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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Hábitos que engordam: 9 atitudes que fazem ganhar peso


Faz dieta? Não toma café da manhã? A rotina do dia a dia pode estar afetando mais o seu corpo do que você pensa

Engordar não está só relacionado com o que a gente come. Existem muito mais fatores afetando o seu peso do que pode parecer. Alguns hábitos que engordam são comuns e passam despercebido durante o dia a dia, mas deixam o metabolismo lento e promovem o ganho de peso indesejado.

Portanto, quem deseja ser saudável ou emagrecer precisa redobrar a atenção no próprio corpo. Confira a lista de costumes que engordam e descubra como deixar seus hábitos saudáveis:

1 - Comer fazendo outra coisa
Quando se assiste televisão ou se faz alguma atividade enquanto se alimenta, por exemplo, o ato de comer se torna apenas um reflexo. Por isso, é comum o indivíduo exagerar na quantidade de comida e continuar comendo mesmo já estando satisfeito.

2 - Dormir pouco
Privação de sono pode ter um grande impacto no controle de peso. Isso porque, quando se dorme pouco, os níveis de cortisol (o hormônio responsável por regular a fome) aumentam. E quando a sua quantidade é alta, a pessoa come mais do que o necessário.

3 - Ficar estressado
A glândulas suprarrenais também elevam a quantidade de alguns "hormônios", como o cortisol, que faz com que a pessoa coma mais por instinto. Além disso, o estresse também diminui a serotonina, o neurotransmissor "da felicidade".

4 - Dietas radicais
De acordo com a especialista em nutrição Anita Sachs, optar por dietas malucas e extremas, que pulam refeições ou cortam alimentos, por exemplo, pode ter o efeito oposto do esperado. Isso porque pode provocar deficiência de nutrientes e afetar o metabolismo.

5 - Beber demais
Bebidas alcóolicas podem possuir um alto teor calórico e, por muitos, são consumidas sem nenhum cuidado. Quando se ingere calorias líquidas assim, é possível engordar mesmo com o resto da alimentação balanceada.

6 - Refeições grandes
É preciso ter cuidado em relação à quantidade de comida no prato, porque ela pode ser um problema. Muita gente exagera na hora de pegar comida no self service e quer colocar tudo. Alguns restaurantes e redes de fast-food também ultrapassam a quantidade de comida recomendada para uma pessoa, então vale ficar atento.

7 - Pular o café da manhã
O café da manhã é importante para o nosso organismo "acordar". Isso porque, durante a noite, o nosso metabolismo fica mais lento, e, geralmente, é a partir de uma primeira refeição nutritiva que ele retoma o ritmo.

8 - Comer depois do jantar
Depois do jantar, frequentemente as pessoas acabam comendo um doce ou ou coisa do tipo altamente calórico antes de dormir. Metabolizar esse tipo de alimento durante a noite é um consumo de energia que seu corpo não necessita e, por isso, promove o ganho de peso.

9 - Maionese na comida
Óleo vegetal e gema de ovo cru são basicamente do que a maionese é composta, portanto são altamente calóricos e gordurosos. O ideal é que se tome cuidado com a quantidade, ou se opte por versões alternativas e mais saudáveis do alimento, como a maionese de kefir.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/noticias/35438-habitos-que-engordam-9-atitudes-que-fazem-ganhar-peso  - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Foto: Nomad_Soul/Shutterstock / Minha Vida

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

7 alimentos que são saudáveis e você não sabia!


Nutróloga mostra opções de alimentos que você torcia o nariz, mas fazem parte, sim, de uma dieta equilibrada

Quando você come um X-burger já fica com peso na consciência por conta da balança? Pois saiba que o hambúrguer com queijo pode ser um aliado à dieta, sim. A nutróloga Paula Vasconcelos desmistifica alguns alimentos saudáveis, mas que achamos que fazem mal à saúde.

Mas atenção: todos os alimentos abaixo devem ser consumidos com moderação.

1. Hambúrguer
O hambúrguer pode ser um ótimo alimento se estiver dentro de uma dieta saudável. Apenas vai depender dos acompanhamentos e do tipo da carne.
Por isso, "prefira carnes mais magras, como a carne do tipo patinho. Além disso, procure assar o hambúrguer em vez de fritá-lo. Opte também por molhos com menor teor de gordura e procure evitar o pão", aconselha a nutróloga.
Uma excelente opção para refeições é a carne de hambúrguer acompanhada de uma salada. Se quiser acrescentar um queijo ao hambúrguer, é só seguir a dica abaixo.

2. Queijo
Dizem que o queijo é rico em gordura, o que pode fazer mal à saúde. Mas existem opções saudáveis e que contribuem com a dieta por serem fontes ricas em cálcio e proteínas.
Então prefira queijos com menos gordura, como queijo minas e cottage, ou curados, como o parmesão. Quanto mais amarelo for o queijo, mais calorias ele terá (como o cheddar, por exemplo, que é rico em gorduras ruins).

3. Ketchup
O ketchup é considerado um alimento com muito sal e açúcar. Entretanto, há algumas versões mais saudáveis no mercado. E, ainda, se fizer um ketchup caseiro, poderá controlar a quantidade de açúcar da receita.
Vale lembrar que a base do ketchup é o tomate, que é rico em licopeno. O licopeno é um antioxidante poderoso contra o câncer, especialmente o câncer de próstata.

4. Pipoca
Quem não curte uma pipoca durante um filme, não é mesmo? Porém, nada de comprar aquelas prontas em supermercado ou de cinema. A opção mais saudável é fazer pipoca em casa: simples e prático.
A pipoca pode ser uma aliada à dieta devido às fibras e vitaminas do complexo B. Porém, uma xícara de pipoca já é uma boa porção.
O milho de pipoca pode ser esquentado no azeite ou óleo de coco. Ou, ainda e mais fácil, ser estourado em um saco de pão no microondas.

5. Manteiga
Se você está na dúvida entre manteiga e margarina para cozinhar ou temperar seus pratos, prefira sempre a segunda opção.
Isso porque a margarina contém muita gordura trans, aumentando o colesterol ruim e diminuindo o colesterol bom.
Porém, todo excesso pode fazer mal e com a manteiga não é diferente. Por isso, não exagere na quantidade do alimento.

6. Trigo
Quando pensamos em trigo, é comum associarmos à farinha de trigo - o que, por sua vez, remete a bolos, doces e tortas. Opções que não soam como saudáveis, certo? Porém, há formas de consumir que estão liberadas na dieta.
O trigo em si é um cereal com uma ótima quantidade de proteínas e carboidratos, sendo bom para a saúde.
Já na versão em farinha, prefira as farinhas de trigo integrais. Afinal, elas elevam menos a quantidade de insulina (ou seja, não aumentam tanto a quantidade de açúcar no sangue).

7. Manteiga de amendoim
A manteiga de amendoim costuma ser associada à ideia de doce rico em gorduras. Contudo, o alimento é uma fonte de gorduras boas e que dá bastante saciedade.
Ela também aumenta o colesterol bom e pode ser usado em diversas receitas, diversificando a dieta. Por isso a manteiga de amendoim é tão querida entre os famosos.

Banana e abacate: aliados ou inimigos da dieta?
A banana geralmente é combinada com sorvetes, tortas, doces e bolos. Além disso, possui um valor considerável de calorias e carboidratos.
Só que há formas mais saudáveis de consumir esta fruta, como in natura, com manteiga de amendoim ou com iogurte natural.
É uma das frutas mais benéficas ao organismo se consumida sem excesso, pois tem muitas fibras.
Outro alimento bastante presente em muitas dietas é o abacate. De fato ele é uma boa opção, pois é uma fruta rica em gordura boa e causa saciedade.
Apesar de ser um alimento visto como calórico devido a suas gorduras, ele não interfere no ganho de peso e, como falado, é rico em gorduras boas ao organismo.
Além disso, é fonte de ômega-3. Ou seja, o abacate tem ação anti-inflamatória, diminui risco de doenças cardíacas e AVC.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

19 alimentos saudáveis com alto teor de gordura que irão te manter saciado


Hoje em dia, as pessoas já sabem que não precisam mais ter medo da palavra “gordura”, pois ela nem sempre faz mal para nós – pelo contrário.

Esqueça tudo que você já ouviu sobre gordura
Você já ouviu falar das “gorduras saudáveis”? Estas são as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas que, ao contrário das saturadas, carregam diversos benefícios para a saúde, como a redução do colesterol LDL (o ruim).

As monoinsaturadas “estão entre as mais saudáveis de todas as gorduras”, de acordo com a nutricionista Dana Hunnes, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), e são particularmente boas para o coração.

Já entre as poli-insaturadas, os principais tipos são os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, gorduras essenciais que nosso organismo precisa para o funcionamento do cérebro e para o crescimento celular.

E em quais alimentos podemos encontrar essas substâncias fundamentais para uma boa dieta?

Abacate
Um abacate médio possui cerca de 23 gramas de gordura monoinsaturada e 40% da nossa necessidade dietética diária de fibras, além de ser uma boa fonte do antioxidante luteína, supostamente benéfico para a visão, e de não conter sódio. É um bom substituto para maionese e manteiga em pães e torradas.

Nozes
Nozes são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3, especialmente o ácido alfa-linolênico, encontrado em plantas. Combinam com alimentos doces e salgados. Coma de lanchinho ou tente colocar um pouco em sua salada.

Outras sementes oleaginosas
Além da noz tradicional, fruto da nogueira, outras oleaginosas contêm gorduras saudáveis, como noz-pecã, pistache (ricos em carotenoides benéficos para os olhos, como luteína e zeaxantina), castanha-de-caju e amêndoas (ricas em vitamina E).

Manteiga de amendoim
O amendoim é tecnicamente um legume, mas também contém gorduras monoinsaturadas e ômega-6. Tanto ele quanto as sementes oleaginosas mencionadas acima são bons para se fazer uma manteiga gostosa e comer com pão e torrada.

Azeitonas
Uma xícara de azeitonas pretas contém cerca de 15 gramas de gordura principalmente monoinsaturada, e pouco sódio. É um alimento que dá um bom lanchinho ou aperitivo, pois te ajudam a se sentir mais saciado.

Azeite de oliva
Uma colher de azeite tem 14 gramas de gordura monoinsaturada. É o melhor óleo para se cozinhar.

Linhaça
A linhaça é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, além de conter fibras solúveis e insolúveis, boas para a saciedade e para o intestino. Podem ser colocadas no iogurte, na salada e em vitaminas, por exemplo.

Salmão
O salmão e outros peixes gordurosos, como sardinha, cavala e truta, são boas fontes de ácidos graxos ômega-3. O ideal é comer duas porções por semana.

Atum
O atum é outra opção recheada de ácidos graxos ômega-3 e é um alimento mais conveniente – além de existirem versões enlatadas, pode ser usado em saladas, pizzas, sanduíches e pode ser cozinhado de muitas formas.

Chocolate meio amargo
Uma porção de chocolate meio amargo (cerca de 30 gramas) contém gordura saturatada, mas também contém as “boas gorduras”, as vitaminas A, B e E, cálcio, ferro, potássio, magnésio, 3 gramas de fibras e antioxidantes conhecidos como flavonoides. Boa opção de sobremesa.

Tofu
O tofu é uma proteína feita de soja. Contém gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, é rico em cálcio – possui um quarto da necessidade dietética humana diária – e baixo em sódio. É um bom substituto para carne, e vai bem com legumes e grão-de-bico.

Edamame
O edamame é a soja ainda na vagem verde. Ou seja, é cheio de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, além de rico em fibras e proteínas. Pode ser comido cozido, ou utilizado em um purê.

Semente de girassol
Um punhado de sementes de girassol contém aproximadamente 15 gramas de gordura insaturada, 6 gramas de proteína e 3 gramas de fibra. Pode ser comido como lanche ou usado na salada.

Chia
A chia é rica em ácidos graxos ômega-3, fibras, proteínas, minerais e antioxidantes. A semente pode ser usada em iogurtes, bolos, tortas, saladas e tapiocas.

Ovo
O ovo é um ingrediente bem conhecido, mas será que seus benefícios também são? Ele é rico em proteínas, gorduras saudáveis e na vitamina B colina (boa para o cérebro e o sistema cardiovascular). E, ao contrário dos rumores, ele não é mais um vilão do colesterol.

Carne bovina magra
A carne bovina magra ainda contém gorduras saturadas, então deve ser comida com menos frequência que os demais itens dessa lista, mas também é rica em proteína, ferro, zinco e boas gorduras. Uma porção de 85 gramas contém 25 gramas de proteina, tres vezes mais ferro que uma xícara de espinafre e um terço das suas necessidades dietéticas diárias.

Carne magra de porco
O mesmo vale para a carne de porco, especialmente os cortes mais magros como lombo, por exemplo. É uma boa fonte de gorduras saudáveis e proteína.

Laticínios integrais
Uma xícara de leite integral contém 8 gramas de gordura boa, versus 5 gramas de gordura saturada. Não é bom tomar muito, mas os laticínios integrais garantem uma maior saciedade. Além disso, sua gordura ajuda o organismo a absorver nutrientes como vitaminas A e D.

Queijo parmesão
Sim, é um laticínio, mas está em um item separado por conta de suas muitas vantagens. O parmesão contém 8 gramas de gorduras boas e 5 gramas de gorduras saturadas por grama, mas é rico em cálcio – fornece quase um terço de suas necessidades dietéticas diárias – e contém mais proteína do que porções semelhantes de carne e ovo. [Self]


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

11 segredos dos magros saudáveis


Eles têm truques na manga que foram desvendados em um levantamento inédito. Conheça as intimidades dessa turma e ajuste sua própria rotina

A epidemia da obesidade – apesar de a expressão já estar até gasta – continua fora de controle. Segundo a Federação Mundial de Obesidade (WOF, na sigla em inglês), se 11,5% dos adultos estavam bem acima do peso em 2011, esse número subiu para 13% em 2014. Nesse ritmo, 17% da população com mais de 18 anos estará assim daqui a dez anos. “Vivemos em um ambiente que desestimula a atividade física e fomenta a alimentação calórica. É errado culpar os obesos pelo cenário atual”, defende Walmir Coutinho, presidente da WOF e endocrinologista do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, no Rio de Janeiro.

Mas e se a gente, em vez de focar nos deslizes dos gorduchos, olhasse para o comportamento de quem, no meio de tantas guloseimas, telinhas e telonas, sempre se mantém em forma? “Se você quer ser magro, faça o que os magros fazem”, brinca Brian Wansink, diretor do Food and Brand Lab, um renomado centro de pesquisa da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Com esse raciocínio, Wansink criou no ano passado o Global Healthy Weight Registry (ou Registro Global do Peso Saudável), no qual pessoas que nunca brigaram com a balança respondem a várias questões sobre o próprio estilo de vida.

Esse banco de dados ainda reúne poucos voluntários – são 147. “Além disso, não dá pra saber se eles são magros pelas atitudes ou por uma genética favorável”, pondera Marle Alvarenga, idealizadora do movimento Nutrição Comportamental e professora da Universidade de São Paulo. De qualquer jeito, os primeiros resultados do estudo, recém-divulgados, trazem revelações com potencial para superar o chamado ambiente obesogênico. Prepare-se para espiar a vida dos magros saudáveis.

Dados da pesquisa:

147 participantes
118 mulheres
Altura média: 1,68 m
Peso médio: 61 kg
43% deles tinham 41 anos ou mais
33% tinham entre 26 e 40 anos
24% ficaram abaixo dos 25 anos

1. Eles não pulam o café da manhã
Sair de casa sem comer nadinha? Essa definitivamente não é uma opção para a maioria dos entrevistados no estudo – 96% relataram ter o hábito de tomar café da manhã. Mas o achado não chega a ser uma baita surpresa para os especialistas. “Pesquisas mostram que quem faz essa refeição tende a ganhar menos peso porque ingere uma quantidade menor de calorias ao longo do dia”, conta o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, a Abran. E tudo indica que essa economia conta muito.
Em uma análise recente da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, cientistas avaliaram 2 132 adultos e concluíram que pular o café representou um almoço com 202 calorias extras para os homens e 121 para as mulheres. Em um mês, isso representaria aproximadamente 4 800 calorias a mais. É muita coisa. Contudo, para que o desjejum seja um aliado durante a perda de peso, não vale avacalhar. “De acordo com a pirâmide alimentar atual, ele deve ser composto de uma porção de carboidratos, uma de lácteos e outra de frutas”, orienta a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da RG Nutri, na capital paulista.
Seguindo esse esquema, você poderia levar à mesa, por exemplo, uma tapioca com queijo branco, um café com leite e um pedaço de melão. Mas não precisa ficar bitolado, claro. Há outros itens benéficos que combinam com essa refeição. É o caso do ovo, um dos alimentos preferidos da turma que participou da investigação de Cornell. “Trata-se de uma excelente fonte de proteínas”, comenta Ana Beatriz.

2. Adoram frango
Quando o pesquisador Brian Wansink perguntou qual era a carne preferida de quem está em paz com a balança, a picanha não teve vez. A maior parte dos voluntários (61%) colocou o frango no topo da lista. “Seu grande ponto positivo, especialmente se considerarmos a parte do peito sem pele, é ter menos gordura saturada do que a carne bovina”, analisa Cristiane Cedra, nutricionista pós-graduanda da Universidade Federal de São Paulo.
Isso não significa que outras opções sejam incompatíveis com um corpo esbelto. “Alguns cortes de carne vermelha são mais magros”, lembra a nutricionista Mônica Beyruti, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Então, o revezamento está mais do que permitido, até para não enjoar. “A carne vermelha pode ser consumida de uma a duas vezes por semana. Nos outros dias, intercale com frango, peixe, ovo e cortes suínos magros”, sugere Cristiane.

3. Incluem salada no almoço
A pesquisa diz que 35% dos entrevistados comem salada no almoço todo dia. Mas não se engane pelo número: é bem provável que mais gente no estudo de Cornell comesse salada com frequência. O que salta aos olhos é regularidade: todo santo dia! Há bons motivos para associar esse comportamento à perda e à manutenção do peso.
“Para começar, as verduras e os legumes são ricos em fibras”, conta a nutricionista Lara Natacci, da DietNet, em São Paulo. Por causa dessa característica, eles demoram mais para serem digeridos e, assim, proporcionam saciedade. Ocupar metade do prato com vegetais também diminui o espaço para as tentações – no bufê, é um dilema escapar da batata frita, confesse.
“Na outra parte, é bacana colocar uma fonte de carboidratos, como o arroz, e uma de proteínas, a exemplo da carne”, ensina Lara. Evite fazer uma pratada somente de folhas para depois voltar às travessas e pegar as opções quentes. A tendência, nesse caso, é exagerar. E lembre-se: o corpo agradece quando alternamos verduras e legumes, já que cada um tem seus atributos. Uma boa é se guiar pela cor. Se conseguir incluir três porções, com tons diferentes, está ótimo.

4. Lancham frutas e oleaginosas
A primeira informação que merece destaque aqui é a seguinte: os magros da pesquisa não ficam horas e horas sem comer. E por que isso é importante? “Estudos apontam que a quebra do jejum aumenta o metabolismo basal em até 15%”, revela Ana Beatriz. Isto é, você acaba queimando mais calorias. Sem contar que chega menos faminto às refeições principais. É óbvio que o tipo de lanche conta muito. Não adianta comer uma coxinha e se entupir de refrigerante.
Aposte em alimentos mais saudáveis, como frutas e oleaginosas, bastante citadas no levantamento americano. Agora, se o intervalo entre o almoço e o jantar for bem longo, apenas uma maçã ou um punhado de amêndoas provavelmente não serão suficientes para aplacar o apetite. “Pode complementar com uma fonte de proteína, como um iogurte, e uma de carboidrato rico em fibras, a exemplo de uma torrada”, aconselha Lara.

5. Comem vegetais no jantar
De novo, repare num dado implícito e interessante: quem é esbelto costuma jantar. Apesar de essa refeição ser temida por quem começa um regime, não há provas definitivas de que seja um empecilho para o emagrecimento. O crucial é fazer escolhas balanceadas. A maior parte do pessoal recrutado para o trabalho americano não abre mão de degustar vegetais à noite. “Eles têm fibras, que dão saciedade, são cheios de antioxidantes e pouco calóricos”, elogia Ribas Filho. Além de colocar verduras e legumes no prato, que tal uma melancia de sobremesa? “Esse momento é propício para completar as três porções de frutas indicadas por dia”, afirma Lara.

6. Não abusam de refrigerantes
Na realidade, 35% deles passam longe desses produtos. Um comportamento aplaudido por quem entende do assunto. “Tomar refrigerante no dia a dia realmente não é indicado”, afirma o médico Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). O principal problema da bebida é que ela carrega um tantão de açúcar – e muitas calorias.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde publicou uma diretriz na qual pede que a ingestão do ingrediente doce não ultrapasse 5% das calorias diárias, o que daria mais ou menos 25 gramas. E sabe qual a quantidade de açúcar presente em um copo de refri? Nada menos do que 20 gramas.
Apesar disso, Lima comenta que não há crise se tomá-lo de vez em quando, como em festinhas. Nesses momentos – e só aí -, imite os 33% dos voluntários da pesquisa que preferem as versões diet, sem açúcar, ou light, com menos calorias.​ E o suco? Em doses moderadas, é uma boa alternativa – desde que de verdade, ou seja, 100% fruta e zero aditivos. Evite os néctares e os refrescos, porque apenas uma parte é polpa. E, assim como os refrigerantes, eles são doces pra chuchu.

7. Não deixam de tomar vinho, cerveja…
O dado de que só 19% são abstêmios corrobora um levantamento clássico, com 161 mil mulheres, batizado de Women’s Health Initiative. “Foi o primeiro estudo bem-feito a avaliar o elo entre álcool e peso. Ao contrário do que pensávamos, o consumo estava associado a um menor risco de obesidade”, lembra Coutinho.
Talvez isso tenha ocorrido porque as pessoas que bebem moderadamente ativam o sistema de recompensa do cérebro e tendem a socializar. Assim, não descontariam tanto suas frustrações na comida. Mas a orientação não é entornar o copo. “Quanto maior o teor alcoólico, maior o valor calórico da bebida”, frisa a nutricionista Renata Bressan, da Abeso. Fora que, ao abusar dos drinques, você põe pra dentro um monte de elementos engordativos. O recado é não se privar – do contrário, a insatisfação vai pesar na balança.

8. Têm consciência do que comem
Sem neurose. É apenas uma questão de não ligar o piloto automático durante as refeições. “Quando o indivíduo come prestando atenção nas garfadas, sente mais prazer e nota a saciedade chegando. Se está com a cabeça em outro lugar, só vai parar quando estiver empanturrado”, ilustra o psicólogo Raphael Cangelli Filho, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A nutricionista Marle Alvarenga acredita que a correria do cotidiano contribui bastante para o aumento nos índices de obesidade: “Estamos desvalorizando os momentos destinados à alimentação. Hoje, muita gente nem sequer come sentado e acha isso normal”, lamenta. Como impedir que a loucura do dia a dia tire a concentração do prato?
Os magros saudáveis investigados por Wansink e sua turma adotavam estratégias singelas, como olhar o bufê inteiro antes de entrar na fila e ir ao supermercado sem fome. Vários deles também não assistiam a televisão enquanto mastigavam e escondiam guloseimas para somente abocanhá-las quando de fato tinham vontade. “Táticas como essas evitam que você coma por impulso”, concorda Marle.

9. Não fazem regime
Mais de 70% do grupo analisado na Universidade Cornell nunca (ou quase nunca) apostou em dietas ou medidas restritivas. E, antes que alguém comece a se perguntar, isso não contradiz o tópico anterior – uma coisa é se concentrar na alimentação, e outra bem distinta é seguir um cardápio fechado e, portanto, limitante.
Dito de outra maneira, esqueça os modismos e desconfie dos profissionais que veem protocolos rígidos como a única saída para emagrecer. Além de fracassarem no longo prazo pela monotonia e pelo radicalismo, essas estratégias bagunçam nossa relação com a comida. “Restrições contínuas podem originar transtornos alimentares, da anorexia à compulsão”, exemplifica Cangelli Filho.
Contraditório é entrar numa dieta maluca para afinar a cintura e sair dela com um vício por batata frita, sorvete, biscoito… A propósito, os especialistas ouvidos por SAÚDE recomendam tirar um pouco o foco do emagrecimento. “A meta deve ser melhorar o comportamento alimentar e valorizar hábitos saudáveis. A perda de peso deve ser consequência”, ensina Marle.

10. Praticam exercício
Só um em cada dez voluntários do estudo rechaçou o acúmulo de gordura na barriga sem mexer o corpo. “Eles possivelmente foram agraciados com um metabolismo acelerado”, interpreta o educador físico Jair Rodrigues Garcia Júnior, da Universidade do Oeste Paulista, em Presidente Prudente.
O restante do pessoal suou a camisa com regularidade para preservar a finura. E não pense que a prática esportiva se limita a elevar o gasto de energia durante sua execução. “Uma musculatura desenvolvida queima calorias mesmo quando estamos em repouso”, informa Garcia Júnior.
A atividade física também faz com que o organismo priorize um pouco mais a gordura entre as fontes de energia à disposição e, de quebra, favorece a sensação de saciedade. Uma única ressalva: os obesos não podem ir de 0 a 100 de uma hora pra outra. O correto é começar aos poucos e com supervisão.

11. Pesam-se com frequência
Via de regra, nós somos péssimos para identificar mudanças corporais – ou demoramos para perceber os quilos de sobra ou acreditamos piamente que aquele pneuzinho inflou, mesmo que nada tenha acontecido. Nesse contexto, subir na balança de vez em quando ajuda a acompanhar a evolução da forma física.
Em outro trabalho com a participação de Brian Wansink, cerca de 10 mil pessoas espalhadas pelo mundo foram observadas antes, durante e depois de um feriado importante de seu país. “Os indivíduos que se pesaram duas ou mais vezes por semana engordaram menos durante as celebrações e recuperaram a forma mais rapidamente”, revela o cientista.
Se decidir incorporar esse hábito, tente fazer as medições sempre no mesmo horário e com roupas leves. Agora, vários profissionais pedem cautela, inclusive porque flutuações no peso são naturais até certo ponto. “Recorrer sempre à balança pode virar uma obsessão perigosa”, adverte Cangelli.

De olho nas roupas
Como elas denunciam o crescimento da barriga

Cinto
Lembre-se do furo que prende a fivela. Se depois de um tempo você tiver que afrouxá-lo, é sinal claro de engorda.

Roupas
Desde que não sejam muito folgadas, elas são um bom parâmetro. Aquela calça antiga mal está passando pela cintura? Atenção!

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/11-segredos-dos-magros-saudaveis/ - Por Thaís Manarini, Theo Ruprecht - Foto: Olga Kovalenko/Shutterstock

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

5 alimentos "fit" que parecem mais saudáveis do que os tradicionais mas não são


A dica é ficar atento à tabela nutricional: quanto menor a lista de ingredientes maior a probabilidade do produto não prejudicar sua saúde

Ter uma alimentação saudável parece um desafio cada vez que você entra no mercado e se vê rodeada de opções? Eu te entendo. Às vezes, é tanta informação que a gente nem sabe por onde começar a analisar. Nos últimos anos os produtos fit viraram febre, prometendo ser mais saudáveis do que os tradicionais. Mas será que isso realmente acontece?

O Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde recomenda que uma alimentação saudável deve ser rica em alimentos minimamente processados, ou seja, alimentos na sua forma mais natural, sem adição de açúcar ou gordura. Quanto menor e a lista de ingredientes e mais clara ela for para você, maiores são as chances desse produto ser mais saudável.

Eu separei cinco alimentos que parecem ser mais saudáveis do que os tradicionais mas, na verdade, não são. Vamos conferir?

Biscoitos integrais
Muita gente cai na pegadinha dos biscoitos fit. É só estar escrito fit na embalagem que você se joga, né?! Acontece que, muitas vezes, se você analisar a tabela nutricional desses alimentos, vai perceber que a diferença entre ele e um biscoito tradicional é mínima. Eu comparei 30g de um biscoito recheado comum com 30g de biscoito fit e sabe qual o resultado? Quase a mesma quantidade de calorias, carboidratos, proteínas e gorduras. E ambos possuem farinha refinada, açúcar e gordura vegetal na composição. A sugestão é preparar seus biscoitos integrais em casa, com ingredientes de qualidade e muito amor!

Barrinha de cereal
Esse é outro alimento que pode te surpreender se você prestar atenção na lista de ingredientes. As barrinhas de cereal estão lá, prometendo poucas calorias e ainda cobertas com chocolate. Não é incrível? Só se você esquecer do mais importante: os cereais. Sim, a maioria dessas barrinhas são pobres justamente em cereais. Ironia, né?! Na lista de ingredientes você encontra: açúcar invertido, glicose de milho e gordura vegetal. Mas calma, existem boas opções no mercado sim. A dica é optar por barrinhas com poucos ingredientes, ricas em castanhas e adoçadas com mel ou melado. Se você conseguir fazer a sua em casa, é claro que é muito melhor!

Peito de peru
O peito de peru já foi desmistificado há algum tempo mas ainda tem gente que acredita que ele é uma melhor opção que o presunto, por exemplo. Mas na verdade, é trocar 6 por meia dúzia. Ambos os embutidos possuem alta quantidade de conservantes, corantes e outras substâncias químicas que são prejudiciais à saúde. De 10 ingredientes descritos nos embutidos, metade deles são artificiais. Quer uma boa opção para rechear seu sanduíche? Aposte em um frango desfiado!

Fruta desidratada
Calma, não é que a fruta desidratada não seja saudável. Mas se você parar pra pensar, ela é um alimento in natura que passou por um processamento para desidratar. Nesse processo, se concentra a frutose e pode ocorrer uma diminuição na quantidade de fibras e vitaminas. A fruta na sua forma natural sacia mais, pois acaba sendo mais volumosa, já que possui bastante água e fibras. Além disso, algumas versões de frutas desidratadas tem adição de açúcar.

Produtos sem glúten
Febre por algum tempo, os produtos sem glúten criaram a imagem de serem mais saudáveis do que os tradicionais. A verdade é que produtos com glúten só são inimigos de quem possui algum diagnóstico médico de alergia ou intolerância. Os produtos "gluten free" podem ser ricos em gordura, açúcar, corantes e aditivos químicos. Uma coisa não exclui a outra, viu?!


sábado, 25 de maio de 2019

Os alimentos saudáveis que previnem espinhas (e como consumi-los)


A escolha certa do que você come tem a ver, sim, com um rosto livre da acne

Nem chocolate, leite ou carboidratos. A causa de tantas espinhas no seu rosto pode ser o excesso de ômega 6. Considerada uma gordura do bem (da família das poli-insaturadas), esse ácido graxo é importante para reforçar as defesas do organismo. Mas, para promover esse benefício, precisa estar em equilíbrio com o ômega 3. Não é o que está acontecendo!

Presente em boa parte dos produtos industrializados (óleos vegetais, salgadinhos, comidas semiprontas), o ômega-6 domina a dieta do brasileiro. “O consumo chega a ser até 20 vezes maior do que deveria”, diz Fernanda Sanchez, dermatologista do Rio de Janeiro. Resultado: inflamação nos órgãos, células e glândulas, inclusive as sebáceas. “Elas passam a produzir mais sebo e provocar acne”, explica Sheila Mustafá, nutricionista e esteticista de São Paulo.

O exagero de ômega 6 interfere ainda na capacidade de o organismo usar o ômega 3, famoso por sua ação anti-inflamatória. E isso, mais uma vez, abre caminho para as espinhas. A solução é pegar leve nos alimentos muito industrializados e aumentar as fontes de ômega 3 (peixes de água fria, grãos e sementes).

Vitamina A e zinco também têm a ver com acne. Mas, aqui, o problema é a falta dessas substâncias. “Comer mais verduras, legumes e frutas ajuda a melhorar a pele”, afirma Sineida Ferreira, dermatologista do Rio de Janeiro. Agora veja em que alimentos você deve investir para ter uma pele de pêssego.

Aveia, arroz, pão e massa integrais
Pão branco assado
Por ter mais fibras que as versões refinadas, eles estimulam o bom funcionamento do intestino – importante para a eliminação de toxinas e uma pele bonita. Eles também evitam picos de açúcar no sangue e a produção de insulina – hormônio que, em excesso, provoca inflamação nas células e, consequentemente, acne. A aveia tem outra vantagem: é rica em zinco. Esse mineral dificulta a formação de sebo e atua na renovação celular.
Quanto consumir: 2 col./sopa de aveia ou 2 fatias de pão integral no café da manhã e 3 col./sopa de arroz integral ou 1 pegador de macarrão integral nas refeições principais.

Peixes de água fria (atum, arenque, salmão, sardinha, bacalhau)
Salmão grelhado com salada
Ricos em ômega 3, são alimentos que ajudam a controlar o açúcar no sangue e, com isso, evitar a produção descontrolada de insulina – hormônio que também tem a má fama de fazer o organismo estocar gordura. O ácido graxo ômega 3 (considerado uma gordura do bem) faz mais pela textura da pele: reduz as substâncias inflamatórias que estimulam a produção de sebo.
Quanto consumir: salmão (100 gramas, 1 a 2 vezes por semana), sardinha (100 gramas, 2 vezes por semana).

Cenoura, abóbora e manga
Cenouras
Frutas e legumes alaranjados são as principais fontes de vitamina A – essencial para reduzir a formação de sebo e manter a pele lisa e saudável. Esse nutriente também é encontrado em algumas verduras (espinafre, brócolis).
Quanto consumir: 1 porção em uma das refeições, pelo menos 4 vezes por semana.

Abacate e açaí
Essa dupla previne acne e rugas precoces. No caso do abacate, o mérito é do ácido oleico, e do açaí, as antocianinas – substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias.
Quanto consumir: 4 col./sopa de abacate (sem açúcar), 2 vezes por semana, e 1 tigela de açaí, 1 vez por semana (bata 1 polpa de açaí com 1 banana-nanica pequena e 1 col./chá de uva-passa).
Elas também contam com boas doses de ômega 3 e fibras, evitando picos de açúcar e o excesso de insulina. A semente de abóbora ainda é fonte de zinco.
Quanto consumir: 2 col./sopa de semente de linhaça, abóbora ou chia todos os dias no café da manhã ou no lanche da tarde, no iogurte ou na fruta. Ou faça um rodízio entre elas. Mais 1 col./chá de óleo de linhaça, diariamente, na salada.

Brócolis, couve, agrião e repolho
Couve crua
As hortaliças do grupo das brássicas fornecem fibras e minerais (enxofre, magnésio e zinco), que desintoxicam o organismo. Com isso, deixam a pele mais bonita. Em excesso, as impurezas favorecem processos inflamatórios que podem deixar marcas no rosto.
Quanto consumir: 1 prato de sobremesa (varie os vegetais), em pelo menos uma das refeições, todos os dias. Mais um copo de suco de clorofila, 3 vezes por semana (bata 100 ml de água de coco + 1 punhado de couve ou de agrião ou 2 flores de brócolis + suco de 1/2 limão + 1 rodela de abacaxi).

Castanha do pará
Campeã em selênio, ela não só combate o envelhecimento precoce como acelera o processo de cicatrização da pele. Essa e outras frutas oleaginosas (amêndoa, castanha de caju, macadâmia) também têm zinco, mineral que regula a produção excessiva de sebo. Mas fique atenta à reação do seu organismo. Em pessoas sensíveis à arginina, outra substância das nuts, pode provocar efeito contrário: favorecer a acne.
Quanto consumir: 1 porção pequena de mix (2 castanhas + 5 amêndoas ou 1 castanha + 3 amêndoas + 2 macadâmias), 2 vezes por semana.

Chá-verde
Poderoso em catequinas e outras substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, é um aliado e tanto da pele. O chás branco, preto e vermelho também são boas opções. Para desintoxicar, aposte também no dente-de-leão e chapéu-de-couro.
Quanto consumir: 2 xícaras por dia, 3 vezes por semana, variando o tipo de erva. Prefira o chá caseiro, feito com a erva em infusão para preservar os princípios ativos.

Cúrcuma (açafrão-da-terra)
Essa especiaria é rica em curcumina, substância que tem ações anti-inflamatória, antioxidante e desintoxicante.
Quanto consumir: 1 colher de café por dia, como tempero. Acrescente o pó no final da preparação ou polvilhe sobre a comida pronta (no arroz, por exemplo) para preservar as propriedades terapêuticas.


domingo, 14 de abril de 2019

Hábitos saudáveis evitariam um terço das mortes por câncer no Brasil


Alimentação desequilibrada, sedentarismo, tabagismo, excesso de peso e consumo de álcool respondem por vários casos de câncer, segundo estudo

Tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física são associados a um terço das mortes causadas por 20 tipos de câncer no Brasil, segundo um novo estudo. Publicado na revista científica Cancer Epidemiology, o trabalho indica que, do total dos casos anuais de tumor, pelo menos 114 mil (27% do total) seriam evitados com um estilo de vida mais saudável. E 63 mil vidas (34% do total) poderiam ser poupadas.

Os dados vem de uma investigação realizada por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e da Harvard University, nos Estados Unidos, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Segundo o levantamento, as incidências de câncer de pulmão, laringe, orofaringe, esôfago, cólon e reto seriam reduzidas pela metade se aqueles cinco fatores de risco fossem completamente eliminados. “De acordo com diversos trabalhos anteriores, não há outra medida capaz de prevenir tantos casos”, disse Leandro Rezende, pesquisador da FM-USP e um dos autores do artigo. “A prevenção primária por meio de modificações no estilo de vida é uma das abordagens mais interessantes e realistas para o controle da doença no Brasil”, arrematou, em entrevista para a Agência Fapesp.

O câncer está entre as principais causas de morte no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa é que, em 2025, os casos aumentem em até 50% no país, principalmente pelo crescimento e pelo envelhecimento da população.

A pesquisa
Há um consenso na literatura científica de que tabagismo, sedentarismo, consumo de álcool, excesso de peso e dieta desequilibrada estão associados ao desenvolvimento de 20 tipos de tumor. Entre outras coisas, o novo estudo calculou a fração atribuível populacional (FAP) – uma métrica capaz de estimar a proporção de casos que seriam evitados se esses cinco fatores de risco fossem eliminados de toda a população – nesses tipos de câncer.

Foi com base nisso que os pesquisadores chegaram nos dados que mencionamos antes. E mais: eles identificaram quanto cada um daqueles hábitos influenciava, isoladamente, no número de cânceres no Brasil, separando inclusive por sexo.

Pela análise, o tabagismo foi responsável por 67 mil casos e 40 mil mortes ao ano no Brasil. Ele liderou esse ranking inglório, seguido pelo excesso de peso (21 mil episódios da enfermidade e 13 mil óbitos) e pelo consumo de álcool (16 mil casos e 9 mil mortes).

“Avançamos muito nos últimos dez anos, com várias leis e ações que conseguiram reduzir em mais da metade a prevalência do tabagismo. No entanto, ele continua sendo a principal causa de câncer”, atestou Rezende. “Isso reforça a necessidade de campanhas, taxas e restrição de marketing”, completou.

Na análise por sexo, homens e mulheres foram afetados de forma diferente. Na ala masculina, o cigarro gerou um impacto maior na prevalência de câncer do que a alimentação inadequada, o excesso de peso, a falta de atividade física e o consumo de álcool juntos. Já nas mulheres, aconteceu o inverso: a soma desses quatro últimos fatores foi mais preponderante do que o tabagismo.

“A diferença ocorreu, porque a prevalência de tabagismo ainda é mais alta entre os homens no Brasil. Mas não é só isso: as mulheres são mais impactadas por outros fatores. Elas praticam menos atividade física e apresentam um índice de massa corporal maior”, concluiu Rezende.

Este conteúdo foi produzido pela Agência Fapesp.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/habitos-saudaveis-evitariam-um-terco-das-mortes-por-cancer-no-brasil/ - Por Maria Fernanda Ziegler (Agência Fapesp) - Foto: Helena Peixoto/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Troque o açúcar por estes sete substitutos saudáveis


Stévia, açúcar mascavo e mel são opções para preservar a saúde sem cortar a sobremesa

Bolos, tortas, doces, sorvetes e sobremesas são guloseimas que levam na receita o açúcar, componente apontado como vilão da alimentação saudável. Apesar de ser agradável ao paladar, o açúcar branco e refinado não carrega quantidades significativas de nutrientes e ainda recebe aditivos químicos no seu processo de industrialização. O resultado? Isso faz dele um alimento nocivo ao funcionamento do organismo. Tanto é que segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) o açúcar é tão perigoso quanto o álcool e o cigarro, e seu consumo também deveria ser controlado. Em artigo publicado pela revista Nature, os cientistas afirmam que ele é o responsável por problemas de saúde que vão além da obesidade e diabetes, também provoca a elevação do triglicérides, alterações no fígado e na hipertensão arterial.

Mas há uma saída para manter a saúde sem tirar o doce da alimentação: o jeito é substituir esse vilão por adoçantes (químicos ou naturais) mais saudáveis, que agregam valor nutricional à sua alimentação.

Mas vale lembrar que o abuso dos adoçantes também deve ser evitado, já que, em excesso, eles ativam os receptores de glicose no intestino. "Esse processo aumenta a glicemia - predispondo o diabetes - e o acúmulo de gordura no tecido adiposo", explica a nutricionista Thais Souza, da rede de lojas Mundo Verde. Conheça alguns adoçantes saudáveis e escolha o que melhor se adapta a sua rotina alimentar. Eles ainda são a melhor opção, principalmente quando comparados com o ciclamato, que, de acordo com uma série de pesquisas, contém substâncias possivelmente cancerígenas.

Stévia
Os adoçantes feitos à base de stévia são extraídos da folha da Stevia rebaudiana, uma planta de origem sulamericana. Essa opção figura entre as mais saudáveis, já que é de origem natural e não causa qualquer alteração na glicemia. "Ela adoça cerca de 300 vezes mais que o açúcar sem adicionar calorias à dieta", explica a nutricionista Bruna Pinheiro, do programa de emagrecimento Dieta e Saúde, que recomenda o uso em sucos, sorvetes, chás e pratos cozidos ou assados.

Açúcar mascavo
Para quem não tem diabetes, o açúcar branco pode ser substituído pelo açúcar mascavo. "Esse alimento é obtido das primeiras extrações da cana, por isso possui menos calorias e mais minerais - como cálcio, magnésio, potássio e fósforo - que o açúcar branco" explica Bruna.
Ele pode ser utilizado da mesma maneira que o açúcar branco, mas vale ressaltar que ele contém calorias e por isso deve ser usado com moderação.
A compra desse alimento também merece atenção, já que pode ser feita a granel, em que o produto fica exposto. Nesse caso o risco de contaminação é maior. Prefira comprar o produto embalado e confira os dados de lote e prazo de validade.

Açúcar demerara
Também chamado de cristal dourado, o açúcar demerara é levemente refinado, ficando entre o açúcar mascavo e o refinado. "A principal vantagem é que ele não recebe aditivos químicos", explica Thaís. Seus grãos são maiores e um pouco mais difíceis de diluir. Uma sugestão é triturá-lo no liquidificador antes de consumir. Seu valor nutricional é semelhante ao do açúcar mascavo.

Mel
Constituído por frutose e glicose, ele é fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B e minerais. Também é conhecido pelas suas ações antifúngica e bactericida. Mas possui elevado valor calórico, portanto não deve ser consumido em grande quantidade. "Quando é aquecido, o mel pode sofrer uma perda significativa dos nutrientes. Por isso, prefira consumi-lo sem cozinhar", explica a nutricionista Thais.

Açúcar orgânico
O açúcar orgânico é cultivado e processado sem o uso de qualquer aditivo químico. "Isso garante que o alimento seja mais nutritivo que a versão refinada, e livre de substâncias que fazem mal ao organismo", explica Bruna. No entanto, seu consumo também deve ser moderado, já que também aumenta a taxa glicêmica no sangue.

Acessulfame-K
Este adoçante é derivado do potássio e tem poder adoçante entre 130 e 200 vezes maior do que o açúcar branco. Ele pode ser adicionado à comida e bebida. Também está presente nos chicletes que não levam adição de açúcar. Apesar de não adicionar nutrientes à alimentação, não há estudos comprovando seu efeito nocivo ao organismo.

Sucralose
"A sucralose é elaborada a partir da modificação da molécula do açúcar. Apesar de não conter nutrientes, ela não tem os efeitos nocivos do açúcar, já que não altera a taxa glicêmica" explica a nutricionista da rede Mundo Verde. Os adoçantes de mesa feitos à base de sucralose possuem poder adoçante 600 vezes maior que o açúcar, têm sabor agradável e podem ser utilizados em preparações quentes e frias.


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Como armazenar os alimentos e mantê-los saudáveis por mais tempo


Entenda os cuidados específicos para cada tipo e a maneira correta de guardá-los para preservar o sabor e protegê-los de fungos e bactérias

Você vai ao supermercado, compra os alimentos que gosta, chega em casa e é hora de armazená-los. Mas será que você está fazendo isso da melhor forma? Para tirar todas as dúvidas sobre como guardar cada grupo alimentar, conversamos com a nutricionista Gisela Savioli, de São Paulo, e a professora do curso de Engenharia de Alimentos da PUCPR Márcia Rapacci. Confira abaixo as dicas das especialistas.

Verduras
As hortaliças (alface, rúcula, couve e folhas no geral) são alimentos bastante perecíveis, pois possuem muita água em sua composição e, com o tempo, acabam perdendo esse líquido para o ambiente. Por conta disso, elas também perdem as suas características físicas e nutricionais. Para armazená-las, faça a higienização logo após a compra, seque bem todas as folhas e guarde em um pote nas partes mais baixas da geladeira. Em geral, esse tipo de alimento dura uma semana nessas condições.

“Deixar as verduras expostas no refrigerador faz com que elas percam água mais rápido para o meio ambiente e murchem. Além disso, a importância de guardá-las secas é para evitar o que conhecemos como ‘melado’, que é quando as folhas se deterioram e acabam ficando amareladas e com um aspecto gosmento”, explica Márcia.

Legumes
Nem todos os vegetais precisam ir para a geladeira. “A batata não deve ser refrigerada, pois a baixa temperatura faz com que ela sofra um processo enzimático de quebra de amido, o que a deixa com um sabor adocicado”, diz Márcia. Já legumes como cenoura, mandioquinha, pepino, brócolis e chuchu, por exemplo, podem permanecer na geladeira para aumentar o seu tempo de vida.


Frutas
Em geral, as frutas devem ser guardadas na fruteira em temperatura ambiente. Porém, algumas delas possuem a chamada taxa de respiração mais alta do que outras. Essa reação refere-se à troca que o alimento faz com o meio ambiente e que influencia na velocidade do seu amadurecimento. Mamão papaia, caqui e tomate são algumas das frutas que ficam maduras mais rapidamente e, por isso, podem ser conservadas na geladeira para durarem mais. Mas atenção: a banana também apresenta alta respiração, mas não deve ser refrigerada, pois sofre danos com o frio e fica com manchas pretas.

“Depois que a fruta foi cortada, ela precisa ir para a geladeira para ser preservada. Isso acontece porque a casca é a proteção natural que evita que ela sofra oxidação e estrague. As frutas também podem ser congeladas para durarem mais e serem usadas como polpa para sucos”, indica Gisela.

Outra dica na hora de conservar esses alimentos é prestar atenção a quais deles estão armazenados juntos, pois algumas frutas emitem durante a respiração um hormônio chamado etileno, que acelera o processo de maturação e pode influenciar também no amadurecimento de outras quando colocadas muito próximas. O abacate e a banana são algumas das frutas que liberam essa substância. Então, nas os deixe próximos de outras frutas.

Carnes
As carnes, seja a vermelha ou branca, são altamente perecíveis e podem ficar guardadas cruas e sem tempero na geladeira por, no máximo, 48 horas. Depois disso, a ação das bactérias já passa a comprometer a qualidade do alimento. Além disso, elas nunca devem ficar expostas no refrigerador, mas, sim, armazenada em um pote de vidro. Se a carne for comprada congelada, ela deve ir direto para congelador da casa.

Grãos e alimentos secos
Por possuírem menos água em sua composição, alimentos como café, quinoa, aveia e nozes, por exemplo, têm uma vida útil maior e não precisam ser conservados na geladeira. “A melhor maneira de armazená-los é em potes de vidro fechados e dentro do armário. É essencial que eles fiquem protegidos do contato com o oxigênio e a água do ambiente para que preservem suas características”, diz Márcia. 

Enlatados
As latas devem ser guardadas no armário enquanto fechadas e, depois que forem abertas, a dica é transferir o conteúdo delas para um pote de vidro e colocá-los para refrigeração.

O que pode ou não ser congelado?
As carnes cruas devem ser congeladas para preservar o seu tempo de vida por mais tempo. Além delas, os vegetais também podem ir para o congelador. Porém, antes de serem congelados, a dica é fazer o pré-cozimento deles para preservar o sabor e as características físicas. Rapidamente, coloque os alimentos na água fervendo por dois ou três minutos e, depois, mergulhe-os na água fria para parar o cozimento. Em seguida, eles estão prontos para irem para o freezer. As frutas congeladas também são uma alternativa para evitar desperdícios e podem ser usadas para fazer sucos naturais.

Comidas que já foram cozinhadas também podem ser congeladas para ficarem preservadas por mais tempo. O ideal é dividi-las em porções para que elas possam ser descongeladas aos poucos, de acordo com a necessidade.

Na hora de descongelar…
“A carne crua pode ser descongelada dentro da geladeira de um dia para o outro. Para as comidas que já foram preparadas, o ideal é fazer o descongelamento direto na panela“, indica Gisela.

Conhecendo melhor a geladeira
O refrigerador possui três alturas diferentes e a temperatura dentro dele varia entre elas. A prateleira mais em cima, que fica próxima ao freezer, possui temperatura de mais ou menos 4 °C, enquanto a última, mais baixa, fica a 10 °C. Por isso, os embutidos, queijos, carnes e os alimentos que se deterioram mais rápido precisam ficar nas divisões mais altas. Os legumes e verduras, por outro lado, podem ser prejudicados pelo frio excessivo e devem ficar nas gavetas ou na divisória mais embaixo.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/como-armazenar-os-alimentos-e-mante-los-saudaveis-por-mais-tempo/ - Por Da Redação - @hellonutritarian/Reprodução Instagram