terça-feira, 8 de abril de 2025

Veja a importância dos exames preventivos para a saúde da mulher


A baixa adesão pode resultar em diagnósticos tardios e tratamentos mais complexos

 

Comemorado em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde reforça a importância de olhar com atenção para questões que afetam diretamente a população. Entre elas, a queda na procura por exames preventivos por parte das mulheres chama a atenção de especialistas. Mesmo com tantos avanços na medicina, muitos exames essenciais continuam sendo deixados de lado, reforçando a necessidade de conscientização, acesso e incentivo ao autocuidado.

 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os índices de exames preventivos ainda não retornaram aos níveis pré-pandemia da COVID-19. Por sua vez, Claudia Bis, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, alerta para os riscos dessa redução e reforça a necessidade de retomada dos exames de rotina.

 

"A pandemia impactou significativamente não apenas o número de infecções e mortes, mas também a interrupção de serviços essenciais, como a saúde preventiva. Exames como a mamografia e o Papanicolau são fundamentais para identificar precocemente o câncer de mama e o de colo do útero, que têm altas taxas de cura quando diagnosticados no início", explica.

 

Dados recentes confirmam essa tendência preocupante. O Observatório da Saúde Pública, da Umane, aponta que a porcentagem de mulheres acima de 18 anos que já fizeram mamografia nas capitais brasileiras caiu de 66,7%, em 2017, para 59,8% em 2023. A realização do Papanicolau também apresentou queda no mesmo período, passando de 87% para 78,9%.

 

Consequências da baixa adesão

Claudia Bis reforça que a baixa adesão aos exames pode resultar em diagnósticos tardios e tratamentos mais complexos, aumentando a mortalidade. "Quando os exames preventivos são negligenciados, a chance de detecção precoce diminui, o que pode dificultar o tratamento e comprometer a qualidade de vida das pacientes. É essencial que as mulheres retomem esse hábito de cuidado", enfatiza.

 

Além da importância da realização dos exames, a profissional ressalta que a qualidade dos serviços de saúde também deve ser considerada. "O acompanhamento com profissionais capacitados/especializados e a escolha de unidades que sigam protocolos adequados são fundamentais para garantir um diagnóstico preciso e seguro", orienta.

 

Mulheres adiam exames preventivos por medo

Outro fator que interfere na realização dos exames preventivos é a saúde mental. A Claudia Bis destaca que ansiedade, depressão e estresse podem impactar diretamente a adesão aos exames, muitas vezes levando ao adiamento por medo dos resultados.

 

"Pouco se fala sobre o impacto emocional na saúde preventiva. Muitas mulheres, especialmente após a pandemia, têm adiado exames devido à carga emocional e ao receio de receber um diagnóstico negativo. Esse comportamento reflete um distúrbio emocional que pode impedir o autocuidado", observa.

 

Além disso, o estigma e o medo relacionados ao diagnóstico de doenças graves, como o câncer, também contribuem para a baixa adesão aos exames preventivos.

 

Suporte psicológico como aliado

Diante desse cenário, a professora reforça a importância de oferecer suporte psicológico às mulheres, ajudando-as a superar esses receios. "Além da conscientização sobre a relevância dos exames, é fundamental criar um ambiente de acolhimento e apoio, incentivando as mulheres a enfrentarem esse medo de forma mais saudável. O acompanhamento psicológico, seja individual ou em grupos de apoio, pode ser um grande aliado nesse processo", finaliza.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-a-importancia-dos-exames-preventivos-para-a-saude-da-mulher,bcf07cdb61517150ec696c63fab80be3kcxoasc7.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Rieg -  Foto: Satyrenko | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Emagrecimento: 8 dicas para eliminar gordura corporal


Eliminar gordura é um grande desafio para quem quer perder os quilinhos extras na balança. Veja como facilitar o processo com essas 8 dicas

 

Eliminar gordura corporal é um dos maiores desafios para quem está se propondo a perder peso. No entanto, este é um objetivo que não deve ser abandonado, já que altos índices de gordura no corpo podem aumentar os processos inflamatórios do organismo e favorecer o aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo câncer.

 

Portanto, eliminar gordura deve estar até atingir os níveis adequados deve estar sempre na mente de quem quer perder peso. Além dos exercícios físicos, há alguns truques que podem ajudar nesse processo, conforme aponta a nutricionista Adriana Stavro. Confira:

 

1 - As porções devem ser controladas

Muita atenção na hora de montar o prato de comida. "Uma pessoa deve determinar o tamanho das porções adequadas, de acordo com seus objetivos de perda de peso, níveis de atividade e necessidades individuais", diz a especialista.

 

2 - Coma sem pressa

"Diminuir o ritmo nas refeições e escolher porções menores pode ajudar a evitar excessos, pois dá ao cérebro tempo para dizer ao estômago quando já comeu o suficiente", revela Stavro.

 

3 - Foco na comida

Foco total na hora da refeição. "Desligar a televisão, o computador ou o smartphone durante as refeições também pode ajudar a focar na comida e não exagerar", conta a nutricionista.

 

4 - Beba com moderação

Talvez algumas pessoas não saibam, mas o álcool é calórico e, portanto, pode engordar. "Limitar bebidas alcoólicas ou eliminá-las por completo é um bom começo para diminuir calorias vazias, que são grandes vilãs para quem quer emagrecer com saúde", explica a especialista.

 

5 - Coma menos carne vermelha

Evitar alimentos processados também é fundamental. "Optar por peixes ou aves ajuda na perda de peso e reduz o risco de doenças cardíacas e diabetes", diz Stavro.

 

6 - Evite carboidratos refinados

"Diminua o arroz branco, pão branco, massas, tapioca, cereais matinais açucarados e similares ricos em carboidratos de alto índice glicêmico. Esses alimentos elevam rapidamente o açúcar no sangue e a insulina que, a curto prazo, podem causar um aumento repentino da fome e levar à ingestão excessiva de alimentos", revela a nutricionista.

 

7 - Opte por alimentos integrais

"Aposte no trigo, arroz, cevada, quinoa e chia. Eles são digeridos mais lentamente (baixo índice glicêmico). Dessa maneira, o efeito é mais suave sobre o açúcar e a insulina, o que ajuda a controlar a fome", completa.

 

8 - Aumente o consumo de proteínas

Existem algumas razões pelas quais comer uma quantidade maior de proteínas auxilia a emagrecer com saúde, explica a nutricionista. Mais saciedade é uma delas, já que indivíduos relataram menos fome depois de comer proteínas quando comparado a ingestão de carboidratos. 

"Maior efeito térmico é outra razão, pois é preciso mais energia para metabolizar proteínas que outros macronutrientes. Por fim, o ganho de massa muscular. Afinal, a proteína ajuda no ganho e manutenção da massa magra durante a perda de peso. E isso impulsiona o gasto de energia", finaliza Stavro.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/emagrecimento-8-dicas-para-eliminar-gordura-corporal,12e07a86967e80bca031784c7ad22cbel6jzesqo.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia


domingo, 6 de abril de 2025

Cardiologista recomenda superalimento para um coração saudável


Pesquisas publicadas no American Journal of Clinical Nutrition indicam que o consumo regular de beterraba pode ajudar a reduzir a hipertensão devido à conversão dos nitratos em óxido nítrico, um composto que relaxa os vasos sanguíneos

 

Alimentação

 

A chave para um coração mais saudável pode estar mais próxima do que se imagina. De acordo com o cardiologista Roque Savioli, a beterraba é um alimento poderoso que pode trazer benefícios significativos para a saúde cardiovascular.

 

"Ela melhora a circulação sanguínea, ajuda no controle da pressão arterial e pode até prevenir doenças cardíacas", afirmou o médico em uma publicação no Instagram.

 

Por que a beterraba faz bem para o coração?

 

O cardiologista explica que a beterraba é rica em antioxidantes, fibras e nitratos naturais, substâncias que contribuem para a dilatação dos vasos sanguíneos. "Isso permite que o sangue circule com mais facilidade, reduzindo a pressão arterial e diminuindo o risco de problemas cardiovasculares", acrescenta.

 

Estudos científicos reforçam essa afirmação. Pesquisas publicadas no American Journal of Clinical Nutrition indicam que o consumo regular de beterraba pode ajudar a reduzir a hipertensão devido à conversão dos nitratos em óxido nítrico, um composto que relaxa os vasos sanguíneos.

 

Como incluir a beterraba na alimentação?

O médico recomenda o consumo regular da beterraba em diversas formas:

Saladas – Crua ou cozida, pode ser combinada com outros vegetais para uma refeição nutritiva.

Sopas – Um caldo de beterraba é uma opção rica em nutrientes e fácil de digerir.

Sucos naturais – Misturada com laranja, cenoura ou gengibre, potencializa seus benefícios para a saúde.

 

Além dos benefícios para o coração, a beterraba também melhora o desempenho esportivo, auxilia na digestão e fortalece o sistema imunológico.

 

Atenção ao consumo

Apesar dos benefícios, especialistas alertam que pessoas com tendência a cálculos renais devem consumir beterraba com moderação, pois ela contém oxalato, um composto que pode contribuir para a formação de pedras nos rins.

 

Incluir a beterraba na dieta pode ser um grande aliado para a saúde do coração, mas é sempre recomendável buscar orientação médica para adequar o consumo às necessidades individuais.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2259408/cardiologista-recomenda-superalimento-para-um-coracao-saudavel - © istock

sábado, 5 de abril de 2025

Abril Marrom: a prevenção da cegueira e doenças oculares


Abril Marrom é uma campanha nacional que tem como objetivo reforçar a importância dos cuidados com a saúde ocular

 

Falta de cuidados com a visão já afeta mais de 6,5 milhões de brasileiros. Campanha Abril Marrom visa fortalecer os cuidados com a saúde ocular

 

A campanha Abril Marrom busca conscientizar sobre a prevenção e o tratamento de doenças oculares que podem levar à cegueira. Embora sejam doenças sérias, muitas dessas condições poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado. Como resultado da falta de cuidados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de cegueira são evitáveis com esses cuidados.

 

No Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas vivem com deficiência visual, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 500 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão.

 

A oftalmologista Fabíola Marazato, especialista em córnea do CBV - Hospital de Olhos, alerta para a importância dos cuidados preventivos, ou seja, atenção especial à saúde dos olhos. "Muitas doenças oculares, sobretudo catarata e glaucoma, podem ser evitadas ou tratadas se diagnosticadas precocemente. Entretanto, infelizmente, a falta de acompanhamento oftalmológico regular faz com que muitos pacientes só procurem ajuda quando a doença já está avançada", explica a médica.

 

Abril Marrom e sinais que indicam problemas de visão:

Visão embaçada ou turva;

Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz;

Dor ou pressão nos olhos;

Olhos vermelhos e lacrimejantes;

Aumento da sensibilidade à luz;

Percepção de manchas ou pontos escuros no campo de visão.

Caso algum desses sintomas seja identificado, é essencial procurar um oftalmologista o quanto antes, com o propósito de evitar problemas mais sérios.

 

Causas de cegueira

Ainda de acordo com a especialista, as principais causas de cegueira no Brasil incluem catarata, glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Entre as crianças, fatores como glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita também estão entre as principais preocupações.

 

"A cegueira não é sempre definitiva para todos os indivíduos, porque, em muitos casos, há alternativas cirúrgicas e terapêuticas para recuperar ou preservar a visão. Ou seja, o importante é que as pessoas compreendam a necessidade de prevenção, evitando a automedicação e realizando exames oftalmológicos regulares", enfatiza Fabíola.

 

Cuidados essenciais:

Evitar coçar os olhos;

Não fazer uso colírios sem prescrição médica;

Reduzir a exposição prolongada a telas e fazer pausas regulares;

Utilizar óculos de sol com proteção UV para evitar danos da radiação solar.

Ao perceber qualquer alteração na visão, a recomendação é procurar um especialista para o acompanhamento oftalmológico adequado. "Por isso, o cuidado com a visão deve iniciar desde a infância, com o teste do olhinho, como também nas outras fases da vida, e as consultas com oftalmologista podem ser anuais ou a cada seis meses, a depender do quadro clínico", conclui a especialista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/abril-marrom-a-prevencao-da-cegueira-e-doencas-oculares,2db268e09c81678136f3c79e72358a6b3nkk9pgl.html?utm_source=clipboard - Foto: Saúde em Dia

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Dormir pouco aumenta risco de Alzheimer, diz estudo; veja o tempo ideal


Estudo apontou relação entre poucas horas de sono e o surgimento de biomarcadores associados ao Alzheimer

 

Um estudo feito pelo centro de pesquisa Pasqual Maragall Foundation, o Barcelonaβeta Brain Research Center (BBRC), em parceria com pesquisadores da Universidade de Bristol, revelou que poucas horas de sono e um descanso de má qualidade estão associados a uma chance maior de pessoas saudáveis desenvolverem Alzheimer. Ou seja, mesmo sem qualquer comprometimento cognitivo o risco aumenta.

 

A equipe usou dados da maior coorte até o momento, o Estudo de Coorte Longitudinal de Prevenção da Demência de Alzheimer (EPAD LCS). Com isso, os pesquisadores conseguiram validar a hipótese de que a privação do sono está associada a biomarcadores do líquido cefalorraquidiano (LCR). Isso, por sua vez, prevê um aumento nas chances futuras de desenvolver a doença em pessoas que não apresentam sintomas de demência.

 

O estudo

A equipe analisou dados de 1.168 adultos com mais de 50 anos. Análises transversais revelaram que a má qualidade do sono está significativamente associada ao aumento da proteína t-tau no líquido cefalorraquidiano. Entre outros achados, foi demonstrado que uma curta duração do sono, inferior a sete horas por noite, tem relação com valores mais elevados de p-tau e t-tau, biomarcadores fundamentais para medir o risco de Alzheimer na fase pré-clínica da doença.

 

“Nossos resultados fortalecem ainda mais a hipótese de que a interrupção do sono pode representar um fator de risco para a doença de Alzheimer. Por esse motivo, pesquisas futuras são necessárias para testar a eficácia de práticas preventivas. Elas, por sua vez, são projetadas para melhorar o sono nos estágios pré-sintomáticos da doença, a fim de reduzir a patologia da doença de Alzheimer”, afirmou Laura Stankeviciute, pesquisadora de pré-doutorado no BBRC e uma das principais autoras do estudo.

 

As anormalidades do sono são comuns na doença de Alzheimer. A qualidade do sono pode diminuir no início do estágio pré-clínico da doença, mesmo quando não há outros sintomas. Compreender como e quando a privação do sono contribui para a progressão da doença de Alzheimer é importante para a concepção e implementação de futuras terapias. Isso mostra a relevância do estudo.

 

“Os dados epidemiológicos e experimentais disponíveis até o momento já sugeriam que as anormalidades do sono contribuem para o risco da doença de Alzheimer. No entanto, estudos anteriores tinham limitações devido à falta de biomarcadores da doença. Isso porque tinham um desenho não transversal, ou devido ao pequeno tamanho da amostra de participantes”, diz Stankeviciute que completa dizendo que este é o primeiro estudo a incluir todos esses fatores.

 

Importância do sono

De acordo com o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, o sono sempre foi restaurador para o cérebro humano. “Quanto menos dormimos, mais danos cerebrais poderão acontecer”, afirma. Ele destaca que o risco é ainda maior para os mais jovens, pois um sono não reparador impede a maturação cerebral, que acontece geralmente até os 25 anos de idade. As consequências só surgem na fase avançada da vida.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dormir-7-horas-por-dia-aumenta-risco-de-alzheimer-mostra-estudo.phtml - Foto: Shutterstock

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Dieta para hipertensos: o que é indicado e o que precisa ser evitado


Especialista em nutrição revela como deve ser uma dieta padrão para quem tem a doença

 

Uma dieta para hipertensos precisa ter a capacidade de controlar a doença. Dessa maneira, é importante pensar na alimentação rica em frutas, legumes e alimentos integrais, como sementes, arroz, pão, farinha e macarrão integrais. Além de grãos como aveia, grão-de-bico e feijão.

 

Fora disso, na dieta para hipertensos, é importante optar por pratos com pouca gordura, leite e derivados desnatados, peixes e carnes magras. Vale também investir em gorduras boas, como o azeite para preparar os alimentos ao invés do óleo, por exemplo. As sementes ricas em ômega-3 (linhaça, chia, castanha, nozes e amendoim) são ótimas opções para incluir na dieta. 

 

Por isso, com a ajuda do nutricionista Matheus Motta detalhamos quais alimentos são indicados e o que deve ser evitado na dieta para hipertensos. Confira:

 

O que é indicado

Frutas cítricas

Acerola, laranja, goiaba, limão e outras frutas cítricas são ricas em vitamina C, que ajuda a manter a imunidade em dia e o funcionamento regular do corpo, incluindo a pressão arterial. Mas o nutricionista alerta: a ingestão de vitamina C não blinda o corpo contra infecções. “O nutriente diminui as chances de adoecer, mas não é milagroso. O ideal é manter uma alimentação equilibrada, com alimentos que tenham vitamina C e outros minerais benéficos para o corpo”.

 

Vitamina A

Assim como a vitamina C, a vitamina A e betacarotenos também atuam como antioxidantes e podem ajudar a controlar ou evitar doenças crônicas, como a hipertensão. Essa vitamina também ajuda na melhor circulação do sangue. Manga, melancia, mamão, cenoura, abóbora, couve e espinafre são alguns exemplos.

 

Peixes oleosos

Atum, sardinha e salmão são peixes com alta concentração de ômega-3. Esse nutriente ajuda na resposta inflamatória, que auxilia a imunidade e o funcionamento do copo. O ômega-3 pode ajudar a controlar e evitar quadros como o de diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros.

 

Nozes, castanhas, abacate e azeite

São fontes de gorduras insaturadas, que atuam como fator de proteção contra doenças cardiovasculares pois ajudam a aumentar os níveis de HDL (colesterol bom). Vale destacar que o consumo excessivo desses alimentos é prejudicial à saúde.

 

É bom se atentar e evitar o sal e substituir por ervas aromáticas que dão sabor à comida, como alho, cebola, salsa, alecrim, orégano e manjericão.

 

O que deve ser evitado na dieta para hipertensos

Ultraprocessados

A maioria é pobre em nutrientes e possui grande potencial inflamatório. “Ultraprocessados têm quantidades muito grandes de sódio, açúcares e gorduras trans. Consumi-los em excesso prejudica todo o funcionamento do corpo.

 

Frituras

As frituras são ricas em gordura saturada e sinônimo do colesterol “ruim”, o LDL – do inglês, low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade. Por isso podem causar o entupimento das artérias e, consequentemente, a hipertensão. O recomendado é trocar a frigideira e o óleo pela assadeira ou então utilizar fritadeiras elétricas, mais conhecidas como air fryer.

 

Carne vermelha

Não é proibido para quem possui hipertensão, mas deve ser consumida com cautela. Assim como as frituras, o consumo de carne vermelha em excesso pode entupir as artérias e acarretar graves problemas de hipertensão e doenças cardiovasculares. As carnes magras são mais indicadas para quem tem condições crônicas. “O peito de frango, em comparação com a carne vermelha, tem de 30% a 40% de gordura a menos e 15% menos calorias”, comenta o profissional.

 

Sal

Ao mesmo passo em que o sal é essencial para o equilíbrio dos líquidos no corpo, o consumo excessivo é perigoso para quem sofre de hipertensão. “É essencial que hipertensos procurem nas embalagens aquele alimento com ‘baixo teor de sódio’, ou seja, em torno de 140 mg ou menos”, sugere o nutricionista. O ideal é que o consumo diário de sódio não ultrapasse dois gramas, o que equivale a aproximadamente uma colher de chá de sal de cozinha.

 

Óleo de coco

Ainda existem muitas polêmicas envolvendo os benefícios e prejuízos do óleo de coco para a saúde. Como a gordura dos óleos vegetais pode acumular-se rapidamente no corpo, contribuindo para o ganho de peso ao longo do tempo, é preciso avaliar o risco do consumo exacerbado desse ingrediente. “O óleo de coco é rico em gordura saturada, o que está associado a um risco maior de problemas cardíacos”, explica o nutricionista.

 

Açúcar

Apesar dos alertas em relação ao consumo excessivo de sal, o açúcar também pode contribuir com o agravamento de quadros de hipertensão de forma indireta. “Consumir açúcar o tempo todo contribui para o aumento do peso. O excesso de gordura corporal pode acarretar em hipertensão, diabetes, problemas nas articulações e colesterol alto”, alerta Motta.

 

Fonte: Matheus Motta, nutricionista, formado pela Escola de Nutrição da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem especialização em Personal Dietitian em Clínica, Esporte e Fitoterapia no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dieta-para-hipertensos-o-que-e-indicado-e-o-que-precisa-ser-evitado.phtml#google_vignette - Foto: Shutterstock

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Você sabe a importância das doses de reforço da vacina?


Vacinas e reforços se tornam essenciais para garantir a proteção da saúde

 

Essencial para a saúde, a vacina e as doses de reforço ajudam a combater e evitar a propagação de doenças perigosas

 

É comprovado: embora criem uma memória no sistema imunológico, o nível de proteção da vacina pode diminuir com o passar do tempo. Por isso é tão importante manter o calendário de vacinação atualizado com as doses de reforço.

 

Fábio Argenta, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, explica que as dosagens de reforço servem para estimular a produção de anticorpos. Além disso, elas mantêm a defesa contra os agentes infecciosos, como vírus e bactérias, especialmente para os mais vulneráveis (crianças, idosos e pessoas com comorbidades).

 

“Um bom exemplo de vacina que exige dose de reforço é a contra a influenza. As campanhas de vacinação contra a gripe acontecem anualmente para reforçar a imunidade. É importante destacar que a proteção oferecida pela vacina diminui cerca de 10 meses após a aplicação”, conta.

 

Hora da vacina da gripe

Com o ar mais seco e as oscilações de temperatura do Outono, o alerta para a aplicação da vacina contra a gripe é reforçado. Dessa forma, é possível conter o avanço de doenças respiratórias.

 

O Boletim InfoGripe da Fiocruz de maio de 2024 chama a atenção para as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente influenza A (gripe) e vírus sincicial respiratório (VSR). Segundo o levantamento, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios nas quatro últimas semanas epidemiológicas do período foi de 56% para o VSR, de 25,8% para influenza A, de 4,5% para o Sars-CoV-2/Covid-19 e de 0,4% para influenza B.

 

O reforço das vacinas, nesse caso específico da gripe, torna-se necessário para a proteção maior da saúde. Todos os anos, elas são atualizadas com as cepas com circulação no inverno do hemisfério norte (América do Norte, Ásia, Europa, parte da África e norte da América do Sul). Essa atualização é feita já que é esperado que essas cepas chegam ao hemisfério sul durante o inverno daqui.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/voce-sabe-a-importancia-das-doses-de-reforco-da-vacina.phtml

terça-feira, 1 de abril de 2025

Quer dormir melhor? Evite esses alimentos, aconselham nutricionistas


Veja a lista de alimentos e faça as devidas alterações na dieta para dormir 'como um anjinho'.

 

Se nunca tinha pensado nisto, o melhor é começar a ter esse cuidado. O tipo de alimento que consome ao jantar e à noite pode acabar por interferir com o seu sono. Se quer dormir bem, o melhor é fazer algumas trocas.

 

A revista Real Simple falou com as nutricionistas Amy Goodson e Johna Burdeos para entender o que deve evitar consumir à noite, ao jantar e antes de ir dormir.

 

Alimentos ricos em açúcar

"Alimentos como doces, sobremesas e bebidas com açúcar podem levar a um pico de açúcar no sangue e a uma queda subsequente, o que afeta o sono", revela Johna Burdeos.

 

Alimentos picantes

"Podem causar indigestão ou azia antes de dormir e prejudicar o sono."

 

Fritos

"Causam ingestão e azia, gases e inchaço. Evite ainda refeições muito pesadas."

 

Cafeína

"Seja no chocolate, no café ou nos refrigerantes. Podem interferir com o sono e aumentar o estado de alerta", explica Amy Goodson.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2271594/quer-dormir-melhor-evite-esses-alimentos-aconselham-nutricionistas - © Shutterstock

segunda-feira, 31 de março de 2025

6 alimentos que ajudam a regular o açúcar no sangue


Dieta equilibrada deve ser proporcional em quantidades de gorduras, carboidratos e proteínas

 

Os legumes, leguminosas e verduras são indicados para uma dieta saudável e, alguns deles, tem menos teor de açúcares (carboidratos) do que outros. O médico nutrólogo Fabiano Robert, docente dos cursos de Pós-Graduação da Associação Brasileira de Nutrologia, indica quais são os alimentos que ajudam a regular o açúcar no sangue.

 

"Geralmente eles possuem baixo teor de açúcar e alto teor de fibra, fatores que contribuem para regular os níveis de açúcar no sangue", diz.

 

São eles:

 

Brócolis

Espinafre

Abobrinha

Chuchu

Pimentão

Aspargos

 

"Reitero que os legumes são importantes em uma dieta saudável, mas uma dieta equilibrada deve estar proporcionalmente adequada em suas quantidades de gorduras, carboidratos e proteínas também", conclui o especialista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/6-alimentos-que-ajudam-a-regular-o-acucar-no-sangue,dc4dcf38469bab50f379779d1bc37166wu4xorqw.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

domingo, 30 de março de 2025

Ansiedade ou pressão alta? Saiba como identificar e o que fazer


Os sintomas da ansiedade e da depressão costumam ser distintos, mas podem se confundir em alguns pacientes

 

As emoções podem ter um impacto direto na saúde do coração, levando a problemas crônicos que causam danos em todo o organismo. Pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, e ansiedade, são duas condições clínicas distintas que, frequentemente, caminham lado a lado e podem afetar significativamente o bem-estar das pessoas.

 

Pressão alta x ansiedade

A pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Esse aumento pode resultar em problemas cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, alerta o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, LincoIn Cardoso. 

 

A ansiedade, por outro lado, é uma resposta emocional a diversas condições do comportamento humano, incluindo angústia, aflição, incerteza, sensação de perigo e insegurança. O que muitos não sabem é que essas duas condições podem estar interligadas. 

 

LincoIn explica que a ansiedade crônica pode desencadear respostas fisiológicas que afetam diretamente o sistema cardiovascular, temporariamente elevando a pressão arterial. Já a pressão alta pode agravar os sintomas de ansiedade, criando um ciclo contínuo de influência mútua.

 

Os fatores de risco de cada um

Entre os fatores de risco para hipertensão arterial estão idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabaco, estresse crônico, diabetes, hipercolesterolemia, apneia do sono, doenças renais e uso de certos medicamentos. 

 

Já para ansiedade, destacam-se traumas ou eventos estressantes, personalidade suscetível, doenças físicas ou crônicas, uso de substâncias, desequilíbrios químicos no cérebro, histórico de outras doenças mentais, estresse crônico no trabalho ou vida pessoal, fatores socioeconômicos e traços de personalidade específicos.

 

Ansiedade ou pressão alta? Saiba diferenciar

Identificar se a pressão alta é emocional ou fruto de outros fatores requer atenção. Segundo Lincoln, os sintomas da pressão alta incluem dores de cabeça, tonturas, visão embaçada e palpitações no coração. Já a ansiedade pode apresentar agitação, sudorese, tremores, irritabilidade e dificuldade em dormir. Porém, em algumas pessoas, a ansiedade intensa pode temporariamente elevar a pressão arterial, tornando difícil identificar a causa raiz. 

 

"Para um diagnóstico adequado de pressão alta e ansiedade, é essencial acompanhamento especializado. Médicos e farmacêuticos são profissionais preparados para ajudar nessa jornada de cuidado, realizando monitoramentos da pressão arterial ao longo do dia, inclusive em momentos de estresse ou ansiedade, para identificar possíveis ligações emocionais", alerta o professor.

 

Exames adicionais, como monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e testes de estresse, podem avaliar a influência das emoções na pressão arterial. Além disso, a avaliação psicológica pode fornecer insights sobre a relação entre a ansiedade e a pressão alta, conforme recomenda Lincoln.

 

Tratamento

O profissional aponta ainda que a hipertensão arterial geralmente tem causas multifatoriais, envolvendo combinações de fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Portanto, o tratamento deve ser conduzido por um profissional de saúde qualificado, considerando os aspectos clínicos e emocionais. Durante a terapia, mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos e redução do estresse, são fundamentais. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicação.

 

"O tratamento adequado da pressão alta relacionada à ansiedade requer abordagem integrada. Mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e controle do estresse, são fundamentais. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode auxiliar no controle da ansiedade, promovendo pensamentos e comportamentos adaptativos. Em alguns casos, a medicação também pode ser necessária, seguindo orientações de profissionais de saúde", recomenda.

 

Um problema pode agravar o outro

O professor alerta ainda que o estresse e a ansiedade podem afetar os níveis de pressão arterial de várias maneiras. Ativação do sistema nervoso simpático, contração dos vasos sanguíneos, liberação de hormônios do estresse, retenção de sódio e água, padrões alimentares pouco saudáveis e falta de sono adequado são alguns exemplos.

 

O farmacêutico explica que a pressão alta não tratada pode levar a graves consequências a longo prazo, como doenças cardiovasculares, danos aos órgãos, insuficiência renal, problemas visuais, cognitivos, complicações na gravidez, vasculares e aumento do risco de morte. "Buscar diagnóstico precoce e tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida", destaca.

 

Por fim, o professor da Faculdade Anhanguera ressalta a importância de cuidar da saúde do coração, não se limitando a medir a pressão arterial. Atentar-se à saúde emocional e buscar formas saudáveis de lidar com estresse e ansiedade é o primeiro passo para uma jornada rumo a um coração mais saudável e uma vida plena de bem-estar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ansiedade-ou-pressao-alta-saiba-como-identificar-e-o-que-fazer,f1d11419fc035e7ad5c104bffe55c5f1j2rdx48v.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia