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domingo, 25 de abril de 2021

Falta de vitamina D pode aumentar risco para Covid-19, sugere estudo


Pesquisa feita pela Universidade de Chicago associou a carência do hormônio às chances de apresentar a infecção provocada pelo coronavírus

 

Pessoas com níveis reduzidos de vitamina D na corrente sanguínea correm mais risco de desenvolver a Covid-19, sugere um novo estudo conduzido pela Universidade de Chicago. A pesquisa, feita com 4.368 voluntários, descobriu que a deficiência da substância pode aumentar em até 7% as chances de infecção pelo coronavírus. Para as pessoas negras com níveis baixos de vitamina D, o risco encontrado foi 2,6 vezes maior. A pesquisa foi publicada na revista científica The Journal of the American Medical Association (JAMA) .

 

A vitamina D é, na verdade, um hormônio que atua no funcionamento saudável do sistema imunológico. Ela é responsável por regular o metabolismo ósseo do corpo, pois facilita a absorção de cálcio, elemento químico essencial para a saúde dos ossos e dos dentes. Além disso, a substância ajuda a prevenir doenças, como diabetes e obesidade, combate o envelhecimento precoce, fortalece o sistema imunológico e melhora a saúde cardiovascular.

 

O estudo mostrou que pessoas brancas com níveis sanguíneos de vitamina D abaixo de 40 ng/mL tinham um risco 7,2% maior de testar positivo para a Covid-19. Negros com níveis entre 30 e 40 ng/mL apresentaram 2,6 vezes mais probabilidade de desenvolver a doença. Os participantes negros também apresentaram quase três vezes mais probabilidade de serem hospitalizados e duas vezes mais probabilidade de morrer por conta da infecção por Sars-CoV-2.

 

Os pesquisadores frisam, contudo, que o estudo não prova que a ingestão de vitamina D protege contra a Covid-19, mas sugere que quantidades suficientes da substância podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.

 

Estudos futuros

Segundo David Meltzer, chefe de medicina hospitalar da Universidade de Chicago Medicina e principal autor do estudo, os resultados são um indício da necessidade de novos ensaios clínicos que testem se a vitamina D pode ou não ser uma intervenção viável para reduzir o risco da doença, especialmente em pessoas negras.

 

De acordo com a pesquisa, atualmente a ingestão de vitamina D recomendada para adultos é de 600 a 800 unidades internacionais (UI) por dia. “A National Academy of Medicine afirma que tomar até 4 mil UI por dia é seguro para a grande maioria das pessoas, e o risco de hipercalcemia (condição em que o cálcio se acumula na corrente sanguínea e causa náuseas, vômitos, fraqueza e micção frequente) aumenta em níveis acima de 10 mil UI por dia”.

 

A vitamina D estimula a produção de glóbulos brancos, que patrulham a corrente sanguínea e estão entre as primeiras linhas de defesa contra a infecção por bactérias e vírus, incluindo o vírus Sars-CoV-2, que causa a Covid-19. A substância também diminui a inflamação, que geralmente fica fora de controle em pacientes infectados pelo coronavírus.

 

Além da suplementação, outra forma de aumentar os níveis de vitamina D no sangue é via alimentação, com uma dieta rica em peixes oleosos como salmão, carne vermelha ou gema de ovo. Algumas folhas, como a couve, também ajudam na produção de substâncias.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/falta-de-vitamina-d-pode-aumentar-risco-para-covid-19-sugere-estudo - Glaucia Chaves - iStock

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

80% das infecções por Covid-19 podem ser por falta desta vitamina no corpo: estudo


Mais de 80% dos 200 pacientes com COVID-19 em um hospital na Espanha têm deficiência de vitamina D, de acordo com um novo estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism da Endocrine Society.

 

Vitamina D é um hormônio produzido pelos rins que controla a concentração de cálcio no sangue e afeta o sistema imunológico. A deficiência de vitamina D tem sido associada a uma gama de problemas de saúde, embora pesquisas ainda estejam em andamento sobre como o hormônio afeta outros sistemas do corpo. Muitos estudos apontam para o efeito benéfico da vitamina D no sistema imunológico, principalmente no que diz respeito à proteção contra infecções.

 

“Uma abordagem é identificar e tratar a deficiência de vitamina D, especialmente em indivíduos de alto risco, como idosos, pacientes com comorbidades e residentes de asilos, que são a principal população-alvo do COVID-19”, disse o coautor do estudo José L. Hernández, Ph.D., da Universidade de Cantabria em Santander, Espanha. “O tratamento com vitamina D deve ser recomendado em pacientes com COVID-19 com baixos níveis de vitamina D no sangue, uma vez que esta abordagem pode ter efeitos benéficos tanto no sistema musculoesquelético quanto no sistema imunológico.”

 

Os pesquisadores descobriram que 80% 216 pacientes com COVID-19 no Hospital Universitario Marqués de Valdecilla tinham deficiência de vitamina D, e os homens tinham níveis mais baixos de vitamina D do que as mulheres. Pacientes com COVID-19 com níveis mais baixos de vitamina D também apresentaram níveis mais elevados de marcadores inflamatórios.

 

Para aumentar os níveis de vitamina D, é indicada a exposição ao sol de braços e pernas antes das 10 horas da manhã, durante 15 a 20 minutos, três vezes por semana, sem protetor solar, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele.

 

A vitamina D é freqüentemente chamada de “a vitamina do sol” porque o sol é uma das melhores fontes desse nutriente. Sua pele abriga um tipo de colesterol que funciona como um precursor da vitamina D. Quando esse composto é exposto à radiação UV-B do sol, ele se torna vitamina D. Vale passar cerca de 15 a 20 minutos por dia no sol das 10h da manhã (braços e pernas) e sem protetor solar nestas áreas. [Science Daily]

 

Fonte: https://hypescience.com/vitamina-d-covid-19/ - Por Marcelo Ribeiro

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Como a vitamina D auxilia a imunidade?


Entenda como ela ajuda a modular o sistema imune e a melhorar nossas defesas contra vírus, bactérias e outros microrganismos patológicos

 

Já dizia a vovó: tomar um pouco de sol diariamente faz um bem danado à saúde. E ela, sem dúvida, estava certa: o sol, além de ajudar a regular o ciclo circadiano e modular alguns hormônios1, também é o grande responsável pela absorção de vitamina D2. E você sabia que essa vitamina tem um papel importantíssimo na imunidade?

 

A vitamina D, na verdade, é reconhecida atualmente como um hormônio esteroide, por conta de seu mecanismo de ação dentro do organismo3.

 

Embora tenha ação conhecida há tempos, a vitamina D ganhou destaque nos últimos anos e tem sido foco de muitos estudos, e estes têm demonstrado a sua ação além do metabolismo de cálcio e da saúde dos ossos. E o papel da vitamina D no sistema imunológico está cada dia mais claro4.

 

E não é surpresa que isso tenha acontecido, afinal, há receptores de vitamina D em muitas partes do corpo, entre elas ossos, rins, paratireoides, intestino, cérebro, coração, a própria pele, mamas, e, claro, nas células imunológicas4.

 

Portanto, a carência de vitamina D é prejudicial ao organismo, já que estudos têm relatado a associação entre níveis inadequados com várias doenças, como5:

 

Depressão

Doenças autoimunes e inflamatórias (doença de Crohn, esclerose múltipla)

Doenças cardiovasculares

Hipertensão arterial

Insuficiência cardíaca

Doença arterial coronariana

Câncer (cólon, mama e próstata)

Imunidade nas alturas

Manter o sistema imunológico competente para lidar com ataques externos, como de vírus e bactérias, é muito importante. A sua força, porém, depende de vários fatores, entre eles os níveis de vitamina D6.

 

Estudos têm sugerido que a vitamina D é capaz de modular o sistema imune inato. E o que seria ele? É a nossa primeira defesa, ou seja, é o exército interno que parte para o ataque imediatamente assim que o nosso corpo é invadido por microrganismos nocivos. Quando ele está em forma, portanto, geralmente consegue combater o invasor sem que ele provoque danos ao organismo6.

 

E é justamente por isso que a carência de vitamina D nos deixa mais suscetíveis a doenças infecciosas. Sabe-se também que a vitamina D tem uma ação antimicrobiana por estimular a produção de um composto chamado catelicidina, que é uma proteína que atua na destruição de agentes patológicos6.

 

Um estudo que analisou mulheres na pós-menopausa, por exemplo, mostrou que aquelas que ingeriram (por orientação médica) uma determinada quantidade de vitamina D diariamente tiveram redução de até 90% nas infecções das vias respiratórias superiores, quando comparadas às mulheres que ingeriram uma quantidade cinco vezes menor6.

 

Além disso, há estudos que demonstram que níveis baixos de vitamina D podem estar associadas à sepse, também conhecida popularmente por infecção generalizada6.

 

É por isso que é importante consultar um médico e fazer um check-up periódico para avaliar como estão os níveis de vitamina D no organismo, já que níveis adequados trazem grandes benefícios ao organismo.

 

Alimentação não é suficiente

Mas como conseguir a quantidade adequada de vitamina D? Somente a alimentação, infelizmente, não consegue suprir essa necessidade. Isso porque os alimentos que contêm vitamina D não apresentam quantidade suficiente para elevar os níveis no organismo7.

 

Para conhecimento, apenas um pequeno número de alimentos carrega vitamina D, como peixe, gema de ovo e vísceras - o fígado, por exemplo7.

 

O melhor meio de absorver vitamina D, portanto, é por meio do sol. Para isso, é necessária uma exposição diária ao sol forte do meio-dia, com a maior parte do corpo exposta, por 15 minutos8.

 

No entanto, quem vive nas grandes cidades e trabalha em locais fechados nem sempre tem disponibilidade de parar por esse período para se expor ao sol. É por isso que nesses casos a suplementação de vitamina D cai como uma luva.

 

Já na forma ativa da vitamina D, a suplementação é frequentemente indicada por especialistas quando os níveis de vitamina D estão baixos, pois ela consegue fazer com que eles sejam ajustados dentro do período estabelecido pelo médico6.

 

A dosagem de manutenção, porém, varia de acordo com a idade, e também com a deficiência que havia previamente. O ideal é que os níveis séricos estejam acima de 30ng/mL. No geral, para manter os níveis ajustados (sem ter de corrigi-los), as doses preconizadas são6:

 

Bebês de até 1 ano: 400 UI/dia.

Bebês e crianças de 1 a 8 anos: 400 UI/dia.

Pré-adolescentes e adolescentes de 9 a 18 anos: 600 UI/dia.

Jovens e adultos de 19 a 70 anos: 600 UI/dia.

Idosos acima de 70 anos: 800 UI/dia.

Gestantes: 600 UI/dia.

Lactantes: 600 UI/dia.

Lembre-se, porém, de suplementar vitamina D somente sob orientação médica.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36791-como-a-vitamina-d-auxilia-a-imunidade?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8740622 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Falta de vitamina D pode aumentar o risco de COVID-19, diz novo estudo


Apesar dos resultados, são necessários mais estudos experimentais para saber se a vitamina pode reduzir o risco de COVID-19

 

Desde o início da pandemia, se tem falado bastante sobre o papel da vitamina D e sua influência no combate ao novo coronavírus. Isso porque a vitamina é conhecida justamente pelo seu papel na função imunitária do corpo. Mas até então, não havia nada cientificamente comprovado.

 

Uma nova pesquisa, publicada no início de setembro, concluiu que a deficiência nos níveis de vitamina D pode aumentar o risco de contrair a COVID-19. O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Medicina de Chicago e publicado pelo periódico científico JAMA Network Open.

 

Na pesquisa, 489 pacientes tiveram seus níveis de vitamina D analisados juntamente ao teste RT-PCR (exame que identifica o vírus e confirma a COVID-19). Os resultados mostraram que aqueles com baixos níveis da vitamina tinham um risco 1,77 vezes maior de testar positivo para a COVID-19 em comparação com pacientes que tinham níveis suficientes da vitamina.

 

Contudo, embora os resultados deste estudo sugiram um papel da vitamina D no risco de infecção por COVID-19, a descoberta precisa ser avaliada com cuidado.

 

Para comprovar seus achados, David Meltzer, chefe de Medicina Hospitalar da Universidade de Chicago e autor principal do estudo, e a equipe afirmaram no artigo que é necessário realizar estudos experimentais para indicar se a suplementação de vitamina D pode reduzir o risco e a gravidade da COVID-19.

 

Vitamina D e transmissão de COVID-19

No artigo do estudo, os pesquisadores levantam a hipótese de que, se a vitamina D tem potencial para reduzir a incidência do novo coronavírus, talvez ela possa também ajudar a reduzir a transmissão de COVID-19.

 

"A vitamina D fortalece a imunidade inata, portanto, pode-se esperar que diminua a infecção e a transmissão de COVID-19. A vitamina D também afeta o metabolismo do zinco, o que diminui a replicação dos coronavírus. No entanto, é necessário cautela devido à importância potencial de pessoas assintomáticas na disseminação do COVID-19", diz a pesquisa.

 

Além disso, o artigo ainda explica que a vitamina D modula a função imunológica por meio de efeitos nas células dendríticas e nas células T, que podem promover a eliminação do vírus e atenuar as respostas inflamatórias que produzem os sintomas.

 

"Na medida em que previne a infecção e diminui a replicação viral ou acelera a eliminação do vírus, o tratamento com vitamina D pode reduzir a transmissão (da doença).", esclarece o artigo.

 

Limitações do estudo

Por outro lado, os pesquisadores completam: "se a vitamina D reduz a inflamação, ela pode aumentar a transmissão assintomática e diminuir as manifestações clínicas, incluindo a tosse, tornando difícil prever seu efeito na disseminação do vírus", esclarece o artigo.

 

Apesar do grande avanço frente às pesquisas, os pesquisadores ressaltam outras limitações do estudo.

 

"Primeiro, a deficiência de vitamina D pode ser uma consequência associada a uma série de condições crônicas de saúde ou fatores comportamentais que plausivelmente aumentam o risco de COVID-19", completa.

 

Como foi feito o estudo

Na pesquisa, dos 4314 pacientes testados para COVID-19 durante o período do estudo, 499 tiveram um nível de vitamina D medido no ano anterior ao teste, e 489 foram incluídos na amostra analítica. A pesquisa também considerou fatores como idade, gênero, raça e etnia.

 

Desse total, 172 pacientes (35%) tinham deficiência de vitamina D, enquanto 317 não tinham.

 

Dos 71 participantes que testaram positivo para COVID-19, 32 estavam entre os que tinham deficiência de vitamina D e 39 entre os que não tinham.

 

Isso significa que, entre o grupo com deficiência da vitamina D, 18,6% tinham COVID-19, contra 12,3% do grupo sem deficiência.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36761-falta-de-vitamina-d-pode-aumentar-o-risco-de-covid-19-diz-novo-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

7 alimentos com vitamina D


Além do sol, opções como ovos, sardinha e iogurte enriquecem seu consumo

A vitamina D, conta a nutricionista Débora Almeida da Silva, ajuda no combate à hipertensão, no controle de peso e na prevenção da osteoporose, já que é fundamental para a manutenção do metabolismo do cálcio e, logo, no desenvolvimento ósseo.

A nutricionista Astrid Pfeiffer lembra também que ela tem importante papel no funcionamento adequado da tireoide e na secreção de insulina pelo pâncreas. "No sistema imune, ela é responsável por aumentar a funcionalidade das células Natural Killer (NK), responsáveis por destruir os invasores do sistema imunológico", adiciona a nutricionista Adriana Fanaro Oliveira.

A principal fonte dessa vitamina é a luz solar, que estimula a produção da vitamina por nossa pele. A nutricionista Priscilla Baracat ensina que 10 a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição entre as 10h e 16h, já são suficientes.

Confira abaixo alguns alimentos que possuem vitamina D, de acordo com a USDA National Nutrient Database for Standard Reference, e alguns conselhos de consumo:

Sardinha e atum em lata
Prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8 mcg e 6,7 mcg a cada 100g, respectivamente.
Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa, a nutricionista Ana Flor Picolo sugere usá-los no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches.

Fígado de boi
Embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g.
A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que o bife seja consumido grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras.

Ovos
Esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, a nutricionista Ana Flor Picolo recomenda o consumo do ovo fresco - o famoso ovo caipira -, que costumam ter uma maior quantidade de nutrientes devido à forma de criação das galinhas. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.

Queijo cheddar
Esse tipo de complementa a sua dieta quando o assunto é vitamina D. Cada 100g tem 0,6 mcg do nutriente. No entanto, com o processo industrial, é inevitável que ele perca parte de suas propriedades, como acontece com aquelas bisnagas prontas para o uso em lanches.
Por isso, prefira os que passaram pelo menor processo de industrialização, como queijos cheddar artesanais, vendidos em rotisserias.

Manteiga
Melhor amiga do pãozinho, a manteiga é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas.
O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.

Iogurte
Além de ser uma delícia, o iogurte dá aquela forcinha na ingestão de vitamina D diária - a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. A nutricionista Ana Flor Picolo lembra que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia).
O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.

Óleo de fígado de bacalhau
Para turbinar o consumo de vitamina D, cápsulas de oléo de fígado de bacalhau são ótima opção, já que concentram grandes quantidades da vitamina.
Para que se tenha noção, 100g de óleo de fígado de bacalhau tem 250 mcg de vitamina D. É de costume ingeri-la com água durante as refeições.


sexta-feira, 3 de julho de 2020

Quase 99% dos pacientes de Covid-19 que possuíam baixos níveis de vitamina D, morreram


A pesquisa sugere que a vitamina D parece desempenhar um papel extremamente importante na luta contra o coronavírus em pacientes com Covid-19.

Um novo estudo realizado na Indonésia apresentou conclusões assustadoras: 98,9% dos pacientes com resultado positivo para o novo coronavírus e que apresentavam, além de comorbidades, baixos níveis de vitamina D, morreram.

Segundo publicação do jornal britânico Daily Mail, os pesquisadores analisaram ainda que os pacientes com níveis saudáveis de vitamina D, possuíam taxa de mortalidade de apenas 4,1%.

Os cientistas indonésios analisaram um total de 780 pacientes que apresentaram sintomas de Covid-19 após testarem positivo para a SARS-Cov-2 (conhecido popularmente como coronavírus).

Os cientistas comentaram que, deficiência em vitamina D, pode ser considerada em pacientes com valor sanguíneo abaixo de 20 ng/ml. No entanto, os pesquisadores alertam que o estudo não é definitivo.

Esses resultados surgem em um momento onde profissionais de saúde estão considerando o uso da vitamina D como forma de ajudar o sistema imunológico, como um “reforço” nas defesas naturais do corpo e NÃO como medicamento contra o contágio, tratamento ou “vacina”.

Alguns médicos, como o brasileiro Dr. Cícero Coimbra, é um dos defensores da vitamina D e seu poder em ajudar o corpo em diversos aspectos, inclusive no sistema imunológico. Na prática, a vitamina D é considerada um hormônio, e não uma vitamina.

Uma outra pesquisa, realizada pela Universidade Anglia Ruskin, na Inglaterra, descobriu que países europeus com níveis mais baixos de vitamina D, tiveram mais vítimas fatais da Covid-19.

O Dr. Lee Smith, que liderou o estudo da Universidade Anglia Ruskin, disse: “Foi demonstrado que a vitamina D protege contra infecções respiratórias agudas, e os adultos mais velhos. O grupo mais deficiente em vitamina D também são os mais seriamente afetados pelo Covid-19”.

O estudo realizado na Indonésia não foi associado a nenhuma universidade ou patrocinador. Todos os cinco pesquisadores que realizaram o estudo, liderados por Prabowo Raharusuna, foram listados como “independentes”, não havendo conexão com instituições.

Eles escreveram no artigo: “Ao observar a idade, o sexo e a comorbidade, o nível da vitamina D está fortemente associado ao resultado da mortalidade nos casos de Covid-19”.

Especialistas estimam que cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com dados do Daily Mail, possuem deficiência em vitamina D, sendo este considerado um “problema global de saúde pública”, de acordo com o jornal.

Alguns cientistas temem que o “lockdown” (termo usado para isolamento total), realizado em vários países para diminuir o contágio do coronavírus, possa reduzir ainda mais os níveis de vitamina D, pela falta adequada de exposição à luz solar.

O NHS (sistema de saúde público da Inglaterra) está trabalhando em uma análise própria sobre o assunto, e pediu que um comitê científico elaborasse um relatório sobre as conclusões da vitamina D e seu papel contra a Covid-19.

Um outro estudo conduzido pelo professor Adrian Martineau, da Universidade Queen Mary, em Londres, está investigando como certos fatores do estilo de vida – incluindo os níveis de vitamina D – afetam a sensibilidade das pessoas ao vírus.

“A vitamina D quase poderia ser considerada uma droga projetada para ajudar o corpo a lidar com infecções respiratórias virais”, disse ele ao jornal inglês The Guardian.

Uma análise da Universidade de Surrey, publicada no British Medical Journal, descobriu que a vitamina D deve ser vista como parte de um estilo de vida saudável, não como uma “balinha mágica”, pois as evidências, segundo a universidade, ainda não são claras.

Um estudo anterior constatou que 75% das pessoas que vivem em instituições, como hospitais e casas de repouso, são severamente deficientes em vitamina D.

Fontes: https://www.jornalciencia.com/quase-99-dos-pacientes-de-covid-19-que-possuiam-baixos-niveis-de-vitamina-d-morreram-diz-estudo-com-780-pessoas/ - de Redação Jornal Ciência - Daily Mail / Artigo do Estudo da Indonésia Foto: Reprodução / Pixabay

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Vitamina D e covid-19: entenda a relação

Nutriente é obtido pela simples exposição ao Sol, e tem benefícios inúmeros na imunidade

Não é de hoje que venho falando dos benefícios da vitamina D na prevenção de doenças. E é preocupante vermos que num país tropical, com sol disponível o ano todo, muitas pessoas ainda tenham níveis baixos dessa vitamina. Ela é a mais fácil de se obter, e mesmo assim se enfrenta esse problema.

Milhares de genes do nosso corpo são afetados pela presença da vitamina D. Em tempos de COVID-19, ela é ainda mais importante, pois está relacionada à imunidade. Dentre as funções e formas de proteção relativas ao nutriente, podemos citar:

Aumento da produção da molécula CD31, reduzindo o risco de doenças autoimunes
Redução do risco de vários tipos de câncer em até 60%
Redução do risco de doença de Parkinson
Melhora a saúde óssea e muscular
Mantém bons níveis de testosterona nos homens.
Com todos esses benefícios, não é de se espantar que a vitamina seja vista como uma aliada na luta contra o novo coronavírus. Uma pesquisa recente parece comprovar essa afirmativa.

Vitamina D e COVID-19
Pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, avaliaram em pacientes que foram infectados com o novo coronavírus qual era a relação da doença com seus níveis de vitamina D. Ficou claro que em pessoas com baixo nível dessa vitamina, tanto a COVID-19 quanto outras doenças agudas do trato respiratório, podem ser mais perigosas.

Os cientistas lembram de um dado importante: Itália e Espanha, dois dos países com taxas mais altas de mortes pela COVID-19, são também onde a população tem níveis de vitamina D mais baixos do que em outros países europeus. Nesses dois países, mais ao sul do continente, o Sol é mais forte, e principalmente os idosos tendem a evitá-lo.

Por outro lado, no norte da Europa, com o Sol mais fraco, as pessoas costumam se expor mais. Ao mesmo tempo, nesses locais a população consome mais óleo de fígado de bacalhau, rico em vitamina D, e suplementos da vitamina. Não por acaso, é a região onde a mortalidade da doença foi menor.

Como a vitamina D atua na prevenção ao coronavírus?
A resposta não é complicada, nem se trata de um milagre. Um efeito conhecido da vitamina D é sua influência nos glóbulos brancos, os agentes ativos da nossa imunidade. Os bons níveis da vitamina impedem os glóbulos de liberarem citocinas inflamatórias em grandes quantidades.

As pesquisas mais recentes mostram que a COVID-19 causa justamente a mesma coisa: o excesso de liberação dessas citocinas. Em conjunto com a atividade dos glóbulos brancos, os efeitos são perigosíssimos. Já com a vitamina D em dia seu organismo saberá lidar melhor com a situação se for infectado pelo vírus. E o melhor: você já sabe como melhorar os seus níveis da vitamina!

Tome sol com consciência e seu corpo a produzirá adequadamente. Você deve expor grandes porções de pele ao Sol, sem protetor solar, nos horários entre 10 e 15 horas. Eu sei que lhe disseram que isso fazia mal, mas é completamente o oposto.

A consciência que se pede é com relação ao tempo. Fique somente até sua pele adquirir um aspecto róseo, ou no máximo 20 minutos, já que isso depende do tom de pele de cada pessoa. Você pode ainda proteger com filtro solar áreas mais frágeis, como o rosto e ao redor dos olhos, o que não prejudicará a produção da vitamina.

Então, aproveite o Sol! Ele é fundamental para se obter bons níveis de vitamina D e lhe garantir um fator a mais de proteção contra a COVID-19.

Referências bibliográficas:
Saul L, Mair I, Ivens A, Brown P, Samuel K, Campbell JDM, Soong DY, Kamenjarin N and Mellanby RJ (2019) 1,25-Dihydroxyvitamin D3 Restrains CD4+ T Cell Priming Ability of CD11c+ Dendritic Cells by Upregulating Expression of CD31. Front. Immunol. 10:600.
Ilie, P.C., Stefanescu, S. Smith, L. The role of vitamin D in the prevention of coronavirus disease 2019 infection and mortality. Aging Clin Exp Res (2020). Doi: 10.1007/s40520-020-01570-8
https://www.drrondo.com/exposicao-solar-vitamina-d/
https://www.drrondo.com/testosterona-vitamina-d/
https://www.drrondo.com/deficiencia-vitamina-d-parkinson/
https://www.drrondo.com/vitamina-d-melhora-hipertensao/

Dr. Rondó é médico, Cirurgião Vascular com ampla expertise em nutrologia. (CRM 47078)

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36327-vitamina-d-e-covid-19-entenda-a-relacao?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8567244 - Escrito por Especialistas - Por Dr. Rondó, nutrólogo - Por Soloviova Liudmyla / Shuttestock

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Especialistas esclarecem 12 dúvidas sobre a vitamina D


Substância é associada ao risco de câncer, obesidade e pode ser tratamento para uma série de doenças

A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que pode ser obtido após exposição solar ou por meio da alimentação. A substância é essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações.

"É só pensar no que representa para o organismo a falta desta vitamina que controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular", diz o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo.

A vitamina D é necessária para a manutenção do tecido ósseo. Ela também influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes e no processo de diferenciação celular. A falta do nutriente favorece 17 tipos de câncer. "Esta substância ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a Síndrome Metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2", diz a nutricionista Natielen Jacques Schuch, professora do Centro Universitário Franciscano UNIFRA.

O consumo da vitamina D é essencial para as gestantes, sendo que a falta dela pode levar a abortos no primeiro trimestre. Já no final da gravidez, a carência do nutriente pode levar a pré-eclâmpsia e aumentar as chances da criança ser autista.

Existem ainda outros benefícios que a vitamina D proporciona para o organismo. "Infelizmente, cerca de 80% das pessoas que vivem no ambiente urbano estão deficientes nesta substância", constata Coimbra.

Na hora de garantir as quantidades corretas do nutriente surge uma série de dúvidas. O protetor solar atrapalha na absorção de vitamina D? Quais os alimentos ricos em vitamina D? A absorção de vitamina D pelos alimentos é tão eficaz quanto pelo sol?

Só é possível conseguir vitamina D tomando sol?
Não, é possível obter a vitamina D por meio da alimentação e suplementação com orientação médica. Para evitar a carência do nutriente é interessante incluir na dieta alimentos ricos nesta substância e também tomar entre 15 e 20 minutos de sol sem proteção solar e com braços e pernas expostos todos os dias. "Apesar de alimentação e exposição solar serem complementares, este último garante entre 80 e 90% da síntese de vitamina D", afirma a nutricionista Natielen Jacques Schuch, professora do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).

Qual parte do corpo absorve melhor a vitamina D?
Não existe uma parte do corpo que absorve melhor a vitamina D. Este processo ocorre da mesma forma em todas as partes do corpo. A quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta. Por isso, a orientação para ter boas quantidade deste nutriente é expor no mínimo pernas e braços ao sol sem proteção solar por cerca de 15 a 20 minutos.

O filtro solar impede a absorção de vitamina D?
Sim, infelizmente o uso do filtro solar prejudica a absorção da vitamina D por meio da exposição ao sol. "Para se ter uma ideia, o protetor fator 8 inibe a retenção de vitamina D em 95% e um fator maior do que isso praticamente zera a produção da substância", constata o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo.
Para evitar o risco do câncer de pele, é importante se expor somente durante os 15 a 20 minutos recomendados e, após esse período, aplicar o filtro solar. Além disso, o recomendado é passar o protetor no rosto e deixar as pernas e braços sem, desta maneira as quantidades de vitamina D ainda estão garantidas.

Pessoas mais velhoas produzem menos vitamina D em resposta à exposição ao sol?
Sim, os idosos produzem menos vitamina D em resposta à exposição ao sol por questões metabólicas relacionadas à idade. "A quantidade da substância produzida em uma pessoa de 70 anos é, em média, um quarto da que é sintetizada por um jovem de 20 anos", constata a nutricionista Rúbia Gomes Maciel, da empresa Natue. Por isso, é interessante que as pessoas com mais de 60 anos conversem com seus médicos sobre a possibilidade de ingerir suplementos de vitamina D.

Quais alimentos são ricos em vitamina D?
Os alimentos que possuem boas quantidades de vitamina D são: o salmão, 100 gramas têm 685 unidades, atum, 100 gramas contam com 227 unidades, sardinha, 100 gramas possuem 193 unidades, ovo, um ovo possui 43,5 unidades, queijo cheddar, 50 gramas possuem 12 unidades, e carne bovina, 100 gramas contam com 15 unidades. Note que todos eles são de origem animal porque as fontes vegetais não conseguem sintetizar a vitamina da maneira como os alimentos provenientes de animais.

Os alimentos proporcionam boas quantidades de vitamina D?
Não. Até mesmo o alimento com as maiores quantidades da substância, o salmão, conta com somente 6,85% das necessidades diária de vitamina D em uma porção de 100 gramas. "Todo adulto deveria tomar no mínimo cinco mil unidades de vitamina D todos os dias, contudo o ideal seria 10 mil unidades", observa Coimbra.
Além disso, os alimentos ricos na substância são de origem animal e por isso contam com a gordura saturada. Quando ingerido em grandes quantidades este lipídeo sofre o processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo.
A absorção da vitamina D nos alimentos é tão boa quanto ao ser exposto ao sol?
Não. Enquanto os alimentos que mencionamos irão fornecer no máximo 6,85% da necessidade diária de vitamina D, com a exposição solar as quantidades da substância são muito maiores. "Tomar sol durante 20 minutos diariamente proporciona as 10.000 unidades de vitamina D necessárias todos os dias", conta Coimbra.

Quem fica exposto ao sol precisa comer alimentos ricos em vitamina D?
Isto depende de cada pessoa. É importante que a necessidade do indivíduo seja analisada por um profissional da saúde a fim de saber se apenas o sol é o suficiente ou se é preciso uma alimentação rica na substância.

Quando tomar suplementos de vitamina D?
Os suplementos só podem ser tomados após a constatação de deficiência de vitamina D e a orientação médica para o consumo dessas doses extras. É preciso muito cuidado com o excesso desta vitamina.

Quais os riscos do consumo em excesso da vitamina D?
É importante destacar que o excesso de vitamina D só ocorre por meio da suplementação. Isto porque os alimentos não contam com quantidades grandes da substância e a obtenção dela por meio dos raios solares é regulada pela pele, que cessa a produção de vitamina quando atinge os valores necessários. Porém, o excesso por meio dos suplementos mal administrados pode ser muito arriscado. "Há a possiblidade de ocorrer a elevação da concentração de cálcio no sangue e isso pode provocar a calcificação de vários tecidos, sendo que o mais afetado é o rim, que chega até mesmo a perder sua função", alerta Coimbra.

Quem tem deficiência de vitamina D uma vez vai ter para sempre?
Não, a deficiência pode ser revertida. É possível fazer esta correção do quadro por meio de suplementação, lembrando que esta alternativa é válida somente após a orientação médica, e/ou tomando sol sem proteção solar nos braços e pernas durante vinte minutos todos os dias.

As janelas podem atrapalhar a absorção de vitamina D?
Sim, elas impedem a absorção. "Isto ocorre porque os raios ultravioletas do tipo B (UVB), capazes de ativar a síntese da vitamina D, não conseguem atravessar os vidros", explica Maciel.


terça-feira, 28 de março de 2017

Quanto Sol se deve tomar para manter a saúde?

Muitos especialistas apontam o medo do câncer de pele e o uso exagerado de protetores solares como a causa mais provável dos baixos níveis de vitamina D na população.

Vitamina D

Pesquisadores espanhóis estimaram a duração da exposição à radiação solar necessária para que uma pessoa consiga obter as doses recomendadas de vitamina D.

Embora as medições tenham sido feitas para a radiação solar na Espanha, o trabalho pode servir de base para que pesquisadores de outros países efetuem mensurações similares nas latitudes de seus países e para os tipos de pele mais comuns na população.

Enquanto na primavera e no verão são suficientes de 10 a 20 minutos ao Sol na Espanha, nos meses de inverno são necessárias quase duas horas - portanto, afirma a equipe, é difícil para a grande maioria da população conseguir a exposição solar ideal para manter a vitamina D em níveis saudáveis.

Radiação UV para o bem

Tem havido uma preocupação crescente na comunidade médico-científica com os baixos níveis de vitamina D na população, sobretudo entre os mais jovens. Muitos apontam o medo do câncer de pele e o uso exagerado de protetores solares como a causa mais provável. Além disso, recentemente se descobriu que a vitamina D tem mais benefícios do que se imaginava.

Todos os anos, há uma multiplicidade de estudos científicos sobre os benefícios do banho de Sol em doses moderadas, intercalados por outros estudos que confirmam os riscos de tomar Sol excessivamente.

Embora a radiação solar ultravioleta (UV) contribua para o desenvolvimento de eritema solar, para o envelhecimento da pele e para o câncer, ela também reduz a pressão arterial, sintetiza a vitamina D, energiza as células do sistema imunológico e melhora o tratamento de várias doenças.

A deficiência de vitamina D está associada a um maior risco de sofrer de várias doenças. Como é muito difícil obter essa vitamina pelos alimentos, a sua síntese pela pele como resultado da exposição ao Sol é sua principal fonte natural.

Evitar as queimaduras de pele

María Antonia Serrano e seus colegas estimaram o tempo necessário para, sem se queimar, obter as doses recomendadas de vitamina D na cidade de Valência, que recebe uma grande dose de radiação UV ao longo do ano - a dose diária recomendada de vitamina D é de 1.000 UI (unidades internacionais).

Primeiro, os pesquisadores se preocuparam com os possíveis danos que o Sol possa causar à pele.

Os dados da irradiância solar ultravioleta foram coletados em torno do meio-dia (entre 12:30 e 13:30) durante quatro meses do ano (um em cada estação) de 2003 a 2010. É questionável o horário escolhido, uma vez que é mundialmente reconhecido que este não é um horário recomendável para se tomar Sol. Contudo, com estes números a equipe calculou o tempo necessário para causar eritema - vermelhidão da pele causada por queimaduras.

Os dados mostram que, no verão, um indivíduo com pele tipo III (menos clara e que se bronzeia, o tipo mais comum entre a população da Espanha) não deve gastar mais do que 29 minutos ao Sol se desejar evitar ficar queimado - o suficiente para que a pele descasque. No entanto, no inverno, o mesmo indivíduo pode permanecer no Sol por 150 minutos, ou seja, cinco vezes mais tempo.

É importante ressaltar que os dados não são diretamente transponíveis para o Brasil, devido à grande diferença de latitude - os tempos de exposição no Brasil deverão ser significativamente menores. Contudo, é possível usar o estudo como uma referência para a diferença na duração dos banhos de Sol entre as estações.

Obter a vitamina D necessária

O tempo de exposição mínimo para obter a dose diária recomendada de vitamina D foi obtido da mesma maneira.

Verificou-se que, ao redor do meio-dia no inverno, com 10% do corpo exposto ao Sol, são necessários cerca de 130 minutos para obter a dose diária recomendada de vitamina D. Como este tempo é mais curto do que o tempo necessário para causar eritema, não há risco de queimaduras solares.

Em contraste, no verão, com 25% do corpo exposto ao Sol, cerca de 10 minutos são suficientes para sintetizar a vitamina D necessária. No outono e na primavera, o tempo é intermediário, cerca de 30 minutos.

"Estes cálculos foram feitos para o tipo III de pele, mas os números mudariam para aqueles que têm uma tez mais clara ou mais escura," alerta Serrano. "Também é essencial ter em mente que consideramos a porcentagem habitual do corpo exposto para a estação. Se mais pele estiver exposta, o tempo de exposição pode ser reduzido."

Os resultados foram publicados na revista Science of the Total Environment.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-sol-se-deve-tomar-manter-saude&id=11969&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Cortesia Georgetown University

sábado, 18 de março de 2017

Vitamina D: veja 8 dicas de alimentos que ajudam na prevenção de câncer

Além de contar com a absorção de vitamina D que ocorre após a exposição solar, você também pode encontrar alimentos que ajudam na prevenção de câncer. Veja as dicas!

Fontes naturais

80% da absorção de vitamina D se dão pela exposição solar. O restante cabe à alimentação. Entre os alimentos com teor significativo estão:

1. Óleo de peixe
2. Cogumelos
3. Salmão
4. Bacalhau
5. Arenque
6. Sardinha
7. Atum
8. Gema de ovos


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/vitamina-d-veja-8-dicas-de-alimentos-que-ajudam-na-prevencao-de-cancer/6740/# - Por Letícia Ronche / Foto Marcelo Resende / Produção Janaina Resende / Adaptação Kelly Miyazzato.