domingo, 20 de dezembro de 2020

Dez hábitos que turbinam a sua imunidade


Dormir bem, cuidar da higiene e outros cuidados fazem a diferença

 

Estamos o tempo inteiro expostos a todos os tipos de doenças. Um simples descuido já pode ser suficiente para o sistema imunológico não dar conta de fechar todas as "portas" de nosso corpo, que são suscetíveis a alguma infecção ou vírus. Por isso, é muito importante ter consciência dos hábitos que podem blindar nossa imunidade contra qualquer complicação.

 

Pensando nisso, o Minha Vida foi atrás de especialistas que deram uma série de práticas para adotar no dia a dia e ter uma imunidade poderosa!

 

Hidrate-se:


É importante ingerir líquidos constantemente, mesmo antes de sentir sede. A ingestão de água melhora a resistência física e retira as impurezas do organismo, prevenindo doenças.

De acordo com o clínico geral Filippo Pedrinola, o ideal é ingerir diariamente por volta de 35ml de água por quilo de peso. Uma pessoa de 70kg, por exemplo, deveria ingerir 2450ml de água. "Mas é importante salientar que boa parte dessa água já está presente nos alimentos que comemos", completa.

Ao fazer exercícios físicos, reidrate-se ainda mais, se possível com água de coco ou isotônicos, mas sem exagerar e nunca deixar a água de lado.

 

Tenha uma alimentação saudável:


Manter uma dieta que inclui todos os grupos alimentares é fundamental para fortalecer a imunidade. "Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais não podem faltar na dieta diária de ninguém", conta o infectologista Alexandre Naine.

De acordo com pesquisas, os micronutrientes essenciais para o fortalecimento da imunidade são as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, ácido fólico, zinco, ferro, selênio e cobre. Eles restauram a proteção contra infecções, fortalecem as células do sistema imunológico e aumentam a produção de anticorpos.

 

Passe longe dos vícios:

Evitar vícios, como álcool e tabaco, aumenta - e muito - a imunidade. "Esses vícios são extremamente danosos, não só para o nosso sistema imunológico, como para vários outros sistemas de nosso corpo", afirma Alexandre.

Já existem estudos que comprovam que algumas bebidas podem, inclusive, fazer bem à saúde, mas desde que ingeridas com moderação. O vinho é o principal exemplo. De acordo com Alexandre, todo excesso é prejudicial e a bebida alcoólica não foge dessa regra.

 

De bem com você:

De acordo com os especialistas, a saúde mental está muito relacionada à imunidade. A baixa autoestima faz com que seu sistema imunológico trabalhe menos, além de atrapalhar nosso corpo no combate aos radicais livres, facilitando o aparecimento de doenças.

 

Faça exercícios!


Você sabia que um estilo de vida sedentário está associado a 28% das mortes por doenças crônicas, perdendo apenas para o tabagismo? Por isso, mexa-se e passe longe de doenças.

A recomendação dos especialistas é a prática de uma atividade física rotineira e que dê prazer, sempre tomando cuidado com os excessos: "A atividade física intensa pode causar o efeito contrário, baixando a imunidade por fadiga muscular e até mental", lembra o fisiologista Raul Santo. Se o tempo é curto, inclua o exercício físico na sua rotina, como utilizar escada em vez de elevador ou caminhar depois do almoço.

 

Fuja do estresse:

Viver com tensões relacionadas ao trabalho e outras obrigações do dia é um dos fatores decisivos para a baixa da imunidade. Assim como a baixa autoestima, o estresse impede o sistema imunológico de funcionar a todo vapor, abrindo portas para doenças.

Quando você está estressado, o ideal é praticar alguma atividade que goste e que te faça bem. "Se forem exercícios físicos, melhor, pois são duas vantagens em uma", conta Alexandre.

 

Cuide da sua higiene:

Estamos expostos a vírus e bactérias 24 horas por dia, em todos os lugares que frequentamos. O infectologista Fábio Fernandes Morato Castro, supervisor do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas, afirma que hábitos - como lavar as mãos antes de manusear alimentos, de levá-las a boca e aos olhos e sempre depois de dirigir ou usar o transporte público - devem ser levados em conta. Ao chegar em casa, vale tomar um banho para mandar todas as impurezas embora.

 

Previna-se:

Usar preservativo protege contra uma série de DST's - doenças sexualmente transmissíveis - que não podem ser prevenidas apenas com bons hábitos alimentares ou exercícios. O vírus HIV é um dos principais inimigos da imunidade e o jeito mais fácil de contraí-lo é não usando camisinha. Por isso, previna-se sempre!

 

Atualize sua carteirinha de vacinação:

Muitas pessoas deixam de lado esse hábito tão importante. Tomar todas as vacinas deixa você protegido de doenças graves como hepatite B, varicela, hepatite A, BCG, sarampo, rubéola e caxumba.

 

Durma bem:


De acordo com a médica do Instituto do Sono Lia Rita Bittencourt, pessoas que não tem um sono adequado, com cerca de 6 a 7 horas por noite, pode ter seu sistema imunológico afetado. "A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade", conta a especialista.

As consequências disso são maiores chances de contrair doenças infecciosas e a diminuição do efeito de vacinas. "Diabetes e câncer também podem aparecer com mais facilidade em indivíduos que dormem pouco", completa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/galerias/13362-dez-habitos-que-turbinam-a-sua-imunidade - Escrito por Carolina Serpejante - Redação Minha Vida - Foto: Getty Images

sábado, 19 de dezembro de 2020

Cuidados com produtos de limpeza para quem tem pet em casa


Os produtos têm cheiros fortes para humanos e ainda mais intensos para os animais

 

Sabia que os cães e gatos também podem ter alergia? Inclusive, alergia por causa dos produtos de limpeza que você usa no piso ou para lavar capas de almofadas, tapetes e a caminha deles.

 

Além das alergias, os pets podem sentir um grande desconforto com o cheiro dos produtos de limpeza. Os aromas podem até ser gostosos para os humanos, mas o olfato dos animais é muito mais apurado, então os cheiros são muito mais fortes para eles.

 

Veja o que fazer para evitar que o seu pet tenha alergias, desconforto ou até intoxicação por causa dos produtos.

 

Nunca use álcool em gel nas patinhas

Nesse momento de pandemia, muitas pessoas aderiram ao bom hábito de limpar as patinhas dos pets após os passeios na rua. Porém, a limpeza deve ser feita com água e sabão de coco, que é natural e mais suave.

 

Nunca use álcool em gel ou líquido nas patinhas dos cães e gatos, pois pode causar ressecamento, alergia e outros problemas de pele. Além do mais, o animal acabará ingerindo pequenas quantidades ao lamber as patas, fora o incômodo do cheiro forte, já que o bichinho está com o nariz sempre perto das patas.

 

Evite produtos corrosivos e com cheiros fortes

Na hora de limpar a casa, evite os produtos corrosivos nos locais onde os animais têm acesso, pois pode machucar os coxins (almofadinhas das patas). Além disso, nesses ambientes, escolha usar produtos de limpeza naturais, com aromas bem suaves, ou até neutros, e com uma composição de bases minerais para evitar o mal estar dos animais.

 

Aproveite e veja como fazer sabão de coco caseiro.

 

Sintomas de alergia nos cães e gatos

Nem sempre o seu cão ou gato vai ter alergia, mas pode sentir desconforto ao estar em um ambiente com cheiro muito forte. Se você notar que o pet não quer ficar no ambiente, desconfie desse motivo.

 

Se o problema for alergia, o animal vai espirrar, ter irritação nos olhos, coceira no nariz e no corpo. Lembre-se que os animais ficam mais perto do chão. Portanto, além de terem o olfato mais apurado, ele ficam bem mais próximos dos produtos de limpeza usados, e isso pode resultar até mesmo em intoxicação. Se notar mudanças no comportamento do animal, nesse sentido, leve-o ao veterinário.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/produtos-de-limpeza-e-pet/ - por Priscilla Riscarolli

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Dicas para se proteger da COVID-19 nas festas de fim de ano


Natal e Ano Novo pedem comemorações diferentes em meio à pandemia de coronavírus

 

As festas de fim de ano neste 2020 serão diferentes. Com a pandemia de coronavírus os eventos de Natal e Ano Novo pedem cuidados especiais para evitar o aumento da transmissão do vírus.

 

Nesse sentido, a FioCruz lançou uma cartilha de Natal e Ano Novo com instruções à população sobre como organizar as festividades de fim de ano com proteção.

 

Veja, a seguir, dicas para manter a segurança contra o coronavírus nas festas de fim de ano e o que levar em consideração na hora de preparar os eventos.

 

Dicas para passar o fim de ano em segurança

Segundo a cartilha da FioCruz, a forma mais segura e eficaz de passar o Natal de 2020 e o Réveillon 2021 é ficar em casa e comemorar apenas com pessoas que moram com você.

 

Entretanto, se a decisão for de realizar um evento para celebrar o fim de ano ao lado de outras pessoas que não estão em seu dia a dia, vale a pena seguir algumas práticas para reduzir o risco de transmissão do coronavírus.

 

A FioCruz destaca pelo menos algumas medidas individuais que envolvem uso de máscara, distanciamento social e dicas de higienização para seguir durante as festas de fim de ano. São elas:

 

Usar máscara sempre que não estiver comendo ou bebendo

Ter um saquinho para guardar a máscara quando estiver comendo ou bebendo

Ter uma máscara limpa extra para o caso de necessidade de trocar após certo tempo de uso, umidade ou sujeira

Evitar aglomerações e manter a distância de, pelo menos, 2 metros entre os participantes

Evitar apertos de mão ou abraços

Dar preferência a locais abertos ou bem ventilados e evitar o uso de ar-condicionado

Lavar as mãos com frequência durante o evento com água e sabão ou álcool

Não compartilhar objetos, como talheres ou copos

Após tocar em objetos que estejam sendo compartilhados com outros convidado, como utensílios para servir a comida, jarras e garrafas, lave as mãos com água e sabão ou álcool

 

Além das práticas individualizadas, a FioCruz também sugere mais algumas medidas para manter o ambiente o mais seguro:

 

Limite o número de convidados de acordo com o tamanho do espaço, permitindo que as pessoas mantenham distância de 2 metros entre si

Oriente os convidados a levarem suas próprias máscaras

Evite música alta para que as pessoas não tenham que gritar ou falar alto. Caso alguém esteja contaminado com o vírus, lançará um número maior de partículas virais no ambiente

Dê preferência a locais abertos ou bem ventilados. Evite o uso de ar condicionado

Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos

Oriente os convidados a não se sentarem todos reunidos na hora da ceia. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas

Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano

Disponibilize álcool em gel nos ambientes

Utilize lixeiras com pedais para que as pessoas descartem seus lixos sem precisar colocar as mãos na tampa. Lave as mãos após esvaziar a lata de lixo.

 

Por fim, a FioCruz também faz recomendações sobre a distribuição de comida nas festas:

 

Lave as mãos antes de preparar a comida e use máscara durante o preparo

Limite o número de pessoas no ambiente em que a comida estiver sendo preparada ou manuseada

Caso ofereça bebidas, disponibilize-as em embalagens individuais (latas ou garrafas), arrumadas em baldes com gelo, para que as pessoas possam se servir sozinhas

Ofereça condimentos, molhos para salada ou temperos embalados individualmente sempre que possível

Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa. O responsável deve lavar as mãos antes de servir e sempre usar a máscara

Após o evento, lave toda a louça em água corrente e com detergente ou use a máquina de lavar louças.

 

Festa de fim de ano pedem cuidado com a COVID

Apesar do desejo e da simbologia que as festas de fim de ano carregam, este momento deve ser visto com cautela na visão de Sumire Sakabe, infectologista do Hospital 9 de Julho.

"É melhor passar um Natal sem a família para ter o resto da vida em paz. Encontrarmo-nos em grupos ainda é precoce. O vírus está à solta. Relaxar agora, porque é Natal, traz o risco de adoecermos e deixarmos adoecer justamente aqueles que mais amamos", afirma a médica.

Mesmo com todas as estratégias para reduzir os riscos, a FioCruz indica que nenhuma medida é capaz de impedir totalmente a transmissão da Covid-19.

Além disso, a Fundação também pede que pessoas com sintomas (ou que tiveram sinais de COVID-19 nos últimos 14 dias) que estiverem aguardando o resultado de teste imunológico, que tiveram contato com indivíduos contaminados há duas semanas ou que fazem parte do grupo de risco para que evitem encontros neste momento com outras pessoas.

"Neste Natal, a vida será diferente. As famílias de 180 mil brasileiros estão ainda vivendo o luto trazido pela COVID-19. Os profissionais de saúde, acostumados a passar festas trabalhando, estarão ainda às voltas com pacientes intubados, graves, com falta de ar, usando máscara, gorro, avental impermeável", reflete Sumire.

"Encontrar formas de nos conectarmos uns aos outros à distância, em um Natal diferente, é um sacrifício que será o presente mais caro que poderemos oferecer. Ao nos privarmos da companhia dos nossos queridos, estamos protegendo uns aos outros para que haja tempo hábil da vacina chegar e, quem sabe, ser mais seguro andar por aí. Cabe a cada um encontrar um jeito sensato de celebrar o Natal e as festas de fim de ano de forma segura, para que a alegria do Natal não venha a acabar uma semana depois!", conclui a médica.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37126-dicas-para-se-proteger-da-covid-19-nas-festas-de-fim-de-ano - Escrito por Maria Beatriz Melero

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Fiocruz divulga cartilha com orientações para as festas de fim de ano


Entre as principais recomendações para evitar a contaminação da COVID-19 estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo

 

A uma semana do Natal, em meio ao novo aumento de casos de covid-19 e ao registro, em dois dias consecutivos, de mais de 900 mortes pela doença em todo o País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança uma cartilha com orientações para as festividades de fim de ano. Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

 

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

 

A Fiocruz tem divulgado cards informativos nas redes sociais para facilitar o compartilhamento das recomendações entre familiares e amigos. Confira:

 

Quem não deve participar de comemorações

 

A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

 

- Pessoas com sintomas relacionados à covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

 

Ambiente

Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

 

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

 

Alimentos

Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

 

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

 

Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2020/12/17/interna_nacional,1221430/fiocruz-divulga-cartilha-com-orientacoes-para-as-festas-de-fim-de-ano.shtml - Estadão Conteúdo - foto: Túlio Santos/EM

Anticorpos de COVID não duram para sempre, diz estudo


Pesquisa verificou que taxas de anticorpos desabam durante recuperação da Covid-19

 

A imunidade contra COVID-19 pode não ser tão duradoura, é o que avalia um estudo publicado na última segunda-feira (7) no periódico científico Science Immunology.

 

A pesquisa elaborada por cientistas da Universidade de Stanford analisou as interações de anticorpos produzidos contra o coronavírus (SARS-CoV-2).

 

Para a elaboração do estudo, 254 pessoas positivas para SARS-CoV-2 foram observadas ao longo de cinco meses. Dessas, 79 foram hospitalizadas com COVID-19, 175 não precisaram de internação e 25 morreram.

 

A partir de testes de RT-PCR, pesquisadores observaram como o corpo das pessoas que fizeram parte do estudo produziam os anticorpos.

 

De acordo com os dados descobertos, três tipos de anticorpos (IgA, IgM e IgG) normalmente são detectáveis no sangue logo no começo da infecção pelo SARS-CoV-2 - cerca de duas semanas após o contágio, quando o corpo já manifestou os primeiros sintomas de COVID-19.

 

Para os cientistas, isso mostra uma reação do sistema imunológico que ajuda a combater a doença logo de cara, mesmo que ela não tenha atingido seu nível mais intenso.

 

Entretanto, conforme o tempo de recuperação avança, os níveis de IgA e IgM caem rapidamente - isso acontece a partir da quarta e quinta semana de tratamento. As taxas de IgG chegam a se manter no corpo por mais tempo, mas ainda assim também entram em declínio.

 

"É importante notar que a diminuição dos níveis de anticorpos não indica necessariamente que toda a imunidade será perdida", diz o estudo.

 

"É possível que a produção local de anticorpos na mucosa nas vias aéreas possa ajudar a prevenir ou impedir a infecção por SARS-CoV-2 após a reexposição. Mesmo que os anticorpos diminuam para níveis indetectáveis, as células B e T de memória estimuladas por infecção podem fornecer uma resposta mais rápida ou eficaz após uma exposição futura".

 

Reinfecção

Um dos temores sobre o coronavírus é um possível quadro de reinfecção e reincidência de COVID-19. Segundo o estudo de Stanford, ainda não é possível estabelecer qual fração da população será suscetível à reinfecção - e que será necessário tempo adicional de estudo e acompanhamento para obter essas informações.

 

"Os relatórios iniciais de reinfecção oferecem alguma esperança de que o SARS-CoV-2 possa se comportar de maneira semelhante a outros coronavírus da comunidade, com a reinfecção geralmente produzindo uma doença mais branda do que a infecção inicial".

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37105-anticorpos-de-covid-nao-duram-para-sempre-diz-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

E se todos os dias do ano fossem Natal?


A maior festa dos cristãos em todo o mundo é comemorada no dia 25 de Dezembro, o nascimento de Jesus Cristo, o Natal. Durante o mês de dezembro, as pessoas começam a se preparar para este grande dia montando árvores, enfeites e presépios; enviando cartões de natal e mensagens natalinas por telefone, email, facebook, instagram ou whatsapp; declarações de Feliz Natal com abraços e apertos de mãos e troca de presentes. O espírito natalino contagia a todos e em toda parte, porque o Natal é celebração, comemoração, magia, alegria e festa.

 

Nesta época, as pessoas desejam amor, paz e saúde a familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e até aos desconhecidos. As atitudes de solidariedade, boa vizinhança, caridade, bondade, cumprimentos são bem atenuantes neste período mais do que em qualquer outro. Ficamos mais humanos, felizes, solidários, unidos, amigos e mudamos a nossa maneira de ser do restante do ano.

 

Alguns dias após o Natal vêm o início de um ano novo e as esperanças florescem em todos com a perspectiva de dias melhores com saúde, paz, amor e dinheiro no bolso. Passado as festas, tudo volta ao normal, à correria do dia a dia, o trabalho estafante, o estudo puxado, as discussões normais, o estresse e, aos poucos, o espírito natalino vai sendo esquecido e voltamos a ser os humanos normais.

 

Agora, imagine se em todos os dias do ano as pessoas vivessem o espírito natalino, como o mundo seria diferente. Teríamos mais paz, solidariedade, amor, esperança e assim poderíamos afirmar que Jesus vive em nossos corações todos os dias e não apenas no Natal.

 

Sei que é um sonho, mas se este sonho for compartilhado por muitos, estaremos dando um grande passo para transformar a humanidade para melhor, menos individualista, egocêntrica e hipócrita.

 

Que o espírito de Natal esteja sempre conosco em todos os dias do próximo ano e com certeza, a nossa passagem por este mundo será mais agradável, feliz e harmoniosa.

 

Feliz Natal em todos os dias do ano vindouro para você e sua família!

 

Professor José Costa

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Saúde cardiovascular: 9 exames preventivos para o coração


Doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes no Brasil. Conheça exames importantes

 

Manter o coração saudável é uma condição fundamental para se ter mais disposição para atividades do dia a dia e evitar a ocorrência de doenças cardiovasculares.

 

Atualmente, o Brasil apresenta mais de uma morte a cada um minuto e meio em decorrência de doenças coronárias, sendo essa a principal causa de perdas de vidas no país.

 

Por isso, é importante ter em vista alguns exames preventivos que ajudam a manter a saúde do coração em dia.

 

Por que fazer exames de rotina do coração?

Conforme explica o cardiologista Marcelo Sampaio, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, as doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil. "De cada três óbitos, um é por esse motivo", afirma o especialista.

 

Atualmente, é possível acompanhar os dados sobre mortes por doenças cardiovasculares por meio de um , um indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

 

De acordo com a SBC, o país apresenta mais de 1100 mortes por dia. Isso equivale a 46 óbitos por hora, 1 morte a cada 90 segundos.

 

Em comparação a outras doenças, as cardiopatias equivalem ao dobro das causas de mortes em relação a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS.

 

Até a presente data, cerca de 374 mil pessoas morreram por doenças cardiovasculares no Brasil e a estimativa da SBC é que até o fim de 2020 o número chegue a quase 400 mil brasileiros.

 

Para evitar o desenvolvimento de cardiopatias e possíveis mortes derivadas delas, Sampaio reforça a importância dos exames preventivos do coração.

 

"As doenças podem ser prevenidas. Os exames são fundamentais porque conseguimos prevenir a ocorrência de desfechos cardiológicos não controlados, como infartos, derrames, insuficiência cardíaca, desmaios ou mesmo a morte", afirma o médico.

 

O mesmo apelo é feito pela Sociedade Brasileira: "Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas ou postergadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. O alerta, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação."

 

Exames preventivos do coração

Os exames preventivos do coração compreendem uma lista de testes que analisam o ritmo cardíaco, a presença de placas de gordura nos vasos sanguíneos, a pressão arterial do corpo e a própria anatomia do órgão que bombeia sangue para o corpo. Veja nove deles:

 

Eletrocardiograma

O eletrocardiograma é um exame que analisa a atividade elétrica do coração. Para isso, são fixados eletrodos no tórax, pulsos e tornozelos. Este, por sinal, foi um dos primeiros exames que registraram as batidas do coração.

"Nós sabemos que o coração tem uma força mecânica e bate por meio de uma energia elétrica que tem um caminho, uma sequência de ativação, para que as quatro câmaras sejam ativadas. O eletrocardiograma avalia esses batimentos e ativação e coloca todo esse funcionamento em vetores que dizem qual é o ritmo, se há crescimento, se há infarto do coração...", explica o médico.

 

Ecocardiograma

O ecocardiograma também é um exame de ultrassom que analisa os impulsos elétricos do coração. Durante o exame, são captadas as ondas sonoras emitidas por todas as partes do músculo cardíaco e os ecos que ressoam dentro do órgão são transformados em imagem e exibidos em um monitor, permitindo uma análise de todas as características do coração.

"Com ele que vemos a dimensão do coração, se ele cresceu, se o músculo interno está hipertrofiado, se existe alguma alteração congênita", explica Sampaio.

 

Teste ergométrico

O teste ergométrico, ou teste da esteira, consiste em um exame que coloca o coração sobre estresse para que seja analisada a capacidade funcionais, cardíacas e circulatória do órgão.

Desse modo, o paciente é submetido a um exercício na esteira, que varia de intensidade conforme o tempo, e o desempenho do ritmo cardíaco é registrado. Caso a pessoa tenha algum tipo de dificuldade de mobilidade e não possa usar a esteira, a bicicleta é uma opção para o teste.

 

Cateterismo

O cateterismo, também conhecido como cineangiocoronariografia, é um exame que avalia o estado das artérias coronárias, mas acaba sendo um tratamento para o coração.

Isso porque, ao percorrer os vasos sanguíneos, o fino cateter que investiga a presença de possíveis obstruções e placas de gorduras no sistema circulatório também os desobstrui e evita um possível infarto.

 

Holter

Outro exame importante é o holter, um mapeamento do coração feito em casa. Para isso, o paciente vai ao laboratório e lá é aplicado um gravador elétrico, um tipo de eletrocardiograma, que monitora os impulsos cardíacos nas próximas 24 horas.

Neste período, a pessoa realiza suas tarefas habituais. A ideia é compreender como funciona o coração em seu dia a dia.

 

MAPA

Bem parecido com o holter, o MAPA também é um exame com 24 horas de duração. Porém, o objetivo do MAPA é monitorar a pressão arterial em vez dos impulsos elétricos do coração.

A cada 15 ou 20 minutos são feitos registros da pressão enquanto realiza suas funções diárias.

"É um exame importante, pois avalia aquela 'pressão do jaleco branco', que são pessoas que têm falsamente registros de pressão elevada", aponta Sampaio.

 

Cintilografia

Um exame que faz parte da medicina nuclear, a cintilografia avalia como está a circulação sanguínea nas artérias coronárias. Para isso, a pessoa recebe um material radioativo especialmente tratado para aderir ao músculo do coração, que é injetado em repouso e durante esforço físico - em esteira, bicicleta ou com medicações.

"Assim, o material radioativo 'pinta' as áreas com fluxo normal de sangue e deixa 'não pintada' qualquer área onde o fluxo seja insuficiente - e podemos ver onde o miocárdio está em sofrimento (isquemia). Podemos ver se isso acontece só no esforço físico ou se acontece, também, sem fazer esforço. Costuma durar pelo menos 6 horas", explica o cardiologista Bruno Valdigem.

 

Tomografia e ressonância do coração

Dois exames de imagem, a tomografia e ressonância do coração são formas de avaliar a forma e as funções do coração.

Para isso, a tomografia utiliza imagens e raios X com soluções de contraste de iodo para analisar o funcionamento do músculo cardíaco.

Já a ressonância não utiliza iodo ou radiação, mas sim um um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração. Porém, a máquina não permite objetos de metal próximo a ela (como marcapassos, próteses e outros), limitando seu uso a alguns pacientes.

 

Periodicidade dos exames

Os exames do coração devem ser realizados com uma periodicidade que depende de cada paciente.

 

"Vale a pena repetir os exames preventivos a cada 5 anos, 3 anos ou anualmente de acordo com o paciente. Quem tem problemas cardiológicos, precisa fazer exames anuais e quem tem histórico na família de pessoas com problema no coração, principalmente a pai ou mãe, chamando atenção para doença cardiovascular precoce - quadro desenvolvido abaixo dos 55 anos em homens e 65 anos em mulheres", diz Sampaio.

 

Além disso, exames como o teste ergométrico são indicados para pessoas que vão iniciar alguma atividade física e experimentam falta de ar, palpitações, dor no peito durante a prática, ou que tenham doenças cardiovasculares.

 

"Teste ergométrico, eletrocardiograma são essenciais em pessoas que se propõem a fazer atividade física. São indispensáveis para avaliar a condição real do coração do paciente. Em pessoas que tiveram condição coronária antecedente, essas avaliações devem ser feitas independentes de fazer atividade, mas sim como um monitoramento. A partir dos 30 anos, o médico realiza um programa de exames cardiológico", diz Sampaio.

 

"Filhos de pais com hipertensão, ainda que não tenham tido algum problemas, devem passar por uma avaliação e a partir daí. Em todo caso, não deixe de controlar a sua doença com um médico", conclui Sampaio.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37111-saude-cardiovascular-9-exames-preventivos-para-o-coracao  - Escrito por Maria Beatriz Melero - Redação Minha Vida

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Sete alimentos que atuam na prevenção do câncer


Veja quais nutrientes combatem células doentes e aumentam a imunidade

 

Para muitas pessoas, ter ou não um câncer é uma questão de destino. Será? Um estudo publicado na edição de dezembro de 2011 do British Journal of Cancer apontou que 45% dos casos de câncer em homens e 40% dos casos de câncer em mulheres poderiam ser evitados com a adoção de hábitos de vida saudáveis. Dentre esses hábitos, um que se destaca é a alimentação. De acordo com a nutricionista Priscila Cheung, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), uma dieta equilibrada previne não só o desenvolvimento de um câncer, mas de outras inúmeras enfermidades. "Alguns alimentos, entretanto, apresentam destaque quando o assunto é combater a multiplicação de células doentes", afirma. Confira quais são eles:

 

Brócolis

Um estudo publicado na revista Molecular Nutrition & Food Research já comprovou a atuação dos brócolis na prevenção do câncer. "Graças a diversos compostos, como o fitoquímico sulforafano, eles têm a capacidade de destruir células cancerígenas e deixar as demais intactas", explica a nutróloga Tarama Mazaracki, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Na pesquisa, homens com câncer de próstata que consumiram o vegetal apresentaram inibição de determinada enzima que também é alvo de medicamentos para tratamento da doença. Resultados similares também puderam ser vistos em mulheres com câncer de mama, em estudo divulgado na reunião anual da American Association for Cancer Research.

 

Chá verde

Queridinho de quem está de dieta, o chá verde não ganha destaque somente por acelerar o metabolismo e evitar a formação de coágulos nas artérias. "A bebida também é rica em antioxidantes, que atuam na prevenção do câncer", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da ABRAN. Isso é o que mostra um estudo divulgado pela Cancer Prevention Research que acompanhou a progressão do câncer de próstata em homens que passaram a tomar cápsulas de uma substância encontrada no chá. Outra pesquisa, da Chun Shan Medical University, em Taiwan, ainda destacou importante atuação do chá verde contra o câncer de pulmão. Segundo ela, uma única xícara por dia reduz em 13 vezes o risco de fumantes desenvolverem a doença.

 

Alho e cebola

"Alho e cebola pertencem a um mesmo gênero de alimentos que são fonte de determinado fitoquímico envolvido na capacidade de excreção de compostos carcinogênicos", aponta a nutricionista Priscila. Em outras palavras, esses alimentos auxiliam na eliminação de toxinas que favorecem o desenvolvimento de doenças degenerativas, como o câncer. Um estudo publicado no International Journal of Cancer aponta para redução do risco de câncer de intestino, enquanto que uma pesquisa divulgada pelo Epidemiology Biomarkers & Prevention relacionou o consumo dos alimentos a menor probabilidade de câncer de pâncreas.

 

Tomate

Muitas pessoas associam o tomate à prevenção do câncer de próstata. Não é à toa: o alimento é fonte de licopeno, carotenoide que confere alto grau de proteção contra a oxidação celular, explica a nutricionista Priscila. Segundo ela, é preferível comer o tomate após o aquecimento e acompanhado de uma gordura, como o azeite, para facilitar a absorção da substância pelo organismo. Molho de tomate, portanto, é a melhor escolha para obter o nutriente. Tais benefícios foram comprovados por inúmeros estudos. Entre eles, um publicado no British Journal of Nutrition e conduzido por especialistas da University of Portsmouth, no Reino Unido.

 

Cenoura

"A cenoura contém uma substância chamada carotenoide, atuante no combate a radicais livres que, quando em excesso, levam a mutações celulares capazes de originar um câncer", explica o nutrólogo Roberto. Tal ação se mostra eficaz principalmente na prevenção do câncer de mama, como mostra um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute que acompanhou mais de 6 mil mulheres. Acerola, abóbora e manga são outras boas fontes desse nutriente.

 

Uva

Fonte de polifenois, a casca e a semente da uva são outros bons aliados no combate aos efeitos dos radicais livres, aponta a nutróloga Tamara. Para prevenção do câncer, entretanto, não é recomendado obter o nutriente bebendo vinho, pois o álcool pode anular os efeitos anticancerígenos do alimento. Um estudo publicado no Cancer Prevention Research descobriu que o resveratrol aumenta a produção de uma enzima que destrói compostos orgânicos de estrogênio perigosos. Como esse tipo de câncer é hormono-dependente, o controle dos níveis de estrogênio é fundamental para impedir sua evolução.

 

Frutas vermelhas

Frutas vermelhas, como a framboesa e a amora, são ricas em antocianinas, fitonutrientes que retardam o crescimento de células pré-malignas e evitam a formação de novos vasos sanguíneos que poderiam estimular o crescimento de um tumor. Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry mostrou que o consumo desses alimentos reduzir o risco de desenvolver câncer de boca, câncer de mama, câncer de cólon e câncer de próstata.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/16155-sete-alimentos-que-atuam-na-prevencao-do-cancer?utm_source=news_mv&utm_medium=AL&utm_campaign=8862876 - Escrito por Laura Tavares - Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

As emoções podem diminuir a inflamação… e as doenças?


Experimentar uma série de emoções positivas pode realmente melhorar sua saúde e reduzir o risco de doenças?

 

De acordo com um estudo recente, sim, certas emoções reduzem a inflamação … e, portanto, os níveis de doença também.

 

Vamos lá, fique feliz: a ligação entre suas emoções e a inflamação

Pesquisas anteriores provaram uma ligação entre emoções positivas, níveis de felicidade e níveis de inflamação no corpo. Mas este pequeno estudo, publicado na revista Emotion , descobriu que as pessoas que vivenciam uma ampla gama de emoções positivas podem reduzir a inflamação sistêmica em seus corpos, o que pode reduzir o risco de doenças crônicas.

 

Como a inflamação está na raiz da maioria das doenças, isso pode ter efeitos de longo alcance, especialmente à medida que envelhecemos.

 

Veja como o estudo funcionou. Os pesquisadores pediram a 175 participantes com idades entre 40 e 65 anos para manter um registro de suas emoções por 30 dias. As pessoas registram com que frequência e com que intensidade experimentaram 32 emoções diferentes: 16 positivas, como estar excitado, orgulhoso ou alegre e 16 negativas, como se sentir irritado, lento ou chateado. Seis meses depois, cada participante foi testado para marcadores de inflamação e amostras de sangue coletadas.

 

Os resultados surpreenderam os pesquisadores. As pessoas que vivenciaram uma maior variedade das 16 emoções positivas no dia-a-dia – entusiasmado, interessado, determinado, animado, divertido, inspirado, alerta, ativo, forte, orgulhoso, atento, feliz, relaxado, alegre, em calma, calma – teve menos inflamação do que o resto do grupo, mesmo depois de levar em conta o índice de massa corporal, características demográficas, condições médicas e outros fatores.

 

E os níveis mais baixos de inflamação eram verdadeiros mesmo quando comparados com pessoas que experimentaram emoções positivas por um período semelhante de dias, mas tiveram um intervalo menor delas. Quando se tratava de reduzir a inflamação, a diversidade emocional positiva importava mais do que simplesmente se sentir feliz.

 

Você pode esperar que o oposto seja verdadeiro para as emoções negativas – que as pessoas que experimentaram uma gama mais ampla de emoções negativas podem ter níveis cada vez mais altos de inflamação. Curiosamente, não foi esse o caso. A diversidade de emoções importava apenas quando eram positivas.

 

Então, o que há na gama de emoções que podem reduzir a inflamação e contribuir para a redução do risco de doenças crônicas? De acordo com os pesquisadores do estudo, experimentar uma variedade de sentimentos – não apenas positivos, mas também como calmos ou relaxados – pode ter um efeito benéfico em nossa saúde, tanto física quanto mental, por “prevenir uma superabundância ou prolongar qualquer emoção de dominando a vida emocional de um indivíduo. ” Em outras palavras, não nos fixarmos em apenas um sentimento, mesmo que seja positivo, nos mantém mais saudáveis.

 

E embora este seja o primeiro estudo que analisa o papel independente das emoções positivas e negativas na inflamação, outros estudos descobriram que experimentar vários tipos de emoções positivas são essenciais para alimentar a resiliência psicológica e melhorar as conexões sociais com outras pessoas, o que pode retardar a progressão da doença ou melhorar a saúde física.

 

Por que a inflamação é importante

Níveis mais baixos de inflamação são essenciais para reduzir o risco de doenças crônicas. Acredita-se que um sistema imunológico hiperativo é o que causa a inflamação. Veja, certos alimentos e toxinas ambientais se acumulam no corpo, estimulando o sistema imunológico. Por sua vez, ele libera células de defesa e hormônios no corpo.

 

Mas como você não está lutando contra o resfriado comum, o sistema imunológico permanece em alerta e em alta atividade, danificando os tecidos durante o processo.

 

Doenças crônicas como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, artrite, asma e doença de Crohn estão todas ligadas à inflamação no corpo. Ao reduzir a inflamação, diminuímos o risco de contrair essas doenças. E se as emoções reduzem a inflamação, melhor ainda, pois é uma maneira natural de lidar com esse problema.

 

Adaptado de Dr. Axe

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/as-emocoes-podem-diminuir-a-inflamacao-e-as-doencas/ - Por Revista Saber é Saúde