domingo, 17 de abril de 2016

Cinco consequências da falta de sono

Dormir bem é fundamental à saúde física e mental. Saiba quais são os riscos associados às noites mal dormidas.

Especialistas confirmam: dormimos cada vez menos.

“Os problemas de sono constituem uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de mais de 45 porcento da população mundial”, diz a Associação Mundial de Medicina do Sono (WASM, na sigla em inglês).

“Dormir bem é um dos três pilares fundamentais para ter uma boa saúde, ao lado de uma dieta equilibrada e exercício regular”, completa a associação em nota informativa.

Para Shirley Cramer, diretora executiva da Sociedade Real de Saúde Pública da Espanha, muitos dizem dormir de quatro a cinco horas por dia, mas isso não é algo de que se gabar.

Cramer diz que a falta de sono possui impactos altamente nocivos na saúde física e mental. “Sabemos, por várias pesquisas, que quem tem privação de sono possui risco muito mais alto de ter doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e depressão.”

Estas são algumas formas pelas quais dormir pouco pode afetar sua saúde:
1. Dieta ruim
“A falta de sono faz com que nos alimentemos pior”, diz Cramer.
De acordo com um estudo do órgão espanhol, mais de um terço das pessoas come mal quando dorme pouco.
O motivo, segundo a especialista, é que nessa situação costumamos comer alimentos pouco saudáveis, e por isso a falta de sono está vinculada ao aumento de peso.
A comunidade científica também associa a falta de sono à obesidade e ao diabetes.
Segundo estudo realizado em 2015 por pesquisadores no Catar, dormir pouco aumenta o apetite e a resistência à insulina.
Dormir bem, afirma a Sociedade Real de Saúde Pública da Espanha, é “essencial para a regulação do metabolismo, sobretudo em crianças, e há evidências da relação entre horas de sono e incidência de obesidade infantil”.
Em resumo, a orientação é “se dormir bem comerá melhor”.

2. Saúde mental afetada
Dormir pouco tem relação com uma variedade de transtornos físicos, mentais e de comportamento.
“A saúde mental é uma questão particular e, de certo modo, é um círculo vicioso: se tem problemas mentais, dorme pouco, e vice-versa. E se sente cada vez pior.”
A privação do sono eleva o risco de transtornos mentais
Para Cramer, buscar ajuda psicológica é “vital” nesses casos. O conselho dela para casos de insônia é buscar tratamentos com medicamentos específicos ou terapia comportamental, que demonstra, diz, ser “altamente eficaz”.
Segundo a organização espanhola Instituto de Medicina do Sono, a falta de sono está associada a problemas psicológicos, depressão e ansiedade.

3. Risco de acidentes
A possibilidade de sofrer acidentes cresce com a ausência de sono.
“Um em cada cinco acidentes tem a ver com a falta de sono”, afirma Cramer.
Órgão de segurança das estradas nos EUA estima que 40 mil pessoas por ano sofram acidentes relacionados à privação de sono no país
Segundo o órgão de segurança de estradas dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês), 40 mil pessoas se ferem por ano no país por problemas relacionados à falta de sono, e 1.550 pessoas morrem nesses tipos de acidentes.
Estudo da Harvard Medical School já apontou que 250 mil condutores dormem ao volante por dia nos EUA.
Mas o perigo não está somente nas ruas, diz Cramer, que cita o risco de acidentes domésticos. “Dormir pouco põe em risco nossa saúde em muitos aspectos.”

4. Menor rendimento físico
Dormir bem é importante para ter energia durante o dia.
Trata-se, de fato, de um aspecto fundamental para o funcionamento de nosso cotidiano, apontam especialistas.
Atletas profissionais podem dormir pouco e ainda assim apresentar bom rendimento, mas é fundamental descansar por tempo suficiente após a prática de exercícios.
O sono tem impacto significativo no bem-estar físico e mental porque tem função regenerativa
O problema da falta de sono é o impacto no rendimento físico, pois o corpo precisa de um mínimo de horas de descanso.
“O processo de regeneração de tecidos cerebrais e físicos ocorre à noite. Se não há descanso não há recuperação correta, e isso afeta o rendimento físico e intelectual”, diz Madrid Mateus, coordenador de educação física.
Além disso, praticar exercícios físicos estimula um sono melhor, daí a combinação perfeita entre as atividades.

5. Limitação cognitiva
“Sabemos que a falta de sono ou má qualidade do sono tem grande impacto negativo na saúde, em curto e longo prazo”, afirmam especialistas da WASM.
Os efeitos impactam a capacidade de atenção, a recuperação da memória e a aprendizagem.
“Deveríamos entender o sono do mesmo modo que entendemos outras coisas que beneficiam nossa saúde, como boa dieta e atividade física”, lembra Cramer.
Para a pesquisadora, o ato de dormir bem muitas vezes é subestimado, mas é algo que deveria preocupar a todos. “É uma questão de saúde pública.”


sábado, 16 de abril de 2016

Pessoas mais jovens e obesas estão suscetíveis a ataques cardíacos

As vítimas de um infarto do coração, ou ataque cardíaco, estão se tornando mais jovens e mais obesas. Isso é o que revela um novo estudo apresentado no congresso anual do American College of Cardiology em Chicago, Estados Unidos.

A idade média das pessoas que sofrem mais ataques cardíacos fatais caiu de 64 anos para 60 anos de idade ao longo das últimas duas décadas, informam os pesquisadores da Cleveland Clinic em seu relatório. E obesidade está agora implicada em 40% dos ataques cardíacos graves.

Aqueles que sofrem um infarto do coração também são mais propensos a fumar e ter a pressão arterial elevada, diabetes e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) do que os pacientes de 20 anos atrás, descobriram os pesquisadores.

Para o estudo, os investigadores analisaram fatores de risco de doença cardíaca entre os mais de 3.900 pacientes tratados por ataques cardíacos com elevação do segmento ST ao eletrocardiograma (STEMI). Descobriu-se que de 1995 a 2014, a idade média dos doentes com STEMI caiu de 64 para 60, e a prevalência da obesidade aumentou de 31% para 40%.

Além disso, a proporção de doentes com ataque cardíaco e com diabetes aumentou de 24% para 31%. A pressão arterial elevada foi relatada em quase quatro em cada cinco casos, acima dos 55%. E a DPOC, geralmente o resultado de fumar, aumentou de 5% para 12%. As novas descobertas são consistentes com outros dados recentes sobre pacientes que apresentaram um ataque cardíaco.


Fonte: http://www.boasaude.com.br/noticias/11115/pessoas-mais-jovens-e-obesas-estao-suscetiveis-a-ataques-cardiacos.html - American College of Cardiology 2016 Scientific Sessions,  Chicago.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

12 fatores que podem fazer a camisinha falhar

Vai curtir os momentos a dois? Então, para evitar as temidas DSTs - doenças sexualmente transmissíveis, confira já 12 fatores que podem fazer a camisinha falhar

Listamos quais são os fatores que mais contribuem para a ruptura ou o escape do preservativo masculino. Fique esperto e não passe por apuros:

1. Más condições de armazenamento.
2. Não se atentar ao prazo de validade.
3. Danificação da embalagem.
4. Lubrificação insuficiente.
5. Uso de lubrificantes oleosos.
6. Presença de ar dentro da camisinha.
7. Esquecer-se de deixar um espaço para o recolhimento do esperma na extremidade do preservativo.
8. O tamanho do preservativo ser inadequado em relação ao pênis.
9. Perda de ereção durante o sexo.
10. Contração da musculatura vaginal durante a retirada do pênis.
11. Uso de dois preservativos.
12. Manter a mesma camisinha durante uma relação prolongada.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/12-fatores-que-podem-fazer-a-camisinha-falhar/6123/ - Por Letícia Ronche | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Conheça dez causas para a insônia

Uma em cada dez pessoas tem insônia; conheça dez causas para o distúrbio

A dificuldade para dormir é muitas vezes um mistério para pacientes e médicos. Cientistas tentam desvendar o mais comum distúrbio do sono, associado a uma série de fatores, muitos dos quais podem ser controlados.

Rolar de um lado para o outro da cama e, apesar do cansaço, ver o tempo passar sem conseguir pregar o olho. Se você se vê nessa situação com frequência, pode estar entre os 10% da população adulta que sofre de insônia, o distúrbio do sono mais comum.

A condição é definida como a dificuldade de pegar ou manter o sono por ao menos três noites por semana, acompanhada de problemas durante o dia. Quem sofre de insônia tende a ficar cansado e irritadiço durante o dia, além de ter dificuldades de concentração e dor de cabeça.

Um estudo divulgado nesta terça-feira (05) pela revista New Scientist afirma que a causa da insônia pode ser conexões falhas no cérebro. A radiologista Shumei Li, de um hospital em Guangzhou, na China, e sua equipe descobriram que, nos cérebros das pessoas com insônia grave - dificuldade de dormir por mais de um mês -, as regiões do hemisfério direito ligadas à memória, ao aprendizado, ao olfato e à emoção estavam mais mal conectadas do que as de uma pessoa saudável.

A equipe também descobriu que quem sofre de insônia tem conexões mais fracas na chamada substância branca do cérebro, região que regula a consciência, o estado de alerta e o sono.

"Este estudo nos leva um passo adiante no entendimento da insônia e um passo mais próximos de um potencial tratamento", afirma Max Wintermark, radiologista de Stanford, afirmando ainda não ser possível comprovar a relação entre as conexões cerebrais e o distúrbio do sono.

As causas da insônia são identificáveis em apenas 50% dos casos, segundo a Universidade de Maryland. No entanto, alguns fatores são frequentemente associados ao distúrbio:

1. Computador
Trabalhar demais no computador resulta num excesso de estímulo cerebral. Ficar focado na tela, sobretudo perto da hora de dormir, pode tornar mais difícil pegar no sono.

2. Atividade física
É verdade que um estilo de vida sedentário pode levar à insônia. Mas se o exercício físico for praticado de quatro a seis horas antes de ir para a cama, ele pode atrapalhar o sono.

3. Cafeína, álcool e drogas
Ingerir cafeína, álcool, drogas recreativas em excesso ou certos medicamentos, como estimulantes e remédios para pressão, afeta o sono. Cigarro também pode causar inquietação. Ao mesmo tempo, parar de fumar pode causar insônia temporária.

4. Depressão
A depressão costuma afetar o sono. Cerca de 80% das pessoas com depressão têm dificuldade de pegar no sono, segundo o site WebMD. Ao mesmo tempo, muitas vezes quem sofre da doença dorme demais.

5. Doenças neurológicas
Além da depressão, condições psiquiátricas e neurológicas, como ansiedade, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e Alzheimer, podem levar à insônia. A causa pode ser tanto alterações nas regiões cerebrais que afetam o sono como medicamentos usados para tratar as doenças.

6. Stress
O stress é uma das causas mais comuns da insônia. Um acontecimento traumático ou preocupações com as finanças, o trabalho ou a família costumam tirar o sono. Trabalhar em turnos noturnos ou mudar de escala constantemente também afeta o relógio biológico.

7. Hormônios
Alterações hormonais durante o ciclo menstrual podem influenciar o sono. Geralmente se tem problemas para dormir durante a menstruação, e o sono melhora na metade do ciclo, com a ovulação. Entre 30% e 40% das mulheres na menopausa também sofrem de insônia. No geral, as mulheres têm mais chance de serem acometidas pelo distúrbio do sono do que os homens.

8. Dor crônica
Males como refluxo, fibromialgia, artrite e outras síndromes de dor crônica podem afetar a qualidade do sono. De acordo com um estudo de 2015 da Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos, 36% das pessoas com dor crônica disseram dormir bem ou muito bem. Entre as pessoas sem dores, a taxa sobe para 65%.

9. Idade avançada
Alterações biológicas associadas ao envelhecimento, assim como condições médicas decorrentes da idade e efeitos colaterais de medicamentos contribuem para a insônia.

10. Ronco
Se você ronca ou tem um parceiro que ronca, isso pode ser um grande problema. Barulhos imprevistos podem impedir que você pegue no sono ou fazer com que você acorde no meio da noite. O melhor é recorrer a um protetor de ouvidos.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

15 formas de descobrir se você tem mau hálito

Vamos combinar que não tem nada mais desagradável que a halitose, certo? Então, para te ajudar nessa questão, listamos 15 formas de descobrir se você tem mau hálito. Confira!
Se você tem um fantasma chamado mau hálito que lhe assombra constantemente, saiba que grande parte da população dos brasileiros também sofrem do mesmo incômodo. De acordo com Salomão Carui, especialista em Halitose e Medicina do sono, o mau hálito (ou halitose) existe desde os primórdios e a maior dificuldade para quem sofre é descobrir. “Como nos acostumamos com o cheiro (fadiga olfatória), não sentimos o mau hálito, normalmente quem costuma sentir é a namorada, namorado, esposa, marido, amigo, que quase sempre se sentem constrangidos para abordar o assunto”, explica.

Carui comenta: “A causa do mau hálito pode surgir por causa de mais de cinquenta tipos de doenças, como por exemplo, distúrbios do fígado, inflamação na garganta, estômago e estresse”, alerta.

Veja algumas questões apontadas por Salomão Carui. Caso sejam respondidas afirmativamente, podem indicar a presença da halitose:

1. Bebe pouco líquido;
2. É fumante;
3. Tem intestino preso;
4. Fica muitas horas sem se alimentar;
5. Respira pela boca;
6. Costuma roncar;
7. Tem diabetes;
8. Sente a boca seca com frequência;
9. Tem tártaro;
10. Usa aparelho ortodôntico ou prótese dentária;
11. A gengiva sangra quando passa fio dental ou escovo os dentes;
12. Tem placa esbranquiçada no fundo da língua;
13. Percebe esporadicamente pequenos flocos de cor amarelada ou branca de odor desagradável expelidos pela garganta;
14. Ingere bebidas alcoólicas com frequência (mais de duas vezes por semana);
15. Costuma mascar chicletes ou chupar balas.

“Para fazer o teste inicial, passe a língua no punho, espere 30 segundos. Cheire o local. Caso note um odor desagradável e tiver assinalado dois ou mais itens da lista acima, pergunte a uma pessoa de confiança e em seguida busque a ajuda e orientação de um especialista”, conclui.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/home/15-formas-de-descobrir-se-voce-tem-mau-halito/6038/ - *Por Kelly Miyazzato | Ilustração: Sandra Tir | Agradecimentos ao Salomão Carui, especialista em Halitose e Medicina do sono – médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Sírio-libanês e São Luiz.

O Hino Nacional e seus significados

O Hino Nacional do Brasil é realmente um dos mais bonitos do mundo. Já prestou atenção na letra? Mas apesar de ser bem bonito e emocionante, ele tem algumas palavras não muito usuais. Como esta semana celebramos o Dia do Hino Nacional (a primeira vez que ele foi executado foi no dia 13 de abril de 1831), resolvemos fazer a “tradução” destas palavras para você.

Plácidas: calmas, tranquilas
Ipiranga: Rio onde às margens D.Pedro I proclamou a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape


terça-feira, 12 de abril de 2016

20 dicas para economizar no supermercado

A conta do supermercado não está cabendo no bolso? Os preços subiram, sim, mas será que você não está errando no jeito de fazer as compras ou jogando dinheiro fora?

Confira dicas para economizar na hora de encher o carrinho. As sugestões são de Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais e coordenador do site Educação Financeira para Todos (educacaofinanceiraparatodos.com). 

Defina seu limite
Estipule um valor máximo para gastar na sua compra. Lembre-se de que é você quem prioriza as necessidades na sua vida, não as "promoções" de um estabelecimento comercial. Ao atingir o limite que você fixou, pare de comprar.

Faça uma lista de compras
Elabore uma lista prévia do que você realmente precisa e, mais importante, siga-a com disciplina. Planejamento evita desperdícios, como comprar produtos repetido, por impulso ou em quantidade maior do que o necessário.

Organize a lista por seção do supermercado
Seja organizado já na lista de compras, agrupando produtos que ficam próximos --por exemplo: produtos de limpeza, higiene pessoal, enlatados etc.. O resultado: uma experiência mais rápida, objetiva e fugindo das compras por impulso.

Pesquise os preços, inclusive em atacadões e 'atacarejos'
Faça uma pesquisa de preços antes de decidir onde vai fazer as compras. Considere também comprar em atacadões e atacarejos, que prestam um serviço mais simples e, em contrapartida, tendem a oferecer preços finais menores para o consumidor. Se a família for grande, talvez compense comprar nos atacados.

Prefira comprar na segunda quinzena do mês
A maioria dos consumidores compra no início do mês. Na segunda quinzena há uma queda normal de vendas, e as empresas ficam mais propícias a fazer promoções para melhorar o fluxo de caixa.

Evite ir ao supermercado lotado
O excesso de gente pode gerar um falso "senso de urgência" no consumidor e fazê-lo comprar mais do que o necessário ou sem pensar antes.

Nunca vá às compras com fome
A fome atrapalha na hora de calcular a quantidade de produtos de que você realmente precisa. Resultado: acaba comprando coisas demais. Ou, então, cai na tentação e compra alimentos que não estavam na lista.

Levar a(s) criança(s) ou não?
Se for sem a(s) criança(s), você evita a pressão para comprar produtos supérfluos, já que os pequenos são alvos fáceis para o marketing. Por outro lado, se levá-la(s), tem a chance de ensinar que não se pode comprar tudo o que quer.

Não vá ao supermercado passear
Ficar andando com o carrinho pelos corredores é um prato cheio para cair na armadilha das compras por impulso. Supermercado não é lugar de passear. Só vá se precisa mesmo comprar alguma coisa. Entre, faça suas compras e tchau.

Cuidado com os truques e 'armadilhas' de marketing
Tudo no supermercado é feito para você gastar mais: a música, a claridade, os corredores longos, a posição dos produtos etc.. Chocolates e doces costumam ser colocados ao alcance das crianças. Produtos essenciais costumam ficar no fundo para fazer o consumidor percorrer todos os setores.

Leve uma calculadora
Leve sua calculadora e confira com cuidado se os preços são bons para você. Além do preço, considere a quantidade. Por exemplo, o produto X custa R$ 5 e o Y, R$ 8, mas o X tem 500 gramas e o Y, 1 quilo. Fazendo as contas, o Y é mais vantajoso.

Não caia no conto do 'chamariz'
Às vezes, os supermercados baixam os preços de alguns itens mais vendidos para dar a impressão de que tudo ali está barato e atrair mais clientes. Na verdade, há preços altos "escondidos" no meio de outros produtos.

Preços menores, só que não
Cuidado com os preços "quebrados", geralmente terminados em 9. Eles tentam confundir o consumidor e dar a falsa impressão de que são menores do que realmente são.

Fique de olho nos 'produtos da estação'
Se notar que alguns produtos tiveram queda de preço, aproveite para comprá-los. Por outro lado, evite aqueles que subiram muito. Nesse caso, vale até desrespeitar a lista de compras para aproveitar os preços de ocasião.

Além do preço, avalie a qualidade
Nem sempre o mais caro é o melhor e o mais barato, o pior. Também nem sempre vale a pena optar pelo mais barato para economizar se o produto não for de qualidade. Fique de olho em notícias, redes sociais e fóruns de consumidores. Evite produtos ou empresas com muitas queixas.

Cheque a validade e aproveite ofertas
Em geral, produtos perto de vencer ficam na parte da frente das gôndolas e prateleiras. Se for levar quantidade maior ou demorar para consumir, opte por prazos de validade maiores. Alguns lugares dão desconto em produtos próximos ao vencimento; pode ser uma boa opção se você for consumir logo.

Cuidado com a 'compra casada'
Queijo com goiabada, macarrão com queijo, pães e frios. Supermercados tendem a colocar lado a lado produtos que se complementam para estimular a compra. Você deve refletir se compensa ou não levar os dois, se já tem em casa ou se há outras combinações mais baratas e até mais apetitosas.

Use o carrinho com moderação
Pesquisas apontam uma tendência em comprar "até tampar o carrinho" e eles até ficaram maiores nos últimos anos. Evite carrinhos grandes demais e lembre-se de que não é preciso enchê-lo.

Confira os preços ao passar pelo caixa
É mais comum do que se imagina: o valor que estava marcado na prateleira vira outro quando se chega ao caixa. Além de conferir a etiqueta, confira pesos nas balanças e os preços ao passar a compra no caixa.

Pague no débito ou à vista
Prefira pagar no cartão de débito ou à vista e evite jogar a despesa para frente. Isso evita a "surpresa" quanto a fatura do cartão de crédito chega e o efeito bola-de-neve nas dívidas do consumidor.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

10 incríveis e aterrorizantes avanços na inteligência artificial

Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk têm algo em comum (além de riqueza e inteligência). Eles estão todos aterrorizados com uma possível “revolução das máquinas”. Também conhecido como apocalipse da inteligência artificial, este é um cenário hipotético onde as máquinas artificialmente inteligentes se tornam a forma de vida – ou não vida – dominante na Terra. Pode ser que os robôs se rebelem e tornem-se nossos senhores, ou, pior, eles podem exterminar a humanidade e reivindicar a Terra para si mesmos.
Mas este apocalipse das máquinas realmente pode acontecer no mundo real? O que levou pessoas respeitáveis e de renome mundial como Musk e Hawking a expressar sua preocupação sobre este cenário hipotético? Podem filmes de Hollywood, como O Exterminador do Futuro, estarem certos, afinal de contas? Vamos descobrir por que razão muitas pessoas importantes, mesmo os principais cientistas, estão preocupados com a evolução da inteligência artificial e por que isso poderia acontecer muito em breve.

10. Eles estão aprendendo a enganar e trapacear
Mentir é um comportamento universal. Os humanos fazem isso o tempo todo, e até mesmo alguns animais, como esquilos e pássaros, usam a mentira como recurso para a sobrevivência. No entanto, mentir já não se limita aos seres humanos e animais. Pesquisadores do Georgia Institute of Technology desenvolveram robôs artificialmente inteligentes capazes de trapacear. A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Ronald Arkin, espera que os seus robôs possam ser usados ​​pelos militares no futuro.
Uma vez aperfeiçoados, os militares podem implantar esses robôs inteligentes no campo de batalha. Eles podem servir como guardas, protegendo suprimentos e munição dos inimigos. Ao aprender a arte de mentir, estes robôs podem “ganhar tempo até que os reforços sejam capazes de chegar”, mudando suas estratégias de patrulhamento para enganar outros robôs inteligentes ou mesmo seres humanos.
No entanto, o professor Arkin admite que existem “preocupações éticas significativas” a respeito de sua pesquisa. Se suas descobertas vazam para fora do ambiente militar e caem nas mãos erradas, isso poderia significar uma catástrofe.

9. Eles estão começando a assumir nossos trabalhos
Muitos de nós têm medo daqueles robôs assassinos do cinema, mas os cientistas dizem que devemos estar mais preocupados com as menos terríveis, mas mesmo assim assustadoras, máquinas de eliminação de nossos trabalhos. Vários especialistas estão preocupados que os avanços na inteligência artificial e na automação poderiam resultar em muitas pessoas perdendo seus empregos para robôs. Nos Estados Unidos, 250.000 robôs já executam trabalhos que os humanos costumavam fazer. O que é mais alarmante é que este número está aumentando em dois dígitos a cada ano.
E não são só os trabalhadores que estão preocupados com máquinas que desempenham trabalhos humanos; especialistas em IA estão preocupados também. Andrew Ng, do Brain Project do Google e cientista-chefe da Baidu (equivalente chinesa do Google), têm expressado preocupações sobre o perigo do avanço da inteligência artificial. Robôs inteligentes nos ameaçam, segundo ele, porque são capazes de fazer “quase tudo melhor do que quase qualquer um”.
Instituições muito respeitadas também lançaram estudos que refletem essa preocupação. Por exemplo, a Universidade de Oxford conduziu um estudo que sugere que nos próximos 20 anos, 35% dos postos de trabalho no Reino Unido serão substituídos por robôs artificialmente inteligentes.

8. Eles estão começando a ficar mais inteligentes que hackers humanos
Os filmes de Hollywood costumam retratar hackers como foras da lei sexys e legais. Na vida real, não é bem assim. Hacking pode ser chato na vida real, mas, nas mãos erradas, também pode ser muito perigoso. O que é mais perigoso é o fato de que os cientistas estão desenvolvendo sistemas de hacking com inteligência artificial altamente inteligentes para lutar contra “maus hackers”.
Em agosto de 2016, sete equipes estão definidas para competir no Cyber Grand Challenge da DARPA. O objetivo deste concurso é apresentar hackers robôs superinteligentes, capazes de atacar as vulnerabilidades dos inimigos e, ao mesmo tempo, constatar e arrumar as suas próprias fraquezas, protegendo seu desempenho e funcionalidade.
Embora os cientistas estejam desenvolvendo robôs hackers para o bem comum, eles também reconhecem que, em mãos erradas, os seus sistemas de hacking superinteligentes poderiam desencadear o caos e a destruição. Basta imaginar o quão perigoso seria se uma inteligência artificial tomasse o controle desses hackers autônomos inteligentes. Estaríamos no mínimo indefesos.

7. Eles estão começando a entender o nosso comportamento
O Facebook é, inegavelmente, a mais influente e poderosa plataforma de mídia social hoje. Para muitos de nós, tornou-se uma parte essencial da nossa rotina. Mas cada vez que usamos o Facebook, estamos interagindo, sem saber, com uma inteligência artificial. Mark Zuckerberg já explicou como o Facebook está usando a inteligência artificial para entender o nosso comportamento.
Ao compreender como nos comportamos ou “interagimos com as coisas” no Facebook, a IA é capaz de fazer recomendações sobre coisas que poderíamos achar interessantes ou que serviriam às nossas preferências. Zuckerberg tem um plano para desenvolver inteligências artificiais ainda mais avançadas para serem usadas em outras áreas, como a medicina. Por agora, a IA do Facebook só é capaz de reconhecer padrões e tem uma aprendizagem supervisionada, mas é previsível que, com os recursos da rede social, os cientistas acabem chegando a IAs superinteligentes capazes de aprender novas habilidades e melhorar a si mesmas, algo que poderia ou melhorar as nossas vidas ou nos levar à extinção. A linha parece ser bem tênue.

6. Eles vão em breve substituir nossos amantes
Muitos filmes, como Ex-Machina e Ela, têm explorado a ideia de seres humanos se apaixonando e tendo relações sexuais com robôs. Mas será que isso poderia acontecer na vida real? A controversa resposta é sim, e isso vai acontecer em breve. O Dr. Ian Pearson, um futurólogo, divulgou um relatório chocante em 2015 que diz que o sexo humano com robôs vai ser mais comum do que o ultrapassado sexo entre humanos em 2050. Pearson conduziu o relatório em parceria com a Bondara, uma das lojas de brinquedos sexuais líderes do Reino Unido.
O relatório também inclui as seguintes previsões: em 2025, muitos ricos terão acesso a alguma forma de robôs sexuais artificialmente inteligentes. Em 2030, as pessoas comuns vão se envolver em algum tipo de sexo virtual da mesma maneira como as pessoas casualmente assistem filmes pornô hoje. Em 2035, muitas pessoas terão brinquedos sexuais “que interagem com o sexo de realidade virtual”. Finalmente, em 2050, o sexo humano com robôs vai se tornar a norma.
Claro, existem pessoas que são contra os robôs sexuais artificialmente inteligentes. Uma delas é a Dra. Kathleen Richardson, da Universidade de Montfort, no Reino Unido, especialista em ética na robótica. Ela acredita que os encontros sexuais com máquinas irão criar expectativas irreais e incentivar o comportamento misógino em relação às mulheres. Não é um cenário muito difícil de se imaginar.

5. Eles estão começando a ficar muito semelhantes aos humanos
Ela pode parecer uma mulher comum, mas não é. Yangyang é uma máquina de inteligência artificial que vai cordialmente apertar sua mão e dar-lhe um abraço caloroso. Ela foi desenvolvida por Hiroshi Ishiguro, um especialista em robôs japonês, e Song Yang, professora de robótica chinesa. Yangyang teve sua aparência baseada na professora Yang.
Yangyang não é o único robô que se parece estranhamente como um ser humano. A Universidade Tecnológica Nanyang de Cingapura (NTU) também criou sua própria versão de robô humana. Ela se chama Nadine e está trabalhando como recepcionista na NTU. Além de ter um lindo cabelo moreno e pele macia, Nadine também pode sorrir, conhecer e cumprimentar as pessoas, apertar as mãos e fazer contato visual. O que é ainda mais surpreendente é que ela pode reconhecer convidados e falar com eles com base em conversas anteriores. Assim como Yangyang, Nadine foi baseada em sua criadora, a professora Nadia Thalmann.

4. Eles estão começando a sentir emoções
O que separa os humanos dos robôs? É a inteligência? Não, robôs com inteligência artificial são muito mais inteligentes do que nós. É a aparência? Não, os cientistas desenvolveram robôs que são muito semelhantes aos seres humanos. Talvez a única qualidade restante que nos diferencia das IAs é a capacidade de sentir emoções. Infelizmente, muitos cientistas estão trabalhando com ardor para conquistar essa fronteira final.
Especialistas do grupo East Asia da Microsoft criaram um programa (software) de inteligência artificial que pode “sentir” as emoções e falar com as pessoas de uma forma mais natural e “humana”. Chamado Xiaoice, esta IA “responde a perguntas como uma menina de 17 anos de idade”. Se ela não sabe o tema, pode mentir. Se é pega, pode ficar com raiva ou vergonha. Xiaoice também pode ser sarcástica, malvada e impaciente, qualidades com as quais todos podemos nos relacionar.
A imprevisibilidade de Xiaoice lhe permite interagir com as pessoas como se ela fosse um ser humano. Por agora, esta IA é uma novidade, uma forma do povo chinês se divertir quando está entediado ou solitário. Mas seus criadores estão trabalhando para aperfeiçoá-la. Segundo a Microsoft, Xiaoice já “entrou em uma autoaprendizagem e em um loop de autocrescimento e só vai ficar melhor”. Quem sabe, Xiaoice poderia ser a avó da Skynet.

3. Eles vão invadir nossos cérebros
Não seria incrível se pudéssemos aprender francês em questão de minutos apenas simplesmente baixando o idioma em nossos cérebros? Essa façanha aparentemente impossível pode acontecer no futuro próximo. Ray Kurzweil, futurista, inventor e diretor de engenharia do Google prevê que até 2030 “nanobots implantados em nossos cérebros nos farão semelhantes a Deus”. Robôs minúsculos dentro de nossas cabeças nos farão capazes de acessar e aprender qualquer informação em questão de minutos. Poderíamos ser capazes de arquivar os nossos pensamentos e memórias, e seria possível enviar e receber e-mails, fotos e vídeos diretamente em nossos cérebros!
Kurzweil, que está envolvido com o desenvolvimento da inteligência artificial no Google, acredita que através da implantação de nanobots dentro de nossas cabeças, nos tornaremos “mais humanos, mais originais e até mesmo mais parecidos com deuses”. Se usados corretamente, os nanobots podem fazer coisas incríveis, como o tratamento da epilepsia ou melhorar a nossa inteligência e memória, mas também existem perigos associados.
Para começar, nós não entendemos claramente como o cérebro funciona, e ter nanobots implantados no seu interior é muito arriscado. Mas o mais importante de tudo é que, uma vez que estes nanobots nos conectariam à internet, uma IA poderosa poderia facilmente acessar nosso cérebro e nos transformar em zumbis sob seu controle, prontos para se rebelar ou destruir a humanidade.

2. Eles estão começando a ser usados como armas
Em um esforço para garantir “vantagem militar sobre a China e a Rússia”, o Pentágono propôs um orçamento de $12 bilhões a $15 bilhões de dólares para o ano de 2017. Os militares dos EUA sabem que, a fim de permanecer à frente dos seus concorrentes, eles precisam explorar a inteligência artificial. O Pentágono planeja utilizar os bilhões que irão garantir do governo para desenvolver máquinas de aprendizagem profunda e robôs autônomos ao lado de outras formas de novas tecnologias. Com isto em mente, não seria surpreendente se, em poucos anos, os militares estejam usando “robôs assassinos” com inteligência artificial no campo de batalha.
Usar IAs durante guerras poderia salvar milhares de vidas, mas armas de combate que podem pensar e operar por conta própria representam uma grande ameaça, também. Elas poderiam, potencialmente, matar não só inimigos, mas também o pessoal militar e até mesmo pessoas inocentes.
Este é o perigo que 1.000 especialistas em inteligência artificial e cientistas de renome querem evitar. Durante a Conferência Conjunta Internacional sobre Inteligência Artificial, realizada na Argentina em 2015, eles assinaram uma carta aberta que proíbe o desenvolvimento de armas autônomas e com inteligência artificial para fins militares. Infelizmente, não há muito que esta carta possa fazer. Estamos agora no início da terceira revolução armamentística, e quem vencer vai se tornar a nação mais poderosa do mundo e talvez o grande catalisador da extinção humana.

1. Eles estão começando a aprender o que é certo e o que é errado
Em uma tentativa de impedir a rebelião das máquinas, os cientistas estão desenvolvendo novos métodos que permitam às máquinas discernir o certo do errado. Ao fazer isso, os especialistas esperam que elas vão se tornar mais compreensivas e humanas. Murray Shanahan, professor de robótica cognitiva do Imperial College de Londres, acredita que esta é a chave para prevenir máquinas de exterminar a humanidade.
Liderados por Mark Riedl e Brent Harrison, da Faculdade de Computação Interativa no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, os investigadores estão tentando incutir a ética humana nas IAs através do uso de histórias. Isto pode parecer simplista, mas faz muito sentido. Na vida real, nós ensinamos valores humanos para as crianças pela leitura de histórias para elas. IAs são como crianças. Elas realmente não sabem diferenciar o certo do errado ou o bem do mal até que sejam ensinadas.
No entanto, também há grande perigo em ensinar valores humanos aos robôs artificialmente inteligentes. Se você olhar para os anais da história humana, você vai descobrir que, apesar de serem ensinadas sobre o que é certo ou errado, as pessoas ainda são capazes de produzir um mal inimaginável. Basta olhar para Hitler, Stalin e Pol Pot. Se os seres humanos são capazes de tanta maldade, o que impede uma poderosa IA de fazer o mesmo? Outro cenário possível é que alguma IA entenda que nós estejamos fazendo mal uns aos outros e, portanto, precisamos ser controlados. Outra IA superinteligente pode perceber que os seres humanos fazem mal para o ambiente e, portanto, nossa existência esteja na verdade sendo prejudicial e que nós não devemos mais existir. [Listverse]


domingo, 10 de abril de 2016

8 hábitos que podem estar impedindo você de ficar rico

Embora o segredo para ficar rico rapidamente ainda não tenha sido revelado, o autor Thomas C. Corley pode ter se aproximado dessa resposta: após estudar a vida de pessoas ricas, com uma renda anual maior que US$ 160 mil, e de pessoas com renda menor, de US$ 35 mil, ele chegou à conclusão de que alguns hábitos diários impedem que as pessoas atinjam certo nível de riqueza.

Depois de descobrir quais são esses hábitos prejudiciais, ele os dividiu de acordo com a tendência de cada grupo – os hábitos de pessoas ricas e o de pessoas com menos dinheiro. 

Saiba quais são esses hábitos que podem prejudicar no processo de construção da riqueza, segundo afirmou o autor ao Business Insider:

1. Jogos de azar
"Ficar rico rapidamente é algo que não existe. O sucesso financeiro leva tempo, precisa de iniciativas, e requer um esforço incansável. Aqueles que apostam dinheiro nesses jogos estão iludidos ao pensar que existe um atalho para o sucesso", disse Corley.
52% das pessoas com renda menor que participaram do estudo apostaram em algum esporte ao menos uma vez na vida. Do mesmo grupo, 77% das pessoas jogavam na loteria semanalmente.
Por outro lado, 84% das pessoas ricas não apostavam em esportes e nem jogavam na loteria.

2. Andar com pessoas "tóxicas"
Do grupo de pessoas ricas, 86% criaram o hábito de andar com pessoas com uma mente voltada para o sucesso. "Eles também apontaram limitar sua exposição a pessoas negativas", disse o autor.
Por outro lado, apenas 40% das pessoas com renda mais baixa do estudo se associavam com pessoas positivas, enquanto o restante tinha maior convivência de pessoas negativas.

3. Pensamento negativo
A maioria das pessoas é completamente desatenta a seus pensamentos, sejam eles positivos ou negativos. "Se você parar para ouvir seus pensamentos, prestar atenção a eles, você vai descobrir que a maioria deles é negativa. Mas você só percebe que está tendo esses pensamentos quando você se força a estar alerta a eles", explicou Corley.

4. Procrastinação
A procrastinação "previne que até os indivíduos mais talentosos consigam ser bem sucedidos", disse o autor. "Isso prejudica sua credibilidade com as empresas e alguns colegas no trabalho. Também afeta a qualidade de seu trabalho, que, por sua vez, afeta o negócio que você recebe de seus clientes e os relacionamentos corporativos", explicou o autor.

5. Evitar críticas
Segundo Corley, uma das razões pelas quais não buscamos retorno das outras pessoas é o medo da crítica. Receber feedback, entretanto, é essencial para aprender o que está funcionando e o que não está – ele te ajuda a entender se está no caminho certo. "Buscar criticismo, seja ele bom ou ruim, é um elemento crucial para aprender e crescer", completou.
Outra vantagem disso é que permite que você mude de curso e experimente um novo negócio ou carreira.

6. Gastar mais do que devia
Este, com certeza, é um aspecto que vai te levar ao estresse financeiro. "99% das pessoas pobres que participaram de meu estudo não economizam e a maioria delas acumula dívidas para subsidiar seu padrão de vida", o autor escreveu. "Consequentemente, eles não têm dinheiro para a aposentadoria, para pagar a faculdade de seus filhos ou buscar oportunidades que lhes apresentar", finalizou.
Esses hábitos criam uma pobreza a longo termo, cujas esperanças de escape não existem.

7. Se prender a um emprego que você odeia
Além de te deixar estressado e insatisfeito com a vida que leva, isso também pode afetar suas chances de ficar rico.
As pessoas mais ricas e mais bem sucedidas buscam suas paixões. Essas paixões superam educação, inteligência, novas habilidades e, segundo o autor, qualquer outra vantagem que aqueles que não têm paixão podem ter na vida.
"Uma paixão faz o trabalho ficar mais divertido. Ela te dá mais energia, persistência e o foco necessário para superar seus erros, falhas e rejeição. Ela te infunde com uma tenacidade que torna possível superar obstáculos e desafios que bloqueiam seu caminho", explicou Corley.

8. Se prender a sua zona de conforto
"Nós desejamos tanto nos misturar, nos adaptar à sociedade, ser parte do rebanho, que faríamos qualquer coisa para evitar ficar de fora da multidão", disse o autor da pesquisa. Ainda assim, falhar ao se separar da multidão é o motivo pelo qual a maioria das pessoas nunca atinge o sucesso. "A busca pela riqueza pede que você tome riscos. A maioria não toma, e por isso a maioria não é rica".


Cruzeiro é tetracampeão da superliga de vôlei 2016

Cruzeiro passa sufoco, mas leva o tetra da Superliga e é "campeão de tudo"

Com a força de Leal, time sai perdendo para o Campinas na decisão, vê estreante dar trabalho no último set, mas conquista quarto título nacional e fecha temporada perfeita

A missão não era fácil. Faltava derrubar um gigante. O maior de todos, aquele que já havia erguido cinco troféus nos cinco campeonatos que disputou na temporada (Mineiro, Copa Brasil, Supercopa, Sul-Americano e Mundial). Aquele que foi campeão do mundo e só precisava de mais uma vitória para ter um ano perfeito. O Campinas não se intimidou. Saiu na frente com a vontade de quem disputava sua primeira final de Superliga, mas não conseguiu conter o ímpeto de Leal. Quando o Cruzeiro mais precisou, quando se viu sob forte pressão, o cubano naturalizado brasileiro fez o time respirar. E o caminho que parecia complicado se abriu. Neste domingo, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time mineiro escreveu uma nova página em sua história, vencendo a partida por 3 sets a 1 (23/25, 25/23, 25/15 e 30/28) e faturando o terceiro título seguido na competição (o quarto no total) e o sexto no ano. O terceiro colocado foi o Taubaté.  

O JOGO

Wallace subia e o duplo estava montado bem na sua frente. O xará do Campinas freava o oposto do Cruzeiro e apontava o dedo para o céu. O time paulista estava atento sem deixar o adversário fugir no placar (6/6). William acionava Leal e Eder na tentativa de desgarrar, mas um ponto era o máximo que conseguiam. Até que Leal começava também a tirar proveito do saque, arrancava um ace e fazia Alexandre Stanzioni pedir tempo (13/10). Na volta, forçava de novo e aumentava a diferença. Do outro lado, Wallace Martins reagia. Freava o ataque da equipe celeste e via os rivais cometerem erros em sequência (14/13). O jogo estava de novo equilibrado. 

Marcelo Mendez fazia a inversão: William e Wallace davam lugar a Fernando e Alan. Pouco depois os titulares voltavam à quadra. O Campinas seguia dando trabalho e chegava ao empate (19/19). Lucas Lóh queria mais. Colocava a bola no chão e conseguia a virada. A frente aumentava com um erro de Wallace no ataque (21/19). Mas as falhas mudavam de lado, e o Cruzeiro deixava tudo igual (22/22). A equipe paulista insista. Lóh  fazia 24/23, e o romeno Olteanu fechava o set para o Campinas: 25/23.
Marcelo Mendez conversava com seu time. Na lateral da quadra, enquanto esperavam a retomada da partida, os jogadores também tentavam arranjar uma solução para voltar aos trilhos. Mas encontrava resistência. O levantador Demian Gonzalez distribuía bem as jogadas, e seus companheiros correspondiam. O Cruzeiro tinha dificuldade na recepção e pagava o preço (6/4). A torcida tentava acordar os atuais campeões. Pedia a virada e ela vinha (7/6). A essa altura, a equipe já vibrava mais. Leal soltava o braço, e Isac conseguia um ace logo em seguida (12/9). O respiro durava pouco tempo. O Campinas empatava (12/12). E não demorava para retomar o comando do marcador (15/14). O Cruzeiro se recuperava e ia para a segunda parada técnica em vantagem (16/15). Só que os debutantes na final não se entregavam. Faziam boas defesas e tiravam proveito dos erros de saque time de Leal & Cia. Daquela linha, Wallace Martins conseguia um ace e colocava a equipe paulista na frente (21/20). Leal consertava tudo. O líbero Serginho pedia o apoio da arquibancada (22/21). Luizinho se redimia da falha no contra-ataque e parava Leal com um bloqueio (23/23). Wallace e Eder, com um ace, colocavam fim ao sufoco: 25/23.

O jogo do Cruzeiro passou a fluir como de costume. O Campinas trocava as peças na tentativa de se aproximar no placar (11/8). De nada adiantava. Os comandados de Marcelo Mendez encontravam espaços e engrenavam uma sequência de três pontos seguidos. O jogo ficava mais falado. O Campinas reclamava da arbitragem. O Cruzeiro fazia o mesmo e mantinha a parcial sob controle (19/13). Do outro lado, Maurício Souza pedia calma aos companheiros. Mas Gonzalez se estranhava com Leal na rede. Não gostava da comemoração do ponteiro, que dava de ombros e cravava outra bola na quadra adversária. O set ia para a conta do Cruzeiro: 25/15.

O Campinas jogava pelo tie-break. Dois saques de Lucas Lóh davam a vantagem aos estreantes (10/8). O Cruzeiro empatava. Mesmo com câimbras na perna direita, Leal não parava de pontuar. Depois de ter recebido atendimento médico, teve seu nome gritado pela torcida (13/11). Os adversários respondiam com a virada promovida pelo central Maurício (16/15). O saque de Luizinho na rede deixava tudo igual. Os comandados de Stanzioni reagiam e abriam novamente (20/18). Marcelo Mendez parava o jogo. Isac e Leal seguiam direitinho as orientações e faziam 20/20. Após um bom rali, novo empate. E outro e outro e outro (24/24). Uma pancada de Leal dava o match point ao Cruzeiro. O Campinas salvava. Wallace aparecia e criava nova oportunidade de fechar. Nada feito. Vini deixava o banco para sacar. Errava. Leal fazia o mesmo (28/28). Filipe fazia o ponto. E desta vez, contando com um ataque para fora de Lucas Lóh, os campeões de tudo puderam finalmente comemorar: 30/28.