quarta-feira, 22 de maio de 2019

Como combater a insônia: alimentação pode ser aliada


Associação Brasileira do Sono (ABS) afirma que mais de 73 milhões de brasileiros sofrem do mal

Alguns dormem menos, outros mais. O consenso entre os estudiosos, no entanto, é que adultos devem dormir de 7 a 9 horas todas as noites, segundo a Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos. Ter o tempo ou até mesmo o sono para isso pode ser um privilégio. O pneumologista Maurício da Cunha Bagnato, integrante da Unidade de Medicina do Sono do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirma em entrevista ao portal Drauzio Varella que cerca de 30% a 40% das pessoas têm ou terão insônia em algum momento da vida. Saiba mais sobre esse mal e como combater a insônia.

“A insônia, na maioria das vezes, é provocada ou agravada por um fator externo, como dores no corpo, trauma emocional e trabalho em turnos diferentes, por exemplo. Até mesmo o baixo nível sócio-econômico e a preocupação com o desemprego podem estar entre as causas de insônia. O fator genético também pode influenciar, mas é uma parcela muito pequena, 5% a 15% dos casos apenas”, explica Louise Soares, fisioterapeuta e especialista em saúde integrativa.

A especialista conta que, para as pessoas mais velhas, no entanto, o tempo de sono pode ser naturalmente menor. Isso porque, com a idade, o hormônio que regula o sono (melatonina) tem sua produção diminuída. Ainda assim, as horas de descanso devem sempre revigorar energia. Se você acorda com sensação de fadiga, é um sinal de que algo está errado. Além de cansaço, a insônia aumenta o risco de doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares, derrames, doenças neurológicas e Alzheimer, segundo a profissional. Por isso, é muito importante saber como combater a insônia, ou ao menos minimizá-la.

Alimentação saudável
Duas substâncias são essenciais para a produção de melatonina no corpo. Uma é o ácido fólico, presente nas folhas verdes escuras, aveia sem glúten, chocolate, semente de girassol e amêndoas, entre outras, conforme Louise. A outra é a vitamina B6, encontrada em bifes de fígado, no pistache, nas castanhas e no salmão.

“As pessoas têm muito preconceito com bife de fígado, mas ele é excepcional! É no bife de fígado que estão diversos elementos especiais e diversas vitaminas. Então eu recomendo que as pessoas consumam pelo menos uma vez por semana. Existem muitas opções para conseguir esses nutrientes que ajudam a produzir a melatonina”, afirma a especialista.

Louise Soares também ressalta que é preciso ter cuidado quanto à ingestão de melatonina não natural. Segundo a especialista, consumo em excesso pode causar dependência. Além disso, pode fazer com que a glândula pineal, responsável pela produção do hormônio, pare de cumprir sua função. Antes de tomar medicamentos, consulte um médico.

“Não tire cochilos durante a tarde, regule os horários e procure dormir diariamente no mesmo horário. Evite comer muito tarde e, se for comer, prefira alimentos leves e de fácil digestão”, completa a especialista.

Fonte: https://sportlife.com.br/como-combater-a-insonia/ - Gabriel Chaves - Foto: Hans Braxmeier/Pixabay

terça-feira, 21 de maio de 2019

Vício em cigarro pode prejudicar a visão


Estudo revela que fumar um maço por dia diminui a capacidade de distinguir cores e contrastes dos objetos

Foi encontrado mais um possível malefício do tabagismo. Um estudo da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, e da Universidade Federal da Paraíba revela que quem fuma pelo menos 20 cigarros por dia teria sua visão prejudicada.

Segundo os pesquisadores brasileiros e americanos, trabalhos anteriores já haviam abordado o tema, mas nenhum foi conclusivo. Por isso, eles se uniram para começar a desfazer esse nó.

Os cientistas selecionaram 71 indivíduos saudáveis que fumaram, no máximo, 15 cigarros em toda a vida. Eles foram comparados a 63 pessoas que fumavam, no mínimo, 20 cigarros diariamente. As idades dos voluntários variavam entre 25 e 45 anos e todos tinham visão normal ou corrigida com óculos e afins. Ou seja: problemas como miopia, astigmatismo e cegueira não interferiram na análise.

Os testes foram feitos em laboratório a partir de um monitor de 19 polegadas que exibia diferentes estímulos visuais. Os participantes deveriam olhar as imagens através de um binóculo posicionado a 150 centímetros da tela, enquanto os pesquisadores monitoravam os dois olhos simultaneamente.

Através de um software ligado a essa aparelhagem, os experts checaram como cada sujeito discriminava as cores e os níveis de contraste — aquelas diferenças sutis no sombreamento.

Os resultados indicam mudanças significativas na percepção das cores vermelho, verde, azul e amarelo dos tabagistas. Além disso, constatou-se que a capacidade de eles discernirem contrastes é menor.

Os estudiosos não determinaram a causa dessas alterações, mas acreditam que ela esteja ligada ao fato de o tabagismo prejudicar o sistema vascular do corpo inteiro. Portanto, ele danificaria os vasos sanguíneos que irrigam a retina.

De acordo com um dos autores do experimento, o psicólogo Steven Silverstein, a fumaça do cigarro também tem sido associada a pequenas lesões cerebrais que afetam regiões como o lobo frontal. “Essa é uma área que desempenha um papel […] no processamento da visão”, afirma o especialista, em comunicado à imprensa.

Esse fato, claro, ainda precisa ser melhor estudado. Mas ele pode servir como um motivador extra para abandonar as tragadas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/vicio-em-cigarro-pode-prejudicar-a-visao/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: GI/Getty Images

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Novas recomendações de quantas horas dormir por idade


Recentemente se descobriu uma conexão inusitada entre a qualidade do sono e as noites de Lua Cheia. Mas o melhor ainda é ir dormir mais cedo.

Quanto tempo dormir

Ter uma boa noite de sono é importante, mas poucas pessoas passam oito ou mais horas debaixo dos lençóis.

Mas você sabe quantas horas de sono seriam mais saudáveis para você?

Embora reconheçam que o sono é especialmente afetado pelo estilo de vida e a saúde de cada indivíduo, um painel de especialistas da Fundação Nacional do Sono, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos, publicou recomendações gerais sobre quantas horas de descanso são necessárias de acordo com cada faixa etária.

Confira as recomendações:

Recém-nascidos (0-3 meses): o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.
Bebês (4-11 meses): Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.
Crianças pequenas (1-2): não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 horas. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.
Crianças em idade pré-escolar (3-5): 10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.
Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.
Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia.
Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.
Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.
Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

Para complicar um pouco as coisas, estimulantes como café e bebidas energéticas, além de despertadores e luzes, incluindo as dos dispositivos eletrônicos, interferem com o chamado ritmo circadiano, ou relógio biológico, atrapalhando o sono.

Por isso, os especialistas deram também dicas sobre como obter um sono saudável.

Manter um horário para dormir, mesmo nos fins de semana.
Ter uma rotina para dormir relaxado.
Exercitar-se diariamente.
Garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto.
Dormir em um colchão e travesseiros confortáveis.
Ter cuidado com a ingestão de álcool e cafeína.
Desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir.


domingo, 19 de maio de 2019

Atenção: veja os potenciais danos que as telas de LED fazem aos seus olhos


Segundo um novo relatório da ANSES (Agência Francesa de Alimentos, Saúde e Segurança Ambiental e Ocupacional), a luz azul da iluminação LED, cada vez mais usada em nossas casas, pode danificar a retina do olho e perturbar nossos ritmos biológicos e sono.

Novas evidências científicas confirmam os “efeitos fototóxicos” da exposição de curto prazo à luz azul de alta intensidade, bem como um aumento do risco de degeneração macular relacionada à idade após exposição crônica a fontes de baixa intensidade.

LED

A tecnologia LED consiste em um chip semicondutor posicionado em uma superfície refletiva; quando a eletricidade passa pelo semicondutor, luz é produzida.

Também chamada de luz azul, a tecnologia não é nova, mas está passando por um rápido desenvolvimento tecnológico e econômico.

Por muitos anos, LEDs foram usados ​​apenas em eletrônicos, mas agora são encontrados como parte integrante dos sistemas de iluminação em todo o mundo, especialmente porque usam significativamente menos eletricidade por lúmen do que muitas tecnologias tradicionais de iluminação.

A ANSES diferencia tipos de luz azul em seu relatório. Por exemplo, a iluminação LED doméstica “branca quente” tem riscos de fototoxicidade fracos, semelhantes à iluminação tradicional. No entanto, outras fontes de iluminação LED, incluindo as lanternas mais recentes, faróis de automóveis e alguns brinquedos produzem uma luz azul mais branca e mais “fria” que também é mais prejudicial.

Vantagens x desvantagens
Um estudo americano também descreveu o uso da luz azul como “cada vez mais proeminente” no mundo de hoje. O principal autor da pesquisa, Gianluca Tosini, da Escola de Medicina Morehouse em Atlanta (EUA), disse que a luz pode realmente danificar os olhos, mas apenas se os comprimentos de onda estiverem abaixo de 455 nanômetros e a intensidade for bastante alta.

“Existem fotorreceptores de luz azul na retina que se comunicam diretamente com o relógio circadiano do cérebro”, contou Tosini à CNN. “É verdade que a exposição à luz à noite afeta o sono e os ritmos circadianos, principalmente inibindo a síntese do hormônio melatonina, promotor do sono”.

No entanto, ele também disse que alguns estudos mostraram que a exposição à luz azul no meio do dia pode ter efeitos benéficos na medida em que aumenta o estado de alerta.
Janet Sparrow, professora de ciências oftálmicas da Universidade de Columbia (EUA), concorda, afirmando que a luz azul ajuda os indivíduos a manter os ritmos diários que permitem o sono.

Por outro lado, a retina “acumula moléculas fluorescentes geralmente referidas como lipofuscina”, explicou Sparrow. “Estes compostos tornam-se mais abundantes com a idade e são sensíveis à luz azul”. Evidências iniciais sugerem que essa sensibilidade à luz pode levar a respostas ópticas doentias a longo prazo.

E agora?
No geral, os cientistas estão convencidos de que a exposição à luz azul LED na faixa de 470 a 480 nanômetros por um período curto a médio (dias a semanas) não deve aumentar significativamente o risco de doença ocular, mas o mesmo não é necessariamente verdade para um período de tempo muito longo (meses a anos).

“Acredito que mais estudos são necessários sobre este tema”, completou Tosini.
Em última análise, a ANSES acredita que o limite máximo recomendado para a exposição a curto prazo à luz azul deve ser revisado para baixo, mesmo que a maioria das pessoas raramente consiga atingir esse nível. Crianças e adolescentes, cujos olhos não filtram totalmente a luz azul, são particularmente sensíveis aos danos da luz LED fria.

A agência também recomendou que apenas dispositivos LED de baixo risco estejam disponíveis para os consumidores, e que a luminosidade dos faróis dos carros seja reduzida. [CNN]


sábado, 18 de maio de 2019

Por que o tempo passa mais rápido conforme envelhecemos? A física pode responder


Sensação de duração do tempo

Os cientistas acreditam ter encontrado uma explicação para a sensação de que nossos dias na infância pareciam infindáveis, enquanto os dias atuais parecem voar - esta explicação está na física, dizem Adrian Bejan e colegas da Universidade Duke (EUA).

De acordo com a nova teoria, essa aparente discrepância temporal pode ser atribuída à velocidade cada vez mais lenta na qual as imagens são obtidas e processadas pelo cérebro humano à medida que o corpo envelhece.

"As pessoas costumam se surpreender com o quanto se lembram de dias que pareciam durar para sempre na juventude. Não é que as experiências delas fossem muito mais profundas ou mais significativas, é que estavam sendo processadas em disparo rápido," disse Bejan.

O pesquisador atribui essa sensação do tempo passando mais rápido às mudanças físicas no envelhecimento do corpo humano. À medida que teias emaranhadas de nervos e neurônios amadurecem, elas crescem em tamanho e complexidade, levando a caminhos mais longos para os sinais atravessarem. À medida que esses caminhos começam a envelhecer, eles também se degradam, dando mais resistência ao fluxo de sinais elétricos.

Esses fenômenos fazem com que a velocidade na qual novas imagens mentais são adquiridas e processadas diminua com a idade. Isso é evidenciado pela frequência com que os olhos dos bebês se movem em comparação aos olhos dos adultos, observou Bejan - como os bebês processam imagens mais rapidamente do que os adultos, seus olhos se movem com mais frequência, adquirindo e integrando mais informações.

Interpretações do tempo

O resultado final na interpretação do pesquisador é que, como as pessoas mais velhas estão visualizando menos imagens novas no mesmo período de tempo real, parece que o tempo está passando mais rapidamente.

"A mente humana sente o tempo mudar quando as imagens percebidas mudam," detalha Bejan. "O presente é diferente do passado porque a visão mental mudou, não porque seu relógio andou. Os dias pareciam durar mais em sua juventude porque a mente jovem recebe mais imagens durante um dia do que a mesma mente na velhice."

A teoria foi publicada na revista European Review e aguarda as opiniões de outros especialistas em busca de outras interpretações possíveis: Se processamos menos imagens conforme envelhecemos, não seria o caso de sentirmos o mundo cada vez mais em câmera lenta?


sexta-feira, 17 de maio de 2019

Raiva, frio, cansaço: 15 sensações e onde elas se manifestam no corpo


Cientistas finlandeses perguntaram a mil pessoas em qual parte do corpo elas "sentem" determinadas coisas. Veja as principais respostas.

Sentir “borboletas no estômago”, um “frio na espinha” ou “ficar de cabeça quente” são frases de efeito usadas em diferentes situações para traduzir o que sentimos por meio da linguagem. Pode parecer apenas força de expressão mas, nesse jogo de palavras, também há uma certa dose de ciência.

Em 2014, um estudo realizado na Finlândia e publicado na revista científica PNAS pediu a 1.026 pessoas que descrevessem quais as áreas de seus corpos mais ativadas em diferentes situações.

Eles tinham que ranquear o quanto aquele estímulo ou sentimento era absorvido pela mente ou por cada parte do corpo, o quão bem se sentiam em relação a eles e o quanto podiam controlar cada sensação.

Baseado nos relatos dos voluntários, representamos, nas imagens a seguir, onde 15 sentimentos diferentes se manifestam – e em qual intensidade acontecem.


É interessante notar que determinadas emoções, como raiva, medo e solidão, ficam concentradas na parte de cima do corpo. Faz sentido que seja assim: quem nunca, quando angustiado, sentiu um aperto no peito, por exemplo?


O orgasmo, como era de se esperar, ativa mais as áreas genitais. O frio pega mais nas extremidades e a ressaca coloca o estômago e a cabeça a mil por hora.


Fonte:  https://super.abril.com.br/comportamento/raiva-frio-cansaco-15-sensacoes-e-onde-elas-se-manifestam-no-corpo/ - Por Ana Carolina Leonardi  - Tainá Ceccato/Superinteressante

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Dieta irregular aumenta o risco de morte em vítimas de infarto, diz estudo


Quem não toma café da manhã e janta muito tarde tem muito mais chance de morrer após um ataque cardíaco. Entenda

Um estudo recente, realizado pelo médico Guilherme Neif Vieira Musse, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), revelou que a dieta irregular aumenta o risco de morte em quem sofreu infarto. Hábitos como jantar tarde e não tomar o café da manhã aumentam de quatro a cinco vezes a probabilidade de morrer e de ter outro ataque cardíaco. Pelo menos no período durante a internação e 30 dias após a alta hospitalar, nas vítimas de infarto agudo.

“Dieta irregular aumenta o risco de morte ao passo que, geralmente, esses costumes estão associados aos hábitos de vida ruins. Por exemplo, acordar tarde ou mesmo comer em excesso no jantar e fora de hora. É uma questão comportamental que influencia no pior prognóstico para esses pacientes. O mais indicado é evitar açúcar, produtos industrializados em geral e adotar a chamada ‘dieta do mediterrâneo’. Ela é crucial na proteção contra doenças cardiovasculares”, aconselha o médico Guilherme.

Dados
A pesquisa analisou 113 pessoas, com idade média de 60 anos. Desses, 73% eram homens. Dentre aqueles que morreram após a internação, 58% não tomavam o café da manhã, 51% jantavam tarde e 41% adotavam os dois hábitos combinados. A pesquisa foi realizada com pacientes atendidos na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UTI-UCO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB), no período entre agosto de 2017 e agosto de 2018.

Marcos Ferreira Minicucci, professor-assistente da disciplina de Clínica Médica Geral da Unesp e orientador da pesquisa, recomenda esperar pelo menos 2 horas, depois do jantar, para ir dormir.  Ele ainda acrescenta que “a melhor maneira de viver é tomando café da manhã como um rei. Um bom café da manhã geralmente é composto de laticínios como leite desnatado ou semidesnatado, iogurte e queijo”.  O carboidrato de pães e cereais integrais, assim como as frutas, também são importantes. “Deve fornecer de 15% a 35% do total de calorias que precisamos por dia”, finaliza Marcos.


As convocadas da Seleção para a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019


O anúncio foi feito pela CBF e conta com nomes como Marta e Formiga na competição, que acontecerá na França.

Pode preparar a torcida, porque a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019, na França, está chegando. E, nesta quinta-feira (16), o técnico Vadão anunciou quem são as jogadoras brasileiras convocadas para a competição.

O evento aconteceu na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, e contou com uma divulgação especial no Twitter da instituição. Um vídeo de 57 segundos foi publicado com crianças inspiradas nas jogadoras dizendo quem são os 23 nomes que farão parte da seleção brasileira para a Copa. Abaixo do nome das competidoras foi colocada qual é a posição delas no time, mas sem ainda diferenciar quem será titular e quem será reserva.

Entre as figuras escolhidas está Formiga (Miraildes Maciel Mota). Com a convocação, ela se torna a jogadora com mais participações em Copas, entre homens e mulheres. Aos 41 anos, Formiga totaliza um total de sete competições. Antes da jogadora brasileira, quem dominava o título era a japonesa Homare Sawal, que disputou seis vezes o maior evento mundial de futebol feminino.

Pela primeira vez, a Rede Globo transmitirá os jogos em rede nacional a partir do dia 7 de junho até o dia 7 de julho. A estreia do Brasil será no dia 9 de junho contra a Jamaica, no Grenoble. Quatro dias depois, a seleção vai encarar a Austrália, em Montpellier. E dia 18, a disputa é contra a Itália, em Valencinnes.

Confira a lista completa:

Goleiras
Aline, Bárbara e Letícia Izidoro

Laterais
Camila, Fabiana, Letícia Santos e Tamires

Zagueiras
Érika, Kathellen, Mônica e Tayla

Meio-campistas
Adriana, Andressinha, Formiga e Thaisa

Atacantes
Andressa Alves, Bia Zaneratto, Cristiane, Debinha, Geyse, Ludmila, Marta e Raquel


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Alimentos que podem turbinar sua memória: inclua esses itens no cardápio!


Os esquecimentos têm se tornado cada vez mais comuns na sua rotina? Conheça alguns alimentos que contribuem para a saúde cerebral

Já dizia o velho ditado: “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”. E, em tempos de rotina multitarefa, esquecer-se de coisas importantes se tornou mais comum e recorrente do que gostaríamos. Por isso, alguns nutrientes-chave podem fazer a diferença na sua memória por contribuir para o funcionamento cerebral. Confira quais são os alimentos para a memória!

Alimentos para a memória: inclua no seu cardápio!

1 - Salmão ou atum: incrementar a sua alimentação com esses dois peixes pode lhe fazer muito bem. O ômega-3, presente em boa quantidade nessa dupla, ajuda a reduzir o tempo que você leva para memorizar informações.

2. Beterraba: em um estudo recente, pessoas com mais 70 anos de idade tomaram suco de beterraba e fizeram exame de ressonância magnética. Os pesquisadores descobriram que a bebida melhorou o fluxo sanguíneo para o cérebro. O segredo: nitratos, compostos presentes na raiz e que melhoram a circulação sanguínea.

3. Alimentos verdes: brócolis, espinafre, agrião, escarola... Todos são fontes de vitamina K e ácido fólico, essenciais para a saúde do cérebro. A vitamina K melhora a memória associada a fatos, enquanto o ácido fólico trabalha em conjunto com a vitamina B12 para otimizar a função cognitiva de pessoas mais velhas.


terça-feira, 14 de maio de 2019

9 problemas de saúde que se manifestam pelos olhos


De infecções a tumores, muitas são as doenças que se manifestam pelos olhos. Conheça algumas e saiba o que fazer para proteger sua visão e o resto do corpo

Olhos vermelhos, visão embaçada, desconforto visual… nem sempre essas chateações estão relacionadas a problemas nos olhos. As janelas da alma também ajudam a identificar sinais de que há algo de errado no organismo. E, se nada for feito a tempo, a visão corre sério risco de perder a nitidez — ou até apagar de vez.

Veja, abaixo, nove problemas de saúde que podem revelar sua presença no corpo através dos olhos:

1. Diabetes
Os globos oculares sofrem quando a taxa de açúcar no sangue permanece elevada — um traço típico dessa condição, em especial quando descontrolada. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, seus portadores chegam a ter uma probabilidade 25 vezes maior de perder a capacidade de enxergar.
Aqui, um grande vilão é a retinopatia diabética, que acomete acima de 75% das pessoas que convivem com a glicemia elevada há mais de 20 anos. Caracterizada por danos nos vasos sanguíneos que irrigam a retina, ela começa com pontinhos pretos na visão e pode terminar em cegueira. O diabetes também aumenta em 60% o risco de catarata, que embaça a visão.
Para evitar esses estragos, o indivíduo deve controlar a glicose e se consultar com profissionais regularmente.

2. Toxoplasmose
Estamos falando da invasão do parasita Toxoplasma gondii, encontrado, por exemplo, nas fezes de gatos ou em alimentos mal higienizados. Em adultos, ele pode deflagrar febre, cansaço, coriza, caroços no pescoço… e, depois de um tempo, sintomas nos olhos. São eles: dor, vermelhidão, aparecimento de pontos flutuantes no campo visual e aversão à claridade.
Essas consequências surgem em decorrência de uma inflamação na retina que, em situações avançadas, provoca uma cicatriz capaz de cegar. Daí por que é fundamental procurar o médico ao primeiro sinal suspeito. Nos quadros iniciais, a solução em geral não é complexa e envolve só antibióticos.

3. Doenças reumatológicas
Embora muito associadas a incômodos e deformidades nas juntas, elas não raro afetam os olhos. Isso porque encrencas como a artrite reumatoide são autoimunes. Nesse contexto, as células de defesa atacam estruturas do corpo — e os protagonistas da reportagem não são exceção.
“Quando o primeiro sintoma não é dor articular, é uma alteração na visão”, destaca o reumatologista Marcelo Pinheiro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Desconfie de vermelhidão, coceira, sensibilidade à luz e secura.
Cuidando do problema de base sem demora, os sintomas tendem a sumir.

4. Câncer
Há tumores que surgem nos olhos, como o retinoblastoma. Mais presente na infância, ele atinge cerca de 400 crianças por ano no Brasil e acarreta um reflexo branco na pupila que é observado ao irradiar uma luz artificial no globo ocular. O diagnóstico precoce catapulta as chances de cura e preservação da visão — o teste do olhinho auxilia nesse sentido. Mas o elo entre oftalmologia e oncologia não para por aí.
O câncer de hipófise, ao crescer, espreme o nervo óptico, responsável por levar as informações visuais para o cérebro. E há ainda casos em que um tumor aparece em um local (nas mamas, no pulmão, na pele…) e, então, espalha-se para os olhos.
O tratamento depende de cada situação. Cirurgia e químio são algumas das estratégias.

5. Doenças sexualmente transmissíveis
Poderíamos citar várias, mas ficaremos em duas: aids e sífilis. Na primeira, a queda de imunidade faz com que inimigos oportunistas, como citomegalovírus e herpes, danifiquem até os olhos. Dor, dificuldade pra enxergar e vermelhidão merecem investigação.
No mais, o déficit imune abre as portas para o sarcoma de Kaposi, um câncer que às vezes se instala no órgão da visão. Ainda bem que, com tratamento adequado, tais consequências são raras hoje em dia. “A evolução dos antirretrovirais possibilitou um melhor controle do HIV”, comemora Celso Granato, infectologista do Fleury Medicina e Saúde.
A bactéria da sífilis, por sua vez, é capaz de cair na circulação e desembarcar nos olhos. E um estudo da Universidade de São Paulo sugere um aumento nos episódios de cegueira no Brasil causado pela infecção. Para prevenir, use camisinha.

6. Dengue, zika e chikungunya
Cada uma delas possui suas complicações, porém todas se manifestam de alguma forma no olho, segundo Granato. Tanto dengue quanto chikungunya costumam originar dores atrás do globo ocular como um dos sinais iniciais. Já na infecção por zika, cerca de 50% dos infectados têm conjuntivite.
O diagnóstico é firmado por meio de uma avaliação do médico, com apoio de exames laboratoriais. Conforme esses vírus, transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti, são debelados pelo corpo, os sintomas que descrevemos tendem a desaparecer.

7. Tuberculose
Em um primeiro estágio, suas manifestações estão mais atreladas aos pulmões (tosse, falta de ar…). Só que, com o tempo, o bacilo de Koch, bactéria por trás da tuberculose, consegue fixar moradia no globo ocular. Normalmente, o paciente se queixa de fotofobia, lacrimejamento, desconforto e baixa percepção visual.
Como se safar de todos esses estorvos? Com detecção precoce e adesão aos medicamentos prescritos pelo especialista, que deverão ser tomados por um tempo considerável para livrar o organismo da doença. Aqui, a negligência pode terminar em cegueira.

8. Males neurológicos
O nervo óptico, localizado no fundo da retina, é uma extensão do cérebro. Ou seja, quando a massa cinzenta sofre com alguma coisa, é possível que o olho acuse. Prova disso é o embaçamento súbito da visão após um AVC.
O neurologista Denis Bichuetti, da Unifesp, ressalta que certas anomalias na retina chegam a antever um derrame meses antes. Mas, para pegá-las a tempo de intervir, só indo ao médico mesmo.
Ainda no mundo da neurologia, cabe lembrar da esclerose múltipla, distúrbio autoimune que é uma importante causa de alterações na vista antes dos 40 anos. A sensação de visão turva ou dupla vai e vem de acordo com as crises e o tratamento.

9. Problemas no fígado
Está na boca do povo: se o olho fica amarelado, o fígado anda de mal a pior. Por quê? Danos nesse órgão levam a um acúmulo de bilirrubina, que passa a trafegar pelos vasos sanguíneos até desembocar no globo ocular. E essa substância tem cor… isso mesmo, amarela.
As hepatites virais e a alcoólica, por exemplo, podem ser flagradas por causa dessa mudança na tonalidade — mas a verdade é que, quando pintam o olho, elas provavelmente já deterioraram bastante o fígado.
A boa notícia é que a mudança na tonalidade não significa que a visão vai anuviar dali um tempo. Controlando os estragos hepáticos, o branco volta a imperar.

O checkup dos olhos
Ficou claro que ir ao oftalmo é uma ótima tática para preservar a saúde como um todo, certo? Pois bem: há uma indicação genérica de marcar uma consulta com ele todo ano, porém isso varia demais. Pessoas com certas condições necessitam de vistorias mais frequentes, enquanto outras podem espaçá-las.

Para definir a periodicidade, fale com o doutor. E, ao suspeitar de qualquer sinal, não demore a buscar apoio. “É vital descobrir quais doenças causam os sintomas”, afirma Rony Preti, oftalmologista da Universidade de São Paulo e do Preti Eye Institute.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/9-problemas-de-saude-que-se-manifestam-pelos-olhos/ - Por Camila Brunelli - Ilustração: William Santiago/SAÚDE é Vital