sábado, 31 de maio de 2025

Trezenário e Festa de Santo Antônio e Almas de Itabaiana 2025

 


7 receitas de chás termogênicos para o inverno


Aprenda a preparar infusões saudáveis para auxiliar no emagrecimento

 

Com a chegada do friozinho do inverno, nada melhor do que uma xícara quente e revigorante de chá. As opções termogênicas, em especial, são ideais para a estação, pois ajudam a acelerar o metabolismo, melhorar a digestão e aquecer o corpo de dentro para fora. Pensando nisso, selecionamos 7 receitas deliciosas e fáceis de chás termogênicos para incluir na rotina e potencializar o processo de emagrecimento!

 

1. Chá termogênico de gengibre

Ingredientes

1 colher de sopa de gengibre ralado

Suco de 1/2 limão-siciliano

1 canela em pau

1 fatia de cúrcuma

1 l de água

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione o gengibre ralado, a cúrcuma e a canela em pau e deixe ferver por 5 minutos. Retire do fogo e acrescente o suco de limão. Coe e sirva em seguida.

 

2. Chá termogênico de canela e cravo-da-índia

Ingredientes

2 canelas em pau

4 cravos-da-índia

1 l de água

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione a canela em pau e os cravos-da-índia. Ferva por 10 minutos. Retire do fogo e coe com a ajuda de um coador. Sirva em seguida.

 

3. Chá termogênico de casca de abacaxi com gengibre

Ingredientes

Casca de 1/2 abacaxi higienizada

1 colher de chá de gengibre fresco ralado

500 ml de água

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione a casca de abacaxi e o gengibre ralado. Ferva por 15 minutos. Retire do fogo, tampe e deixe descansar por 5 minutos. Coe com a ajuda de um coador e sirva em seguida.

 

4. Chá de erva-mate com hortelã e limão

Ingredientes

2 colheres de sopa de erva-mate

Folhas frescas de hortelã a gosto

Suco de 1 limão

1 l de água quente

Modo de preparo

Em uma jarra, coloque a erva-mate e as folhas de hortelã. Adicione o suco de limão e despeje água quente sobre os ingredientes. Deixe em infusão por 7 minutos. Coe e sirva em seguida.

 

5. Chá termogênico de hibisco com gengibre e laranja

Ingredientes

2 colheres de sopa de flores de hibisco secas

1 colher de chá de gengibre ralado

Casca de 1 laranja (sem a parte branca)

1 l de água

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione as flores de hibisco secas, o gengibre ralado e a casca de laranja. Ferva por 5 minutos. Retire do fogo e coe com a ajuda de um coador. Sirva em seguida.

 

6. Chá de cúrcuma e gengibre

Ingredientes

1 colher de chá de cúrcuma em pó

1 colher de chá de gengibre fresco ralado

Suco de 1 limão

1 l de água

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione a cúrcuma em pó e o gengibre ralado. Ferva por 10 minutos. Retire do fogo e coe com a ajuda de um coador. Acrescente o suco de limão e sirva em seguida.

 

7. Chá de maçã com noz-moscada e cravo

Ingredientes

1 maçã sem sementes e picada

1 pitada de noz-moscada

2 cravos-da-índia

300 ml de água

Modo de preparo

Em uma panela, coque a água e leve ao fogo médio até levantar fervura. Adicione a maçã, a noz-moscada e os cravos-da-índia. Ferva por 10 minutos. Retire do fogo, tampe e deixe descansar por 5 minutos. Coe com a ajuda de um coador e sirva em seguida.

 

Lembre-se de que os chás não substituem o acompanhamento médico. Para emagrecer de forma saudável e sustentável, é essencial manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e contar com o suporte de profissionais de saúde.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-receitas-de-chas-termogenicos-para-o-inverno,9d950f321fe9f3dbd4d5e9f14da00fbftuc3u2h7.html?utm_source=clipboard - Foto: Oleksandra Naumenko | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 30 de maio de 2025

20ª Feira Junina do Colégio O Saber 2025


 

4 hábitos de vida que podem te ajudar a viver até os 100 anos


Pesquisas sobre longevidade dão algumas pistas sobre o estilo de vida de quem é centenário

 

Prática de exercício físico e controle do estresse estão entre as medidas que favorecem a longevidade

 

Uma mulher de 115 anos do Surrey, chamada Ethel Caterham, recebeu oficialmente o título de ser humano mais velho do mundo.

 

Muitas pessoas que estão lendo essa notícia podem se perguntar qual é o segredo de Ethel.

 

Embora normalmente não seja uma boa ideia receber conselhos sobre saúde e longevidade de supercentenários (já que eles costumam ser a exceção, e não a regra), há algumas dicas de estilo de vida que podemos tirar de pesquisas sobre grupos de pessoas longevas que podem nos ajudar a aumentar nossas chances de viver uma vida mais longa.

 

2. Comer vegetais

O conselho que muitas crianças temem: coma vegetais se quiser viver muito tempo.

Um estudo recente que acompanhou cerca de 100 mil pessoas durante um período de 30 anos descobriu que quem chegou aos 70 anos de idade com boa saúde (o que significa não ter doenças crônicas) normalmente comia mais frutas, verduras, grãos integrais, nozes e legumes, e menos gorduras trans, carnes vermelhas ou processadas, frituras e alimentos açucarados.

É importante ressaltar que esse estudo não diz que você deve ser vegano ou nunca comer carnes vermelhas - ele apenas identifica as tendências das dietas associadas ao envelhecimento saudável.

Quando e quanto você come também pode ter um papel importante no envelhecimento. Pesquisas sobre restrição calórica e jejum intermitente em animais mostraram que ambos podem aumentar o tempo de vida. Nosso trabalho preliminar em humanos também mostrou que seguir uma dieta de jejum por três semanas pode causar mudanças metabólicas positivas semelhantes que correspondem ao que observamos em animais que viverão mais tempo. No entanto, são necessários estudos maiores e com períodos de tempo mais longos para estabelecer os efeitos sobre a saúde e o tempo de vida em humanos.

 

3. Sono

O sono regular e de boa qualidade também é importante para a saúde ao longo da vida e a longevidade geral.

Em um estudo com cerca de 500 mil britânicos, padrões irregulares de sono foram associados a um risco 50% maior de morte precoce em comparação com aqueles com padrões regulares de sono. Os trabalhadores em turnos apresentaram maior risco de derrames e os enfermeiros que trabalharam em turnos rotativos durante décadas eram menos saudáveis e tiveram mortes mais precoces ao se aposentarem em comparação com os enfermeiros que não trabalhavam em turnos.

Embora esses dados sugiram que o sono regular e de boa qualidade é importante para a boa saúde, a quantidade de sono necessária e o horário em que se deve ir para a cama parecem ser altamente pessoais. Isso dificulta o fornecimento de recomendações para toda a população, razão pela qual o NHS recomenda que os adultos durmam entre 7-9 horas.

 

4. Estresse

O estresse tem muitos efeitos sobre a sua saúde.

Por exemplo, cada vez mais evidências mostram que estressores no início da vida (como a perda de um dos pais, negligência ou abuso) podem afetar negativamente a saúde mais tarde na vida, até mesmo em nível molecular e celular, aumentando os níveis de inflamação de forma que poderia aumentar o risco de problemas de saúde e morte prematura na velhice.

Por outro lado, os idosos que demonstram maior resiliência psicológica ao estresse têm menos probabilidade de morrer por qualquer causa. Apenas oito semanas de ioga regular são suficientes para melhorar a resiliência psicológica em idosos.

Possivelmente ligado a isso está o efeito das conexões sociais. Aqueles que levam uma vida socialmente mais ativa também tendem a viver mais. De fato, pessoas com mais de 65 anos que são socialmente ativas diariamente têm três vezes mais chances de viver cinco anos a mais em comparação com aquelas que quase nunca participam de atividades sociais.

É comum descobrir que redes sociais fortes parecem aumentar a longevidade. Isso pode ser devido à forma como as conexões sociais nos ajudam a aliviar os fatores de estresse em nossas vidas.

 

O papel da genética

Embora existam muitos hábitos de vida que podemos mudar, uma coisa que não podemos controlar quando se trata de nossa expectativa de vida é a genética. Algumas pesquisas sugerem que as mutações que ocorrem naturalmente nos genes associados à longevidade são mais comuns em pessoas de vida longa.

 

Embora seja difícil separar o papel da genética do estilo de vida quando se trata de vida útil, as previsões atuais sugerem que a longevidade está entre 20% a 40% relacionada à genética.

 

Mas a boa genética não é tudo. Embora Ethel Caterham tenha chegado à extraordinária idade de 115 anos - e uma de suas irmãs tenha vivido até os 104 anos - as duas filhas de Ethel faleceram antes dela, aos 71 e 83 anos de idade.

 

E mesmo que você ganhe o prêmio genético e siga um bom estilo de vida, ainda assim terá muita sorte se chegar aos 115 anos de idade de Ethel. As células sofrem mutações, formam-se coágulos, a sorte biológica se esgota. Ainda assim, se quiser maximizar suas chances de viver mais e permanecer o mais saudável possível, procure ser mais ativo fisicamente todos os dias, tenha uma boa dieta, durma bem e mantenha os níveis de estresse baixos.

 

Bradley Elliott é professor associado em Fisiologia do Envelhecimento, da Universidade de Westminster.

 

Esse conteúdo foi publicado originalmente na The Conversation.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-habitos-de-vida-que-podem-te-ajudar-a-viver-ate-os-100-anos,0bbe5e88f7a36e18eadc788df5da4affvkrjdoe5.html?utm_source=clipboard - Bradley Elliott - Foto: pucko_ns / Adobe Stock


quinta-feira, 29 de maio de 2025

10 dicas para mulheres cuidarem da saúde física e mental


Especialista ensina formas práticas para melhorar a qualidade de vida

 

A atenção à saúde feminina é sempre um desafio, especialmente quando as mulheres dividem seu tempo entre os papéis de profissionais, mães, donas de casa, apoio da família — e acabam deixando de lado o próprio bem-estar físico e mental. 

 

O dia 28 de maio — Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher — serve como um alerta sobre a importância da saúde e do autocuidado, para além da estética. A data foi instituída em 1984, na Holanda, para discutir questões fundamentais, como a mortalidade materna, o câncer de mama, a depressão e a obesidade.

 

Segundo a Dra. Nadia Haubert, nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), não é raro que a mulher ultrapasse seus limites diante das múltiplas tarefas impostas pela vida moderna. Essas mudanças no estilo de vida comprometem o autocuidado e a prevenção de doenças, refletindo-se no aumento de casos de câncer e problemas cardiovasculares, por exemplo.

 

"A saúde da mulher é única em cada etapa da vida, devido às transformações do próprio organismo. As oscilações hormonais podem trazer desconfortos físicos, variações de humor e alterações no estado emocional. Buscar equilíbrio nesse universo é crucial", observa a especialista, que dá 10 dicas de como driblar esses altos e baixos:

 

1. Autocuidado como pilar da saúde

Busque manter a autoestima e o equilíbrio emocional, reservando momentos diários para atividades que promovam o bem-estar mental: meditação, leitura e contato com a natureza.

 

2. Sono de qualidade

Durma de 7 a 9 horas por noite, mantendo horários regulares e em um ambiente escuro e silencioso. Uma boa noite de sono regula hormônios e auxilia na recuperação muscular e cognitiva.

 

3. Alimentação equilibrada

Refeições em horários fixos estabilizam o metabolismo e regulam a secreção hormonal. Priorize alimentos in natura: frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras, pois fornecem macro e micronutrientes que modulam o sistema imunológico e hormonal.

 

4. Atenção a micronutrientes-chave

Cálcio e vitamina D trazem proteção óssea, importantes no climatério; ômega-3 tem ação anti-inflamatória, benéfica para a saúde cardiovascular e cerebral; e o ferro auxilia na prevenção da anemia, comum em fases de menstruação intensa.

 

5. Suplementação individualizada

Sempre consulte um especialista para realizar exames e identificar possíveis deficiências. Evite a autoprescrição de vitaminas e minerais.

 

6. Atividade física regular e prazerosa

A atividade física melhora a composição corporal, reduz o risco cardiovascular, equilibra hormônios e alivia sintomas de ansiedade e depressão. Combine:

Exercícios cardiorrespiratórios (caminhada, corrida, ciclismo): 150 min/semana;

Força e resistência (musculação, pilates): 2 vezes/semana;

Alongamento e relaxamento (yoga, alongamentos): diariamente.

 

7. Gestão do tempo e limites saudáveis

Priorize e delegue. Liste suas tarefas diárias, identifique o que pode ser delegado — como tarefas domésticas ou trabalho burocrático —, e aprenda a dizer "não" quando necessário.

 

8. Pausas ativas

A cada 60 a 90 minutos de trabalho, faça pausas de 5 a 10 minutos para alongar, caminhar e beber água. A hidratação é fundamental para a termorregulação, saúde renal e transporte de nutrientes.

 

9. Acesso a cuidados integrais e humanizados

Realize consultas regulares: ginecológica, nutrológica, psicológica. Informe-se sobre serviços de saúde que ofereçam um atendimento multidisciplinar.

 

10. Não se acostume com dores e cansaço

A falta de qualidade de vida não deve ser encarada como algo normal. Busque orientação médica quando esses sintomas impactarem sua rotina.

 

Importância dos hábitos saudáveis na rotina

Ter hábitos saudáveis traz qualidade de vida. "Recuperar a autonomia sobre o corpo significa adotar um estilo de vida leve e verdadeiramente adequado à realidade de cada mulher. Quando se escuta, cuida e respeita as próprias necessidades, se ganha saúde, disposição e qualidade de vida — beneficiando não apenas a si mesma, mas também quem está ao seu redor", finaliza a Dra. Nadia Haubert.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-mulheres-cuidarem-da-saude-fisica-e-mental,69d30b25ad507870e9292328262fc0f3bfj756ce.html?utm_source=clipboard - Por Edna Vairoletti - Foto: Kues | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 28 de maio de 2025

11 alimentos que favorecem a saúde da mulher


Veja como uma alimentação variada é importante para ajudar na prevenção de doenças e auxiliar no funcionamento do organismo

 

A saúde da mulher envolve diversos fatores e fases da vida, como a gravidez, o ciclo menstrual e a menopausa. Para atravessar esses períodos com bem-estar, é fundamental praticar atividades físicas e manter uma alimentação equilibrada e variada.

 

Embora cada mulher tenha necessidades específicas, alguns alimentos fornecem nutrientes que, de maneira geral, favorecem a saúde feminina e oferecem diversos benefícios ao organismo. Para aprofundar esse tema, alguns especialistas destacam os alimentos mais importantes para o bem-estar da mulher. Confira a seguir!

 

1. Leite e derivados

Leites e derivados, assim como outras fontes de cálcio, são fundamentais para o fortalecimento dos ossos das mulheres e para a prevenção da osteoporose.

"O risco de osteoporose é maior nas mulheres, porque o estrogênio é um hormônio que tem capacidade de proteger o osso. Porém, na menopausa, há uma queda nos níveis de estrogênio no organismo, o que faz com que esse fator de proteção seja perdido, favorecendo a osteoporose e, consequentemente, fraturas", diz a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

Uma forma criativa e saborosa de incluir derivados do leite na alimentação é acrescentar iogurte grego à salada de frutas. "Este alimento é uma excelente fonte de cálcio, essencial para a saúde dos ossos e dentes das mulheres. Além disso, o iogurte grego é uma fonte de proteína de alta qualidade, importante para a construção e reparação dos tecidos musculares. As melhores escolhas são as versões não adoçadas", explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

2. Folhas verde-escuras

Além de serem excelentes fontes de cálcio, as folhas verde-escuras, como espinafre e couve, conferem uma série de outros benefícios para o organismo da mulher. "São ricas em ferro e vitaminas. Dessa forma, auxiliam na prevenção da anemia, principalmente em mulheres que têm sangramento menstrual aumentado, e podem ajudar a reduzir o inchaço no período pré-menstrual", esclarece a Dra. Andrea Neves Soares, ginecologista da Clínica Allena.

A Dra. Deborah Beranger explica que, devido à perda de sangue durante a menstruação, pode haver uma redução nos níveis de ferro no organismo, tornando necessária a reposição do mineral. "E as folhas verde-escuras são uma ótima maneira de repor o ferro, pois também são ricas em vitamina C, que ajuda a aumentar a absorção desse nutriente", complementa.

 

3. Feijão-preto

De acordo com a nutróloga Dra. Marcella Garcez, o feijão-preto é rico em ferro e folato, fundamental para a saúde reprodutiva feminina. "O feijão-preto também é uma fonte importante de aminoácidos e fibras. Dessa forma, o consumo pode ajudar a manter a saúde digestiva e regular os níveis de açúcar no sangue, prevenindo o diabetes tipo 2", explica a especialista.

 

4. Frutas antioxidantes

Segundo a ginecologista Dra. Andrea Neves Soares, as frutas antioxidantes são importantes para a saúde geral da mulher. "A uva é rica em resveratrol, um antioxidante que tem propriedades anti-inflamatórias e contribui para a prevenção do câncer de mama, e a laranja é rica em vitamina C, que ajuda na imunidade e na produção de colágeno", explica a ginecologista.

 

5. Semente de linhaça

Segundo a nutróloga Dra. Marcella Garcez, as sementes de linhaça são uma excelente fonte de lignana, ácidos graxos ômega-3 e fibras solúveis. Alimentos ricos em fibras são especialmente importantes para as mulheres, que tendem a apresentar maior predisposição à constipação intestinal.

"A progesterona alta na gestação e em algumas fases do ciclo hormonal favorece a constipação intestinal. Existe também uma questão social: a mulher tem maior pudor em ir ao banheiro fora de casa. Mas é mais uma questão hormonal mesmo", diz.

Por isso, vale investir também em outros alimentos como aveia, chia e quinoa. "A quinoa é rica em fibras e carboidratos complexos, fornecendo energia sustentada e ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue, além de ser uma excelente fonte de proteína vegetal completa, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para a saúde muscular e a função celular", acrescenta a médica.

 

6. Oleaginosas

Amêndoa, avelã, castanha, macadâmia, nozes e outras oleaginosas também conferem diversos benefícios para a saúde feminina. "Ricas em selênio, zinco, magnésio e cálcio, as oleaginosas combatem as inflamações do organismo, melhoram a imunidade e ajudam na redução do colesterol, além de possuírem uma potente capacidade antioxidante", diz a Dra. Andrea Neves Soares.

 

7. Soja

A soja e os produtos à base desse grão, como o tofu e o edamame, se mostram grandes coadjuvantes no alívio dos sintomas da menopausa, como os fogachos, além de beneficiarem também a saúde óssea e cardiovascular. Isso porque a soja é rica em isoflavona, um tipo de fitoestrógeno.

"Os fitoestrógenos são compostos vegetais que possuem estrutura química semelhante aos hormônios estrógenos encontrados no corpo humano. Por isso, são capazes de se ligar aos receptores de estrogênio e atuar como moduladores dos níveis hormonais. No climatério e na transição para a menopausa, quando o estrogênio no corpo diminui, os alimentos ricos em fitoestrógenos podem ajudar a aliviar os sintomas e proporcionar benefícios à saúde. Mas vale ressaltar que não são uma terapia de reposição hormonal", alerta a Dra. Marcella Garcez.

 

8. Salmão

Fonte de proteína de alto valor biológico, esse peixe é rico em ácidos graxos ômega-3. "O salmão é benéfico para a saúde cardiovascular das mulheres, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas. Além disso, os ácidos graxos ômega-3 podem contribuir para a saúde mental, ajudando a reduzir a depressão e a ansiedade", diz a Dra. Marcela Garcez.

Os ácidos graxos também compõem a formação dos próprios hormônios. "Então, ajudam a amenizar a deficiência hormonal, contribuindo assim para a diminuição das ondas de calor", afirma a Dra. Deborah Beranger, que destaca o arroz integral, a aveia, o brócolis, a linhaça, a semente de girassol e a couve-flor como outras fontes deste ácido.

 

9. Cranberry

Muito conhecida na forma de suco, a cranberry é uma fruta avermelhada rica em flavonoides. "Dessa forma, a cranberry ajuda a retardar o envelhecimento e também a combater o estresse do organismo, além de ser uma importante forma de prevenção da infecção urinária para mulheres que sofrem com o problema", destaca a ginecologista Dra. Andrea Neves Soares.

 

10. Ovos

Segundo a Dra. Marcella Garcez, os ovos são uma excelente fonte de proteína de alta qualidade, pois contêm todos os aminoácidos essenciais necessários para a saúde muscular e para a reparação celular. "Além disso, os ovos são ricos em colina, que é importante para a saúde do cérebro e para a prevenção de defeitos congênitos durante a gravidez", acrescenta.

 

11. Abacate

O abacate é rico em L-triptofano, um aminoácido que ajuda a reduzir sintomas da TPM, como insônia, fadiga, compulsão por doces e, principalmente, irritabilidade. Isso ocorre porque o L-triptofano é precursor da serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar.

Além disso, a fruta é fonte de gordura boa, essencial para equilibrar o nível de colesterol no organismo. "[As frutas] limitam a absorção do colesterol no intestino e ajudam a reduzir os níveis de LDL no organismo", pontua a Dra. Marcella Garcez. 

É importante reforçar que, apesar de alguns nutrientes serem mais importantes dependendo da fase da vida da mulher, não existe um superalimento capaz de resolver todos os problemas e carências nutricionais. "O mais importante é manter uma dieta equilibrada e variada para atender todas as necessidades do organismo", diz a nutróloga.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/11-alimentos-que-favorecem-a-saude-da-mulher,5eecb610ad1661308c175bd0cf73cfc7fbd5u52w.html?utm_source=clipboard - Por Pedro del Claro - Foto: Tatiana Bralnina | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 27 de maio de 2025

Entenda como ficar no celular antes de dormir pode prejudicar o sono


Estudo com quase 40 mil jovens mostra que cada hora extra de tela antes de dormir reduz o tempo de sono e compromete a qualidade do descanso

 

Pegar o celular para dar aquela última olhadinha nas redes sociais ou assistir a um vídeo antes de dormir parece inofensivo — mas pode estar sabotando seu sono. Um estudo publicado recentemente no periódico Frontiers Psychiatry reforça o alerta: o tempo de tela à noite tem impacto direto na qualidade do descanso e eleva significativamente o risco de insônia.

 

A pesquisa, realizada por cientistas da Noruega, Austrália e Suécia, analisou os hábitos de quase 40 mil pessoas com idades entre 18 e 28 anos. Para cada hora adicional de uso de dispositivos eletrônicos na cama, o risco de insônia aumenta em 59%, conclui a investigação. Além disso, a prática provoca uma redução média de 24 minutos no tempo total de sono.

 

De acordo com Leticia Soster, neurofisiologista clínica e médica do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, as conclusões apresentadas pelo estudo confirmam o que os especialistas têm observado na sua prática clínica. Isso se deve, principalmente, a dois fatores: o primeiro deles é a luz azul, emitida por dispositivos eletrônicos, que afeta a produção de melatonina, hormônio que sinaliza para o nosso corpo que é hora de dormir.

 

"O segundo é comportamental: o conteúdo consumido, muitas vezes estimulante ou emocionalmente carregado, gera uma ativação cerebral que dificulta o relaxamento necessário para iniciar o sono. Ou seja, tanto a luz quanto o tipo de atividade acabam retardando e afetando o descanso", explica.

 

A curto prazo as consequências são mais leves. "O sono de má qualidade desencadeia problemas como irritabilidade, menor poder de concentração diurna, falhas de memória e dificuldade de aprendizado", diz a pneumologista e especialista em medicina do sono Luciane Impelliziere Luna de Mello, médica do Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

Depois de um tempo, os efeitos podem ser mais sérios. "Aumenta o risco de ansiedade e depressão e de questões físicas, como ganho de peso e maior predisposição a doenças metabólicas, como diabetes. O sono é fundamental para a manutenção geral da saúde", acrescenta Leticia.

 

A privação crônica de sono não afeta apenas o humor e o rendimento diário: a longo prazo, ela eleva o risco de doenças cardiovasculares — como infarto e acidente vascular cerebral — e compromete a saúde óssea, favorecendo o desenvolvimento de osteoporose. Além disso, o sono inadequado está ligado ao declínio cognitivo, aumentando o risco de demências como o Alzheimer, e enfraquece o sistema imunológico, reduzindo a capacidade do organismo de se defender contra infecções.

 

"Mas é importante reforçar que o impacto das telas não se mede apenas pelo tempo de uso, mas também pelo momento e pelo tipo de atividade. Às vezes, poucos minutos de uma atividade muito estimulante no celular antes de dormir já são suficientes para prejudicar o sono", diz Leticia.

 

Colocar limites para o uso de telas, especialmente no período da noite, é a única forma de se proteger desses prejuízos. "O ideal é evitar a exposição às telas duas horas antes de ir para a cama", orienta Luciane. Além disso, atualmente existem configurações nos celulares e tablets para reduzir a emissão de luz azul à noite, o que pode ajudar, mas não substitui a necessidade de reduzir o uso.

 

Para garantir noites mais reparadoras, a orientação é adotar uma rigorosa "higiene do sono". Isso inclui estabelecer horários fixos para dormir e acordar — sem abrir exceções em fins de semana ou feriados — e evitar, pelo menos três horas antes de se deitar, bebidas com cafeína (café, chás e refrigerantes) ou álcool. Também é importante optar por refeições leves à noite, manter o quarto o mais escuro e silencioso possível e regular a temperatura do ambiente para ficar agradável, sem calor ou frio excessivo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/entenda-como-ficar-no-celular-antes-de-dormir-pode-prejudicar-o-sono,93722599b83b4302f8b6946b7a572bb0jfd9c5yo.html?utm_source=clipboard - Thais Szegö

segunda-feira, 26 de maio de 2025

5 dicas para manter a pele saudável e luminosa no inverno


Veja como alguns cuidados são importantes para manter a hidratação nesta época do ano

 

No inverno, o ar seco, as temperaturas mais baixas e o vento frio podem comprometer a saúde da pele, tornando-a mais vulnerável ao ressecamento. Áreas como o rosto, os lábios, as mãos e até o couro cabeludo costumam sofrer com a perda de hidratação natural, o que pode resultar em descamação, coceira e pequenas fissuras.

 

Nessas condições, o uso de um bom hidratante se torna essencial. No entanto, quem busca uma pele realmente saudável e luminosa precisa adotar cuidados que vão além da hidratação externa. Por isso, a dermatologista Paula Rahal, da Clínica Otávio Macedo & Associados, compartilha algumas orientações. Confira!

 

1. Intensifique a hidratação de forma estratégica

Nesta época do ano, o cuidado com a hidratação da pele deve ser redobrado. "Durante o inverno, a barreira cutânea fica comprometida, o que favorece a perda de água e a entrada de agentes irritantes. Por isso, é essencial reforçar a hidratação com ativos potentes", explica Paula Rahal.

A dica é apostar em hidratantes mais densos e nutritivos, com ingredientes como ureia, ácido hialurônico, ceramidas, niacinamida e manteiga de karité, que ajudam a manter a umidade e a restaurar a função de barreira da pele.

"Na clínica, há boas opções como a aplicação de drug delivery de ácido hialurônico e exossomos que promovem uma hidratação profunda, melhorando a textura, a elasticidade e o viço da pele sem alterar os contornos faciais", diz dermatologista.

 

2. Evite banhos quentes

Aquela ducha quente nos dias frios pode parecer reconfortante, mas a alta temperatura da água remove os lipídios naturais da pele, deixando-a ainda mais suscetível ao ressecamento e à sensibilidade.

Prefira banhos mornos e rápidos, e substitua sabonetes comuns por versões suaves e fórmulas hidratantes. Logo após o banho, aproveite o momento em que os poros ainda estão abertos para aplicar o hidratante. Isso ajuda a "selar" a umidade. Uma a duas vezes por semana, aplique um óleo após banho antes do hidratante.

 

3. Cuide da limpeza sem agredir a pele

Limpeza é fundamental, mas com delicadeza. "Evite sabonetes adstringentes ou muito espumantes, que podem agravar o ressecamento. Prefira produtos mais suaves, sem álcool ou fragrâncias intensas", orienta a dermatologista.

Esfoliantes físicos e químicos também devem ser usados com cautela nesta época. Em vez disso, uma boa alternativa é a realização de limpezas de pele com ativos calmantes em consultório dermatológico - ideais para remover impurezas sem comprometer a barreira cutânea.

 

4. Proteja as áreas mais expostas

Lábios, rosto e mãos são as partes do corpo mais castigadas pelo frio e merecem atenção redobrada. Use protetor labial com ativos como lanolina e manteiga de cacau, cremes específicos para mãos e hidratação facial com FPS (Fator de Proteção Solar).

E, sim, o protetor solar continua indispensável no inverno. "Mesmo em dias nublados, os raios UVA continuam presentes e são os principais responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele", afirma Paula Rahal.

Na clínica, tratamentos com lasers são indicados no inverno para melhorar o tônus, reduzir manchas e estimular colágeno, uma vez que há menor exposição solar.

 

5. Hidrate-se de dentro para fora

No frio, sentimos menos sede, mas isso não significa que o corpo precise de menos água. Muito pelo contrário: a hidratação interna é muito importante para manter a pele saudável.

"A ingestão de água e alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, castanhas e vegetais verde-escuros, ajuda a combater os radicais livres e a manter o viço da pele", afirma a dermatologista. Uma boa dica é consumir chás naturais sem açúcar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-manter-a-pele-saudavel-e-luminosa-no-inverno,f02ce714f5a99c22a2ccaf3131eb61fa5wgfzrfx.html?utm_source=clipboard Por Clara Barcellos - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 25 de maio de 2025

Pesquisa aponta os nutrientes que o cérebro humano mais precisa


Mais um trabalho que contribui para o envelhecimento saudável

 

Há muito tempo que a ciência defende a alimentação com ácidos graxos específicos, antioxidantes e alguns tipos de vitaminas para o bem-estar diário. Além disso, pesquisadores das Universidades de Nebraska-Lincoln e Illinois, dos Estados Unidos, indicaram os nutrientes ideais para o cérebro.

 

Saiba mais sobre os nutrientes ideais para o cérebro

Pesquisadores dessas instituições analisaram o perfil nutricional, marcadores sanguíneos e parâmetros do cérebro coletados por ressonância magnética nuclear de 100 pessoas saudáveis com idade entre 65 e 75 anos.

 

Assim, os sujeitos que consumiam mais verduras e frutas in natura apresentaram uma perda menor de cognição. E, além disso, eventuais diferenças de condicionamento físico não foram responsáveis pelos resultados. Soja, abacate, linhaça, noz, óleo de canola e alguns peixes são fontes de ácidos graxos insaturados foi o grupo de nutrientes ressaltado por este estudo.

 

Acréscimo

A Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, mostrou em 2021 o estudo com 49,4 mil mulheres e 27,8 mil homens, que o maior consumo de antioxidantes, compostos encontrados principalmente em verduras e frutas in natura, associou-se a um pequeno risco de perdas cognitivas.

 

Fontes: Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Neurology, 7 de setembro de 2021; Nature Aging, 21 de maio de 2024

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/pesquisa-aponta-os-nutrientes-que-o-cerebro-humano-mais-precisa,1913be6c783a1952ffe5e9ad21830beec1b70vdg.html?utm_source=clipboard  - Foto: Shutterstock / Sport 

sábado, 24 de maio de 2025

8 benefícios e pontos negativos do café para a saúde


A bebida é uma das fontes mais populares de cafeína, consumida diariamente por milhões de pessoas no mundo

 

No dia 24 de maio é celebrado o Dia Nacional do Café. A data foi instituída pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), em 2005, para marcar o início da colheita nas principais regiões cafeeiras do país. A bebida está presente no cotidiano de praticamente todos os brasileiros — desde o início da manhã até os momentos de pausa à tarde, acompanhando bolos e pães. Muitos apreciam não apenas seu sabor marcante, mas também os efeitos estimulantes que ele proporciona.

 

Isso ocorre porque a bebida é uma das fontes mais populares de cafeína. "A quantidade de cafeína no café pode variar dependendo do tipo de grão, método de preparo e tamanho da porção. Em média, uma xícara de café de 240 ml contém aproximadamente 95 mg de cafeína", comenta Mariana Duarte Cardoso, Coordenadora do Curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.

 

Por conter uma quantidade significativa de cafeína, o café oferece diversos benefícios ao organismo. No entanto, é fundamental consumi-lo com moderação para evitar efeitos adversos. "Cada pessoa tem uma tolerância diferente à cafeína, e observar como o corpo reage ao consumo de café é essencial para ajustar a quantidade conforme necessário", afirma a nutricionista.

 

A seguir, a especialista aponta os benefícios e os principais pontos negativos que podem ser intensificados pelo consumo do café. Confira!

 

1. Aumento da energia

A cafeína no café é conhecida por seu efeito estimulante, que ajuda a aumentar a energia , tornando-se uma escolha comum para começar o dia ou para momentos que exigem concentração.

 

2. Melhoria na performance cognitiva

O consumo de café pode melhorar a memória, o tempo de reação e a função cognitiva, facilitando a realização de tarefas que exigem atenção e raciocínio.

 

3. Estímulo à performance física

A cafeína no café pode aumentar a resistência e a força muscular, sendo benéfica para atividades físicas e esportivas.

 

4. Efeito antioxidante

Além da cafeína, o café contém antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres, contribuindo para a saúde celular e a prevenção de doenças.

 

5. Insônia e distúrbios do sono

O consumo excessivo de café, especialmente próximo ao horário de dormir, pode causar insônia e distúrbios do sono.

 

6. Ansiedade e nervosismo

Altas doses de cafeína podem aumentar os níveis de ansiedade e nervosismo, afetando o bem-estar emocional.

 

7. Dependência

O uso regular de café pode levar à dependência de cafeína, com sintomas de abstinência como dores de cabeça, irritabilidade e fadiga.

 

8. Problemas digestivos

A cafeína no café pode causar desconforto gastrointestinal, como azia e refluxo, especialmente em pessoas sensíveis.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/8-beneficios-e-pontos-negativos-do-cafe-para-a-saude,cfa0ad1d807a54a1789af4dce5d4210aeir4t561.html?utm_source=clipboard - Por Leticia Zuim Gonzalez - Foto: Sunlight_s | Shutterstock / Portal EdiCase