terça-feira, 27 de janeiro de 2015

25 dicas para viver mais

Hábitos simples como passar fio dental podem aumentar a expectativa de vida. Conheça outras coisas que podem fazê-lo viver mais e melhor

1. Coma uma banana

Sim, a fruta pode ajudar a reduzir a pressão e os riscos de doenças cardíacas. A banana é rica em potássio, mineral que ajuda a contrabalançar os efeitos negativos do excesso de sal na dieta. A maioria do potássio encontrado no corpo está presente dentro das células, enquanto o sódio (que compõe o tempero) fica fora das células. Essa diferença de concentração é chamada de potencial de membrana. Isso significa que um mineral é capaz de alterar os níveis do outro. Como a maioria das pessoas come sal em excesso, aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio fará com que as células liberem sódio, que será eliminado pela urina. A dose recomendada de potássio é de 3,5 g. Se a ideia é baixar a pressão, você precisa de 4,7 g, algo em torno de uma banana.

2. Acelere o passo
A velocidade que você consegue imprimir na corrida quando tem 40 anos ou mais é um excelente indicativo das chances de você ter doenças cardíacas 30 anos mais tarde. “O exercício que você faz aos 40 é altamente relevante para os riscos de você sofrer do coração quando chegar aos 80”, diz Jarett Berry, cardiologista da Southwestern Medical School (EUA). Segundo ele, a cadência com que uma pessoa corre uma milha (1,6 km) é uma ótima e fácil medida de índice de condicionamento físico. Se mal e mal você consegue percorrer essa distância em 10 min, se for homem, ou 12 min, se mulher, seu risco de ter doenças cardíacas é 30% maior do que o do restante da população. Para os homens, 8 min ou menos indica um alto condicionamento. Para as mulheres, fazer uma milha em 9 min é excelente. “A principal conclusão disso tudo é que os riscos de você ter alguma doença do coração aumenta significativamente a cada minuto a mais que você leva para completar uma milha.” Se você ainda não corre, não é para sair desembestado pela rua. Comece caminhando num ritmo mais vigoroso. Quando estiver fácil,alterne um trote leve e curto com caminhada e, aos poucos, aumente o tempo do trote, até que consiga apenas trotar.

3. Mantenha as frutas fora da geladeira 
Sim, estocá-las à temperatura ambiente, e não na geladeira, turbina a quantidade de substâncias contidas nelas e que fazem bem à saúde. Estudo do Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que, fora do refrigerador, o melão chega a ter de 11% a 40% mais carotenoides, poderosos antioxidantes. Já frutas vermelhas, caso do tomate e da melancia, contêm o dobro de betacaroteno, que o corpo metaboliza em vitamina B, se comparado à fruta gelada.

4. Não se esqueça do fio dental 
Você certamente está cansado de ouvir que deve usar fio dental diariamente. O que talvez não saiba é que preservar esse hábito pode estender a expectativa de vida. Além de o fio evitar doenças da gengiva, previne de males cardíacos, o que pode somar mais alguns anos à sua vida. O fio dental evita que as gengivas fiquem inflamadas, ou seja, que você se exponha a uma infecção bacteriana crônica na boca, que pode danificar as artérias. Quando as bactérias se instalam nos vasos sanguíneos, contribuem para a formação de placas e a resposta do corpo leva ao estreitamento das artérias. Mais finas, o coração tem mais trabalho para bombear sangue, o que pode levar a doenças do coração. Embora ainda haja algum debate em torno disso, estima-se que não ter o hábito de passar fio dental possa tirar até 6,4 anos de vida. Se você tem dificuldade para se lembrar de usá-lo, deixe-o ao lado da pasta de dente.

5. Vá de chá
Mais um item para a lista de boas coisas que a bebida pode proporcionar: beber bastante chá (algo como 14 xícaras por semana) aumenta em 28% as chances de sobrevivência pós-ataque cardíaco, segundo estudo publicado na revista Journal of the American Heart Association. Chá contém flavonoides, antioxidantes que têm, entre seus efeitos, ser anticoagulante, o que significa menos chances de um coágulo sanguíneo entupir um vaso sanguíneo, além de relaxar os vasos.

6. Transe duas vezes por semana (no mínimo) 
Está mais do que provado que sexo faz bem à alma, mas saiba que transar também deixa a sua saúde em dia. Uma vida sexual saudável, quer dizer, transar ao menos duas vezes por semana, faz o corpo produzir mais imunoglobulina A, anticorpo que ajuda o organismo a lutar contra infecções. Outro estudo revelou que homens que tinham orgasmos ao menos duas vezes por semana apresentavam 50% menos risco de morte prematura. Além de ele estimular a circulação, também reduz o estresse, é um antidepressivo natural, faz o corpo liberar DHEA, tijolo construtor da testosterona, que, entre outras coisas, ajuda a reparar os tecidos e reduz, nos homens, as chances de um tumor na próstata. Especialistas chegam a estimar que sexo pelo menos três vezes por semana aumenta em dois anos a expectativa de vida e, todo dia, pode somar até oito anos a sua vida.

7. Vá para a cama mais cedo
Pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) descobriram que uma hora a mais de sono foi capaz de restabelecer os níveis normais de pressão em pessoas que mostravam sinais precoces de aumento de pressão. E o melhor: em apenas seis semanas. Com a pressão arterial mais baixa, caem os riscos de ataque cardíaco e de derrame.

8. Invista nas tacadas 
Segundo Anders Ahlbom, do Instituto Karolinska (Suécia), que fez um estudo envolvendo 600 mil suecos, uma partida de golfe significa ficar ao ar livre por horas e caminhar em um ritmo que já se provou benéfico à saúde (entre 6 km/h e 7 km/h).

9. Livre-se dos pneuzinhos 
Não é tanto o peso, mas a quantidade de gordura acumulada na barriga que joga contra a sua saúde. Tanto é assim que o Índice de Massa Corporal, o IMC, é um dos melhores indicadores de doenças cardíacas, pois ele aponta para a gordura visceral, que se empilha ao redor dos órgãos. Para uma checagem rápida, deite-se de costas no chão. Se sua barriga achatar, a gordura é principalmente subcutânea. Agora, se você tem uma pança de (não) dar inveja, é indicativo de que você acumula gordura visceral, que pode encurtar a sua vida.

10. Não abuse do álcool 
Tente ficar em uma taça de vinho tinto apenas. Estudos mostraram que uma dose da bebida fornece flavonoides e resveratrol, substâncias capazes de reduzir o risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer. Três doses de vinho, por outro lado, podem aumentar as probabilidades de tumores na boca, garganta, esôfago e outros.

11. Exercite-se 
Não é preciso passar horas e horas na academia. Basta incluir meia hora de atividade física moderada por dia ou 150 min semanais para a sua expectativa de vida aumentar consideravelmente. “Essa é uma mensagem fácil de as pessoas entenderem. Se elas se exercitarem, tornarem-se ativas, poderão viver 2,5 anos a mais”, garante Ian Janssen, da Universidade Queen´s (Canadá). Você não deve deixar de incluir no seu dia a dia outras atividades, chamadas de não convencionais, como simplesmente ficar de pé em vez de só estar com o bumbum colado à cadeira, fazer pequenas pausas no trabalho e caminhar um pouquinho. Mais importante do que apenas se exercitar, é manter o corpo em movimento.

12. Prudência nunca é demais 
Já ouviu aquela frase: prudência não faz mal a ninguém? Pois é bom dar mais atenção a ela. Estudo que acompanhou 1 500 pessoas dos seus 20 anos até elas morrerem constatou que as que eram mais prudentes viveram mais. Ser mais ajuizado ajuda a evitar riscos e aumenta as chances de a pessoa entrar em um relacionamento estável, fator que turbina a saúde, a felicidade e, claro, a longevidade.

13. Veja o lado bom da vida 
Pessimistas, mostrou uma pesquisa da Clínica Mayo (EUA), vivem cerca de 12 anos menos do que otimistas. Quem sempre espera pelo pior tem mais chances de ser infectado por um vírus e ter gripe, além de não se preocupar, por exemplo, em fazer autoexames que podem detectar precocemente um câncer de mama e de pele.

14. Aposte no vermelho 
Frutas e legumes vermelhos estão entre as melhores opções de consumo. A beterraba, por exemplo, contém nitratos, que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. Já o pimentão fornece mais vitamina C que uma laranja, enquanto o tomate está repleto de licopeno, poderoso antioxidante que ajuda a proteger contra o câncer e doenças do coração. A uva, por outro lado, é rica em reveratrol, que tem propriedades anti-inflamatórias, além de ajudar a baixar os níveis de colesterol.

15. Reduza o sal 
Você curte misto-quente? Sim? Pois saiba que ele, sozinho, contém 806 mg de sódio, quase a metade das 2 000 mg diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. O mineral é o principal componente do sal de cozinha, tempero que tem estado além da conta na mesa do brasileiro. Pior do que isso: o sódio é item essencial de uma infinidade de alimentos industrializados, de molhos a uma inocente sopinha de pacote, pois ele ajuda na conservação e no controle de micróbios. O consumo exagerado de sal faz o corpo reter mais líquidos, podendo fazer a pressão subir e causar hipertensão, que leva ao infarto e ao AVC.

16. Tenha um animal de estimação
Ter um amigão em casa pode significar alguns anos de vida a mais. Desde os anos 1980, vários estudos já mostraram que não apenas as taxas de sobrevivência de pacientes que haviam tido um infarto eram 28% maiores entre aqueles com um animal de estimação, mas também que a interação com um bichinho reduz os níveis do cortisol, o hormônio do estresse, além de os donos sentirem-se mais compelidos a se exercitar, ou seja, serem mais saudáveis e terem mais qualidade de vida do que os que não são muito ligados em animais.

17. Leia uma revista de ponta cabeça
Claro, é uma brincadeira. O importante é que você saia da sua zona de conforto todos os dias. Um exemplo: tentar escrever com a mão não dominante ou discutir com alguém sobre um ponto de vista contrário ao seu. Com isso, o seu cérebro é colocado em um nível leve de estresse, o que danifica as células. Segundo o especialista americano em envelhecimento Marios Kyriazis, ao tentar reparar o “problema”, o corpo acaba por reparar também os danos causados pelo envelhecimento.

18. Ria
Uma boa gargalhada é quase como fazer uma sessão mais curta de treino. Entre 100 e 200 risadas são quase equivalentes a 10 min de trote, além de baixar os níveis dos hormônios do estresse, fortalecer o sistema de defesa do corpo e aumentar o fluxo sanguíneo em 20%. Que tal começar agora?

19. Deixe o protetor solar de lado
Na hora certa, claro. A capacidade de o corpo sintetizar vitamina D a partir da luz solar cai com a idade, e a redução dos níveis desse nutriente pode afetar ossos e a imunidade. Depois dos 60 anos, fique pelo menos 20 minutinhos exposto ao sol, sem protetor solar, mas nos horários seguros, quer dizer, antes das 10h ou depois das 16h.

20. Musculação, já!
Investir num treino com cargas, como é a musculação, é uma excelente opção antienvelhecimento. Estudo com mulheres na pós-menopausa que faziam musculação duas vezes por semana por 30 min mostrou que, depois de um ano, elas haviam recuperado a densidade óssea, em vez de perdê-la, e também a musculatura, como visto em pessoas 15 anos mais novas.

21. Procure um trabalho desafiador 
Esqueça essa história de que trabalho bom é trabalho tranquilo e sem estresse. Estudo que acompanhou 1 500 pessoas por um período de 80 anos constatou que trabalho duro e desafiador é um forte indicador de vida longa.

22. Lavante-se da cadeira 
Estudos são taxatórios: ficar sentado diminui a expectativa de vida. Não importa se você malha. São os longos períodos de inatividade que cobram do corpo a sua parte. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (EUA), depois dos 25 anos de idade, cada hora que se passa na frente da TV, sentadão no sofá, pode ceifar 22 min da sua expectativa de vida. Com a musculatura sem ser usada apropriadamente e açúcar e gordura sem serem processados adequadamente, crescem as chances de doenças e de morte precoce.

23. Coma chocolate 
Estudo holandês revelou que homens que comeram 4 g de chocolate por dia, algo que certamente não vai atrapalhar nenhuma dieta, tiveram metade das chances de morrer de doenças cardíacas do que aqueles que não ingeriram a delícia. Então, não precisa ficar com peso na consciência.

24. Tome café! 
Um cafezinho puro de manhã pode fazer mais por você do que deixá-lo ligado, apontou estudo da Universidade Harvard (EUA) feito com mais de 400 000 pessoas. Pesquisadores descobriram haver uma forte associação entre o consumo da bebida e menores riscos de se morrer de diabetes, doenças do coração e respiratórias. Beber duas ou mais xícaras por dia reduziu em 10% as mortes por qualquer causa em homens e 15% em mulheres.

25. Faça agachamentos 
O agachamento, acredite, é um dos exercícios de fortalecimento muscular mais eficientes que há. É importantíssimo investir no fortalecimento da pernas, pois, com o envelhecimento, a tendência é que não se consiga, por exemplo, levantar da cadeira. Exercício funcional, o agachamento garante que você ainda será suficientemente ágil para fazer isso sozinho.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O que fazer quando o celular se molha?

Quando o celular se molha, não é o fim do mundo: há soluções. Há muitas situações em que você pode acabar molhando seu celular. Pode ser que o aparelho caia do seu bolso na privada, você se molhe em uma tempestade ou entre na piscina com ele.

Mas isso não é o fim do mundo (nem de suas fotos, arquivos, vídeos e agenda de contatos), ainda que especialistas considerem improvável que o celular volte a funcionar plenamente.

Vale dizer que é possível prevenir que o contato com água danifique o celular - por exemplo, colocando o aparelho em uma bolsa plástica ou passando nele um material conhecido como Liquipel, que torna o telefone resistente a água.

Mas, se você não tomou essas precauções, seguem algumas ideias sobre o que fazer quando o celular se molha:

1. Tire-o da água o mais rápido possível
Especialistas recomendam aplicar essas dicas também aos tablets
Esse é o primeiro impulso de qualquer dono de celular - e é preciso segui-lo.
Também é preciso secar o aparelho com o que estiver à mão: papel, toalha, camiseta ou pano.

2. Não religue o aparelho
Esse é o segundo impulso mais comum nessa hora, mas é preciso ter cuidado. Se o celular desligou, o pior que se pode fazer é religá-lo, pois isso pode gerar um curto-circuito.
Caso o celular não tenha delisgado ao se molhar, faça isso.

3. Tire a bateria e o cartão SIM
Para evitar que os circuitos elétricos do aparelho entrem em funcionamento é bom retirar sua bateria (e qualquer capa de proteção que esteja no celular).
Uma vez feito isso, seque seu interior com um guardanapo com muito cuidado.
Há celulares que não permitem que o usuário retire sua bateria, como alguns modelos da Nokia e o iPhone. Nesse caso, desligá-los é suficiente.
Também é recomendável tirar o cartão SIM e secá-lo.

4. Retire a água
Sem usar agressividade demais, é uma boa ideia tirar a água do aparelho batendo-o de leve contra uma superfície.
Também vale assoprar e puxar as gotas de água que se encontram em seu interior com um aspirador.
Feito isso, há algumas opções sobre o que fazer em seguida.

5. Coloque o aparelho no arroz
É recomendado colocar o celular em um pote com arroz
Coloque o celular em um recipiente seco, que pode ser um pote de vidro ou de plástico e cubra o aparelho com arroz cru.
Feche o pote e o coloque em um lugar seco, onde bata um pouco de sol.
Depois de 24 horas, retire o celular do pote e tente ligá-lo.
Essa técnica foi aprovada em muitos testes que podem ser conferidos na internet - e a lógica por trás dela é que o arroz absorve a umidade que ficou no aparelho.

6. Coloque-o sob o sol
Se não tiver arroz à mão, outra opção é colocar o celular sob o sol, sobre um guardanapo.
Não deixe o aparelho assim por muito tempo, porque isso pode gerar um superaquecimento e danificar a tela.
Para evitar esse problema, use também um ventilador para ajudar a secá-lo.

7. Use outro produto que absorve umidade
Alguns blogs recomendam usar outros produtos no lugar do arroz para absorver a umidade do aparelho.
Entre eles, cuscuz, pacotes de gel de sílica e areia usada nas caixas de fezes para gatos (limpa, é claro).
Areia de caixa de gatos é um material útil nestes casos
Quando achar que a umidade já foi suficientemente absorvida, tente religar o aparelho.
Pode não funcionar: isso depende de quanto o celular se molhou, e acima de tudo, de quais chips e circuitos dentro do aparelho foram afetados.
Não se trata de uma ciência exata, mas de um último recurso para salvar o telefone. Mas, ao menos, você tentou.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/01/24/o-que-fazer-quando-o-celular-se-molha.htm - Thinkstock

domingo, 25 de janeiro de 2015

Os limites das crianças e o esporte

Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores.

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 José Costa
 Professor de Educação Física
 CREF 000245-G/SE

5 brincadeiras de criança que detonam calorias

Atividades divertidas torram as gordurinhas. Algumas brincadeiras de criança estão longe de ser apenas divertidas: as atividades também podem detonar calorias e gordurinhas. 

Pular corda é uma atividade quase custo zero: basta ter o equipamento. A parte boa é que o exercício vai muito além da nostalgia da infância: uma hora pulando pode queimar até 800 calorias.

O frescobol é uma espécie de tênis, mas que não precisa de rede. As raquetes são, geralmente, de madeira e a bolinha é de borracha. O desafio é conseguir uma sequência em dupla sem que a bolinha saia de controle. Uma hora praticando essa atividade pode queimar de 400 a 600 calorias.

Pedalar é uma atividade relaxante, mas que exige esforço corporal e manda embora muitas calorias. Um passeio de uma hora, em velocidade média, chega a torrar de 400 a 500 calorias.

Calçar os patins e sair deslizando por aí também pode ser uma excelente atividade para perder peso. O exercício chega a queimar 700 calorias se praticado por uma hora.

Jogar bola na piscina é um exercício divertido e muito potente. Como os movimentos na água são dificultados pela resistência do líquido, o gasto energético é maior e os músculos são mais estimulados. Uma hora de pólo aquático pode detonar até 650 calorias.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Os riscos de ser atleta de fim de semana

O coração e as articulações podem ser afetados e pode ocorrer até mesmo a morte súbita

Passamos 5 dias por semana sonhando com o fim de semana. Trabalhamos para isso, pensamos nisso, vivemos por isso. Todos os problemas, todos os aborrecimentos tem dias em contagem regressiva que começa naquela horrorosa "segundona". 

Mas, sejamos otimistas: temos 5 dias para planejar o fim de semana! Vamos combinar com a galera e aproveitar cada segundo, mesmo exagerando, pois tudo será permitido. Hum, é aí que mora o perigo. Cuidado: você pode programar um passo maior que sua perna pode cumprir. 

Costumeiramente, você destina o sábado para as compras, principalmente para as festas que se aproximam, mas também aproveita o tempo para abastecer o estoque de cerveja, limão para a caipirinha naturalmente, aquela carne especial para churrasco, maionese, batata frita e outras guloseimas que são proibidas "naqueles 5 dias, urgh". Afinal, é fim de semana e domingo a turma se reúne no seu condomínio para jogar bola e queimar as calorias daquela barriguinha próspera. 

Consciência tranquila e coração pesado. Esta sua aventura de domingo pode custar uma visita ao hospital e mesmo sua vida. Seu organismo irá cobrar pelo seu sedentarismo e doenças latentes podem aparecer. As relacionadas ao aparelho circulatório são as mais graves, e as dos braços e pernas, incapacitantes temporariamente. 

Imagine que seu coração bombeou sangue 80 vezes por minuto durante 6 dos 7 dias da semana e subitamente você imprime um ritmo obrigatório que pode chegar ao dobro dessa frequência, para suprir a energia gasta correndo atrás de uma bola, subindo um morro, saltando em bolas de vôlei ou de basquete. Se este seu velho amigo tiver uma doença ela pode se manifestar neste momento. 

São as histórias de morte súbita durante jogos de tênis, futebol e outros esportes que se ouve nos clubes e praças de prática esportiva, sempre atingindo aqueles que são sedentários e que usam esses momentos muitas vezes até para o convívio social. 

O cansaço que vem rapidamente pela falta de preparo, vai deixá-lo descoordenado para movimentos complexos como os dos esportes. E você torce seu tornozelo ou joelho ou mesmo apresenta quedas dolorosas, mas evitáveis, que tiram horas do seu sono e dias de produção no trabalho, além de ter que usar imobilização ou até ganhar de brinde um tratamento cirúrgico ortopédico. 

Mas, o quadro não precisa ser tão dramático, coisa de médico que quer assustar. Na grande maioria das vezes nada acontece. Nada mesmo. Nem aproveitar o estímulo e benefício físico promovido durante aquela atividade. Ao longo da semana, todo o esforço será perdido e você voltará aos níveis de condicionamento próprio para o churrasco, mas não para o futebol que se segue. Ou seja, você continuará sedentário. 

Nosso organismo precisa de ritmo para se condicionar. O volume de trabalho físico é contado por semana e é o produto da multiplicação da intensidade pela duração e pela frequência, independente do tipo. Você até poderia fazer exercício 1 vez por semana (frequência) mas a duração e a intensidade teriam que ser muito altas para que se tenha um resultado positivo no condicionamento, expondo a saúde à riscos. 

Essa é uma das razões pela qual devemos pegar o volume total semanal e dividir em 3 sessões, mantendo-se o tempo por sessão e a intensidade constantes, para usufruir dos benefícios que o exercício trará para a saúde. Consultando um médico do esporte você saberá seus limites e poderá se exercitar tranquilamente, com o auxilio de um professor. 

Cumprindo o novo ritual proposto, você irá perceber que aqueles 5 dias que precedem seu fim de semana se tornam mais leves, produtivos e agradáveis e, seu desempenho nas atividades esportivas, provocará inveja naqueles que não aguentam correr, caem, torcem o tornozelo e joelho, sentem tonturas, dor no peito, a pressão sobe, o coração tem uma "batedeira" desconfortável, dores nas pernas naquela "segundona" que insiste em te lembrar que domingo não foi como você sonhou.  

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

7 alimentos “ruins” que você deve comer

Todos os dias ficamos sabendo de que um novo alimento faz mal para saúde e deve ser deixado de lado nas nossas dietas. No entanto, se seguirmos a risca essas recomendações, não sobre praticamente nada para a alimentação.

Separamos então sete alimentos que são mal vistos, mas que na verdade podem fazer bem para nós:

7. Glúten e trigo
Eles são “os ingredientes mais demonizados, além de xarope de milho de alta frutose e óleo hidrogenado”, disse Melissa Abbott, diretora culinária no Grupo Hartman, uma empresa especializada em pesquisa de consumo. No entanto, décadas de estudos descobriram que o glúten presente nos alimentos – como trigo, centeio e cevada – é vital para uma boa saúde e associado com um risco reduzido de diabetes, doenças cardíacas, câncer e excesso de peso.
“O trigo é uma boa fonte de fibras, vitaminas e minerais”, disse Joanne Slavin, professor de nutrição da Universidade de Minnesota (EUA). Ela acrescentou que a confusão sobre o glúten, uma proteína, fez com que algumas pessoas evitasse comer trigo e outros grãos. Apenas cerca de 1% da população – aqueles com doença celíaca ou alergia ao trigo – não podem tolerar o glúten e devem erradicá-lo da sua dieta para aliviar a dor abdominal e outros sintomas, incluindo a capacidade de absorver completamente vitaminas.
Uma razão para as dietas sem trigo ou glúten serem tão populares é que as pessoas que não comem trigo muitas vezes acabam ignorando o excesso de calorias em doces e salgadinhos. Então, eles começam a se sentir melhor, perder peso e erroneamente atribuem seu sucesso ao não consumo de glúten ou trigo.

6. Ovos
Os ovos também não merecem a sua má reputação. Nas últimas décadas, o seu elevado teor de colesterol foi visto como responsável pelo aumento do LDL (“mau” colesterol) e o risco de doenças cardíacas. Mas o colesterol nos alimentos é um fator menor que contribui para o colesterol alto para a maioria das pessoas, e estudos nunca confirmaram a correlação entre ovos e aumento do risco de doenças cardíacas. O principal determinante do LDL colesterol é a gordura saturada – e, enquanto os ovos são ricos em colesterol (184 miligramas na gema), são relativamente baixos em gordura saturada, cerca de 1,6 gramas na gema.
Curiosamente, alguns dos maiores comedores de ovos no mundo, os japoneses, têm baixo colesterol e taxas de doenças cardíacas, em parte porque eles têmuma dieta baixa em gordura saturada. Em contraste, os americanos comem ovos juntamente com linguiça, bacon e manteiga.
“A quantidade que um ovo por dia aumenta o colesterol no sangue é muito pequena”, diz Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard. “Elevações nos níveis de LDL (mau colesterol) desta pequena magnitude poderiam ser facilmente combatidas por outros aspectos saudáveis de ovos”.

5. Batatas
Batatas foram acusadas de aumentar os níveis de glicose no sangue, resistência à insulina, excesso de peso e diabetes tipo 2. Um recente estudo da Universidade Harvard (EUA) que acompanhou grandes populações e suas taxas de doença relacionou o consumo de batata com excesso de peso, culpando-a por aumentar a glicose no sangue.
Mas muitos alimentos, incluindo pão de trigo integral e cereais integrais, causam picos semelhantes de glicose no sangue, e são correlacionados com saúde superior e menor peso corporal.
Como poderia ser explicado o peso maior no estudo de Harvard? O estudo agrupou todos os produtos de batata juntos – incluindo batatas fritas que são, naturalmente, versões engordativas do alimento, normalmente consumidas em grandes porções ao lado de hambúrgueres, cachorros-quentes e refrigerantes.
“É uma comida fácil de atacar, mas o padrão alimentar pode ser o culpado”, disse David Baer, líder de pesquisa no Serviço do Departamento de Agricultura de Pesquisa Agropecuária. “Outros estudos epidemiológicos não têm verificado uma conexão entre batatas e ganho de peso ou quaisquer doenças, e não existem estudos clínicos que demonstrem uma ligação”.
As batatas são uma grande fonte de potássio, vitamina C e fibras que muitas culturas – escandinavos, russos, irlandeses e peruanos comem bastante batata em suas dietas durante séculos e não são gordos.

4. Frutas
Muitas vezes as pessoas perguntam se as frutas são muito ricas em açúcar, especialmente para os diabéticos.
Mas, na verdade, evitar frutas é que realmente pode prejudicar a sua saúde. Estudo após estudo ao longo de muitas décadas tem mostrado que comer frutas pode reduzir o risco de alguns tipos de câncer, doença cardíaca, pressão arterial e diabetes.
A fruta é rica em água e fibras, que ajudam as pessoas a se sentir completas com menos calorias – uma razão pela qual o seu consumo está correlacionado com menor peso corporal. Mesmo que contenha açúcares simples, a maioria das frutas tem um índice relativamente baixo de glicemia. Ou seja, quando você come frutas, o açúcar no sangue aumenta apenas moderadamente, especialmente quando comparado com o açúcar refinado ou produtos de farinha.

3. Soja
Embora popular por séculos na culinária asiática, soja às vezes é vista como perigosa após estudos que encontraram índices elevados de câncer de mama entre os ratos alimentados com um derivado de soja concentrado. Mas pesquisas sobre alimentos integrais de soja em humanos não têm encontrado essa ligação. Na verdade, o inverso pode ser verdadeiro.
“Soja, quando consumida na infância ou adolescência, pode tornar o tecido mamário menos vulnerável ao desenvolvimento de câncer no futuro e, provavelmente, não tem nenhum efeito sobre o risco de câncer de mama quando o consumo começa na idade adulta”, disse Karen Collins, nutricionista do Instituto Americano de Pesquisa do Câncer.
Na verdade, Collins disse que a evidência é tão forte que a soja protege contra doenças cardíacas que a Administração de Drogas e Alimentos americana permitiu uma alegação de saúde para rótulos de produtos alimentares de soja.

2. Bebidas alcoólicas
O álcool é temido por causa do potencial abuso que leva ao alcoolismo, bem como complicações, tais como doenças no fígado. E são válidas todas essas preocupações.
Mas pesquisas de décadas apontam que o consumo moderado de álcool pode reduzir as chances de morte pela maioria das causas, principalmente doenças do coração, e que ele aumenta o HDL (bom colesterol). Vinho pode ter benefícios adicionais, porque suas uvas são preenchidas com nutrientes chamados polifenóis, que reduzem a coagulação sanguínea, inflamação e oxidação.
A chave é beber moderadamente e junto a refeições. O que é moderação? Uma dose diária para mulheres e duas doses para os homens, com uma porção sendo 5 gramas de vinho e 12 ml de cerveja.

1. Frituras
Embora seja verdade que a comida frita geralmente aumenta o seu conteúdo calórico, isso não significa necessariamente que é insalubre.
Enquanto a comida é frita em óleo saudável em vez de manteiga, gordura ou gordura trans, e é comida com moderação, não é menos saudável. Na verdade, as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K saudáveis para o coração e carotenóides que previnem câncer, como beta-caroteno (encontrado na cenoura e batata-doce), licopeno (encontrado no tomate) e luteína/zeaxantina (encontrado em vegetais de folhas verde-escuro, como espinafre e couve) precisam de gordura para ser absorvidos pelo organismo.
O consumo de certas gorduras, tais como ácidos gordos saturados e ácidos gordos trans (gorduras que são sólidas à temperatura ambiente), está associado com um risco aumentado de doença cardiovascular. Por outro lado, as gorduras insaturadas, ácidos gordos monoinsaturados e ácidos graxos poliinsaturados (por exemplo, óleo de canola, cártamo e azeites) têm benefícios metabólicos importantes e promovem a saúde. [LiveScience]


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O esporte ajuda na prevenção da violência

   
     Todos os dias nos jornais, rádios e televisão as principais manchetes são relacionadas à violência.  Violência nas ruas, dos bandidos contra o cidadão; em casa, dos pais contra os filhos ou a mulher; nos presídios, entre os criminosos ou contra policiais; nos campos de futebol, entre torcedores.

     A violência pode ter como causa vários fatores, entre eles, as desigualdades sociais e econômicas, o desemprego e a falta de oportunidades na vida do ser humano, interferindo no aumento da criminalidade.

     A construção de presídios não resolve os problemas da violência. Os governos devem ter como prioridade investimentos em projetos sociais, educacionais e esportivos, que melhorem a vida do cidadão, principalmente dos mais pobres, para que a exclusão social, moral e econômica imposta pelos mais ricos, não os joguem para a criminalidade.

     Os deputados e senadores têm que mudar algumas leis do Código Penal Brasileiro para que fiquem mais rígidas e não deem brechas aos criminosos de escaparem da justiça, principalmente os de colarinho branco, que contratam bons advogados para livrarem-se das sentenças judiciais, enquanto os pobres ficam presos por roubar um quilo de alimento para matar a fome de sua família. Que a justiça seja igual para todos, independentemente da classe social.

      São três, os pilares que servem de base para a construção de uma sociedade civilizada e ajudar a prevenir a violência: Religião, Família e Escola.

      Nenhuma criança nasce ladra ou criminosa, nem tampouco a pobreza significa violência porque como se explicaria que adolescentes das classes média e alta incendiassem mendigos e índios ou cheguem a matar os seus próprios pais. O que está faltando às pessoas é Deus no coração e seguir os mandamentos sagrados como: “Amar a Deus sobre todas as coisas; não matar; não roubar; honrar pai e mãe; não cobiçar as coisas alheia....”.

     A violência pode começar desde a infância se os pais não ensinar princípios e valores aos filhos, mostrando que existem limites e dando entender a eles que não pode fazer tudo que quer e na hora que quiser, para que no futuro não se tornem jovens e adultos egoístas e sem respeito aos direitos dos outros.

     A criança, desde os primeiros anos de vida escolar, deve ser continuamente preparada para a vida e não apenas para o vestibular, através de um dos ensinamentos de Dom Bosco, formar o aluno um “bom cristão e honesto cidadão”.

      Na escola, o esporte pode ser um instrumento importante para passar valores e princípios às crianças e adolescentes como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade, equilíbrio emocional e que servirão para a formação integral como seres humanos, motivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão, ocupando seus horários ociosos, tirando-os das ruas e afastando-os das más amizades, bebidas alcoólicas, drogas e principalmente da violência.

     Faltam valores, princípios e principalmente Deus na vida das pessoas, para que se possa entender e respeitar o próximo como cidadão, porque todos têm os mesmos direitos de ter uma vida digna, de paz e sem violência.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Anote os telefones úteis de Saúde

Telefones para pedir ajuda

Você sabe a quem solicitar ajuda no caso de uma emergência de saúde, seja ela pessoal ou coletiva?Saiba que há também opções quando as situações não são tão graves, como apontar irregularidades ou fazer reclamações.

Veja abaixo os principais canais disponíveis ao cidadão.

SAMU (192) Serviço de Atendimento Móvel - é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. Ele funciona 24 horas, todos os dias da semana. A ligação é gratuita.

Anvisa (0800-642-9782) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além da atribuição regulatória, também é responsável pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), de forma integrada com outros órgãos públicos relacionados direta ou indiretamente ao setor saúde.

Corpo de Bombeiros (193)
O Corpo de Bombeiros tem a missão de proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente, e deve ser chamado sempre que houver acidentes ou risco de vida.

Disque Intoxicação (0800-722-6001)
A Anvisa criou o canal para tirar dúvidas e fazer denúncias relacionadas a intoxicações. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica.

CIEVS (0800-644-6645)
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde é o órgão coordenador das situações de crise, sendo responsável pelo acompanhamento dos agravos que, pelo seu elevado potencial de disseminação e/ou riscos à saúde pública, necessitam de acompanhamento. O CIEVS está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

CVE (0800-555-466)
Centro de Vigilância Epidemiológica: Informações sobre doenças de notificação compulsória (sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, tuberculose, febre amarela, e outras).

Disque Saúde (136)
É um canal de articulação entre o cidadão que exerce o seu papel no controle social e na gestão pública de Saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo SUS. Use o Disque Saúde para:

Denúncia
Indicar irregularidade ou indício de irregularidade na administração ou no atendimento por entidade pública ou privada de Saúde. Exemplos: Cobrança de procedimento, negligência médica.

Reclamação
Relatar insatisfação em relação às ações e aos serviços de saúde, sem conteúdo de requerimento. Exemplos: Demora no atendimento, falta de medicamentos.

Solicitação
Acesso a atendimento ou a ações e/ou a serviços de saúde. Exemplos: Necessidade de consulta, tratamento, cirurgias.

Pedido de informação
Buscar instrução, orientação, esclarecimento ou ensinamento relacionado à saúde. Exemplos: Informações sobre doenças, programas e campanhas do Ministério da Saúde.

Elogio
Demonstrar satisfação ou agradecer por algum serviço prestado pelo SUS. Exemplos: Bom atendimento.

Sugestão
Propor ou recomendar ação considerada útil à melhoria do SUS. Exemplos: Melhoria no serviço de saúde, programas e ações de saúde.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=telefones-uteis-saude - Com informações do Ministério da Saúde

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Qual a melhor escola para seu filho?

Início de ano, e uma das tarefas que os pais terão que enfrentar é a escolha da escola a qual o filho vai estudar em 2015. Escolher a escola que o filho vai estudar é uma decisão difícil para os pais, pois, dependendo da situação financeira, terão que decidir matriculá-lo na escola pública ou particular, porque podem existir diferenças não apenas na cobrança de mensalidades, mas também na estrutura física e no projeto pedagógico.

     A escola particular, principalmente, bombardeia os pais com propagandas na televisão, rádio, internet, mídias sociais, jornais, carro de som e faixas tentando convencê-los de que é a melhor opção com relação a aprovação dos alunos no ENEM para adentrar a universidade, além da infraestrutura e projeto pedagógico. Os pais, então, ficam com dúvidas de qual é a melhor escola para seu filho.

     Os pais devem estar atentos para escolher a melhor escola a matricular seu filho. Deve-se procurar informações, visitar a mesma para conhecê-la, conversar com os diretores e coordenadores para tirar as dúvidas e observar criteriosamente se ela tem:

- História e tradição na cidade; propostas pedagógicas voltadas para a formação integral dos alunos, preparando-os para a faculdade da vida; boa aprovação nos vestibulares; mensalidade compatível com o que oferece, se ela for particular.
- Boa localização com acesso facilitado; salas de aula amplas; bom espaço físico para os alunos passarem o recreio e com parque para as crianças da educação infantil; cantina que ofereça alimentos saudáveis; quadra ou ginásio de esporte para a realização das aulas de educação física; piscina; biblioteca com acervo atualizado de livros, revistas e jornais; acesso a internet;  equipamentos de segurança; acessibilidade ao espaço escolar para pessoas com deficiência física;  laboratórios de informática e ciências; auditório amplo para o desenvolvimento de atividades culturais, eventos sociais e reuniões.
- Atividades culturais que desenvolvam as diversas linguagens do ser humano; passeios e atividades fora da escola; aulas de educação física regulares; jogos internos e se participa de eventos esportivos.
- Professores e coordenadores qualificados e bem remunerados, envolvidos com o processo educativo e que desenvolvam o trabalho com satisfação.

     Os pais devem ser bastante criteriosos e exigentes em relação à escola que seu filho vai estudar, seja ela pública ou particular, porque ambas devem ter o compromisso com a educação e oferecer o que for de melhor para o aluno.

     Escolhida a escola, faça a matrícula e no decorrer do ano letivo converse com seu filho para saber o grau de satisfação dele com o ensino, quanto maior for ela estará correspondendo.

     Visite sempre a escola, participe das reuniões de pais e mestres e dos eventos realizados pela mesma. Avalie até o final do ano se ela está proporcionando tudo o que prometeu fazer em prol da educação do seu filho, e você terá a resposta se esta é a melhor escola.

     Seja qual for a escola que os pais escolham, é imprescindível o acompanhamento, presença, participação, envolvimento e comprometimento deles na educação do filho em parceria com a mesma. A educação deve começar em casa através de exemplos, cobranças e atitudes pautadas na responsabilidade em querer o melhor para o filho, ressaltando que “seu destino como ser humano está ancorado nas maiores ou menores possibilidades que a família lhe abre”.

José Costa
Professor de Educação Física                                                
CREF 000245-G/SE

Saiba o que você precisa fazer para se apaixonar – ou para fazer com que alguém se apaixone por você

Inicialmente associada ao parto e à amamentação, a oxitocina é um dos hormônios mais estudados dos últimos anos.

Não é a toa que ela é conhecida como o hormônio do amor – ela tem esse apelido porque, além de ser liberada durante um beijo ou o ato sexual, ela faz com que nós nos preocupemos uns com os outros. Mais do que isso, ela motiva, por exemplo, que pais criem laços com seus filhos, ou que pessoas venham a se apaixonar umas pelas outras, sendo um importante regulador das nossas relações sociais.

Segundo o neuroeconomista Paul Zak, o primeiro cientista a identificar o papel da oxitocina nos comportamentos de confiança dos seres humanos, o hormônio é liberado no cérebro quando nós tomamos atitudes como tocar em outra pessoa, ou quanto mantemos contato visual em um primeiro encontro.

“Este tipo de comportamento, quando damos total atenção à pessoa com quem estamos conversando e nos interessamos pela vida dela, por exemplo, mostra ao cérebro do interlocutor que nós nos importamos com ele”, explica.

Ao mesmo tempo, a reciprocidade que a outra pessoa demonstra quando percebe estas “atitudes de conexão” libera oxitocina no nosso cérebro também – é um jogo no qual todo mundo ganha.
A oxitocina literalmente permite que seres humanos se conectem uns com os outros. Depois disso, bem, você só precisa ser alguém interessante, divertido e atraente, mas o primeiro passo foi dado.

Cachorros são bons parceiros de treino

Se você ainda não se sente preparado para ter esse tipo de contato com outro ser humano, dá para ir treinando com criaturas muito mais receptivas: cachorros. De acordo com Zak, criar cães aumenta os níveis de oxitocina no cérebro. “Eles de certa forma treinam o nosso cérebro para que sejamos melhores ‘conectores’”, esclarece.

Gatos, entretanto, tendem a diminuir nossos níveis de oxitocina – provavelmente por serem animais muito mais independentes e não se importarem muito se você está precisando fazer carinho em alguma coisa viva. [CNN]