domingo, 10 de março de 2019

Confira um passo a passo para colocar de vez o exercício físico na rotina


Não sabe por onde começar? A nutricionista e educadora física Raquel Lupion, nossa colunista, montou um plano de ação colocar esse objetivo em prática já

Se você é do time que, todo ano, tem como meta começar uma atividade física, mas nunca tira esse objetivo do papel, ou sempre começa e para, este manual foi feito especialmente para você! Provavelmente, você se encaixa em um dos problemas mais comuns nesses casos:

1) Você não sabe definir sua meta de forma eficiente;
2) Você não se organiza de forma prática
3) Você escolheu uma modalidade com a qual não se identifica.

Antes de tudo, temos que entender que percalços no caminho sempre irão existir. Se a gente for esperar as condições perfeitas de tempo, temperatura e pressão atmosférica para fazer algo, nunca faremos nada. No caminho, teremos dias bons, em que estaremos com o gás todo para treinar, mas também, dias não tão bons, quando nos sentiremos cansadas, tristes, desmotivadas, estressadas. É exatamente nesses dias que o foco e o planejamento farão a diferença.

O processo para virar esse jogo envolve três passos - e todos são muito importantes, por isso, não pule nenhum. Uma dica: liste cada etapa em um papel (não no computador ou no celular, e não apenas no pensamento), pois o ato de escrever faz total diferença no processo congnitivo.

1ª etapa - PLANEJAMENTO
Para começar, você precisa escolher uma modalidade. Não existe exercício perfeito, o que mais vai funcionar é aquele que você gosta muito de fazer. Confira abaixo a lista de algumas modalidades existentes e selecione as três que mais teria vontade de fazer. Apenas três, ok?!

1.         Atletismo
2.         Badminton
3.         Ballet fitness
4.         Ballet clássico
5.         Basquete
6.         Bike indoor/spinning
7.         Bootcamp (treinamento militar)
8.         Boxe
9.         Canoagem
10.       Ciclismo
11.       Corrida indoor
12.       Corrida de rua
13.       Corrida em trilha
14.       Crossfit
15.       Dança fitness
16.       Dança de salão
17.       Dança de rua
18.       Escalada
19.       Esgrima
20.       Futebol
21.       Futsal
22.       Ginástica acrobática (circense)
23.       Ginástica artística
24.       Ginástica de trampolim
25.       Ginástica localizada
26.       Ginástica rítmica
27.       Golfe
28.       Handebol
29.       Hidroginástica
30.       Hipismo
31.       Hóquei
32.       Jiu-jitsu
33.       Judô
34.       Jump
35.       Levantamento de peso
36.       Luta greco-romana
37.       Luta livre
38.       MMA
39.       Muay thai
40.       Musculação
41.       Natação
42.       Paddle
43.       Patinação
44.       Pentatlo
45.       Pilates
46.       Pólo aquático
47.       Remo
48.       Rúgbi
49.       Skate
50.       Step
51.       Taekwondo
52.       Tai chi
53.       Tênis
54.       Treinamento funcional
55.       Treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT)
56.       Triatlo
57.       Vela
58.       Vôlei
59.       Yoga
60.       Zumba

Depois de escolher três modalidades (pode ser alguma outra que não está na lista), liste três pontos negativos e três positivos de cada uma. Então, liste as modalidades em ordem de preferência, como se fossem plano A (a que você mais quer), B e C. Então, defina sua meta: para que seja eficiente, sugiro a técnica  SMART. Não adianta ter um objetivo sem saber qual o caminho seguir para atingi-lo, portanto, mãos à obra! "Começar a fazer atividade física" não é uma meta eficiente. Aprenda como montar uma meta que vai te levar ao teu objetivo, seguindo os seguintes passos:

S  -  específica
Para ser específica, você deve se perguntar: o que eu quero alcançar com essa meta? Respondendo a essa pergunta, você direciona mais claramente o objetivo e encontrar a motivação por trás da ideia inicial. Exemplo: "Vou começar a praticar musculação para aumentar a minha definição muscular". Pronto! Você já saiu do campo subjetivo para algo mais específico.

M - mensurável
Para saber se uma meta está sendo atingida, precisamos ter meios de mensurá-la. No nosso, precisamos determinar, desde o início, a frequência de dias que vamos nos propor a realizar a atividade. Dessa forma, teremos um parâmetro para saber se estamos indo pelo caminho certo. Ou seja, se você se comprometer a ir dois dias por semana, terá como avaliar quantas vezes atingiu 100% da meta, e os motivos que podem estar levando-a a não conseguir manter a frequência estipulada.
Depois dessa etapa, a meta passa a ser: "Começar a praticar musculação duas vezes por semana, para aumentar minha definição muscular".

A - atingível
Logo que planejamos uma atividade nova, estamos com a motivação lá em cima e, por vezes, caímos na cilada de dar o passo maior que a perna. É muito comum as pessoas quererem treinar seis vezes na semana ou fazer dois treinos no mesmo dia, sem se dar conta de que isso é praticamente impossível de ser mantido a longo prazo. Para que, desta vez por todas, você consiga manter a rotina de exercícios, é importante você refletir quanto tempo você conseguirá, de fato, dedicar às atividades físicas. É melhor se comprometer com duas ou três vezes por semana e honrar esse compromisso sem falhar do que se iludir que vai fazer seis vezes na semana e 'matar' mais da metade das vezes.

R - relevante
Aqui você vai buscar a motivação para aqueles dias em que o combo "sofá + Netflix" parece muito mais tentador. O motivo pelo qual quer iniciar a atividade física deve ser algo importante e significativo para você. Em geral, motivações apenas estéticas não são relevantes o suficiente para ganhar a batalha contra a procrastinação e a preguiça. Por isso, mergulhe fundo nos seus sentimentos e traga à superfície o porquê desta meta. No nosso exemplo: "começar a praticar musculação duas vezes por semana para aumentar minha definição muscular porque eu estou me sentindo mais flácida e envelhecida e isso está afetando a minha autoestima".

T - temporal
Por fim, devemos determinar um tempo para iniciar essa atividade física. No meu consultório, quando a paciente fala que vai fazer alguma coisa, sempre faço com que ela se comprometa com uma data. Assim, podemos usar mais esse parâmetro para organizar e cobrar o resultado.

2ª etapa - ORGANIZAÇÃO
Uma vez traçada a meta, passamos para a fase de organização da rotina. Confira três dicas para se manter fiel a seu objetivo:

- Escolha um lugar próximo do trabalho ou de casa, o que facilita a otimização do tempo e reduz o risco de matar o treino porque "é longe ou tem muito trânsito ou não dá tempo de chegar".

- Considere o treino um compromisso inadiável: marque na agenda e assuma a responsabilidade de comparecer. Aniversários, happy hour, jantar com amigas ou família, seja lá qual for o evento que surgir vai ter que ser encaixado após o horário da academia 90% das vezes. Sei que algumas vezes vai ser impossível manter o compromisso naquele dia fixo, mas daí cabe a você reorganizar a sua agenda para recuperar a aula perdida (afinal de contas, a meta tem que ser cumprida, ela já está superbem delineada). Não será algo frequente porque você vai sempre dar prioridade para o treino - e prepare-se, porque muita gente irá criticá-la por isso. Mas não se deixe levar: você sabe onde quer chegar.

- Coloque no seu orçamento mensal o custo da mensalidade da academia, das refeições pré e/ou pós-treino, do deslocamento, e de tudo mais que pode estar envolvido com o início da prática que você escolheu. Organize-se para que esses gastos não excedam seu orçamento.

3ª etapa - AÇÃO
Agora é hora de colocar tudo em prática e não se deixar levar pelos desafios que geralmente acabam fazendo as pessoas abandonarem a nova rotina:

- Não encare o exercício como algo punitivo: você deve se exercitar porque ama seu corpo e adora a prática que se propôs a fazer. É comum, às vezes, nos pegarmos pensando no exercício como, por exemplo, uma compensação para excessos alimentares. Esse tipo de pensamento agrega um valor negativo à prática - e quem gosta de fazer algo sentindo culpa e como uma punição? Então, cuide para não fazer esse tipo de relação.

- Para que você não dependa apenas da sua força de vontade, minha sugestão é que você agregue algo a mais de prazeroso à essa meta, como treinar com uma amiga. Assim, além de contar com uma companhia agradável, terá uma parceira para te ajudá-la a não desistir tão facilmente.

- Se presenteie a cada mês de meta 100% cumprida! Obviamente, não vale celebrar com algo que vá na contramão do seu objetivo: por exemplo, se você quer emagrecer, não vale ir comer em um fast food ao alcançar a meta. Faça uma lista de coisas que você gosta de fazer, e a cada mês de meta batida (ou seja, sem faltar a nenhum treino), você se dá um mimo, como uma massagem, por exemplo.

- Não reclame: seu mindset determina a sua motivação ou seus bloqueios para realizar suas tarefas. Se você ficar reclamando, não vai ter tempo de arranjar soluções. "Estou muito cansada", "Está chovendo", "Me atrasei". Se você ficar focando apenas no negativo, não vai conseguir manter sua meta na rotina. Mude a forma que você pensa e crie soluções para todas as desculpas e reclamações que vierem à sua mente. Por exemplo: "Estou cansada" pode ser substituído por "Vou na academia mesmo assim, posso fazer menos repetições, ou botar menos peso para respeitar meu corpo, e o exercício ainda promove a liberação de hormônios que ajudam a relaxar e descansar mais profundamente".


sábado, 9 de março de 2019

Preparo físico: diferentes treinos de corrida e os benefícios de cada um


Entender o melhor que um exercício pode oferecer é fundamental para obter o melhor condicionamento e preparo físico possível

Ao se interessar por uma rotina de exercícios físicos, é importante conhecer os benefícios que a prática tem a oferecer. Com a corrida, uma das modalidades mais populares, a regra é a mesma. Afinal, muitas pessoas se enganam ao achar que um bom treino pode ser obtido com uma boa dose de esforço, e não de conhecimento. Para evitar esse comportamento, reunimos informações sobre os diferentes treinos de corrida que existem para você se movimentar.

“Os modelos de treino são, em sua maioria, estratégias para facilitar a execução dos movimentos, aumentar a adesão ao exercício e possibilitar melhoras cardiovasculares”, esclarece Marcelo Bigliassi, doutorando no curso de sports science research da Universidade Brunel, no Reino Unido. Venha conferir!

Diferentes treinos de corrida
Paarlauf: na tradução literal da palavra alemã, significa correr em par. Dessa forma, é imprescindível contar com um parceiro. Enquanto um corre determinado trecho em alta velocidade, o outro descansa, e depois trocam. A pausa pode ser passiva ou ativa. A técnica pode gerar diversos efeitos. “Quando se busca um trabalho de maior intensidade, a pausa é maior. Já quando se quer criar resistência, os intervalos são menores”, explica o especialista em treinamento esportivo Vitor Tessutti, da Clínica da Corrida, que também indica o método para grupos.

Pirâmide: tem esse nome pela variação entre a velocidade e a distância percorrida em cada série, que vai aumentando ou diminuindo. Por exemplo, séries de 200 m, 400 m, 600 m e 800 m, ou, ao contrário, começando com 800 m e terminando com 200 m. Quanto menor a distância, maior a velocidade. Pode ser feito como uma pirâmide mesmo, aumentando a intensidade até atingir o pico e depois reduzindo-a gradualmente. Entre seus benefícios estão o ganho de velocidade e resistência.

30-20-10: técnica testada por pesquisadores dinamarqueses. Depois do aquecimento, deve-se correr em ritmo leve por 30 s, moderado por 20 s e muito intenso por 10 s. A sequência é repetida 5 vezes. “O volume total de treino é significantemente reduzido e os benefícios cardiovasculares são superiores aos de modelos de treinamento contínuo ”, explica Marcelo Bigliassi. Por ser um treino intenso, deve ser feito uma vez na semana, preferencialmente por quem já tem alguma bagagem de corrida.

Fonte: https://sportlife.com.br/diferentes-treinos-de-corrida/ - Matheus Rodrigo - Foto por Getty Images

sexta-feira, 8 de março de 2019

Em forma: dicas para desenvolver o condicionamento físico


Por mais que seja considerado um desafio e tanto para iniciantes, adotar uma vida saudável, com a realização de exercícios, pode ser uma missão mais tranquila do que parece. Conheça algumas atitudes para começar a se mexer desde já!

Por meio de uma caminhada básica, um longo trajeto pode ser percorrido sem dificuldade. Afinal, como diz o ditado popular “devagar se vai ao longe”. Assim, com pequenas mudanças de mentalidade, um iniciante pode superar seus objetivos e aprimorar seu corpo com facilidade. Confira dicas para ficar em forma sem estresse!

Vale ressaltar que é importante seguir o conselho de especialistas e adotar alguns exercícios práticos!

Exercícios e dicas para ficar em forma
Para começar uma rotina saudável, é essencial sair da zona de conforto. Levantar do cama e, se necessário, tomar cuidado com o consumo de alimentos pesados são atitudes, muitas vezes, valiosas para os que buscam um corpo mais equilibrado.

Adote alguma atividade física em sua rotina: contar com exercícios diários ou semanais para aprimorar seu corpo pode ser determinante para ter uma maior disposição no dia a dia. Mesclar alta e baixa intensidade força o corpo a queimar bastante gordura para ter ainda mais energia.

Não deixe o corpo cair na zona de conforto: mude seu programa de treinamento a cada quatro ou seis semanas. Isso exigirá esforço do corpo e, por consequência, mais calorias serão gastas e maior será a sensação de bem-estar.

Inove: se faltou tempo para ir ao treino, experimente resolver isso em casa mesmo. Mora no décimo andar? Suba correndo dois lances de escada, ande por um, corra mais dois… Um dos segredos para ficar em forma é colocar a cabeça para funcionar.

Não se exercite sem comer: uma fatia de pão integral ou uma banana são boas alternativas para manter em alta a energia que seu corpo precisa para se sair bem no treino.

Cardápio saudável: procure substituições para produtos industrializados. Quanto mais simples o nome, menor a chance de ele ser recheado com ingredientes como cremes e queijos, que só acrescentam gordura. Também vale procurar por palavras-chaves como grelhado, assado, sautée, roasted.

Fonte: https://sportlife.com.br/dicas-para-ficar-em-forma/ - Matheus Rodrigo - Foto: Istock.com

Mulheres


Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversário ou um novo casamento.

Pablo Neruda

Parabéns a todas as mulheres pelo seu dia comemorativo, porque além deste, todos os dias do ano são seus! Professor José Costa

quinta-feira, 7 de março de 2019

Ciclismo: conheça as modalidades e escolha a que mais tem a ver com você


Na rua, na natureza ou na academia, o esporte agrada diferentes tribos

Queima gordura, desenha os músculos e preserva as articulações, além de você ainda conseguir sentir o ventinho no rosto como se estivesse correndo. As vantagens da bicicleta são muitas, mas andar nas rodovias e ruas da cidade não é a única opção que existe. Tem modalidade para quem não curte tomar chuva e até para quem ama um esporte radical.

Indoor
É a queridinha de muita gente que não sai da academia. As aulas de ciclismo indoor geralmente não pedem equipamentos específicos, como o capacete e sapatilhas típicas dos atletas, e são feitas em ambientes fechados, bem longe das chuvas e ventanias.

Perfeita para quem quer aumentar o condicionamento físico mas ainda não se sente segura para pedalar ao lado dos carros e pedestres. Os equipamentos ainda possibilitam o aumento e a diminuição na carga, ou seja, a força que você terá que fazer, e os professores utilizam essa característica para deixar o treino mais divertido — junto com uma música animada.

Estrada
O nome já diz: é a modalidade em que você vai para a rua praticar e competir. “As bicicletas utilizadas são chamadas de speed porque têm uma aerodinâmica pensada para atingir altas velocidades”, afirma o atleta Eduardo Machado Pereira, presidente da Federação Paranaense de Ciclismo.

Mountain bike
Desafio é a palavra-chave. No mountain bike, você tem que estar preparada para circuitos naturais (terra, areia, cascalho, lama). “Os equipamentos precisam ser bem resistentes e ter amortecimento para neutralizar grandes impactos”, orienta Eduardo.

Down Hill
Parkour na bike? Quase isso. “Você desce escadarias, montanhas, morros ou obstáculos”. Isso acaba exigindo mais das articulações, claro, e você quase não utiliza o banco da bicicleta, fortalecendo as pernas.

Bmx
Pode ser chamada também de bicicross, é uma espécie de corrida sob duas rodas que envolve acrobacias e diversos obstáculos. “O circuito com certeza é menor do que na corrida em estradas, mas exige bastante preparo físico”, afirma o atleta. O bmx racing é feito geralmente em estradas de terra, enquanto o freestyle em pistas de skate.

Paraciclismo
Praticado por quem possui algum tipo de deficiência nas pernas. A prática é realizada por meio de handbikes, triciclos e equipamentos adaptados.


quarta-feira, 6 de março de 2019

Veja que estilo de dança combina com o seu perfil


Concentração, agilidade e delicadeza estão entre as características que se destacam

Dançar é uma delícia e faz bem para o corpo. Difícil mesmo é escolher que ritmo praticar, principalmente se você nunca se arriscou numa pista antes. "Cada modalidade tem um ponto mais forte para ser trabalhado, se o aluno já vem com isso de casa, as aulas se desenvolvem com um rendimento melhor e dão mais prazer", afirma a professora Fabiana Terra, da Escola Cia Terra, em São Paulo. Em comum, todas melhoram a interação com o sexo oposto - em vez da comunicação por palavras, a dança usa o corpo para emitir mensagens. Da harmonia dessa troca surgem as coreografias mais bonitas e bem trabalhadas.

Conheça as principais modalidades de dança de salão e veja que característica se destaca em cada uma delas. Quem sabe não é hora de você investir em uma nova atividade física?

Forró
Característica: praticidade
Uma das danças mais fáceis de aprender é o forró, e isso pode ser especialmente benéfico aos mais tímidos, que têm vergonha de pisar no pé do parceiro ao arriscar o primeiro passo. Por isso, é ideal para quem é tímido ou tem pressa em aprender os primeiros passos. "Geralmente, uma pessoa tímida tem dificuldades em se relacionar emocional e socialmente. O forró permite que ele se conecte ao parceiro com maior facilidade, justo por ser fácil de aprender", conta Roberto Motta, professor de dança e coreógrafo da Interacto Academia de Dança, em São Paulo.

Tango
Característica: concentração
Essa é uma das danças mais sérias e dramáticas de todas. A boa execução dos movimentos, segundo Celso Vieira, professor de dança da escola que leva seu nome, em São Paulo, exige muita concentração dos dançarinos. "O tango é mais complexo, exigindo concentração do aluno, atenção aos movimentos do corpo e na caminhada pelo salão", diz ele. Além disso, existe o trabalho corporal, que melhora a postura e o equilíbrio.

Salsa
Característica: liberdade corporal
Ela exige do corpo, mas a dança é tão descontraída que mal se percebe. "A salsa tem muitos movimentos de quadris e ombros. Esses movimentos permitem que o corpo fique mais solto", diz Motta. Essa dança também exige agilidade e agrada quem gosta de improvisar na pista.

Bolero
Característica: delicadeza
Quem gosta de interações delicadas precisa experimentar o bolero - ritmo que continua sendo uma das modalidades mais procuradas nas escolas de dança de salão, principalmente pelo romantismo que valoriza. "Existe o olho no olho, os braços do homem envolvem a dama", explica Vieira. Apesar de ser uma dança tranquila, ela exige bastante técnica e treino. "Os movimentos são suaves e exigem tônus muscular para que a execução saia perfeitamente?, afirma Roberto Motta.

Samba de gafieira
Característica: agilidade
O samba de gafieira traz consigo a alma do malandro carioca. "Há uma grande variedade de passos, que exige muita agilidade para que a coreografia ganhe charme e seja realizada sem parecer um sacrifício", diz Vieira. Apesar da dificuldade, o samba de gafieira sempre traz dançarinos com sorrisos no rosto e postura aberta, além de trabalhar bastante as pernas, por causa dos movimentos ágeis.

Samba-rock
Característica: coordenação motora
O samba tem como principal característica a descontração, e o samba rock não foge disso. No entanto, os passos são bem diferentes dos outros tipos de samba, e exigem bastante coordenação motora. "O samba-rock tem muitos movimentos de perna e giros de braço, sempre acompanhando a batida da música. É um tal de enrolar o braço pra cá, para lá, parece que nada dá certo, de tão enrolado. Mas depois desenrola tudo", diz o dançarino Celso Vieira.

Zouk
Característica: sensualidade
Corpos bem próximos, jogadas de cabelo da mulher, cambré (movimento que inclina a dama para trás), movimentos sinuosos: tudo isso faz do Zouk uma dança extremamente sensual. Por ser uma dança bem vigorosa, trabalha muito bem o corpo, em especial coxas, quadríceps, músculo posterior da coxa e abdômen. "As músicas chegam aos quatro minutos de duração, exigindo mais dos músculos do dançarino, além do gasto calórico", lembra Vieira.

Sertanejo
Característica: sociabilidade
Para quem quer uma dança fácil, gostosa e que pode ser repetida sem muito treino, o ritmo sertanejo é perfeito. "Essa modalidade integra as pessoas de maneira parecida à do forró. É uma dança fácil e bastante comum nos clubes noturnos, daí o interesse dos alunos", diz Motta.


terça-feira, 5 de março de 2019

Verão, outono, inverno… A cada clima, um cuidado com a pele


Dermatologista explica como as estações do ano mexem com as indicações de produtos e tratamentos para a pele

Assim como o clima muda, as variações sazonais interferem nos tipos de cuidados e tratamentos voltados à saúde da pele. Mesmo no Brasil, país tropical em que as estações não são tão bem demarcadas em boa parte do território, pequenas alterações climáticas podem exigir mudanças sutis na rotina dermatológica.

No verão, quando temos altas temperaturas e muita umidade, devemos nos preocupar com a oleosidade. São as pessoas com pele oleosa as que mais sofrem nessa temporada. Usar um sabonete mais adstringente, filtro solar com controle de oleosidade e um tônico de limpeza profunda à noite são algumas das medidas que controlam o excesso de brilho na pele no dia a dia.

Outra preocupação na estação do calor são as manchas. Elas tendem a piorar com a exposição ao sol. Daí a importância de um filtro solar de alto fator de proteção (FPS), que deve ser reaplicado ao longo do dia. Para facilitar o retoque, recomendo também filtros solares em pó compacto, que ainda ajudam a secar o excesso de óleo produzido pela pele no calor.

No verão, é prudente evitar produtos que contenham ácidos e, no consultório, tomar cuidado com os lasers que têm atração pela melanina, pois o bronzeado pode ocasionar queimaduras na pele. Microagulhamentos e peelings, por sua vez, podem ser feitos com certas restrições e cuidados especiais. Já procedimentos como o ultrassom microfocado, que trata gordura localizada e flacidez, não tem contraindicação nessa época, já que não impacta a camada mais externa da pele.

Quando a temperatura baixa, porém, podemos aumentar o uso de ácidos e ativos clareadores por não haver tanto risco de sensibilização pela exposição ao sol. É no inverno que temos o melhor momento para tratar melasmas, aquele tipo de mancha que aparece no rosto, com ácidos e outros produtos. Também chega o momento de amenizar rugas e cicatrizes com os lasers chamados ablativos.

Na estação mais fria, as peles secas e maduras são as que mais sofrem. Portanto, devemos caprichar nos cremes hidratantes e até mesmo em misturas oleosas que retêm água na pele. Sem tanta exposição solar, dá para aproveitar e tratar manchas nas mãos, no colo e no rosto, aquelas áreas normalmente menos protegidas contra o sol. Tratamentos corporais também são bem-vindos por aqui, já que demandam mais tempo para atingir os resultados esperados. Assim, quando o clima esquentar, a pele já estará devidamente bonita.

Um recado, porém, não depende de estação do ano. Faça calor, faça frio, não dá para descuidar da pele. E conte com a ajuda de um dermatologista para orientar as mudanças necessárias e o momento mais propício para realizar eventuais tratamentos.


Campanha da Fraternidade 2019: Fraternidade e políticas públicas


A Igreja no Brasil, mais uma vez, propõe a Campanha da Fraternidade a ser vivenciada no tempo quaresmal. A cada ano um tema e um lema são escolhidos para ajudar as comunidades eclesiais e toda a sociedade a refletir sobre os apelos de conversão a serem vivenciados. Em 2019 o convite é refletir sobre FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS.

A proposta é bastante desafiadora, principalmente nesses tempos em que a palavra POLÍTICA anda bastante desgastada. Mas a proposta da CNBB é abordar a questão das POLÍTICAS PÚBLICAS. E este é um assunto que ainda não foi suficientemente debatido e apropriado pelas comunidades eclesiais. Muitas vezes, a política pública, que é direito de cada cidadão e cidadã, chega à população como uma benesse ou um “favor” prestado pelos gestores públicos.

O texto base vai nos chamar a atenção que:

“Políticas Públicas são ações discutidas, aprovadas e programadas para que todos os cidadãos possam ter vida digna. São soluções específicas para a necessidades e problemas da sociedade. É a ação do Estado que busca garantir a segurança, a ordem, o bem-estar, a dignidade, por meio de ações baseadas no direito e na justiça”

E esta campanha tem como objetivo principal:

“Estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade.”

Os objetivos específicos apontam caminhos concretos para que se consolide a maior participação dos cristãos e cristãs em Políticas Públicas. Entre eles, destaco:

– Conhecer como são formuladas e aplicadas as Políticas Públicas estabelecidas pelo Estado Brasileiro

– Despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão e cidadã na construção de Políticas Públicas em âmbito nacional, estadual e municipal.

– Promover a formação política dos membros de nossa igreja, especialmente dos jovens, em vista do exercício da cidadania.

Com o método VER-JULGAR-AGIR, cristãos e cristãs são estimulados a fazer uma análise da trajetória das Políticas Públicas no Brasil, com seus avanços e retrocessos. A iluminação da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja ajuda as comunidades a estabelecer uma conexão entre os desafios da realidade, a trajetória do Povo de Deus, o Projeto de Jesus e a longa tradição da Igreja Católica. As pistas de ação apontam os rumos e as possibilidades de engajamento a que a Igreja no Brasil nos conclama.

A CNBB traz algumas questões práticas muito importantes para a dinamização da Campanha da Fraternidade:

– Cada Diocese e Paróquia organize sua equipe de Campanhas, de modo que haja uma boa articulação entre elas: Fraternidade, Missionária e Evangelização. Certamente cada Igreja Particular tem outras campanhas específicas que também deveriam ser animadas por essa equipe.

– É muito importante divulgar a Coleta da Solidariedade – feita no Domingo de Ramos. As comunidades precisam estar conscientes da sua finalidade, como também receber a prestação de contas anual sobre a arrecadação e os projetos apoiados com os Fundos Nacional e Diocesano de Solidariedade.

– A partir de 2019 a JORNADA MUNDIAL DOS POBRES é incorporada como uma ação concreta da Campanha da Fraternidade de cada ano. Todas as Igrejas Particulares devem incluir essa ação em seu plano pastoral.

Nesse período que antecede a Quaresma, é muito importante que sejam organizados eventos formativos sobre o tema da CF-2019. Animadores e animadoras devem estar bem preparados para evitar equívocos na abordagem do tema. O texto-base é bastante didático, esclarecedor e dever estudado com bastante empenho.

Quaresma é caminho de transformação em Cristo. A Igreja, através da Campanha da Fraternidade, nos chama a participar da transformação da sociedade de modo ativo, ajudando na proposição, discussão e execução de Políticas Públicas para que as pessoas sejam libertadas pelo direito e pela justiça.


segunda-feira, 4 de março de 2019

Sonhos ajudam a manter a memória em dia


Lembrar dos sonhos é um dos indicadores de boa noite de sono

Muitos fatores que envolvem os sonhos ainda são um mistério para a medicina. A presença do inconsciente, a importância dos sonhos e a necessidade humana em tê-los, mesmo no século 21, ainda são partes obscuras e objetos de estudo. Contudo, em um fator os médicos concordam: os indivíduos que lembram dos sonhos conseguem manter uma memória saudável e têm uma capacidade maior para fixar na mente eventos e informações imprescindíveis.

Para a medicina, é certo que todas as pessoas sonham, tirando raros casos de lesões cerebrais em regiões do encéfalo onde os sonhos são processados. A diferença, portanto, é que algumas pessoas conseguem se lembrar com maior facilidade deles, ativando e melhorando sua memória.

Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, dizia que os sonhos eram manifestações disfarçadas de desejos inconscientes. Essa teoria não é negada nem aceita pela medicina, já que não houve uma comprovação experimental dos achados e das pesquisas de Freud.

Entretanto, a ativação da memória por meio dos sonhos é certeira, como explica o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

"Quando uma pessoa sonha, o cérebro dela está no processo de consolidação da memória. Isso é algo muito legal para a memória. A grande maioria das pessoas sonha todas as noites justamente para criar no cérebro dicas sobre os acontecimentos", afirma.

Além disso, o fato de um indivíduo se lembrar do seu sonho é positivo, pois demonstra que o sono dele está profundo.

Os sonhos geralmente ocorrem em fase de sono consolidado e, portanto, quem se recorda deles sabe certamente que está atingindo um patamar de repouso que permite ao corpo se regenerar para o dia seguinte.

Embora consolide o processo de construção da memória, o conteúdo dos sonhos ainda não possui significado algum para a medicina. Segundo alguns estudiosos, a questão do inconsciente não pode ser ligada a fatores do corpo humano, pois não há 100% de acerto na hora de ligar um acontecimento relevante a um sonho.


domingo, 3 de março de 2019

6 formas de explicar cientificamente a aparição de fantasmas


Nossa crença em fantasmas pode variar durante a vida. Quando somos crianças, eles certamente existem e só não puxam nosso pé à noite se estivermos totalmente embaixo das cobertas. Mais velhos, sabemos que eles não existem, mas aquela ida ao banheiro no meio da madrugada pode ser desafiadora, dependendo de qual e, principalmente, quando foi o último filme de terror que assistimos.

A verdade é que não há nenhuma comprovação científica da existência de espíritos que permaneceram por aqui, presos a uma casa ou a alguém. Há, porém, comprovação científica dos motivos pelos quais acreditamos neles, ou até mesmo entramos em contato com estes seres. Existem explicações científicas possíveis para aquela sensação de formigamento que sentimos na parte de trás do pescoço, ou a repentina sensação de desconforto sem uma origem plausível. O portal Quick and Dirty Tips resolveu listar seis das razões que a ciência dá como explicações possíveis para esse “sentimento paranormal”.

6. Sons de baixa frequência
Assim como nossos olhos, que só conseguem enxergar a luz em uma determinada faixa de frequências, o ouvido humano também só pode ouvir sons em algumas frequências. Acima de mais ou menos 20.000 Hertz, os sons são muito agudos para nossos ouvidos analisá-los, como os chamados de ecolocalização da maioria dos morcegos, que se enquadram nessa faixa ultrassônica.
Da mesma forma, ouvidos humanos têm dificuldade em ouvir sons de baixa frequência abaixo de cerca de 20 Hertz, conhecidos como infrassom. Estes sons, porém, não passam totalmente despercebidos. Em um estudo de 2003, 22% dos frequentadores de concertos que foram expostos a sons a 17 Hertz relataram sentir-se desconfortáveis ​​ou tristes, com calafrios, ou “sentimentos nervosos de repulsa e medo”.
Eventos climáticos como terremotos, atividade vulcânica ou raios, além da comunicação entre animais, incluindo elefantes, baleias e hipopótamos, podem produzir infrassons. Se você não vive perto de vulcões ou hipopótamos, mas ainda acha que sua casa pode ser assombrada, a explicação pode estar em sons feitos por seres humanos mesmo: nós também criamos sons de baixa frequência por meio de motores a diesel, turbinas eólicas e alguns alto-falantes ou explosões químicas.

5. Mofo
Respirar mofo pode ser ruim para o sistema respiratório, mas também pode ser ruim para o cérebro. A exposição ao mofo é conhecida por causar sintomas neurológicos, como delírio, demência ou medos irracionais. Não é coincidência que casas que geralmente são suspeitas de serem assombradas também tendem a estar em condições precárias e, portanto, possivelmente cheias de bolor tóxico.
Shane Rogers, professor de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Clarkson nos EUA, explica em entrevista ao portal Mental Floss que, quando o mofo se reproduz, ele cria esporos no ar que você pode respirar. Os efeitos colaterais da respiração no ar esporulado se alinham com os dos fantasmas. Um estudo de 2009 sugeriu uma ligação potencial entre certos fungos tóxicos e sintomas como “distúrbios do movimento, delírio, demência e distúrbios de equilíbrio e coordenação”.
Os cientistas têm trabalhado para estabelecer uma ligação firme entre a presença de mofo e os relatos de aparições de fantasmas, mas até agora não há evidências concretas. Até agora, essa conexão entre os fungos e a paranormalidade ainda é especulativa. “Assombrações são fenômenos amplamente divulgados que não são bem pesquisados”, diz Rogers. “Eles são frequentemente relatados em estruturas antigas que também podem sofrer com a qualidade do ar. Da mesma forma, algumas pessoas relataram depressão, ansiedade e outros efeitos da exposição a poluentes biológicos no ar interno. Estamos tentando determinar se algumas assombrações relatadas podem ser ligados a poluentes específicos encontrados no ar interior”, explica.

4. Monóxido de carbono
Assim como respirar mofo pode nos levar a ver, ouvir e sentir coisas que não estão realmente acontecendo, também podemos ter estes sintomas ao respirar muito monóxido de carbono. Detectores de monóxido de carbono podem avisar se estamos respirando esse gás incolor e inodoro que lentamente nos envenena enquanto ele não é detectado por nossos sentidos. Mas antes que um vazamento de gás de monóxido de carbono nos envenene, ele pode causar alucinações auditivas, uma sensação de pressão no peito e uma “sensação inexplicável de medo”.
Uma história frequentemente contada da década de 1920 sobre uma família que se mudou para uma nova casa e passou a ouvir passos, ver aparições e sentir presenças paranormais maliciosas, acabou por ser o resultado do envenenamento por monóxido de carbono vindo de um forno quebrado.

3. O poder da sugestão
Estudos sugerem que somos mais propensos a acreditar em uma experiência paranormal se outra pessoa que estava lá puder apoiar nossa crença. Assim, embora possamos ser capazes de nos convencer de que estávamos de alguma forma enganados sobre o que vimos ou ouvimos, tendemos a acreditar mais em outra testemunha ocular se ela também apoia nossas suspeitas. Nossa crença em fantasmas pode ser “contagiosa”.
É mais ou menos o efeito causado pelo tabuleiro Ouija – jogo que, aliás, é motivo de uma confissão da autora do texto. “Eu gostaria de estender um pedido de desculpas para qualquer um que eu já joguei o jogo Ouija quando criança. O tabuleiro de jogo usado para entrar em contato com espíritos sempre se mostrou tentador demais para resistir, de modo que aquela que o movia era sempre eu, e não um espírito paranormal, embora eu estivesse tão excitada quanto todos os outros”, brinca no texto a autora, Sabrina Stierwalt.

2. Correntes de ar frio
Abrir as janelas nas extremidades opostas de uma sala durante um dia de calor pode criar uma brisa agradável, mas também pode criar pontos frios à medida que o fluxo de ar muda para fora, fazendo com que o ar mais frio entre em uma sala mais quente, criando pontos gelados “inexplicáveis” dentro de uma casa.
Um ponto frio é frequentemente citado por caçadores de fantasmas como um sinal de que um espírito assombrado está por perto. No entanto, qualquer pessoa que já tenha morado em uma casa com clima temperado já sentiu pontos frios sendo causados por uma corrente de ar que sai da chaminé ou de uma janela aberta.
Além disso, mesmo que a sala esteja fechada, o ar quente continuará a subir e o ar frio continuará a cair. Se acontecer de você estar na sala, você pode sentir uma onda de ar frio. Talvez seja um ponto frio causado por um fantasma – mas é muito mais provável que seja apenas um bolsão de ar se movendo pelo espaço. “Antes de agendar uma sessão, tente fechar algumas janelas”, sugere Stierwalt.

1. Nós gostamos de ter medo
Os neurologistas descobriram que nossos cérebros liberam dopamina, uma substância química associada ao prazer, quando estamos com medo. A quantidade de dopamina no cérebro liberada neste processo e quantos receptores nós temos para recebê-la podem influenciar nosso prazer ao sentir medo ou se somos alguém que prefere evitar filmes de terror. Então, para alguns, deixar nossa imaginação correr solta com as possibilidades de coabitar com fantasmas, ao mesmo tempo que possa ser assustador, também pode produzir um “bônus” eufórico no cérebro.
Acreditar em fantasmas também nos permite acreditar em uma existência após a morte, o que pode ser reconfortante. Isto é, se você conseguir superar a sensação de que alguém estará esperando quando você se levantar para ir ao banheiro de madrugada. [Quick and Dirty Tips]