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domingo, 29 de abril de 2018

Mais peso ou mais repetições: o que é melhor na musculação?

A melhor escolha para o seu treino depende se sua meta é ganhar massa muscular ou emagrecer

Pode ser que você treine na academia ou faça seus exercícios em casa, mas a dúvida costuma ser a mesma: será que vale mais a pena forçar mais na carga ou os resultados aparecem mesmo quando você se dedica a fazer diversas repetições das séries usando pesos mais leves?

A resposta, como em várias outras questões como essa que sempre levantam algumas controvérsias, é que tudo depende dos objetivos que você tem com a musculação.

Eu preciso mesmo aumentar o peso ou as repetições?
Antes de entendermos as indicações para o aumento da carga ou o aumento das repetições, é preciso deixar claro que não é aconselhável treinar sempre da mesma forma, por isso essas mudanças são necessárias.

Você já teve ter percebido: depois de passar alguns dias treinando com o mesmo peso ou o mesmo número de repetições, o exercício que antes era tão sofrido começa a ficar mais fácil. O problema é que, a partir do momento em que ele não representa mais um desafio para o seu corpo, você não vai obter progressos em direção à sua meta.

Por isso, seja com mais peso, com mais repetições ou com as duas coisas, é sim necessário fazer ajustes conforme você se adapta às suas séries de musculação. Agora, com isso posto, podemos discutir qual das mudanças é mais interessante para cada objetivo.

Para quem quer ganhar força e massa muscular
Se o seu objetivo é construir músculos e ganhar massa magra, assim como aumentar a sua força, a recomendação mais atual é fazer seus movimentos até atingir a falha muscular, ou seja, o ponto em que seu corpo não consegue mais executar o exercício – e isso pode ser feito com mais peso ou mais repetições.

Em geral, há uma preferência pelo uso de mais carga e menos repetições; por exemplo, três séries de 6 a 12 repetições com o peso próximo ao máximo que você consegue levantar até que ocorra a falha. O intervalo entre as séries deve ser de 60 a 120 segundos.

Porém, muitos estudos defendem que diminuir a carga e aumentar o número de repetições teria o mesmo efeito. Nesse caso, o peso deve corresponder a cerca da metade do limite de carga que você suporta para que seja possível executar duas a três séries com 20 a 25 repetições. O intervalo entre as séries deve ser de 30 a 60 segundos.

Outros especialistas, por sua vez, defendem que os melhores ganhos de massa muscular são alcançados quando seu treino alterna o peso e as repetições, pois o aumento de apenas um ou outro rapidamente leva o corpo à exaustão.

Assim, em uma semana você faria séries mais curtas com uma carga maior, e na outra faria séries mais longas, mas com pesos mais leves. Dessa forma, seu corpo teria tempo para recuperar os músculos depois da semana de treino com mais carga.

Independente do programa de treinamento, pessoas que buscam o ganho muscular costumam fazer seus exercícios de musculação de 4 a 6 vezes por semana.

Para quem quer perder peso e aumentar sua resistência
Embora os exercícios aeróbicos sejam mais famosos quando se fala em perder peso, a musculação também é muito importante para a redução da gordura e a definição dos músculos, pois eles queimam mais calorias.

Por isso, se o seu objetivo é emagrecer ou ainda ganhar mais resistência, a dica é apostar em menos peso e mais repetições. Um exemplo de treino seria fazer de três a quatro séries com 15 a 25 repetições, de acordo com o seu nível de progresso, utilizando cargas de peso médio.

O treino muscular deve ser feito pelo menos três vezes por semana, alternado com a prática de exercícios aeróbios em outros três dias. Para quem tem o emagrecimento como meta, também é essencial associar o treino com uma dieta equilibrada.

Para quem está começando a treinar agora
Se você está iniciando seu primeiro treino de musculação, é necessário primeiro adaptar seu corpo antes de se dedicar a um objetivo específico. Caso contrário, você ficará muito sujeita a dores e lesões, que podem impedir você de continuar sua jornada no mundo fitness.

Dessa forma, quando começamos a praticar musculação, a dica é investir nas séries com menos peso e mais repetições por cerca de três semanas. Depois desse período, seus músculos já estarão aptos a enfrentar novos desafios, seja para emagrecer ou ficar mais forte.

Toda prática de exercícios deve ser acompanhada por um profissional de Educação Física devidamente habilitado a identificar as necessidades e os limites do seu corpo. Assim, você vai ter um treino personalizado, capaz de oferecer os melhores resultados com um menor risco de lesões.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mais-peso-ou-mais-repeticoes-musculacao/ -  Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sexta-feira, 6 de abril de 2018

5 dicas sobre como dormir melhor

Confira algumas práticas que podem deixar a sua noite de sono melhor e bem aproveitada

De acordo com um levantamento da Royal Philips, empresa de tecnologia diversificada em inovação para melhorar a saúde das pessoas, 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono. Para evitar esse problema e descobrir como dormir melhor, Julia Gouvea, médica especialista em envelhecimento saudável, separou 5 dicas para o dia a dia, vem ver!

Para dormir melhor deixe o ambiente escuro
A especialista afirma que o ideal é manter o ambiente escuro, pois a luz pode bloquear o hormônio do sono e isso faz com que o corpo não complete o ciclo do sono e permaneça no patamar superficial. Em crianças, a escuridão é ainda mais importante, pois produz o hormônio do crescimento.

Silêncio!
Algumas pessoas costumam dormir ouvindo música, mas na realidade essa prática não ajuda a relaxar. A música faz com que o cérebro não descanse e, consequentemente, o corpo também. Para dormir melhor, evite a música no momento do sono.

Evite atividades físicas durante a noite
Após o treino, o corpo libera adrenalina e o organismo fica mais agitado, por isso, evite se exercitar no período da noite. Isso atrapalha um sono tranquilo. O ideal é que as atividades sejam realizadas durante o dia.

Nada de bebidas energéticas
Café, termogênicos, refrigerantes, sucos de guaraná e açaí são líquidos que tiram o sono. Por isso, é fundamental evitar consumi-los depois das 18h.

Prefira seu quarto mais frio
O ambiente influencia a qualidade do sono e a forma como descansamos. Um quarto com a temperatura superior a 23ºC provoca desconforto, inibe o sono e causa a insônia, por conta da alta temperatura. Por isso, ideal é que o clima esteja mais fresco, o que vai te ajudar a dormir melhor.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Dentro ou fora: onde é melhor fazer exercício físico

No duelo entre as atividades indoor e outdoor, mapeamos o que você precisa saber para descobrir qual se encaixa mais em seu perfil

Os dois ambientes apresentam vantagens - e você pode, inclusive, aliar práticas indoor às outdoor!

Sim, fazer exercício físico dentro ou fora de uma academia é também uma questão de gosto. Mas não para por aí. Da queima de calorias ao alívio do estresse, há benefícios a considerar quando você for escolher em que ambiente vai suar a camisa. A seguir, listamos as principais:

Queima de calorias
Indoor (dentro): se você curte correr na esteira, mas sempre ouve que as passadas na rua gastam mais energia, saiba que o esforço ao ar livre pode ser compensado indoor. A sacada vem de uma pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra. “Basta colocar a esteira numa inclinação de 1% para obter um gasto de energia equivalente”, revela o professor Andrew Jones.
Outdoor (fora): na rua ou no parque, a principal razão para o maior consumo de calorias é a resistência do vento. Aliado a um solo menos homogêneo, ele faz com que a gente se esforce mais e torre energia extra – tudo, claro, vai depender também do seu ritmo. O senão é que você tende a parar mais vezes por causa da circulação de pessoas e carros.

Corpo forte
Indoor: A academia não tem popularidade à toa. Ao reunir diversos aparelhos, halteres e acessórios, facilita um treino apto a trabalhar vários grupos musculares. Saiba, aliás, que a massa óssea também tira proveito das sessões. “Exercícios de força ajudam o cálcio a ser absorvido e mantido pelos ossos”, explica o ortopedista Michal Kossobudzki, do Hospital de Brasília.
Outdoor: Grama, areia ou asfalto. A variedade dos ambientes abertos estimula a prática de esportes (inclusive coletivos) e pode ativar um número maior de músculos, assim como fortalecer os ligamentos. “Essas mudanças de terreno também melhoram o equilíbrio e a consciência corporal”, nota o ortopedista André Pedrinelli, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Risco de lesões
Indoor: o bom senso vale tanto para exercícios dentro como para aqueles fora da academia. Na musculação, o exagero nos pesos é um dos grandes gatilhos de lesão. A regra é respeitar os limites e maneirar na empolgação – no supino, no leg press… “As cargas devem ser ajustadas individualmente e aumentadas gradualmente”, orienta Pedrinelli.
Outdoor: fique esperto porque, apesar de suas vantagens, a diversidade de terrenos ao ar livre está por trás de distensões ou torções. “Correr na rua pode levar a locais acidentados, o que aumenta o impacto sobre as articulações“, avisa Kossobudzki. “Pessoas que já têm problema no joelho ou quadril devem evitar esse tipo de treino”, completa.

Exposição ao sol
Indoor: aqui, esses treinos perdem de lavada. E não só em termos de vitamina D. “Ambientes fechados, com baixo teto, são um dos motivos para o abandono dos exercícios”, observa o educador físico Bruno Gion, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Em compensação, dá pra malhar a qualquer hora sem se preocupar com a temperatura.
Outdoor: o bacana do exercício aberto é que os raios solares induzem a produção da aclamada vitamina D, bem-vinda aos ossos e à imunidade. No entanto, vale evitar horários entre 10 e 15h devido à alta radiação. “Também é importante usar chapéu, óculos escuros e filtro solar“, lembra o médico Pedro Dantas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Apoio do professor
Indoor: a presença de uma equipe de profissionais em academias costuma ser um trunfo das modalidades indoor. “Nesses ambientes, você tem mais recursos para prescrever e acompanhar o treino do indivíduo de modo a garantir eficiência e segurança”, avalia o educador físico Eduardo Netto, do Conselho Federal de Educação Física.
Outdoor: ninguém está sozinho nas ruas. Hoje existem assessorias esportivas que auxiliam quem gosta de treinar ao ar livre ou participar de grupos de corrida e caminhada. “O problema é quando a pessoa se exercita por conta, seguindo só os treinos de internet ou de conhecidos”, contraindica Netto. Não raro, esse hábito acaba em lesão.

Alívio do estresse
Indoor: se a ideia é contrapor a tensão diária, a vantagem dos ambientes fechados é não ter de se preocupar com as mudanças climáticas, fezes de cachorros ou automóveis. Nas grandes cidades, o medo de roubos e assaltos também pesa nessa escolha. Só não dá para ficar na academia se o ambiente em si vira motivo de estresse para você.
Outdoor: em compensação, um estudo de diversas instituições britânicas aponta que exercícios ao ar livre estão relacionados a uma queda nos níveis de ansiedade. Assim, caminhar, correr ou andar de bicicleta por aí melhora o bem-estar emocional. Uma das explicações estaria no contato com a natureza, que estimula inclusive a adesão ao treino.

Busca de prazer
Indoor: a questão é de foro individual, claro. Tem gente que prefere as salas de ginástica justamente para socializar e fazer novos amigos. A turma do crossfit, por exemplo, encontra motivação a cada novo WOD, o treino do dia, por mais difícil que pareça cumpri-lo. Ver os resultados da dedicação à malhação também vira fonte de prazer.
Outdoor: mas há pessoas que se sentem peixe fora d’água nas academias e boxes de crossfit e priorizam a liberdade e a individualidade do ar livre. “Na hora de escolher onde e como malhar, as preferências pessoais contam muito. Quando você faz algo de que gosta, há mais chances de manter o exercício ao longo do tempo”, resume o professor Jones.

Resumo da ópera

Faça exercício indoor se…
Gosta de socializar entre um exercício e outro
Quer fugir do frio, do calor ou da chuva
Busca zelar pela segurança própria e teme a violência urbana
Consegue manter o foco e a adesão quando estabelece um lugar fixo para malhar

Faça exercício outdoor se…
A grana está curta e precisa economizar
Adora o contato com a natureza
Não curte rotina e quer variar o cenário da malhação
Deseja pegar um bronzeado e recarregar os níveis de vitamina D

Uma última sugestão: exercícios indoor e outdoor não precisam brigar. Você também pode alterná-los no dia a dia.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/dentro-ou-fora-onde-e-melhor-fazer-exercicio-fisico/ - Por Fernando Barros - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

sábado, 3 de março de 2018

Qual o melhor exercício para deixar a barriga chapada? Ciência revela

Pesquisadores de Harvard mostram que abdominal comum pode até prejudicar a coluna

Prancha foi eleita como a mais eficiente para definir e endurecer a barriga
Realizar centenas de abdominais é algo que ficou no passado. De acordo com cientistas da Harvard Medical School, o melhor exercício para conseguir aquela barriga chapada e durinha é a prancha isométrica. Ao contrário da prancha, o estudo aponta que o abdominal comum é bem menos eficiente para conseguir um bom resultado.

Essa afirmação dos pesquisadores se baseia no fato de que a prancha é capaz de trabalhar muitos músculos além dos abdominais, envolvendo toda a frente, os lados e a parte de trás do corpo, o famoso core, núcleo que dá sustentação para o corpo todo.

O estudo mostra ainda que os abdominais comuns podem, além de não serem tão vantajosos, prejudicar as costas, que são empurradas contra o chão no movimento. Já na subida do abdominal, você puxa o corpo para cima como se fosse sentar, trabalhando os músculos flexores do quadril, que vão desde as suas coxas até a vértebra lombar na parte inferior das costas. Quando esses músculos ficam muito tensionados ou excessivamente fortalecidos, podem pressionar sua coluna inferior. Isso pode causar dor ou desconforto nessa região das costas.

Porque você deveria apostar na prancha
"As pranchas são ótimos exercícios para o fortalecimento abdominal, pois quem a pratica deve manter seus músculos abdominais contraídos o tempo todo para sustentar o quadril fora do chão", explica Victor Valente. Além dos músculos abdominais mais superficiais, como reto abdominal e oblíquos, as pranchas ativam também músculos mais profundos, como o transverso do abdômen, e os músculos da coluna responsáveis por manter a estabilidade da coluna lombar e assim prevenir lesões.


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola.

     Final de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola na qual o filho vai estudar em 2018, seja para o primeiro ano letivo na educação infantil ou decidir pela continuação ou não na escola que já estuda. Escolher a escola em que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e outdoors tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Se a criança iniciará seus estudos em 2018, deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola em que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for, ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

Professor José Costa

CREF 000245-G/SE

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

5 dicas para respirar melhor

Você sabia? Na hora de treinar, a respiração suave e eficiente é crucial para o transporte de oxigênio durante a realização da atividade física. Então, confira já 5 dicas para respirar melhor!

Anote as dicas para respirar melhor

1. A respiração suave e eficiente é crucial para o transporte de oxigênio. Ao respirar corretamente, você realizará a atividade mais vezes e com menos esforço.

2. Quando o exercício for leve, o método indicado é o tradicional: o de inspirar pelo nariz e expirar pela boca. O motivo é que a respiração nasal aquece, umidifica e filtra o ar inspirado e melhora as trocas gasosas.

3. A técnica chamada Valsava consiste em exalar o ar para fora mantendo o nariz fechado, assim como os lábios. Ela é recomendada em treinos pesados. Com ela, a pressão arterial aumenta, portanto não deve ser realizada por amadores.

4. Quem tem dificuldade com o fôlego em corridas pode fazer a respiração marcada por passos: a cada três passos inspirando, fazer o mesmo tempo expirando.

5. Afaste-se do cigarro. O fumo age diretamente na respiração, diminuindo a quantidade de oxigênio absorvido pelo sangue.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/5-dicas-para-respirar-melhor/6633/ - Por Letícia Ronche | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

domingo, 12 de novembro de 2017

Seu sono será muito melhor se você observar (e mudar) 7 elementos no quarto

Uma boa noite de sono de pelo menos 7 horas promove relaxamento, alivia o estresse, protege a memória, garante o pique para encarar um dia a dia agitado e até mesmo contribui para a perda de peso, já que mantém o equilíbrio entre o corpo e a mente.

Se você tem dificuldade para dormir, fica rolando na cama e sofrendo para pegar no sono, conheça medidas simples para transformar seu quarto em um ambiente ideal para descanso noturno:

Quarto perfeito para dormir bem

1. A baixa iluminação é fundamental para o descanso pleno. Portanto, além de apagar as luzes do quarto e abajur, evite manter no ambiente despertador digital que emite claridade e os pequenos pontos de luz de TV, rádio e notebook que ficam acesos mesmo quando desligados.

2. Não use celular, notebook ou tablete quando for para a cama. A luz emitida pelos aparelhos eletrônicos compromete a produção de melatonina, hormônio fundamental para uma boa noite de sono.

3. Evite deixar no quarto aparelhos e objetos que lembrem o ambiente de trabalho. Pastas, agendas e computador podem atrapalhar o relaxamento e o descanso.

4. Certifique-se que colchão e travesseiros são adequados para suas necessidades e se estão bem higienizados. As peças desempenham importante papel para um descanso de qualidade.

5. A temperatura do quarto também influencia no sono. Verifique, antes de se deitar, se o ambiente está de acordo com suas preferências.

6. Mantenha no quarto um pequeno vaso de lavanda. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Wesleyan, pessoas que cheiraram óleo extraído da flor cerca de 2 minutos antes de ir para a cama tiveram sono mais profundo e ainda acordaram mais dispostas.

7. A energia do seu quarto pode estar atrapalhando o descanso. Para aumentar a positividade e trazer boas vibrações ao ambiente, aposte em dicas de Feng Shui de como usar as cores, espelhos e a decoração a seu favor.


sábado, 11 de novembro de 2017

Gelo ou compressa quente: qual o melhor para cada tipo de lesão?

Inflamações, tensões musculares, pancadas, torções: colocar compressa quente ou fria? Vem descobrir

Sempre que você torce o pé, bate o braço em algum lugar ou está com uma dor muscular, vem a dúvida: devo colocar gelo ou compressa quente nesse caso? “Embora ambos sejam ótimos analgésicos locais, muita gente não sabe qual das alternativas é a ideal para cada tipo de lesão”, afirma o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo (SP), Luiz Fernando Cocco. Entenda qual opção é a melhor em cada circunstância:

Gelo ou compressa quente?

O GELO é um anti-inflamatório natural. Por isso, é indicado para amenizar inflamações ou imediatamente após um trauma local. “Acidentes que possam causar edemas ou hematomas, como pancadas e torções, devem ser tratados com gelo. A temperatura fria contrai e diminui o fluxo de fluidos”, explica o ortopedista. O gelo também age como analgésico, portanto é bastante utilizado em esportes de impacto.

A compressa fria deve ser utilizada, preferencialmente, três vezes ao dia durante 20 minutos, aproximadamente. “É importante também não deixá-la parada no mesmo local por mais de um minuto para não causar queimaduras locais”, ensina Cocco.

O gelo deve ser utilizado com parcimônia nas extremidades, como dedos, nariz ou próximos a trajetos nervosos superficiais, como face interna do cotovelo ou externa dos joelhos, pois a temperatura baixa pode agredir as estruturas nervosas do local”, complementa o especialista.

A COMPRESSA QUENTE age no corpo como um relaxante muscular. É indicada quando a pessoa tem tensões musculares esporádicas, como torcicolos de causa não traumática ou fadiga muscular na região da lombar.

“O calor é um potente vasodilatador, o que acarreta no aumento da vascularização e oxigenação da musculatura”, orienta o especialista. A compressa não pode ser usada por muito tempo (para que não ocorram queimaduras) em regiões do corpo que são menos aquecidas, como o rosto, ou o dorso das mãos e pés. “Evite também colocar a compressa sobre hemorragias ou hematomas, pois a vasodilatação pode aumentar o risco de sangramento”, reitera Cocco.

Para obter bons resultados, a compressa deve ser feita de duas a três vezes ao dia. A temperatura deve estar de acordo com a resistência da pessoa, deixando-a no local até esfriar.


Fonte: https://sportlife.com.br/gelo-ou-compressa-quente-lesoes/ - Victor Moura - Foto: Shutterstock.com

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

8 alternativas naturais que ajudam a dormir mais rápido

Se você está passando por um período de insônia, conheça algumas soluções naturais que podem aliviar esse problema

Dormir é o mecanismo que nosso organismo tem para recuperar as funções corporais e mentais. É durante o sono que nós fixamos novos conhecimentos e memórias e conseguimos melhorar nossa capacidade de tomar decisões.

Para dormir bem, é preciso seguir uma lista de bons hábitos como se alimentar de forma leve à noite, proporcionar um ambiente tranquilo e manter horários regulares para deitar e acordar.

Porém, se mesmo assim você está enfrentando problemas para dormir, seja por ficar muito tempo rolando na cama até pegar no sono ou acordando várias vezes durante a noite, pode ser interessante considerar uma destas 8 alternativas naturais:

1. Suplemento de melatonina
A melatonina é um hormônio produzido pelo nosso corpo que avisa ao cérebro que está na hora de dormir. Por isso, a liberação da melatonina aumenta quando escurece e diminui pela manhã (1).
Com base nisso, os suplementos de melatonina ajudam a reduzir o tempo que levamos para adormecer (2). Eles também são úteis para melhorar o sono de pessoas que trabalham à noite e precisam dormir durante o dia (3).

2. Raiz de valeriana
As raízes da valeriana são conhecidas por ser um alívio natural para sintomas da ansiedade e da depressão, sendo também utilizadas para induzir o sono.
Existem pesquisas que demonstram que o consumo de 300 a 900 mg dessas raízes antes de se deitar promove uma melhora na qualidade do sono (4). Contudo, os cientistas ainda não têm certeza sobre esse efeito porque as pesquisas foram feitas com base na percepção individual das pessoas, e não com medições padronizadas (5).

3. Magnésio
O magnésio é um mineral envolvido em vários processos no corpo humano, além de ter um efeito relaxante na mente e nos músculos, facilitando que a pessoa adormeça (5).
Esse efeito parece acontecer porque o magnésio regula a produção de melatonina e aumenta os níveis do GABA, um neurotransmissor que promove o relaxamento (6 e 7).

4. Óleo de lavanda
A lavanda é uma planta muito utilizada na aromaterapia, pois sua fragrância parece melhorar a qualidade do sono. Existem estudos que mostram que simplesmente cheirar o óleo essencial da lavanda antes de dormir já promove esse efeito, principalmente em mulheres (8).

5. Glicina
A glicina, encontrada principalmente em alimentos de origem animal, é um aminoácido que pode melhorar o sono ao reduzir a temperatura corporal na hora de dormir (9). Um estudo científico demonstrou que pessoas que consumiram 3 gramas de glicina antes de dormir acordaram menos cansadas, além de se sentirem mais ativas mentalmente (10).
Outro estudo mostrou que a glicina parece reduzir o tempo até que a pessoa durma e melhorar a qualidade do sono (11).

6. Triptofano
O triptofano é um aminoácido que participa da produção de serotonina, um neurotransmissor que regula o sono e o humor. Como nosso corpo não produz esse aminoácido, é necessário ingeri-lo pela alimentação – ele está presente inclusive no chocolate amargo.
Um estudo demonstrou que o consumo de 1 grama de triptofano por dia pode melhorar a qualidade do sono e fazer com que a pessoa adormeça mais rapidamente, mas ainda são necessárias mais investigações (12).

7. Gingko Biloba
O gingko biloba é uma árvore natural da China, Coreia e Japão conhecida por melhorar a circulação sanguínea, a concentração e a memória. Contudo, um estudo demonstrou que o extrato de ginkgo biloba também pode melhorar o padrão de sono, reduzindo as chances de a pessoa acordar durante a noite (13).

8. Tiamina
Também chamada de vitamina B1, a tiamina está presente principalmente em alimentos de origem animal, como aves, carne bovina e suína, fígado e coração. As leguminosas e os cereais integrais também são boas fontes.
As pesquisas demonstram que a tiamina parece ter efeito relaxante e pode ajudar a melhorar a qualidade do sono de meninos diagnosticados com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (14, 15).
Até o momento, todos esses suplementos são substâncias consideradas seguras para o consumo humano, sendo também benéficas para promover um efeito de relaxamento e melhorar a qualidade do sono.
Entretanto, se você sofre de insônia e não estiver observando bons resultados, é importante procurar um clínico geral ou um psiquiatra para averiguar as causas desse problema.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-dormir-mais-rapido/  - Escrito por Raquel Praconi Pinzon  - FOTO: ISTOCK

segunda-feira, 17 de abril de 2017

9 pequenas coisas que podem transformar o seu dia para melhor

Separe alguns minutos para fazer atividades que vão fazer bem para você mesma!

Nem sempre os dias são da forma que esperamos. Problemas no trabalho, horas perdidas no trânsito ou uma pequena discussão em casa são coisas que acontecem com todo mundo e podem deixar você sem energia nenhuma.

Que atire a primeira pedra quem nunca acordou de bom humor, mas teve o dia estragado por alguma notícia ruim, trem lotado, reunião interminável… Acontece nas melhores famílias!

No entanto, existem soluções muito simples para mudar isso – e elas são capazes de dar aquele up que você pode estar precisando. Atividades que levam poucos minutos, custam pouco (ou nada!) e ainda trazem a promessa de fazer você se sentir melhor.

Não acredita? Então confira essa lista escolhida a dedo para tornar o seu dia melhor. Faça isso por você, que merece um pouco de leveza e bem-estar na sua rotina turbulenta.

Ah! Lembre-se de compartilhar essas dicas com suas melhores amigas e ajudar a fazer o dia delas melhor também!

1. Tome um banho caprichado
Nunca desconfie do poder de um bom banho. Sinta a água caindo na sua cabeça e levando embora a tensão e os problemas. Deixe que sua mente se purifique, assim como seu corpo. Permita-se prestar atenção nos aromas e sensações. Curta esse momento!

2. Converse com sua melhor amiga
Pode ser um café no meio da tarde para colocar a conversa em dia ou uma rápida conversa pelo WhatsApp. O importante é conversar com pessoas que gostam de você e se preocupam com sua felicidade.

3. Veja um vídeo fofinho na internet
Gatinhos, cachorrinhos e bebês podem ter um efeito impressionante no seu humor. Já para o Youtube, garota!

4. Coma um chocolate
Além de ser uma delícia, o chocolate estimula a inteligência e pode ser muito benéfico para sua saúde. Para comer sem culpa 😉

5. Desconecte-se das redes sociais
É claro que as redes sociais são ótimas formas de acompanhar aqueles amigos que estão longe ou facilitar o contato com a turma. No entanto, ficar um tempo desconectado desse mundo virtual pode ser muito benéfico. Experimente ficar 24 horas sem Facebook! Um desafio e tanto para muita gente…

6. Veja um episódio da sua série favorita
Desligue-se dos seus problemas com bons episódios da sua série favorita. Não acompanha nenhuma? Então veja sugestões de 10 séries do Netflix que toda mulher deveria assistir clicando aqui.

7. Dance uma música animada
Pode ser um modão sertanejo ou um rock bem animado. Dizem que quem canta os seus males espanta… Quem dança também! Deixe o som levar o seu corpo e dance como se ninguém estivesse olhando!

8. Exercite o seu corpo
Uma corrida no parque, um bom treino na academia ou uma divertida aula de zumba podem deixar o seu dia melhor. Deixe o suor levar embora o stress, enquanto, de quebra, deixa seu corpo cheio de saúde.

9. Vá dormir mais cedo
Uma boa noite de sono tem grande influência sobre o seu dia e sua vitalidade. Se você não tem dormido bem ultimamente, confira algumas dicas que ajudarão você a descansar melhor. Clique aqui.

Temos certeza que essas dicas ajudarão você a mandar o mau humor embora. Se os sintomas persistirem, repita a operação quantas vezes forem necessárias!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Qual é a melhor escola para seu filho?

A educação é a base para a formação de todos os seres humanos e ela deve ser ancorada na família e na escola.

     Final de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola a qual o filho vai estudar em 2017. Escolher a escola que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e outdoors tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados e bem remunerados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

José Costa
Professor de Educação Física                                               

CREF 000245-G/SE

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Comida para dormir melhor

Acredite: a diferença entre um sono restaurador ou desastroso pode estar dentro do seu prato

Nas últimas décadas, estudos vêm mostrando que um sono ruim está implicado em quatro das sete maiores causas de morte no mundo. Quem dorme mal corre maior risco de encarar doenças cardíacas, diabete, obesidade, derrame e acidentes em geral. É um problemão atrás do outro. Logo, os profissionais de saúde têm se esforçado para identificar o que, afinal, deixa as pessoas e o colchão em pé de guerra.

E eles já desvendaram que um dos motivos desse embate não tem nada a ver com o quarto. Fica, na verdade, na cozinha. “A alimentação é um potente sincronizador do relógio biológico”, afirma a neurocientista Adriana Ximenes, da Universidade Federal de Alagoas. A professora se refere à complexa engrenagem que regula o funcionamento do organismo e orienta nossas horas de atividade e descanso.

Uma das pesquisas mais quentes sobre esse tema foi realizada por profissionais das universidades Harvard e do Estado da Pensilvânia, ambas nos Estados Unidos. Ao cruzarem os dados a respeito da dieta e dos hábitos noturnos de mais de 15 mil homens entre 58 e 93 anos, os estudiosos perceberam que aqueles que afirmavam penar para pegar no sono, dormiam pouco (menos de cinco horas) ou se sentiam preguiçosos no dia seguinte – sinal de que não descansavam direito – apresentavam uma alimentação mais calórica e menos variada.

Para piorar, eles não só abusavam de gorduras trans e sódio como quase não comiam verduras, legumes e frutas. Um combo nada bacana para a saúde em geral – e, aparentemente, fatal para o sono.

Outro trabalho, este da Universidade de Adelaide, na Austrália, alimenta essa relação. A análise, publicada na revista científica Nutrients, avaliou o padrão alimentar de 1 800 homens de 35 a 80 anos por 12 meses. Os cientistas descobriram que quem consumia alimentos ricos em gordura era mais propenso a sofrer para apagar na cama, a ficar sonolento ao longo do dia e a desenvolver apneia do sono, distúrbio marcado por roncos, engasgos e interrupções temporárias na passagem de ar enquanto se dorme. O convívio com a apneia é, aliás, um caso digno de nota.

“Quem tem o problema nunca chega à fase REM do sono”, conta a biomédica Lenise Kim, da Universidade Federal de São Paulo. É nesse estágio – a sigla REM vem do inglês e significa “movimento rápido dos olhos” – que ocorrem os sonhos, e o corpo se encarrega de reparar funções como memória e metabolismo. Resumindo: quem não chega lá não descansa direito e fica refém, com o tempo, de encrencas da pesada. “Em longo prazo, o indivíduo passa a ter problemas cognitivos, dificuldades de atenção no dia seguinte, ganho de peso e resistência à insulina”, exemplifica Lenise.

E não pense que é coincidência a gordura surgir como inimiga das noites tranquilas em todos esses estudos. Parece que ela destrambelha o sono pra valer. “A ingestão excessiva durante a noite dificulta o esvaziamento gástrico, e a digestão fica mais lenta”, esclarece a nutricionista Patrícia Nehme, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Nessa situação, quem disse que dá para repousar a cabeça no travesseiro numa boa?

Como se não bastasse, o ingrediente ainda interfere diretamente no ritmo circadiano – o tal do relógio biológico -, afetando a produção de hormônios e a liberação de neurotransmissores, mensageiros químicos essenciais às células nervosas. Toda essa rede trabalha seguindo uma rigorosa escala ao longo das 24 horas.

“Só que as gorduras geram mais calor durante o seu processamento pelo corpo, o que eleva a nossa temperatura”, informa Patrícia. Nesse contexto, o hipotálamo, região do cérebro que responde pela regulação térmica, concentra-se em apagar o incêndio. Em meio a essa balbúrdia, ele acaba se descuidando de outra função, que é reger alguns hormônios que influenciam o sono. Aí é o repouso noturno, coitado, que paga o pato.

Uma das substâncias que ficam em níveis desajustados por causa da enxurrada de gordura da comida é o cortisol, o hormônio do estresse. Quando deveria estar mais contido para o corpo relaxar, ele passa a circular livre e desimpedido – bye-bye, sono! Outros hormônios também se metem na história.

A leptina, que dá o sinal de saciedade, e a grelina, que ativa o apetite, dão uma descompensada. O pico de produção da primeira é durante a noite e nas primeiras horas da manhã. Se o indivíduo não dorme, porém, tem menos leptina disponível – e uma fome totalmente fora de hora. A grelina, por outro lado, deveria ser liberada no decorrer do dia, mas continua agindo mesmo depois de o sol se pôr. “Quando isso acontece, a pessoa não só come mais como dá preferência a alimentos hipercalóricos”, revela Lenise. Ou seja, além de parecer um zumbi, o indivíduo fica guloso.

Aí é fácil entender por que a dieta dessa turma tende a ser composta por refeições rápidas e industrializadas, doces e salgadinhos. Esses itens são devorados com a finalidade de inconscientemente aliviar o estresse e as alterações de humor típicas dos insones ou de quem não dorme o suficiente. “Estudos mostram que, após uma noite em claro, a atividade em certas regiões do cérebro aumenta quando vemos fotos de comida, o que pode nos predispor a comer demais”, relata o médico Michael Grandner, diretor do Programa em Pesquisa sobre Saúde e Sono da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Agora, não é porque gordura de monte dificulta o pregar dos olhos que você deve sair por aí enxugando o prato drasticamente. Segundo Grandner, quem faz regime para emagrecer também acaba rodopiando sob os lençóis. “Quando a dieta muda radicalmente, o corpo pode ter dificuldade de se adaptar, o que contribui para a ocorrência de distúrbios do sono”, afirma. Ele lembra ainda que cardápios restritivos causam estresse, outro rival do sossego noturno.

Grandner é um dos responsáveis por um estudo recente que reforça o seguinte: se a má alimentação atrapalha, ter bons hábitos à mesa (sem cortes bruscos) faz toda a diferença. Na pesquisa, feita com mais de 5 mil pessoas, ele inclusive descobriu uma ligação entre a qualidade do descanso e a predileção por certos nutrientes. Para ter ideia, o selênio, mineral abundante nas castanhas, não costuma frequentar o prato de quem fica a madrugada acordado. Assim como o licopeno do tomate e a vitamina C da laranja, dois antioxidantes poderosos. O trio, não por acaso, tem papel direto em certos mecanismos envolvidos no sono. Na contramão, o que nunca faltava no menu dos insones era o ácido hexadecanoico, uma gordura saturada presente nos óleos vegetais, na manteiga e nos queijos amarelos.

Apesar de tantas evidências, os cientistas avisam que essa é uma área nova e cheia de mistérios – portanto, mais pesquisas precisam ser feitas antes de chegarmos à dieta anti-insônia completa. Ainda não é possível cravar que os resultados de estudos com homens valem para as mulheres, por exemplo. Outra questão nebulosa tem a ver com os carboidratos. Há suspeita de que os complexos, que demoram mais para serem absorvidos pelo organismo, não prejudicam o sono como os simples, digeridos rapidinho. Se a informação for confirmada, é mais um belo motivo para trocar o arroz branco pelo integral no jantar.

Mas se tem algo que pode ser dito com segurança é que, a despeito do alimento escolhido, empanturrar-se antes de pular na cama é um erro. “Comer duas horas antes seria o ideal considerando o tempo de digestão”, ensina a nutricionista Milana Dan, da Associação Brasileira do Sono. Outra dica: o melhor mesmo é caprichar nas primeiras refeições do dia. “Pesquisas sugerem que quem ingere mais calorias pela manhã come menos à noite”, diz Patrícia, da USP. Para começar a selar a paz com o travesseiro, é você quem precisa tomar a iniciativa à mesa.

Corpo pesado, sono leve

Novas pesquisas confirmam que os quilos extras abalam a qualidade do sono. Mais grave ainda: sabe-se que a obesidade é um fator de risco para a apneia. Tudo leva a crer que os depósitos de gordura na barriga e no pescoço prejudicam o entra e sai de ar na madrugada. “Ao dormir mal, a pessoa acima do peso fica tentada a consumir mais alimentos calóricos depois, gerando um círculo vicioso”, alerta a biomédica Lenise Kim, da Universidade Federal de São Paulo.

Promotores do descanso

Conheça os nutrientes que fazem o sono chegar

Vitamina C
Ajuda a controlar os níveis do cortisol, hormônio do estresse. Está em frutas como laranja, acerola, caju e limão.

Licopeno
No corpo, ele vira retinol, um ativador da melatonina, hormônio indutor do sono. Goiaba, mamão e tomate são boas fontes.

Selênio
Sem ele, a tireoide, também envolvida com o sono, não trabalha bem. Uma castanha-do-pará oferta a dose ideal.

Triptofano
Abundante na clara do ovo, participa da produção de serotonina, substância indispensável ao pregar dos olhos.

Regras da refeição noturna

    Evite certos alimentos pouco antes de dormir.
    Além dos gordurosos, convém ficar longe dos ricos em sódio, que dão sede, e dos que contêm cafeína, muito estimulantes.
    Por outro lado, priorize alguns itens.
    É o caso daqueles que têm triptofano, como a aveia e o leite. Que tal um copo quente antes de deitar?
    Há horário-limite para jantar.
    Os especialistas dizem que o correto é realizar a última refeição duas horas antes de dormir.
    Tenha cuidado com as bebidas alcoólicas.
    Para algumas pessoas, uma lata de cerveja ou taça de vinho todo dia pode prejudicar o sono após algumas semanas.
    Não abuse dos líquidos durante a noite.
    O motivo é simples: a bexiga não dorme. Aí, quando está cheia, vai despertá-lo para fazer xixi.