrenalina e cortisol, que interferem no sono”, esclarece o psiquiatra, em comunicado à imprensa. Esses hormônios, aliás, também estão vinculados ao estresse.

Talvez você esteja se perguntando: será que frutas e outros alimentos naturalmente adocicados provocam o mesmo efeito? O próprio trabalho mostra na verdade o contrário: as voluntárias que ingeriam mais desses itens dormiam melhor.

Segundo os autores, as fibras presentes nos vegetais seriam as responsáveis por trás dessa boa notícia. Isso porque elas levam a uma digestão mais lenta, o que faz o açúcar não ser absorvido tão rapidamente.

Agora, há ponderações a serem feitas sobre o levantamento. Em primeiro lugar, cabe lembrar que foi encontrada apenas uma associação entre a ingestão de açúcar refinado e a insônia. Ou seja, também é possível que as poucas horas dormidas culminem em um consumo elevado de doces. Estudos anteriores já revelaram que quem passa muito tempo acordado acaba comendo mais besteiras, por exemplo.

Outra observação feita pelos experts é a de que eles se restringiram ao sexo feminino após os 50 anos. Ainda assim, acreditam que o resultado seria aplicável a homens e pessoas de outras faixas etárias.

“Baseado nos achados, precisaríamos de pesquisas clínicas randomizadas para verificar se uma dieta focada no crescimento do consumo de alimentos integrais e carboidratos complexos poderia ser usada para prevenir e tratar insônia”, conclui Gangwisch.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Pintar e alisar o cabelo pode elevar risco de câncer de mama


Tintas permanentes e alisadores de cabelo podem potencializar a possibilidade de câncer de mama, segundo pesquisa

Tintas permanentes e alisadores de cabelo (como as famosas escovas progressivas) são produtos muito desejados pelas mulheres para manter os fios sempre coloridos e lisos. Porém, um novo estudo revelou que o uso dessas substâncias químicas pode aumentar os riscos de câncer de mama.

Para chegar a esta conclusão, a pesquisa consultou cerca de 47 mil mulheres nos Estados Unidos e Porto Rico, todas com histórico da doença na família. Como conclusão, os cientistas notaram que os maiores índices de câncer de mama foram observados nas voluntárias que haviam tido contato com tintas e alisadores.

Câncer de mama por raça
A pesquisa, publicada pelo National Institute of Environmental Health Sciences, apontou ainda que mulheres negras que usavam tintas de cabelo a cada 5 ou 8 semanas tiveram um aumento de 60% na probabilidade de desenvolver câncer de mama.

Já entre as mulheres que se declararam brancas, o risco aumentou 8% para a mesma frequência de uso dos produtos capilares. Dessa forma, a pesquisa indica que o fator racial também pode ter influência na probabilidade do surgimento da doença.

Além das tintas permanentes, o estudo descobriu que quem alisava o cabelo com frequência também tinha aproximadamente 30% mais chances de apresentar câncer de mama, não havendo distinção entre as raças neste quesito.

Devo parar de tingir e alisar o cabelo?
Os autores do estudo afirmam que a utilização de químicas para tingir permanentemente e alisar os fios pode, enfim, contribuir para uma maior incidência de câncer de mama nas mulheres. Entretanto, novos estudos precisam ser feitos para determinar a proibição ou não da comercialização e uso desses produtos.

A recomendação dos cientistas, até então, é a de que as mulheres reduzam a frequência de utilização de tintas e alisadores. Outra sugestão é preferir sempre os produtos que tenham uma fórmula livre de substâncias potencialmente abrasivas, como amônia e formol.

Prevenção do câncer de mama
Além de diminuir a periodicidade da aplicação de tinta e alisador de cabelo, há outras medidas que podem ser tomadas para prevenir o câncer de mama.

Faça exercícios regularmente: isso garante 23% menos riscos de desenvolver a doença
Amamente: mulheres que amamentam os filhos por, no mínimo, seis meses têm 5% menos chances de apresentar a doença
Mantenha uma dieta equilibrada: quem consome vegetais com frequência reduz 45% dos riscos de câncer de mama
Reduza o consumo de álcool: consumir 14 g de álcool por dia aumenta em 30% a probabilidade de câncer de mama
Faça exames periodicamente: faça anualmente a mamografia após os 40 anos, o que pode reduzir em até 30% o índice de mortalidade pela doença


sábado, 7 de dezembro de 2019

Alimentos embutidos elevam o risco de câncer de mama


Não é de hoje que salsicha, salame e afins estão na mira dos oncologistas. E uma nova pesquisa confirma sua ligação com os tumores nos seios

Há dois anos, a Organização Mundial da Saúde colocou os alimentos embutidos na lista de fatores de risco para o câncer. Segundo a entidade, esses itens contribuem para o surgimento da doença no intestino.

Agora, cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia, apontam um elo entre esse grupo alimentar e o câncer de mama. Na investigação, feita com base em informações de 262 195 mulheres de 40 a 69 anos, o consumo de apenas 9 gramas de embutidos ao dia (cerca de três fatias de salame) aumentou em 21% a probabilidade de ter esse tumor.

 “É um risco pequeno, bem menor do que o registrado para câncer de intestino“, compara Renato Cagnacci, cirurgião oncológico do Departamento de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo. Porém, vale notar também que a quantidade de embutido considerada perigosa foi mínima.

“O resultado do trabalho sugere que é melhor nem comer esse tipo de alimento”, diz Cagnacci. Se não der para resistir, o médico recomenda deixar apenas para ocasiões especiais.

Alimentos industrializados causam câncer

Embutidos: de salsicha a linguiça
Segundo a nutricionista Thais Manfrinato Miola, do A.C.Camargo, a carne processada é aquela que passa por uma transformação com fermentação ou sal, podendo ser curada ou defumada. As substâncias usadas no processo são capazes de predispor ao câncer. Elas estão em:

Salsicha
Bacon
Salame
Presunto
Linguiça
Peito de peru
Rosbife
Mortadela


quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Como o ciclo menstrual afeta a prática de atividade física?


Especialista revela em quais momentos do ciclo menstrual é melhor treinar mais forte, repousar ou pegar leve nos exercícios

Diversos fatores podem influenciar a prática de exercícios físicos, como a alimentação e a própria genética. Mas, para as mulheres, há algo a mais que pode fazer toda a diferença na malhação: o ciclo menstrual.

De acordo com a Dra. Carla Tamanini Ferrari, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), em cada fase do ciclo, acontece algum tipo de influência no corpo feminino que merece atenção.

Assim, entendendo como o próprio organismo funciona, a mulher consegue aproveitar cada período do seu ciclo menstrual para treinar melhor e usar os benefícios dos exercícios a seu favor.

Exercícios em cada fase do ciclo menstrual
O ciclo menstrual normal costuma durar entre 25 e 35 dias, com uma média global de 28 dias. Ele é dividido em duas fases principais: a fase folicular (até o dia da ovulação) e a fase lútea (depois da ovulação).

Em cada uma delas, o corpo responde de um jeito em relação aos hormônios, e isso pode afetar diretamente a prática de exercícios físicos.

No início do ciclo menstrual, por exemplo, a mulher tem mais motivação e melhor desempenho nas atividades físicas. Confira a seguir as dúvidas mais frequentes sobre a relação entre o ciclo menstrual e as atividades físicas:

Durante a menstruação
Cada paciente apresenta uma duração e fluxo menstrual (1º ao 5º dia do ciclo). No entanto, como nessa fase a produção de estrogênio e progesterona ainda é baixa e a mulher está sofrendo com a menstruação e as cólicas, o ânimo para treinar geralmente é menor.

"Por isso, aproveite este período para os treinos regenerativos, quando você pode pegar mais leve sem perder o ritmo. Neste caso, os exercícios leves são recomendados até mesmo para reduzir o desconforto abdominal", aconselha Carla.

Pós menstruação
Em geral, nos seis dias que sucedem a menstruação (do 6º ao 12º dia), há um aumento progressivo dos níveis de estrógeno e uma maior liberação de noradrenalina no corpo da mulher, que aumentam a motivação e melhoram o desempenho nas atividades físicas.

Esta é a hora de investir pesado nos treinos, seja de resistência (musculação, pilates) ou mesmo aeróbicos (corrida, spinning).

Fase ovulatória ou período fértil
Na fase ovulatória ou período fértil (do 12º ao 22º dia), ocorre o rompimento do folículo e a liberação do óvulo para as tubas uterinas. Segundo a especialista, o início dessa fase é marcada por uma leve queda na capacidade de força e coordenação.

Entretanto, não é necessário diminuir os treinos. Neste período, a recomendação é para apenas pegar um pouco mais leve do que na fase anterior.

Depois da ovulação
Pouco tempo depois (16º a 24º dia), os níveis de estrogênio aumentam novamente e, com eles, cresce também o número de neurotransmissores relacionados ao bem-estar.

Consequentemente, surge uma maior disposição e força para os treinos mais intensos, tanto resistivos como aeróbicos.

Na TPM (tensão pré-menstrual)
A TPM ocorre quando os hormônios femininos começam a reduzir gradativamente sua concentração no organismo (o que pode acontecer já do 14º ao 28º dia). "Nesta fase, temos a queda da progesterona junto com os estrógenos - isso sempre acontece em 14 dias", explica Carla.

Além da queda de energia, é comum que neste período ocorram dores nos seios, irritabilidade, dores de cabeça, retenção de líquidos e prisão de ventre. Portanto, a depender da intensidade dos sintomas, é necessário realizar treinos mais leves (alongamento, yoga).

Pode treinar menstruada?
Sim, é a resposta! De acordo com a médica, não há contraindicação em relação à prática de atividades físicas durante o período menstrual. Muito pelo contrário.

"Além de não perder o ritmo, a prática de exercícios aumenta o nível de alguns neurotransmissores, como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, que produzem uma sensação de relaxamento e bem-estar. Ou seja, é um remédio natural para o desconforto que ocorre no período menstrual", aponta Carla.

Repouso: quando é necessário?
As cólicas que ocorrem entre a TPM e a menstruação e o nível de dor pode variar em cada mulher. Nesse período, também há queda dos hormônios (estrogênio e progesterona), então, em alguns casos, ficar sem treinar ou fazer treinos mais leves pode ser importante.

"Enquanto algumas mulheres convivem facilmente com o desconforto, outras se sentem muito indispostas e com necessidade inclusive do uso de medicamentos, como os anti-inflamatórios", revela a endocrinologista. Por isso, neste caso, o repouso pode ser uma opção.

Além disso, algumas mulheres podem se sentir mais cansadas, dependendo da idade, da quantidade do fluxo de sangue e do período que ela permanece menstruada.

Algumas pacientes, que possuem um fluxo muito intenso, podem sofrer até com anemia, o que, consequentemente, irá levar a um cansaço maior e outros sintomas. Assim, nessa situação, treinar pode não ser uma boa opção.

Exercícios aliviam sintomas da TPM
Ainda assim, é importante lembrar que atividades físicas podem ajudar a diminuir os incômodos da tensão pré-menstrual."Isso porque a atividade física libera endorfina, um neurotransmissor produzido pelo próprio corpo que tem poder analgésico", explica Carla.

Menstruação atrapalha o rendimento?
Segundo a médica, os estudos existentes sobre o tema, que avaliaram a atividade física resistiva (musculação) durante as fases do ciclo menstrual, mostraram que não há influência no desempenho da força muscular.

Mas, o que pode ocorrer é uma piora no desempenho, já que as pacientes podem apresentar maior desconforto físico, devido à presença de cólicas menstruais. Então, a dor é a vilã que pode atrapalhar seu rendimento.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/35397-como-o-ciclo-menstrual-afeta-a-pratica-de-atividade-fisica - Escrito por Patricia Beloni - Créditos: Tefi/Maridav/Shutterstock

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Gordura na cintura, e não IMC, indica risco de doenças cardíacas entre mulheres


Vários estudos têm indicado que a relação entre cintura e estatura indica risco cardiovascular e que a gordura abdominal interna é a mais perigosa para doenças do coração. A boa notícia é que é possível evitar a barriguinha da meia-idade.

Localização da gordura

Ao longo de anos, as mulheres têm ouvido e lido que o ganho de peso aumenta o risco de que elas venham a desenvolver doenças cardíacas.

Essa informação não estava precisa o suficiente - na verdade, pode-se até mesmo dizer que ela está, em alguma medida, incorreta.

Não é o ganho de peso que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, é a localização da gordura que importa, afirma uma equipe internacional de cientistas em um artigo recém-publicado pela revista médica Menopause.

A gordura abdominal representa o maior fator de risco cardiovascular - e não o índice geral de massa corporal (IMC), reforçam eles.

Risco cardíaco após a menopausa

Como a doença arterial coronariana (DAC) continua sendo a principal causa de morte no mundo, há uma tremenda atenção dada aos seus fatores de risco que são modificáveis.

O estrogênio protege o sistema cardiovascular das mulheres antes da menopausa, o que ajuda a explicar por que a incidência de DAC nas mulheres na pré-menopausa é menor do que nos homens. No entanto, como os níveis de estrogênio das mulheres diminuem durante e após a menopausa, a incidência de DAC em mulheres na pós-menopausa ultrapassa os homens com idades semelhantes.

A obesidade é conhecida há muito tempo como fator de risco para a DAC (doença arterial coronariana) porque ela causa disfunção das células endoteliais, resistência à insulina e aterosclerose coronariana, entre outros problemas. E a obesidade também é frequentemente acompanhada por outros fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e diabetes.

Médicos e cientistas têm anunciado há anos que a obesidade geral - geralmente definida pelo IMC - é um fator de risco primário. Mas poucos estudos tentaram comparar o efeito da obesidade geral versus a obesidade central, que é normalmente descrita pela circunferência da cintura ou pela razão entre cintura e quadril.

Obesidade na cintura

Os resultados deste novo estudo, com quase 700 mulheres, no entanto, demonstraram que a presença de DAC obstrutiva foi significativamente maior entre as mulheres com obesidade central - concentrada na cintura.

Nenhuma diferença significativa foi identificada com base no IMC, indicando que a obesidade geral não era um fator de risco para DAC obstrutiva. Esses resultados são especialmente relevantes para mulheres na pós-menopausa porque a menopausa causa uma alteração na distribuição de gordura corporal, especialmente na área abdominal.

"Os resultados deste estudo são consistentes com o que sabemos sobre os efeitos prejudiciais da obesidade central. Nem toda gordura é igual e a obesidade central é particularmente perigosa porque está associada com o risco de doenças cardíacas, a principal causa de morte de mulheres. Identificar mulheres com excesso de gordura abdominal, mesmo com um IMC normal, é importante para que as intervenções no estilo de vida possam ser implementadas," comentou a Dra. Stephanie Faubion, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, que publicou o artigo relatando a pesquisa.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=gordura-cintura-indica-risco-doencas-cardiacas&id=13660%22 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

sábado, 5 de outubro de 2019

Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo


Veja dicas de métodos mais recomendados para as diferentes áreas da pele

Nem todas as regiões do corpo reagem ao tipo de remoção de pelos da mesma forma. Virilhas, buço e partes internas das coxas são mais sensíveis e exigem métodos de depilação menos agressivos. Aprenda como escolher o procedimento mais recomendável para cada área da pele, dependendo do seu objetivo.

Pernas
Em geral, mulheres que depilam apenas meia perna utilizam cera fria ou em roll-on. "O resultado é mais satisfatório e nesta área a pele não é tão sensível", explica a depiladora do The Elza, em São Paulo, Fátima de Souza.
Já nas coxas e suas partes internas, recomenda-se o uso de cera quente, pois é menos agressivo e dolorido. O calor tende a dilatar os poros, facilitando a remoção dos pelos.

Braços
Alguns homens recorrem à depilação de antebraços e região dos bíceps ou por estética ou para reduzir um pouco a sudorese excessiva.
Nestes casos, por terem pelos mais grossos e resistentes, as opções de cera fria ou quente em roll-on também são as mais indicadas.

Axilas
No início da puberdade, quando aparecem os primeiros pelos na região, recomenda-se a remoção localizada com pinça. O uso constante de lâminas não tende a engrossar os pelos (ao contrário do que muitos pensam), mas a sensação contínua dos fios apenas aparados, sem arrancá-los pela raíz, pode gerar desconforto.
A saída é alternar métodos de depilação, já que as ceras exigem um certo comprimento dos pelos. As versões quentes também tendem a escurecer a região. Muitos homens têm apostado neste procedimento para reduzir o odor de suor.

Buço
Só use a pinça caso precise remover um ou outro pelo grosso. Se for depilar, prefira cera morna, que é menos agressiva.
Algumas das alternativas, para quem já tem o hábito de fazer a depilação sozinha, incluem lâminas prontas com cera fria e cremes depilatórios (que não arrancam os fios, apenas os enfraquecem e os mantêm com a raiz). Depile o rosto sempre de três a quatro horas antes de sair de casa.

Peito
Mulheres que possuem pelo no bico do seio podem removê-los com pinça ou aparar com tesourinha. Se tiver muito pelo, use cera morna. "Homens que recorrem a depilação do tórax, também utilizam preferencialmente este método", revela Fátima.

Virilha
É uma região bastante sensível e dolorida para depilar. O uso de lâminas pode provocar alergia e coceira em algumas pessoas, por isso, é mais indicado usar cera morna e descartável.
De acordo com Fátima, as alternativas mais pedidas desde sempre são à base de mel e algas marinhas, mas sempre aparecem novidades como as ceras de chocolate e de lama negra.
Nesta área do corpo também não se recomenda a remoção de pelos com aparelhos de cera em roll-on ou elétricos.

Região íntima
A depilação cavadíssima (que remove quase ou todos os pelos da região da vagina e ânus) exige cuidados de higiene e a escolha de um local certificado para fazê-la. Assegure-se de que as ceras e utensílios utilizados, como espátulas, são descartáveis para evitar a contaminação por fungos e bactérias.
Se for fazê-la sozinha, evite o uso de lâminas. Como a visibilidade da região íntima é muito ruim, podem acontecer acidentes facilmente, o que aumenta o risco de infecções. As opções de cremes depilatórios também devem ser usadas com parcimônia.
Por serem químicos, podem causar reações alérgicas graves na região das mucosas, que são muito sensíveis. Converse com um dermatologista e faça o teste de pele sempre antes de usá-lo.

Cuidados antes e depois da depilação

Não use cremes, óleos e hidratantes antes de se depilar
Limpe a pele com produtos antissépticos algumas horas antes
Tente alternar os métodos para reduzir pelos encravados
Faça esfoliações, pode ser com uma bucha vegetal, para facilitar a saída dos fios
Se for fazê-la sozinha, antes de começar, deixe a água morna escorrer na região por três minutos
Após a depilação, nunca passe álcool e nem cremes (no máximo, uma loção pós-depilatória relaxante). A pele deve permanecer seca para inibir o desenvolvimento de bactérias
Procure depilar-se à noite, pois a pele terá mais horas para ficar longe do sol e de roupas apertadas e se recuperará melhor
Use hidratante só após 24 horas. Se a região ficar irritada, faça compressas com chá de camomila
Evite tomar sol 48 horas antes e 78 horas após a depilação, para não manchar depois ou se machucar durante o processo de remoção dos pelos
Evite expor a pele à água do mar e usar perfumes por 24 horas após a depilação, para não haver irritações
Se você tem tendência a apresentar vasinhos, evite as ceras e a pinça, pois favorecem o rompimento deles. Prefira lâmina ou creme depilatório químico.

Fonte: https://minhavida.com.br/beleza/materias/34025-depilacao - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Outubro Rosa: saiba como prevenir o câncer de mama


Todos os anos, milhares de novos casos de câncer de mama são descobertos no Brasil. A estimativa para 2016 era de 57.960 novos casos da doença no país, sendo que 99% dos casos acometem as mulheres. Os números assustam e a realidade é árdua, mas ainda assim há razões para ser otimista.

As chances de cura para os casos descobertos precocemente são em média de 88.3% e aproximadamente 30% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis. Uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas regulares são fatores determinantes para se proteger contra qualquer tipo de câncer. O excesso de gordura abdominal também é outro fator de risco que aumenta em 74% o risco de desenvolver a doença.

Felizmente, a cada ano que passa aumentam as ações que visam a conscientização desse tipo de câncer. Nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa existe desde 1990 e no Brasil as ações começaram a ser praticadas em 2002. Essas iniciativas são importantes para alertar sobre os perigos, incentivar o autoexame e aproximar pessoas que já tiveram o problema, criando comunidades e laços com instituições que fomentam pesquisas e arrecadam doações.

Vale lembrar mais uma vez que quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura. Saber realizar o autoexame e estar ciente de quais ações podem diminuir os riscos de desenvolver esse tipo de câncer são práticas fundamentais. E é exatamente por isso que a conscientização e a educação são tão importantes.

10 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama

Temos acesso a muitas informações o tempo todo que podem nos deixar assustados sem motivo nenhum. Será que todas elas são verdadeiras? Fique atenta aos mitos e verdades sobre o câncer de mama que ouvimos por aí:


Estar bem informada e ciente sobre qualquer coisa é o primeiro passo para evitar maiores preocupações, ainda mais se tratando de um assunto tão sério como o câncer de mama.

12 sinais indicativos de câncer de mama
A mamografia é, sem dúvidas, o método mais seguro para saber se há a presença de nódulos que podem ser malignos. Porém, existem alguns sinais que que podem indicar se há alguma coisa errada com suas mamas. A organização Worldwide Breast Cancer elencou os 12 sintomas comuns que se manifestam nos pacientes de câncer de mama. Confira:

Pele grossa e presença de nódulos: Se você notar que sua pele está mais grossa e você consegue sentir algum nódulo, fique atenta. Pode ser apenas uma característica do período menstrual ou da amamentação, mas se eles permanecerem ou aumentarem, procure um médico.
Covinhas nas mamas: “Covinhas” nos seios são outro sinal que se deve dar atenção. Elas podem aparecer durante o período menstrual ou quando usamos roupas muito apertadas. Caso elas persistam por mais tempo, pode ser um sinal de câncer de mama.
Mamilos e aréolas com aspecto rugoso: A Doença de Paget é um tipo de câncer que acomete os mamilos e aréolas. Ela se caracteriza por uma crosta e um aspecto rugoso e áspero nessas regiões. Em alguns casos também pode haver secreção com sangue. Esses sintomas podem indicar câncer de mama.
Mamas vermelhas e quentes: Isso é normal na amamentação, mas em outras situações é preocupante. O câncer de mama inflamatório tem essas características, pois ele dificulta o fluxo de sangue na região.
Secreções: Fluidos aquosos, leitosos e até mesmo com sangue são comuns quando os seios estão se desenvolvendo e principalmente no período da amamentação. Se seus seios expelirem alguma secreção e você não estiver passando por nenhuma dessas situações, fique atenta e procure um médico.
Feridas na pele: Nem sempre feridas são sinal de câncer de mama, mas elas sempre merecem atenção. Se elas começarem a crescer e ter mau cheiro, vá até um médico de sua confiança.
Caroços elevados: Alguns nódulos podem aparecer na superfície da pele e, conforme vão crescendo, ficam visíveis nas mamas. É importante lembrar que nem todo nódulo significa um tumor maligno, mas somente um médico pode dar o diagnóstico correto.
Mamilo retraído: Algumas pessoas já tem os mamilos para dentro por natureza. Se esse for seu caso não há motivo para preocupações. Já se você notar que seus mamilos estão tomando esse formato, fique atenta.
Veias crescentes: Veias com aspecto inchado nas mamas pode ser um indicativo de tumores. Geralmente, os tumores exigem que o sangue seja bombeado para eles, o que aumenta o volume de sangue nas veias.
Mudança no formato ou tamanho: Qualquer mudança de formato ou tamanho nas mamas fora do período da amamentação é preocupante. Se essas mudanças persistirem também fora do período menstrual, é melhor visitar um médico.
Aspecto de casca de laranja: Mamas inchadas e com várias covinhas pequenas com aspecto celulítico podem ser um indicativo de câncer de mama. Como o fluxo de sangue torna-se irregular, as células da pele podem sofrer essas alterações.
Nódulos: O sinal mais comum de um tumor nas mamas é o nódulo. Ele pode ser pequeno ou grande, mas sempre merece sua atenção. Se encontrar qualquer tipo de caroço nas mamas, procure um médico.
Vale reforçar que, muitos dos sintomas podem aparecer e não estarem ligados ao câncer de mama. Procure ajuda médica em caso de recorrência de um ou mais sinais.

Como é feito o diagnóstico
Para um diagnóstico seguro, algumas etapas são necessárias para que o tratamento indicado seja o mais adequado e eficiente. Confira o passo a passo do diagnóstico:

Segundo a Dra. Livia Daia, ginecologista e mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia deve ser feita anualmente nas mulheres com mais de 40 anos sem antecedentes familiares de câncer de mama. Com o exame, pode-se detectar possíveis lesões, como nódulos de aspectos irregulares ou microcalcificações agrupadas, que podem ser indícios de câncer de mama.

Após isso, é feita a biopsia, que consiste em retirar um pequeno pedaço da lesão para ter um diagnóstico correto. Se o resultado da biopsia for positivo para câncer, os médicos estudam o perfil do câncer para indicar o tratamento adequado, que pode ser iniciado com uma cirurgia para retirada do tumor ou com quimioterapia.

Consultar um médico logo após a constatação de qualquer irregularidade com as mamas é imprescindível. Quanto mais tardio o diagnóstico, menores são as chances de cura.

E como você pode se prevenir?
Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, 30% do casos podem ser evitados com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas regulares e alimentação balanceada. Além disso, as mulheres de todas as idades devem realizar o autoexame uma vez por mês fora do período menstrual. A Dra. Livia Daia diz que ele pode causar um certo desconforto e dar a falsa sensação de nódulos, mas ele é de extrema importância.

Além de realizar o autoexame apalpando as mamas, dê uma atenção especial aos seus seios. Qualquer alteração que seja estranha, pode ser um indicativo de problemas mais graves. Olhe-se mais no espelho, conhecer seu próprio corpo é fundamental.

A mamografia, principalmente depois dos 40 anos, é obrigatória. O autoexame é essencial, mas só detecta nódulos com pelo menos 1 centímetro, o que pode indicar um estágio mais avançado da doença. Caso o nódulo seja muito pequeno, somente a mamografia poderá identificá-lo. É comum dizerem que a mamografia dói, o que não é verdade. Ela pode causar incômodos que são necessários para cuidar da saúde das suas mamas. Pense nisso!

Veja como fazer o autoexame no banho:
Separe alguns minutos do banho para cuidar da saúde das suas mamas. É rápido, simples, fácil e essencial para a sua saúde.

Você sabe qual o seu risco de desenvolver o câncer de mama?
Embora o câncer de mama seja uma doença que pode acometer qualquer pessoa, existem alguns fatores que aumentam o risco e também alguns que podem auxiliar na prevenção. Confira qual é o seu risco de desenvolver câncer de mama:

A campanha do Outubro Rosa traz várias ações que auxiliam na prevenção da doença e que acolhem pessoas que estão passando por esse momento ou que já se curaram. Divulgar a campanha dá força ao movimento e leva ao conhecimento de cada vez mais pessoas informações que podem salvar vidas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/outubro-rosa/ - Escrito por Beatriz Castells - ISTOCK

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Uso excessivo de álcool cresce mais entre mulheres do que homens no Brasil


Veja quais os efeitos que a substância pode gerar no corpo a curto e longo prazo

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou dados do Vigitel referente aos meses de janeiro a dezembro do ano passado. Mas o que isso significa? Trata-se de uma pesquisa que coleta informações sobre a saúde dos brasileiros. E vão desde índices de problemas como diabetes, câncer e hipertensão, até questões como tabagismo, alimentação e estilo de vida. Dentre as descobertas, uma chamou atenção: o uso abusivo de álcool pelas mulheres cresceu de 7,7%, em 2006, para 11%.

A diferença de 3,3% foi maior que a dos homens (1,1%). Para a pesquisa, foi considerada ingestão exagerada de bebida quando ela passava de quatro ou mais doses de uma única vez em períodos menores que 30 dias. E o tipo também poderia variar entre uma latinha de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilados em geral.

Pois é, a gente nunca bebeu tanto. E o que isso pode impactar na nossa saúde? Fomos perguntar para especialistas:

Desidratação
Você já deve ter percebido: é só começar a beber, que a vontade de ir ao banheiro aumenta. E a razão de você fazer xixi toda hora está no fato de que o etanol age diretamente em uma glândula do cérebro que inibe a produção do hormônio responsável por controlar a absorção de água pelos rins. E aí, já viu: quanto menos líquido absorvido, mais ele se acumula na bexiga. E quanto mais água fora do corpo, menos para as nossas células.
É por isso que geralmente acordamos com muita sede depois da noite de bebedeira, além de uma dor de cabeça bem chata. E não para por aí. A desidratação afeta a nossa pele também, sabia? “O álcool prejudica qualquer membrana mucosa, do pâncreas e fígado à pele. O primeiro efeito é a desidratação, uma vez que, na verdade, retira todo o fluido da cútis”, explica a dermatologista Cláudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Inchaço
Não estranhe se você estiver com uns quilinhos a mais durante a ressaca. “Álcool nada mais é do que açúcar. E seu consumo em excesso pode até elevar o peso a curto prazo, mas não devido ao aumento de gordura propriamente dito. É porque o corpo precisa reter mais água para metabolizar toda a glicose ingerida no dia anterior”, diz o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo. Funciona como um efeito rebote da desidratação inicial. Ao perceber que está perdendo líquidos, o organismo tende a reter mais do que o necessário por precaução.

Engordar
Muita gente fala das altas calorias que uma latinha de cerveja contém. Contudo, o álcool, em si, já é bem calórico. “Um grama da substância tem 7,1 calorias. Quando associado a alguma bebida que adiciona açúcar, um simples drinque pode chegar a até 300. Além disso, ao beber, há a secreção de um hormônio denominado cortisol. Este, por sua vez, estimula as células a armazenar gordura no abdômen”, alerta Alexander.
Dentre os drinques que parecem inofensivos, mas não são tanto, estão: o vinho branco, que tem alta concentração de açúcar; o famoso mojito, carregado em açúcar e xarope, o que resulta em uma bebida com alto índice de carboidratos; e a margaritas, com a combinação perigosa de açúcar e sal.

Hipertensão
“Alguns estudos recentes demonstram que o açúcar pode influenciar no aumento da pressão arterial. Isso se deve ao fato de que sua ingestão excessiva tende a aumentar os níveis de ácido úrico no corpo, que influencia no revestimento interno das artérias e eleva a pressão”, afirma Alexander.

Olheiras
Sim, as olheiras tendem a dar as caras depois do happy hour. “Principalmente as mais arroxeadas e inchadas por conta do acúmulo de líquido subcutâneo”, diz Cláudia Marçal.

Problemas no rosto
Como já te contamos anteriormente, o álcool gera desidratação. E isso é um sério problema para a pele do seu rosto. “Em um primeiro momento, há um ressecamento maior da região. Depois, e principalmente em pacientes que sofrem com a oleosidade, pode ocorrer o efeito rebote”, explica a dermatologista. Ou seja: mais oleosidade e, consequentemente, mais acne.
Sem contar que a bebida inflama os tecidos e provoca aquela característica vermelhidão nas áreas mais sensíveis do rosto. “No começo, não é grande coisa. Mas depois de um tempo (de seis meses a dois anos), se você continuar bebendo exageradamente, isso pode virar algo mais proeminente”, diz Cláudia. Um grande problema para quem já sofre com dermatite e rosácea.

Problemas de cicatrização
Quanto mais elevado o teor alcoólico da bebida, mais difícil fica a sua cicatrização. É por isso que quem passa por procedimentos estéticos tem que ficar longe do líquido por um tempo. “Em cirurgias mais invasivas, ele afina o sangue e aumenta o risco de sangramentos, prolongando a recuperação”, afirma o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os médicos podem recomendar a suspensão do consumo duas semanas antes e depois do procedimento.

O que fazer para minimizar esses efeitos do álcool?
Se você for beber, acompanhe o drinque com água para aumentar o efeito diurético, além de ajudar a reidratar o corpo. Da mesma forma, invista em cremes hidratantes com antioxidantes e anti-inflamatórios para ajudar na recuperação do tecido cutâneo do rosto.
E dependendo da sua idade, talvez você tenha que pegar mais leve. “Isso porque aos 20 anos, o álcool tende a deixar o corpo três horas depois de ingerido. Já aos 40, o tempo multiplica: são necessárias 33 horas”, diz Cláudia.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/uso-excessivo-de-alcool-cresce-mais-entre-mulheres-do-que-homens-no-brasil/ - Por Amanda Panteri - kzenon/Thinkstock/Getty Images/Thinkstock/Getty Images