sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Agrotóxicos nos alimentos: quais têm menos?

Entenda a preocupação com os impactos dos pesticidas na saúde e veja quais são os alimentos com menos agrotóxicos na produção

Como evitar a presença dos agrotóxicos na alimentação? Essa é uma dúvida frequente e preocupante entre a população, uma vez que essas substâncias estão presentes na produção agrícola e são associadas a diversos problemas na saúde - que vão desde uma intoxicação ao comprometimento de certas funções do organismo.

Por isso, entenda o que são os agrotóxicos e qual a diferença entre os alimentos com e sem pesticidas. Além disso, confira quais produtos possuem menor taxa de agrotóxicos em sua composição, de acordo com a nutricionista Ana Paula Gava.

O que são agrotóxicos
Os agrotóxicos são pesticidas utilizados no cultivo de alimentos, como um instrumento da produção agrícola para evitar a perda de alimentos. A grande questão relacionada ao uso dessas substâncias são os potenciais riscos à saúde, causados pela ingestão dos agrotóxicos.

Alimentos sem agrotóxicos X alimentos com agrotóxicos
A alta quantidade de agrotóxicos em alimentos pode induzir a danos no funcionamento do intestino, porque suas propriedades afetam parte da flora intestinal, incluindo as funções probióticas responsáveis pelo trânsito de alimentos no organismo.

Além disso, estudos atuais também indicam que os agrotóxicos, mesmo em quantidades pequenas, podem levar aos seguintes riscos à saúde:

Dor de cabeça
Náuseas
Dor de estômago
Dor lombar
Disúria
Diagnóstico médico de gastrite/epigastralgia
Depressão
Ansiedade
Mialgia
Irritabilidade
Cólicas abdominais

Por isso, é recomendado o cuidado na seleção dos alimentos, além de uma higienização cuidadosa de produtos frescos, como frutas, verduras e legumes, para remover quaisquer resíduos restantes.

A preferência por alimentos orgânicos, que são aqueles cultivados sem o uso de pesticidas, também costuma ser indicada para evitar riscos à saúde. No entanto, como nem sempre se têm acesso imediato e rápido a esses produtos, uma saída é escolher alimentos que absorvem menos agroquímicos durante a produção.

Veja a seguir a lista da nutricionista Ana Paula Gava com alimentos que levam menos agrotóxicos e podem ser consumidos sem grandes riscos. Assim, seu cardápio estará sempre rico em nutrientes e muito mais saudável.

Alimentos com menos agrotóxicos
Abacate
Aspargos
Batata-doce
Berinjela
Brócolis
Caqui
Cebola
Coco
Ervilha-de-cheiro
Feijão
Jabuticaba
Kiwi
Manga
Melancia
Milho
Nêspera
Pitanga
Repolho
Rúcula
Tangerina

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

10 coisas que você não vai acreditar que o corpo humano tem

Seu corpo provavelmente contém algumas coisas estranhas – como elementos radioativos e metais preciosos – que você jamais imaginou que seria possível.

Essa é a graça dessa bela máquina; os cientistas estão sempre descobrindo novas coisas incríveis que o constituem.

10. Álcool
Álcool?! Tipo uma das bebidas mais consumidas do mundo? Exatamente.
Eu sei o que você está pensando: se há álcool no nosso corpo, por que gastamos tanto tempo e dinheiro tentando ficar bêbados?
Porque a quantia é muito baixa. Enquanto o etanol – um tipo de álcool que ocorre naturalmente e é utilizado para fabricar bebidas alcoólicas – pode ser criado no nosso organismo, estamos falando de até 0,8 miligramas da substância por litro de sangue. O metanol também já foi detectado no sangue humano de pessoas saudáveis e sóbrias em uma quantia de 0,6 miligramas por litro.
O álcool é criado pela ação de bactérias e fungos em nosso trato gastrointestinal, que fermentam carboidratos como açúcar. Felizmente, os valores produzidos são muito baixos para causar problemas legais, então não tente usar sua população microbial como desculpa se for pego no bafômetro.
E também não pense que seria legal produzir mais álcool por conta própria, sem precisar pagar por isso. Pessoas que possuem uma condição chamada de “síndrome da autofermentação” (ABS, na sigla em inglês) – o que significa que seus sistemas digestivos contêm muita bactéria e fungo que produz álcool por fermentação – podem ter mais de quatro gramas de álcool por litro no sangue, ponto no qual ficam bêbados sem ter ingerido nem uma bebida sequer – com a diferença de que não têm nenhum controle sobre isso, o que pode afetar demais suas vidas.

9. Ozônio
Você com certeza já ouviu falar da camada de ozônio que protege a Terra da radiação ultravioleta. O problema é que essa substância é muito instável e tende a se desintegrar em minutos. Logo, precisa ser “reabastecida” continuamente na atmosfera.


Diversas coisas podem produzir ozônio, incluindo tempestades, atividades humanas e nosso próprio corpo.
Sim, nosso sistema imunológico produz ozônio como forma de combater doenças. Temos um tipo de glóbulo branco chamado de neutrófilo que passeia pelo corpo eliminando bactérias e fungos infecciosos. Para fazer isso, ele se alimenta de moléculas de oxigênio. Os anticorpos em seguida transformam essas moléculas em ozônio, o que elimina invasores.
Uma vez que cerca de três quartos dos glóbulos brancos do nosso corpo são neutrófilos, a quantidade de ozônio molecular produzida por pessoa é significativa. Isso quer dizer que a camada de ozônio está salva da destruição?
Não. O ozônio em altitudes baixas e grandes concentrações é prejudicial. 25 quilômetros acima da Terra, ele é excelente contra a radiação solar. Já próximo ao solo, o ozônio contribui para a poluição do ar, enquanto no corpo humano quebra o colesterol, criando moléculas tóxicas que podem precipitar o desenvolvimento de condições como aterosclerose e artrite.

8. Cianeto
“Aí já é demais”, você deve estar pensando. Álcool e ozônio até vai, mas veneno?! Pois é. Enquanto o cianeto é uma substância altamente tóxica para seres humanos – que inclusive já foi utilizada como arma diversas vezes -, também existe naturalmente no nosso corpo.
Ele pode entrar no nosso organismo através de fontes como ar, água e alimentos, ou pode ser produzido por processos químicos internos.
Por exemplo, maçã e espinafre contêm cianeto, ainda que apenas alguns microgramas (um micrograma é um milionésimo de grama). Para matar um ser humano de 70 kg, seria necessário 0,1 grama.
Além disso, nossa saliva cria cianeto em forma de gás nas nossas gargantas, expelido em seguida por nossa respiração. Uma pessoa saudável pode conter até 50 microgramas de cianeto a cada 100 gramas de tecido corporal.
Essa quantia nunca se acumula, no entanto, porque é processada pelo nosso fígado e excretada pela urina. Uma parte também pode ser convertida em dióxido de carbono por nossos pulmões, conforme comentado acima.

7. Elementos radioativos
Está ficando cada vez mais estranho, mas prometo que é verdade: a todo momento, seres humanos contêm pequenas quantias de elementos radioativos no corpo.
Obviamente, em grandes quantidades, isso seria péssimo. E nem é preciso que alguém esteja tentando te matar com uma bomba atômica. Por exemplo, radiação ultravioleta em excesso pode levar ao desenvolvimento de câncer.
Um elemento radioativo encontrado em nosso corpo é o tório, geralmente utilizado em dispositivos eletrônicos. Podemos ingeri-lo através de alimentos e água, mas nosso corpo felizmente o processa e elimina em questão de dias.
Já o urânio é mais demorado. Comum em reatores nucleares e armas de destruição em massa, também pode ser ingerido através de comida (principalmente vegetais não lavados) e água em uma quantia de cerca de 5 microgramas diariamente. Estudos indicam que um adulto médio contém 22 microgramas de urânio em seu corpo. O nosso organismo pode levar alguns meses para expelir a substância, enquanto a maior parte dela fica depositada em nossos ossos.
Por fim, podemos abrigar também o isótopo radioativo potássio-40, ingerido a partir de diversos alimentos, que felizmente é benéfico para nosso organismo.

6. Metais preciosos
Opa, tá melhorando! Nosso corpo não contém apenas coisas perigosas, mas coisas valiosas também, como ouro.
A maioria fica no nosso sangue – uma pessoa tem, em média, 0,02% de ouro no sangue, o que equivale a 0,2 miligramas do metal precioso, o suficiente para fazer um pedaço de ouro puro de 0,22 milímetros. Nosso corpo também contém, em média, 88 microgramas de prata.
Tirar esses metais do nosso organismo não seria muito fácil, mas tem um outro jeito: nossas fezes. Cientistas descobriram que elas possuem partículas de ouro e outros metais caros. Um quilo de fezes humanas abarca cerca de quatro gramas de cobre, prata, vanádio e ouro. As evacuações de um milhão de pessoas podem valer, juntas, aproximadamente US$ 13 milhões. Já pensou?

5. Drogas ilegais
Voltamos à zona do perigo: você sabia que seu corpo produz versões de algumas drogas legais e ilegais?
Por exemplo, nosso organismo pode fabricar endocanabinóides, moléculas semelhantes às substâncias químicas da maconha.
Nosso cérebro também produz compostos chamados de endorfinas, com os mesmos efeitos analgésicos que a morfina, além de dimetiltriptamina, uma droga conhecida pela sigla DMT. Geralmente extraída de plantas sul-americanas, essa substância pode ter efeitos alucinógenos severos (por exemplo, é ingrediente comum do famoso ayahuasca). Os cientistas pensam que, no nosso corpo, é liberada durante o sono profundo ou em experiências de quase morte.
Outra droga que podemos produzir é o ácido gama-hidroxibutírico, ou GHB. Nosso organismo o contém, como o DMT, em quantidades minúsculas e não prejudicais. No dia a dia, a substância pode ser usada por fisiculturistas para ganhar músculos, ou ser prescrita para tratar distúrbios do sono. Porém, é muito perigosa se não for utilizada corretamente.
Tanto o DMT quanto o GHB são drogas ilegais, a menos que prescritas. O GHB, inclusive, foi proibido porque começou a ser utilizado como hipnótico e anestésico a partir da década de 1960. Pessoas mal-intencionadas o utilizavam para fazer pílulas conhecidas como “Boa Noite Cinderela” com o intuito de estuprar e roubar, pois a droga causa perda de controle, relaxamento muscular e desorientação.

4. Campo magnético
Quando pensamos em forças magnéticas, pensamos geralmente em corpos celestes. Mas elas não estão limitadas a planetas, por exemplo – seres vivos também podem gerar seu próprio magnetismo.
Todo objeto que possui correntes elétricas fluindo por ele também produz magnetismo. Como vários de nossos órgãos geram eletricidade, nós temos magnetismo.
No geral, os cientistas estimam que a força do campo magnético da superfície do corpo humano seja de um décimo de milionésimo à da Terra.
Cada órgão usa uma certa quantidade de eletricidade e possui seu próprio campo, no entanto. Por exemplo, o cérebro tem um campo 200 milhões de vezes mais fraco que o da Terra. O coração, o mais magnético dos nossos órgãos, tem um campo um milhão de vezes mais fraco que o do nosso planeta – ele até se estende para fora do corpo, afetando alguns processos biológicos.

3. Pó de estrela
Você com certeza já ouviu falar que somos feitos de pó de estrela. O que isso significa? Que nosso corpo é 97% composto de átomos encontrados em estrelas. Nossa massa é 93% material estelar.
No começo do universo, os únicos elementos presentes eram o hidrogênio e o hélio. As primeiras estrelas, formadas assim, começaram a ficar mais pesadas e complexas e produzir outros elementos, como carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, ferro e enxofre – basicamente, a composição do corpo humano.
Quando estrelas morrem, elas geralmente explodem e suas camadas viajam pelo universo, podendo alcançar a superfície da Terra. Aqui, seus elementos se misturam com o solo e são absorvidos pelas plantas, consumidas por nós. Ao longo dos anos, os materiais formados dentro das estrelas se tornaram simplesmente parte de nossos corpos, renovados com esses elementos o tempo todo.

2. Luz
Podemos até nos considerar seres iluminados, mas não emitimos luz, certo? Como quase toda a matéria no universo, apenas a refletimos.
Na verdade, não. Os cientistas sabem há um bom tempo que o corpo humano pode emitir radiação luminosa. Por exemplo, o calor do nosso corpo produz luz infravermelha. Não podemos vê-la, mas alguns animais podem.
E quanto à luz visível? Em 2009, o cientista Masaki Kobayashi, do Instituto de Tecnologia Tohoku, no Japão, investigou o que chamamos de “bioluminescência humana”. Ele fotografou cinco indivíduos nus durante 20 minutos a cada três horas por três dias com câmeras supersensíveis à luz, concluindo algumas partes do nosso corpo, como nossos pescoços e cabeça, emitem luz.
Ironicamente, essa luz, embora visível, é muito fraca para a notarmos – é cerca de mil vezes menos intensa do que estamos adaptados para enxergar.
Os cientistas creem que nossa bioluminescência seja produzida por moléculas pequenas chamadas de fluoróforos, que emitem fótons após interagirem com os elétrons liberados pela respiração celular.
Kobayashi também concluiu que os seres humanos atingem o “pico” de brilho às 16h. Isso se deve provavelmente ao nosso relógio biológico – nós gastamos mais energia nesse período da tarde.

1. Antimatéria
Quando a matéria e a antimatéria colidem, se aniquilam, deixando apenas energia para trás. Somos feitos de matéria e, apesar da volatilidade da antimatéria, também temos um pouco dela dentro do nosso organismo.
Como assim?! Bom, para compreender esse processo, vamos voltar ao potássio-40, que já sabemos no item 7 existir no corpo humano.
O potássio-40 é um isótopo radioativo que decai. Em outras palavras, ele se transforma em outro elemento depois que seus átomos perdem energia. Ele pode ser transformado, por exemplo, em cálcio-40. Durante esse processo, perde algumas partículas e gera outras, incluindo uma partícula de antimatéria chamada antineutrino.
Os cientistas estimam que 5.000 átomos de potássio-40 decaem por segundo no corpo humano. Cerca de 89,25% desses átomos viram cálcio-40, gerando pelo menos 16 milhões de antineutrinos por hora.
O potássio-40 também pode ser transformado em argônio-40, o que libera um pósitron, ou a “versão antimatéria” do elétron. Esse processo é bem mais raro, ocorrendo em apenas 0,001% dos casos. Ainda assim, levando em conta os 40 átomos de potássio que se decompõem por segundo, podemos gerar cerca de 180 pósitrons por hora.
Vale observar que tudo isso é resultado de apenas um isótopo radioativo se transformando dentro do corpo humano. Nós também temos outros elementos que decaem, gerando antipartículas. Ou seja, somos basicamente reatores de antimatéria. [Listverse, Abril]

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

É possível mesmo emagrecer sem dieta? Sim! Veja como


Nutrólogo desmistifica necessidade de dieta para perder peso e dá dicas de como fazer

A cada dia surge uma nova dieta. Dieta da Lua, do sol, do abacaxi, da sopa, etc. Mas será que elas funcionam mesmo para emagrecer? Será que servem para todo mundo? Claro que não. Isso porque a dieta precisa ser individualizada para cada paciente e seu contexto de vida.

Prescrever uma dieta precisa levar em consideração aspectos como o sexo, a idade, as doenças existentes, as medicações em uso, os hábitos alimentares, o horário de trabalho, o estado emocional e até mesmo a genética.

Hoje, inclusive, já existem exames genéticos de DNA que podem ajudar a entender quanto cada pessoa queima de gordura, carboidrato e proteína e predisposições à intolerância, como a alergia alimentar, por exemplo.

Por que a dieta não dá certo?
Mas, na verdade, o que notamos na prática e em alguns estudos é que todas as dietas são boas e funcionam se forem feitas de forma adequada. Porém, as pessoas conseguem fazer em média por 3 meses ou menos.

Isso acontece porque temos nossa vida social (aniversário, comemorações de passar de ano, mudar de emprego, tem natal, ano novo, carnaval, páscoa). Já pensou nisso? Sem falar na festa junina e festinhas de crianças.

Então poucos chegam a fazer mesmo a dieta. Mesmo que fosse a melhor dieta para você em geral, elas perdem o efeito após 3 meses ou até menos. Na verdade, o que vemos não é que perde efeito ou para de funcionar. É que existe um abandono da dieta e aí aparece a sensação de derrota e frustração.

12 dicas para emagrecer sem dieta

Escolher melhores alimentos
Realizar atividade física (não precisa virar atleta)
Jejum intermitente ou intercalado
Ingerir água (pelo menos 2 litros)
Comprar alimentos na feira e não no supermercado
Preparar refeições em casa
Mastigar devagar
Começar as refeições com saladas
Evitar tomar suco de frutas em excesso
Evitar certos alimentos (inclusive, bebida alcoólica)
Estabelecer uma meta
Lembrar-se que todo dia conta
Mas e aí, podemos emagrecer sem dieta ou não? A resposta é sim!

1- Escolha alimentos melhores
Para isso, podemos mudar alguns hábitos "engordativos" e criar hábitos "emagrecedores". Não vamos abusar, mas vamos ter equilíbrio, vamos escolher melhores alimentos.

2- Faça atividade física
Claro que devemos lembrar também da importância da atividade física para reduzir e manter o peso, sem exagero. Ninguém precisa virar atleta.

3- Faça jejum intermitente ou intercalado
Podemos fazer jejum intermitente de 14-16 horas e perder peso ou jejum intercalado com duração de 24 horas, para pessoas já adaptadas.

4- Beba água
Também devemos ingerir água para auxiliar no emagrecimento - pelo menos 2 litros ao dia.

5- Compre alimentos na feira
Além disso, devemos escolher nossa comida na feira e não no supermercado.

6- Prepare refeições em casa
Tenha os alimentos já em casa e preparar para levar ao trabalho ou escola. Se puder preparar as refeições da semana toda no final de semana, melhor ainda.

7- Mastigue devagar
Outra dica é mastigar devagar. O seu cérebro precisa de um tempo para receber a informação que você está comendo e enviar mensagem de saciedade (ordem para parar de comer). E é na saliva que já temos início da digestão dos alimentos e a mastigação tritura o alimento para ajudar no processo e aproveitamento dos nutrientes.

8- Comece pela salada
Comece a refeição com saladas, porque elas demoram mais para serem mastigadas. Depois siga para os legumes e uma proteína.

9- Evite suco de frutas em excesso
Evite tomar muito suco de frutas, porque tem muita frutose (açúcar). Mesmo o natural? Sim, porque quando você come a fruta inteira é só uma e com as fibras. Então o açúcar é absorvido mais lentamente, sem pico do hormônio insulina. Já o suco de laranja, por exemplo, vai 2-3 laranjas e, ao espremer, vai só o caldo (frutose), sem fibras. Isso vai te engordar e pode aumentar o risco de gordura no fígado (esteatose).

10- Evite certos alimentos
Escolha a comida e evite pizza, lanches, bolos, docinhos, chocolates, refrigerantes e o mais difícil: o pão e a bebida alcoólica. Mas entenda que não precisa de neurose de dieta, entretanto não pode comer tudo o que é gostoso.
Eu brinco com meus pacientes que a dieta é fácil: olhou e é gostoso (pizza, bolo, chocolate, etc)? Não pode. Olhou e não tem graça (verduras, frutas, peixe, frango, carne)? Então pode comer. Mas a chave mesmo é realmente fazer escolhas saudáveis.

11- Estabeleça uma meta
Entenda que emagrecer é um processo que leva um tempo, não é uma corrida. Então não precisa ser tudo em uma semana ou um mês. Crie uma meta atingível - três meses, seis meses ou até um ano, dependendo de quanto precisa emagrecer.
Você não engordou tudo em uma semana. Então calma, foco e persistência. É possível emagrecer sem o estresse de dietas e cardápios. Só depende de você, pense nisso.

12- Lembre-se: todo dia conta
E lembre-se que todo dia faz diferença. Não adianta ter boas escolhas a semana toda e reduzir até 1 kilo e chegar no fim de semana e pensar "eu mereço"e comer tudo errado.
Tenho alguns pacientes que perdem 1 kilo de segunda a sexta-feira e depois recuperam esse 1 kilo ou mais no sábado e domingo, voltando à estaca zero na segunda-feira. Faça um teste você mesmo em casa: se pese pela manhã, sem roupa após ir ao banheiro em jejum na segunda feira e anote seu peso. Faça isso novamente na sexta e depois na segunda e anote tudo.
O que tem te feito você engordar? A Comida, as emoções, as escolhas erradas, ou falta de tempo para preparar seus alimentos?

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/35891-e-possivel-mesmo-emagrecer-sem-dieta-sim-veja-como - Escrito por Reginaldo Rena - Créditos: Ruslan_127/Shutterstock

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Alunos do Colégio O Saber – Curso Saber + aprovados no ENEM


1- Yuri / ADMINISTRAÇÃO (2º lugar)

2- Crystian / FISIOTERAPIA (16° lugar)

3- Tânia Maria/ LETRAS (4° Lugar)

4- Cândido/ CONTABILIDADE (7º Lugar)

5- Maria Vitória/ LETRAS (9° lugar)

6- Gutemberg/ Engenharia mecânica (2º lugar)

7- Thyfanny/ Ciências da computação (6º lugar)

8-Cleverton/ Matemática (4º lugar)

9-Guilherme/ Matemática (20° lugar)

10-Luiz Eduardo/ Engenharia agrícola(20° lugar)

11-Latiffya/Ciências biológicas

12-Juan Vítor/Geografia(19° lugar)

13-Reinan/ADMINISTRAÇÃO (3° lugar)

14- João Victor / CIÊNCIAS CONTÁBEIS (4° UFPB)

15-Marco Antônio/ Sistema de Informação (4o lugar)

16-Vitória Lima/ Fonoaudiologia

17-Lara Almeida/Engenharia Elétrica (7º lugar)

18-Letícia Caetano/ Engenharia Civil

19- Daniele Andrade/ Odontologia

20- Ewelin Garcia/ Fisioterapia

21- Jonas Albiery/ Licenciatura em Química UFS

22- Camilly / Direito UNIT

23- Allana Cecília/ Engenharia Florestal

Com informações do Colégio O Saber

6 dicas para você curtir um Carnaval mais sustentável


Confete, serpentina, glitter… Será que a gente não encontra opções para todos eles?

A contagem regressiva para a época mais esperada do ano pelos foliões começou! E se você é que nem a gente e não perde uma festinha ou um bloquinho de rua, já deve ter percebido como os locais ficam depois que todo mundo vai embora. É um amontoado de confete, serpentina, glitter e copos descartáveis que não tem fim.

E por que não fazer a sua parte? Com pequenas mudanças, você pode aproveitar o Carnaval de 2020 de uma maneira muito mais sustentável, fazendo boas escolhas para o planeta e sem peso na consciência. Quer saber como? Confira as nossas 6 dicas:

1 – Aposte em uma maquiagem sustentável
O glitter é presença confirmada nas makes carnavalescas. O problema é que a maioria das marcas utilizam microplásticos para fabricar o pózinho brilhante. São pedaços tão pequenos do material que não dá para removê-los nas estações de tratamento de esgoto — e, por isso, eles acabam contaminando rios e lagos.
Para você ter uma ideia, análises de plânctons da década de 60 já apontavam quão prejudicial o glitter é para a fotossíntese desse microorganismos. Sem contar que ele pode ser confundido e ingerido por outros animais marinhos.
Mas não vá pensando que a gente deve abandonar o brilho e o glamour nessa época do ano. Muitas marcas já disponibilizaram versões biodegradáveis do produto, e a preços bem bacanas. É o caso da marca Pantys, que vende um potinho por aproximadamente R$15 cada. Veja aqui.
E já que estamos falando de uma produção mais sustentável, porque não apostar em itens veganos para a sua preparação? Pode ser uma sombra ou pigmento bem coloridos (veja aqui), um batom (veja aqui) ou até um protetor solar (veja aqui)!

2 – Recicle suas fantasias
Já parou para pensar em quantas penas sintéticas e lantejoulas você já usou nas fantasias dos seus Carnavais? Vale, este ano, reciclar alguma coisa que está guardada no armário. Que tal algumas inspirações direto do Pinterest?

3 – Leve seu próprio copo e canudo
Se você vai aproveitar os eventos realizados em lugares abertos, como praças e ruas, vai querer levar o próprio copo e canudo reutilizáveis. Assim, você evita usar os descartáveis, que geram muito mais lixo.
Algumas pessoas já começaram a se preocupar com isso: no ano passado, por exemplo, a produção de resíduos durante o carnaval de São Paulo caiu em 42 toneladas. Isso mesmo! Em 2018, a cidade acumulou 958 toneladas de lixo nas festividades. Em 2019, o número caiu para 916. Que tal contribuir para a quantidade diminuir ainda mais em 2020? Encontre aqui algumas opções.
Mas se mesmo assim você precisar comprar algum líquido, prefira os que vêm em latinhas. O alumínio é mais facilmente reciclado do que outros materiais. E os catadores agradecem!

4 – Confetes e serpentinas, só se forem feitos em casa
Afinal, eles são de papel, e dão mais volume para o monte de lixo produzido. Vários tutoriais ensinam como fazer o seu punhado em casa utilizando jornais velhos, bloquinhos usados e até folhas secas do quintal.

5 – Vá de transporte público
Por dois  motivos: o trânsito nesse período sempre está um caos. E os transportes públicos (ou até bicicletas e patinetes) são alternativas sustentáveis aos carros. Às vezes até vale um aplicativo de carona, viu?!

6 – Escolha o local
Não é só você que tem que se preocupar com o meio ambiente durante o Carnaval. Os organizadores das festas também! O Bloco Sargento Pimenta, de São Paulo, faz parcerias com ONGs de catadores de lixo e reciclagem. Vale procurar quem são os foliões eco-friendly da sua cidade!

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/6-dicas-para-voce-curtir-um-carnaval-mais-sustentavel/ - Por Amanda Panteri - gpointstudio/Thinkstock/Getty Images

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Professor José Costa: ensinando a 3ª geração de uma família itabainense


Já faz alguns anos que ao chegar o início do ano letivo, os alunos falam para mim que seu pai, mãe, tio, tia, irmão ou irmão já foram meus alunos de educação física algum tempo atrás, e a cada ano que iniciava, eu ficava ansioso e esperançoso para que um aluno novato afirmasse que sua avó ou avô foi meu aluno. E para minha surpresa e alegria na primeira semana de aula no Colégio Dom Bosco, o aluno do 4º aluno Francisco Anthony dos Santos me disse que sua avó Lindinalva dos Santos tinha sido minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983. A avó Lindinalva foi ao Dom Bosco e confirmou o que seu neto tinha dito.

Ao completar 40 anos de trabalho como professor de educação física é com enorme satisfação e prazer em ensinar a 3ª geração de uma família. Com gratidão e fé em Deus, espero que Ele me dê saúde e disposição para continuar contribuindo na formação integral de crianças e jovens por muitos e muitos anos, e quem sabe, chegar a ensinar a 4ª geração dessa e outras famílias itabaianenses.

Professor José Costa

Da dieta restritiva aos hábitos saudáveis


As dietas restritivas são saudáveis? Existem outras maneiras de perder peso? Talvez você não saiba, mas uma mudança adequada de hábitos no seu dia a dia poderá ajudá-lo mais do que você pensa.

Você vive na polaridade contínua de estar ou não de dieta? Sente que vive uma meia-vida e não consegue se sentir bem? Você inicia uma dieta restritiva e logo percebe que sentimentos negativos como culpa e frustração o inundam?

Aqui estão algumas ferramentas para entender o que está por trás da cultura da dieta e como distinguir as populares dietas milagrosas dos hábitos de vida saudáveis. Dizer adeus a dietas restritivas e optar por cuidar de si mesmo é o primeiro passo para quebrar esse ciclo interminável.

O que há por trás da cultura da dieta restritiva?
Etimologicamente, o significado da palavra “dieta” vem do grego dayta e pode ser definido como “o conjunto de alimentos que uma pessoa come regularmente”.
Ao longo dos anos, essa palavra foi muito além: tornou-se um conceito não apenas vinculado à nossa alimentação, mas a um modo de viver que, às vezes, nos afasta de uma vida saudável e impacta negativamente tanto a saúde física quanto a mental.
É fácil comprovar como a palavra “dieta” influencia diretamente o nosso estado emocional. Culturalmente, o seu significado foi construído na forma de polaridade: “se estou de dieta, me controlo, se não, como da maneira como me apetece”.
Essa polaridade, embora tenha sido imposta pela mídia e pela cultura da dieta, pode ter um impacto negativo em nossas emoções e qualidade de vida, impedindo-nos de mudar e manter bons hábitos alimentares, bem como um estilo de vida saudável. Mas, por quê?

Cuidar de si mesmo é muito mais do que escolher alimentos saudáveis
Cuidar de si mesmo não é apenas escolher alimentos saudáveis, mas também implica integridade, harmonia e a impossibilidade de separar aspectos físicos e emocionais como elementos independentes, tanto a nível geral quanto na mudança de hábitos alimentares.
Por exemplo, quando uma pessoa está acima do peso e quer emagrecer, instintivamente, a primeira coisa que ela faz é restringir a alimentação, porque acredita que quanto menor a quantidade, mais rápido alcançará o seu objetivo.
No entanto, seguir uma dieta restritiva, além de ser prejudicial à saúde, não leva em consideração aspectos importantes de si mesmo, como as emoções.
Vários estudos atuais mostram que, em casos de perda de peso, resultados melhores são obtidos quando elementos psicológicos são integrados a um padrão alimentar do que quando se trabalha única e exclusivamente com uma dieta restritiva.
Assim, os programas combinados mostram uma melhora não apenas na autoestima, mas também na percepção da imagem corporal e autoeficácia (Villalba, 2016), melhorando também os níveis de motivação e a adesão ao processo de mudança.

Características da mentalidade da dieta
Para acabar com essa crença equivocada que reduz a perda de peso à restrição alimentar, a primeira coisa que precisamos saber é como funciona a cultura da dieta, bem como o conjunto de pensamentos e emoções negativas que ela pode causar, ou seja, quais são as características da mentalidade da dieta. Aqui estão as mais gerais:

Apresenta datas de início e término.
Implica restringir, eliminar ou proibir o consumo de determinados alimentos, o que gera estados de ansiedade e sentimentos negativos, como culpa ou frustração.
Incompatibilidade com eventos sociais: o ser humano é um ser social. Qualquer plano alimentar que não seja compatível com a vida social será apenas temporário e não poderá ser mantido a longo prazo.
Promove uma rápida perda de peso, não equivalente a gordura corporal, mas a outros aspectos corporais, como a massa muscular.
Tem eficácia a curto prazo.
Em muitas ocasiões, a dieta realizada tem um efeito rebote.
O peso corporal é o único indicador de progresso.
Provoca sentimentos negativos e baixa autoeficácia quando não se consegue alcançar o objetivo imposto, geralmente um determinado peso em um curto intervalo de tempo.

Da dieta restritiva aos hábitos saudáveis
O conceito de saúde deixou de ser considerado a ausência de doença e se tornou um estado global de bem-estar, tanto físico quanto psicológico. Seguindo essa linha, podemos definir um hábito saudável como um padrão de comportamento que assumimos como nosso.

Além disso, se repetido ao longo do tempo, produz um efeito positivo em nossa saúde. Assim, as principais características que definem hábitos saudáveis ​​no campo alimentar são as seguintes:

Estão pautados por objetivos reais que ajudam a avaliar as pequenas realizações.
Envolvem mudanças graduais na alimentação e no estilo de vida.
Implicam uma perda progressiva de peso, sendo uma consequência a mais e não o único objetivo.
Não há restrições ou imposições de alimentos, mas é através da própria aprendizagem que, pouco a pouco, aumentam os critérios na escolha dos alimentos.
Permitem alcançar metas benéficas para a saúde que serão mantidas ao longo do tempo.
Os níveis de bem-estar físico e psicológico aumentam.
Os sentimentos de culpa ou frustração não são predominantes.
São compatíveis com a vida social.

Conclusão
Uma vez revisadas as principais diferenças entre as características da cultura da dieta e a mudança de hábitos alimentares, é comum que surjam dúvidas quanto ao tempo e ao imediatismo. É importante ter em mente que mudar hábitos leva tempo.
Por esse motivo, antes que a pressa ganhe força e a pessoa recomece qualquer dieta restritiva, é conveniente refletir sobre quantos anos investimos nesse ciclo de começar, parar e iniciar novamente.
É possível cuidar de nós, concentrando-nos apenas no que vemos, nos punindo com proibições e ciclos infinitos de dietas restritivas que não podem ser mantidas ao longo do tempo e afetam a nossa autoestima? A resposta é clara: não, pelo menos não de maneira saudável.
Agora, que tal mudarmos o foco? E se investirmos em algo diferente, como aprender a cuidar de nós mesmos sem dietas?


domingo, 2 de fevereiro de 2020

6 hábitos para adotar em 2020 se você quer emagrecer com saúde


Algumas estratégias podem não estar funcionando para você. Veja o que fazer

Quais são as suas metas para 2020? Muita gente tem como objetivo perder alguns quilinhos. E não tem problema nenhum nisso, a questão é que, às vezes, a tarefa se torna mais complicada do que parece.

Você provavelmente também já passou pelo problema: começa a fazer academia (ou aumenta os treinos) e come menos. Contudo, parece que a conta não bate. Por mais que você siga à risca a dieta, a balança nunca muda. Ou até muda, mas logo volta para o estágio inicial. Quer emagrecer com saúde este ano? Consultamos um especialista que nos deu 6 dicas de hábitos que você pode adotar em 2020 e nunca mais sofrer para perder peso. Confira:

1 – Entenda quando você realmente precisa comer
Atualmente, a gente escuta muito sobre o jejum intermitente. O hábito de jantar um pouquinho mais cedo e conseguir adiar o café da manhã pode ajudar sim algumas pessoas. E a ciência concorda com isso. Um estudo da Universidade da Califórnia, por exemplo, comprovou que reduzir as calorias habituais nesse período pode enxugar, em média, até 1,5 kg por mês.
Acontece que cada corpo é único. E não adianta seguir a recomendação de passar horas sem comer (ou então comer a cada duas ou três horas) se a estratégia não funciona para você. “Precisamos escutar mais o nosso corpo e nos alimentar de acordo com as necessidades dele. Às vezes, a pessoa não precisa de lanches intermediários entre as refeições. Já outras ficam com muita fome se fazem grandes intervalos e exageram no prato”, explica o endocrinologista Renato Zilli, do Hospital Sírio Libanês.
Os estudos também embasam essa ideia. Já foi descoberto que ficar muito tempo sem colocar nada na boca pode deixar o metabolismo mais lento, tirar a concentração, te deixar de mau humor e ainda contribuir para escolhas nada saudáveis nas próximas refeições. O segredo então? Tentativa e erro. Preste atenção nos horários que você mais sente fome, e aqueles momentos em que você só come por hábito ou até mesmo gula. E adapte a sua rotina de lanches!

2 – Organize a vida — e as marmitas!
Tirar um tempinho no fim de semana para preparar as marmitas é uma ótima para quem não consegue manter o controle nos restaurantes por quilo. “Quando o cérebro se vê diante de inúmeras opções, tem uma tendência a escolher as mais saborosas e exagerar. Portanto, preparar marmitas serve para evitar as calorias desnecessárias e nos ajudar a manter a linha”, diz o médico.
Não gosta de comida requentada? Use alguns truques para deixar seus almoços mais saborosos. Dê preferência aos pratos frios como saladas, tortas ou legumes grelhados. Contudo, se você não quer abrir mão da comida quentinha, é melhor que ela tenha molho. Como o microondas aquece por meio da agitação de partículas de água, os alimentos com molho esquentarão de forma eficiente e uniforme, sem aquele ressecamento.
Na hora de preparar a sua salada, opte por potes de vidro e comece sempre pelo tempero molhado (ou deixe-o separado). Assim, ele fica no fundo do recipiente e não entra em contato com as folhas — isso evita que elas murchem. Lembre-se sempre de adicionar alguma fonte de proteína (como frango desfiado ou tofu) para equilibrar os macronutrientes.

3 – Não jante tão tarde
“Estudos mostram que quando comemos tarde da noite, desregulamos nosso metabolismo — isso dificulta o emagrecimento”, diz Renato Zilli. E os lanchinhos da madrugada são os mais prejudiciais: um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, apontou que quando os alimentos são consumidos depois do jantar, o corpo fica pré-disposto a armazenar essas calorias como gordura, ao invés de queimá-las como energia. Isso leva não só ao ganho de peso, como também aumenta os níveis de açúcar no sangue e, consequentemente, o risco de doença crônica.
Além disso, vale prestar atenção no tipo de comida que você ingere em cada horário do dia. A carne, por exemplo, deve ser reservada para o almoço e evitada no jantar. Ela leva, em média, 5 horas para ser digerida. Então, comer antes de dormir pode prejudicar seu sistema digestivo. A mesma coisa serve para os carboidratos simples: eles geralmente são muito calóricos.

4 – Pratique o mindful eating
O endocrinologista explica que apesar de o mindful eating não alterar diretamente no ganho ou na perda de peso, ele pode contribuir para diminuir a ansiedade e os distúrbios alimentares que estão intimamente ligados a ela. “Uma técnica que adoto em consultório é pedir para os pacientes mastigarem mais e sentirem os sabores. Hoje em dia, estamos muito desconectados do que comemos. As comidas processadas e industrializadas possuem gostos fortes demais (são muito salgadas, açucaradas ou gordurosas). Isso acaba inibindo a percepção do paladar, olfato e até textura do alimento.”
E aí já viu: quanto menos percebemos o que colocamos na boca, mais comemos. Quando for ao restaurante, antes de fazer o pedido ou encarar o bufê, avalie o tamanho da sua fome. Você precisa de um prato leve ou reforçado? Está de TPM e quer uma sobremesa, então ok ir de salada como prato principal? A partir das respostas, escolha o prato sem culpa.

5 – Conte menos calorias!
Parece nada intuitivo, mas contar as calorias do dia pode não ser uma boa estratégia para você. Ficar controlando e fazendo as contas de todas as refeições e snacks dá um certo desânimo e leva à falta de motivação em algumas pessoas.
Além disso, basear-se somente nos números pode levar escolhas erradas. Uma refeição pequena em um fast-food pode até conter aproximadamente a mesma quantidade de calorias que uma refeição em casa, por exemplo. Mas as duas são completamente diferentes com relação aos nutrientes, vitaminas e minerais que carregam — a segunda é bem melhor para o corpo.
“Cada um adota o que for melhor: vale bater foto de todos os pratos para analisar no fim do dia, preparar a marmita ou até fazer acordos em casa. Eu sempre digo que a melhor estratégia de emagrecimento é aquela que você consegue fazer sem grandes sofrimentos”, diz o endocrinologista.
Mas se você ainda acha que contar as calorias é a melhor opção para você, tenha em mente do quanto você gasta por dia. Esse número leva em conta duas coisas: a taxa metabólica basal — características fisiológicas como idade, peso, altura, sexo e estatura; e as atividades que realizamos diariamente (se trabalhamos em pé, ou se praticamos esportes). Peça ajuda a um profissional especializado para que você não faça a conta errada!

6 – Elimine o dia do lixo
Atire a primeira pedra quem nunca fez o dia do lixo. Durante a semana, você não sai da dieta por nada. Aí, não vê a hora de chegar o domingo para se jogar em todo tipo de besteira que tem vontade. Os especialistas desaprovam a estratégia. “Você estimula um comportamento nada saudável. Quando você adota o dia do lixo, entende que sofreu a semana toda e agora pode comer”, afirma o médico.
As refeições trash costumam ser pobres em nutrientes e ricas em calorias vindas do açúcar e da gordura. É melhor aderir a um cardápio mais flexível no dia a dia. Não se sinta culpada em comer um pedaço de bolo ou cometer um ou outro deslize, desde que a exceção não vire regra e a maior parte do tempo sua alimentação esteja equilibrada. E vem cá: seu corpo jamais deve ser comparado a uma lata de lixo, né!?
O ato de comer tem que ser prazeroso todos os dias. “Não é que a gente não pode comer nada que saia da dieta. Mas a gente esquece que a função da alimentação é nutrir o corpo, e não somente dar prazer”, explica Renato.


sábado, 1 de fevereiro de 2020

Coronavírus: quem está mais suscetível a ele e aos sintomas graves


Segundo um estudo, o vírus vindo da China afeta mais alguns subgrupos, como pessoas mais velhas ou com doenças crônicas. Conheça quais e as complicações

O coronavírus e seus sintomas mais graves surgem especialmente em pessoas mais velhas e que tenham alguma doença crônica. Essa é uma das conclusões de um novo estudo publicado no The Lancet por pesquisadores da China.

No trabalho, os cientistas avaliaram todos os casos confirmados dessa infecção respiratória que deram entrada entre 1º e 20 de janeiro de 2020 em um hospital de Wuhan, o provável epicentro do surto. Foram 99 indivíduos ao todo.

Entre eles, 55% possuíam algum problema crônico. Diabetes, doenças cardiovasculares, males digestivos ou respiratórios e câncer estavam entre eles. Além disso, a média de idade dos pacientes era de 55 anos — 37% estavam acima dos 60 anos.

Segundo o trabalho chinês, isso ocorreria porque o envelhecimento e essas enfermidades tendem a diminuir a imunidade contra infecções em geral.

Aliás, os pesquisadores também notaram que mais homens foram parar nesse hospital por causa do coronavírus. Dos 99 enfermos, 67 eram do sexo masculino (68%). “A reduzida suscetibilidade das mulheres a infecções virais pode ser atribuída à proteção do cromossomo X e aos hormônios sexuais, que exercem um papel no sistema imunológico”, escrevem os autores, no artigo.

Os sintomas mais comuns entre esse grupo hospitalizado pelo coronavírus foram febre, tosse e falta de ar. Dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito também foram observados.

Além disso, 75% dos 99 participantes do estudo apresentaram uma pneumonia que afetou os dois pulmões. Até o momento, 11% de todos os participantes morreram.

Mas atenção! Isso não significa que a letalidade do novo coronavírus é de 11%. Primeiro porque o número de casos avaliados nesse experimento, embora seja o maior até o momento, é pequeno. Segundo que os pesquisadores se concentraram em pessoas hospitalizadas.

Ou seja, é possível que o vírus tenha causado sintomas mais brandos em outros sujeitos, que nem viram necessidade de ir até um pronto-socorro. Se for o caso, ao incluir essa turma em outro estudo, a letalidade certamente cairia. Devemos esperar mais estudos.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-sintomas-graves/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Erika Onodera/SAÚDE é Vital