domingo, 30 de abril de 2017

10 tipos de medicamentos que fazem você ganhar peso sem saber

Um efeito colateral bastante indesejado de vários grupos de medicamentos é o ganho de peso. Descubra se você toma algum deles

Se você está tentando perder peso, você provavelmente sabe que precisa ter uma alimentação equilibrada, rica em verduras, legumes e frutas e pobre em farinha branca, açúcar a gordura.

Além disso, todo mundo que já tentou perder alguns quilinhos sabe que os melhores resultados são obtidos quando associamos a dieta adequada a uma rotina de exercícios físicos, que aumenta o gasto calórico.

Porém, muitas vezes acabamos nos esquecendo de um fator que pode influenciar e muito no nosso peso: os medicamentos que consumimos.

Além de ajudar nosso corpo a combater infecções, dores, inflamações e doenças emocionais, entre outras patologias, essas substâncias apresentam efeitos colaterais, e o ganho de peso pode ser uma delas.

Medicamentos inimigos da balança
Muitas vezes, na intenção de combater um problema de saúde, acabamos gerando outro por causa dos efeitos secundários dos medicamentos. Porém, antes de procurar os medicamentos que você usa na lista abaixo, tenha em mente que nunca devemos interromper um tratamento sem conversar com o médico.

1. Antidepressivos
Enquanto a maior parte dos inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS) não exercem efeitos colaterais sobre o peso, o Paxil® (paroxetine) é conhecido por estimular o acúmulo de alguns quilos a mais.
O Prozac® (fluoxetina), por sua vez, tem um efeito se saciedade nas primeiras semanas de uso, mas algumas pesquisas mostram que, em uso prolongado por mais de 6 meses, os pacientes voltam a engordar.
Os antidepressivos tricíclicos, como o Tryptanol® (amitriptilina), são ainda mais associados ao ganho de peso do que a classe dos ISRS. Outra categoria a se considerar é a dos antidepressivos tetracíclicos, como o Remeron® (mirtazapina), que algumas vezes é prescrito como estimulante do apetite para pacientes idosos.

2. Corticosteroides
Os corticosteroides por via oral ou injetável, como o Predicorten® (prednisona) e o Predsin® (prednisolona), são famosos pelo efeito colateral de aumento de peso quando usados em altas doses ou por longos períodos. Em geral, esses medicamentos são prescritos para tratar processos inflamatórios e autoimunes.

3. Estabilizadores de humor
Utilizados para tratar o transtorno bipolar, a esquizofrenia e outros distúrbios, os estabilizadores de humor podem ter o aumento do peso como efeito colateral.
Dois medicamentos dessa classe que costumam ser relacionados ao ganho de alguns quilos são o Carbolitium® (lítio) e o Depakote® (ácido valproico/valproato). Alguns medicamentos dessa classe também podem ser prescritos como anticonvulsivantes.

4. Anti-histamínicos
Tomar alguns comprimidos de anti-histamínico durante dois ou três dias para combater uma alergia simples não vão fazer você ganhar peso, mas o tratamento prolongado com Zyrtec® (cetirizina), Allegra® (fexofenadina) e Claritin® (loratadina) podem se favorecer que você acumule alguns quilos a mais.
Isso acontece porque, ao bloquear a ação da histamina no seu cérebro, esses medicamentos atrapalham a regulação do consumo de alimentos, desregulando a fome e a saciedade.

5. Medicamentos para diabetes
O tratamento da diabetes tipo 2 com Diabinese® (clorpropamida), Starlix® (nateglinida) e Novonorm® (replaglinida) tem como objetivo regular os níveis de insulina no organismo, o que acaba afetando também o apetite. Assim, uma das consequências do uso desses medicamentos pode ser o ganho de peso. O próprio tratamento com insulina pode fazer com que o paciente engorde.

6. Anticoncepcionais
Embora a maior parte das pílulas anticoncepcionais possa causar um aumento de peso por promovera a retenção de líquido, o Depo-Prova® (acetato de medroxiprogesterona), que é um anticoncepcional injetável, pode levar ao ganho de peso real.

7. Betabloqueadores
Os betabloqueadores são os medicamentos de primeira escolha para o tratamento da hipertensão. A desvantagem é que alguns deles, principalmente os mais antigos, podem causar aumento de peso.
Entre eles, estão o Inderal® (propranolol), Lopressor® (metropolol) e Angipress® (Atenolol), que podem diminuir a queima de calorias e levar ao sobrepeso.

8. Tratamento da enxaqueca
Os medicamentos destinados ao tratamento da enxaqueca, como os já citados antidepressivos das categorias ISRS e tricíclicos, o Depakote (ácido valproico/valproato) e o Neurotin® (gabapentina) também podem levar ao ganho de peso.

9. Bloqueadores dos canais de cálcio
Utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares como taquiarritmia, angina e hipertensão, os bloqueadores de canais de cálcio como Sibelium® (flunarizina) e Dilacoron® (verapamil) podem contribuir para a subida do ponteiro da balança.

10. Tratamento de combate ao câncer
Os pacientes que lutam contra o câncer costumam fazer uso de medicamentos como Miantrex® (metotrexato), Genuxal® (ciclofosfamida), Nolvadex® (tamoxifeno), Efurix® (5-fluoruracila) e os inibidores da aromatase (Aromasin® ou exemestano), que, entre outros efeitos colaterais, ainda favorecem o ganho de peso.

Os riscos de suspender um medicamento sem orientação vão desde o retorno dos sintomas até infecções ainda mais fortes e síndrome de abstinência. Por isso, se você acha que algum dos seus medicamentos está contribuindo para que você engorde, não deixe de conversar com o médico sobre isso. Existem outras opções de tratamento e ele poderá orientá-la nesse processo.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/medicamentos-que-fazem-voce-ganhar-peso/ - por Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

sábado, 29 de abril de 2017

Saiba qual a importância de dormir bem

Dormir bem é um dos segredos para uma vida saudável. Isso contribui para a melhora do metabolismo, ter disposição e prevenir doenças crônicas.
  
Um dos segredos para uma vida saudável é ter boas noites de sono. Dormir bem contribui para a melhora do metabolismo, ter disposição e prevenir doenças crônicas. “Uma noite de sono mal dormida pode aumentar a necessidade do corpo por insulina em até 30% de um dia para o outro. É como ter comido um prato de macarrão, levando a ganho de peso em longo prazo. Pessoas que dormem menos de 7h às vezes não se sentem cansadas com a falta de sono. Contudo, elas já apresentam alterações associadas a baixa qualidade do sono”, observa Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês.

Em pesquisa desenvolvida por cientistas da Endocrine Society, dormir pouco também pode aumentar o risco de osteoporose e de fraturas. O motivo seria que, sem o sono adequado, o esqueleto humano acaba não se renovando. Outros estudos apontam que a apneia do sono (um distúrbio grave, mais associado a obesidade) também poderia levar à osteoporose.

Como dormir melhor?

O endocrinologista Renato Zilli elaborou algumas dicas sobre como aproveitar melhor a noite para colocar o sono em dia

Tente acalmar a mente ao deitar, foque no corpo ou nos movimentos da respiração.

Evite gorduras e carboidratos simples à noite, eles alteram o sono e quanto mais tarde forem ingeridos, maior tende a ser a interferência no padrão do sono.

Aromas como lavanda produzem comprovadamente relaxamento na hora de dormir.

Dormir com a tv ligada comprovadamente engorda, procure deixar o quarto todo escuro e sem ruído.

Diminua a luminosidade da casa 1h antes de dormir, atualmente os celulares já vem com essa função. 

Ficar de olho no celular com tela muito clara dificulta o início do sono.

Ingira a última xícara de café até após o almoço, pois a cafeína fica no sangue por 9 horas.

Crie uma rotina com horário certo para dormir.

Prefira fazer atividade física pelo menos 3 h antes de dormir.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/dormir-bem/ - por Fabio Toledo - Foto: iStock/Getty Images

sexta-feira, 28 de abril de 2017

7 alimentos que contribuem para a queima de gordura

Passar fome nunca é o caminho correto para emagrecer. Se você apostar nos alimentos corretos, conseguirá atingir seu objetivo mais rápido do que imagina. Confira os 7 alimentos que contribuem para a queima de gordura

Se seu objetivo é emagrecer, você já deve saber que passar fome nunca é o caminho. Segundo Rodrigo Polesso, especialista em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar e criador do programa online de emagrecimento Código Emagrecer de Vez, “para ter uma vida saudável e magra, é preciso consumir alimentos verdadeiros, ou seja, alimentos que estão alinhados com o funcionamento normal dos hormônios do corpo e do seu metabolismo”.

Segundo ele, o grande segredo do emagrecimento está no consumo de alimentos capazes de promover a retomada do funcionamento normal metabólico e hormonal do corpo, com destaque para o restabelecimento do funcionamento correto da insulina. “A insulina é o hormônio principal que regula o armazenamento de gordura, promovendo a absorção da glicose do sangue pelos músculos e pelo tecido adiposo, fazendo com que a gordura seja estocada cada vez mais, independente da quantidade de alimentos ingerida”, explica. Por isso, o profissional ressalta que não é preciso se forçar a consumir menos alimentos em quantidade, uma vez que se foque na qualidade que se come. Assim, Polesso listou 7 alimentos que contribuem para a queima de gordura:

1. Couve-flor
Segundo o especialista, este legume, além de rico em nutrientes, pode substituir diversos alimentos cheios de carboidratos densos e de rápida absorção. “É possível fazer pizza com massa de couve-flor, evitando o consumo de carboidratos refinados.”

2. Atum
Entre as carnes e peixes disponíveis, o atum é um exemplo prático e nutritivo de alimento que ajuda o corpo a regular a insulina e, por consequência, queimar gordura. O especialista alerta para que se dê preferência ao peixe in natura ou em água. “Quanto mais evitarmos óleos vegetais, os quais são pro-inflamatórios, melhor.”.

3. Azeite de dendê/oliva
Polesso destaca que os óleos vegetais mais comuns possuem efeito retardador no organismo, ou seja, promovem quadros de inflamação e hoje estão associados com diversas condições de saúde, entre elas o ganho de peso e problemas cardíacos. “O azeite de dendê ou de oliva são ótimas opções para as receitas que levam este tipo de ingrediente”, conta.

4. Ovos
Considerados um dos verdadeiros coringas na alimentação saudável, os ovos são ricos em proteínas e gordura de alta qualidade, o que faz com que sejam ótimos controladores do hormônio insulina. “Ovos inteiros, de preferência caipiras, são alimentos muito bem-vindos no café da manhã, e podem substituir o pão”, sugere o especialista.

5. Chá
Todos os tipos de chás são ótimas opções de alimentos aceleradores, ou seja, podendo ser ótimos aliados na implantação de um estilo de vida saudável que substitui outras bebidas adoçadas e/ou artificiais que promovem o ganho de peso, desde que não sejam adoçados com açúcar e sim com adoçantes naturais, como o Xilitol, Eritritol, Stévia. “Os chás de todos os tipos também são ótimos para ajudar a controlar a vontade de comer doces”, destaca.

6. Semente de girassol
Na categoria de sementes, quase todas são bem vindas em uma alimentação variada e saudável. Segundo Polesso, sementes podem ser usada em saladas e muitas outras receitas. “Prefira não usar versões em farelo ou industrializadas”.

7. Morango
O profissional alerta que, ao contrário do que muitos pensam, nem todas as frutas contribuem para a queima de gordura. “Muitas das frutas são consideradas moderadoras, principalmente as de alta carga glicêmica, podem retardar o emagrecimento ao invés de promovê-lo.”. O morango é uma das opções que contribui para a regulamentação da insulina, ao lado do abacate, limão, cranberry, mirtilos e coco, conforme ensina o especialista.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

9 medidas que prometem ajudar a melhorar a qualidade do sono

Essa dica é para você que tem dificuldade de dormir bem, anote já 9 medidas que prometem ajudar a melhorar a qualidade do sono

1. Faça a última refeição até às 20h. Prefira pratos leves e de fácil digestão.

2. Evite alimentos estimulantes, como chá preto, café e refrigerantes.

3. Faça alguma atividade física, mas prefira fazê-la antes das 18h.

4. Reduza a luz do ambiente, isso ajuda o cérebro a secretar o hormônio do sono.

5. Faça atividades agradáveis à noite, como ouvir música ou ler, mas fora do quarto de dormir.

6. Se possível, cochile mesmo que por pouco tempo durante o dia.

7. Estabeleça uma rotina e procure dormir sempre no mesmo horário.

8. Tire o relógio do ambiente que dorme, isso gera ansiedade.

9. Evite ficar na cama “esperando o sono chegar”, só se deite quando for dormir.


quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cientistas descobrem a melhor atividade física para retardar o envelhecimento

Não chega a ser segredo o fato de que a prática regular de atividades físicas contribui para a manutenção do peso, fortalecimento dos músculos e para a saúde em geral. Mas saiba que existe um tipo específico de atividade que pode até mesmo retardar o envelhecimento.

De acordo com um estudo realizado pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, os exercícios intensos são os mais indicados para ajudar no bom funcionamento das células musculares, diminuindo assim os danos causados pelo avanço da idade.

Treino de alta intensidade retarda o envelhecimento

Publicada na revista científica Cell Metabolism, a experiência contou com a análise de células de 72 homens e mulheres de até 30 anos ou mais de 64 anos. Todos os voluntários eram saudáveis, mas sedentários.

Os participantes do estudo foram distribuídos em cinco diferentes grupos, aleatoriamente: um dos grupos não se exercitava e os outros quatro seguiam rotinas de exercícios diferentes, como musculação intensa várias vezes por semana, musculação leve, treino intervalado de alta intensidade (HIIT) três vezes por semana em bicicleta, além de 30 minutos pedalando em bicicletas ergométricas em ritmo moderado.

Depois do período de 3 meses, os pesquisadores realizaram novos exames e testes com os voluntários, incluindo biópsias de células musculares. Os resultados mostraram que, entre os mais jovens que se exercitavam intensamente, 274 genes passaram por mudanças de níveis de atividade, em comparação com 170 genes dos que praticavam treinos moderados e 74 dos que apenas fizeram musculação.

O estudo ainda observou que, entre os mais velhos, os voluntários que levaram uma rotina intensa de treinos apresentaram melhora em cerca de 400 células, comparado com apenas 33 dos que faziam musculação e 19 entre os voluntários que se exercitaram de forma moderada.


Tarde Esportiva do Colégio Dom Bosco