sábado, 19 de janeiro de 2019

10 grandes ameaças à saúde em 2019, segundo a OMS


A Organização Mundial da Saúde divulgou uma lista de problemas que podem causar muitas vítimas neste ano – de gripe à dengue

O ano de 2019 marca a divulgação do novo plano estratégico da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar o acesso a saúde de qualidade ao redor do mundo. E, como parte do projeto, a instituição listou grandes problemas que precisam ser contra-atacados desde já para evitarmos mortes desnecessárias e quedas drásticas no bem-estar da população.

Vamos a eles?

1) Poluição do ar e mudança climática
Segundo a OMS, nove a cada pessoas no mundo respiram ar poluído todo dia. O resultado: 7 milhões de mortes por doenças relacionadas à poluição no mundo. E 90% desses óbitos vêm de países de baixa ou média renda.

2) Doenças crônicas não contagiosas
Diabetes, hipertensão, câncer, DPOC… A incidência dessa e de outras enfermidades crônicas é altíssima. Essas encrencas, juntas, são responsáveis por 70% de todas as mortes no mundo. São 41 milhões de vítimas.
Sedentarismo, alimentação inadequado, tabagismo – e até a poluição – têm a ver com essa epidemia de doenças crônicas. Para destacarmos uma, SAÚDE recentemente destacou as causas e o tratamento da pressão alta.

3) Pandemia global de gripe
“O mundo vai enfrentar outra pandemia do vírus influenza. Só não sabemos quando ou quão severa ela será”, diz o comunicado da OMS. Todo ano, a entidade avalia os casos existentes e, a partir daí, recomenda adaptações anuais na vacina contra a gripe.
Nesse sentido, nós abordamos a criação de um imunizante contra esse vírus especificamente para idosos. Confira suas vantagens aqui.

4) Locais em crise ou com fragilidade social
A Organização Mundial de Saúde afirma que 1,6 bilhão de indivíduos moram em locais com pouquíssima infraestrutura. E isso é um drama do ponto de vista humanitário.
Enquanto outras regiões dispõem de hospitais de última geração, que atendem casos complexos, nesses lugares abalados por crises, as grandes causas de mortes costumam ser diarreia, infecções preveníveis – além da violência, é claro.

5) Resistência bacteriana
O uso excessivo de antibióticos, tanto em seres humanos como em animais de corte (gado, porco, frango…) cria, no longo prazo, superbactérias que não respondem aos tratamentos convencionais. Só em 2017, 600 mil casos de tuberculose eram resistentes ao principal remédio usado contra essa infecção. E esse é só um exemplo.
Uma colunista do site da SAÚDE explicou esse tema mais fundo. Clique aqui para ler – e faça sua parte!

6) Ebola e outros agentes infecciosos letais
Estamos falando de vírus, bactérias e outros patógenos de alta periculosidade. A bem da verdade, eles costumam ficar restritos a um ou outro país – como os surtos de ebola, que afligiram especialmente o Congo.
No entanto, uma falha nos mecanismos de saúde pública poderia causar uma epidemia com potencial destruidor na sociedade. O desenvolvimento de nações mais pobres e o fortalecimento da infraestrutura de controle dessas infecções ajudaria bastante nesse sentido.

7) Atendimento primário de saúde deficiente
Esse é o primeiro contato da pessoa com o setor de saúde. Com um atendimento eficaz, é possível afastar uma série de doenças e, de quebra, identificar tantas outras que podem estar escondidas – de novo, podemos citar diabetes, câncer e pressão alta.
Entretanto, a OMS declara que muitos países dão pouca atenção para essas consultas mais preventivas. Uma pena.

8) Medo de vacina
Está aí uma das histórias mais bizarras da saúde moderna. Embora salve de 2 a 3 milhões de vidas por ano, a vacinação virou alvo de alguns grupos que alegam, sem qualquer base científica, malefícios dessa estratégia. Uma colunista do site da SAÚDE fez um artigo interessantíssimo sobre o assunto, batizado de Por que o movimento antivacina não tem um pingo de sentido.
Além disso, os imunizantes são vítimas do próprio sucesso. Como as doenças contra as quais eles foram criados somem do mapa com um bom programa de vacinação, as pessoas hoje em dia minimizam a gravidades dessas encrencas e pensam que as injeções não trarão benefícios. Ledo engano – e o aumento nose casos de sarampo e febre amarela no Brasil deixam isso bem claro.

9) Dengue
Essa é uma velha conhecida nossa. A OMS pretende, até 2020, diminuir 50% das mortes por causa dessa infecção.
Mas o fato é: sem um trabalho comunitário árduo e sem a participação de cada um de nós, essa doença vai continuar provocando estragos em larga escala. Quer saber como se proteger de verdade desse problema? Clique aqui.

10) HIV
Um clássico engano, com repercussões trágicas, é imaginar que a aids está sob controle. Não está, como ficou claro neste artigo que Richard Parker, diretor-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, escreveu para a SAÚDE.
Hoje em dia, mais ou menos 37 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. É necessário encarar esse problema de frente, sem preconceito, para de fato controlarmos a epidemia. Caso tenha interesse, produzimos um material com tudo o que você precisa saber sobre a aids.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-grandes-ameacas-a-saude-em-2019-segundo-a-oms/ - Por Da Redação - Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Boas memórias da aula de educação física diminuem o risco de sedentarismo


Estudo revela que uma boa aula de educação física ajuda as crianças a se tornarem fisicamente ativas no futuro

Um questionário online foi aplicado pela Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, para descobrir se as experiências vividas nas aulas de educação física durante a infância impactaram na relação atual de adultos com os esportes. As 1 028 respostas não deixaram dúvidas: quem guardava boas lembranças da disciplina era mais ativo.

“A escola é um lugar privilegiado para as crianças aprenderem a gostar de exercícios. Elas passam grande parte do dia ali e, fora isso, esse é o período crítico para aquisição de hábitos”, analisa Ricardo Catunda, membro do Conselho Federal de Educação Física.

Para Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), adquirir gosto por se mexer deveria ser até mais fácil no Brasil, porque, aqui, a aula vai além da prática de esportes. “Entendemos que esse não é apenas um momento de gastar energia”, pondera Neira. Para ele, um bom currículo agrega o ensino das mais diversas modalidades corporais — da capoeira a dança.

Como tornar a disciplina mais interessante para a criançada

Educação física não é só esporte. “O aluno deve passar por várias experiências corporais”, afirma Neira.
Encontrar maneiras diferentes de expor o conteúdo é uma boa. A tecnologia pode dar uma força nesse aspecto.
É importante explicar a proposta das aulas aos pais também. “Eles precisam conversar com os filhos sobre o assunto”, orienta Neira.


Frutas cítricas: conheça seus benefícios para a saúde


Entre as inúmeras frutas que existem, as frutas cítricas são aquelas que possuem o sabor mais ácido. A nutricionista Fabíola Frezza Andriola salienta que todas as frutas têm um papel importante para a manutenção da nossa saúde, principalmente por conterem grandes quantidades de vitaminas, minerais e fibras. “Mas as frutas cítricas possuem um papel fundamental no nosso bem-estar”, relata.

Vamos conhecer os benefícios dessas poderosas parceiras da nossa saúde?

6 benefícios das frutas cítricas

As frutas consideradas cítricas, ou seja, as que possuem ácido cítrico em sua composição, trazem uma série de benefícios quando consumidas com regularidade. “Um dos benefícios mais comentados é em relação à melhora da imunidade, a qual se deve principalmente pelo teor de vitamina C“, comenta Fabíola. Confira 6 benefícios das frutas cítricas:

1. Melhora da imunidade
A vitamina C, presente em grande quantidade nas frutas cítricas, aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico.

2. Auxiliam no rejuvenescimento
São ricas em antioxidantes, que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células.


3. Previnem doenças do coração
Por sua grande quantidade de antioxidantes, protege de doenças cardíacas.

4. Ajuda no combate ao câncer
As frutas cítricas contêm flavonoides, que diminuem o crescimento de células cancerígenas e tumores.

5. Auxilia na perda de peso
O consumo de frutas cítricas dentro de uma alimentação saudável contribui para a perda de peso.

6. Melhora a saúde da pele e cabelos
A vitamina C é importante para a formação do colágeno, proteína que dá firmeza e elasticidade à pele.

Essas frutas poderosas são aliadas na prevenção e combate a doenças, além de excelentes na melhora do nosso bem-estar. Inclua-as na sua alimentação e comprove todos os benefícios.

9 frutas cítricas para se deliciar
Vamos conhecer um pouco mais sobre as frutas cítricas e os benefícios específicos de cada uma delas?

1. Laranja

Além dos benefícios da vitamina C, a parte “branca” (o bagaço) é rica em fibra solúvel, sendo uma ótima aliada da redução dos níveis de colesterol.

2. Limão
Além de ser indicado para reduzir a acidez do corpo em geral, seu suco ajuda no tratamento de gastrite, já que, quando em contato com o ácido do estômago, ele neutraliza e ajuda na melhora dos sintomas.

3. Abacaxi
Uma ótima fruta para quem quer melhorar a digestão de carnes. Consuma de sobremesa, já que o abacaxi contém uma enzima que se chama bromelina, que ajuda a quebrar as proteínas da carne, melhorando sua digestão.

4. Tangerina
A queridinha dos meses de inverno, ajuda muito a prevenir resfriados e gripes, já que é rica em vitamina C.

5. Amora
Uma fruta da classe das “frutas vermelhas” riquíssima em antioxidantes que combatem o envelhecimento das células.

6. Acerola
Assim como as outras frutas ricas em vitamina C, ajuda na produção de colágeno pelo próprio corpo, melhorando os aspectos da pele, unhas e cabelo.

7. Kiwi
Uma ótima fruta anti-inflamatória, ajudando na melhora de todos as doenças com essa característica, como obesidade, câncer e artrite.

8. Morango
Uma das frutas cítricas preferidas pelas crianças e para quem quer “desinchar”, já que é diurética e ajuda eliminar o líquido retido no corpo.

9. Caju
Mesmo sendo considerada uma fruta cítrica, ela também é rica em magnésio e cálcio, o que ajuda e muito na saúde óssea.

Agora que você já sabe tudo o que as frutas cítricas podem fazer pela sua saúde e bem-estar, não tem mais desculpa para não incluí-las na sua rotina alimentar. Elas são perfeitas para os dias de calor que vêm por aí! Aposte na diversificação!

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/frutas-citricas/ - Escrito por Lia Nara Bau - ISTOCK

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

5 formas como ser gentil melhora sua saúde física e mental


São estudos acadêmicos que comprovam!

Tratar as outras pessoas – todas elas – com respeito, ter uma palavra boa para dizer a alguém (e, se não tiver, simplesmente ficar quieta), pedir licença, agradecer, ceder o lugar no transporte coletivo para alguém que precise dele mais do que você são algumas atitudes que definem uma pessoa gentil. E, além de tudo isso tornar o mundo um lugar mais gostoso, sua saúde é beneficiada quando você pratica a gentileza.

Pesquisadores de diversos países todo têm estudado como os atos gentis afetam a saúde física e mental de quem os incorpora à rotina, e os resultados são sempre positivos. Trazemos, a seguir, os resultados mais interessantes.

Ser gentil alivia sintomas de ansiedade
Em um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), voluntários que passavam por tratamento de ansiedade receberam a missão de praticar um ato de gentileza por dia. Podia ser o que cada um quisesse, de abrir uma porta a pagar uma refeição para outra pessoa. Depois de quatro semanas, todos os voluntários estavam mais relaxados, mais propensos a circular socialmente, com a respiração e os batimentos cardíacos mais estáveis e com os níveis de dopamina e serotonina (hormônios da felicidade) mais altos.

Ser gentil protege seu coração
Por falar em batimentos cardíacos mais estáveis, um estudo conduzido pela Universidade de Miami (EUA) observou que pessoas gentis têm uma produção aumentada de ocitocina, o hormônio do amor – o mesmo que é liberado quando a mulher entra em trabalho de parto e durante a amamentação, entre outras situações. A ocitocina mantém a pressão arterial equilibrada, previne contra inflamações vasculares e protege o coração de maneira geral.

Ser gentil ajuda no tratamento da depressão
A consagrada psicóloga Barbara Lee Fredrickson, autora de livros como “Amor 2.0: A Ciência a Favor dos Relacionamentos” e professora e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte, conduziu um estudo sobre a relação entre a gentileza e a depressão.

Alunos em tratamento no Departamento de Psiquiatria da universidade foram convidados a interagir entre eles, seguindo “comandos” de gentileza mútua. Aos poucos, os atos gentis se tornaram naturais e as orientações formais foram dispensadas. Os alunos mostraram menos tendência ao isolamento – uma das características da depressão – e maior propensão a chamar as pessoas para pequenos programas, como tomar um café.

Ser gentil diminui as dores do corpo
Outro hormônio produzido quando somos gentis é a endorfina, considerada nosso “analgésico” natural, pois equilibram o ritmo da respiração e bloqueiam a dor. Isso foi notado em um estudo clínico realizado por Nigel Mathers, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), no hospital daquela instituição.
Em resumo: pessoas internadas com dores musculares e de articulação tiveram uma melhora significativa depois de estimuladas a serem gentis com os profissionais que as atendiam e com os outros pacientes, e essa sensação boa acompanhava direitinho a elevação na produção da endorfina.

Ser gentil aumenta a expectativa de vida
Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) concluíram que quem presta serviço voluntário por prazer tende a viver 5 anos a mais do que a expectativa de vida da população geral. Ao mesmo tempo, um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) observou que pessoas que se dedicam a mais de um voluntariado têm 44% menos risco de morrer cedo. Isso tudo tem a ver com a produção dos hormônios já mencionados aqui e com a diminuição do estresse no dia a dia.


BNCC para o ensino médio

Nós já falamos aqui da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, mas focamos no ensino fundamental. E você pode conferir os textos neste link aqui no Bloguito. Hoje vamos falar da BNCC para o ensino médio, que foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, no começo deste ano.

A base define o conteúdo mínimo que os estudantes de ensino médio de todo o Brasil deverão aprender em sala de aula, e deve ser implementada em cada estado conforme as realidades locais. A previsão é que as mudanças estejam em vigor no início do ano letivo de 2020.

Mas o que muda realmente no ensino médio? Vamos aos pontos:

Matemática e português terão carga horária obrigatória nos três anos do ensino médio;
Demais conhecimentos poderão ser distribuídos ao longo destes três anos (seja concentrado em um ano, ou em dois, ou mesmo em três);A reforma também estabeleceu um currículo baseado em cinco itinerários formativos:

Linguagens e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias
Ciências da natureza e suas tecnologias
Ciências humanas e sociais aplicadas
Formação técnica e profissional

Com a reforma, ficou estabelecido que as escolas poderiam escolher como iriam ocupar 40% da carga horária do ensino médio. Os demais 60% seriam estabelecidos pela BNCC.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

O coração agradece os cuidados com a saúde no verão


O calor e as mudanças de hábito nessa época repercutem na saúde cardiovascular, como explica um cardiologista. O que fazer para se manter saudável?

Neste verão, que promete ser um dos mais quentes dos últimos anos, é preciso redobrar a atenção com a saúde para aproveitar sem sustos as férias, os passeios, a praia, os parques… A primeira questão: a combinação do aumento da temperatura com excessos alimentares e de bebidas alcoólicas, especialmente na presença de muita exposição ao sol e esforço físico exagerado, pode apresentar problemas.

E, sim, o recado vale especialmente para pessoas com antecedentes de doenças cardiovasculares ou com fatores de risco, como obesidade, colesterol e triglicérides altos, diabetes, tabagismo, estresse e hipertensão. Esses problemas podem se agravar com a quebra da rotina alimentar e com certos hábitos típicos do verão.

O excesso de cerveja e afins, por exemplo, eventualmente dispara uma arritmia cardíaca. Nesse quesito, aliás, quem sofre mais são as mulheres. O sexo feminino possui menos água no organismo, o que faz com que o álcool fique mais concentrado.

Além disso, elas em geral pesam menos e apresentam níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool. Ou seja, aquele drinque demora mais para ser processado.

Para todos os indivíduos, porém, o excesso de bebidas alcoólicas pode levar, no longo prazo, a uma dilatação do coração ou a uma miocardiopatia (doença no músculo cardíaco que dificulta o fornecimento de sangue e eventualmente deflagra a insuficiência cardíaca).

E com o que mais devemos tomar cuidado no verão?

Com a alimentação, que precisa ser leve e equilibrada
Com a temperatura. Evite lugares muito quentes
Com as medicações habituais, que não podem ser esquecidas mesmo diante de uma mudança de ritmo
Com o esforço físico, que não deve ser exagerado
É sempre bom lembrar que a prática de exercícios requer precondicionamento físico. Não é adequado, portanto, passar o ano todo sem chutar uma bola e, em uma viagem, se acabar no futebol. Ao maneirar, você afasta o risco de infartos e arritmias.

Também é importante tomar água durante todo o dia, mantendo a hidratação do organismo. Está aí uma medida fundamental para garantir a boa saúde durante o verão!

Nesse quesito, os idosos merecem atenção redobrada – eles não costumam beber água espontaneamente. Assim, é importante oferecer-lhes líquidos e lembrá-los que devem se hidratar.

Por último, aproveite o verão para fazer sua avaliação médica anual. Especialmente se não estiver com o checkup em dia.

O verão é a estação mais alegre e descontraída do ano. Para aproveitá-la ao máximo, com alegria e bem-estar, é preciso cuidar bem da saúde e evitar excessos. O coração agradece. E os familiares de todos nós também!

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/o-coracao-agradece-os-cuidados-com-a-saude-no-verao/ - Por Dr. José Luiz Aziz, cardiologista - Ilustração: Otavio Silveira/SAÚDE é Vital

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Fatores que envelhecem o cérebro


O estado desse órgão não é necessariamente compatível com sua idade oficial. Alguns problemas podem torná-lo anos mais velho

O psiquiatra americano David Amen se debruçou sobre 31 227 exames de imagens cerebrais de pessoas entre 9 meses e 105 anos de idade para inspecionar o fluxo sanguíneo dentro da cabeça de cada um. Assim, conseguiu definir não só a idade real do cérebro de todos como identificar fatores capazes de acelerar o envelhecimento do órgão.

Entre eles despontaram excesso de álcool e uso de maconha. “As pessoas devem maneirar no consumo se quiserem manter o cérebro saudável”, alerta o médico, que publicou os dados recentemente.

Esquizofrenia, bipolaridade e TDAH também fizeram a idade do cérebro subir. Para não sofrer falhas e danos cognitivos mais cedo, Amen aconselha tratar essas condições quanto antes. Veja abaixo quantos anos alguns problemas podem envelhecer a sua massa cinzenta:

Os grandes culpados pelo avançar da idade cerebral;

Esquizofrenia: envelhecimento de 4 anos

TDAH: 1,4 ano

Maconha: 2,8 anos

Abuso de álcool: 0,6 ano

Transtorno bipolar: 1,6 ano

Ansiedade: 0,5 ano

Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/fatores-que-envelhecem-o-cerebro/ - Por Thaís Manarini - Ilustração: Kfilonov/iStock

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Quais as vantagens de ficar um mês sem beber álcool? Conheça o Dry January

Da melhora no sono à perda de peso, passar um mês sem consumir bebida alcoólica traz ganhos imediatos, segundo um estudo

Já pensou em ficar um mês sem beber? Na Inglaterra, uma campanha anual mobiliza pessoas a passarem os 31 dias de janeiro sem ingerir bebidas alcoólicas – é o “Dry January”, ou janeiro seco em tradução livre. E uma análise da Universidade de Sussex revelou que melhora do sono, economia de dinheiro e perda de peso estão entre os benefícios dessa empreitada.

O “Dry January” tem como objetivo provar que é possível se divertir, relaxar e socializar sem uma latinha de cerveja na mão. Através de um aplicativo, os participantes acompanham seu desempenho, registrando as mudanças sentidas no processo. Eles também têm acesso ao depoimento de outros usuários, o que funciona como um incentivo.

Pois bem: o estudo da universidade britânica pediu para 816 pessoas que fizeram parte da experiência em 2018 preencherem um formulário online. Com as respostas em mãos, os pesquisadores descobriram que:

88% dos indivíduos economizaram dinheiro
71% passaram a dormir melhor
70% relataram uma melhora geral na saúde
67% se sentiram mais dispostos
58% perderam peso
57% aprimoraram a concentração
54% observaram melhorias para a pele
“Sabemos dos riscos relacionados ao álcool, como câncer, doenças no fígado e problemas de saúde mental. Mas muitas vezes não temos consciência de que beber menos traz consequências imediatas”, afirma Richard Piper, CEO da Alcohol Change UK – ONG que organiza o projeto –, em comunicado à imprensa.

Repercussão a longo prazo no consumo de álcool
Se engana quem acha que deixar de tomar vinho, cerveja e afins por 31 dias faz as pessoas “voltarem com tudo” na sequência. Seis meses após o Dry January, aconteceu exatamente o contrário.

Veja: entre os participantes, as saídas para beber durante a semana caíram de 4,3 para 3,3 vezes. Já a quantidade de copos e garrafas comprados por dia foi de 8,6 para 7,1.

E o número de bebedeiras? Se antes do desafio os voluntários ficavam alcoolizadas, em média, 3,4 vezes por mês, depois dele esse número diminuiu para 2,1.

“Curiosamente, essas mudanças também foram vistas em quem não conseguiu permanecer longe do álcool por um mês inteiro – embora os benefícios sejam um pouco menores. Isso mostra que existem ganhos reais só de tentar realizar o Dry January”, conclui Richard De Visser, psicólogo que liderou a pesquisa da Universidade de Sussex.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/quais-as-vantagens-de-ficar-um-mes-sem-beber-alcool-conheca-o-dry-january/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital

domingo, 13 de janeiro de 2019

10 maneiras de cuidar da saúde do seu coração


Confira dicas que vão te ajudar a viver melhor cuidando do seu coração

Estudos recentes têm demonstrado que as doenças do coração são a primeira causa de morte entre as mulheres. Por incrível que pareça, a falta de cuidados com esse órgão têm causado mais problemas que o câncer de mama. Porém, algumas medidas simples podem ajudar a diminuir esse risco. Por isso, selecionamos 10 dicas que vão te ajudar a cuidar da saúde do seu coração. Confira.

1 – Lazer
Não abra mão do lazer. Procure manter o hábito de sair com os amigos e praticar atividades prazerosas. O estresse é uma das principais causas no aumento do colesterol e da pressão alta. Cultivar as amizades e dar boas risadas pode render os mesmos bons frutos de uma dieta saudável. Por isso, divirta-se!

2 – Sol
E por falar em lazer, você é daquelas pessoas que adora praticar atividades ao ar livre? Se você é uma grande amiga do sol, aproveite. O sol é a principal fonte de vitamina D, nutriente essencial para o nosso organismo. A falta dessa vitamina pode causar descontrole na pressão arterial, mas 15 minutos de exposição diária ao sol já suprem nossa necessidade. Só não se esqueça do protetor solar.

3 – Frutas
Outra dica que pode ajudar no controle da pressão arterial é o consumo diário de frutas. Esse tipo de alimento, além de conter fibras que ajudam a manter o peso, contém nutrientes que evitam o acúmulo de gordura das artérias e, de acordo com estudos recentes, podem diminuir o risco de doenças cardíacas em 25%.

4 – Óleo de peixe
Quando o assunto é diminuir o risco de doenças cardíacas, conte com a ajuda dos peixes. O consumo de ômega-3, em cápsulas ou pelo consumo da carne de peixe, diminui a produção de triglicerídeos- um tipo de gordura que contribui para entupir as artérias. Estudos apontam que consumir ômega-3 diariamente pode diminuir em 90% o risco de ataques cardíacos. Então, não pense duas vezes e mergulhe nessa!

5 – Pimenta
E se você adora comer, aproveite para adicionar um pouco mais de pimenta aos seus pratos. Além de ser afrodisíaco, esse tempero contém uma substância anti-inflamatória que previne o entupimento das artérias.

6 – Nozes
Além da pimenta, as nozes também podem ser grandes aliadas na prevenção das doenças cardíacas. A gordura boa das nozes ajuda a fortalecer a parede arterial e diminui o risco de doenças cardíacas em até 30%.O consumo diário indicado é de 3 nozes.

7 – Chá de hibisco
Outra dica que ajuda a cuidar melhor da saúde de seu coração, é o consumo de chá de hibisco. 700 ml dessa bebida por dia tem o mesmo efeito de medicamentos para reduzir a pressão arterial. O chá pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

8 – Vinho
Outra bebida que ajuda a cuidar do coração é o vinho. As substâncias antioxidantes presentes na uva protegem o coração contra o envelhecimento e ajudam a reduzir o colesterol ruim. Mas atenção, uma taça por dia já é o suficiente.

9 – Arrume a casa
Para as mulheres que não conseguem ver uma bagunça, essa é uma ótima notícia. Pesquisas realizadas pela Indiana University demonstram que as tarefas diárias de limpeza da casa contribuem para uma vida mais ativa. Varrer, tirar o pó e organizar a casa por no mínimo 30 minutos são considerados exercícios físicos que ajudam a diminuir em 50% os riscos de doenças cardíacas.

10 – Purificador de ar
Se você ou alguém da sua família é alérgico a poeira ou mofo, considere o uso de um purificador de ar. Para os alérgicos, controlar os sintomas desse tipo de alergia diminui os riscos de doenças do coração, já que o organismo, ao tentar combater a alergia, acaba causando inflamações nas artérias.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/10-maneiras-de-cuidar-da-saude-do-seu-coracao/ - Escrito por Fernanda Boito - FOTO: THINKSTOCK

sábado, 12 de janeiro de 2019

Como prevenir o envelhecimento dentário


Reconheça sinais e descubra que cuidados mantêm a saúde bucal protegida

Com o passar dos anos, todo o organismo começa a funcionar de forma mais lenta, o que afeta a saúde corporal como um todo. Quando falamos de saúde bucal, porém, o que realmente importa são nossos hábitos cotidianos e cuidados de higiene, que podem ou não interferir na integridade dos dentes e gengiva.

Por isso, idade avançada nem sempre é sinônimo de envelhecimento dentário. Para prevenir os problemas e complicações decorrentes dele, o caminho é cuidar da saúde bucal atentamente, observando alterações e visitando regularmente o dentista. Dessa forma, podemos evitar lesões de cárie, doenças gengivais, desgaste, sensibilidade e periodontites.

De acordo com a dentista Maria Luiza Moreira Arantes Frigério, coordenadora do projeto "Envelhecer Sorrindo", da Faculdade de Odontologia da USP, a forma como cuidamos da nossa saúde bucal durante toda a vida é fundamental para que os dentes envelheçam de forma saudável. Ela lista alguns sinais do envelhecimento dentário que merecem atenção:

"Com o passar dos anos, o esmalte estará desgastado e a dentina estará pigmentada de acordo com seus hábitos, tais quais o consumo de café, chá, fumo e refrigerantes. Tratar o canal de um dente nessa etapa da vida também pode ser mais difícil devido a calcificação da polpa", explica ela.

Sinais de alerta
Alguns sinais, como a mudança na coloração dos dentes, desgaste, retração da gengiva e alterações na mucosa podem indicar o envelhecimento dentário, mesmo na juventude. Percebê-los o quanto antes evita o agravamento dos problemas e auxilia no tratamento, conforme explica a dentista Maria Luiza.

"O autoexame, hábito de observar semanalmente a boca, é muito saudável pois nesse momento você poderá detectar precocemente qualquer alteração. Essas alterações poderão estar relacionadas tanto com a mucosa, que pode ser tornar mais avermelhada ou apresentar lesões esbranquiçadas e úlceras, quanto com os dentes, que podem sofrer com desgastes, abrasão, erosão, fraturas e com o ranger de dentes".

Além disso, a especialista reforça a importância da visita periódica ao dentista. Segundo ela, o especialista deve procurar possíveis alterações no ambiente oral e examinar os dentes em busca de lesões de cárie, cuidados que estimulam a manutenção dos dentes.

A secura na boca, por sua vez, costuma atingir pessoas de idades mais avançadas e é uma consequência de tratamentos saúde específicos ou uso de medicamentos com efeitos colaterais.

"A saúde geral tem uma relação direta com a saúde oral. Presença de focos de infecção na boca podem inclusive provocar uma infecção à distância, ou seja, em órgãos mais nobres, conhecido como septicemia", alerta o cirurgião-dentista Mario Sérgio Giorgi, presidente da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Higiene oral
A higiene oral é imprescindível para a manutenção da saúde bucal. Uma boa escovação e limpeza da língua, com o uso de cremes dentais com flúor, escovas interdentais e fio dental podem prevenir doenças gengivais, periodontais e o surgimento de lesões de cárie. Se tiver dúvidas em relação a estas etapas, peça ao seu dentista que lhe indique as melhores técnicas para escovar os dentes e passar o fio dental.

"A prevenção passa pelo treinamento de higiene oral individualizada, em que o profissional ensinará e supervisionará o paciente por meio de um conceito que valorize a técnica eficaz, não traumática e motivacional, utilizando instrumentos adequados para tal. As causas da retração gengival, por exemplo, podem ocorrer devido o paciente estar utilizando uma escova inadequada, com cerdas de nylon duras, e que vão provocar trauma", informa o cirurgião-dentista Mario Sérgio.

Hábitos alimentares
Além dos cuidados diários com a higiene bucal, alguns hábitos alimentares também podem prevenir o envelhecimento dentário e fortalecer a saúde dos dentes e gengiva, ao passo que outros devem ser evitados. De acordo com o cirurgião-dentista Mario Sérgio, o principal deles é o açúcar, encontrado em doces, refrigerantes, balas e chicletes. "Alimentos com alta concentração de açúcar podem favorecer o aparecimento de cáries e doenças periodontais", afirma.

O caminho, portanto, é adotar uma dieta equilibrada, capaz de oferecer benefícios à saúde do corpo como um todo. "Uma boa alimentação com verduras, frutas, proteína e ingestão de líquido com certeza ajudarão todo seu organismo a funcionar melhor. Evite a ingestão de açúcares, álcool, alimentos muito abrasivos e muito ácidos, que favorecem a alteração da microflora bucal, criando condições para a colonização bacteriana, assim como a manutenção da placa bacteriana", aconselha a dentista Maria Luiza.

Quando devemos começar a nos preocupar com o envelhecimento dentário?
Apesar de a idade avançada impactar o funcionamento do organismo e nos deixar mais vulneráveis a problemas bucais, nossos hábitos influenciam muito mais o envelhecimento dentário. Segundo o cirurgião-dentista Mario Sérgio, uma pessoa com mais idade, que sempre deu a devida atenção à saúde bucal, pode ter dentes e gengiva mais saudáveis do que uma pessoa mais jovem, que não se dedica da mesma forma.

"Quando o paciente se consulta regularmente com o cirurgião-dentista, pode prevenir alguns problemas que ocasionam o desgaste dentário, decorrentes das características particulares do envelhecimento e das condições orais de cada indivíduo. Dessa forma, não há uma idade específica para começar a se preocupar", explica ele.

Com que frequência devemos visitar o dentista?
Consultas regulares com o dentista são essenciais para a prevenção de problemas bucais e do envelhecimento dentário. Além de realizar procedimentos profissionais de limpeza, necessários para a remoção da placa bacteriana e o tártaro dos dentes, ele é o especialista que saberá avaliar como estão seus hábitos de higiene bucal.

"A recomendação é a de fazer visitas periódicas ao cirurgião-dentista. Elas deverão ser orientadas pelo profissional em função das condições gerais dos pacientes e devido a doenças preexistentes, como o diabetes, que requer um acompanhamento com mais frequência. O ideal é fazer uma visita em um período mínimo de 6 meses a no máximo 12 meses", recomenda o cirurgião-dentista Mario Sérgio.