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domingo, 12 de agosto de 2018

Por que as mulheres se estressam duas vezes mais que os homens?


O estresse é o mal moderno. Vivemos, ou acreditamos que vivemos, em um mundo sitiado por perigos potenciais que esperam que baixemos nossa guarda para atacar. Isso gera um estado de alerta constante que nos deixa tensos e irritados.

No entanto, nem todos reagem da mesma maneira. O estresse nas mulheres se manifesta de forma diferente e é frequentemente mais intenso do que os sintomas de estresse nos homens. Existem diferenças de gênero no modo de experimentar e enfrentar esse estado de ansiedade.

O nível de estresse nas mulheres duplica o estresse nos homens
Psicólogos da Universidade de Cambridge conduziram um estudo no qual descobriram que as mulheres ocidentais são quase duas vezes mais estressadas do que os homens. Esses pesquisadores analisaram 48 estudos anteriores sobre transtornos de ansiedade para identificar quais grupos experimentam mais estresse, levando em conta fatores como sexo, idade, condições médicas e transtornos mentais.
Foi revelado que 4 em cada 100 pessoas sofrem algum grau de ansiedade, do estresse à ansiedade generalizada . No entanto, para cada homem estressado, há 1,9 mulheres que sofrem de um transtorno de ansiedade, e as mulheres com menos de 35 anos são as mais afetadas.
Curiosamente, as mulheres casadas também relatam níveis mais altos de estresse do que as mulheres solteiras: 33% versus 22%, respectivamente. Além disso, as mulheres solteiras têm uma maior percepção de controle sobre suas vidas e sentem que estão fazendo o que é necessário para gerenciar o estresse. Pelo contrário, as mulheres casadas relatam maior afetação devido ao estresse, sofrendo mais episódios de choro, irritação, raiva, fadiga e dores de cabeça.

Os sintomas do estresse nas mulheres
Homens e mulheres reagem de maneira diferente ao estresse, tanto física quanto mentalmente. Eles tentam controlar o estresse seguindo estratégias muito diferentes e também percebem sua capacidade de lidar com problemas, bem como as coisas que estão em seu caminho, de maneiras muito diferentes. Essas diferentes formas de perceber e lidar com contratempos determinam os sintomas de estresse nas mulheres.

1. pensamentos negativos recorrentes. As mulheres tendem a girar as coisas mais, o que significa que elas têm pensamentos intrusivos mais recorrentes, como mostrou um estudo realizado na Universidade do Colorado. Essa tendência a ruminar piora o estresse e aumenta as chances de sofrer de depressão.

2. Tristeza e ansiedade. As mulheres tendem a reagir mais emocionalmente ao estresse. Um estudo da Universidade de Yale descobriu que muitas vezes se sentem mais tristes ou mais ansiosas quando estão tensas e estressadas. Essa inundação emocional muitas vezes os sobrecarrega, gerando uma sensação de falta de controle.

3. Somatização. Um dos sintomas de estresse nas mulheres mais características é a somatização. As mulheres geralmente relatam mais sintomas somáticos relacionados à tensão e ansiedade, como demonstrado por um estudo realizado na Universidade de La Laguna. Na verdade, eles não são meras experiências subjetivas, descobriu-se que as mulheres respondem com um aumento na freqüência cardíaca ao estresse e relatam dores de cabeça mais emocionais .

Por que as mulheres se estressam mais?
As diferenças hormonais são apenas uma variável na equação que exacerba os sintomas de estresse nas mulheres. As diferenças no modo de viver o estresse e lidar com ele desempenham um papel mais importante em seu impacto no bem-estar feminino.

– Sensibilidade a conflitos interpessoais
As mulheres são mais sensíveis aos conflitos e problemas nos relacionamentos interpessoais, porque tendem a conferir maior importância a elas. 84% das mulheres dizem que manter um bom relacionamento familiar é muito importante, comparado a 74% dos homens. Curiosamente, elas também relatam mais estresse quando precisam se conectar com outras pessoas e passar tempo com a família e os amigos.
Portanto, não é de surpreender que uma investigação realizada na Universidade da Califórnia sugira que a maioria dos eventos estressantes que desencadeiam o estresse nas mulheres está relacionada à sua rede social, como problemas no relacionamento do casal, a criação de crianças ou a perda de uma pessoa próxima.

– Significado dos sintomas físicos
Em muitos casos, os sintomas de estresse nas mulheres são intensificados devido à importância que elas dão a eles. Na prática, ao focar mais nelas e conferir-lhes um papel mais protagônico, a percepção de desconforto e insatisfação aumenta, fechando assim um círculo vicioso.
Por exemplo, embora a insônia atinja homens e mulheres, 75% deles relatam que o sono é muito importante, uma opinião compartilhada apenas por 58% dos homens. Isso significa que o impacto psicológico e físico da insônia acabará sendo mais pronunciado nas mulheres. Não podemos esquecer que tudo em que focamos nossa atenção é amplificado.

– Estratégias de enfrentamento do estresse
Há muitas razões para serem enfatizadas, por isso é importante ter boas estratégias de enfrentamento. Se não tivermos boas ferramentas psicológicas para lidar com contratempos e adversidades, o estresse aumentará. Mais uma vez, homens e mulheres muitas vezes se comportam de maneira diferente quando chega a hora de lidar com o estresse.
As mulheres tendem a usar estratégias de enfrentamento mais emocionais e evitativas. Eles também são menos racionais quando avaliam a situação e têm mais dificuldade em praticar o desapego. Não é surpreendente porque um estudo realizado na Universidade da Pensilvânia, na qual mais de 1.000 imagens do cérebro revelaram que o cérebro feminino é melhor “wired” para reter detalhes emocionais, permitindo-lhes para se conectar melhor com os outros, mas também analisados Torna-se uma barreira ao estabelecer uma distância psicológica . Os homens, por outro lado, tendem a inibir emoções e praticar estratégias diretas de enfrentamento.

– Sentimento de falta de controle
Talvez uma das variáveis ​​que mais influenciam a percepção do estresse em mulheres e homens seja o autocontrole. Embora tanto mulheres como homens estressados ​​indiquem que a principal barreira para fazer mudanças positivas em seu estilo de vida que afastam o estresse é a força de vontade, muitas mulheres reconhecem que a falta de autocontrole é o principal obstáculo para lidar com o estresse.
O problema é que quando percebemos que não temos controle sobre a nossa vida, o desamparo aprendido logo aparecerá , o que nos faz perder a confiança em nossas habilidades para superar a adversidade. Sentir que somos uma folha movida pelo vento gera ainda mais estresse.

A melhor estratégia para lidar com o estresse: Contextualizar
É uma maneira de lidar melhor com o estresse do que outra? Tudo depende da situação. Por exemplo, um estilo de enfrentamento direto pode ser útil em algumas circunstâncias e em outros pode ser mais adaptativo assumir um estilo de enfrentamento evitativo. Às vezes é necessário se deixar levar por emoções e outras vezes é melhor ser mais racional.
Além das diferenças nas estratégias de enfrentamento e nos sintomas de estresse em mulheres e homens, o mais importante é conhecer nossos pontos fracos, trabalhar para reforçá-los e analisar cada situação para responder da maneira mais assertiva possível. Afinal, você não precisa se envolver em todas as batalhas e não precisa vencer todos os concursos.


sábado, 3 de fevereiro de 2018

Quadra x praia: saiba como adaptar o vôlei e ter todos os benefícios no verão

Quem disse que os dias de folga são desculpas para abandonar o treino? Saiba como é possível adaptar o vôlei de quadra para a praia e aproveite todos os benefícios da modalidade neste verão!

Quem nunca sonhou em conquistar um corpo igual ao de uma jogadora profissional de vôlei, seja de quadra ou de praia? Pernas torneadas, braços sem aquela temível gordurinha, abdome definido e bumbum pra lá de durinho...

 “De um modo geral, o vôlei utiliza quase todos os grupos musculares do corpo humano”, lembra Fábio Correia, preparador físico do time do Sada Cruzeiro de voleibol, de Belo Horizonte (MG). “Durante os saltos, utilizam-se os músculos dos membros inferiores e, nos movimentos de ataque, como saque e cortada, trabalham-se os membros superiores”, completa.

As lesões são minimizadas à beira-mar, pois o solo amortece o impacto. Na quadra, depois de saltar, os seus joelhos chegam a suportar o seu peso multiplicado por dez.

Comparativos

- Gasto energético → Praia
Na quadra, uma pessoa perto de 70 quilos chega a queimar de 350 a 400 calorias por hora. Já na areia, o gasto chega a 550 calorias.

- Maior tonificação muscular → Praia
A agilidade pode ficar mais lenta quando se joga na areia. Para conseguir movimentos mais rápidos e precisos, você acaba exigindo mais da sua musculatura.

- Mais habilidade → Praia
A areia exige atenção redobrada devido ao terreno irregular. Redobre seus cuidados na hora de aterrissar depois de atacar o time adversário, pois o risco de perder o equilíbrio é grande.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-sob-medida/quadra-x-praia-saiba-como-adaptar-o-volei-e-ter-todos-os-beneficios-no-verao/12390 - Por Marjorie Zoppei | Edição Karine César | Foto Getty Images | Adaptação web Ana Paula Ferreira

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Como diferenciar enxaqueca de dor de cabeça e AVC: sintomas denunciam

A enxaqueca é uma das queixa muito frequente: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela acomete ao menos 15% da população mundial. No entanto, o mais preocupante é que reconhecê-la pode não ser fácil em meio à grande variedade de tipos de dores de cabeça existentes. A seguir, entenda como identificar enxaqueca.

O que é enxaqueca?
Enxaqueca é um tipo de cefaleia, sintoma comum a uma série de doenças. O neurologista Marcelo Calderaro, do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que o acometimento ocorre em crises que surgem ao longo da vida do paciente e duram aproximadamente 72 horas.

Causas
Estudos ainda estão sendo desenvolvidos para determinar o que causa enxaqueca, mas, ao que tudo indica, há relação com predisposição genética. “A presença de genes ligados ao problema é um fator de risco para ter crises”, explica o médico.
Apesar da enxaqueca já “nascer com o indivíduo”, os episódios de dor surgem por meio de elementos desencadeantes, que são chamados de gatilhos. É como ter alergia a determinado alimento: a sensibilidade está no organismo, mas só vem à tona se a comida que provoca a alergia for consumida.
O mesmo ocorre com a enxaqueca. Ela está presente no gene do indivíduo, mas só surge de fato se for desencadeada, levando a uma série de espasmos nas artérias que geram dor.
Os gatilhos variam de pessoa para pessoa, causando sintomas em algumas e não em outras. Entre os mais comuns estão estresse, uso de anticoncepcionais, jejum prolongado, alterações do sono (como dormir muito ou pouco), mudanças hormonais e alguns alimentos.

Quais são os sintomas de enxaqueca e como diferenciá-los?

Enxaqueca X AVC
Segundo o neurologista Custódio Michailowsky, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, é importante não confundir sintomas de enxaqueca pois pode se tratar de outro tipo de dor de cabeça, chamada de cefaleia sentinela, que é preocupante pois está ligada a lesões cerebrais, como o AVC.
“A cefaleia sentinela é caracterizada por uma dor na cabeça insuportável e incapacitante que não responde à medicação caseira ou do pronto-socorro. Nestes casos, é necessário buscar ajuda médica urgente”, ressalta o doutor. Já a enxaqueca costuma responder a medicamentos da classe dos triptanos – que reduzem os espamos nas artérias - ou a drogas administradas em pronto-socorro.

Enxaqueca X outros tipos de dor de cabeça
O quadro enxaquecoso ainda se difere de outros tipos por apresentar dor latejante que costuma atingir apenas um lado da cabeça. Outra característica própria é a presença de outros sintomas como sensibilidade à luz e a barulhos, náuseas e vômitos.
Ainda há um subtipo chamado enxaqueca com aura em que as crises são precedidas de sensações que podem ser visuais, como enxergar flashes e pontos de luz, ou físicas, como tontura ou formigamento.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A maioria dos comprimidos de vitaminas é inútil; veja quais fazem diferença

Estudos recentes mostram que algumas vitaminas e suplementos não só não ajudam a saúde, mas em alguns casos podem até fazer mal. Vários deles estão relacionados com alguns tipos de câncer, enquanto outros causam pedras no rim. Um estudo publicado em meados de outubro, porém, mostra que os hábitos de quem toma vitaminas continuam os mesmos na última década.

Aqui estão as vitaminas e suplementos que ajudam e os que devem ser evitados:

9. Multivitaminas: evite
Por décadas, acreditava-se que as multivitaminas eram necessárias para uma boa saúde. Vitamina C para o sistema imunológico, vitamina A para a visão, vitamina B para manter-se com energia.
A verdade é que você tira essas vitaminas da dieta, e que consumi-las em excesso pode causar danos. Um grande estudo de 2011 da Universidade do Leste da Finlândia envolveu o acompanhamento de quase 40 mil mulheres com mais de 25 anos, e mostrou que quem consumiu essas multivitaminas por vários anos teve mais chance de morrer de modo geral do que as pessoas que não tinham esse hábito.

8. Vitamina D: tome
A vitamina D não está presente na maioria dos alimentos que comemos e é importante para que nossos ossos fiquem fortes, já que a vitamina ajuda na absorção de cálcio pelo osso. Tomar sol ajuda o corpo a produzir a vitamina, mas a maioria das pessoas não consegue produzi-la em quantidade suficiente. Vários estudos recentes mostram que quem toma suplemento de vitamina D vive mais, em média, do que quem não toma.

7. Antioxidantes: evite
Vitaminas A, C e E são antioxidantes encontrados em várias frutas e legumes. Quem toma esse tipo de suplemento faz isso para tentar diminuir suas chances de ter câncer, mas estudos sugerem que excesso de antioxidantes pode fazer mal.
Um estudo que examinou fumantes do sexo masculino que tomavam vitamina A regularmente tinham mais chances de ter câncer de pulmão do que os fumantes que não tomavam.
O melhor mesmo é ficar na salada de frutas.

6. Vitamina C: evite
A febre da vitamina C, que começou na década de 1970 com o químico Linus Pauling, não passa de simples moda. Vários estudos mostram que a vitamina C não faz quase nada para evitar o resfriado comum. Além disso, doses muito altas da vitamina podem causar dolorosas pedras no rim.
A vitamina C pode ser encontrada facilmente em frutas como cítricos, morango, mamão, goiaba e acerola.

5. Vitamina B3: evite
Por vários anos, a vitamina B3 ficou famosa por tratar de Alzheimer a problemas cardíacos. Mas um grande estudo de 2014 com mais de 25 mil pessoas com problemas cardíacos mostrou que a prescrição dessa vitamina para aumentar o colesterol bom (HDL) não reduziu a incidência de ataques cardíacos, derrames e morte.
Além disso, pessoas que tomaram o suplemento da vitamina tinham mais chances de desenvolver infecções e problemas de fígado do que quem tomou comprimidos placebo.
Esta vitamina pode ser encontrada em beterraba e peixes como salmão e atum.

4. Probióticos em comprimidos: evite
A bactéria que faz bem para o nosso intestino pode ser ingerida em alimentos como iogurtes e outras comidas fermentadas ou em comprimidos que podem ser caros. Neste caso, o melhor é optar pelos alimentos, que apesar de conter quantidade menor de bactérias, provavelmente têm o mesmo efeito que os comprimidos. Ainda não há estudos que provem que o suplemento seja melhor que a alimentação.

3. Zinco: tome
Ao contrário da vitamina C, o zinco pode ajudar em resfriados. Este mineral parece interferir com a replicação dos vírus que causam o resfriado comum.
Em 2011, uma revisão de estudos mostrou que pessoas que pegaram resfriado e que tomaram zinco tiveram sintomas menos severos do que os participantes que tomaram placebo.

2. Vitamina E: evite
O antioxidante vitamina E ficou popular com sua fama por proteger contra o câncer. Mas um estudo de 2011 envolvendo 36 mil homens mostrou que o risco de desenvolver câncer de próstata aumenta entre aqueles que tomam o suplemento regularmente.
Ao invés de tomar o comprimido, coma uma bela salada de espinafre.

1. Ácido fólico: tome se estiver grávida ou quiser engravidar
O ácido fólico é uma vitamina B que o nosso corpo usa para produzir novas células. Mulheres que estão grávidas ou que estão planejando engravidar devem tomar 400 microgramas do ácido fólico por dia para ajudar no desenvolvimento do feto. [IFLScience]


domingo, 25 de setembro de 2016

É sinusite, resfriado ou alergia? Como diferenciar?

Dor de cabeça, espirros, congestão nasal ou coriza são sintomas comuns de condições bastante diferentes: sinusite, resfriados e alergias. Nem sempre é simples identificar o problema, mas a diferenciação é essencial para apostar no tratamento adequado. Confira os principais sintomas de cada um e aprenda a distinguir:

Sintomas de sinusite
Congestão nasal com dores no centro do rosto, coriza verde ou amarelada, dor nos dentes, mau hálito, febre e dor de cabeças são os principais sintomas da sinusite, que pode ser desencadeada por vírus, bactérias ou mesmo alergias e resfriados. O problema pode desaparecer sozinho ou com ajuda de medicamentos simples. Se os sintomas ultrapassam uma semana, um médico talvez precise receitar antibióticos.

Sintomas de resfriado
Nariz entupido, coriza incolor, tosse, dores de cabeça e cansaço são alguns dos principais sintomas do resfriado provocado por um vírus. Chás naturais ou mesmo remédios simples podem combater o problema, mas se os sintomas ultrapassam o prazo de 7 dias vale realizar uma nova consulta com um médico.

Sintomas de alergia
Alguns dos principais sintomas de alergia são excesso de espirros, coceira no nariz e nos olhos, coriza aquosa e incolor e, em alguns casos, congestão nasal. A condição pode aparecer e desaparecer durante todo o ano ou em determinadas estações, de acordo com o tipo pessoal de alergia e normalmente é combatida com medicamentos antialérgicos receitados pelo médico.


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/522638/e-sinusite-resfriado-ou-alergia-como-diferenciar - ESCRITO POR PAULO NOBUO - SOLGAS/SHUTTERSTOCK

quinta-feira, 12 de maio de 2016

As 5 atitudes que impedem você de se tornar um milionário (e como evitá-las)

De acordo com a Forbes, os 400 americanos mais ricos têm mais riqueza do que os 150 milhões de americanos mais pobres somados.

Mas o que acontece com a classe média, as pessoas que estão entre os ricos e os pobres? Você provavelmente pode ser considerado de classe média. Você não é pobre, mas você também não é rico… ainda…

Se você quer estar no lado dos ricos, você tem que começar a pensar como os ricos.

Neste artigo eu falo das 10 principais diferenças entre a classe média e os ricos…

A classe média busca se sentir confortável, os ricos buscam se sentir desconfortáveis
Esteja disposto a se sentir desconfortável. Sinta-se confortável por estar desconfortável. Pode ser duro, mas é um pequeno preço a pagar para viver um sonho. – Peter McWilliams
É confortável trabalhar em um emprego “seguro”. É confortável trabalhar para outra pessoa.
A classe média acredita que se sentir confortável é se sentir feliz, mas o rico percebe que coisas extraordinárias somente acontecem quando nos colocamos em situações desconfortáveis​​.
Iniciar seu próprio negócio é um risco e riscos podem ser desconfortáveis, mas um pouco de risco é o que é preciso para criar riqueza e alcançar resultados superiores.
Isso também vale para os investimentos. Investir na poupança é confortável e seguro, mas certamente pouco rentável, uma vez que ela não tem conseguido nem acompanhar a inflação. Para obter melhores retornos em seus investimentos é preciso arriscar um pouco, investindo em ações, por exemplo.
 Em investimentos, o que é confortável raramente é rentável. – Robert Arnott
Saia da sua zona de conforto. Olhe para todas as suas opções. Você vai ter que se sentir pelo menos um pouco desconfortável se você quiser se tornar rico. Você pode até vir a falhar e isso é ótimo, porque se você não está falhando, você não está fazendo o suficiente para se tornar rico.

A classe média trabalha para ganhar dinheiro, o rico trabalha para aprender
Enquanto você for jovem, trabalhe para aprender, não para ganhar dinheiro. – Robert Kiyosaki
A classe média é facilmente convencida a mudar de emprego quando alguém oferece mais dinheiro.
Os ricos entendem que o mais importante em um trabalho não é o dinheiro, especialmente nos primeiros anos. Trata-se de desenvolver as habilidades e características que você precisa desenvolver para se tornar rico.
Isso significa trabalhar em um trabalho de vendas para entender melhor como funciona o mundo das vendas, por exemplo. Ou pode significar que você trabalhe em um banco para entender melhor de contabilidade.
Se você quer ser rico, você deveria estar trabalhando para aprender as habilidades que você precisa para se tornar rico. A maioria das pessoas ricas não chegaram lá somente por ganhar um alto salário.

A classe média têm coisas, os ricos têm dinheiro
Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que eles não precisam, para impressionar as pessoas que não gostam. – Will Rogers
Vou falar novamente sobre carros de luxo e grandes casas, pois é nisso que grande parte da classe média gasta seu dinheiro. Dirija seu carro em um bairro de classe média e normalmente você vai ver os carros mais novos, paisagismo caro e casas enormes.
Os ricos entendem que para se tornar rico, você tem que querer o dinheiro mais do que você quer as coisas. Se você continuar comprando coisas, seu dinheiro vai continuar com os riscos.
É engraçado como isso funciona. Por exemplo, Warren Buffett, o maior investidor do mundo, ainda vive na mesma casa que ele comprou em 1958. E ele pagou apenas 31 mil dólares por ela.
Pare de comprar coisas e comece a se concentrar em poupar e investir o dinheiro que você ganha. Se você é um gastador compulsivo, comece a fazer compras de ativos. Torne-se interessado em investir, e em seguida, procure pechinchas no mercado de ações, em vez de sapatos e eletrônicos.
Dito isto, tem algo ainda mais importante do que economizar seu dinheiro…

A classe média age de forma emocional em relação ao dinheiro, os ricos agem de forma lógica
Só quando você combina intelecto com disciplina emocional você tem um comportamento racional. – Warren Buffett
Steve Siebold entrevistou mais de 1.200 das pessoas mais ricas do mundo ao longo dos últimos 30 anos para seu livro “How Rich People Think”, e de acordo com ele, existem mais de 100 diferenças na forma como as pessoas ricas olham para o dinheiro em comparação com a classe média.
Uma das principais diferenças que encontrou foi a de que a classe média  o dinheiro através dos olhos de emoção, mas os ricos vêem o dinheiro através dos olhos da lógica.
Tomadas de decisões financeiras emocionais irão arruinar suas finanças.
Warren Buffett explica que o investimento tem muito mais a ver com o controle de suas emoções do que com o que fazer com o dinheiro. As emoções são o que levam as pessoas a comprar ações na alta e vender na baixa, exatamente o contrário do que deveriam fazer.
Emoções criam situações perigosas. Deixe as emoções de fora e utilize a lógica quando lidar com dinheiro.

A classe média subestima o seu potencial, o rico busca grandes objetivos
Defina metas ambiciosas e não desista até atingí-las. – Bo Jackson
A classe média estabelece metas… à vezes…
É a capacidade de definir objetivos que diferem a classe média dos ricos. A classe média define metas seguras que são facilmente atingidas.
Os ricos estabelecem metas que parecem impossíveis, mas eles sabem que são realizáveis. É tudo uma questão de ter a mentalidade adequada.
Quando você está definindo seus objetivos, pergunte-se se eles poderiam ser maiores. Pergunte a si mesmo se isso é realmente tudo o que você pode fazer ou se você pode fazer mais.
Eu acho que você pode fazer mais.

Resumindo
Algumas diferenças entre a classe média e os ricos são enormes, enquanto outras podem parecer simples e de menor importância.
O fato é que, se você quer se tornar rico, você tem que pensar como os ricos e fazer as coisas que os ricos fazem.
Você está preparado para pensar e agir como os ricos?
Muitas das grandes fortunas foram construídas através de investimentos no mercado de ações, um exemplo disso é Warren Buffet, 3ª pessoa mais rica do mundo, que construiu sua fortuna exclusivamente através do investimento em ações começando do zero.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Diferença entre o H1N1 e a gripe comum

Fique por dentro sobre a diferença entre o H1N1 e a gripe comum, segundo explicação de um especialista

Os sintomas são semelhantes, mas segundo Renato Ferneda de Souza, infectologista hospitalar, não há muita diferença entre o H1N1 e a gripe comum. “É importante ficar atento. Ao observar que após três dias os sintomas estão mais intensos:febre constante, tosse e falta de ar, procure a orientação de um especialista, pois tais sintomas podem ser considerados da Gripe H1N1”, conclui.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/diferenca-entre-o-h1n1-e-a-gripe-comum/6120/ - *Por Kelly Miyazzato | Foto Shutterstock | Agradecimentos ao Renato Ferneda de Souza, infectologista hospitalar e à Doctoralia.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Compare 6 tipos de sorvete e veja qual é o melhor para a dieta

Nada melhor que um sorvete para aliviar o calor, não é mesmo? Contamos as diferenças entre 6 tipos para você comparar e não escorregar na dieta, confira!

Nada melhor do que um sorvete para aplacar o calor, não é mesmo? Com a ajuda da nutricionista Dominique Horta Buim, de São Paulo, desvendamos as diferenças entre seis tipos de sorvete para você comparar e encaixá-los em sua dieta, olha só:

1. Sorbet
Feito à base de água e frutas, é a pedida ideal para os intolerantes à lactose ou alérgicos à proteína do leite. Em média, 100 g da sobremesa têm 72 calorias.

2. Paleta mexicana
Seu problema está nos recheios – quem resiste a uma boa dose de leite condensado? Em média, tem 370 calorias, 22 g de açúcar e muita gordura.

3. Gelato
É parecido com o de massa, mas contém menos nata e não possui gema de ovos, o que resulta em uma composição com menos gordura. Mesmo assim, tem bastante açúcar (27 g a cada 100 g) e calorias (140, em média). Delicie-se com moderação.

4. Sorvete de massa
Ele possui cerca de 180 calorias e contém açúcar, xarope, gorduras hidrogenadas e aditivos químicos. Fique ligada.

5. Picolé
Prefira sempre os de fruta, que contêm grande quantidade de água na composição e possuem, em média, 55 calorias e menos de 1 g de gordura.

6. Frozen yogurt
Pode ficar tranquila, ele é pouco calórico (tem, em média, 85 calorias) e ainda contém proteína, o que promove saciedade e ajuda na construção dos músculos. Turbine-o com frutas e castanhas. Fica ótimo!


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/compare-6-tipos-de-sorvete-e-veja-qual-e-o-melhor-para-a-dieta/9922 - Texto Amábile Reis | Adaptação Ana Araujo - Foto: Marcelo Resende | Produção: Janaína Resende

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Qual e a diferença entre correr na praia, no parque e na esteira? Descubra!

Cada piso traz um impacto diferente ao corpo. O personal trainer das famosas Bruno D’Orleans explica as diferenças para você tirar o melhor de cada um
Qual é a diferença entre correr na praia, no parque e na esteira?

A esteira possui um sistema de amortecimento próprio, que evita problemas nas articulações, e oferece um monitoramento mais completo, sendo possível calcular tempo, distância percorrida, velocidade atual e a frequência cardíaca.

Para correr no parque, alguns cuidados devem ser tomados, começando pela escolha do tênis, que deve ser específico para seu tipo de pisada – esqueça esse detalhe e poderá se lesionar gravemente! Aconselho sempre meus alunos a correrem em horários em que o sol está mais fraco e a conhecerem o percurso com antecedência para garantir um bom rendimento.

Se você optar por correr na praia, é essencial comprar uma sapatilha de neoprene para evitar cortar o pé pisando em alguma lata, palito de churrasco ou até mesmo num anzol (sim, já aconteceu comigo!). Atenção especial também para a musculatura da panturrilha, muito exigida nesse terreno devido à areia. Reforce a musculatura na academia para que consiga suportar a sobrecarga.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Gripe, resfriado ou alergia: saiba identificar os sintomas

As temperaturas começam a cair e pronto... Tosse, coriza e febre. Ficou doente? Descubra a diferença entre as principais enfermidades do inverno e aprenda como evitá-las

Você saiu de casa correndo, logo cedo, para trabalhar, pegou uma blusa qualquer e pronto... Esfriou mais do que o previsto! Você pode até culpar a mulher do tempo da televisão. Mas é preciso mais do que se agasalhar bem nos dias frios para escapar das principais enfermidades do inverno: resfriado, gripe e alergias. Você já deve conhecer pelo menos uma delas não é mesmo? O aumento dessas doenças acontece por uma equação simples: baixas temperaturas + tempo seco + poluição elevada (típica nesse período). Esse combo faz com que as pessoas busquem ambientes fechados para se proteger do frio, o que favorece a proliferação dos sintomas.

Para ajudar você a enfrentar a temporada sem incômodos, respondemos as principais dúvidas sobre gripe, resfriado e alergias:

1. Qual a diferença entre gripe e resfriado?
Resfriado: contagioso durante os primeiros 3 dias, é mais leve, dura menos tempo e não costuma causar febre, exceto em crianças. Os principais sintomas são coriza, tosse seca, espirros, dor na garganta e indisposição, e costuma durar de 5 a 7 dias, porém alguns sintomas podem perdurar por duas semanas. “Dificilmente evolui para um quadro mais grave”, diz Horácio Cardoso Salles, pneumologista e gerente da área de Medicina Ambulatorial do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).
Gripe: causa febre, normalmente acima de 38ºC, principalmente nas crianças e deixa a pessoa prostrada, com dor de cabeça, dores pelo corpo, mal estar e perda o apetite. Pode durar duas semanas, mas o período de contágio, em geral, perdura por 1 a 2 dias após o final da febre. É causada pelo vírus Influenza e pode evoluir para pneumonia. “Em qualquer um dos casos, a hidratação é muito importante, já que a água contribui para fluidificar as secreções e tem função expectorante”, recomenda Salles.

2. Como evitar gripes e resfriados?
O resfriado e a gripe são causados por vírus altamente contagiosos. “Cultivar hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência e usar álcool-gel, evitar ambientes com pouca circulação de ar e muita concentração de pessoas são atitudes eficientes para a prevenção de ambas”, garante o especialista. Do mesmo modo, é importante evitar o contato próximo com enfermos, mantendo uma distância de pelo menos dois metros. A vacina, no caso da gripe, é a melhor forma de prevenção.

3. Muitos dizem que nunca tiveram gripe e depois da vacina começaram a ter frequentemente. Isso pode acontecer?
De acordo com Salles, trata-se de um mito. Aproximadamente 10% dos subtipos do vírus Influenza não são cobertos pelas vacinas, por isso alguns pacientes, mesmo sendo imunizados, podem pegar gripe. “É comum as pessoas apresentarem resfriados e acabarem confundindo com gripe”, explica.

4. Quais os principais problemas alérgicos que surgem durante o inverno?
São as doenças como amidalite, asma, bronquite, faringite, meningite e sinusite, além das alergias de pele, chamadas de dermatite tópica, que ocorrem com muito mais frequência devido ao tempo seco.

5. Quais os principais agentes causadores de alergias no inverno?
Os ácaros (presentes no pó ou poeira) e os pelos e penas de animais são os principais causadores do problema. Ao entrarem no sistema respiratório ou em contato com os olhos ou outra mucosa podem desencadear a hipersensibilidade. O pneumologista recomenda evitar tapetes e cortinas em casa, além de utilizar panos úmidos para a limpeza dos ambientes, uma vez que vassoura e espanador levantam pó. Outra dica é lavar as roupas guardadas há muito tempo antes de colocá-las em uso.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Veja quais são as diferenças entre os tipos de depilação

Fotodepilação, depilações a laser, com cera e com lâmina, tantos métodos ficamos confusas na hora de escolher o melhor. Veja quais são as diferenças entre os tipos de depilação!

Fotodepilação, depilações a laser, com cera e com lâmina, tantos métodos ficamos confusas na hora de escolher o melhor, por esse motivo conversamos com a consultora da D’pil Brasil, Camila Torlai, para explicar as características e recomendações de cada um. Veja quais são as diferenças entre os tipos de depilação e aproveite!

Como funciona:
• Fotodepilação: O tratamento feito por luz intensa pulsada (conhecido como IPL) é um método de depilação eficiente e indolor, que consiste na emissão de luz que atingem a segunda camada da pele, que é a derme, onde estão os folículos pilosos e as células germinativas. A luz age na melanina do pelo, causando calor, destruindo as células que o produz, promovendo um tratamento duradouro, que necessita apenas de manutenções esporádicas e praticamente indolor.
• Depilação a laser: O laser age na derme, que é a segunda camada da pele, onde estão os folículos pilosos e as células germinativas. O calor do laser age destruindo o folículo, o que promove um tratamento duradouro também, porém, é um tratamento dolorido.
• Depilação com cera: aplicação da cera, quente ou fria, diretamente na pele. Remove os pelos somente pela raiz, não eliminando as células germativas. Há diversos tipos de ceras e métodos de aplicação.
• Depilação com lâmina: é preciso molhar a pele com água morna, em seguida, aplique um gel para depilação ou sabonete, que ajuda a manter a umidade da pele. Depois é só passar uma lâmina nova para cortar os pelos.

Tempo de duração do tratamento:
• Fotodepilação: É considerado um tratamento duradouro e pode variar de acordo com a fisiologia de cada pessoa.
• Depilação a laser: É considerado um tratamento duradouro e pode variar de acordo com a fisiologia de cada pessoa.
• Depilação com cera: É um método de depilação continuo, onde se retiram os pelos pela raiz, desta forma as células germinativas continuam produzindo pelos.
• Depilação com lâmina: É considerado um método de depilação continuo, pois apenas se aparam os pelos.

Manutenção:
• Fotodepilação: após finalizadas todas as sessões, são necessárias apenas duas a três sessões de manutenção por ano.
• Depilação a laser: após finalizadas todas as sessões, são necessárias apenas duas a três sessões de manutenção por ano.
• Depilação com cera: após 20 dias os pelos voltam a aparecer.
• Depilação com lâmina: após dois dias os pelos voltam a aparecer.

Riscos:
• Fotodepilação: é uma tecnologia que não agride a pele, porém pode gerar efeitos colaterais (raramente), que são transitórios e reversíveis.
• Depilação a laser: podem ocorrer manchas, dor, vermelhidão, irritação e formação de pequenas feridas na pele, possivelmente gerando até queimaduras.
• Depilação com cera: manchas, escurecimento da pele e encravamento dos pelos.
• Depilação com lâmina: pode causar alergias na pele e encravamento dos pelos.

Dor:
• Fotodepilação: praticamente indolor.
• Depilação a laser: sensação de fisgada, queimação e dor.
• Depilação com cera: é o método mais doloroso de depilação, sendo que a aplicação de cera quente dói menos que a fria.
• Depilação com lâmina: costuma ser indolor. 

Precauções:
• Fotodepilação: a pele não pode estar bronzeada e deverá ser muito hidratada durante todo o tratamento.
• Depilação a laser: a pele não pode estar bronzeada e deverá ser muito hidratada durante todo o tratamento.
• Depilação com cera: evitar exposição ao sol 48 horas antes e 78 horas após a depilação.
• Depilação com lâmina: a pele não pode estar seca e o ideal é descartar a lâmina em cada aplicação para não causar infecção.

Preços:
• Fotodepilação: R$ 60,00 (média) por área/sessão.
• Depilação a laser: em média R$ 250 por sessão, podendo variar de acordo com a área do corpo a ser depilada.
• Depilação com cera: o preço varia de acordo com a região do corpo a ser depilada e com o tipo de cera utilizada.
• Depilação com lâmina: o preço varia de acordo com a lâmina escolhida.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Compare o vôlei de praia com o de quadra

O gasto energético é maior na praia, mas exige proteção solar e maior hidratação

Nada melhor do que tirar férias na praia e ainda reservar um tempo para atividade física. Mesmo quem não é muito chegado a exercícios acaba se rendendo a uma boa partida de vôlei na areia, só para se distrair. Mas será que essa prática é boa para iniciantes? De acordo com os especialistas, a areia diminui o risco de lesões, mas a exigência é maior, deixando os menos preparados cansados com mais facilidade. Compare as duas modalidades e veja a que mais se encaixa no seu perfil: 

Gasto enérgico 

Quadra:
O terreno completamente plano faz com que o corpo se adapte melhor e faça movimentos com mais facilidade, gastando menos energia. Entretanto, a quadra costuma ser maior que a área da praia usada para jogar, podendo fazer os jogadores correrem mais.

Praia: O gasto energético costuma ser muito maior na areia, já que as diferenças no terreno fazem com que o corpo precise gastar mais energia para se adaptar ao treino. O fisiologista do exercício Filipe Bertozzi, auxiliar técnico de Talita e Maria Elisa, dupla no vôlei de praia brasileiro, conta que esse esforço depende também de quantas pessoas estiverem jogando. "Quanto mais pessoas, menor será o gasto, já que não será necessário correr ou pular demais", afirma. 

Risco de lesões

Quadra:
As lesões por impacto são maiores na quadra, já que o terreno é mais sólido. De acordo com Filipe Bertozzi, joelho, tornozelo e coluna são os mais afetados pelo impacto na quadra. "É muito importante o uso de calçado adequado, joelheiras e tornozeleiras próprias para a prática do esporte", diz o auxiliar técnico.

Praia: Apesar de o impacto ser menor, protegendo as articulações, a areia fofa pode facilitar e muito a incidência de torções. "Por isso, a prática não é recomendada para pessoas que não tenham a musculatura fortalecida", alerta o professor Roberto de Abreu, da Cia. Athlética de Brasília. 

Agilidade

Quadra:
O jogo de vôlei na quadra é muito veloz, já que o terreno é plano e concreto, permitindo um deslocamento mais rápido. ?A prática na quadra é recomendada até para iniciantes, já que o terreno vai exigir menos para alcançar melhores resultados?, explica o professor de vôlei Roberto de Abreu, da Cia. Athlética de Brasília.

Praia: "A areia deixa os movimentos mais lentos e pesados", conta o fisiologista do exercício Filipe Bertozzi. Segundo ele, as irregularidades no terreno e o fato da areia ser mais fofa na área que as pessoas costumam jogar vôlei na praia tornam a atividade mais intensa. 

Rendimento

Quadra:
Pelo fato de ser possível desenvolver melhor os movimentos na quadra, o rendimento acaba sendo maior. "Além disso, quando feito em grupos grandes, o movimento do vôlei vira quase que uma atividade aeróbica", conta o auxiliar técnico Filipe. Quando isso acontece, o tempo de jogo tende a aumentar, melhorando o desempenho.

Praia: De acordo com Filipe, um iniciante joga menos na praia, já que o solo exige mais da musculatura. "Isso faz com que o ritmo fique mais lento e o rendimento caia", completa. Mas, assim como na quadra, o número de pessoas jogando também interfere no rendimento.  

Chuva

Quadra: A maioria das quadras de vôlei é coberta, evitando qualquer complicação por conta da chuva. No entanto, se você for jogar em uma quadra molhada ou descoberta, cuidado: o risco de escorregões aumenta e a bola fica mais pesada, aumentando o gasto energético e interferindo no rendimento.

Praia:
Quando molhada, a areia fica mais consistente, facilitando os movimentos. De acordo com os especialistas, jogar descalço pode ficar mais fácil, já que o risco de os seus pés atolarem na lama que pode se formar é menor. O risco de lesões, porém, aumenta. A bola também pode ficar molhada e mais pesada, causando os mesmo efeitos de um jogo em quadra. 

Outros fatores climáticos

Quadra:
Assim como no caso da chuva, os jogos em quadra estão menos suscetíveis ao vento e à exposição solar, exigindo uma preocupação menor do atleta.

Areia: "O vento pode atrapalhar o jogo e o sol direto exige mais hidratação e proteção solar", explica Roberto. Se esses cuidados forem deixados de lado, a brincadeira na praia pode levar a uma insolação ou desidratação. 


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Você sabe diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento.
Mas você sabe quais são as características de cada um dos tipos de hepatites? Como diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

HEPATITE A
A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como "hepatite infecciosa".
Transmissão: Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Geralmente a doença não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
Diagnóstico: É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.

HEPATITE B
A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (VHB).
Transmissão: Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
Diagnóstico: É feito por meio de exame de sangue específico.
Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

HEPATITE C
A hepatite C é causada pelo vírus C (VHC), já tendo sido chamada de "hepatite não A não B". O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.
Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo VHC persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Diagnóstico: Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.

HEPATITE D
A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Sintomas: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Diagnóstico: A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.

HEPATITE E
A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.
Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Diagnóstico: Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-VHE. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, por isso consulte regularmente um médico e faça o teste.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/ - Bia Magalhães/Blog da Saúde