sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Colesterol: as taxas ideais


Se todos os brasileiros fizessem agora um exame de sangue para medir o colesterol, cerca de 40% veriam que a taxa já ultrapassou os limites saudáveis

Quase metade da população enfrenta problemas com o colesterol, sempre associado a infartos e derrames quando está em excesso. Mas a grande verdade é que sem ele a gente não sobreviveria. Ele é essencial ao organismo, pois desempenha funções vitais, serve de matéria-prima para a produção de hormônios, do ácido biliar que regula a digestão e da vitamina D, e entra na construção de membranas celulares.

E essas são apenas algumas de suas nobres funções. Então o jeito é manter suas taxas no devido lugar. Apesar de conhecido como gordura, quimicamente ele é um álcool. A confusão tem razão de ser: de fato o colesterol se comporta como um lipídeo pois só circula acoplado a moléculas chamadas de lipoproteínas – que, como o próprio nome diz, estão cheias de lipídeos e proteínas.

Conforme a carga de colesterol que elas carregam, elas podem ser de dois tipos: LDL, conhecido como mau colesterol, ou HDL, o famoso bom colesterol. Os valores considerados ideais no sangue dependem dos fatores de risco da pessoa. Veja a seguir os resultados desejados do exame de colesterol e frações:

Colesterol total
Desejável: abaixo de 190 mg/dl

LDL
Indivíduos com risco baixo: abaixo de 130 mg/dl
Indivíduos com risco intermediário: abaixo de 100 mg/dl
Indivíduos com risco alto: abaixo de 70 mg/dl

Indivíduos com risco muito alto: abaixo de 50 mg/dl

HDL
Desejável: acima de 40 mg/dl

O colesterol das crianças
Nos últimos anos tem aumentado, e muito, o número de crianças com altos níveis de colesterol. A culpa aqui é da alimentação dos pequenos, cada vez mais rica em comidas industrializadas e fast-food. O risco para essa turminha é enorme: quanto mais tempo esse vilão perambula pelo sangue, mais estragos é capaz de fazer. E atenção: o valor ideal para os pequenos é diferente dos adultos. Para eles, um colesterol total de 170 já é alto demais.


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Estudo reforça papel da atividade física na prevenção do câncer no Brasil


Se praticassem mais atividades físicas, os brasileiros poderiam evitar 10 mil casos da doença por ano

Que a prática de atividades físicas reduz o risco de diversas doenças você já sabe. Mas agora, um estudo inédito do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) apontou quantos casos de cânceres de mama na pós-menopausa e de cólon (os mais comuns no país) seriam reduzidos somente com exercícios: cerca de 10 mil por ano apenas no Brasil! Para isso, a gente teria que treinar cinco horas por dia – valor máximo encontrado em 6% dos participantes do levantamento.

Porém, como essa quantidade não é realista para a maioria de nós, os pesquisadores decidiram calcular um valor mais atingível e concluíram que, se cada pessoa fizesse 150 minutos de exercícios por semana, seriam evitados 2.300 casos de câncer por ano. O problema é que quase metade da população brasileira não segue essa rotina, que, inclusive, é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados da investigação, feita em parceria com as universidades de Harvard (EUA), Cambridge (Inglaterra) e Queensland (Austrália), são resultado de um cruzamento entre número de ocorrências dos dois tipos da doença com as infromações da última Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2013.

Para se ter uma ideia, se as brasileiras treinassem tanto quanto a média dos homens, poderíamos reduzir 500 ocorrências da doença anualmente. E olha que esses valores são subestimados, já que levantamentos mais recentes também relacionam a quantidade de exercícios à redução de outros 13 tipos de câncer, além de doenças crônicas. Ou seja, muito mais saúde!

Como a atividade física previne o câncer?
A pesquisa usou alguns mecanismos para explicar a relação entre a doença e os exercícios. “A principal é a redução do excesso de peso e da obesidade, que está ligada à quantidade de gordura visceral [presente nos órgãos]”, diz Leandro Rezende, doutorando no Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e um dos autores do estudo.

Ao praticar atividades físicas e emagrecer, conseguimos reduzir a inflamação no corpo, controlar o nível de insulina e melhorar a imunidade. Além disso, um outro estudo realizado no Canadá explica que as células cancerígenas se concentram no tecido adiposo em alguns tipos da doença, como no câncer de mama. Por isso, quanto menor a porcentagem de gordura, menor é o risco.

Segundo Leandro, a intenção dos pesquisadores foi incentivar políticas públicas a favor da atividade física, como a melhoria de espaços urbanos e até dos transportes públicos, para que as pessoas tenham o hábito de caminhar com mais frequência. Assim, mesmo quem não costuma treinar na academia poderia se proteger melhor do câncer.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Quer manter o corpo jovem por mais tempo? Faça exercício com moderação


Em tempo: excesso de atividade física pode diminuir o colágeno da pele e produzir excesso de radicais livres

Mais importante do que se livrar das rugas – elas são mudanças naturais! – é garantir uma boa saúde durante o envelhecimento, e, para isso, basta mexer o corpinho. Em um estudo recente da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, a situação de um grupo de idosos que fez exercícios durante a vida toda foi comparada à de jovens sedentários. O resultado foi bem similar nos quesitos imunidade, massa muscular e nível de colesterol.

 “Só que vale tomar cuidado com o exagero na prática de atividade física, que pode diminuir o colágeno da pele e produzir excesso de radicais livres [moléculas que geram stress oxidativo nos órgãos e tecidos]”, destaca a endocrinologista Gabriela Fonseca, de São Paulo. Mantenha o equilíbrio para também deixar o rostinho saudável.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/quer-manter-o-corpo-jovem-por-mais-tempo-faca-exercicio-com-moderacao/ - Por Giulia Granchi e Daniela Bernardi - Lacheev/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Por que os homens ainda demoram a pensar sobre a velhice?


Nossa colunista explica como o machismo e a falta de preocupação com o envelhecimento prejudicam a saúde do sexo masculino

Embora todos nós, homens e mulheres, tenhamos o potencial de viver a velhice como uma realidade e em sua plenitude, a grande maioria da ala masculina ainda evita pensar sobre “ser idoso” e, com isso, deixa de se preparar para alcançar a maturidade com qualidade de vida.

Na verdade, existe uma espécie de contradição. Os homens são considerados fisicamente mais fortes, só que, em termos de expectativa de vida, vivem menos que as mulheres. Podemos atribuir essa discrepância a fatores biológicos, sociais, psicológicos e comportamentais.

Estudos apontam que os membros do sexo masculino costumam pensar, de fato, na velhice após os 45 anos de idade e, ainda assim, como algo distante. Há um erro de timing aí se considerarmos que o organismo entra no processo de envelhecimento a partir dos 28 anos.

Mas por que será que a rapaziada empurra com a barriga esse olhar lá na frente? Podemos atribuir isso a questões como medo de que, com a idade, surjam doenças incapacitantes, que levem à perda de autonomia e independência. Também há o receio da solidão, de se tornar impotente e perder a virilidade, bem como o temor da morte.

Todos esses pontos tornam a relação entre o homem com a saúde e a sobrevivência um tanto complexa. E ajudam a entender inclusive a resistência de parte da ala masculina a mudar alguns hábitos e a tendência a se esquivar dos cuidados preventivos.

Diferentemente de nós, mulheres, acostumadas ao acompanhamento médico (ao menos com o ginecologista), boa parcela dos homens não costuma ter o monitoramento e a orientação do profissional de saúde – algo que deveria se estender da infância, passar pela adolescência e continuar na vida adulta. Existe, a meu ver, uma crença de que, enquanto eles estão trabalhando e são produtivos, não há razão ou tempo para se preocupar.

Ora, não se trata de procurar pelo em ovo, como diz a sabedoria popular, mas de manter um acompanhamento que, aliado a hábitos saudáveis, reduz (e muito!) o risco de doenças. Doenças que, em última instância, vão comprometer o envelhecimento.

Além disso, há uma questão, digamos, mais cultural e geracional que explica esse comportamento fugitivo do homem em relação à saúde e à velhice. Muitos cidadãos que hoje estão na casa dos 60 anos ou mais aprenderam que “os homens são mais fortes que as mulheres”, no sentido de serem mais ativos e provedores. Essa concepção faz com que construam uma imagem de que não correm riscos, são praticamente indestrutíveis.

Sabemos, no entanto, que nas últimas décadas temos vivido mudanças notórias na sociedade que ajudam a romper esse paradigma das diferenças entre homens e mulheres. É provável que os idosos do futuro superem essa visão e tragam um novo olhar inclusive sobre o envelhecimento. Ao derrubar preconceitos e estigmas (de gênero e de qualquer outra ordem), conseguimos utilizar melhor o conhecimento e as ferramentas de prevenção. E, como consequência, envelhecemos melhor.

Além da próstata
Outro aspecto que deve ser levado em consideração é que, quando pensamos no envelhecimento do ponto de vista do homem, ainda notamos uma forte tendência de restringir o foco de preocupação a um único órgão: a próstata. E a uma única circunstância adversa: o comprometimento da virilidade. São temas que persistem como tabus.

Um levantamento recente, divulgado em função do Dia do Homem, apontou que 49% dos homens não realizaram o exame de próstata, sendo que, destes, 24% revelaram não achar o procedimento “másculo”. Isso em pleno século 21!

E não adianta se preocupar apenas com a próstata ou a virilidade. Devemos ter como objetivo uma prevenção mais holística, que contemple a proteção contra uma porção de problemas que podem cursar junto ao envelhecimento – doenças cardiovasculares, diabetes, sobrepeso, queda da testosterona, depressão…

Por isso, há três pontos que se fazem necessários para evoluirmos nesse sentido:

1) Incentivar o homem a procurar o médico e estabelecer uma conversa franca com ele;

2) Criar movimentos que atuem educando a população sobre o envelhecimento;

3) Vencer estigmas da “masculinidade” e quebrar o paradigma de que o tempo só traz doenças. Digo e repito: envelhecer é um grande ganho para qualquer sociedade. Pensar sobre a velhice é um ato de coragem. É só assim que podemos nos planejar, estabelecer metas e mudar (se preciso) a rotina para chegar bem lá na frente.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/por-que-os-homens-ainda-demoram-a-pensar-sobre-a-velhice/ - Por Dra. Maisa Kairalla - Ilustração: Veridiana Scarpelli/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Estudo: comer frutas e verduras pode diminuir o risco de câncer de mama


Brócolis e abóbora são alimentos com alto potencial de prevenir a doença

Incluir frutas e verduras no cardápio é fundamental para manter uma boa saúde, mas agora, as mulheres têm um motivo ainda mais forte para colocá-los na dieta: essas categorias de alimentos podem diminuir em até 11% o risco de desenvolver câncer de mama, de acordo com um recente estudo de Harvard, Estados Unidos.

Para aproveitar o benefício, é preciso consumir mais de cinco porções por dia – as quantidades podem variar, mas a investigação usou como base uma xícara de vegetais crus, meia xícara de legumes crus ou cozidos e uma xícara de frutas picadas ou cozidas para determinar uma porção de cada item.

De acordo com o estudo, vegetais e legumes crucíferos e de coloração amarela e laranja, como brócolis, couve-flor e abóbora, são os que mais atenuam os riscos de desenvolver a doença. Pesquisas anteriores relacionaram o alto consumo de fibras à redução de câncer de mama, mas no caso das frutas e verduras, outras propriedades também são importantes para prevenir a doença, como antioxidantes, vitaminas e nutrientes.

Para chegar a essas conclusões, os estudiosos fizeram uma análise de questionários de alimentação realizados nos anos 90 com mais de 100 mil mulheres participantes do Nurses’ Health Study, uma das maiores pesquisas de saúde dos Estados Unidos. Outros fatores de risco, como idade, peso e histórico familiar também foram considerados.

No fim, quanto mais você se aproxima da quantidade recomendada de frutas e verduras por dia – além de adotar hábitos saudáveis como praticar exercícios com regularidade e não fumar –, menores são as chances de ter câncer de mama (vale até para os tumores mais agressivos). Está esperando o que para colocá-los no cardápio?

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/estudo-comer-frutas-e-verduras-pode-diminuir-o-risco-de-cancer-de-mama/ - Por Camila Junqueira, Gislene Pereira - bondarillia/Thinkstock/Getty Images

domingo, 5 de agosto de 2018

4 hábitos saudáveis que podem estar prejudicando sua saúde bucal


Pegar pesado na academia, tomar muito suco verde... Essas são algumas das práticas que fazem bem ao corpo, mas não aos dentes. Saiba como evitar estragos

Tomar suco verde, beber água com limão em jejum, pegar carga pesada na musculação… Você é adepta dessas práticas? Cuidado: elas podem estragar os dentes quando a higiene bucal não é feita corretamente. Sim! Muitos nem imaginam, mas o risco de cárie, erosão dentária e problemas na gengiva aumenta pra valer em quem inclui esses hábitos na rotina.

Conversamos com especialistas para entender por que isso acontece e como garantir que suas atitudes sejam saudáveis para seu corpo – e sua boca.

1. Exagerar na musculação
Atire o primeiro pesinho de 1 kg quem nunca se pegou rangendo os dentes ao levantar muita carga na academia. O quadro é bem comum e tem nome: bruxismo. “Dependendo da frequência e da força que a pessoa faz, pode haver desgaste dentário, sobrecarga nos músculos do maxilar e até dor de cabeça e de ouvido”, alerta Fernando Reis, especialista em implantodontia e estética, de São Paulo.
Vale checar com um profissional de educação física se o peso que você está pegando é adequado; caso esteja tudo certo, a solução é usar um protetor bucal. “Ele absorve o impacto e distribui a energia para uma superfície maior, reduzindo a força aplicada”, explica a cirurgiã-dentista Isrraela Massena, do Rio de Janeiro. “Além de proteger os dentes, o acessório ainda ajuda a evitar fraturas na mandíbula e até lesões no cérebro e na coluna cervical”, assegura.
Outra dica é focar a atenção em seus movimentos durante o exercício. “É preciso haver uma reeducação. Não desconte tudo na arcada dentária e concentre a força em outro lugar — no core, por exemplo”, observa Fernando. Fisioterapia, pilates e treinos de propriocepção também contribuem para aliviar a tensão.

2. Tomar muito suco verde
Com certeza você tem uma receita de suco verde que ama. O problema é se ele for feito com muitas frutas cítricas. “Elas podem prejudicar a camada mais externa do dente, provocando erosões”, diz Isrraela.
Mas não pense que basta uma escovação logo após ingerir a bebida. “Isso potencializa o efeito da corrosão: as cerdas vão esfregar o ácido com mais força ainda”, comenta Fernando. A orientação é higienizar a boca 15 minutos após tomar o líquido.

3. Fazer jejum intermitente
Popular entre as pessoas que desejam acelerar o metabolismo e perder uns quilinhos, o método consiste em passar horas sem ingerir qualquer tipo de alimento no intervalo entre o jantar e o café da manhã do dia seguinte. Acontece que a prática pode levar ao mau hálito, já que ficar muitas horas sem comer gera uma diminuição do fluxo salivar e, consequentemente, a halitose.
Se o efeito incomodar muito, converse com seu nutricionista para avaliar se há outras estratégias que vão ajudá-la a emagrecer sem passar por esse constrangimento.

4. Comer açaí
Se mancha a roupa, imagine os dentes… A fruta é fonte de cálcio, antioxidantes, proteínas e fibras, mas é indicado escovar os dentes logo após o seu consumo. “Só uma boa limpeza bucal e a remoção de resíduos pode evitar o escurecimento gradual”, esclarece a dentista do Rio de Janeiro.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/4-habitos-saudaveis-que-podem-estar-prejudicando-sua-saude-bucal/ - Por Amanda Panteri, Luiza Monteiro - jacoblund/Thinkstock/Getty Images

sábado, 4 de agosto de 2018

Treinos de força (como a musculação) diminuem os sintomas da depressão


Para chegar a essa conclusão, estudo reuniu e avaliou os dados de mais de 2 mil pessoas

Que a atividade física faz maravilhas pelo seu corpo todo mundo sabe, mas frequentar a academia pode ajudá-la a conquistar muito mais do que apenas curvas de respeito. A conclusão de uma revisão de mais de 30 estudos publicada no periódico científico americano JAMA Psychiatry é a de que treinos de força estão associados não só ao fortalecimento do corpo, mas à diminuição dos sintomas da depressão.

Os pesquisadores analisaram os efeitos do levantamento de peso em mais de 2 mil pessoas e descobriram que esse tipo de exercício alivia o desânimo e minimiza a perda de interesse por atividades do dia a dia, dois fatores que atrapalham, e muito, a vida de quem anda para baixo.

A boa notícia é que a tática funciona para qualquer pessoa, independentemente da idade, condicionamento físico, rotina ou estado de saúde. Apesar de ser necessária uma análise mais aprofundada, Brett Gordon, autor principal do trabalho, diz que o aumento do fluxo sanguíneo causado pela prática da atividade física pode ser o responsável pela formação de novas células cerebrais e liberação de endorfina, amenizando os sintomas depressivos.

“Além disso, o treino com variação de pesos, séries e repetições aumenta a autoconfiança por estimular a evolução da força, equilíbrio e coordenação da aluna”, explica Rodrigo Brito, educador físico da Fórmula Academia, em São Paulo. Aí, esse aumento da capacidade física serve para fortalecer o estado emocional e despertar um sentimento de realização e felicidade.

Seja qual for o motivo, uma coisa é certa: treinos de força são uma carta na manga para quem luta contra a tristeza e a melancolia. Experimente ir à academia com frequência (pelo menos duas vezes por semana) ou, se não se sentir bem o suficiente para sair, tente realizar a sessão de exercício em casa com a ajuda de halteres e caneleiras.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

14ª Feijoada do Lar Cidade de Deus em Itabaiana


15 alimentos antioxidantes para limpar o organismo e manter a pele jovem


Eles eliminam toxinas e auxiliam na circulação do sangue

Melhorar o funcionamento do organismo a ponto de prevenir o envelhecimento precoce e ajudar a combater problemas da cabeça aos pés é possível com o consumo de alimentos ricos em antioxidantes. A substância combate os radicais livres, protegendo as células de doenças, melhorando o aspecto da pele e prevenindo o acúmulo de toxinas no organismo. Não deixe os itens a seguir de fora da sua próxima lista de supermercado!

1. Açafrão (ou cúrcuma)
A especiaria é lotada de curcuminoides, compostos com ação anti-inflamatória e anti-idade. A cúrcuma é a raiz e o açafrão é a cúrcuma torrada, em pó. Se almoça fora, leve um potinho com o tempero e salpique sobre o arroz com feijão.

2. Aveia
Fonte importante de silício, a aveia auxilia na estruturação da pele, minimizando o aspecto da celulite. Tem betaglucana, molécula que melhora a circulação sanguínea e dificulta a absorção da gordura pelo intestino. De quebra, ainda ajuda a eliminar toxinas.

3. Azeite de oliva
Rico em gorduras monoinsaturadas, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Dê preferência ao azeite extravirgem, que tem taxa de acidez inferior a 1%. Consuma, no máximo, 2 colheres de sopa por dia.

4. Chá de cavalinha, centelha asiática e dente-de-leão
A cavalinha apresenta bom teor de silício e funciona como diurético natural, desintoxicando o organismo e reduzindo, assim, o inchaço. A centelha asiática estimula a circulação sanguínea. Já o dente-de-leão ajuda a eliminar as toxinas.

5. Linhaça
Rica em ômega-3, anti-inflamatório natural, a linhaça auxilia na regulação hormonal. Também faz uma faxina interna, graças ao alto teor de fibras, contribuindo para evitar o acúmulo de impurezas que dificultam a irrigação sanguínea e favorecem a celulite. Sugestão: leve de casa a linhaça triturada para salpicar sobre a salada, de preferência batida no liquidificador pouco antes de sair para o trabalho. Isso porque as sementes oxidam e perdem boas doses de ômega-3.

6. Frutas vermelhas
Morango e uvas vermelhas e roxas possuem protoantocianidina, substância que fortalece os vasos sanguíneos e linfáticos, melhorando a circulação.

7. Melão
Superimportante na alcalinização do pH sanguíneo (é anti-inflamatório), sobretudo se ingerido com as sementes – que podem ser trituradas, garantindo maior fornecimento de fibras.

8. Mamão e abacaxi
Ambas as frutas têm propriedades antiedema, além de enzimas proteolíticas, que ajudam a digerir proteínas que, para algumas pessoas, podem detonar alergias capazes de estimular a formação de adipócitos (células de gordura).

9. Frutas cítricas
Limão, lima-da-pérsia, laranja e goiaba contêm a poderosa vitamina C, além de bioflavonoides, que aumentam o tônus das veias, favorecendo a microcirculação.

10. Óleo de gergelim
Grande fonte de vitaminas, em especial a E, que atua como antioxidante e, assim, protege as células da ação dos radicais livres. Também tem ação anti-inflamatória.

11. Peixes
Salmão, atum, sardinha e arenque são ótimas fontes de ômega-3, gordura que também entra na tropa de choque contra a osteoporose.

12. Pepino
Diurético natural, alcalinizante e anti-inflamatório, o pepino ajuda a eliminar as toxinas, é rico em vitaminas A e C, além de sais minerais.

13. Sálvia
Ajuda a regular os hormônios femininos, sobretudo o estrogênio, intimamente relacionado à celulite.

14. Semente de abóbora
Ajuda a tornar o pH do sangue mais alcalino, o que afasta as inflamações. A semente de girassol, outro poderoso antioxidante, também pode fazer parte do seu cardápio.

15. Suco de uva integral
Além de antioxidante, também tem ação anti-inflamatória.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/dieta/15-alimentos-antioxidantes-para-limpar-o-organismo-e-manter-a-pele-jovem/ - Por Thaís Cavalheiro (colaboradora) - Magone/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Os sinais de ansiedade no dia a dia


Sintomas físicos e mentais desse transtorno psiquiátrico costumam aparecer no cotidiano (ou diante de alguns desafios). Veja como identificá-los

A diferença entre uma preocupação normal e a ansiedade muitas vezes está na intensidade dos sintomas e sinais. Até pensando nisso, a Associação Americana de Depressão e Ansiedade listou exemplos de como uma pessoa com esse transtorno psiquiátrico se comporta frente a situações comuns no dia a dia, em comparação com outra sem ele.

Claro que não dá para diagnosticar o problema só com base nas pistas abaixo. Mas elas podem levantar a suspeita para o quadro e agilizar a busca por um profissional de saúde, que cravará a presença de ansiedade ou não.

Preocupações
Sem ansiedade: ficar preocupado com o pagamento das contas do mês, com o risco de ser demitido, com o término de um relacionamento amoroso…

Com ansiedade: Pensar constantemente que essas possibilidades (falta de dinheiro, demissão, pé na bunda, entre outros) vão ocorrer a qualquer segundo.

Medos
Sem ansiedade: medo realista de algum objeto, lugar ou situação que podem ferir ou matar.

Com ansiedade: temor irracional de algo que, na verdade, não representa grande perigo.

Traumas
Sem ansiedade: se sentir triste ou não conseguir dormir direito depois de passar por um evento traumático.

Com ansiedade: pesadelos recorrentes e incapacidade de tirar da cabeça essa sensação desagradável.

Festas e reuniões
Sem ansiedade: se sentir estranho ou ligeiramente desconfortável em ocasiões sociais, como festas e reuniões.

Com ansiedade: fugir dessas situações a todo custo pelo medo de ser julgado, constrangido ou humilhado por estranhos.

Provas ou apresentações no trabalho
Sem ansiedade: ficar nervoso ou suar bastante durante uma prova ou uma apresentação no trabalho.

Com ansiedade: dificuldades para respirar ou falar e ficar com o coração acelerado, a ponto de não cumprir a tarefa.

Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/os-sinais-de-ansiedade-no-dia-a-dia/ - Por André Biernath - Foto: Khosrork/iStock