quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Benefícios do vinho tinto para o coração, corpo e mente


Você já ouviu falar do paradoxo francês? É um fenômeno bem pesquisado que se refere a pessoas que vivem em certas partes da França, onde o vinho tinto é comumente consumido durante as refeições e tem menos casos de morte por doença coronariana, embora essas pessoas tenham um estilo de vida considerado que tem riscos maiores do que aqueles que vivem nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos. Estudos mostram que esse fenômeno pode ser devido aos muitos benefícios cardioprotetores do vinho tinto.

Aproveitar os benefícios do vinho tinto para a saúde não é uma prática nova. Uma pesquisa na Universidade de Harvard encontrou um frasco no túmulo do Rei Escorpião I, que remonta a 3150 aC, que contém vestígios de vinho junto com resíduos de ervas.

Com base nas descobertas, os pesquisadores testemunham a grande antiguidade dos vinhos de ervas egípcias como remédio e sua importância nos faraós durante a unificação inicial do país. Esses vinhos continham ervas dissolvidas, como bálsamo, hortelã, sálvia, tomilho, bagas de zimbro, mel e incenso, e eram consumidas para tratar vários problemas de saúde, desde problemas digestivos até herpes.

Além do conhecimento dos nossos antepassados, que usavam o vinho para tratar doenças e enfermidades, milhares de estudos publicados ao longo de várias décadas provaram que o vinho tinto, quando consumido com moderação, pode ter um efeito positivo na saúde do seu coração, melhorar a função cognitiva, reduzir o estresse oxidativo e até mesmo normalizar os níveis de açúcar no sangue.

Quando consumido em pequenas quantidades, o vinho tinto pode ser considerado um superalimento que fornece poderosos antioxidantes que curam o corpo a um nível celular, como a quercetina e o resveratrol. É por isso que os benefícios do vinho tinto são tão abundantes quando você consome com moderação.

Os 6 principais benefícios do vinho tinto
1. Aumenta a saúde do coração
Compostos ativos no vinho tinto, incluindo polifenóis, resveratrol e quercetina, provaram ter propriedades cardioprotetoras. Numerosos estudos transversais, observacionais e controlados mostram que beber quantidades moderadas de vinho tinto tem efeitos benéficos em muitos aspectos diferentes relacionados à doença cardiovascular.
Pesquisas mostram que os nutrientes antioxidantes do vinho tinto podem retardar a progressão da aterosclerose, um tipo de arteriosclerose que ocorre quando há acúmulo de gorduras, colesterol e placa nas paredes das artérias.
Um estudo, publicado no International Journal of Molecule Medicine, descobriu que a ingestão moderada de álcool, especialmente vinho tinto, diminuiu a mortalidade cardíaca devido à aterosclerose, mas pessoas que não beberam vinho tinto e pessoas que bebiam em demasiado estavam em maior risco de mortalidade cardíaca.
Há também muitas evidências que apoiam o papel benéfico do resveratrol, que protege as células cardíacas do dano tecidual após um acidente vascular cerebral, inibe o acúmulo de plaquetas e diminui o acúmulo de triglicérides e colesterol. O resveratrol também demonstrou relaxar as artérias coronárias, tornando-se, pelo menos parcialmente, responsável pelos benefícios do vinho tinto associados à doença cardiovascular.
A quercetina, um dos flavonoides mais importantes presentes no vinho tinto, também provou promover a saúde do coração, regulando os níveis de pressão arterial, reduzindo a inflamação e prevenindo o estresse oxidativo.

2. Melhora o Colesterol
De acordo com um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition, o consumo de vinho foi associado a um aumento significativo do colesterol HDL, com os participantes vendo seus níveis melhorarem em 11% a 16%.
Outro estudo, conduzido na Universidade Curtin, na Austrália, descobriu que o consumo regular de vinho tinto reduz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares ao diminuir os níveis de colesterol LDL em mulheres na pós-menopausa em 8% e aumentar os níveis de colesterol HDL em 17%.

3. Combate os danos dos radicais livres
A acumulação de radicais livres desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas, incluindo câncer, doenças auto-imunes, artrite reumatoide, doenças cardiovasculares e doenças neurodegenerativas. Os antioxidantes presentes no vinho tinto ajudam a neutralizar o estresse oxidativo ao agir como sequestradores de radicais livres que previnem e reparam os danos causados pela oxidação. Antioxidantes aumentam as defesas imunológicas do corpo e diminuem o risco de desenvolver várias condições de saúde graves.
Devido à sua capacidade de combater os danos dos radicais livres, o resveratrol encontrado no vinho tinto tem a capacidade de bloquear o processo de várias etapas da carcinogênese, incluindo os vários estágios de iniciação, promoção e progressão do tumor. O resveratrol está envolvido na regulação negativa das respostas inflamatórias do corpo.

4. Ajuda a gerenciar o diabetes
Pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst descobriram que o vinho tinto pode retardar a passagem da glicose através do intestino delgado e, eventualmente, para a corrente sanguínea, ajudando a prevenir o aumento dos níveis de açúcar no sangue experimentado por pacientes com diabetes tipo 2. Esta pesquisa prova que, devido aos benefícios do vinho tinto, ele pode realmente fazer parte de um plano de dieta para diabéticos quando consumido com moderação.
Ambos os vinhos tintos e brancos foram testados para determinar quão bem eles poderiam inibir a atividade de uma enzima que é responsável por desencadear a absorção de glicose. Os pesquisadores descobriram que o vinho tinto era o vencedor, inibindo as enzimas em quase 100%, enquanto os valores para o vinho branco eram de cerca de 20%. A eficácia do vinho tinto foi tão significativa porque contém cerca de dez vezes mais polifenóis (um tipo de antioxidante) do que o vinho branco.
Além desses achados, o estudo encontrou outro benefício para o vinho tinto, que é o de não ter efeito sobre uma enzima pancreática que decompõe o amido e é necessária para evitar os efeitos colaterais dos medicamentos para o açúcar no sangue.

5. Combate Obesidade e Ganho de Peso
Um estudo realizado na Purdue University descobriu que o vinho tinto pode ajudar a combater a obesidade. Isto é devido a um composto encontrado em uvas e outras frutas (como mirtilos e maracujá) chamado piceatannol, que tem uma estrutura química semelhante ao resveratrol. Segundo os pesquisadores, piceatannol bloqueia a capacidade de uma célula adiposa imatura de se desenvolver e crescer. Verificou-se também que altera o tempo de expressão dos genes, funções dos genes e funções da insulina durante o processo metabólico das células adiposas.
Quando o piceatannol está presente, há uma inibição completa da adipogênese, o processo de desenvolvimento celular. O Piceatannol é tão eficaz no combate à obesidade e ao ganho de peso porque é capaz de destruir as células adiposas no início do processo de desenvolvimento celular, prevenindo assim o acúmulo de células adiposas e, mais tarde, o ganho de massa corporal. Ele faz isso ligando-se a receptores de insulina encontrados em células adiposas e bloqueando a capacidade da insulina de controlar os ciclos celulares. Também bloqueia a atividade da insulina para ativar genes que são importantes nos últimos estágios da formação de gordura.

6. Pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer
Pesquisas indicam que as pessoas que comem uma dieta mediterrânea, composta de vinho tinto, vegetais, legumes, frutas, peixe e azeite, têm um risco 28 por cento menor de desenvolver transtorno cognitivo leve e um risco 48 por cento menor de progressão do comprometimento cognitivo leve para Doença de Alzheimer.
Há ainda mais pesquisas sobre o vinho tinto especificamente como medida preventiva e tratamento natural para o Alzheimer. De acordo com uma pesquisa publicada no Frontiers in Aging and Neuroscience, o resveratrol pode controlar as principais características da doença de Alzheimer e retardar a progressão da demência. Isso se deve à capacidade do resveratrol de reduzir o estresse oxidativo e a inflamação e trabalhar como neuroprotetor.

Ingredientes que tornam o vinho tinto benéfico

O vinho tinto é carregado com antioxidantes, especialmente flavonóides como quercetina e resveratrol. Esses antioxidantes impulsionam muitos dos processos do corpo, mas são particularmente reverenciados por melhorar a saúde do coração. Os bioflavonóides são uma grande família de compostos polifenólicos que desempenham funções-chave nas plantas, como combater as tensões ambientais e modular o crescimento celular. Um dos flavonóides mais conhecidos que está presente no vinho tinto é a quercetina.
A quercetina é um dos antioxidantes mais abundantes na dieta humana, e desempenha um papel importante na luta contra os danos dos radicais livres, os efeitos do envelhecimento e da inflamação. Pesquisas mostram que a quercetina pode ajudar a administrar uma série de condições inflamatórias de saúde, incluindo:

• Infecções
• Fadiga crônica
• Distúrbios autoimunes
• Artrite
• Alergias
• Problemas nos vasos sanguíneos
• Comprometimento cognitivo
• Distúrbios relacionados aos olhos
• Colesterol alto
• Doenças cardíacas
• Doenças de pele
• Câncer
• Úlceras estomacais
• Aterosclerose
• Diabetes
• Gota

A presença de quercetina é pelo menos parcialmente responsável pelos benefícios do vinho tinto. Outros flavonóides encontrados no vinho tinto são procianidinas, que também estão presentes em quantidades elevadas no chocolate e maçãs. Pesquisas mostram que as procianidinas têm uma potente atividade antioxidante e a capacidade de estimular a função imunológica.
O resveratrol é outro antioxidante bioflavonoide polifônico encontrado no vinho tinto. É classificado como um fitoestrógeno porque interage com os receptores de estrogênio de maneira positiva. Acredita-se que seja um dos polifenóis mais potentes e protetores mais fortes contra os danos dos radicais livres, declínio cognitivo, obesidade e doenças cardiovasculares. As plantas realmente produzem resveratrol em parte como um mecanismo de proteção e resposta a estressores em seus ambientes, como infecções por radiação, ferimentos e fungos.
O vinho tinto é provavelmente a fonte mais conhecida de resveratrol devido ao processo de fermentação que transforma o suco de uva em álcool. Quando o vinho tinto é produzido, as sementes de uva e as peles fermentam nos sucos da uva, o que tem um efeito positivo nos níveis e na disponibilidade do resveratrol.
É importante ter em mente que mais vinho não significa maiores benefícios para a saúde. Apesar das propriedades saudáveis do vinho tinto, o próprio álcool é, na verdade, uma neurotoxina, o que significa que pode envenenar o cérebro e afetar o fígado, entre outros sistemas corporais. Dito isto, é melhor beber pequenas quantidades de vinho de vez em quando. Não exceda cinco copos por semana e não mais do que dois em um dia. Esta é a melhor maneira de obter os benefícios do vinho tinto sem contrapor-se ao consumo excessivo de álcool.


terça-feira, 11 de agosto de 2020

8 chás que ajudam a desinchar


As bebidas diuréticas estimulam a produção de urina e diminuem a retenção de líquidos

As bebidas diuréticas auxiliam no bom funcionamento dos rins, pois estimulam a produção de urina diária. Dessa forma, o organismo elimina as toxinas do corpo com maior frequência e consequentemente diminui a retenção de líquido e inchaço corporal.

Segundo a nutricionista Lícia D' Ávila, estudos mostram que algumas ervas têm o poder de diurese por conterem íons de metais presentes e, juntando com líquidos - como é caso do chás que são feitos com água -, serão diuréticas por si só.

Pensando nisso, listamos oito chás naturais com diversas propriedades, a fim de reduzir a sensação de corpo inchado.

Chá de salsinha
O chá de salsinha tem ação diurética e, por isso, pode ser usado para diversas doenças já que é antioxidante, antialérgico e antitérmico. "Pessoas com hipertensão arterial, edemas diversos, retenção urinária e cistites podem se beneficiar deste chá", afirma a nutricionista Giovanna Oliveira, especialista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca.
Como fazer o chá: Em uma panela de chá coloque 500 ml de água e 2 ou 3 ramos de salsinha. Deixe ferver por 5 minutos. É recomendado beber até três xícaras ao dia.
No entanto, a nutricionista alerta que altas doses e uso prolongado pode causar náuseas, tonturas, hipotensão arterial, lesões renais e hepáticas crônicas, anemia e fototoxicidade.
Contraindicações do chá: O chá de salsinha não é recomendado para quem tem pressão baixa, insuficiência renal, gravidez ou está amamentando. "O consumo da salsa em doses habituais como tempero, não oferece riscos em grávidas e lactantes", ressalta a especialista.

Chá de cavalinha
Por eliminar o sódio e água do organismo, o chá de cavalinha é considerado um chá potente para diurese. "Ele reduz a pressão arterial e também pode ser utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante", explica a nutricionista Giovanna Oliveira.
Para ter atividade diurética é necessário se atentar à temperatura de preparo deste chá, que deve ser menor por conter substâncias sensíveis ao calor. "Evite o uso contínuo e prolongado (mais de 10 dias), pois o chá de cavalinha pode apresentar efeitos colaterais como dores de cabeça, anorexia e disfagia, provavelmente pelos alcalóides", aconselha.
Como fazer o chá: Basta ferver 200 ml de água. Desligar o fogo, colocar uma colher de sopa da folha de cavalinha. Deixar em infusão por 5 minutos. Depois é só coar e beber.
Contraindicações do chá: Não devem tomar o chá de cavalinha as grávidas, lactantes, crianças, pacientes com disfunções cardíacas e renais, gastrite e úlcera. Além disso, a cavalinha pode ter interação medicamentosa com anticoagulantes, diuréticos, anti hipertensivos, cálcio e taninos, por isso deve ser evitada por quem faz uso desses medicamentos.

Chá de dente-de-leão
O dente-de-leão é tradicionalmente usado por ter papel diurético, a fim de estimular o fluxo urinário. Ele é muito benéfico para pessoas com predisposição a prisão de ventre, pois também possui poder laxante.
De acordo com a nutricionista Clarissa Hiwatashi Fujiwara, membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), apesar do papel diurético do dente-de-leão ser atualmente pouco estudado, ele apresenta alto teor de potássio em relação ao baixo teor de sódio e isso pode ser uma provável explicação para um efeito diurético.
Como fazer o chá: Ferva uma xícara de água. Depois de desligar o fogo, coloque um punhado das raízes da planta e deixe por infusão até a bebida amornar. Em seguida é só coar e beber.
Contraindicações do chá: O chá de dente de leão não deve ser tomado por pessoas com gastrite, úlcera gastroduodenal, cálculos biliares, obstrução dos ductos biliares e do trato intestinal. Além disso, este chá deve ser usado com cautela em pacientes com história de hérnia de hiato e esofagite.

Chá verde
A nutricionista Clarissa Fujiwara explica que, provavelmente, os flavonóides e alcalóides presentes no chá verde sejam responsáveis por estimular a atividade diurética.
"Além disso, estudos apontam que a cafeína, substância presente também no chá verde, atua nos rins inibindo a reabsorção de sódio nos túbulos proximal e distal, estimulando a excreção do mineral e, consequentemente, de água pelo organismo", explica.
Como fazer o chá: Em uma panela de chá ferva a água. Desligue o fogo e acrescente duas colheres de sopa da erva para cada litro de água. Deixe em infusão de 3 a 5 minutos.
Contraindicações do chá: pessoas com tendência à pressão baixa não devem tomar chá verde.

Chá de hibisco
O hibisco ajuda a desinchar o corpo pois possui substâncias antioxidantes que têm efeito vasodilatador e cardioprotetor, auxiliando na prevenção do acúmulo de gordura.
"O chá de hibisco tem propriedades anti-inflamatórias, ação antiespasmódica, diurética, digestiva, calmante e até laxante", pondera a nutricionista Giovanna Oliveira.
Como fazer o chá: Ferva 200 ml de água, desligue o fogo e acrescente 5 gramas (uma colher de chá rasa) da flor seca. Deixe em infusão de 3 a 5 minutos. Em seguida é só coar e beber.
Contraindicações do chá: O chá de hibisco não deve ser tomado por portadores de doenças cardíacas graves, devido à eliminação de eletrólitos que pode ocorrer com seu uso. Não é recomendado seu consumo durante a gravidez e amamentação.

Chá de chapéu-de-couro
O chapéu-de-couro é uma planta medicinal e seu chá tem ação energética, detoxificante, hipotensiva e diurética por ter efeito vasodilatador. "É indicado para artrite, reumatismo, sífilis, doenças do fígado e arteriosclerose. Alguns grupos indígenas do sul do Brasil fazem uso dessa planta como cicatrizante", explica a nutricionista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca.
Como fazer o chá: Ferva 150 ml de água, depois desligue o fogo e adicione 1 grama de folhas da erva. Deixe descansando em infusão por 10 minutos. Coe e beba.
Contraindicações do chá: pessoas hipotensas, portadores de insuficiência renal, diarreia, espermatorréia e impotência não devem tomar o chá de chapéu-de-couro.

Chá de funcho
O funcho é conhecido popularmente como erva-doce. Ele é muito usado como diurético, digestivo e estimulante do apetite. "Pode ser usado também para cólicas abdominais e menstruais, digestão lenta, distensão abdominal e flatulência, diarreia, anorexia, hipogalactia, irregularidades menstruais e tosses produtivas", indica a especialista Giovanna.
Como fazer o chá: ferva uma xícara de água, desligue o fogo e acrescente uma colher de sopa de erva doce. Deixe em infusão durante 10 minutos. Depois é só coar e beber.

Chá de cabelo de milho
O chá de cabelo de milho tem ação diurética e anti microbiana. Além disso, possui propriedades hipoglicemiantes, adstringentes, anti-inflamatórias, estimulantes do fluxo biliar e antialérgicas. "É usado contra problemas renais, nefrite, cistite, litíase renal, inclusive cálculos", ressalta Giovanna Oliveira.
Como fazer o chá: em uma panela de chá, coloque 500 ml de água para uma ou duas colheres de sopa de cabelo de milho. Quando a água ferver desligue o fogo. Tampe a panela por 10 minutos. Depois é só coar e beber.
Contraindicações do chá: pessoas com inflamação na bexiga e para pessoas com dificuldade para urinar devido inflamação da próstata não devem tomar o chá de cabelo de milho. Não é recomendado o uso durante a gestação e lactação.
De modo geral, é importante ter cautela com o consumo de bebidas diuréticas, pois a ingestão demasiada leva à desidratação, perda de eletrólitos no organismo, acarretando em alterações na contração muscular, tontura, sensação de fraqueza e até desmaio.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36553-8-chas-que-ajudam-a-desinchar - Escrito por Raisa Cavalcante - Foto: Rahand Shwany/Shutterstock

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Mãos ressecadas pelo álcool gel: 5 maneiras de evitar esse problema


Com a pandemia, utilizar álcool gel virou hábito frequente. Mesmo servindo de medida preventiva contra o coronavírus, devemos nos atentar a certos cuidados para evitar mãos ressecadas pelo álcool gel. A fisioterapeuta reabilitadora de pele Andreia Sayuri (Crefito: 8: 104634-F) conta alternativas para resolver esse problema. Confira!

Por que as mãos ficam ressecadas?
A camada natural da pele é formada por água e gordura. Ao utilizarmos o álcool gel com frequência, como está acontecendo tempos de pandemia, teremos uma diminuição dessa camada de proteção natural da pele, ocasionando na falta de hidratação e consequente ressecamento.

Como proteger as mãos do ressecamento
Como vimos anteriormente, utilizar álcool gel frequentemente pode ser prejudicial à pele das mãos. Porém, isso não significa que você deve eliminar esse hábito da sua vida. O segredo é ter equilíbrio e colocar em prática as dicas da especialista:


Prefira lavar as mãos com água e sabão: isso porque essa forma de higienização agride bem menos as mãos do que o uso do álcool gel. Além disso, você pode optar por sabonetes hidratantes, que irão agredir menos sua pele.
Escolha álcool gel com hidratante: optar por um álcool gel com algum componente hidratante na fórmula, como a glicerina, diminuirá o desgaste da barreira de proteção natural da pele. Você encontra opções acessíveis em farmácias e até supermercados.
Hidrate as mãos com mais frequência: principalmente à noite, antes de dormir. Dessa forma, o hidratante vai agir por mais tempo. Ter um hidratante sempre por perto nos ajuda a criar o hábito de hidratar sempre as mãos.
Opte por hidratantes com ativos de melhores performances: ácido hialurônico, coenzima Q10, silício orgânico, vitamina E, são ótimos exemplos de ativos que garantirão uma hidratação mais eficiente e profunda.
Não espere a pele rachar: assim, você evitará dor. Além disso, machucados são a porta de entrada para infecções, por isso hidrate sempre suas mãos.
Seguindo essas dicas, você nunca mais terá as mãos ressecadas pelo álcool gel! Quer intensificar ainda mais os cuidados com a pele dessa região? Então, confira como ter as mãos macias.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/maos-ressecadas/ - Escrito por Thais Regina - ISTOCK

domingo, 9 de agosto de 2020

5 nutrientes que combatem a enxaqueca


Confira como eles podem reduzir os sintomas da dor de cabeça

São muitas as causas da enxaqueca, ou mesmo de uma simples dor de cabeça: falta de sono, estresse, variações de temperatura, hábitos alimentares... Ainda há, no caso das mulheres, aquela dor de cabeça típica do período pré-menstrual. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 15% da população do planeta sofre desse mal, o que inclui, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros afetados pela doença.

Além de usar medicamentos e evitar as causas acima, um dos poderosos remédios contra a enxaqueca pode ser o mesmo hábito que a provoca - a alimentação. Você sabia que alguns nutrientes têm o poder de aliviar os sintomas e reduzir essa complicação? Veja quais são e por quê:

Selênio contra os radicais livres
Presente principalmente em salmão, ostras cruas, castanha do Pará, fígado de boi e farelo de trigo, o selênio é um mineral capaz de retirar os metais tóxicos do corpo. "Esses metais tóxicos, quando se depositam em nosso organismo, não só contribuem para o aumento dos radicais livres como podem causar sintomas de enxaqueca, além de elevar o risco de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilibrio Nutricional.
A recomendação mínima diária de ingestão desse nutriente é de cerca de 55mcg para adultos, que é o equivalente a menos de uma castanha - fácil, não?

Magnésio para relaxar
O papel do magnésio no combate às dores de cabeça e enxaquecas foi demonstrado em uma série de estudos. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, a concentração de magnésio em nosso corpo afeta os receptores de serotonina - substância responsável por regular a percepção a dor e disposição - bem como outros receptores e neurotransmissores relacionados à enxaqueca.
"O magnésio também tem ação relaxante, o que pode amenizar a dor de cabeça quando a causa for por estresse, ansiedade e TPM", conta Roseli Rossi.
A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra, espinafre e chocolate meio amargo.

Aproveite a ação anti-inflamatória do Ômega3
O consumo em excesso de alimentos inflamatórios, como carboidratos refinados, gorduras e embutidos, provoca a produção de substâncias pró-inflamatórias, que causam a dilatação dos vasos e, consequentemente, a dor de cabeça. Nesse caso, o ômega3 é o melhor remédio. "Ele tem ação anti-inflamatória, combatendo essas substâncias causadoras de enxaqueca", afirma a nutricionista Roseli Rossi.
Entre as fontes de ômega3 estão salmão, sardinha, arenque, atum e semente de linhaça. A recomendação diária para adultos é de 1 a 2g, o equivalente a comer 100g de salmão.

Vitamina B12 mantem o cérebro funcionando!
A nutricionista Roseli Rossi afirma que a vitamina B12 é fundamental para o pleno funcionamento do sistema nervoso, evitando alterações de sensibilidade no corpo, que podem causar crises de enxaqueca.
"O sistema nervoso pode ser comparado com um sistema elétrico, onde os nervos são os cabos por onde a eletricidade passa", explica a nutricionista. Ao redor dos nossos nervos, existe uma "capa de gordura", chamada bainha de mielina, que é fundamental para a passagem do estímulo nervoso e a proteção do nervo.
"Na falta de B12, ocorre a desmielinização, que é uma espécie de defeito na bainha de mielina", completa Roseli.
São boas fontes de vitamina B2: fígado de boi, mariscos, ostras cruas, atum, ovos e leite. A recomendação diária é de 2,4mcg em adultos.

Invista nos antioxidantes
"As substâncias antioxidantes têm o poder de fazer a varredura do excesso de radicais livres e outras substâncias tóxicas em nosso organismo", afirma a nutricionista Roseli Rossi. Essa ação contribui para o equilíbrio metabólico e o melhor funcionamento da circulação, além de ser anti-inflamatória.
"Essas propriedades funcionais podem amenizar o sintoma de dor, interferindo indiretamente, portanto, na incidência de enxaquecas", completa Roseli.
Os antioxidantes estão presentes em diversas vitaminas, por isso o ideal é incluir muitas frutas, legumes e verduras no cardápio. Cenoura, mamão, abobrinha, vegetais e frutas alaranjadas, germe de trigo, óleos vegetais, vegetais de folhas verdes, oleaginosas e frutas vermelhas são ótimas fontes.

Modere os carboidratos
Os carboidratos são a principal fonte de energia do nosso corpo. Tanto a falta quanto o excesso desse nutriente podem ser um gatilho para disfunções metabólicas, tendo como um dos sintomas a dor de cabeça. Por isso, nada de cortar os carboidratos da dieta - mas, sim, maneirar na ingestão.
As principais fontes de carboidratos são pães, arroz e massas, de preferência todos integrais, que fornecem mais fibras.

Coma de três em três horas
De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, comer de três em três horas é importante para manter os níveis glicêmicos do organismo. Quando ficamos sem comer por muito tempo, sofremos uma hipoglicemia - baixa dos níveis glicêmicos - que pode causar dor de cabeça e pressão baixa.


sábado, 8 de agosto de 2020

Nove perigos à saúde de passar muitas horas do dia sentado


Obesidade, problemas renais e dor na coluna estão entre os problemas

Já parou para pensar quanto tempo do seu dia você fica sentado? No trabalho, em casa e ao longo do dia, vale observar o quantas horas você passa sem se movimentar. O chamado "sedentarismo oculto" pode ser muito nocivo para o organismo. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália, realizada com mais de 12 mil pessoas, comprovou, por exemplo, que cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos. Outros estudos mostram que até mesmo quem pratica exercícios regularmente, mas passa o restante do dia executando o mínimo de movimentos, é prejudicado. Veja o que dizem os especialistas e descubra os prejuízos de passar tantas horas do dia sentado.

Longevidade e expectativa de vida
Cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos - é o que afirma uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália. Os cientistas levantaram dados de 12 mil australianos, que responderam perguntas sobre o seu estado de saúde, doenças que já tiveram, sedentarismo, tabagismo e hábitos alimentares. Para medir as horas que os participantes passavam sentados, os estudiosos perguntaram quantas horas de televisão eles assistiam por dia.
Os resultados mostraram que um adulto que passa seis horas por dia sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não passa esse tempo sentada. Uma das possíveis explicações para essa relação é a ausência prolongada de contrações dos músculos das pernas. Depois de ficar meia hora sentado, o corpo liga o "modo repouso" e a taxa metabólica cai. Ficar de pé evita essa queda, pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. Além disso, a pessoa em pé tende a se movimentar involuntariamente.
Outro estudo australiano, da Universidade de Sidney, faz um alerta aos sedentários no ambiente de trabalho: pessoas que passam muito tempo sentadas podem estar até 40% mais suscetíveis a morrer por qualquer causa, em comparação com aquelas que não ficam sentadas por períodos tão longos. O estudo acompanhou mais de 200 mil adultos com mais de 45 anos por cerca de três anos. As chances de morte por qualquer coisa se mostraram 15% maiores em pessoas que ficavam sentadas por pelo menos oito horas e 40% maiores naqueles que passam 11 horas ou mais sentados por dia.

Obesidade
A conta é simples: quando o organismo consegue aproveitar tudo o que você come, seu peso permanece estável. Se houver excesso no consumo de alimentos e/ou falta de atividade para consumir energia, o risco de ganho de peso aumenta consideravelmente. "Quando o indivíduo não se movimenta muito, o metabolismo fica mais lento e sua queima calórica é mais baixa", afirma o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein. Dessa forma, passar muito tempo sentado reduz nosso gasto energético, comportamento que pode favorecer o ganho de peso e, em casos graves, a obesidade. "Outros fatores como má alimentação, sedentarismo e pré-disposição ao ganho de peso também são determinantes", completa o especialista.

Dor nas costas e coluna
A maior consequência de ficar muito tempo sentado é o comprometimento da coluna vertebral. "Dentre todas as posições que ficamos ao longo dia, a postura sentada causa muita sobrecarga na coluna, em especial ao disco intervertebral, podendo levar ao seu desgaste", explica o ortopedista Rodrigo Junqueira Nicolau, da clínica Colunar. Segundo o especialista, ao ficarmos sentados e sedentários, a musculatura responsável em estabilizar nossa coluna - principalmente do abdômen e da região lombar - passa a ficar mais relaxada e enfraquecida, aumentando as pressões sobre a estrutura e facilitando a ocorrência de dor.
"É difícil conseguir manter a postura ideal durante muito tempo enquanto estamos sentados", afirma Rodrigo. "Por isso, ao longo dia, vamos ficando em posturas que facilitam o aparecimento de dores pelo corpo, principalmente se estivermos utilizando o computador." Dessa maneira, é importante alterarmos as posições ao longo dia e nos mexermos mais - caminhe um pouco, movimente a coluna e as articulações. O uso de pequenas almofadas na região lombar e ajustar a altura do banco de forma a manter a coluna cervical neutra são algumas recomendações. Também é importante evitar utilizar carteiras ou objetos no bolso de trás da calça ao estar sentado, pois estes podem levar a compressão do nervo ciático e dores na região dos membros inferiores.

Dor nas articulações
"Os problemas posturais são as queixas mais frequentes das pessoas que passam muitas horas sentados em escritórios", afirma o ortopedista Luciano Pellegrino, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. É frequente a dor na coluna cervical e na coluna lombar, por conta da má postura. O especialista explica que passar muito tempo sentado pode afetar nossas articulações, que devem sempre estar em equilíbrio e sem sobrecargas. Os erros mais comuns de ficar sentado são manter as articulações constantemente flexionadas ou constantemente estendidas durante muitas horas. "Nessas situações pode haver uma sobrecarga da cartilagem que reveste as articulações e também compressão dos nervos na região, levando a sintomas dolorosos." Segundo o especialista, artrites e tendinites podem surgir dos esforços repetitivos. Por isso é importante assumir uma postura correta sentado, procurar levantar de hora em hora, fazer alongamentos e participar de algum tipo de ginástica laboral durante o dia. Na cadeira, devemos sentar com bom apoio de toda a coluna vertebral, manter o monitor do computador na nossa frente e na mesma altura da cabeça. "Procure evitar sentar muito tempo inclinado para frente, pois essa postura sobrecarrega os discos da coluna, além de levar a dor na região lombar."

Problemas circulatórios
Quando estamos sentados, há uma compressão de todos os vasos sanguíneos. O sangue não circula direito, há dificuldade de oxigenação do corpo, de transporte de nutrientes e de hormônios. Esse quadro favorece a formação de trombos (coágulos sanguíneos) principalmente nas pernas, aumentando o risco de problemas como a trombose. O cansaço e a fadiga podem também ficar acentuados com a má circulação sanguínea.
A prática de atividade física estimula a circulação e previne o problema de forma natural. "Se você passa muito tempo sentado, organize a rotina para se levantar e fazer breves caminhadas algumas vezes ao dia - essa é uma maneira simples de estimular a circulação", afirma o cardiologista Rui Ramos. A tática torna-se ainda mais eficiente combinada à prática de exercícios físicos regulares.

Diabetes e doenças cardíacas
Um estudo envolvendo quase 800 mil participantes concluiu que ficar sentado por muito tempo pode dobrar os riscos de um indivíduo ter diabetes. Os especialistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, descobriram que quem passa 50-70% do dia sentado pode ter o dobro de chances de sofrer com diabetes, 90% mais chances de morrer por eventos cardiovasculares e 50% mais incidência de morte por qualquer causa, se comparados com aqueles que passavam menos tempo sentados. De acordo com o estudo, essa relação é válida mesmo se uma pessoa pratica frequentemente exercícios moderados ou intensos.
Manter o corpo em inatividade faz o coração ficar mais preguiçoso, uma vez que não há estímulo. A circulação prejudicada intensifica esse quadro, uma vez que o sangue não consegue chegar a todas as partes do corpo de maneira eficiente. "O músculo cardíaco precisa fazer mais pressão para que o sangue consiga correr por todo o corpo, aumentando a pressão arterial e favorecendo a hipertensão", explica o cardiologista Rui Ramos, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).
A relação entre passar muito tempo sentado e o risco de diabetes pode acontecer devido ao acúmulo de gordura abdominal. Isso ocorre porque o movimento estimula os músculos a trabalharem mais e se fortalecerem, e quando estamos em inatividade a tendência é acumular gordura - principalmente na região do abdômen. "Esse processo favorece a produção de substâncias inflamatórias, que podem afetar o pâncreas e causar a resistência insulínica", afirma o endocrinologista Paulo. Em última instância, o mau funcionamento do órgão pode se agravar, levando ao diabetes tipo 2.

Câncer
A inatividade física também pode favorecer o aparecimento de tumores - é o que afirmam pesquisadores da Washington University School of Medicine. Segundo o estudo, passar mais de seis horas por dia sentado está ligado a maiores taxas de câncer de cólon e reto (24%), câncer de endométrio (32%) e câncer de pulmão (21%). "Diversos mecanismos biológicos podem ser evocados para explicar o efeito protetor do exercício na evolução de tumores malignos", afirma o oncologista Artur Malzyner, da clínica Oncoguia. Segundo o especialista, acredita-se que o trabalho muscular reduz os níveis de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo, capazes de estimular a multiplicação das células malignas.
Além disso, a prática de atividade física também pode beneficiar pessoas que superaram um câncer. ?Todas as pessoas operadas de câncer de mama, câncer de intestino, câncer de próstata e, possivelmente, de outros tumores malignos devem investir na prática regular de exercícios com a mesma energia utilizada para enfrentar operações, radioterapia ou quimioterapia.?

Saúde mental
Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Tasmânia, Austrália, mostrou que trabalhar o dia inteiro sentado, ou seja, movimentando-se pouco durante o dia, causa também um impacto na saúde mental, elevando o risco de ansiedade e depressão. Os autores entrevistaram mais de 3 mil funcionários do governo da Tasmânia, que foram questionados sobre sintomas de ansiedade e depressão durante as últimas quatro semanas e quanto tempo passavam sentados no ambiente de trabalho. Os resultados mostraram que passar mais de seis horas sentado diariamente aumenta a prevalência dos sintomas de ansiedade e depressão, em comparação com participantes que ficaram sentados por menos de três horas.
A psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink, afirma que fazer pequenas pausas durante o expediente estimula o bem-estar do funcionário, além de melhorar o rendimento profissional. "Alguns minutinhos são revitalizantes, por isso levante e dê uma volta quando sentir que o trabalho não está rendendo", diz. Experimente conversar com seu colega da mesa ao lado sobre assuntos do cotidiano, para clarear a mente e estimular a produtividade.

Saúde dos rins
Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, removendo impurezas que serão eliminadas através da urina. Quem apresenta doença renal crônica não consegue realizar esse processo, o que caracteriza um quadro de insuficiência renal. E passar muito tempo sentado pode elevar esse risco.
Uma pesquisa realizada pela organização americana The National Kidney Foundation comprovou que passar muito tempo sentado favorece a doença renal crônica, especialmente em mulheres. Para chegar a essa conclusão, 6 mil adultos forneceram informações sobre o tempo que passavam sentados diariamente e a regularidade com que praticavam exercícios físicos. Aqueles que ficavam na posição menos tempo apresentaram um risco reduzido de desenvolver doença crônica renal, independentemente de praticarem exercícios ou estar acima do peso. Eles descobriram ainda que mulheres que relataram permanecer menos de três horas por dia sentadas apresentaram uma probabilidade 30% menor de desenvolver doença renal crônica do que aquelas que disseram passar mais de oito horas em suas cadeiras.


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

6 chás potentes para aliviar sintomas de gripe


Os chás agem como remédios caseiros para descongestionar as vias respiratórias e melhorar a imunidade

Espirros, garganta irritada e corrimento nasal são alguns dos sintomas que você pode sentir quando está resfriado ou com gripe. O frio pode contribuir para a piora desses sintomas e a transmissão do vírus.

A primeira coisa que a gente pensa é em fazer aquele cházinho para melhorar. E não é à toa, afinal, tomar chá quente proporciona uma sensação de alívio na garganta e na congestão nasal. Mas você sabe quais chás podem ser benéficos para melhorar e prevenir o resfriado e a gripe? Confira abaixo a lista dos melhores chás para gripe:

Chá de alho para a gripe
O chá de alho pode contribuir na melhora do quadro de gripe. Segundo a nutricionista Vanderli Marchiori, ele é um ingrediente antiviral, expectorante e febrífugo. Dessa forma, é capaz de inibir o ciclo viral, liberando o muco a fim de normalizar a temperatura corporal.
Como fazer o chá: Em uma panela de chá, coloque 3 dentes de alho amassados para 2 copos de água. Deixe ferver por 10 minutos. Depois é só coar e beber.

Chá de gengibre para a gripe
O chá de gengibre também é uma ótima opção antiviral para quem está resfriado. "O gengibre tem grande atividade mucolítica, o que favorece a saída do catarro dos brônquios e dos sinus", explica a nutricionista, que é presidente da Associação Paulista de Fitoterapia (APFIT).
Como fazer o chá: Coloque 2 colheres de sopa de gengibre ralado ou picado a cada 2 xícaras de água. Deixe ferver por 10 minutos.

Chá de mel e limão para a gripe
O chá de mel com limão também é muito potente para o alívio de gripes e resfriados, pois tem ação anti-inflamatória capaz de melhorar o sistema imunológico. Além disso, o limoneno - substância comum em frutas cítricas -, é antioxidante.
De acordo com a nutricionista Vanderli Marchiori, o mel não tem apenas o papel de adoçar o chá, pois também auxilia na saída de muco e lubrificação das cordas vocais e garganta.
Como fazer o chá: Ferver meio litro de água, acrescentar um limão galego (limão-cravo) grande cortado em quatro e manter a fervura por 10 minutos. Desligar e acrescentar uma colher de sopa de mel.

Chá de sabugueiro para a gripe
O sabugueiro é uma planta medicinal e o seu chá é muito conhecido justamente por tratar sintomas de gripe. "Ele é rico em salicilatos que tem ação antipirética, ou seja, auxilia no controle de temperatura corporal", ressalta a nutricionista.
Como fazer o chá: Ferva uma xícara de água, depois acrescente uma colher de sopa das folhas de sabugueiro e deixe descansar de 5 a 10 minutos na fervura. Depois é só coar e beber.

Chá de eucalipto para a gripe
O chá de eucalipto ajuda a eliminar as secreções por ter propriedade expectorante, aliviando as dores de garganta e desobstruindo as vias nasais.
Como fazer o chá: Em uma xícara coloque uma colher de sopa de folhas picadas de eucalipto e cubra com água recém fervida. Deixe descansar de 5 a 10 minutos. Depois é só coar e beber.

Chá de malva para a gripe
O chá de malva tem o poder de diminuir irritações na garganta, de forma a expelir melhor o muco. A planta tem ação anti-inflamatória expectorante para melhorar os sintomas do resfriado.
Como fazer o chá: Coloque uma colher de sopa de malva em uma xícara de água recém fervida. Deixe descansar por uns 10 minutos. Em seguida coe e beba.


quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Tocar instrumento musical ajuda na saúde mental, diz estudo


A análise revelou impactos emocionais positivos que a música pode gerar em tempos de pandemia

A saúde mental se tornou um dos tópicos mais comentados nos últimos tempos. Com o período de isolamento social adotado mundialmente, como forma de conter o novo coronavírus, muitas pessoas passaram a enfrentar uma série de impactos psicológicos - desde ansiedade até episódios depressivos.

Para entender como a mente é afetada por fatores externos, a plataforma de streaming de música Spotify encomendou um estudo científico que revelou um dado interessante: cerca de 89% dos adultos afirmaram que se sentem mais felizes e relaxados ao tocarem um instrumento musical.

A pesquisa foi conduzida como um complemento da experiência proposta por Niall Breslin em seu podcast, chamado "Where Is My Mind?". O apresentador entregou mais de 400 ukuleles para seus espectadores, propondo que todos aprendessem a tocar a mesma música. Com isso, foi possível demonstrar o impacto do instrumento no humor de cada pessoa durante a quarentena.

Resultados positivos
O estudo, realizado no Reino Unido e publicado no site Consequence of Sound, apontou que 56% das pessoas entrevistadas disseram que se sentem relaxadas ao tocar um instrumento musical. Outras 48% se sentem mais satisfeitas com o ato e 43% disseram se sentir em paz.

Os dados demonstraram também que o instrumento é a opção principal de 75% dos britânicos na hora de escolherem um método para aliviar o estresse do dia a dia. Para 54% dos entrevistados, a melhor hora de tocar é após um dia estressante de trabalho. Já 34% praticam quando há preocupação com dinheiro e 30% ao apresentarem ansiedade.

A pesquisa revelou que mais de um terço das pessoas alegaram que tocar um instrumento é uma ação que promove um "senso de propósito na vida". Com os resultados da análise, foi possível observar o forte potencial positivo que a música pode ter em relação à saúde mental de quem a pratica.

Como manter a saúde mental na quarentena
Se você se sente desmotivado(a), estressado(a), ansioso(a), entediado(a) ou solitário(a) durante o isolamento, saiba que você não é único(a). O momento atual possui muitos fatores de estresse que podem afetar seu equilíbrio. Por isso, é importante investir em atividades para fazer a manutenção da sua saúde emocional, como:

Medite, alongue-se, pratique exercícios de respiração profunda ou mindfulness
Converse todos os dias com alguém
Faça boas ações a você e aos outros
Faça atividades que você goste
Siga uma dieta saudável sem grandes restrições
Pratique algum exercício físico, pois eles liberam serotonina, que dá a sensação de prazer, e são benéficos para a saúde e o sistema imunológico


Inclua no cardápio 10 alimentos que te deixam mais feliz


Mel, abacate e banana fazem parte da turma que aumentam a sensação de bem-estar

 Não tem quem não seja tomado por uma sensação reconfortante depois de fazer uma deliciosa refeição. E se no cardápio tiver um docinho de brinde, a vida fica melhor ainda. "Isso por que independente do alimento que consumimos, comer provoca uma confortável sensação de bem-estar já que suprimos as necessidades físicas do nosso organismo. Mas ainda há a turma de alimentos que potencializam esta reação, já que levam em sua composição, substâncias que aumentam a liberação da serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de prazer", explica a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf.

A seguir, a especialista sugere 10 alimentos que são obrigatórios para um prato e dias mais alegres. Confira:

Mel
O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, com ação calmante que induz a uma sensação de bem estar melhorando a função da serotonina no cérebro. O mel tem uma função importante como regenerador da microflora intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a integridade intestinal colaborando com uma melhor regulação neuro-endócrina, com mais serotonina e mais disposição e sensação de prazer.

Banana
A fruta é um carboidrato rico no aminoácido triptofano ( cada 100g da banana contém em média 18mg de triptofano). Acontece que este aminoácido é uma substância precursora da serotonina. "Sem serotonina, o organismo fica suscetível a males como depressão, irritabilidade, insônia, ansiedade, mal humor e hiperfagia (aumento exagerado da fome)", explica Lucyanna Kalluf. A serotonina também é considerada como sendo uma substância anorexígena, diminuindo a compulsividade e a fome.

Abacate
Esta fruta rica em ácido fólico, vitamina B3 ( niacinamida) e potássio. O abacate também tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda, quantidades úteis de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. A niacinamida ( Vitamina B3) tem ação específica sobre o sistema nervoso central, colaborando com a manutenção de hormônios que regulam as substâncias químicas do cérebro e garante efeito relaxante. Esta vitamina tem ação conjunta com o ácido fólico, que atua como coenzima de diversos neurotransmissores do bom humor. Dica: fique atento ao valor calórico da fruta: cada 110 g contêm cerca de 200 calorias.

Nozes
Esta oleaginosa possui vitamina B1 (tiamina), que ajuda a converter glicose em energia. Também imita a acetilcolina, neurotrasmissor que possui um papel nas funções cerebrais relacionadas com memória e cognição. Também carrega o Inositol (fosfatidilinositol), substância reconhecida como parte do complexo B, que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina.

Ômega 3
Os peixes de água fria (salmão, atum, cavalinha) são considerados excelentes fontes de ômega 3 , um ácido graxo com efeito protetor sobre os neurônios. A relação de consumo desse ácido graxo e a felicidade, está no aumento na produção dos receptores de neurotransmissores como: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina que protegem o cérebro e o sistema nervoso central dos radicais livres, substâncias responsáveis pelo envelhecimento celular.

Canela
Rica em polifenóis e antioxidantes, esta especiaria melhora a atividade da insulina, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e reduz a compulsão por carboidratos e doces. Assim, colabora para evitar o sobrepeso e o acúmulo de gorduras na região abdominal e mantém a produção de serotonina em equilíbrio.

Lentilha
É fonte de proteínas vegetais e cálcio, contribuindo significativamente para a regulação da flora intestinal. O equilíbrio do cálcio e magnésio no organismo atua no metabolismo cerebral e na produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

Chá verde
A bebida afasta os riscos do estresse oxidativo, que é a deficiência de substâncias antioxidantes no organismo, trazendo como consequências doenças como a obesidade e até depressão. O chá verde é rico em polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células cerebrais, mantendo a sua atividade neuroprotetora, diminuindo a probabilidade de inflamação cerebral e favorecendo sensação de bem-estar.

Tofu
É o queijo à base de soja. Com muitos nutrientes, o tofu tem o dobro de proteínas do feijão e 45% menos calorias que o queijo minas. Importante fonte de magnésio mineral que atua na regulação do metabolismo cerebral e participa da metabolização de alguns aminoácidos. "A deficiência de magnésio resulta em fadiga e deficiência de enzimas envolvidas na produção de energia", explica Lucyanna Kalluf. Meia xícara de tofu tem em média 110mg desse mineral.

Gérmen de trigo
É a parte mais nobre do trigo, que quando é refinado perde esta propriedade, e uma excelente fonte de todo aporte vitamínico do complexo B, atuando como calmante natural que diminui a irritabilidade e o nervosimo. Tem inositol, presente nas membranas celulares como fosfatidilinositol, que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina. "Também carrega o ácido pantotênico, a vitamina B5 ou vitamina anti-estresse que atua na síntese da acetilcolina, conferindo melhor adequação dos impulsos nervosos e das funções cerebrais", aponta a nutricionista.