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sábado, 10 de junho de 2017

AVC: 7 passos para preveni-lo

Cerca de 90% dos derrames podem ser evitados. Veja o que fazer para escapar desse mal.

1. Controle a ira
Uma grande revisão da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostra que, nas duas horas seguintes a um ataque de raiva, o risco de um derrame cresce. “A explosão aumenta a pressão, deixa o sangue mais viscoso e enrijece os vasos”, diz Elizabeth Mostofsky, epidemiologista e autora do estudo.

2. Faça exercícios
E nem precisa ser uma atividade intensa. Segundo evidências reveladas na Conferência Internacional de Derrame, nos Estados Unidos, caminhadas rápidas já contribuem para a saúde das artérias. De quebra, a prática esportiva combate o sobrepeso, outro patrocinador de AVCs.

3. Fuja de infecções
Há pouco, surgiu um elo entre a exposição frequente a alguns vírus, como o do herpes, e bactérias, como a das úlceras estomacais, e um maior risco de derrames. Faltam estudos para confirmar, mas corre a hipótese de que essas infecções estimulem o surgimento de placas nas artérias.

4. Ajuste o sono
Trabalho publicado no European Heart Journal notou que os voluntários que repousavam menos de seis horas estavam mais propensos a um derrame. “Porém, aqueles que dormiam mais de nove também tinham um maior risco de sofrer eventos cardiovasculares”, diz Luciano Drager, cardiologista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

5. Escape de vícios
Tabagismo e abusos alcoólicos, entre outros danos, lesam a parede dos vasos, contribuindo para a subida da pressão. E um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, aponta que a cocaína, nas 24 horas seguintes ao uso, é outra droga que catapulta o risco de AVCs isquêmicos.

6. Alimente-se bem
Maneire em produtos cheios de açúcar, gordura saturada, sódio e colesterol. E invista em frutas, grãos integrais, leguminosas e peixes repletos de ômega-3 – salmão, atum e truta são alguns deles. Assim, você assegura a integridade de todo o sistema vascular.

7. Evite pancadas
Choques na cabeça e no pescoço promovem rupturas nas artérias e formam coágulos que talvez as entupam mais adiante. Tanto que um artigo da americana Universidade da Califórnia em São Francisco sugere que lesões nessa região aumentam três vezes o risco de um acidente isquêmico.


Fonte: http://saude.abril.com.br/bem-estar/avc-7-passos-para-preveni-lo/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Getty Images

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Como diferenciar enxaqueca de dor de cabeça e AVC: sintomas denunciam

A enxaqueca é uma das queixa muito frequente: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela acomete ao menos 15% da população mundial. No entanto, o mais preocupante é que reconhecê-la pode não ser fácil em meio à grande variedade de tipos de dores de cabeça existentes. A seguir, entenda como identificar enxaqueca.

O que é enxaqueca?
Enxaqueca é um tipo de cefaleia, sintoma comum a uma série de doenças. O neurologista Marcelo Calderaro, do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que o acometimento ocorre em crises que surgem ao longo da vida do paciente e duram aproximadamente 72 horas.

Causas
Estudos ainda estão sendo desenvolvidos para determinar o que causa enxaqueca, mas, ao que tudo indica, há relação com predisposição genética. “A presença de genes ligados ao problema é um fator de risco para ter crises”, explica o médico.
Apesar da enxaqueca já “nascer com o indivíduo”, os episódios de dor surgem por meio de elementos desencadeantes, que são chamados de gatilhos. É como ter alergia a determinado alimento: a sensibilidade está no organismo, mas só vem à tona se a comida que provoca a alergia for consumida.
O mesmo ocorre com a enxaqueca. Ela está presente no gene do indivíduo, mas só surge de fato se for desencadeada, levando a uma série de espasmos nas artérias que geram dor.
Os gatilhos variam de pessoa para pessoa, causando sintomas em algumas e não em outras. Entre os mais comuns estão estresse, uso de anticoncepcionais, jejum prolongado, alterações do sono (como dormir muito ou pouco), mudanças hormonais e alguns alimentos.

Quais são os sintomas de enxaqueca e como diferenciá-los?

Enxaqueca X AVC
Segundo o neurologista Custódio Michailowsky, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, é importante não confundir sintomas de enxaqueca pois pode se tratar de outro tipo de dor de cabeça, chamada de cefaleia sentinela, que é preocupante pois está ligada a lesões cerebrais, como o AVC.
“A cefaleia sentinela é caracterizada por uma dor na cabeça insuportável e incapacitante que não responde à medicação caseira ou do pronto-socorro. Nestes casos, é necessário buscar ajuda médica urgente”, ressalta o doutor. Já a enxaqueca costuma responder a medicamentos da classe dos triptanos – que reduzem os espamos nas artérias - ou a drogas administradas em pronto-socorro.

Enxaqueca X outros tipos de dor de cabeça
O quadro enxaquecoso ainda se difere de outros tipos por apresentar dor latejante que costuma atingir apenas um lado da cabeça. Outra característica própria é a presença de outros sintomas como sensibilidade à luz e a barulhos, náuseas e vômitos.
Ainda há um subtipo chamado enxaqueca com aura em que as crises são precedidas de sensações que podem ser visuais, como enxergar flashes e pontos de luz, ou físicas, como tontura ou formigamento.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Benefícios dos temperos naturais para ajudar na prevenção do AVC

Quer uma dica para controlar a pressão sanguínea que, consequentemente, pode ajudar na prevenção do AVC? Basta substituir o sal na cozinha e apostar no poder dos benefícios dos temperos naturais como: curry, páprica, cebola e salsa

Veja os benefícios dos temperos naturais para ajudar na prevenção do AVC

Para prevenir o AVC é importante controlar a pressão sanguínea. “O sódio, presente no sal de cozinha, é o principal vilão porque tem atração pela água”, explica a nutricionista Inty Davidson (SP). “A substância entra na circulação e puxa um volume maior de água para dentro das artérias, fazendo que a pressão se eleve”, completa ela.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo diário de 5 g. “Para substituir o sal na cozinha, o melhor a fazer é apostar em temperos naturais como cebola, alho, salsa, cebolinha, cominho, curry, alecrim, orégano e páprica”, enumera Inty.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/beneficios-dos-temperos-naturais-para-ajudar-na-prevencao-do-avc/6714/  - Texto Ivonete Lucírio / Ilustrações Sueli Mendes / Adaptação Kelly Miyazzato.

domingo, 29 de janeiro de 2017

9 formas de reconhecer os sintomas do AVC

Quando alguém começa a passar mal e você não tem ideia do diagnóstico, bate um desespero? Para reconhecer os sintomas do AVC – Acidente Vascular Cerebral, listamos 9 dicas que podem te ajudar a identificar o derrame cerebral. Confira!

Veja 9 formas de reconhecer os sintomas do AVC

1. Perda visual
Costuma ser um dos primeiros sintomas, e pode iniciar pela visão dupla ou perda visual num olho (amaurose fugaz), e tem a possibilidade de reversão total e reaparecer dentro de um dia ou uma semana.

2. Perda de força
Quando a perda da visão reaparece pode haver perda de força do braço, da perna, ou dos dois membros.

3. Perda da sensibilidade dos movimentos
Estes são outros sinais típicos. O desvio da boca em direção contrária ao lado paralisado é o sinal mais comum e perceptível e pode ser notável ou discreto. Uma dica é fazer sorrir ou assobiar. Se há paralisia, esses movimentos indicarão que há algo errado.

4. Falta de coordenação
Esta alteração dificulta o caminhar e causa desequilíbrio, diminuição da força em uma das pernas ou alterações na coordenação motora.

5. Tontura
Há casos em que há tonturas, fazendo com que o paciente não consiga andar por estar tonto.

6. Dificuldade para falar
A fala pode ficar arrastada ou o paciente pode ter dificuldade de articulação ou de expressão. É um problema de origem motora. A pessoa compreende tudo e tem consciência do que quer dizer.

7. Forte dor de cabeça
A dor de cabeça, vômitos ou perda de consciência são sintomas mais comuns nos quadros de AVC hemorrágico do que no isquêmico.

8. Crise convulsiva
Esses abalos motores generalizados associados à perda da consciência podem acontecer. E serão um sintoma ou uma sequela: alguns pacientes tornam-se epiléticos após passarem por um AVC.

9. Coma
A redução do nível de consciência pode chegar ao extremo de levar o paciente ao estado de coma. Esse costuma ser um sintoma do AVC hemorrágico.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

6 sintomas do AVC para você identificar e procurar ajuda médica o quanto antes

Fraqueza ou paralisia de um lado do corpo, dificuldade para falar e confusão mental são alguns sinais do acidente vascular cerebral

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é um problema que preocupa muita gente, e, sobretudo, que gera muitas dúvidas. As principais delas relacionadas aos sintomas exatos do acidente e à possibilidade de evitar que ele aconteça.

Lázaro Fernandes de Miranda, coordenador de Cardiologia do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e conselheiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explica que AVC ou Derrame Cerebral é uma afecção neurológica aguda, caracterizada por perda de função neurológica cognitiva e/ou motora, decorrente de entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos em alguma parte do cérebro.

Ricardo Campos, neurologista do Hospital Anchieta, destaca que o AVC nada mais é do que a supressão abrupta e completa da nutrição sanguínea de uma área cerebral íntegra até a ocorrência desse evento.

Miranda explica que pode ocorrer AVC por isquemia (90% dos casos) e por hemorragia (10% dos casos). “Quanto mais idoso o indivíduo, maior o risco de AVC, predominando discretamente entre as mulheres, especialmente aquelas hipertensas, obesas e diabéticas. As cardiopatias, principalmente as valvulopatias reumáticas, miocardiopatia chagásica e arritmias cardíacas como fibrilação e/ou flutter atrial, são os principais grupos de risco”, diz.

Campos destaca que, em um contexto pedagógico geral, pode-se dizer que o AVC se divide em isquêmico e hemorrágico. “O AVC isquêmico pode decorrer de dezenas de possibilidades causais, o que perfaz a caracterização de subtipos. Assim também o AVC hemorrágico pode decorrer de fatores etiológicos diversos, o que promove uma classificação numerosa de manifestações”, diz.

“Classificar os AVCs em subtipos também leva em conta a topografia ou a área cerebral envolvida. Para uma abordagem mais clínica, subdividimos os tipos de AVC por etiologia, topografia e expressão sintomática”, explica o neurologista.

De forma resumida, pode-se dizer que o AVC isquêmico acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue para o cérebro; já o hemorrágico, quando há ruptura de uma artéria intracraniana.

É inegável que um AVC costuma ser uma experiência muito ruim, tanto para o paciente como para a família ou pessoas que convivem com ele. Assim, é muito importante estar atento aos sinais que o corpo dá, exatamente para evitar que o acidente vascular cerebral tenha consequências mais graves.

Os principais sintomas do AVC

Os sintomas de um AVC são, basicamente, dificuldades para andar, falar ou confusão mental, bem como fraqueza ou paralisia unilateral do rosto, do braço ou perna.
É importante estar atenta a esses sintomas do AVC, até mesmo para conseguir manter mais a calma, caso o acidente, infelizmente, atinja alguém próximo; e, também, para saber exatamente a partir de momento é essencial procurar ajuda médica.

1. Dor de cabeça

Miranda explica que pode surgir cefaleia (dor de cabeça) súbita, com apagamento de campos visuais, às vezes com tontura e vômitos.
Vale lembrar que existem diversos tipos de dor de cabeça, como, por exemplo, a enxaqueca. A cefaleia relacionada ao AVC, neste sentido, se diferencia por ser súbita e sem causa aparente, e por estar geralmente associada a outros sintomas, como, por exemplo, a dificuldade para andar ou enxergar, confusão mental súbita, tontura, vômitos ou dificuldade para falar.

2. Alterações na fala

Miranda explica que pode ocorrer dificuldade na fala ou língua trôpega.

É comum ocorrer a afasia, que é a incapacidade do paciente em nomear objetos e coisas. Em alguns casos, a pessoa não consegue nem repetir uma palavra dita por um familiar. O discurso pode, inclusive, ficar confuso, pois o paciente só consegue dizer algumas palavras, sendo incapaz de dizer outras.
Pode ainda ocorrer a disartria, que se caracteriza pela dificuldade em articular as palavras. O paciente entende tudo, mas não consegue mover os músculos da fala de modo a articular corretamente as palavras. Ou até consegue nomear coisas, mas o faz de “modo enrolado”, muitas vezes incompreensível para quem está ouvindo.

3. Desvio da comissura labial para um lado da face

O desvio da boca em direção contrária ao lado paralisado é um sinal comum e perceptível no AVC. Por exemplo, o paciente apresenta uma paralisia facial do lado esquerdo; então, a boca desvia-se para o lado direito e a comissura labial fica mais proeminente à direita.
Mas, vale destacar que, em alguns casos, a paralisia facial é bem discreta e pode passar despercebida pelos familiares. Pode-se, nesses casos, pedir para o paciente sorrir ou assobiar; pois, assim, se houver paralisia, ela será facilmente notada.

4. Fraqueza ou paralisia

Miranda explica que pode ocorrer fraqueza de um lado do corpo (braço e perna), às vezes impedindo a pessoa de andar. Assim, esta fraqueza pode variar desde uma perda de força muito suave até uma paralisia total.
Não é comum no AVC, porém, que ambas as pernas ou os braços sejam acometidos ao mesmo tempo, com a mesma intensidade.
A fraqueza pode vir acompanhada ainda de dormência, formigamento ou uma sensação de leves “picadas de agulhas”.
A paralisia pode facilmente ser identificada pelo paciente e seus familiares, mas, quando a perda de força é discreta, fica mais complicado. Mas, um “teste” pode ser feito: os braços do paciente devem ser levantados e mantidos alinhados aos ombros (“posição de múmia”) por alguns minutos. Se um dos braços começar a cair, há forte indício de fraqueza motora. O mesmo “teste” vale para as pernas.
O paciente pode ainda ser acometido por falta de equilíbrio ou vertigem.

5. Confusão mental

Pode ocorrer desorientação, podendo evoluir para o coma e até morte, conforme destaca Miranda.
O paciente pode, por exemplo, perder a noção do tempo (dia, mês, ano), não reconhecer o local em que está, além de ter um discurso confuso devido à desorientação mental.

6. Convulsão

Em alguns casos pode ocorrer uma crise convulsiva, que é provocada pelo excesso de atividade elétrica no cérebro gerando contrações involuntárias musculares com movimentos desordenados, alterações do estado mental ou outros sintomas.
Vale destacar, porém, que nem sempre a crise convulsiva é sintoma de um AVC.
Em resumo, Ricardo Campos destaca que a supressão repentina do fluxo arterial cerebral determina a perda de função tão rápida quanto o início do evento sintomático. “Ou seja, a depender da área cerebral envolvida, pode haver perda repentina de consciência. É possível a ocorrência de crise convulsiva inédita”, diz.
“Mas, a expressão mais comum é o comprometimento de um ou vários dos que se seguem, geralmente envolvendo um lado do corpo: força muscular, sensibilidade, equilíbrio, coordenação, destreza de movimentos, capacidades mentais, percepção de ambiente (visão, audição, olfação, gustação e tato)”, explica Campos.
O neurologista destaca ainda que a busca por ajuda médica deve ser imediata. “Em caso de isquemias, é possível o uso de medicamentos e procedimentos neurológicos intervencionistas que podem reverter o processo cérebro-vascular, isso apenas por algumas horas após o início dos sintomas. Em caso de hemorragia, a depender do tipo de hemorragia, minutos podem fazer a diferença entre vida e morte, autonomia de vida e invalidez permanente”, diz.
Lázaro de Miranda ressalta que o paciente deve ser levado imediatamente ao pronto socorro de um hospital com protocolo para o adequado atendimento de AVC, “para ser submetido à realização de ressonância magnética ou tomografia de crânio, para selecionar os casos que se beneficiarão com a terapêutica trombolítica, a qual tem que ser iniciada em até 4 horas do início dos sintomas. Tem que ser rápido, pois tempo é cérebro salvo ou perdido”, diz.

Fatores de risco e prevenção

Miranda destaca que o principal fator de risco é a idade avançada, seguido da hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes mellitus, tabagismo, alcoolismo, valvulopatias, miocardiopatias e fibrilação atrial (arritmia cardíaca).

Campos ressalta ainda como fatores de risco:

Sedentarismo;
Obesidade;
Apneia do sono;
Ácido úrico descontrolado;
Drogadição;
Período do climatério;
Uso de anticoncepcionais orais.

Neste sentido, para evitar um AVC, algumas orientações importantes são:

Ter uma vida saudável desde a infância e adolescência, incluindo boa alimentação e prática de atividade física;
Miranda orienta a controlar todos os fatores de risco à medida em que surjam a hipertensão arterial, o mau colesterol elevado, o diabetes, as arritmias cardíacas;
O cardiologista destaca ainda que é preciso evitar o uso de drogas ilícitas;
Nos casos indicados, é necessário fazer o uso e controle regular de anticoagulantes e antiarrítmicos, conforme ressalta Miranda;
Campos destaca a importância de hábitos saudáveis também no que diz respeito a práticas profissionais, relações pessoais e margens para estresse;
Consultar um neurologista regularmente pode identificar fatores de risco além dos mais “conhecidos”, conforme destaca Campos. “Nesse âmbito, isto pode trazer proteção mediante correções do verificado em exames periódicos da especialidade”, conclui.
Miranda lembra ainda que “quem já teve um AVC e foi salvo, tem 4 a 6 vezes mais risco de ter outro AVC”. Por isso, reforça-se a importância de estar sempre atento à saúde como um todo!

É fato que ninguém espera sofrer um AVC ou ver alguém próximo sofrendo, mas é essencial estar atento a esta possibilidade e à saúde como um todo, exatamente para ajudar a evitar que este acidente tenha consequências mais graves. Dessa forma, a qualquer sinal de um AVC, não hesite em procurar ajuda médica o quanto antes. Isso provavelmente fará a diferença!


Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/sintomas-de-avc - por Tais Romanelli - Foto: Getty Images

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Partidas importantes de futebol aumentam risco de derrame?

Futebol e derrames
Muitos estudos sugerem que o estresse durante as partidas importantes podem desencadear ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais em fãs particularmente apaixonados por futebol.

Um grupo de pesquisadores de Lisboa (Portugal) examinou dados de 2012 a 2015 para verificar qual era a diferença que partidas importantes de futebol poderiam desencadear especificamente quanto aos derrames, ou acidentes vasculares cerebrais.

Cláudia Borbinha e seus colegas do Hospital Egas Moniz checaram todas as estatísticas hospitalares nos dias em que ocorreram partidas importantes dos três melhores clubes portugueses.

38% a mais não é muito?
Os dados mostraram uma média de 72 derrames nos dias de jogos, contra uma média de 52 durante períodos comparáveis, quando não foram disputadas partidas importantes de futebol.

Mas o que mais impressionou, em vista do aumento médio de 38% na ocorrência de acidentes vasculares cerebrais nos dias de partidas importantes de futebol, os cientistas concluíram que... "não houve aumento na incidência dos eventos".

"O número absoluto de acidentes vasculares cerebrais durante os jogos de futebol pode ter sido maior, mas não é valor atípico acima da média. Nossos dados, portanto, não fornecem indicações significativas de uma correlação entre o entusiasmo pelo futebol e o aumento do risco de acidente vascular cerebral," disse a Dra Cláudia Borbinha.


quinta-feira, 26 de maio de 2016

5 sinais de que você pode estar sofrendo um derrame

Nunca é demais dizer que prevenir é melhor do que remediar. Conhecer cinco sinais de alerta súbitos e graves de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, pode ajudar a salvar vidas e reduzir o número de pessoas que vivem com deficiência, de acordo com um especialista no assunto.

 “‘Súbito’ e ‘grave’ são palavras-chave, mas em caso de dúvida, não arrisque”, diz o Dr. Doojin Kim, neurologista do UCLA Medical Center, em Santa Monica, nos EUA.

A Associação Americana de Derrame orienta qualquer um que observe os seguintes sinais súbitos e graves de acidente vascular cerebral a chamarem uma ambulância:

5 – Dormência ou fraqueza súbita na face, braços ou pernas (especialmente em um lado do corpo);
4 – Confusão súbita ou dificuldade para falar ou entender a fala;
3 – Problemas de visão repentinos em um ou ambos os olhos;
2 – Súbita dificuldade para caminhar ou tontura, perda de equilíbrio ou problemas com a coordenação;
1 – Forte dor de cabeça sem causa conhecida.

O AVC é a principal causa de morte e de incapacidade no Brasil. “Pessoas que têm um acidente vascular cerebral precisam de atenção médica imediata para melhorar a eficácia do tratamento e reduzir o risco de morte ou efeitos colaterais a longo prazo”, explica Kim.

“Se alguém tem um acidente vascular cerebral isquêmico – o tipo em que uma artéria do cérebro é bloqueada ou tem seu fluxo sanguíneo restrito – os efeitos muitas vezes podem ser revertidos ou drasticamente reduzidos se o tratamento for iniciado dentro de três horas”, alerta o especialista. “Mas se a pessoa ou quem estiver ao redor não tiver certeza ou esperar para ver se os sintomas vão embora, a janela de oportunidade para um tratamento eficaz pode se fechar”.

No entanto, os sinais de alerta ou sintomas de um derrame podem passar despercebidos. Parte do problema é que muitas pessoas pensam que coisas como esta acontecem só com “outras pessoas”, diz Kim.

“Derrames estão ocorrendo cada vez mais frequentemente em pessoas mais jovens”, aponta ele. “Ainda é mais comum em pessoas mais velhas, mas só porque alguém está na meia-idade ou é mais jovem ainda não significa que não pode ter um acidente vascular cerebral”.

AVCs são mais comuns entre mulheres do que homens. Os negros também estão em maior risco do que os brancos, assim como pessoas com histórico familiar de AVC, diz Kim. Estes fatores de risco não podem ser alterados, mas existem maneiras com as quais as pessoas podem reduzir o risco de acidente vascular cerebral, aconselha o médico, incluindo:

Exercitar-se regularmente;
Manter um peso normal;
Seguir uma dieta saudável;
Manter os níveis de colesterol saudáveis;
Manter a pressão arterial sob controle;
Além disso, não fumar.

“Embora a maioria das pessoas já tenha ouvido falar desta lista de fatores de risco antes, nunca é demais fornecer um lembrete, porque muitas vezes nós pensamos, ‘Isso não pode acontecer comigo’. Na verdade, pode”, alerta Kim. [WebMD]


quinta-feira, 5 de maio de 2016

Saiba como evitar um AVC

A maioria dos fatores de risco, como colesterol alto e hipertensão, pode ser controlada

O AVC é responsável pela morte de cinco milhões de pessoas no mundo a cada ano, de acordo com a OMS. No Brasil, a doença mata mais que o infarto: são mais de 100 mil pessoas por ano, segundo o Ministério da Saúde. Outro dado alarmante é que um em cada seis brasileiros corre risco de sofrer um derrame. 

"Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral é uma alteração do fluxo de sangue no cérebro, que ocorre por falta ou extravasamento de sangue em alguma região do corpo", explica o neurologista André Lima, do Hospital Barra D'or, especialista em prevenção dessa doença. 

Mas é possível se prevenir de um AVC, já que a maioria dos fatores de risco para o quadro clínico pode ser evitada. "Quanto mais idade a pessoa tiver, maiores são as chances de derrame e, por isso, os cuidados devem ser redobrados", alerta o neurologista Maurício Hoshino, do Hospital das Clínicas e Santa Catarina. Conheça esses fatores e saiba como combatê-los, além de ficar atento aos sintomas. 

Colesterol alto
O excesso de colesterol no sangue aumenta o espessamento e endurecimento das artérias. "Placas de colesterol e conteúdos gordurosos se depositam lentamente na artéria, fazendo com que ela se feche aos poucos e impeça a passagem de fluxo sanguíneo", explica Maurício Hoshino. Esse processo provoca arteriosclerose - endurecimento das artérias - e prejudica a oxigenação do cérebro, aumentando o risco de AVC. 

Sedentarismo e obesidade
A prática de exercícios físicos é fundamental para controlar praticamente todos os fatores de risco de AVC. Por outro lado, a falta desse hábito e a obesidade só aumentam as chances. "Pressão alta, colesterol elevado, diabetes e doenças cardíacas são complicações decorrentes do excesso de peso e precisam ser prevenidas e controladas com bons hábitos, o que inclui atividade física regular", alerta Maurício Hoshino.  

Má alimentação
Uma vez que diabetes, colesterol, obesidade e hipertensão aumentam as chances de AVC, todos os cuidados para controlar essas doenças servem de prevenção - e a alimentação ganha destaque. Fazer uma dieta balanceada, moderar o consumo de sódio (para pressão alta), evitar alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas (frituras), controlar o consumo de açúcar (para diabetes) são alguns dos hábitos que devem fazer parte da rotina.

Pressão alta
A pressão alta ocupa o topo do ranking de maiores causas de acidente vascular cerebral. O neurologista André Lima explica que as paredes internas das artérias sofrem traumas por causa do fluxo do sangue mais forte. "Esses traumas formam pequenos ferimentos nas paredes, que podem obstruir a passagem do sangue (AVC isquêmico) ou romper a parede da artéria (AVC hemorrágico)", explica. É possível, entretanto, controlar a hipertensão com medicação e hábitos saudáveis, como reduzir o consumo de sal da alimentação e praticar exercícios. 

Excesso de açúcar no sangue
O excesso de glicose no sangue - característica do diabetes - aumenta a coagulação do sangue e o deixa mais viscoso. "Isso diminui o fluxo de sangue das artérias e pode levar a um AVC", conta André Lima. Além disso, é comum que pessoas com diabetes também apresentem sobrepeso, colesterol alto e pressão alta - todos fatores de risco de derrame cerebral. Mas vale lembrar que esses problemas - inclusive diabetes - podem ser controlados com tratamento médico regular e hábitos de vida saudáveis.

Tabagismo
Substâncias do cigarro fazem com que a coagulação do sangue aumente. Com isso, o sangue fica mais grosso e fluxo nas artérias, por sua vez, fica prejudicado, aumentando as chances de um derrame. "Pessoas que fumam e usam contraceptivos orais têm riscos maiores ainda, pois os hormônios dos anticoncepcionais também interferem na coagulação sanguínea", explica André Lima. 

Doenças do coração
De acordo com o neurologista André Lima, arritmias cardíacas podem formar pequenos coágulos dentro das artérias e veias do coração. "Esses coágulos podem ser enviados às artérias cerebrais, provocando um AVC isquêmico", explica.
O neurologista Maurício Hoshino, do Hospital das Clínicas, de São Paulo, também lembra que há uma série de problemas do coração que podem atrapalhar o fluxo sanguíneo e aumentar as chances de derrame. "Um deles é o Forame Oval Patente (FOP), uma má formação do coração que atinge 15% da população e faz com que coágulos que deveriam ser filtrados pelo pulmão permaneçam na circulação, aumentando o risco de AVC, inclusive, em jovens", explica.  

Sintomas do AVC
Quem sofrer um AVC do tipo isquêmico (com incidência três vezes maior que o tipo hemorrágico) tem até quatro horas e meia para ser socorrido e reduzir o risco de sequelas ou risco de morte, como explica o neurologista Maurício Hoshino. "É possível perceber os sintomas através da sigla SAMU, que significa dar um Sorriso, para verificar desvios na boca; tentar dar um Abraço, para ver se há dificuldade de levantar os braços e tentar cantar uma Música, para ver se há dificuldade de fala e processamento do cérebro", conta. 
Infelizmente, Hoshino conta que menos de 5% dos pacientes que frequentam o Hospital Santa Catarina e Hospital das Clínicas, onde ele trabalha, chegam antes do período de quatro horas. 


sábado, 19 de março de 2016

Dormir bem e exercitar-se regularmente diminuem o risco de um derrame cerebral

As pessoas que se exercitam regularmente exercício e que têm uma boa noite de sono podem ter um risco relativamente menor de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC ou derrame cerebral), sugere um grande estudo.

Os resultados do estudo são baseados em quase 289.000 adultos norte-americanos que participaram de uma pesquisa de saúde do governo. Pesquisadores usaram um modelo de computador para estimar o impacto do sono, exercício e outros fatores de saúde e estilo de vida sobre o risco de acidente vascular cerebral.

No geral, aqueles que dormiam por muitas horas tinham 146% mais probabilidade de terem sofrido um acidente vascular cerebral, versus todos os outros participantes do estudo. Aqueles com sono curto, por sua vez, apresentaram um risco mais elevado de 22%, em comparação com o resto do grupo.

Porém havia um risco de AVC significativamente menor entre as pessoas que tinham tanto uma boa quantidade de sono como realizavam exercício vigoroso regular - o que significa 30 a 60 minutos de exercícios de exercícios de alta intensidade, como corrida, de três a seis vezes por semana. Nesse grupo, cerca de 1,2% já tinha sofrido um acidente vascular cerebral, versus cerca de 3,1% de outros adultos.

Portanto, a equipe de investigação descobriu que a combinação de bons hábitos de sono e exercício físico regular foi relacionada a uma queda substancial no risco de acidente vascular cerebral.


sábado, 5 de março de 2016

Sono e exercício, a dupla que previne o AVC

Uma recente investigação da Escola de Medicina de Nova Iorque, nos Estados Unidos, revelou que o segredo para a prevenção e redução do risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) está na união do sono e da atividade física.

Mais concretamente, os investigadores norte-americanos defendem que dormir entre sete a oito horas por noite e treinar entre 30 a 60 minutos entre três a seis vezes por semana é o suficiente para prevenir este problema de saúde.

Mas na hora de aumentar o risco de ter um AVC, tanto o exercício como o sono se mostraram, na mesma, impactantes. Dormir mal ou durante mais ou menos tempo do que o recomendado – por exemplo, dormir apenas seis horas ou dormir nove a dez horas diariamente – pode causar um AVC.

Assim sendo, destaca o estudo, dormir oito horas por noite reduz em 25% o risco de se ter um derrame.

A conclusão do estudo, citado pelo The Telegraph, surgiu depois de ter sido analisado o estilo de vida, a saúde, a idade e a etnia de 288.888 adultos entre 2004 e 2013.


domingo, 31 de janeiro de 2016

Teste SAMU ajuda a identificar se familiar está tendo AVC em 4 passos simples

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é sempre uma emergência médica e muitas vezes é a família que nota os primeiros sinais de que algo diferente está acontecendo. Os médicos neurologistas e o Ministério da Saúde recomendam um passo a passo simples que pode ajudar a tirar a dúvida e, se for o caso, procurar um serviço médico o mais rápido possível. Conheça o teste SAMU a seguir.

Como reconhecer AVC: teste SAMU ensina 

Composto de 4 passos simples e de fácil memorização, o teste SAMU deve ser conhecido para que seja aplicado quando houver a suspeita de um AVC.

Ele identifica alguns dos sintomas iniciais do AVC, que são a paralisia ou fraqueza de um dos lados do corpo e a consequente dificuldade na fala.

A rapidez no atendimento a quem teve um AVC é um dos principais determinantes de como evoluirá o quadro. Quanto mais rápido, melhor o prognóstico do paciente.

Peça para a pessoa sorrir e repare se a boca fica torta.

Peça um abraço e verifique se a pessoa consegue levantar os dois braços.


Solicite que a pessoa cante uma música e atente para a voz “embolada" ou arrastada.


Se você identificar um ou mais desses sinais, ligue para 192 e solicite um atendimento médico de urgência.

Outros sintomas de AVC
Além dos sintomas avaliados no teste SAMU, vale ficar atento ao aparecimento de formigamentos em apenas um lado do corpo, alteração de visão de um olho, dor de cabeça súbita, vertigem, desequilíbrio súbito e confusão mental. 


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Estressados são as principais vitimas do AVC

Pesquisa comprova que pessoas estressadas são as principais vítimas do acidente vascular cerebral (AVC)

Para os que são como uma pilha de nervos no trabalho e na vida, que tal adotar uma postura mais tranquila? É que um estudo publicado no Archives Internal of Medicine afirm aque os profissionais estressados estão mais propensos a sofrer derrames. Durante 11 anos, 6.500 pessoas abaixo dos 65 anos foram acompanhadas pelos pesquisadores.

Aqueles que eram mais pressionados tinham duas vezes mais chances de desencadear um acidente vascular cerebral (AVC). No tempo que durou a pesquisa, foram 147 os casos de AVC (91 homens e 56 mulheres). Outro dado constatado é que os homens são mais afetados pelo ambiente estressante do que as mulheres.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/estressados-sao-as-principais-vitimas-do-avc/3493/ - Texto Sílvia Dalpicolo/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar

domingo, 16 de novembro de 2014

11 hábitos que podem evitar um AVC

Abandonar de vez o cigarro é uma das medidas mais importantes, além de manter uma vida saudável com boa alimentação e exercícios

O cérebro controla tudo o que o corpo faz – não só os movimentos, mas também a forma de uma pessoa pensar, se comunicar, sentir. Um AVC (acidente vascular cerebral) acontece justamente quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, fazendo com que as células cerebrais fiquem danificadas e impossibilitadas de cumprir suas funções.

Um exemplo simples: se um AVC danificar a parte do cérebro que controla o movimento dos membros, a pessoa ficará com essa função afetada. Mas ele pode ainda, em outro caso, afetar a fala etc.

Gisele Sampaio, neurologista do Hospital Albert Einstein, destaca que existem dois tipos de AVC: o acidente vascular cerebral isquêmico e o acidente vascular cerebral hemorrágico. O isquêmico acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue para o cérebro. O hemorrágico ocorre quando há ruptura de uma artéria intracraniana.

Um AVC costuma ser uma experiência muito ruim, tanto para o paciente como para a família ou pessoas que convivem com ele.

Gisele explica que após o AVC, pacientes podem apresentar complicações como infecções, trombose em membros inferiores e escaras (tipo especial de lesões da pele, de extensão e profundidade variáveis). “Mas, todas essas complicações podem ser evitadas com um bom cuidado médico e de uma equipe multiprofissional”, destaca.

Um AVC pode ser evitado?

Algumas pessoas, infelizmente, estão mais propensas a sofrer AVC devido a fatores que não podem ser alterados:
Idade: as pessoas mais velhas estão mais vulneráveis ao AVC;
Histórico familiar: a pessoa corre mais riscos se alguém da família já sofreu um AVC;
Sexo: os homens com menos de 75 anos sofrem mais AVC do que as mulheres (com menos de 75 anos).
Mas, vale destacar, o AVC não é inevitável. Existem, sim, medidas simples que podem ajudar a reduzir os riscos. Elas se resumem, basicamente, em adotar uma alimentação e hábitos de vida mais saudáveis.

11 passos que você deve seguir para evitar um AVC

1. Não fume. O fumo duplica o risco de ter AVC e, por isso, abandonar de vez o cigarro é uma das medidas mais importantes para quem quer evitá-lo.
2. Evite o consumo de álcool. Tomar um copo de cerveja ou de vinho, por exemplo, socialmente, não é um problema, mas beber muito eleva a pressão arterial, o que pode ser extremamente perigoso.
3. Coma vegetais e frutas. Uma alimentação saudável, que inclua vegetais e frutas, é fundamental para a saúde do coração e da corrente sanguínea. A recomendação geral é comer pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia (mas o ideal é seguir as orientações do seu nutricionista).
4. Evite as carnes com muita gordura. Substitua, sempre que possível, as carnes vermelhas (que na maioria dos casos tem muita gordura saturada) por peixes, aves (sem pele) ou pratos vegetarianos.
5. Reduza o consumo de sal. Não acrescente muito sal a saladas e comida em geral e evite alimentos processados, pois o sal eleva a pressão sanguínea.
6. Aumente o consumo de fibras. Presentes nos cereais integrais, aveia, arroz e pães integrais etc., as fibras ajudam a controlar os níveis de gordura no sangue.
7. Não exagere na quantidade de gordura ingerida. Procure seguir uma alimentação balanceada, que contenha somente o mínimo necessário de gordura, para evitar entupir as artérias e aumentar excessivamente seu peso.
8. Controle seu peso. Siga uma alimentação saudável, se necessário, com o acompanhamento de um nutricionista, para se manter no seu peso ideal. O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para pressão arterial alta, doença coronária e diabetes – que aumentam o risco de AVC.
9. Exercite-se. A prática de atividades físicas frequente te ajuda a controlar o peso, a baixar a pressão arterial, cria um equilíbrio saudável das gorduras do sangue e oferece muitos outros benefícios.
10. Visite seu médico com frequência. De acordo com a neurologista Gisele, tratar hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia; conhecer a presença de fatores de risco, como estreitamento das artérias cervicais e arritmias como a fibrilação atrial (batimento irregular do coração) e tratá-los adequadamente são atitudes que ajudam a reduzir o risco de AVC.
11. Tente evitar o estresse. Nem sempre é fácil, mas é importante evitar situações que te deixem nervosa, triste. O estresse e a depressão, se não tratados, podem provocar problemas de saúde a longo prazo. Procure estar entre sua família e pessoas que são, de fato, importantes para você e te fazem bem.

Os principais sinais do AVC

A neurologista Gisele destaca quais são os sintomas do acidente vascular cerebral:

Paralisia de um lado do corpo;
Perda de sensibilidade de um lado do corpo;
Perda de visão súbita (em um campo visual);
Visão dupla;
Dificuldade súbita para falar ou compreender a linguagem;
Cefaleia intensa.

“Diante desses sinais, é preciso procurar rapidamente um serviço médico capacitado em atender pacientes com doenças neurológicas agudas”, finaliza Gisele.

Então, lembre-se: hábitos simples – como melhorar sua alimentação, se exercitar, evitar o álcool e o cigarro, etc. – fazem toda a diferença e podem prevenir um AVC. Cuide-se sempre!

sábado, 1 de novembro de 2014

Chocolate diminui risco de AVC

Graças aos flavonoides contidos nessa delícia, ao consumi-la, a prevenção contra o acidente vascular cerebral é automática, aproveite seus benefícios
Os pesquisadores Sarab Sahib e Gustavo Saposnik, da Universidade McMaster, no Canadá, concluíram que o chocolate pode diminuir o risco de acidente vascular cerebral (AVC). Tudo graças aos flavonoides, que estão no alimento. Veja por que é hora de comer mais chocolate.

● Pessoas que comiam chocolate, em qualquer quantidade, uma vez por semana, tiveram 22% menos riscos de ter um AVC.

● Consumindo ao menos 50 g de chocolate, uma vez por semana, esses indivíduos tiveram 46% menos chances de morrer após serem acometidos por um AVC .

● Quanto mais escuro e amargo, maior a concentração de flavonoides. Uma barra de 30 g apresenta a mesma quantidade de flavonoides encontrada em seis maçãs.

● O processo de produção do chocolate destrói cerca de 25% dos flavonoides. Porém, as empresas estão começando a usar métodos que podem preservar de 70% a 95% da substância.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/chocolate-diminui-risco-de-avc/3495/ - Texto: Marcela Carlini / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro