quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
7 coisas que você deve saber antes de doar sangue
Seu sangue pode salvar a vida de bebês que ainda nem
nasceram, você sabia?
A doação de sangue é um tema que costuma se tornar
mais frequente em nossas vidas quando ocorre um grande desastre com muitas
vítimas ou quando alguém do nosso convívio precisa de uma transfusão.
Porém, a necessidade dos bancos de sangue é
permanente: todos os dias, muitas pessoas precisam de transfusões porque
sofreram acidentes, passaram por cirurgias complexas, estão enfrentando doenças
como a leucemia e linfomas ou fazem tratamento quimioterápico.
Por isso, se você atende aos requisitos, é muito
importante fazer doações frequentes (até 4 doações por ano para homens e 3 para
mulheres) e incentivar as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo. Confira 7
informações que você deve saber antes de se dirigir ao banco de sangue mais
próximo:
1. Você vai passar por uma triagem para sua própria
segurança
Depois de fazer seu cadastro no banco de sangue,
você vai passar por uma triagem para avaliar dados como peso, altura,
temperatura, pulsação e pressão arterial e determinar se você tem boas
condições gerais de saúde.
Além disso, é feita uma dosagem da hemoglobina para
verificar se você não tem anemia – caso você esteja anêmica, a doação não será
realizada para proteger a sua saúde. Nos bancos de sangue mais modernos, estão
disponíveis aparelhos que permitem fazer essa dosagem sem a punção digital –
que pode ser um pouco dolorida.
2. Você vai responder a perguntas um tanto íntimas
Na triagem, você também vai passar por uma
entrevista confidencial sobre seus hábitos em relação ao uso de medicamentos,
drogas ilegais e comportamento sexual. É muito importante ser o mais honesta
possível para proteger você mesma e também um possível receptor.
Por exemplo, pessoas que já fizeram uso de drogas
injetáveis ou que tenham doenças como hepatite B e C, AIDS e Sífilis, entre
outras, não podem doar sangue definitivamente. Já quem fez uma tatuagem precisa
esperar 12 meses para fazer a doação. Pessoas que têm piercings na cavidade
oral ou genital só podem doar um ano depois de removê-los.
3. Você pode declarar anonimamente que seu sangue
não deve ser utilizado
Se você sabe que seu sangue não deve ser utilizado
por algum motivo ou se você tem dúvidas sobre a viabilidade dele, o mais
indicado é ser honesta com o entrevistador. Porém, caso você fique com
vergonha, ainda existe uma oportunidade final e anônima de alertar o banco de
sangue.
Trata-se do voto de autoexclusão, que é feito em uma
máquina. Na tela, você lerá uma mensagem com as condições que inviabilizam a utilização
do sangue, como abuso de álcool, uso de drogas, passagem pelo sistema prisional
e comportamento sexual de risco. Em seguida, você deverá escolher o botão que
indica se seu sangue pode ser utilizado para transfusão ou não.
Como essa informação só é vinculada ao seu sangue em
uma etapa futura, quando você já está bem longe do banco de sangue, o
procedimento de doação ocorre normalmente. Dessa forma, não há risco de você
ser exposta diante de seus acompanhantes ou dos funcionários do local.
4. Não vai doer tanto assim, mas você vai sentir uma
picadinha
Vamos ser sinceras: sim, você vai sentir uma
picadinha quando a agulha para coletar sangue for colocada no seu braço, mas
esse desconforto é passageiro. Depois disso, a doação em si é indolor.
Se você tem problemas em ver sangue, peça ao técnico
para cobrir o local onde a agulha está inserida, assim você evita qualquer
mal-estar.
5. É importante fazer um lanche depois da doação
Os lanchinhos que estão disponíveis para os doadores
não são apenas um agrado, mas sim uma forma de ajudar seu organismo a repor o
volume que foi retirado. Como a doação é de cerca de 450 ml de sangue, é necessário
se hidratar muito bem para compensar essa redução.
Tome bastante água, chás e sucos e aceite os
biscoitinhos salgados – eles são importantes para ajudar seu organismo a reter
os líquidos nesse primeiro momento.
6. Seu sangue pode ajudar pessoas que ainda não
nasceram
O sangue que você está doando hoje pode ser
destinado a uma transfusão intrauterina para bebês que ainda nem nasceram, mas
que já apresentam uma grave anemia fetal causada por uma infecção pelo
parvovírus ou incompatibilidades com o fator RH da mãe, entre outros motivos.
Nesse caso, seu sangue será transferido diretamente
no cordão umbilical do bebê, que é puncionado com o auxílio de imagens
ultrassonográficas.
7. Menores de idade podem doar a partir dos 16 anos
Se você tem 16 ou 17 anos e gostaria muito de doar
sangue por algum motivo especial, saiba que esse procedimento é permitido na
presença de seus pais ou responsáveis legais. Existe uma lista de documentos e
exigências que vocês devem atender, por isso vale a pena consultar o hemocentro
antes de ir até lá.
Por exemplo: caso um deles não possa comparecer, é
necessário ter em mãos um termo de autorização assinado com firma reconhecida
em cartório e cópia simples de seus documentos. Embora haja certa burocracia,
esse gesto sempre será muito bem-vindo e pode salvar muitas vidas.
Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/antes-de-doar-sangue/
- Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Saiba 10 dicas para mandar a preguiça embora sem precisar de cafeína
Já imaginou deixar o cansaço de lado apenas usando a
mente, o corpo e elementos simples do dia a dia?
Só quem já passou manhãs inteiras no trabalho ou na
faculdade bocejando incessantemente, sem ser capaz de conseguir executar
tarefas rotineiras ou prestar atenção, sabe como uma xícara de café é capaz de
salvar o dia. Ou ainda mesmo depois do almoço, quando bate aquela preguiça.
Quiçá de noite, quando os olhos insistem em fechar enquanto há uma pendência
para ser feita e entregue no dia seguinte.
É, a cafeína salva. Porém, já imaginou deixar o cansaço
de lado apenas usando a mente, o corpo e coisas simples do dia a dia?
Cientificamente, há várias práticas que podem te deixar acordado sem ser
necessário recorrer a uma dose de cafeína. Conheça?
Afaste-se das telas
Ficar olhando para um único ponto por muito tempo,
como uma tela de computador, pode machucar os olhos e dificultar que eles
permaneçam abertos.
Segundo pesquisas, 95% dos norte-americanos estão na
faixa de risco de adquirir a “Síndrome da Visão do Computador (CVS, em inglês)
– especialmente aqueles que trabalham em escritórios. Muito tempo em contato
com as telas pode deixar os olhos irritados, embaçados, secos e causar dores de
cabeça, nos ombros e no pescoço.
Para evitar esses problemas, utilize telas de LCD,
diminuia o brilho de suas telas, pisque frequentemente, corrija sua postura e
foque sua visão em objetos distantes e diferentes da tela a cada 20 minutos.
Coma lanches (saudáveis)
Uma baixa concentração de açúcar no sangue pode
causar uma sensação de letargia e sonolência. Grandes refeições, entretanto,
também possuem o mesmo efeito, já que digerir alimentos exige energia.
Se a resposta ao cansaço for uma xícara de café ou
docinhos, o organismo “acorda” rapidamente, mas volta a ficar lento na mesma
velocidade. Já lanchinhos menores com bons nutrientes e gorduras são uma ótima
maneira de evitar que a preguiça acometa seu corpo.
Fazer um café da manhã com fibras e proteínas de
alta qualidade (ovos, por exemplo) também possibilita uma injeção de atenção.
Há uma variedade de alimentos que capazes de elevar seus níveis de energia ao
longo do dia, como abacate, manteiga de amendoim, aipo, cenoura e homus.
Alimentos como espinafre, feijão e lentilha são boas
fontes de ferro – e insuficiência de ferro é uma das causas de fadiga.
Consumi-los na companhia de opções ricas em vitamina C ampliará a absorção de
ferro pelo organismo.
Hidrate-se
A desidratação ocasiona em muita perda de energia.
Ela pode causar fadiga, palpitações no coração, confusão e até desmaios. Isso
porque a maior parte do corpo humano é
formado por água e a corrente sanguínea utiliza o líquido para distribuir oxigênio
e carboidratos ao corpo, incluindo o cérebro. Quando a água está em falta, o
corpo não funciona direito.
Até níveis leves de desidratação (como a perda de 1
a 2% de água no corpo) trazem sintomas de fadiga. Por isso, fique hidratado.
Tome um ar fresco
Se você está se arrastando para fazer qualquer
tarefa, dê uma rápida volta pela rua e vá ver o sol – talvez tudo o que você
precisa seja de uma recarga.
A exposição à luz azul clara durante o dia – um tipo
de iluminação que vem do sol e também de fontes artificiais de telas digitais,
como celulares e luzes de LED – tem um efeito positivo no estado de atenção e
de alerta humano. Essa luz pode causar menos cansaço e ela também é capaz de
ativar o hipotálamo, parte do cérebro que controla os batimentos cardíacos.
Porém, para aguentar firme ao longo do dia, é
necessário mais do que as luzes artificiais. É por isso que uma luz solar é
ideal, pois as iluminações nos ambientes fechados não são o suficiente para
manter-se acordado.
Exercite o corpo
Sair para correr ou até andar pelas escadas do
prédio é uma boa opção para quem quer se manter acordado. Quando nos
exercitamos até em níveis máximos de sonolência, a fadiga é parcialmente
atenuada.
Movimentar-se também colabora para a movimentação da
endorfina no corpo, neurotransmissores que ajudam a afastar o estresse a
sensação de cansaço.
Tente acrescentar música ao realizar os exercícios:
elas dão um gás à prática física.
Respire, inspire, respire
Respirar profundamente garante que o oxigênio chegue
a diferentes partes do corpo, o que pode aumentar os níveis de energia e trazer
uma sensação de calmaria.
Além disso, exercitar uma respiração devagar e
profunda afasta as sensações de estresse e ansiedade.
Escute músicas
Ouvir às suas bandas favoritas libera sensações boas
no corpo e pode lhe dar um ânimo. Um estudo analisou que quando escutamos
músicas que nós causam ‘arrepios’ durante 15 minutos, nosso cérebro é invadido
pela dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer e de recompensa.
Escutar música também pode ativar a atuação de serotonina e oxitocina.
Quando colocada em volume elevado (com fone de
ouvido, por favor), a música pode ajudar trazendo sensações de alerta, ainda
que o efeito não dure muito tempo.
Mastigue um chiclete
Manter sua boca ocupada com algum movimento é uma
alternativa para manter a mente acordada. É por isso que mascar chiclete ajuda
a diminuir a sonolência diurna, talvez porque o ato de mastigar aumenta, de
alguma forma, a circulação sanguínea e ativa certas áreas cerebrais.
Há estudos que comprovam que chicletes são opções
para quem precisa se concentrar em exames e provas, pois reduz a ansiedade e
ajuda na compreensão de leitura.
Veja vídeos de gatinhos
Ou de quaisquer outros animais fofinhos de sua
preferência: assistir a vídeos de bichinhos pode ajudar a combater a
sonolência.
Alguns participantes de um estudo disseram que ficar
vendo as brincadeiras dessas criaturinhas aumenta seus níveis de energia e de
emoções positivas, ao passo que afasta sensações negativas. Isso não foi
comprado pela pesquisa, no entanto.
Porém, de fato, a interação com animais dá um boost
de ocitocina em nosso organismo e diminui os níveis de cortisol, hormônio
ligado ao estresse. Então pode ser que haja um efeito similar ao assistir a
vídeos de animaizinhos no YouTube.
Se nada der certo, cochile
Cochilar por 5 a 25 minutos com um intervalo de
tempo de 6 a 7 horas antes de ir dormir é uma forma de recarregar as energias.
Dormir mais do que esses minutinhos irá te deixar em
um estado de “inércia do sono”, o que significa que você vai ficando mais lento
e sonolento. Cochilos maiores de até 1 hora, às vezes, podem funcionar, desde
que você aguente a sensação “grogue” depois de levantar.
Segundo estudo, cochilos durante a tarde funcionam
melhor do que adicionar mais horas de sono à noite ou consumir cafeína. Outras
pesquisas mostram que tirar uma soneca traz efeitos positivos no aprendizado,
na memória e no pensamento criativo.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/01/saiba-10-dicas-para-mandar-preguica-embora-sem-precisar-de-cafeina.html
- POR REDAÇÃO GALILEU - FOTO: PEXELS
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
10 benefícios do chá para sua vida
Quente, frio, de ervas ou flores, o chá é um ótimo
companheiro para um bom livro, para preceder uma boa noite de sono ou até como
um remédio natural para o organismo
O chá é a bebida típica dos ingleses, mas ele já
caiu no gosto dos brasileiros há tempos. Quente, frio, de ervas ou flores, o
chá é um ótimo companheiro para um bom livro, para preceder uma boa noite de
sono ou até como um remédio natural para o organismo.
Frequentemente, a ciência se debruça sobre os
princípios da bebiba para descobrir os benefícios e suas propriedades. A
GALILEU separou dez motivos para incluir a bebida em sua rotina diária:
1. Bom para o fígado
Pesquisadores do Hospital Universitário de Zhujiang,
associado à Universidade de Medicina do Sul da China, descobriram que beber chá
pode ter implicações positivas para a saúde do corpo. Um estudo avaliou que as
pessoas que consomem chá têm menores chances de desenvolver câncer de fígado,
esteatose hepática (gordura no fígado), cirrose e doença hepática crônica.
2. Três xícaras para uma saúde melhor
Diferentes pesquisas demonstram que três xícaras
diárias da bebida podem diminuir a chance de desenvolvimento de diferentes
doenças. Por exemplo, consumir três xícaras é o suficiente para reduzir a
probabilidade de desenvolver câncer de fígado, esteatose hepática (gordura no
fígado), cirrose e doença hepática crônica.
A mesma quantidade é o necessário para abaixar em
21% a chance de sofrer um AVC, além de garantir uma redução no desenvolvimento
de doença arterial coronariana, morte cardíaca, infarto cerebral e hemorragia
intracerebral.
3. Benefício para a saúde mental
O chá também aparece associado como um fator de
diminuição de chances de desenvolver depressão. Três xícaras por dia são o
suficiente para reduzir em 37% os riscos de apresentar a doença.
4. Hortelã para não esquecer
Se está precisando ficar alerta e com a memória
afiada, beba chá de hortelã. Pesquisadores da Universidade de Northumbria, no
Reino Unido, analisaram que o consumo da bebida desperta o humor, a cognição e
ajuda a melhorar a memória de longo prazo.
5. Quer emagrecer?
Se você está querendo tirar alguns quilinhos da
balança, aposte no chá verde solúvel (e também em exercícios físicos). Segundo
estudo, quando consumido dez minutos antes da prática de atividades física, a
bebida ajuda a promover maior oxidação da massa de gordura corporal, auxilia na
redução do triglicérides e ajuda no ganho de força muscular.
6. Con-cen-tra-ção
Em diversos estudos, a bebida aparece associada com
um fator de aperfeiçoamento de funções cognitivas. Graças à presença de cafeína
e do aminoácido teanina, chás podem ajudar na concentração e na capacidade de
aprendizagem.
7. Para cair no sono
Aposte na camomila! A planta é rica em antioxidantes
flavonoides, sendo que a principal é a apigenina, a responsável por criar um
efeito calmante e sedativo que adquirimos ao consumir o chá de camomila.
8. Xô,TPM
Chás de erva-doce e sálvia funcionam aliviando dores
abdominais e o de camomila ajuda diminuindo efeitos de irritação e ansiedade.
Já o de canela tem propriedades que aumentam o fluxo menstrual.
9. Sorria!
Um estudo sugeriu que chás verdes e pretos ajudam a
reduzir inflamações dentárias e também funcionam como preventivos do
crescimento e adesão de bactérias na boca. Isso acontece porque as bebidas contém
flavonoide e catequina, antioxidantes que têm propriedades antimicrobianas.
10. Cansado do calor?
Durante o verão, o chá pode ser tanto consumido frio
ou também utilizado como um hack para combater o tempo abafado. Faça um chá de
menta, guarde-o na geladeira e quando o líquido estiver gelado, coloque-o em um
spray e borrife-o em seu corpo. Caso queira um boost no efeito refrescante,
fique na frente do ventilador.
Ficou interessado?
A melhor forma de se preparar o chá é pelo método de
infusão, pois assim as propriedades e benefícios das folhas e ervas são
melhores aproveitadas. Coloque a erva em uma xícara de porcelana ou de vidro,
adicione água fervente e deixe a mistura em repouso de 5 a 10 minutos. O ideal
é adicionar 1 colher de sobremesa de açúcar para cada xícara de água.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2018/01/10-beneficios-do-cha-para-sua-vida.html
- POR REDAÇÃO GALILEU - FOTO: PEXELS
domingo, 14 de janeiro de 2018
É assim que você perde o máximo de peso com o mínimo de esforço
Depois de realizar diversos estudos, os cientistas
chegaram a uma conclusão bastante inequívoca: o jeito mais eficaz de perder
peso é fechando a boca.
Não parece uma grande novidade, mas, na verdade, os
dados são importantes quando se trata de analisarmos os benefícios e vantagens
de dietas e exercícios.
Dieta > Exercício
Segundo Philip Stanforth, professor de ciência do
exercício da Universidade do Texas e diretor executivo do Instituto Fitness do
Texas, nos EUA, a pesquisa científica tende a mostrar que, em termos de perda
de peso, a dieta desempenha um papel muito maior do que o exercício físico.
E quando falamos “muito maior”, é isso mesmo que
queremos dizer. Praticar exercício requer tempo e esforço consistente, leva
mais tempo para ver resultados, e queima muito menos calorias do que a maioria
das pessoas pensa.
Alternativamente, existem vários alimentos de alto
teor de açúcar, gordura e caloria que podemos cortar de nossas dietas para ver
uma grande mudança na nossa cintura, às vezes em um período de tempo bastante
curto.
Por exemplo, enquanto algumas barras de chocolate
chegam a ter 500 calorias, você teria que caminhar cerca de 8 quilômetros para
queimar o mesmo tanto. Não comer um chocolate parece muito mais viável do que
andar tudo isso todos os dias, certo?
Mantendo o peso
Uma revisão de 20 estudos envolvendo mais de 3.000
pessoas publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition em 2014
descobriu que dietas ricas em proteínas e substituições de baixa caloria para
refeições mais pesadas estavam ligadas a melhores resultados em termos de
ajudar as pessoas a manterem peso após um período de dieta com redução de
calorias quando comparadas com o exercício físico.
E uma revisão de 2011 que analisou a relação entre
massa gorda e atividade física em crianças concluiu que ser ativo provavelmente
não é o fator determinante no peso.
Faça
exercícios, sim!
Ainda assim, o exercício não deve ser descartado
totalmente. Ele é importante para a saúde em diversos outros aspectos, e pode
sim ajudar a mantermos um peso saudável. Alguns estudos, por exemplo, sugerem
que as pessoas que perdem peso e mantêm-se em forma são as que comem direito e
se exercitam regularmente.
A atividade física também comprovadamente ajuda a
melhorar o humor, a proteger nossos corpos contra os efeitos prejudiciais do
envelhecimento, a gerenciar os sintomas de estresse, depressão e ansiedade e a
construir e manter músculos. [ScienceAlert]
Fonte: https://hypescience.com/essa-e-maneira-mais-eficaz-de-perder-peso-com-o-minimo-esforco-de-acordo-com-ciencia/
- Por Natasha Romanzoti
sábado, 13 de janeiro de 2018
Vício em videogames entrará oficialmente para catálogo de doenças mentais
A nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM, do inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders), que será publicada em 2018, deverá incluir pela primeira vez o
vício por jogos de videogame. A última versão do documento, originalmente
publicado em 1952 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 2013.
De acordo com a “New Scientist”, a nomenclatura
oficial do distúrbio mental provocado por jogos de videogame ainda não foi
divulgada, mas deve ser classificado como uma condição de saúde séria a ser
monitorada. O manual definirá, assim como faz com os outros distúrbios, quais
características o paciente deve apresentar para se encaixar na condição.
Não são todos os gamers
Em entrevista à “New Scientist”, um membro do
Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, Vladimir Poznyak,
apontou a importância de reconhecer o vício em jogos eletrônicos como uma
doença. “Os profissionais de saúde precisam reconhecer que o vício em jogos
eletrônicos pode ter sérias consequências para a saúde”, disse.
“A maioria das pessoas que jogam videogames não tem
um transtorno, assim como a maioria das pessoas que bebem álcool também não têm
um transtorno. No entanto, em determinadas circunstâncias, o uso excessivo pode
levar a efeitos adversos”, afirma.
Segundo o Independent, um estudo de 2016, realizado
por pesquisadores da Universidade Oxford e publicado no “American Journal of
Psychiatry”, descobriu que, entre os 19 mil gamers entrevistados, apenas 2 a 3%
sofriam de cinco ou mais dos sintomas que poderiam indicar um distúrbio. A
lista com os sintomas era baseada em características que a Associação Americana
de Psicologia afirma que podem indicar que o indivíduo sofrem com o vício em
videogames. Entre eles estão ansiedade, sintomas de abstinência e comportamento
antissocial.
“Ao contrário do previsto, o estudo não encontrou
uma ligação clara entre o potencial vício e efeitos negativos sobre a saúde”,
contou, à época, Andrew Przybylski, autor principal do estudo. “No entanto,
mais pesquisas baseadas em práticas científicas abertas e robustas são
necessárias para saber se os jogos são realmente tão viciantes como muitos
temem”. [Independent, New Scientist]
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
7 órgãos que podemos viver sem - alguns vão surpreender você
O corpo humano é uma máquina forjada pela evolução
para sobreviver. Resistente, ele é capaz de sobreviver mesmo quando órgãos
vitais, como nosso próprio cérebro, são danificados e passam a funcionar em
partes. Mas isso todo mundo sabe. O que talvez nem todo mundo saiba é que nosso
corpo é capaz de sobreviver mesmo sem alguns órgãos que parecem bastante
essenciais. Aqui está uma lista de 7 órgãos que, mesmo muito importantes, em
última instância, são opcionais para nossa sobrevivência.
7. Baço
O baço é o maior órgão linfático do corpo humano e
desempenha uma importante função imunológica, produzindo anticorpos e
destruindo células velhas. Ele fica no lado esquerdo do abdômen, em direção à
parte de trás do corpo, sob as costelas. Por ser um órgão muito frágil, ele é
comumente removido como resultado de uma lesão – sua localização perto das
costelas o torna vulnerável a traumas abdominais.
O baço é envolvido por uma cápsula parecida com
papel de tecido, que facilmente rasga, permitindo que o sangue escape do baço
danificado. Se este problema não é diagnosticado e tratado, pode resultar em
morte.
Dentro do baço há duas cores notáveis. Uma cor
vermelha escura e pequenos bolsos de branco, e elas estão vinculadas às funções
do órgão. O vermelho está envolvido no armazenamento e reciclagem de glóbulos
vermelhos, enquanto o branco está ligado ao armazenamento de células brancas e
plaquetas.
É possível viver confortavelmente sem um baço. Isso
ocorre porque o fígado também desempenha um papel na reciclagem de glóbulos
vermelhos e seus componentes. Da mesma forma, outros tecidos linfóides no corpo
ajudam com a função imune do baço.
6. Estômago
Parece loucura viver sem um estômago, mas é
possível. O estômago desempenha quatro funções principais: digestão mecânica,
quando ele se contrai para destruir os alimentos; digestão química, liberando
ácido para ajudar a quebrar quimicamente os alimentos; e, em seguida, absorção
e secreção.
Às vezes, algumas pessoas precisam ter o estômago
completamente removido devido a um câncer ou um trauma. Em 2012, uma mulher
britânica teve que remover seu estômago depois de ingerir um coquetel que
continha nitrogênio líquido.
Quando o estômago é removido, os cirurgiões anexam o
esôfago diretamente ao intestino delgado. Com uma boa recuperação, e com
algumas adaptações – a quantidade de alimentos ingeridos, por exemplo, diminui,
já que o espaço de armazenamento também diminuiu – as pessoas podem comer uma
dieta normal, ao lado de suplementos vitamínicos, e ter uma vida saudável.
5. Órgãos reprodutores
Os órgãos reprodutores primários do sexo masculino e
feminino são os testículos e os ovários, respectivamente. As pessoas ainda
podem ter filhos com apenas um testículo ou um ovário em funcionamento.
Se ambos são removidos isso já não é possível, mas
eles não são essenciais para a nossa sobrevivência. A remoção de um ou ambos
testículos ou ovários são geralmente o resultado de câncer. Nos homens, a
remoção pode ocorrer também após um trauma, muitas vezes como resultado de
violência, esportes ou acidentes de trânsito.
Nas mulheres,
o útero também pode ser removido. Este procedimento, chamado de histerectomia
impede as mulheres de ter filhos e também interrompe o ciclo menstrual em
mulheres que ainda não chegaram na menopausa.
Pesquisas sugerem que as mulheres que têm seus
ovários removidos não têm uma expectativa de vida reduzida. Curiosamente, em
algumas populações masculinas, a remoção de ambos os testículos pode levar a um
aumento da expectativa de vida.
4. Intestino grosso
O intestino grosso é um tubo com quase dois metros
de comprimento que possui quatro partes: ascendente, transversal, descendente e
sigmóide. As principais funções são a absorção de água e o preparo das fezes,
compactando-as.
Novamente, o câncer ou outras doenças podem resultar
na necessidade de remover uma parte ou todo o órgão.
A maioria das pessoas recupera-se bem após esta
cirurgia, embora notem uma alteração nos hábitos intestinais. Uma dieta de
alimentos macios é inicialmente recomendada para ajudar o processo de
cicatrização, e pode ser preciso que um compartimento seja anexado ao corpo
para a coleta das fezes.
3. Vesícula biliar
A vesícula biliar fica sob o fígado no lado superior
direito do abdômen, logo abaixo das costelas. Ele armazena a bile, um líquido
constantemente produzido pelo fígado para ajudar a quebrar gorduras. Quando não
é necessário na digestão, a bile é armazenada na vesícula biliar.
Quando os intestinos detectam gorduras, um hormônio
é liberado fazendo com que a vesícula biliar se contraia, forçando a bile nos
intestinos a ajudar a digerir a gordura. No entanto, o excesso de colesterol na
bile pode formar cálculos biliares, o que pode bloquear os pequenos tubos que
se movem para a bile.
Quando isso acontece, as pessoas podem precisar
remover sua vesícula biliar. A cirurgia é conhecida como colecistectomia.
Quando uma pessoa passa a viver sem a vesícula biliar, é obrigada a ter uma
dieta livre de gorduras, já que o organismo perde a capacidade de quebrar
muitas gorduras, já que, apesar do fígado continuar produzindo a bile, o
organismo não tem mais onde armazená-la. Em 2015, uma mulher indiana tirou 12
mil cálculos – um recorde mundial.
2. Apêndice
O apêndice é provavelmente o órgão “removível” mais
famoso. Ele é uma pequena estrutura fechada localizada na junção dos intestinos
grosso e delgado.
Enquanto alguns ainda acreditam que o apêndice é um
órgão vestigial, que não possui nenhuma função no corpo humano, outros
especialistas apontam que ele pode ser uma espécie de “cofre” para as boas
bactérias do intestino, permitindo que elas o repovoem quando necessário.
Devido à natureza fechada do apêndice, quando
conteúdos intestinais entram nele, fica difícil de sair, o que pode fazer com
que o apêndice inflame. Isso é chamado de apendicite. Em casos graves, o
apêndice precisa ser removido cirurgicamente.
Mas só porque você teve seu apêndice retirado, não
significa que ele não pode voltar a causar dor. Existem alguns casos em que o
apêndice não pode ser completamente removido, e a parte que sobrou pode
inflamar novamente.
As pessoas que tiveram o apêndice removido não
notaram diferença em suas vidas.
1. Rins
A maioria das pessoas tem dois rins, mas você pode
sobreviver com apenas um – ou mesmo nenhum (com a ajuda de diálise).
O papel dos rins é filtrar o sangue para manter a
água e o equilíbrio dos eletrólitos, bem como o equilíbrio ácido-base do corpo.
Ele faz isso agindo como uma peneira, usando uma
variedade de processos para manter as coisas úteis, como proteínas, células e
nutrientes que o corpo precisa. Mais importante ainda, ele se livra de muitas
coisas que não precisamos, deixando-as passar pela sua peneira biológica na
forma de urina.
Há muitas razões pelas quais as pessoas têm que ter
um rim – ou ambos os rins – removidos: condições hereditárias, danos causados
por drogas e álcool, infecções, etc. Se ambos os rins falharem, a pessoa
precisa fazer diálise. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise
peritoneal.
A hemodiálise usa uma máquina contendo solução de
dextrose para limpar o sangue, enquanto a diálise peritoneal usa um cateter
especial inserido no abdômen para permitir que a solução de dextrose seja
passada para dentro e para fora manualmente. Ambos os métodos extraem as coisas
que não precisamos do corpo.
Se uma pessoa é colocada em diálise, sua expectativa
de vida depende de muitas coisas, incluindo o tipo de diálise, seu sexo, outras
doenças que a pessoa pode ter e sua idade. Pesquisas recentes mostraram que
alguém colocado em diálise aos 20 anos pode ter uma expectativa de vida de mais
16 a 18 anos, enquanto que alguém em seus 60 anos só pode viver por cinco anos
com diálise. O transplante de rim é necessário para evitar a morte em casos em
que a diálise já não é mais possível. [Science Alert]
Fonte: https://hypescience.com/orgaos-corpo-humano/
- Por Jéssica Maes
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
É por isso que algumas pessoas são alérgicas a exercícios físicos
Existem dois casos que exercícios físicos podem
causar reações alérgicas em alguém: a urticária colinérgica e a anafilaxia
induzida pelo exercício. Na primeira, aparecem pequenas erupções na pele que
são causadas pelo aumento de temperatura do corpo. Elas aparecem alguns minutos
depois do exercício, normalmente na região do pescoço e tórax, espalhando-se
pelo corpo depois. Uma simples compressa fria ajuda a aliviar a coceira. Esta
reação é mais comum e raramente evolui para algo mais sério como queda da
pressão e alteração respiratória, segundo a BVS APS Atenção Primária à Saúde.
Já a anafilaxia induzida pelo exercício é muito mais
grave, mas apenas 2% da população mundial sofre com o problema. Nele, acontece
coceira generalizada, inchaço nos lábios, olhos ou região genital, sintomas
gastrointestinais, falta de ar, chiado no peito. Quem sofre com essa reação
alérgica pode chegar ao choque anafilático.
Na anafilaxia causada pelo exercício, os sintomas
também aparecem poucos minutos da movimentação, e podem durar até três horas.
Adultos jovens sofrem mais com ela, e alguns pacientes só têm a reação depois
de ingerir algum alimento específico, geralmente o aipo, trigo e frutos do mar.
Nesses casos, a pessoa deve evitar esses alimentos entre quatro e seis horas
antes do exercício.
Confira sintomas leves da anafilaxia induzida pelo
exercício:
– pele avermelhada
– urticária
– inchaço da pele em qualquer parte do corpo
– inchaço dos lábios
– dor abdominal, náusea ou vômito
Sintomas severos:
– inchaço da língua
– voz rouca
– dificuldade em engolir
– dificuldade em respirar, chiado ou tosse
persistente
– sensação de fraqueza ou tontura
Veja algumas combinações que podem desencadear a anafilaxia
induzida pelo exercício, segundo dados da Campanha Anafilaxia, do Reino Unido:
Alimento + exercício
Este tipo de reação se chama anafilaxia induzida
pelo exercício dependente de alimento (FDEIA). Os sintomas acontecem quando um
alimento ao qual a pessoa é alérgica é ingerido antes do exercício, normalmente
trigo ou frutos do mar. Pessoas diagnosticadas com FDEIA devem evitar
exercícios quando ingerem esses alimentos.
Aspirina + exercício
Sintomas acontecem quando aspirina é tomada no mesmo
dia que os exercícios acontecem.
Alimento + exercício + aspirina (ou
anti-inflamatório não-hormonal)
A combinação de aspirina, alergia a alimento e
exercício pode causar sintomas severos. Um estudo analisou um paciente que
tinha reações alérgicas quando ingeria alimentos feitos com trigo e tomava
aspirina, e essa reação se tornava ainda pior se ele se exercitasse no mesmo
dia. Apenas a ingestão do trigo não causava problemas ao paciente. Em outros
casos, anti-inflamatórios não-hormonais causavam a mesma reação.
Exercício + exposição ao frio ou calor extremos
Pesquisadores relatam um caso de um menino japonês
de 16 anos que sofria há 4 anos com reações alérgicas toda vez que se
exercitava no inverno. Testes mostraram que a combinação de frio e exercício
causavam os sintomas.
Como é o tratamento?
É muito importante que quem suspeite tenha
anafilaxia induzida pelo exercício procure um médico o quanto antes.
Quem sofre com esse tipo de alergia normalmente tem
que carregar uma EpiPen, injeção de adrenalina que ajuda a controlar os
sintomas de fortes reações alérgicas. Depois da aplicação da adrenalina, a
pessoa deve ser levada rapidamente ao hospital.
Como a reação tem sido estudada há apenas 30 anos,
ainda não se sabe se os pacientes superam o problema naturalmente conforme
ficam mais velhos ou se sofrem com ele a vida toda.
O ideal é que quem sofre com a alergia nunca se
exercite sozinho, e que faça exercícios mais leves.
[BVS APS Atenção Primária à Saúde, Anaplylaxis
Campaign, Science Alert]
Fonte: https://hypescience.com/e-por-isso-que-algumas-pessoas-sao-alergicas-exercicios-fisicos/
- Por Juliana Blume
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
3 etapas simples para dominar qualquer assunto, de acordo com um físico vencedor do Prêmio Nobel
Dominar um assunto nunca é fácil. E envelhecer não
ajuda, certo?
Mas, caso você queira ou precise dominar algum tema,
não precisa se desesperar. Você pode simplesmente aproveitar o método do físico
vencedor do Prêmio Nobel, Richard Feynman. Ele criou uma fórmula de três etapas
que pode lhe auxiliar a aprender algo não apenas mais rápido, mas em um nível
mais profundo.
Saber x
entender
Richard Feynman já falou sobre a diferença entre
“conhecer algo” e “conhecer o nome de algo”.
Por exemplo, alguém pode mostrar-lhe um pequeno
pássaro dourado e dizer-lhe que é um tordo marrom. Também poderia dizer-lhe que
é chamado de “halzenfugel” em alemão, e de “chung ling” em chinês. Você pode se
lembrar desses fatos para o resto de sua vida, mas você ainda não sabe nada
sobre o pássaro – onde ele vive, como migra, qual seu canto etc.
Embora seja uma evidência muito óbvia do argumento
de Feynman, o mesmo se aplica a assuntos muito mais complexos. Quer ver?
Nós sabemos que a água conduz eletricidade há muito
tempo. Esse fato é uma parte fundamental do mundo que nos rodeia. Mas somente
depois de 200 anos de busca que os cientistas finalmente descobriram como esse
processo realmente acontece.
Logo, para entender algo de uma forma mais completa,
aprenda com o gênio Feynman:
Etapa 1: Escreva o assunto como se estivesse
ensinando-o a uma criança
Pegue um caderno, escreva o tópico que está
aprendendo no topo da página, e explique-o, do início ao fim, como se estivesse
ensinando-o a uma criança.
E, não, não existe um assunto sequer – nem mesmo
mecânica quântica – que não possa ser ensinado para uma criança, usando
palavras simples. O portal xkcd uma vez explicou a ciência por trás de foguetes
espaciais usando apenas 1.000 palavras comuns da língua inglesa (por exemplo,
eles usaram a frase “aquele tipo de ar que deixa as vozes engraçadas” para dizer
“gás hélio”).
E essa é justamente a chave – quando você está
tentando explicar algo a uma criança de oito anos, não pode se esconder por
trás de um jargão complicado que nem você realmente entende. Logo, você se
força a compreender o conceito em um nível mais profundo, a fim de simplificar
relacionamentos e conexões entre ideias.
Se tiver alguma dificuldade… Bom, daí você terá uma
noção clara de onde você tem uma lacuna de conhecimento.
Etapa 2: Reveja suas lacunas de conhecimento
Agora que você identificou quais partes do assunto
você não entende direito, você pode estudá-las especificamente, e obter as
respostas que precisa.
Em seguida, repita a etapa 1 até que você consiga
explicar tudo de maneira simples, do começo ao fim.
Etapa 3: Organize e simplifique
Você agora deve ter uma explicação completa do
assunto que quer dominar, simples e abrangente o suficiente para que mesmo uma
criança possa entendê-la.
Tente diminui-la e simplificá-la, e leia-a em voz
alta – isso irá ajudá-lo a identificar qualquer fragmento instável e pouco
convincente.
Etapa 4 (opcional): Experimente realmente ensinar o
assunto a alguém
Você poderia recrutar uma pessoa real para testar o
seu conhecimento. Uma criança de verdade talvez não seja a melhor opção –
provavelmente haverá problemas de atenção envolvidos.
Mas você pode ensinar o assunto a um amigo ou alguém
interessado. Se a pessoa não compreender algum aspecto de sua explicação e você
não puder esclarecê-lo, significa que ainda existe uma lacuna no seu
conhecimento.
Pronto!
Essa é a técnica de Feynman. Não é uma solução
rápida, muito estudo ainda é necessário, mas, se você segui-la bem certinho,
certamente terá uma compreensão profunda do assunto que você está tentando
aprender.
Dominar algum novo assunto é sempre crucial – seja
para fazer algum exame, para usar na vida profissional ou até para seu próprio
benefício. E, com essa estratégia, você não vai esquecer o tema logo depois de
tê-lo utilizado a seu favor. [ScienceAlert]
Fonte: https://hypescience.com/3-etapas-simples-para-dominar-qualquer-assunto-de-acordo-com-um-fisico-vencedor-do-premio-nobel/
- Por Natasha Romanzoti
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Especialistas dizem que o segredo da longevidade está nestes 9 hábitos
Qual é o segredo da longevidade? Nos acostumamos a
ver pessoas com 90, 100 ou até mesmo 110 anos contando na televisão como
chegaram a essas idades, mas normalmente cada uma delas tem um “segredo”
diferente: comer isso, não comer aquilo, caminhar todos os dias, tomar sol na
medida certa etc.
Mas o que explica que certas regiões do mundo tenham
tantos octagenários, nonagenários, centenários e supercentenários – aquelas
pessoas que atingem os 110 anos? Pesquisando o assunto, o demógrafo belga
Michel Poulain e o médico italiano Gianni Pes descobriram uma população com
tais características na região da Barbaglia, na Sardenha, Itália. Desde então,
as áreas do mundo onde as pessoas vivem vidas consideravelmente mais longas são
conhecidas como “zonas azuis”.
Mais tarde, o pesquisador americano Dan Buettner
começou a trabalhar para identificar outras áreas com altas taxas de
longevidade e encontrou outras quatro zonas azuis:. Okinawa, no Japão; Icaria,
na Grécia; Loma Linda, na Califórnia; e Península de Nicoya, na Costa Rica. Em
todos esses lugares, há uma grande proporção de pessoas com idades avançadas, e
cada área é caracterizada por características específicas que se relacionam com
essa condição.
Na região de Barbaglia, localizada na região
montanhosa da Sardenha, por exemplo, está a maior concentração mundial de
centenários. Já a Ilha de Okinawa é habitada pelas mulheres mais velhas da
Terra, enquanto a ilha de Icaria tem a população mais velha com os níveis mais
baixos de demência senil. Loma Linda é o lar de uma comunidade de adventistas
do sétimo dia cuja expectativa de vida é 10 anos maior em relação à média nos
Estados Unidos, e em Nicoya está a segunda maior comunidade de centenários do
mundo.
Para descobrir o segredo das zonas azuis, uma equipe
composta por vários especialistas (médicos, antropólogos, demógrafos,
nutricionistas, epidemiologistas) – e liderada pelo próprio Dan Buettner –
viajou muitas vezes a estes lugares. Eles identificaram nove fatores gerais que
explicam a longevidade, todos relacionados à dieta e ao estilo de vida:
9. Atividade física intensa e regular no desempenho
das tarefas diárias. As pessoas que vivem nessas regiões não possuem o termo
sedentário em seus dicionários
8. Ter um “ikigai” – uma palavra japonesa que é
usada para definir nossas próprias “razões para ser” ou, mais precisamente, as
razões pelas quais acordamos todas as manhãs
7. Redução do estresse, um fator que está
intimamente ligado a quase todas as doenças relacionadas ao envelhecimento. Nas
regiões estudadas, a redução do estresse significa interromper o ritmo normal
da vida diária para dedicar tempo para outras atividades que fazem parte de
hábitos sociais normais. Por exemplo, tirar uma soneca nas sociedades
mediterrânicas, rezar no caso dos adventistas, a cerimônia do chá das mulheres
em Okinawa, e assim por diante.
6. “Hara hachi bu” – um ensinamento confuciano que
significa que não devemos continuar a comer até ficarmos cheios, mas apenas até
80% da nossa capacidade alimentar
5. Priorizar uma dieta rica em produtos à base de
plantas. Carne, peixe e produtos lácteos podem ser consumidos, mas em
quantidades mais baixas
4. Consumo moderado de bebidas alcoólicas, o que
confirma a crença de que os bebedores moderados vivem vidas mais longas do que
os não-bebedores
3. Participar de grupos sociais que promovam hábitos
saudáveis
2. Participar de comunidades religiosas com práticas
religiosas comuns
1. Construir e manter relacionamentos sólidos entre
os membros da família: pais, irmãos, avós e outros.
É possível dizer que os 9 fatores de longevidade se
enquadram em duas categorias: em primeiro lugar, manter um estilo de vida
saudável – prtaicar exercícios de intensidade regular, incluir hábitos para
“quebrar” o estresse diário, incluir plantas em nossas dietas, comer até estar
satisfeito, e não cheio, e não beber excessivamente.
Em segundo lugar, integrar-se a grupos que promovam
e apoiem essas “boas práticas”: família, comunidades religiosas, grupos
sociais, etc. – tudo isso baseado em seu próprio “ikigai”, ou seja, sua própria
“razão para viver” – os especialistas dizem que há também um “ikigai” coletivo
que define os objetivos para cada comunidade, bem como os desafios a superar
para alcançá-los.
A longevidade pode ser determinada pela genética,
mas também é algo que pode ser alcançado através de práticas que nos fazem bem
e podem nos levar não só a uma vida mais longa, mas também melhor. [Science
Alert]
Fonte: https://hypescience.com/segredo-longevidade/
- Por Jéssica Maes
Assinar:
Postagens (Atom)