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sexta-feira, 12 de junho de 2015

3 razões para existirem tantos casos de câncer

“Por que eu?” é certamente um questionamento comum para pessoas diagnosticadas com câncer. Além desse sentimento individual, há uma ideia geral de que cada vez mais pessoas são abatidas com a doença, o que não parece fazer sentido considerando os avanços na prevenção e no tratamento da condição.

A boa notícia é que hoje nós temos de fato mais chance de sobreviver a um diagnóstico de câncer do que em qualquer outro momento da história. No entanto, os casos da doença parecem aumentar devido principalmente a esses três fatores, conforme explica o Dr. Bhavesh Balar, hematologista e oncologista do CentraState Medical Center em Freehold, Nova Jersey (EUA).

1. Pessoas mais velhas têm mais câncer, e estamos ficando mais velhos
Como as doenças cardíacas, o câncer afeta principalmente a população mais velha. Cerca de 77% de todos os cânceres são diagnosticados em pessoas com mais de 55 anos de idade, um segmento da população que deve dobrar até 2060, só nos EUA. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2010, pouco mais de 15% da população têm mais que 55 anos.
A probabilidade é que a expectativa de vida continue crescendo, e mais idosos significa mais casos de câncer. Hoje, as pessoas vivem décadas mais do que apenas um século atrás, quando não costumavam passar dos 50, por isso é normal que os casos de câncer tenham aumentado.

2. A obesidade abre a porta para vários tipos de câncer
Um segundo fator-chave para o aumento das taxas de câncer é a epidemia de obesidade e a contínua falta de uma dieta adequada, exercício e controle de peso. Dados de agosto de 2010 da Pesquisa de Orçamentos Familiares mostram que o Brasil está ficando mais gordinho. O excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% nos últimos anos, enquanto em mulheres saltou de 28,7% para 48%.
Em 2014, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica divulgou um relatório alertando que a obesidade deve ultrapassar o tabaco como o fator de risco número 1 para o câncer. A condição está associada a uma maior probabilidade dos seguintes tipos de câncer: de mama (após a menopausa), do cólon e do reto, do esôfago, do endométrio, do pâncreas, do rim, da tiroide e da vesícula biliar.

3. Certos tipos de câncer estão em ascensão
Como já falamos, fatores como a obesidade causam um aumento de cânceres como os gastrointestinais, que afetam o sistema digestivo – estômago, vesícula biliar, fígado, pâncreas e intestino (intestino delgado, intestino grosso ou cólon, e reto). Além disso, cerca de metade dos cânceres de fígado nos Estados Unidos ocorrem em pessoas com hepatite C crônica, e o aumento da incidência da doença é consistente com o envelhecimento da população com hepatite C. Cânceres nessa região do corpo podem ser particularmente difíceis de diagnosticar, já que os sintomas imitam outras doenças menos graves, como síndrome do intestino irritável ou refluxo ácido, o que permite que o câncer se espalhe sem ser tratado.
Outra coisa que tem aumentado o número de pessoas com câncer é o vírus HPV. Sexualmente transmissível, ele tem 40 mutações diferentes e milhões de pessoas infectadas não têm sintomas externos, de forma que continuam passando o vírus adiante. Geralmente, ele não causa muitos problemas, mas quando o organismo não consegue combatê-lo, o HPV pode causar alterações celulares com o potencial de transformarem-se em câncer. Os tipos mais comuns associados com o HPV são o de cabeça e pescoço, incluindo a base da língua e as amígdalas. Os mais graves são câncer do colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis.
Por fim, a incidência de câncer de pele – que já é o mais comum entre todos – tem aumentado, apesar de ser uma doença bastante evitável. A falta de proteção solar e comportamentos intencionais de bronzeamento são alguns dos fatores que aumentam as taxas de câncer de pele, mas a consciência disso não parece ser suficiente para as pessoas se protegerem. Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são nas células basais e nas células escamosas, geralmente na cabeça, face, pescoço, mãos e braços. O melanoma representa menos de 2% dos casos de câncer de pele, mas é o tipo que resulta em mais mortes. [LiveScienceInfoEscolaGovBR]

Fonte: http://hypescience.com/as-tres-razoes-pelas-quais-tantas-pessoas-desenvolvem-cancer/  - Autor: Natasha Romanzoti

sábado, 9 de maio de 2015

5 razões científicas para amar a maternidade

Alguns estereótipos modernos podem lamentar as armadilhas da maternidade, começando com explosões de fralda e passando por filhos adultos que nunca retornam seus telefonemas.

Mas, na verdade, estudos científicos apoiam o que mulheres do mundo todo já sabem: ser mãe pode ser excelente, tanto do ponto de vista psicológico quanto de saúde de uma forma geral.

Ser mãe é bom para você
Os benefícios são muito grandes: vão desde um menor risco de ter câncer até um senso de significado e propósito na vida. E o mais legal de tudo é que a gente não sabe disso por meio de “mães de Facebook” – aquelas que publicam mensagens lindas, mas na hora da verdade não estão lá para seus filhos. A base de todas as coisas que você vai ler aqui é científica.
A pesquisa sobre se as crianças trazem felicidade tem abrangido uma gama de estudos que sugerem que aqueles que têm filhos são mais felizes do que as pessoas que não têm. Outros estudos descobriram que realmente não faz diferença se você tem filhos ou não (do ponto de vista da felicidade).
No geral, de acordo com Katherine S. Nelson, candidata a doutorado em psicologia na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, quem é pai consegue um salário melhor em relação aos homens sem filhos, enquanto que as mulheres relatam mais dificuldades diárias.
Mas nem tudo é má notícia para as mamães.

5. Mães são mulheres mais felizes
Ainda de acordo com Katherine, embora as mulheres com crianças não relatem estar mais felizes do que as mulheres sem filhos, elas se sentem menos pensativas sobre o significado da vida. É como se vissem um propósito natural, sem ter que ficar matutando muito sobre isso.
Novas mães também podem experimentar uma sensação dramática de interconexão e realização, de acordo com um estudo de 2014. Embora os bebês se tornem o foco emocional para sensação de felicidade nas semanas e meses após o nascimento de uma mulher, mães também relatam um sentimento íntimo de ligação a outras pessoas de suas famílias.

4. Mães têm uma visão mais positiva sobre as coisas
A amamentação está associada com um aumento da oxitocina e níveis mais elevados de prolactina. Ambos promovem e podem contribuir para o “êxtase” que muitas mulheres experimentam durante a amamentação. Esses hormônios fazem com que elas se sintam bem, mais em sintonia com as emoções positivas e menos focadas em qualquer raiva. Essa conclusão foi tirada por um estudo de 2014.
Mulheres que amamentam também são mais rápidas em reconhecer expressões faciais positivas e mais lentas para perceber sinais negativos ou ameaçadores, segundo o mesmo estudo.

3. Mães têm uma saúde melhor
Gravidez e amamentação podem ter outros benefícios colaterais de longo prazo. Mães que amamentam apresentam um menor risco de ter câncer de mama, com uma queda de 4,3% por cada ano de amamentação, de acordo com um estudo de 2010. As mulheres que têm filhos também tendem a ter menores taxas de câncer de ovário.
Embora os pesquisadores não saibam exatamente por que amamentar proporciona proteção contra o câncer, uma possibilidade bastante considerada é a de que estar grávida e amamentar suprimem a ovulação. Ter menos menstruações ao longo da vida, por sua vez, pode reduzir o número de surtos hormonais aos quais as mulheres estão expostas, o que reduz o risco de câncer de ovário, dizem os pesquisadores.
Outra pesquisa também relacionou a duração da amamentação com a diminuição do risco de acidente vascular cerebral e melhora da saúde do coração. E os pais, especialmente as mães, tendem a viver mais tempo do que pessoas sem filhos, de acordo com um estudo de 2012.

2. Mães têm cérebros zumbis
As mulheres não apenas mantêm seus filhos em seus corações; elas também podem levá-los em seus cérebros. O que a ciência quer dizer com isso é que células fetais podem migrar para a corrente sanguínea de uma mulher e ir parar em seu cérebro enquanto ela está grávida. As mulheres retêm por toda a vida pelo menos algumas células de suas crianças depois que elas nascem, de acordo com um estudo de 2012.
Embora isso possa parecer mais assustador do que impressionante, considere o seguinte: alguns cientistas acreditam que estas células fetais podem proteger os cérebros das mulheres.
As mulheres com a doença de Alzheimer, por exemplo, são menos susceptíveis de ter células fetais no cérebro. Outro estudo de 2012 também descobriu que, em ratos, estas células fetais poderiam se abrigar em células do coração danificados e reparar o tecido.
Células fetais são, em alguns aspectos, como as células-tronco em sua capacidade de reproduzir e diferenciar em diferentes tipos de células.

1. Felicidade que não para de aumentar
Cansada das mamadas de fim de noite e birras de criança? Anime-se, as coisas vão ficar melhores… Quando você ficar mais velha. Embora a felicidade conjugal dos pais sofra inicialmente uma queda quando um novo bebê entra em cena, essa “infelicidade” se derrete conforme as crianças ficam mais velhas, de acordo com um estudo de 2011.
Pode ser que mães e pais estejam idealizando a paternidade, mas, de qualquer forma, cada criança adicional faz com que eles fiquem mais felizes (se tiverem mais de 40 anos de idade).
Após as crianças terem crescido, muitas mães podem ver suas filhas adultas como suas melhores amigas.
Maridos são substituídos por filhas adultas conforme as mulheres envelhecem, de acordo com um estudo de 2012. Tudo o que você precisa fazer para suprir as suas carências é dar um smartphone para seus filhos e ensiná-los direitinho a atender o telefone qualquer hora que você ligar.
Uma análise de 3,2 milhões de mensagens de texto descobriu que as mulheres mais velhas ligam para uma outra mulher de uma geração mais jovem – provavelmente uma filha – mais frequentemente do que qualquer outra pessoa.
Parece natural, não? [livescience]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

7 razões pelas quais você não perde gordura da barriga

Apesar de se sentir mais leve e até mesmo mais saudável depois que passou a investir em uma dieta mais saudável e praticar exercícios físicos, você ainda fica incomodada com a gordura na barriga que teima em permanecer e parece não diminuir nunca. Existem vários fatores que podem estar contribuindo para o aparecimento ou persistência dos quilinhos extras ao redor da cintura. Confira 7 razões pelas quais você não perde gordura da barriga:

Você está envelhecendo: tanto os homens como as mulheres experimentam declínio na taxa metabólica com o passar dos anos. No caso delas, a situação piora com a chegada da menopausa, que também atrapalha o processo de emagrecimento. Com a ajuda de especialistas, adoção de cardápio mais saudável e exercícios o quadro pode ser revertido a seu favor.

Você está fazendo o treino errado: sozinhos, exercícios de cardio não farão sua barriguinha desaparecer. Neste caso, uma combinação de pesos e treinamento cardiovascular é essencial. Seu personal trainer ou instrutor da academia pode te ajudar a montar uma série de exercícios de acordo com seus objetivos.

Você está comendo muitos alimentos processados: pão branco, biscoitos, açúcares refinados em bebidas açucaradas além de fazerem mal à saúde, são os principais responsáveis pelo acúmulo de gordura na barriga.

Você está ingerindo as gorduras erradas: a ingestão de gordura saturada, encontrada em carne vermelha e laticínios contribuem para o aumento da gordura visceral. Aposte nas gorduras boas presentes em azeite de oliva e abacate, por exemplo.

Você anda estressada demais: o estresse não contribui apenas para o ganho de peso por fazer você comer de forma errada. O cortisol, o hormônio do estresse, ainda pode aumentar a quantidade de gordura do seu corpo, especialmente na região abdominal.

Você dorme pouco ou mal: ter uma noite de sono eficiente, de 7 a 8 horas, é essencial para a saúde e para o emagrecimento. Não ignore este momento tão precioso de descanso.

Você é vítima da genética: existe uma predisposição genética que também atrapalha algumas pessoas que tentam perder a gordura da barriga. Se seu corpo é o do tipo de formato maçã, você certamente precisará de empenho extra para eliminar esses quilinhos localizados.

Fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/11-razoes-pelas-quais-voce-nao-perde-gordura-da-barriga - por Redação Bolsa

domingo, 4 de janeiro de 2015

7 benefícios da dança

Confira 7 benefícios e boas razões para praticar algum tipo de dança

1 - Queima os excessos. Em uma hora de aula você se livra de 350 calorias.

2 - Pernas de musa. Os movimentos vigorosos dosapateado deixam coxas e panturrilhas bem definidas.

3 - Sem medo de dar tchau. Os braços, que permanecem em atividade o tempo todo, também ficam mais firmes.

4 - Afinadíssima. A dança desenvolve a noção de ritmo e a coordenação motora.

5 - Que andar! As posturas e os giros do flamencoestimulam a reeducação postural.

6 - Supersexy e confiante. Ascoreografias exalam sedução. Além disso, as aulas em grupo ajudam quem quer deixar a timidez de lado.

7 - De bem com a vida. A técnica estimula a expressão das emoções e, por liberar endorfinas, promove relaxamento.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-aerobico/7-beneficios-da-danca/7413 - Texto Patricia Affonso | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Caio Mello

sábado, 9 de agosto de 2014

5 razões para você dormir nua

Dormir sem roupas pode fazer muito bem para sua saúde e sua qualidade de vida em geral

Cada um tem suas manias e segredos na hora de dormir. Assim como tem gente para quem tanto faz o tipo de roupa, existem pessoas que não conseguem dormir com nenhuma peça de roupa. E você, como costuma dormir? Pois fique sabendo que essa simples rotina pode fazer diferença na sua qualidade de vida em geral.

Seja como for, especialistas garantem que dormir nua ou com poucas roupas pode fazer bem a vários aspectos da sua vida, inclusive saúde física e emocional. Curiosa? Confira abaixo, cinco bons motivos comprovados para que você passe a dormir nua:

1. Aumenta a autoestima
Ficar nua faz com que você tenha mais contato consigo mesma e com o seu corpo. Estar desnuda e ao natural pode criar um elo mais forte entre você e seu corpo, através do reconhecimento e da aceitação.
É possível que você passe a admirá-lo e, consequentemente, a cuidar mais dele. Isso certamente vai fazer com que você se sinta mais bonita e bem consigo mesma, o que aumentará sua autoestima e sua confiança.

2. Faz bem para sua saúde íntima
Dormir nua ou sem calcinha é uma recomendação recorrente dos ginecologistas. A intenção é deixar ventilar a área vaginal, que já é úmida e quente. De acordo com a Dra. Denise Leite, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis, quando há a presença exacerbada de calor e umidade, pode ocorrer o aparecimento de fungos e o desequilíbrio da flora normal da região, o que causa um aumento do número de bactérias naturais do organismo.
“Com esse aumento, algumas patologias podem surgir, como vaginose, infecção, cândida e vaginite. Ainda pode ocorrer a presença de mau cheiro, corrimento, ardência e coceira na região”, completa.

3. Você fará mais sexo
Mais autoestima significa mais sensualidade que, é claro, atrairá ainda mais seu parceiro. Médicos explicam que o contato de pele com pele libera um hormônio chamado oxitocina, “o hormônio do amor”. Além de se sentirem mais ligados intimamente, o estímulo visual e a intimidade do sono desnudo vai incentivar que você faça mais sexo, melhorando seu relacionamento e seu humor.

4. Seu sono será melhor
Seu sono poderá ser melhor sem nenhuma interferência de peças de roupa. Às vezes, pode acontecer de alguma roupa te apertar, enrolar, coçar etc, e qualquer estímulo externo pode fazer com que você acorde ou pule algum estágio do sono, atrapalhando a qualidade do seu descanso.
Somado a isso, especialistas dizem que manter a temperatura do corpo baixa é importante no período de sono, pois naturalmente seu corpo tende a se esfriar. Por isso, manter-se muito quente enquanto dorme, pode fazer com que seu corpo não aproveite todos os benefícios que o sono pode te proporcionar.

5. Você ficará mais bonita
Qualidade de sono está diretamente ligada com o seu bem estar. Baseado no mesmo motivo acima, do esfriamento do corpo durante o sono, alguns médicos indicam que dormir nua ajuda a evitar uma temperatura corporal muito quente, o que poderia impedir que o seu corpo pudesse liberar seus hormônios regenerativos. Uma boa noite de sono melhora sua pele, seu cabelo, seu humor e todo o funcionamento do seu organismo, certamente te deixando mais bonita e saudável.
Dormir bem também faz com que você sinta menos fome, e pode te ajudar até a perder umas gordurinhas. Viu só quanta coisa boa?

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/5-razoes-para-voce-dormir-nua/ - Por Suzane Werdt - Foto: Thinkstock

quarta-feira, 11 de junho de 2014

10 razões para acreditar que o Brasil vai ser campeão

Depois de todos os atrasos, desvios, crises e cornetas, parece que vai ter Copa mesmo. E pode ser que tenha até o hexa. As casas de apostas são unânimes em indicar a seleção brasileira como a grande favorita a levantar a taça em julho.

Mas se você é um daqueles pessimistas que ainda não viram motivo para confiar no time, o UOL Esporte mostra por que é mais do que provável que essa Copa acabe com um final feliz para os donos da casa. 

10 razões para acreditar que o Brasil vai ser campeão

1 - Guru da estatística diz que essa é do Brasil 
Nate Silver é um jornalista de dados que tornou-se guru dos números depois de provar que era possível acertar os resultados das eleições americanas usando apenas estatística. Segundo os cálculos da equipe de Silver, o Brasil tem 45,2% de chances de sair campeão. A Argentina vem em segundo com 12,8%, seguida por Alemanha e Espanha, atual campeã.

2 - No futebol, jogar em casa é meio gol... 
Um levantamento dos jogos dos times mandantes de todas as Copas a partir de 1990 mostra que os anfitriões saíram vitoriosos em 27 partidas e perderam apenas seis (houve seis empates). Isso levando em conta Mundiais em que o time mandante era azarão como a África do Sul em 2010, por exemplo.

3 - ...e o Brasil não perde jogo oficial em casa há quase 40 anos
A última derrota da seleção em casa, desconsiderando amistosos, foi na Copa América de 1975 para o Peru (2 a 1), no Mineirão. Tudo bem que você pode perder uma Copa sem perder nenhum jogo, mas ainda assim...

4 - O coro no hino nacional 
Não duvide da influência que milhares de pessoas cantando o hino nacional à capela têm sobre os jogadores de futebol. Depois da Copa das Confederações, muitos disseram que essa união com a torcida foi importante para o título. O espetáculo do hino deve voltar a ocorrer antes de cada jogo do Brasil, a partir de quinta-feira.

5 - Todo mundo 100% 
Diferentemente da maioria de seus concorrentes, a seleção não teve nenhum atleta cortado por lesão nas vésperas da Copa e deve estrear com o que tem de melhor.

6 - Temos Neymar 
Ele assumiu a camisa 10 e liderou o time na Copa das Confederações. O atacante nunca esteve tão bem na seleção desde que estreou pelo time principal, há quatro anos. Faz gols decisivos, cava faltas, irrita a marcação e parou de apelar a firulas desnecessárias. Ambicioso, parece não querer outra coisa do que ser campeão em casa.

7 - Temos um time 
Ao contrário de Dunga em 2010, Felipão conseguiu de fato montar um time entre a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Existe um padrão tático e opções de jogo para diferentes situações. A maioria dos reservas são tão bons quanto os titulares. O entrosamento entre os atletas é visível não só em campo, mas também nos momentos de descontração.

8 - Fred faz gol até deitado 
Quando não dá do jeito tradicional, ele mete pra dentro de qualquer forma. O camisa 9 fez gol decisivo deitado na final da Copa das Confederações e, no último amistoso, marcou o gol da vitória também caído. Apesar de seu estado físico ser fruto de desconfiança, Fred parece estar bem para os próximos desafios. Desde 2013, marcou dez gols em 14 jogos, média de 0,7 gol por partida.

9 - A seleção sempre foi ajudada pela arbitragem; imagina na Copa! 
A lista de 'ajudinhas' dos juízes ao Brasil em Copas é longa. Em 62, Garrincha evitou uma suspensão pois o bandeirinha que comprovaria a infração sumiu. Em 2002, um jogo difícil ante a Turquia foi decidido por pênalti inexistente a favor do Brasil. Na mesma Copa, a Bélgica teve gol legal anulado quando dominava as oitavas. Se os juízes já tendem a dar aquela mãozinha ao Brasil, imagina em casa...

10 - Felipão, rei do mata-mata 
Você pode fazer qualquer crítica ao gaúcho, mas não dá pra negar que ele sabe como vencer torneios curtos, como a Copa do Mundo. Além do título de 2002, ele já levantou duas Libertadores e três Copas do Brasil, além de um Brasileiro na era pré-pontos corridos. Seu estilo que mistura motivação com atenção especial à marcação e à intensidade parece indicar que o Hexa é questão de tempo.

10 razões para acreditar que o Brasil NÃO vai ser campeão

Se você já comprou bandeiras, pintou sua rua e cravou no bolão da firma o Brasil campeão mundial, calma. Prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Apesar de haver um clima de euforia em torno dos 23 convocados por Luiz Felipe Scolari, é sempre bom lembrar que existem outras 31 seleções com o mesmo objetivo e todas vão jogar sem a pressão do time brasileiro de ter de cumprir com as enormes expectativas.

Veja outros motivos para manter um pé atrás a partir de quinta.

10 razões para acreditar que o Brasil NÃO vai ser campeão

1 - Excesso de confiança 
Scolari já decretou: o Brasil ganhará a Copa. Carlos Alberto Parreira já falou que a seleção está com uma mão na taça. Os mais supersticiosos diriam que isso dá azar; os mais prudentes sabem que o jogo é jogado, assim como o lambari é pescado. O fato é que esse tipo de fala pode ser encarado como arrogância pelos rivais e motivá-los ainda mais a vencer o Brasil.

2 - Poder de reação não foi colocado à prova 
Desde a chegada de Felipão, a seleção ainda não precisou enfrentar um grande desafio que requirisse aquela resiliência toda, a capacidade de reagir diante de um resultado desfavorável. A única virada de 2013 aconteceu no amistoso com Portugal, em setembro, vencido por 3 a 1. A dúvida é: se o time estiver perdendo para um rival forte, terá força suficiente para virar?

3 - Neymardependência 
Este é o grande risco, a grande armadilha na qual a seleção pode cair. Neymar é a estrela do time, é verdade, mas sobrecarregá-lo ou acreditar que ele, sozinho, pode tirar o Brasil de situações difíceis pode colocar o time em risco. E se ele se machucar, for suspenso ou, simplesmente, anulado pela marcação rival?

4 - Nuvem negra sobre Júlio César 
Não há dúvida nem questionamento: Júlio César é o titular do gol brasileiro. Mas o erro nas quartas de final da Copa de 2010, que colaborou para a vitória da Holanda, ainda persegue o goleiro. Some-se o fato de que ele joga no Toronto, um time da Canadá onde o futebol é incipiente. E que atuou só sete vezes pelo clube nesta temporada. Se ele falhar de novo, sua cabeça talvez não aguente a pressão.

5 - Sul-americanos também estão "em casa" 
Em quatro Copas realizadas na América do Sul, os vencedores foram quatro times sul-americanos. Em duas ocasiões, ganhou o time da casa (Uruguai em 1930 e Argentina em 1978); em outras duas, venceu um vizinho (Uruguai no Brasil em 1950 e Brasil no Chile em 1962). Ou seja, apoiar-se no "fator casa" é algo que o Brasil não fará sozinho nesta Copa.

6 - Geração em formação 
A média de idade da seleção, 27,7 anos, é baixa se comparada aos grupos de 2010 (29,2) e 2006 (28,8). Dos 23 convocados, apenas seis já estiveram em Copas do Mundo, um número baixo que costuma indicar renovação no ciclo. Isso não é necessariamente ruim, mas inexperiência pode pesar numa situação-limite.

7 - A torcida da Copa talvez esqueça que está lá para... torcer. 
Imagine a seleção em jogo difícil, e a torcida, ao invés de incentivá-la, começa a vaiar, desconcentrando os jogadores! Os torcedores que vão aos jogos da Copa, em geral, serão 'turistas' de estádio, a versão moderna do que Nelson Rodrigues já chamou de a "grã-fina de narinas de cadáver", aquela que não sabe quem é a bola. Dessas vaias para um descontrole emocional da equipe é um passo.

8 - Banco de investimento aposta no Brasil... de novo. 
Segundo os cálculos do banco Goldman Sachs, o Brasil tem 48,5% de chances de ganhar esta Copa. Considerando que o mesmo banco previu o Brasil como favorito para o título na África do Sul, então é melhor a seleção tomar cuidado. Segundo a simulação do banco, a equipe da casa vencerá a Argentina na final por 3 a 1.

9 - Novo Maracanaço 
Todos garantem que ele ficou no passado, que raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Será? Dizem que o medo de que algo aconteça pode acabar atraindo aquilo para si. Não se sabe o quanto os jogadores estão blindados deste sentimento de insegurança, estando o Brasil na final, certamente o fantasma vai aparecer para checar se está tudo bem no vestiário.

10 - Messi no auge 
E se o Brasil for à final, e essa final for contra a Argentina, a seleção terá que lidar com Messi. O melhor jogador do mundo vem para a Copa de 2014 com 26 anos, naquele que pode ser o ponto alto da sua maturidade aliada à forma física, ponto que Neymar ainda não atingiu. Se os hermanos encaixarem o jogo durante a competição e chegarem lá, o páreo será duríssimo.

quinta-feira, 27 de março de 2014

4 razões para você querer se exercitar agora!

Não sei você, mas eu sinto uma preguiça tremenda de manter uma rotina diária de exercícios, especialmente quando a temperatura começa a diminuir. Mas uma coisa é certa: quem não se rende ao sofá, ao terminar de se exercitar, tem uma sensação de “missão cumprida” impagável.

O problema é que nem sempre isso é suficiente para manter a motivação em alta. Às vezes, é bom lembrar quão bem os exercícios vão fazer para a sua saúde de fato. E os benefícios que você vai ver aqui hoje são tão incontestáveis, que vão fazer você se esquecer de quaisquer desculpas!

Então chega de aquecimento e vamos logo ao que interessa:

4. Exercícios ajudam a prevenir câncer
De acordo com um estudo recente publicado na revista Cancer Prevention Research, mulheres na pós-menopausa que seguem um estilo de vida saudável, incluindo dieta balanceada e prática de exercícios físicos regularmente, têm 20% menos probabilidade de morrer de câncer do que aquelas que chutam o balde. Ou seja: melhor ter uma rotina de exercícios curta, mas eficaz, do que optar por uma vida absolutamente sedentária.

3. Exercícios ajudam a prevenir a perda óssea
Quer chegar aos 80 anos com capacidade física de 40? Então pratique exercícios físicos! Segundo um estudo desenvolvido em 2006 e publicado na revista Sports Medicine, ter uma rotina de exercícios, mesmo que leve, pode retardar o processo de perda óssea depois que atingimos seu pico.

2. Exercícios ajudam a perder peso
Se você fica aí se perguntando qual é a melhor forma de perder peso – dieta ou exercícios -, você vai gostar de saber que, pelo menos dessa vez, não vai precisar escolher entre um ou outro. Porque a resposta certa é: os dois. Mesmo o exercício praticado moderadamente contribui para a perda de peso. E a prova disso é um estudo feito em 2012. Para realizá-lo, os participantes foram divididos em dois grupos, sendo que um deles recebeu orientações bem específicas para a prática de exercícios – que incluía atividades tanto moderadas quanto intensas – enquanto que o outro não deveria praticar nenhum exercício.
Ao final do estudo, a verdade foi revelada pela balança. Os participantes que se exercitavam durante uma média de 30 minutos diários perderam cerca de 3 quilos cada. Parece ótimo, não?

1. Exercícios ajudam a melhorar a qualidade do sono
Se você é dessas pessoas que fica se revirando na cama e só consegue finalmente apagar quando faltam poucas horas para levantar, saiba que exercícios físicos são a chave para dormir bem. Para os adultos mais velhos que sofrem com insônia, a atividade física melhora não apenas a qualidade do sono, como também a sua duração e eficiência – tudo isso de acordo com um estudo desenvolvido em 2010 e publicado na revista Sleep Medicine.  E os benefícios não param por aí. Pessoas que dormem melhor também são menos suscetíveis a sintomas de depressão, diz o estudo.
Ou seja, tudo faz parte de um grande círculo vicioso em que bons hábitos trazem boas consequências tanto para a sua saúde física quanto mental. Dá próxima vez que você pensar em matar as horinhas de atividades físicas, lembre-se disso. [LiveScience]

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

5 maneiras assustadoras como a paixão altera sua química

O amor nos afeta. Todo mundo sabe disso: quem já esteve apaixonado, quem já esteve a cerca de 50 metros de alguém apaixonado ou quem já viu algum filme de Hollywood num dia chuvoso e solitário.

Enquanto músicos do mundo todo e romances de banca querem te convencer que aquele seu dedo podre na hora de escolher parceiros, por exemplo, é culpa de um cupido atrapalhado, a ciência tem muito a dizer sobre o assunto. Esse sentimento tão aclamado provoca todos os tipos de estranhas mudanças físicas e químicas dentro de nossos cérebros e corpos. E, a partir do momento que você passa a conhecê-las, as coisas fazem mais sentido.

5. O amor nos deixa (figurativamente) cegos
Todo mundo tem um amigo que namora/já namorou um idiota (talvez você tenha sido esse amigo). Não importa o quão chata, ofensiva ou infiel seja esta pessoa, o seu amigo vai insistir: “Não, ela é muito legal quando estamos em casa” ou “Ah, ela só está brincando, não leve à mal”. Parece até que ele é incapaz de enxergar o quão intragável seu amado é. E é precisamente isto que está acontecendo.
Existe uma região específica no cérebro humano que é responsável pelo modo como julgamos situações e pessoas, e em circunstâncias normais, a luz se acende quando somos apresentados a uma nova situação que requer uma avaliação imediata, como conhecer alguém pela primeira vez ou tentar descobrir se gostamos das alterações no menu do nosso restaurante favorito (e se devemos procurar outro lugar para almoçar). Somos criaturas que julgam por natureza e não perdemos tempo quando queremos criticar algo. No entanto, quando estamos apaixonados por algo ou alguém, essa região específica do nosso cérebro fica completamente apagada, como um bairro sem energia elétrica depois de um temporal na madrugada.
Nós nos tornamos fisicamente incapazes de detectar as falhas nas coisas que amamos. Aparentemente, a biologia humana acredita que é necessário colocar uma venda em nossos sentidos para que a nossa espécie possa sobreviver e se reproduzir.
Há um outro fenômeno relacionado a essa cegueira de amor chamado de “efeito halo” – e surpreendentemente não tem nada a ver com o hit pop da Beyoncé ou com o jogo de videogame. O termo se refere ao nosso hábito de estender uma qualidade positiva que uma pessoa possui para o resto do seu temperamento, basicamente nos dando uma desculpa para gostar dela. Quando o seu amigo ri da piada totalmente sem graça daquela loira bonitona, ele não está fingindo. O seu cérebro é que está lhe dizendo: “Esta pessoa tem o que você procura em um parceiro de acasalamento, por isso a partir de agora, cada coisinha que ela faz é mágica”.

4. Nossos cérebros nos colocam na direção do pior candidato possível
Ao escolher com quem vamos nos relacionar, nós tendemos a procurar por alguém com uma personalidade e conjunto de interesses muito semelhantes aos nossos (por favor, note que “tanquinho maravilhoso” se qualifica como um conjunto de interesses). Ainda que um caso de amor tórrido com o barista daquele café hipster que você frequenta possa parecer extremamente atrativo, esta relação está mais ou menos condenada desde o início porque, no final das contas, você não sabe nada sobre essa pessoa.
A sabedoria convencional diz que é melhor procurar alguém parecido com você, porque dessa forma você e seu parceiro têm menos probabilidade de deixar o outro morto de irritação ou de tédio. No entanto, se o hit amoroso do Legião Urbana nos ensinou alguma coisa, é que certas pessoas só são atraídas para os seus opostos completos. Acontece que Eduardo e Mônica não são fruto apenas de um terrível senso de tomar decisões: há um processo neuroquímico em ação sobre o qual não se pode fazer nada.
Vamos falar sobre hormônios. O fenômeno do “os opostos se atraem” geralmente envolve uma personalidade que tem estrogênio dominante sendo atraída por uma com testosterona dominante e vice-versa. Por exemplo, uma pessoa mais carinhosa pode se sentir atraída por alguém que faça o tipo “macho alfa”, e uma pessoa dominante pode ser irremediavelmente atraída por alguém mais reservado, submisso. De acordo com psicólogos, essas pessoas estão inconscientemente tentando equilibrar as deficiências em suas próprias personalidades e formar uma relação de complementaridade.
Há um outro tipo de atração de opostos que é tão específica que os cientistas a batizaram com um nome especial. O “efeito casal precário” refere-se à união de uma mulher forte, altamente crítica com um homem introvertido, tímido. Como era de se esperar, as relações decorrentes são profundamente insatisfatórias para ambas as partes, então por que diabos essas pessoas se unem?
Bem, porque na fase inicial de um relacionamento, as personalidades totalmente incompatíveis parecem atraentes neste sentido de yin-yang que discutimos à pouco. Por exemplo, um homem que não fala muito gostaria da perspectiva de uma namorada extrovertida, porque a sua presença faria com que ele se sentisse mais confortável em eventos sociais – se ela está lidando com o bate-papo, ele não precisa se manifestar. Por outro lado, uma mulher que gosta de falar seria igualmente atraída por um homem que escuta pacientemente e nunca tenta interromper. É somente quando eles finalmente começam a namorar que percebem o quanto não suportam um ao outro.

3. O amor deixa pessoas esquisitas mais sociáveis
Temos uma pergunta para aqueles que eram socialmente estranhos na adolescência: Depois que você finalmente conseguiu a sua primeira namorada ou namorado, passou a achar muito mais fácil flertar com outros? É como se houvesse este longo período de seca que de repente termina de uma vez.
Finalmente há todos esses estranhos se jogando aos seus pés, mas você está em um relacionamento e não pode ficar com mais ninguém.
A resposta óbvia seria a de que finalmente ter se envolvido com alguém lhe deu confiança, e confiança é sempre atraente. Mas há uma resposta mais profunda, mais científica. É porque quando estamos namorando e estamos felizes, nossos corpos liberam quantidades significativas de ocitocina, o principal hormônio envolvido no processo químico de amor. Uma das coisas que a ocitocina faz é nos tornar mais empáticos em relação aos outros, o que por sua vez nos torna mais propensos a interpretar corretamente até mesmo os mais sutis sinais sociais.
E sim, este é mais um dos paradoxos cruéis do corpo. Você não recebe estes compostos químicos que atraem parceiros até que você já tenha atraído um parceiro.
Na verdade, o efeito da ocitocina é tão poderoso que os cientistas discutem que poderia ser usado ​​para ajudar a tratar distúrbios sociais graves, como o autismo.
No entanto, apenas as pessoas que se saem muito mal em situações sociais são beneficiadas. Se você já era incrível nos quesitos conhecer pessoas e fazer amigos, estar em um relacionamento íntimo saudável não vai deixá-lo ainda mais bem-sucedido em socializar.

2. O amor faz tudo ficar mais doce
Desde tempos imemoriais, o amor tem sido associado com coisas doces. É seguro sugerir que as letras de músicas sobre o amor ser doce como o mel existem porque o amor e a sensação de doçura são duas coisas agradáveis e cantores pop são ruins em composições. Nós também usamos a palavra “docinho” – e variações tão ridículas quanto “docinho de coco” – como um termo carinhoso para alguém.
Doces nos fazem sentir bem. Tão bem, na verdade, que chegamos a escondê-los em gavetas para enfiar punhados em nossas bocas porque sabemos que é uma visão vergonhosa, mas não nos importamos, já que os desejamos tanto. O mesmo pode ser dito do sexo.
Alguns pesquisadores em Cingapura queriam ver se havia alguma ciência por trás dessa associação secular. Eles pediram a um grupo de estudantes universitários para escrever textos. Um grupo foi convidado a escrever sobre uma experiência pessoal com romance, outro foi convidado a escrever sobre inveja e o terceiro grupo foi autorizado a escrever sobre o que quisessem. Depois, eles deram a todos os alunos chocolates agridoces e lhes pediram para avaliar a doçura do alimento. No final, os alunos que escreveram sobre suas próprias histórias de amor classificaram os chocolates como mais doces do que as pessoas nos outros dois grupos, cujos temas atribuídos pareciam não ter efeito na degustação.
Os pesquisadores reuniram, em seguida, um grupo inteiramente novo de estudantes e fizeram a mesma experiência, porém, desta vez, em vez de chocolate, eles pediram que os participantes avaliassem o gosto de uma nova marca de água com sabor. Na verdade, era uma garrafa de água normal, contudo os pesquisadores disseram aos participantes que era misturada com um pouco de adoçante especial e deveriam medir a doçura da bebida. Mais uma vez, as pessoas tomadas por seus textos românticos classificaram a doçura da água como mais elevada do que os outros dois grupos, embora, na realidade, fosse simplesmente água mineral.
Então por que diabos isso acontece? Simples: o cérebro é um órgão incrível capaz de fazer operações muito complexas, mas também é vergonhosamente fácil de se confundir. Pensar em amor e romance ativa as regiões de antecipação e recompensa do cérebro. A mesma região também é ativada quando provamos açúcar.
Quando pensamos sobre o amor, o cérebro envia “sensações de doçura”, independentemente de estarmos comendo alguma coisa ou se o que está em nossas bocas é doce ou não. Consequentemente, acabamos por associar amor e doçura, simplesmente porque eles vivem na mesma vizinhança cerebral.

1. Os corpos de um casal sincronizam de várias formas bizarras
Você já sabe que quando duas pessoas se amam, elas gradualmente começam a ajustar os seus hábitos para acomodar um ao outro, porque senão os dois apenas continuariam seguindo seus próprios interesses e fazendo o que gostam – e seria um caos. Alguns desses ajustes são conscientes, tais como redimensionar a sua ingestão diária de sorvete a fim de preservar tanto o seu casamento quanto o seu nível de açúcar no sangue, e outros são inconscientes. E alguns são honestamente biizarros.
Por exemplo, quando um homem está apaixonado por uma mulher, ele vai andar mais devagar automaticamente quando está com ela para combinar com seu passo mais curto, entretanto não vai fazer o mesmo com uma mulher do qual é somente amigo. “Mas isso é apenas cortesia! Que tipo de idiota faz sua namorada persegui-lo pela rua?”, você pode pensar.

Mas fica mais estranho.

Outro estudo reuniu 32 casais diferentes e fez com que os pombinhos deitassem a alguns metros um do outro, enquanto tinham seu coração e respiração monitorados. O estudo descobriu que as duas pessoas começam a respirar juntas e seus corações batem em sincronia, o que de repente faz com que várias músicas melosas façam muito mais sentido.

As batidas do coração são uma resposta fisiológica que não pode ser controlada conscientemente, muito menos detectada por alguém que está do outro lado de uma sala. Estar apaixonado não só nos dá super sentidos, mas também o poder de retardar o nosso próprio sistema circulatório como um monge Shaolin. E de acordo com os resultados dos pesquisadores, as mulheres são mais hábeis em fazer isso do que os homens.

E tem mais: a biologia humana ainda vai ajustar o nível de hormônios que circulam pelas suas entranhas – especificamente, a quantidade de testosterona – para combinar com seu parceiro. A natureza quer uma coisa: que nós espalhemos o nosso DNA por aí. E a testosterona governa o desenvolvimento sexual e a reprodução. Assim, quando um casal heterossexual está romanticamente envolvido, os níveis de testosterona da mulher vão aumentar, enquanto os do homem vão sutilmente diminuir. O objetivo, essencialmente, é fazer as mulheres mais viris e os homens mais femininos. Isso não chega a fazer com que nasçam barbas de lenhador nos rostos delas, nem transforma os homens no Dr. Rey, mas equilibra os dois parceiros em um terreno comum.

Os níveis de testosterona começam a voltar ao normal conforme o relacionamento evolui. Segundo os teóricos evolutivos, isso ocorre porque as mulheres começam a se concentrar na educação dos filhos que, inevitavelmente, resultaram de um festival de nudez prolongado e, portanto, sua testosterona (e desejo sexual) diminui. Enquanto isso, a testosterona dos homens volta a subir ao seu nível normal, o que significa que eles, na verdade, passam a ter mais desejo sexual. Hum… Muita coisa foi explicada aí. [Cracked]

quinta-feira, 2 de maio de 2013

15 razões para malhar o ano inteiro


Com a chegada dos dias frios, sua disposição para continuar se exercitando está, como o termômetro, despencando? Segure firme! Há bons motivos para você não deixar a peteca cair e continuar mexendo o corpo, sem parar, até o próximo verão

Todo ano é a mesma história: o calor vai se despedindo e leva junto um pouco do nosso pique. Os dias frescos, o céu nublado, a cama quentinha e aquela chuva fina que não pára são um convite para que a nossa vontade de treinar vá para o espaço. O que não faltam são desculpas de todos os tipos... Passa um dia, passa outro e, de repente, você percebe que a semana acabou e não foi um dia sequer na academia. Antes que a preguiça vire rotina, abra os olhos e veja 15 boas razões para deixar a moleza de lado e voltar a investir na sua saúde, no seu bem-estar e, claro, no seu shape enxuto.

1) Ganhar disposição para o trabalho
Mais prazer de viver e realizar tarefas do dia-a-dia: eis outra vantagem de mexer o corpinho. O segredo? É simples: ao suar a camisa, ocorre a liberação da endorfina, que, segundo Mauro Cardaci, coordenador de Musculação da Fórmula Academia (SP), é um hormônio que causa a sensação de bem-estar e prazer, liberando também a euforia. Depois de doses frequentes, o cérebro se habitua e passa a querer mais. Dessa forma, malhar deixa de ser uma obrigação e se torna um prazer. E você vai querer sempre mais.

2) Descolar um namorado
A academia é uma espécie de vitrine e se torna inevitável dar aquela olhadinha para ver quem está na esteira ao lado, especialmente se for alguém do sexo oposto. Portanto, se quer chamar a atenção daquele morenaço, trate de não faltar aos treinos! Quanto mais você estiver levando a sério o seu, mais rápido surgirão os resultados e será impossível passar despercebida pelo alvo, certo?

3) Beneficiar a saúde
Praticar exercícios regulares “desperta” o nosso corpo, pois ativa a circulação sangüínea.
- Durante o treinamento, os batimentos cardíacos aumentam, irrigando as veias e fazendo o coração funcionar melhor;
- Ao se exercitar, você sente automaticamente a necessidade de puxar o ar. Isso porque ocorre uma aceleração cardíaca durante a atividade, aumentando também o ritmo da respiração, que beneficia os pulmões. Só não se esqueça: inspire o ar pelo nariz e solte-o pela boca.

4) Manter o pique conquistado
Ao deixar de ir à academia, você pode perder o condicionamento obtido. “Isso depende do tempo que frequenta o lugar. Se já estiver malhando regularmente há um ano ou mais, pode se dar ao luxo de faltar uma semana. Para quem está treinando há pouco tempo, a tendência é que os resultados obtidos se percam com mais facilidade”, explica Almeris Armiliato, consultor de fitness e diretor da Iinner Gestão de Pessoas (SP). Sem contar que nos dias frios a gente tende a comer mais e... engordar.

5) Comer guloseimas sem culpa
Malhar de 3 a 4 vezes por semana a libera para comer, desde que sem exageros, aquele pedaço de torta holandesa na hora do almoço ou uma trufa no café. A explicação é simples: as calorias ingeridas são eliminadas nas aulas de spinning, axé ou na esteira. Quer melhor motivo que esse?

6) Superar limites
Sempre é possível ultrapassar metas. Basta adotar algumas medidas:
- Estabeleça onde quer chegar: este é o ponto principal para não desistir;
- Vença seus medos: com a ajuda do professor, ganhe confiança a cada dia;
- Mude a aceleração na esteira: passando de caminhada leve para corrida de 5 minutos + caminhada acelerada até chegar o dia em que você correrá ininterruptamente sem perder o fôlego.

7) Aguçar o otimismo
Mais de 90% das mulheres que estão na academia, se sentem otimistas. “Isso se deve àexpectativa positiva que se cria em torno do ato de malhar. Automaticamente ela ganha a certeza de que a partir daquele dia será mais bonita, magra e antenada”, diz Almeris Armiliato.

8) Eliminar os excessos
Se o seu intestino anda preguiçoso, eis mais um excelente motivo para ir às aulas. Malharacelera o metabolismo por inteiro e faz tudo funcionar melhor, incluindo o aparelho digestivo.

9) Ter pele boa, sem celulite
A má circulação sangüínea é uma das principais vilãs da saúde. E, para que o sangue corra livremente pelas veias, nada de sedentarismo. Ele causa inchaço e retenção de líquidos. O mexe e remexe também ajuda a levar embora as gordurinhas e a celulite.

10) Escolher a melhor hora
Com todos os benefícios que os exercícios trazem, você ainda tem a vantagem de escolher malhar pela manhã, e ganhar pique para aproveitar o dia todo, ou se mexer à noite, depois do trabalho. Nesse período você também evita sair para comer besteiras e engordar ou chegar em casa e ficar na frente da televisão sem fazer nada de útil. “Cada pessoa tem um estilo de vida. O importante, apenas, é não deixar de ir, seja em que horário for”, recomenda Almeris.

11) Fugir da rotina
O dia a dia da casa, o trabalho, o cuidado com os filhos e com a família... Tudo isso também pede uma pausa de vez em quando. Participar de uma aula profissional ou sair para uma caminhada ou corrida pelo bairro é uma ótima desculpa para mudar de ambiente, suar a camiseta e combater o estresse.

12) Dar um up na dieta
De acordo com o consultor Armiliato, a atividade física é responsável por 40% dos resultados de quem está querendo perder peso — 60% ficam por conta do controle da alimentação. “Os exercícios promovem a troca de gordura corporal por músculo. De modo que quem os adota regularmente, ou seja, de 3 a 5 vezes por semana, dificilmente vai sofrer com o efeito que a ação do engorda-emagrece provoca”, afirma.

13) Vencer a TPM
A endorfina liberada durante os exercícios causa sensação de prazer e, conseqüentemente, os efeitos do estresse, da ansiedade e da TPM desaparecem. Nosso relógio biológico também funciona melhor, pois, ao descansarmos a mente, temos noites de sono muito mais serenas. É experimentar e sentir a diferença!

14) Colocar a leitura em dia
Para as devoradoras de livros que reclamam que os filhos, o marido ou a correria do trabalho não as deixam desfrutar desse prazer, aqui está uma ótima desculpa para jogar fora a preguiça de malhar: aproveitem o tempo em que caminham na esteira ou pedalam na bike para ler as estórias que tanto desejam. Assim, corpo são, mente sã. É ou não é uma combinação perfeita?

15) Fazer novas amizades
Afinal, você vai conviver quase que diariamente com muitas pessoas e é natural que role umbate-papo entre uma série de abdominais e outra, durante o alongamento, na pausa para beber um copo d’água. E conversa vai, conversa vem, uma grande amiga pode surgir. De acordo com Almeris, a academia é, sem dúvida, um bom local para encontros. “O grande elo se faz pelo simples motivo de estar convivendo com pessoas com os mesmos objetivos que o seu”, diz.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

10 coisas que você talvez não saiba sobre o amor

Ao escrever o livro “Love 2.0: How Our Supreme Emotion Affects Everything We Feel, Think, Do, and Become” (em português, “Amor 2.0: Como nossas emoções supremas afetam tudo o que sentimos, pensamos, fazemos e nos tornamos”), a autora Barbara Fredrickson, professora de psicologia e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA), aprendeu algumas coisas sobre o amor que ela julga importante compartilhar. Confira:

10. Pode ser difícil falar de amor em termos científicos, porque as pessoas têm ideias pré-existentes fortes sobre ele
A visão do amor que surge a partir da ciência requer uma mudança radical, segundo Barbara. “Eu aprendi que preciso pedir às pessoas para revisitar suas visões atuais de amor o suficiente para considerá-lo a partir de uma perspectiva diferente: a perspectiva do seu corpo”, diz.
Amor não é romance. Não é desejo sexual. Não é nem mesmo o vínculo especial que você sente com outros familiares ou pessoas significativas para você. E talvez o mais difícil de tudo, o amor não é duradouro e incondicional. A mudança radical que Barbara sugere é ver o amor como nosso corpo o experimenta: um micromomento de conexão compartilhada com o outro.

9. O amor não é exclusivo
Nós tendemos a pensar no amor apenas no contexto de nossos entes queridos. Quando o limitamos a apenas o círculo mais íntimo de família e amigos, inadvertidamente e severamente restringimos nossas oportunidades para o crescimento, saúde e bem-estar, de acordo com Barbara.
Na realidade, ela acha que podemos experimentar micromomentos de conexão com qualquer um, seja nossa alma gêmea ou um estranho. “Enquanto você se sentir seguro e forjar o tipo certo de conexão, as condições para experimentar a emoção do amor são boas”, afirma.

8. O amor não pertence a uma pessoa
Nós tendemos a pensar em emoções como eventos particulares, confinados a mente e corpo de uma pessoa. Atualizar a visão do amor desafia esta lógica.
Segundo Barbara, evidências sugerem que quando você realmente se conecta com outra pessoa, uma sincronia perceptível, mas momentânea, surge entre os dois: seus gestos e bioquímica, até mesmo seus respectivos disparos neurais, espelham um o outro em um padrão que ela chama de ressonância de positividade. “O amor é uma onda biológica de sentimento bom e cuidado mútuo que rola por dois ou mais cérebros e corpos de uma só vez”, diz.

7. Fazer contato visual é importante para o amor
Seu corpo tem a capacidade de “identificar” as emoções das pessoas ao seu redor, tornando suas perspectivas para o amor – definidas como micromomentos de ressonância de positividade – quase ilimitadas. Embora isso soe esperançoso, essa habilidade natural é frustrada se você não fizer contato visual com a outra pessoa. O encontro dos olhos é uma chave essencial para a sincronia neural.

6. O amor fortalece a conexão entre o cérebro e o coração, tornando-o mais saudável
Décadas de pesquisa mostram que as pessoas que estão mais conectadas socialmente vivem vidas mais longas e saudáveis. No entanto, como exatamente os laços sociais afetam a saúde ainda é um dos grandes mistérios da ciência.
A equipe de pesquisa liderada por Barbara descobriu que, quando pessoas são designadas aleatoriamente a aprender maneiras de criar mais micromomentos de amor diariamente, a função do seu nervo vago, um canal chave que liga o cérebro ao coração, melhora de forma duradoura. Esta descoberta fornece um novo caminho para descobrir de que forma micromomentos de amor servem como nutrientes para a sua saúde.

5. Suas células imunes refletem suas experiências passadas de amor
Segundo Barbara, as formas como seus genes são expressos no nível celular dependem de muitos fatores, incluindo se você se considera ser socialmente conectado ou cronicamente solitário.
Barbara e sua equipe estão investigando os efeitos celulares do amor, testando se as pessoas que constroem mais micromomentos de amor na vida diária também têm células imunológicas mais saudáveis.

4. Pequenos momentos emocionais podem ter grandes efeitos biológicos
Pode parecer surpreendente que uma experiência que dura apenas um momento possa ter um efeito duradouro sobre a sua saúde e longevidade. No entanto, Barbara notou que há um ciclo importante, uma espiral ascendente, entre vida social e bem-estar físico.
Isto é, não somente seus micromomentos de amor o tornam mais saudável, mas ser saudável “aumenta” a sua capacidade de amar. Pouco a pouco, amor gera amor, melhorando a sua saúde. E saúde gera saúde, melhorando a sua capacidade de amar.

3. Não subestime o amor no casamento
“Escrever este livro mudou profundamente a minha visão pessoal de amor. Eu costumava defender o amor como uma força constante, firme, mas que não definia meu casamento. Enquanto essa força constante e firme ainda existe, agora vejo a nossa ligação como um produto dos muitos micromomentos de ressonância de positividade que meu marido e eu compartilhamos ao longo dos anos”, conta Barbara.
Segundo ela, isso pode ajudar a afastar uma ideia de amor fixa que o pode levar a subestimar esse sentimento em um relacionamento. “O amor é algo que devemos recultivar todos os dias”, afirma.

2. Amor e compaixão podem ser a mesma coisa
Reimaginar o amor como micromomentos de positividade compartilhada pode fazer parecer que o amor requer que você sempre se sinta feliz. Isso não é verdade. Você pode experimentar um momento de microamor, mesmo que você ou a pessoa com quem você se conecta esteja sofrendo.
“O amor não exige que você ignore ou suprima negatividade. Ele simplesmente requer que algum elemento de empatia, bondade ou apreciação sejam adicionados à mistura. Compaixão é a forma que o amor toma quando o sofrimento ocorre”, explica Barbara.

1. Atualizar sua visão do amor já muda a sua capacidade de amar
A ciência oferece novas lentes através das quais você pode ver suas interações emocionais. “As pessoas que entrevistei para o livro compartilharam histórias incrivelmente comoventes sobre como usaram micromomentos de conexão para fazer reviravoltas dramáticas em suas vidas pessoais e profissionais”, conta Barbara.
“Uma das coisas mais esperançosas que eu aprendi é que quando as pessoas tomam só um minuto por dia para pensar se se sentiam ligadas e sintonizadas com os outros, iniciam uma cascata de benefícios. E isto é algo que você pode começar a fazer hoje, tendo aprendido apenas um pouco mais sobre como o amor funciona”, diz.[CNN, foto de Amanda Nicole Betley]

Fonte: http://hypescience.com/10-coisas-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-amor/