quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Bebidas energéticas representam risco à saúde pública, diz OMS

Reforçadores

"O aumento no consumo de bebidas energéticas pode representar perigo para a saúde pública, especialmente para os jovens."

Este alerta foi emitido por uma equipe de cientistas do escritório regional europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Com base em uma revisão da literatura científica, sugerimos que as preocupações na comunidade científica e entre o público sobre os potenciais efeitos adversos para a saúde do aumento do consumo de bebidas energéticas são largamente válidas," escreveram João Breda e seus colegas na revista Frontiers in Public Health.

As bebidas energéticas são bebidas não alcoólicas que contêm cafeína, vitaminas e outros ingredientes - por exemplo, taurina, ginseng e guaraná. Elas são normalmente comercializadas como reforçadores de energia e para aumentar o desempenho físico e mental.

Riscos das bebidas energéticas

Vários estudos científicos têm sido feitos em todo o mundo para avaliar as consequências do consumo dessas bebidas, e o que a equipe da OMS fez foi revisar todos esses estudos em busca de avaliações sobre os riscos à saúde, as consequências de sua ingestão e as políticas relacionadas com o consumo das bebidas energéticas.

Os estudos mostraram que parte dos riscos das bebidas energéticas deve-se aos seus altos níveis de cafeína - as bebidas energéticas podem ser bebidas rapidamente, ao contrário do café quente, e como resultado, elas são mais propensas a causar intoxicação por cafeína, afirmam os pesquisadores.

Os estudos analisados sugerem que a intoxicação por cafeína pode ter como consequência palpitações cardíacas, hipertensão, náuseas e vômitos, convulsões, psicose, e, em casos raros, a morte. Nos EUA, Suécia e Austrália, vários casos foram relatados onde as pessoas morreram de insuficiência cardíaca ou foram hospitalizadas com crises devido ao consumo excessivo de bebidas energéticas.

Mais de 70% dos adultos jovens (com idade entre 18 a 29 anos) que consomem bebidas energéticas misturam-nas com álcool, de acordo com a revisão. Numerosos estudos têm demonstrado que esta prática é mais arriscada do que beber apenas álcool, possivelmente porque essas bebidas tornam mais difícil para as pessoas perceberem quando estão ficando bêbadas.

De acordo com o Sistema Nacional de Dados sobre Envenenamento dos Estados Unidos, entre 2010 e 2011, 4.854 consultas aos centros de informação sobre envenenamento foram feitas sobre bebidas energéticas. Quase 40% envolviam a mistura de álcool com bebidas energéticas. Um estudo semelhante na Austrália demonstrou um crescimento no número de consultas sobre bebidas energéticas.

"Como as vendas de bebidas energéticas raramente são regulamentadas por idade, ao contrário do álcool e do tabaco, e há um potencial efeito negativo comprovado em crianças, há potencial para um problema de saúde pública no futuro," concluem os autores.

Recomendações para regulamentação das bebidas energéticas

O grupo de especialistas fez as seguintes sugestões para minimizar o potencial de danos à saúde gerados pelas bebidas energéticas:

Estabelecer um limite máximo para a quantidade de cafeína permitida em uma única porção de qualquer bebida, em conformidade com as evidências científicas disponíveis;
impor restrições de rotulagem e venda de bebidas energéticas para crianças e adolescentes;
estabelecer padrões obrigatórios para a comercialização responsável para os jovens pela indústria de bebidas energéticas;
treinar os profissionais de saúde para que eles estejam cientes dos riscos e sintomas do consumo de bebidas energéticas;
pacientes com histórico de problemas de dieta e abuso de substâncias, tanto isoladas quanto combinadas com álcool, devem ser rastreados para o consumo pesado de bebidas energéticas;
educar o público sobre os riscos de misturar álcool com bebidas energéticas;
realizar mais pesquisas sobre os potenciais efeitos adversos das bebidas energéticas, particularmente sobre os jovens.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Faça hoje sete mudanças que melhoram a saúde pela vida toda

Pequenas mudanças na rotina resultam em grandes benefícios para a sua saúde

Cuidar da saúde durante a correria do dia-a-dia não é lá uma das tarefas mais simples. Visitas ao médico, exames, vacinas e cuidados especiais, muita vezes, acabam deixados de lado. É ai que o corpo começa a reclamar, e os problemas passam a surgir acompanhados de dores e cansaço excessivo. Claro que os cuidados essenciais não podem ser deixados de lado. Mas pequenas atitudes preservam a saúde, evitando diversos males. Confira a lista que o MinhaVida preparou para você experimentar um gostinho a mais de jovialidade e disposição.

Comece a usar protetor solar
Muitas pessoas ainda insistem em sair de casa sem o produto responsável por deixar o câncer de pele bem longe e ainda colaborar com a beleza da derme, evitando o envelhecimento precoce. "O protetor é um produto básico e essencial no dia-a-dia de todas as pessoas que se preocupam com a saúde e com a beleza da pele", diz a dermatologista e especialista do site, Bruna Bravo. 

Pare de fumar
De acordo com Inca (Instituto Nacional do Câncer), o tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes são devido ao câncer de pulmão, 25% por doença coronariana, 85% pela doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Precisa de mais motivos para abandonar o vício? 

Troque seus óculos de sol
O uso de óculos de sol protege os olhos dos raios ultravioleta. "Mas lentes de má qualidade, em vez de proteger, podem causar lesões na retina e até mesmo levar à catarata, por isso a importância de estar sempre atento a qualidade do óculos que você está usando", alerta o oftalmologista e especialista do MinhaVida Virgilio Centurion. Que tal optar por um modelo novo? Para isso, conte com a ajuda de um especialista e prefira modelos com selos de certificação de qualidade. 

Abaixe o som do mp3
O fone em volume muito alto, pode levar até mesmo surdez. E de acordo com Mariene Terume Umeoka Hidaka, diretora da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-Campinas, os sintomas começam com um simples zumbido. "A perda da audição é gradativa. No início pode aparecer um zumbido permanente no ouvido, passando por irritabilidade até a perda auditiva. Para não ter que chegar à perda de audição, o mais indicado é ouvir músicas no nível de pressão sonora considerada adequada pelos especialistas: volume médio que não seja prejudicial à audição" explica. 

Durma bem
Uma boa noite de sono é sinal de um dia repleto de energia. Se você não está conseguindo dormir bem, é preciso descobrir onde está o problema. Só a cura vai garantir dias longe do cansaço. "A
 insônia causa, no mínimo, irritação e indisposição. Ela se dá por causa das preocupações diárias, problemas psicológicos ou pelo ronco em função de alguma obstrução da via aérea superior ou apnéia", explica Rogério Silva, biólogo pós-doutorando da disciplina de Medicina e Biologia do Sono do departamento de Psico-Biologia da Unifesp. 

Guarde o salto alto para ocasiões especiais
O uso constante de salto sugere problemas para saúde e causa fortes dores nas costas e nas pernas. "As dores na região lombar da coluna e nas pernas, decorrentes do encurtamento da musculatura posterior desta região, são, na grande maioria das vezes, causadas pelo uso excessivo de salto alto. Por isso minha dica é deixá-los apenas para as datas especiais", ensina o fisiologista Pedro Rizzi de Oliveira, da Clínica Luisa Catoiraa Pedro Rizzi. 

Faça exercícios físicos
Os 
exercícios físicos garantem uma vida muito mais saudável. "Pacientes sedentários têm um risco de mortalidade muito maior em relação àqueles com problemas de coração, mas que realizam alguma atividade física regularmente", afirma o clínico Daniel Kopiler, especializado em Medicina do Exercício. E não podemos esquecer que as atividades físicas também deixam seu corpo muito mais bonito e atraente. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

10 coisas que você nunca deve fazer “por amor”

Agradar ao parceiro é o que todo mundo quer, mas isso não significa que você deve passar por cima da sua autoestima e dos seus planos

Bem lá no fundo, o que (quase) todo mundo quer mesmo é viver um amor. Uma história de parceria, um romance, gostar e ser gostado. Isso porque mesmo a autossuficiência e o prazer de estar sozinho não suprem todas as necessidades amorosas.

E no vai e vem da vida, sempre acaba aparecendo alguém legal que dá vontade de manter por perto e viver um relacionamento. Mas na ânsia de atingir o objetivo, e na tentativa de equilibrar as expectativas que cada um cria do outro, às vezes pode-se permitir certas mudanças ou atitudes que vão além do indicado.

Quem é que pensa em individualidade quando está apaixonado? O impulso inicial é ser a pessoa dos sonhos da outra para se aproveitar mais os momentos juntos e agarrar de vez partido. Mas tudo deve ter limites. Para que sua vida não saia do caminho, para que sua personalidade se mantenha intacta, para que suas outras relações familiares e amigáveis continuem de forma saudável, é preciso firmeza para manter sua vida no rumo certo.

Será que você está exagerando nas concessões? Confira algumas atitudes comuns que muitas vezes são confundidas com atos de amor, mas que na verdade podem ser apenas demonstrações de falta de amor próprio:

1. Abandonar seus amigos e familiares
É comum que quem esteja apaixonado ou namorando queira priorizar os momentos a dois e agradar o outro estando à disposição. Esse é um grave erro que muita gente comete. O círculo social é tão importante para nossa saúde emocional quanto o amoroso e o familiar. Uma coisa não precisa excluir a outra e muitas vezes perdemos pessoas importantes das nossas vidas por perceber isso tarde demais.

2. Viver a vida da pessoa
Nunca anule a sua vida pessoal, seus sonhos e planos para acompanhar a vida do seu amor. Cumplicidade e apoio mútuo são fundamentais para qualquer relacionamento. Mas viver apenas a vida do outro e perder sua identidade é muito perigoso para sua autoestima, além de provavelmente decepcionar quem se apaixonou pela pessoa você era antes.

3. Permitir desrespeito
Todos são passíveis de cometer erros quando com raiva, ciúme ou outros sentimentos que mesmo sendo repreensíveis também são humanos. Faz parte de um relacionamento saber equilibrar os acertos e deslizes dos outros – não é possível encontrar alguém sem imperfeições. Alguns erros e certos atos que consideramos desrespeito são inevitáveis. Mas tudo tem limites e você deverá saber os seus em relação ao seu parceiro. Deixar pra lá atitudes que te incomodam ou te ofendem não ajuda a manter a relação, pelo contrário, apenas contribui para a formação de uma bola de neve que pode te esmagar ou até mesmo legitimar o comportamento inadequado. Respeite e imponha seus limites.

4. Deixar de cumprir seus compromissos
Depois que começa um envolvimento, principalmente no início, a pessoa apaixonada pode ter uma tendência de faltar ou adiar seus compromissos para passar mais tempo com o outro, acompanhá-lo em outras ocasiões ou porque ele pede sua companhia. Por mais que dê vontade de ficar grudado ou de agradar ao outro, anular os outros aspectos da sua vida é completamente desaconselhável. Não saia do seu caminho, nada garante que esse investimento terá bons resultados e você poderá se decepcionar consigo mesma se algo sair errado.

5. Mudar seu corpo ou sua aparência
A não ser que a mudança já fosse importante para você, nunca mude seu estilo, seu cabelo ou seu corpo apenas pelo desejo de outra pessoa. Você deve ser a soberana do seu corpo, não dando a ninguém o direito de mudá-lo. Uma pessoa deve se aproximar de você pelo que você já é e não pelo que ela imagina que poderá ser.

6. Fazer planos importantes para o futuro que dependam do outro
Por mais que tenha a certeza de que um relacionamento será para sempre, você jamais terá a garantia de que isso se realize. A criação de planos e expectativas que envolvam outras pessoas devem levar duas coisas principais em consideração: Em primeiro lugar, se o outro sabe desses planos e realmente se mostrou interessado e disponível. Ou também se aceitou apenas para não criar problemas.
Em segundo lugar que, mesmo planos duradouros e bem programados podem não ter o resultado esperado e será preciso conviver com as consequências. Parceria é o que todos esperam de um relacionamento e que deve ser buscado a dois. Mas para isso é preciso ter uma relação firme e estável, um tempo mínimo de convivência para realmente saber o que se pode esperar do outro.

7. Aceitar comportamento que você acha inadequado
Cada um tem seu jeito e também não é possível pretender mudar o comportamento de uma pessoa. Mas às vezes podemos nos decepcionar com pessoas que conhecemos ainda superficialmente. Se você não concorda com as atitudes do seu companheiro é necessário deixar claro a divergência de opiniões entre vocês e não incentivar ou ignorar tais problemas.

8. Deixar de fazer seus programas
Perder festas, viagens com os amigos, celebrações da família, eventos importantes de trabalho, aniversários… Pode até acontecer no afã do início de um relacionamento. As pessoas sabem e compreendem, mas até certo ponto. Essa prática contínua não é saudável para suas relações com os amigos, para você mesma nem para o seu relacionamento amoroso. Provavelmente você irá se arrepender depois de ter perdidos tantos momentos importantes e as consequências em seus laços amigáveis podem ser irrecuperáveis.

9. Largar sua carreira
Em relacionamentos longos ou casamentos, muitos casais decidem juntos que apenas um será o provedor da casa, normalmente para que a mulher cuide das crianças e da vida privada da família. Sim, muitas pessoas estabelecem essa relação em acordo mútuo e em algumas ocasiões da vida isso pode até ser necessário, como os primeiros meses de vida de um bebê.
Mesmo que essa situação te pareça confortável, pense bem em como você acha que vai se sentir sem atividades e sendo dependente financeiramente de outra pessoa. De preferência, mantenha-se em movimento profissional, mesmo que seja por um período menor. Sua autoestima e sentimento de pertencimento à sociedade são muito dependentes dessa atividade.

10. Fazer uma tatuagem
Tem pessoas que se empolgam na demonstração de afeto e chegam ao ponto de fazer uma tatuagem com o nome do amado ou algo do tipo. Exemplos não faltam de que essa declaração de amor não é uma boa ideia. Existem infinitas formas de marcar o coração de uma pessoa e elas não precisam envolver marcas eternas no seu corpo. Retirar uma tatuagem costuma ser mais caro e mais doloroso do que fazê-la.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/coisas-que-voce-nunca-deve-fazer-por-amor/  - Suzane Werdt - Foto: Thinkstock

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

10 comidas estranhas consumidas ao longo dos séculos

A epidemia da obesidade já deixou claro o que as pessoas da nossa época gostam de comer. Mas nem sempre as escolhas foram assim tão abundantes – apesar da cultura alimentar sempre ter sido diversificada.

Confira dez comidas estranhas que as pessoas já experimentaram ao longo dos séculos:

10. Geleia de bexiga de peixe
Os vitorianos são famosos por várias de suas contribuições ao mundo, como pianos de cauda, avanços no encanamento e dramas literários sobre as pessoas sendo deserdadas da sociedade. Mas nem todas as suas invenções são conhecidas, como é o caso da geleia de bexiga do peixe esturjão.
O processo envolvia o isolamento de uma substância chamada cola de peixe a partir da bexiga do animal. Era originalmente um ingrediente para fabricar – você acertou – cola, mas ganhou popularidade na Inglaterra como um produto alimentício no final do século 18. Até hoje, a geleia ainda é usada para fazer algumas cervejas e vinhos, incluindo cerveja Guinness. Para fazer geleias açucaradas, os vitorianos filtravam a cola de peixe com água, açúcar, suco de limão e frutas. Dava muito trabalho, mas tem gente que faz muito mais que isso para conseguir um docinho.

9. Muktuk
Para as pessoas que vivem no Ártico, o oceano é a maior fonte de alimentos. Tradicionalmente, as pessoas comecem muito peixe, incluindo baleias e focas. O muktuk é um prato que consiste de pele de baleia ainda com sua camada de gordura.
A pele da baleia-da-groenlândia é considerada a mais gostosa, ao lado do narval e da baleia-branca. O muktuk pode ser consumido de muitas maneiras diferentes: salgado, doce, frito ou em conserva. O sabor da gordura de baleia é descrito como sendo parecido com noz, com a pele sendo borrachuda.
Muktuk contém uma grande quantidade de vitamina C, que evita doenças como o escorbuto. Muitas culturas do Ártico têm suas próprias tradições para consumir o prato, como os aborígenes da Groelândia, os canadenses, os siberianos e os povos do Alasca. No entanto, nos últimos anos, a comida não tem sido tão consumida por causa da mudança nos gostos das novas gerações e das preocupações com toxinas no oceano.

8. Torta de vinagre
Ninguém sabe exatamente quem foi o primeiro a fazer uma torta com sabor de vinagre, ou onde, mas essa receita remonta pelo menos a meados de 1800. Talvez, o vinagre de maçã passou a ser usado como condimento porque era mais barato do que fruta ou suco de limão. Nos EUA, a torta de vinagre é apelidada de “torta de limão do pobre”.
Os americanos gostam muito e apresentam uma enorme variedade de tortas doces e salgadas. Durante a Grande Depressão, as pessoas misturavam bolachas e suco de limão para fazer um recheio com gosto de maçã. Nos últimos anos, a torta de vinagre tem experimentado uma renovada popularidade, com alguns restaurantes servindo versões gourmet com vinagres balsâmicos.

7. Salada de gelatina
Em 1950, a mania de alimentos prontos tornou a salada de gelatina popular nos EUA. Revistas publicavam receitas de saladas “congeladas”, com ingredientes como camarão, couve-nabo, carnes e legumes.
Alimentos em pó e enlatados estavam fazendo importantes avanços tecnológicos. Pela primeira vez, as pessoas tinham misturas para alimentos que tinham sempre que ser feitos a partir do zero. A salada de gelatina foi vista como uma maneira nova e empolgante de comer vegetais e legumes. Por outro lado, estava claro que um produto como esse tinha seus dias contados. A empresa Jell-O chegou a lançar gelatinas com misturas de tomate e pepino, que obviamente não duraram muito tempo no mercado.

6. Arganaz recheado
O arganaz é um roedor que parece um pequeno hamster sonolento. Na Roma antiga, esses animais eram torrados e consumidos como uma iguaria. Os romanos os criavam em um pote de terracota especial chamado glirarium. Em estado selvagem, arganazes hibernavam durante todo o inverno. No glirarium, que era mantido escuro, eles hibernavam durante todo o ano, que é como eles eram engordados.
Quando já estavam bem rechonchudos, eram recheados com nozes e assados com mel e especiarias. Normalmente, eram servidos como aperitivo. O consumo desse prato mais tarde foi proibido. Hoje, arganazes selvagens ainda são caçados para virarem comida em algumas partes da Eslovênia e da Croácia.

5. Garça assada
Um dos primeiros livros de culinária publicados em inglês foi escrito por volta de 1390 e chamado de “The Forme of Cury”. Tem muita variedade em suas 196 receitas, de coisas familiares como bolo branco e frango a focas, golfinhos, baleias, grous e até garças.
Ninguém sabe ao certo quem escreveu esse livro, mas, dada a grande variedade de espécies raras e ingredientes caros, pensa-se que foi um séquito real de cozinheiros. Eles trabalhavam com qualquer peixe ou ave que lhes era trazido, tentando fazer a melhor comida possível para a mesa do rei. O livro é notável por ser o primeiro de receitas em inglês a incorporar técnicas de outras culturas, essencialmente inventando a “fusão culinária”. Uma garça adulta pesa apenas cerca de 2 kg, de forma que seriam necessárias muitas para fazer um banquete real. O livro aconselha a assar a garça inteira, envolta em bacon e gengibre.

4. Ovo de iguana preta
O exterior áspero com aparência de couro do ovo de iguana preta o faz parecer intragável para a maioria das pessoas, mas, na cultura maia, iguanas eram criadas exatamente por causa dessa iguaria.
Os primeiros europeus a fazerem contato com os maias descreveram seus hábitos alimentares como sendo do estilo “Quaresma”, já que comiam tão pouca carne. Eles cultivavam plantas, abelhas e insetos, mas não grandes mamíferos para fontes de proteína. Eles levaram para seu continente a iguana preta, que gastava menos tempo na água do que a iguana verde e podia ser mantida um vivo por um longo tempo sem comida ou água. Hoje, a caça e criação de iguanas são ilegais em muitas partes da América Central e do Sul, de modo que o sabor do ovo de iguana preta provavelmente ficará no passado.

3. Sanduíche de torrada
Apesar de não causar ânsia como a maioria dos outros itens dessa lista, o sanduíche de torrada merece uma menção por pura esquisitice.
Como todos sabem, o vício em jogos de azar do Conde de Sandwich e a consequente necessidade de um alimento que exigisse apenas uma mão para comer inspirou a criação do sanduíche original. Mais tarde, em 1861, o livro Miss Beeton’s Book of Household Management foi publicado, com uma receita de “sanduíche de torrada”.
Como o nome sugere, ele é feito de uma fatia de torrada com manteiga com sal e pimenta colocada entre duas fatias de pão que não estão torradas. Variações incluem a adição de ovos, feijão, sardinha e/ou cenouras.
O livro de receitas antigo continua sendo um dos mais populares já vendidos e ainda é comercializado hoje, sanduíche de torrada incluído.

2. Âmbar cinza
Na China antiga, o povo acreditava que pedaços de âmbar encontrados na costa eram saliva de dragão. O âmbar cinza na verdade vem de baleias (mais precisamente, da outra extremidade de baleias). Esta mistura de gordura e suco biliar se forma quando baleias tentam digerir substâncias rígidas (tais como bicos de lula). Os animais não consegue processá-las e acabam as liberando, mais ou menos como um cálculo biliar. Conforme flutua na superfície do oceano, o âmbar torna-se duro e ceroso.
O poderoso e almiscarado aroma do âmbar cinza tornou-se um ingrediente-chave em muitos perfumes, incluindo o famoso Chanel No. 5. Quem já provou essa iguaria jura que seu sabor é inesquecível.
No passado, o âmbar cinza era comido em muitas tradições diferentes. Na antiga Pérsia, era servido com sorvete de limão. Os franceses o colocavam no chocolate quente. Com o declínio das populações de baleias cachalote, a iguaria se tornou rara e é ilegal nos Estados Unidos.

1. So
Este prato é uma raridade da culinária japonesa. É o único laticínio conhecido da história da cozinha do país. Produzido entre os séculos VIII e XIV no Japão, principalmente para as pessoas das classes nobres, o so era feito fervendo o leite até que se tornasse uma substância pastosa semissólida.
A iguaria era um símbolo de status e não de nutrição. Originalmente idealizada como forma de preservar o leite para que durasse mais nos dias pré-geladeira e pasteurização, relatos mostram como a comida era produzida, mas não como era seu sabor. Provavelmente lembrava iogurte, mas era extremamente concentrada, fina e azeda.
Como o gado, historicamente, só era criado no Japão para arar ou puxar carroças, nunca para produção de carne e leite, o prato desapareceu com a extinção da aristocracia. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-comidas-estranhas-consumidas-ao-longo-dos-seculos/ - Autor: Natasha Romanzoti

domingo, 2 de novembro de 2014

Sete cuidados para manter as unhas impecáveis

Evite que as cutículas ressequem e que a unha descame ou fique amarelada

Protetor solar para a pele e hidratação redobrada para os cabelos são cuidados básicos para o verão - sem eles, ao término da estação, fica difícil até se olhar no espelho tamanho o estrago. Mas e suas unhas, como prevenir que elas descamem, amarelem ou passem a quebrar à toa? "Os cuidados essenciais valem para o ano todo, mas existem alguns truques especiais para os dias de verão", afirma a dermatologista Daniela Hueb, especialista do Minha Vida.

A seguir ela e duas manicures ensinam o que você precisa fazer para aproveitar os dias de calor sem precisar esconder as mãos no bolso. 

Beba bastante água
Beber água interfere diretamente na saúde das nossas unhas. "No verão as cutículas tendem a ficar mais ressecadas e o cloro da piscina pode deixar as unhas quebradiças e causar desfolhamentos - quando começam a sair pequenas camadas da unha", explica a manicure Valquíria Pacheco, do salão Clube Capelli, no Rio de Janeiro.

Manter o corpo hidratado faz com que suas também fiquem mais hidratadas e saudáveis, evitando esse tipo de complicação. "Seis copos de água por dia é o mínimo. Você ainda pode completar o consumo com sucos naturais, fonte de vitaminas e sais minerais que fortalecem as unhas", afirma a manicure e porcelanista Lene Alves, do salão Fino Capelli, também no Rio de Janeiro. O enxofre, o silício e as vitaminas A e B12 ajudam no fortalecimento das unhas e podem ser encontradas em alimentos como nozes, leite, ovos, espinafre, aveia e frutas vermelhas, de acordo com a dermatologista. 

Passe hidratante nas mãos
As unhas são compostas de queratina e recobertas por um manto que impede a água de evaporar das camadas superficiais da pele. "As agressões externas, como lavagens sucessivas e produtos químicos, removem esse manto provocando a evaporação da água e causando o ressecamento das mãos e unhas", explica Lene. "Os hidratantes servem, basicamente, para restaurar essa camada".

O ideal seria passar o hidratante a cada lavagem de mãos ou quando você senti-las muito secas. "Além disso, a cada 15 dias é necessário realizar uma esfoliação seguida de uma hidratação mais intensa, de preferência sem esmaltes, para diminuir o ressecamento", recomenda Lene. 

Cera nutritiva
As ceras nutritivas são ótimos aliados para manter a hidratação das cutículas. Segundo Lene elas são à base de óleo, mas não deixam as mãos com aspecto oleoso e podem ser usadas por cima do esmalte. "A cera deve ser aplicada três vezes por dia, para manter a cutícula hidratada e evitar o surgimento daqueles cantinhos", recomenda Valquíria.  

Óleo fortalecedor
Para quem já sofre com as unhas fracas e vê se problema se agravar no verão, o melhor a fazer é investir em um óleo fortalecedor. De acordo com Valquíria, algumas marcas disponibilizam esse óleo em uma versão conta gotas, para facilitar a aplicação. "Passe-o nas unhas antes de pintá-las, para que o óleo entre em contato de direto com a unha, estimulando a produção de queratina para fortalecê-la", explica.  

Para a unha não amarelar
A exposição ao sol, sal, cloro, resíduos de protetor solar, óleos e cremes hidratantes corporais podem fazer com que as unhas e o esmalte fiquem amarelados, com uma aparência pouco saudável. "Para evitar isso, o melhor é utilizar bases de unha impermeabilizantes", diz Lene. Outro cuidado importante é intercalar as cores dos esmaltes que você usa: os escuros contribuem para o amarelamento das unhas. Por conta disso, os dermatologistas aconselham uma pausa entre os esmaltes. Sua unha já amarelou? Nesse caso, apenas o crescimento fará com que ela volte para a cor natural. 

Faça as unhas uma vez por semana
As manicures recomendam que as unhas sejam lixadas e feitas pelo menos uma vez por semana, não só no verão como no ano todo. "Dessa forma elas crescerão mais fortes e saudáveis", afirma Lene. Só reserve uma semana do mês para deixá-las sem esmalte ou remova dois antes de ir à manicure se quiser pintar toda semana. 

Coma gelatina
As unhas, assim como pele e cabelos, possuem colágeno em sua formação. "A gelatina comprada nos supermercados é extraída do colágeno, possuindo aminoácidos necessários a formação de colágeno pelo organismo", explica Lene.  

sábado, 1 de novembro de 2014

Chocolate diminui risco de AVC

Graças aos flavonoides contidos nessa delícia, ao consumi-la, a prevenção contra o acidente vascular cerebral é automática, aproveite seus benefícios
Os pesquisadores Sarab Sahib e Gustavo Saposnik, da Universidade McMaster, no Canadá, concluíram que o chocolate pode diminuir o risco de acidente vascular cerebral (AVC). Tudo graças aos flavonoides, que estão no alimento. Veja por que é hora de comer mais chocolate.

● Pessoas que comiam chocolate, em qualquer quantidade, uma vez por semana, tiveram 22% menos riscos de ter um AVC.

● Consumindo ao menos 50 g de chocolate, uma vez por semana, esses indivíduos tiveram 46% menos chances de morrer após serem acometidos por um AVC .

● Quanto mais escuro e amargo, maior a concentração de flavonoides. Uma barra de 30 g apresenta a mesma quantidade de flavonoides encontrada em seis maçãs.

● O processo de produção do chocolate destrói cerca de 25% dos flavonoides. Porém, as empresas estão começando a usar métodos que podem preservar de 70% a 95% da substância.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/chocolate-diminui-risco-de-avc/3495/ - Texto: Marcela Carlini / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

7 teorias sobre a origem da vida na Terra

A vida na Terra começou há mais de 3 bilhões de anos, evoluindo desde o mais básico dos micróbios em uma deslumbrante variedade de seres ao longo do tempo. Mas como é que os primeiros organismos no único lar da vida conhecido no universo se desenvolveram a partir da sopa primordial?

7. Faísca elétrica
Faíscas elétricas podem gerar aminoácidos e açúcares quando atingem um ambiente carregado com água, metano, amônia e hidrogênio. Isso foi demonstrado no famoso experimento de Miller-Urey, relatado em 1953, sugerindo que o raio pode ter ajudado a criar os blocos de construção fundamentais da vida na Terra em seus primeiros dias.
Ao longo de milhões de anos, moléculas maiores e mais complexas poderiam se formar. Embora pesquisas realizadas desde então tenham revelado que a atmosfera primitiva da Terra era, na verdade, pobre em hidrogênio, cientistas sugeriram que as nuvens vulcânicas na atmosfera primitiva poderiam não apenas ter produzido raios, como também ter acumulado metano, amônia e hidrogênio.

6. Comunidade barrenta
As primeiras moléculas de vida podem ter se encontrado na argila, de acordo com uma ideia elaborada pelo químico orgânico Alexander Graham Cairns-Smith, da Universidade de Glasgow, na Escócia. Estas superfícies podem não só ter mantido os compostos orgânicos juntos, mas também ajudado a organizá-los em padrões da forma como nossos genes fazem agora.
A principal função do DNA é armazenar informações sobre como outras moléculas devem ser organizadas. As sequências genéticas do DNA são essencialmente instruções sobre como os aminoácidos devem ser organizados em proteínas. Cairns-Smith sugere que cristais minerais na argila poderiam ter alinhado as moléculas orgânicas em padrões organizados. Depois de um tempo, as moléculas orgânicas assumiram este trabalho e se organizaram.

5. Ventos do fundo do mar
A teoria de ventilação de alto mar sugere que a vida pode ter começado em respiradouros hidrotermais submarinos, expelindo moléculas-chave ricas em hidrogênio. Seus recantos rochosos poderiam, então, ter concentrado estas moléculas e agido como catalisadores minerais para reações críticas. Mesmo agora, estas aberturas, ricas em energia química e térmica, sustentam ecossistemas arrebatadores.

4. Começo gelado
O gelo pode ter coberto os oceanos 3 bilhões de anos atrás, quando o sol era cerca de um terço menos luminoso do que é agora. Esta camada de gelo, possivelmente com centenas de metros de espessura, pode ter protegido compostos orgânicos frágeis na água abaixo da luz ultravioleta e da destruição de impactos cósmicos. O frio também pode ter ajudado essas moléculas a sobreviver por mais tempo, permitindo que reações-chave acontecessem.

3. Mundo do RNA
O DNA de hoje precisa de proteínas para se formar e as proteínas requerem DNA para se formar, sendo assim, como um deles poderia se formar sem o outro? A resposta pode ser o RNA, que pode armazenar informações como o DNA, servir como uma enzima como as proteínas, e ajudar a criar tanto DNA quanto proteínas. Depois disso, o DNA e as proteínas conseguiram dominar este “mundo do RNA”, porque são mais eficientes. O RNA ainda existe e executa várias funções em organismos, inclusive atuando como um interruptor para alguns genes.
Ainda fica a questão de como o RNA chegou aqui, em primeiro lugar. E, embora alguns cientistas acreditem que a molécula poderia ter surgido espontaneamente na Terra, outros dizem que é muito pouco provável que isso tenha acontecido.
Também foram sugeridos outros ácidos nucléicos, como PNA ou TNA.

2. Começos simples
Ao invés de se desenvolver a partir de moléculas complexas, tais como o RNA, a vida pode ter começado com moléculas menores interagindo umas com as outras em ciclos de reações. Estas moléculas poderiam estar dentro de cápsulas simples semelhantes às membranas celulares e, ao longo do tempo, moléculas mais complexas que realizavam essas reações melhor do que as menores podem ter evoluído. Tais cenários são chamados de modelos de “metabolismo primeiro”, em oposição ao modelo “gene primeiro” da hipótese do “mundo de RNA”.

1. Panspermia
Talvez a vida não tenha começado na Terra, mas tenha sido trazida para cá de outros lugares no espaço, uma noção conhecida como panspermia. Por exemplo, rochas regularmente eram expelidas de Marte por impactos cósmicos, e um número de meteoritos marcianos foram encontrados na Terra, o que leva alguns pesquisadores a sugerir a controversa teoria que micróbios foram trazidos para cá – tornando-os marcianos. Outros cientistas sugeriram que a vida pode até mesmo ter pego carona em cometas de outros sistemas estelares. No entanto, mesmo que este conceito fosse verdade, a questão de como a vida começou na Terra, então, só muda para como a vida começou em outro lugar no espaço. [LiveScience]

Dicas para a maquiagem durar mais no calor

Quanto o tempo está quente, devido à umidade e aumento da oleosidade da pele, os produtos cosméticos tendem a sair com mais facilidade. Entretanto, com alguns cuidados é possível fazer a maquiagem durar mais no calor. Veja:

Como preparar a pele para a maquiagem durar mais
A preparação da pele é essencial para aumentar a durabilidade da maquiagem. Comece lavando o rosto com um sabonete específico e finalizando com um tônico adstringente. Este último produto fecha os poros e adia o aparecimento da oleosidade. Para uniformizar o rosto, aplique um primer e, só em seguida, inicie a maquiagem.

Produtos que seguram a oleosidade da pele
Para dias quentes, o ideal é usar produtos de maquiagem com acabamento opaco, seco ou em pó, a fim de não contribuir para a oleosidade da pele. Além disso, cosméticos nessas versões tendem a ser livres de óleo e não "derreter" ao longo do dia. Por isso, ainda que aposte em bases e corretivos em creme, sempre finalize com pós matificantes. 

Dica extra
Levar o pó na bolsa para retoques durante o dia é uma boa ideia. Use um lenço matificante para remover o excesso de oleosidade e complete com uma fina camada do produto.

Produtos à prova d'água
A maquiagem à prova d'água é a melhor amiga dos dias quentes. Para impedir que parte do produto se perca com a transpiração, invista em alternativas com esse atributo, especialmente corretivo, delineador e máscara para cílios; que costumam borrar com mais facilidade.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

5 dicas para comer menos e melhor

Tentar comer menos e de maneira saudável é o desafio enfrentado por muitas pessoas. Entretanto, ele pode ficar um pouco mais tranquilo seguindo dicas simples. Confira:

Como comer menos e de forma mais saudável?

Coma frutas e legumes com casca
Grande parte dos nutrientes dos vegetais estão contidos na casca, desde os minerais até os antioxidantes naturais. Além disso, também é nessa parte que se concentra a maior quantidade de fibras, responsável por prolongar a sensação de saciedade. Portanto, seja na sopa ou na salada, prefira consumir os alimentos completos.

Prefira alimentos integrais ou ricos em fibras
Também ricos em fibras, os alimentos integrais trazem mais benefícios ao corpo do que suas versões refinadas, Além de fazer com que o corpo demore mais a sentir muita fome, eles ainda ajudam no melhora da digestão e do funcionamento do trato intestinal.

Coma de três em três horas
Não fazer intervalos muito longos entre as refeições é outra dica para comer menos. Se o tempo for grande entre o almoço e o lanche, por exemplo, a chance de cometer deslizes na próxima vez que se sentar a mesa é bem maior. Além disso, extensos períodos de jejum deixam o organismo mais lento.

Prepare suas refeições
Para saber o que se consome e controlar as quantidades, nada melhor do que preparar o que se vai comer. Dessa forma, é possível dosar, entre outros ingredientes, o sal e o azeite; alimentos que necessitam atenção ao consumo.

Coma sem distrações
Por fim, é sempre interessante fazer as refeições em um ambiente calmo e silencioso. Dessa forma, é possível se concentrar no alimento e na mastigação, o que ajuda o corpo a entender que está sendo abastecido. Comer em frente à televisão ou enquanto desempenha outra tarefa desvia a atenção e faz com que quantidades maiores sejam ingeridas. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mitos e verdades sobre a saúde bucal

A sua boca não está separada do corpo. Se não estiver tudo certinho com a saúde bucal, não é só seu sorriso que ficará comprometido. O corpo todo sofrerá. Saiba o que é mito e verdade e cuide-se!

Cáries nos dentes de leite não são um problema sério - Mito
Muita gente acredita que tudo bem ter uma cárie ou outra. Afinal, eles vão cair mesmo. Mas não é bem assim. As cáries podem provocar danos à coroa dos dentes que estão se desenvolvendo sob os de leite. E se for necessário extraí-lo, o permanente poderá erupcionar mal posicionado.

Medicamentos podem agir sobre os dentes - Verdade
Os antibióticos mais antigos provocavam o amarelamento permanente dos dentes. Os mais modernos não causam mais esse efeito. Já diuréticos, anti-histamínicos e sedativos diminuem a salivação, importante para fazer uma limpeza natural da boca. Nesse caso, ajuda beber água com frequência.

O dente pode cair por retração da gengiva - Mito
A retração da gengiva costuma provocar bastante dor e incômodo porque deixa parte da raiz do dente exposta. Mas não o faz cair. A retração, na maior parte das vezes, é resultado de trauma na gengiva provocado pela escovação inadequada. Só pode ser recuperada por meio de cirurgia.

As restaurações encolhem com o frio, provocando infiltrações - Mito
Materiais como o metal (amálgama), a cerâmica e a porcelana são firmes e estáveis. “Isso significa que não se dilatam ou contraem conforme as mudanças de temperatura”, diz Rafael Puglisi. Assim, não abrem espaço para infiltrações.

Dentes mal cuidados provocam mal hálito - Verdade
Isso ocorre como consequência da formação da placa bacteriana, que provoca uma reação química responsável pelo mau cheiro. Mesmo que não haja placas, a má higiene permite o acúmulo de alimentos entre eles. Com o passar do tempo, eles vão se decompondo e geram mau hálito.

Adultos também precisam de flúor - Mito
“A água que ingerimos já contém a quantidade necessária de flúor para os adultos. Apenas as crianças precisam de dose extra de flúor. Mesmo para elas, é preciso cuidado, pois causam manchas. “Dentes manchados podem até ser mais resistentes, mas há o problema estético”, diz Rafael Puglisi.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/mitos-e-verdades-sobre-a-saude-bucal/3478/ - Texto: Ivonete Lucírio / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro