quinta-feira, 2 de maio de 2019

Abuso de álcool pode ter impacto maior na saúde das mulheres


Organismo feminino tem menos água e por isso demora mais para metabolizar a bebida

Embora o maior consumo de álcool sempre tenha sido atribuído aos homens, nos últimos anos, as mulheres têm aumentado significativamente seu uso tanto na quantidade como em relação à frequência. Um estudo publicado na BMJ Open em 2016 mostrou que, em um século, essa diferença entre homens e mulheres tem diminuído. No início do século 20, os homens apresentavam risco 3,6 vezes maior de sofrer consequências negativas relacionadas ao consumo nocivo de álcool do que as mulheres. Esse número diminuiu para 1,3 vez no início do século 21.

No Brasil, o mais recente Relatório Global sobre Álcool e Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), demonstra essa mesma tendência. Em 2010, 5,2% das mulheres reportaram o uso de álcool no padrão Beber Pesado Episódico (BPE), quando é ingerida grande quantidade de álcool em curto período de tempo. Em 2016, esse índice subiu para 6,9%. Vale ressaltar que este padrão de consumo está associado a diversos problemas agudos, como acidentes, violência e amnésia alcoólica, além de prejuízos de longo prazo.

É alarmante notar que essa mudança de padrões tem ocorrido também entre as adolescentes. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 (IBGE, 2016), com alunos do 9º ano do ensino fundamental (entre 13 e 15 anos), indicou que, tanto a experimentação quanto o consumo atual de bebidas alcoólicas (nos 30 dias que antecederam a pesquisa), foram maiores entre as meninas para a experimentação (56,1% frente a 54,8% entre os meninos) e para o consumo atual (25,1% contra 22,5%).

Mulheres são mais sensíveis
"As mulheres, em especial, são mais sensíveis aos efeitos do álcool devido a diversos fatores como, por exemplo, os menores níveis das enzimas metabolizadoras do álcool e menor quantidade de água no organismo".

Os dados preocupam. Essa tendência à equiparação no consumo de álcool poderá representar desigualdade nos resultados para a saúde, pois as mulheres são mais sensíveis aos efeitos dessa substância do que os homens devido a diferenças na composição biológica entre os sexos. Um dos motivos é a menor quantidade de água presente no corpo feminino, o que faz com que o álcool fique muito mais concentrado em seu organismo. Além disso, também apresenta menores níveis das enzimas que metabolizam o álcool, demorando mais para eliminá-lo do organismo.

Isso faz com que, quando consumidas as mesmas quantidades de bebidas alcoólicas que os homens, elas apresentem níveis mais elevados de álcool no sangue e demorem mais tempo para metabolizá-lo, ou seja, os efeitos iniciam mais rapidamente e tendem a ser mais duradouros. Com isso, elas têm maior probabilidade de ter problemas relacionados ao álcool (dependência e outros danos à saúde) com níveis de consumo mais baixos e/ou em idade mais precoce do que os homens.

Acredito que as transformações do papel da mulher nas últimas décadas possam explicar a tendência de se igualarem aos homens em relação a comportamentos vistos anteriormente como masculinos, como o consumo de álcool em padrões mais pesados. Outros fatores que podem influenciar neste aumento são: estresse da dupla jornada de trabalho, conquista de melhores condições socioeconômicas, maior convivência com homens bebedores, maior aceitação social do uso, entre outros.

Um problema de saúde pública
Em suma, o uso pesado de álcool tem implicações relevantes em termos de saúde pública, pois está associado a riscos para a saúde e a consequências sociais, não só ao bebedor, mas também àqueles que estão próximos a ele. Por isso, como médico e pesquisador da área, creio que políticas de prevenção futuras devam contemplar os padrões mais pesados de consumo de bebidas alcoólicas, independente do gênero, visando reduzir os prejuízos causados por esse tipo de comportamento.


quarta-feira, 1 de maio de 2019

8 benefícios do sexo para a saúde


Vida sexual ativa alivia dores, melhora o sono e estimula a longevidade

Sexo é bom e ainda faz bem para a saúde! O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani.

Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:

Alivia as crises de enxaqueca
Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.
Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais fresca, e o brilho natural dela fica em destaque.

Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.

Melhora o sono
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês publicado na revista Biological Psychology.

Diminui os riscos de infarto
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.

Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?

Aumenta a imunidade
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.


Professor José Costa: 39 anos de trabalho pela Educação!


Hoje, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, me faz lembrar que há 39 anos comecei a trabalhar no Colégio Estadual Murilo Braga como Professor de Educação Física, posteriormente lecionei no Colégio Graccho e Colégio Salesiano, e atualmente no Colégio Dom Bosco e Colégio O saber sempre com dedicação e compromisso, contribuindo na formação integral de milhares de alunos através da Educação. Atualmente, uma das coisas que mais gosto de ouvir dos alunos é quando eles dizem que a mãe, pai, tia ou irmão já foram meus alunos. Tenho um sonho que no futuro um aluno chegue para me dizer que os avós dele também foram meus alunos. Que Deus me dê saúde e disposição para continuar trabalhando por muitos e muitos anos e que este sonho seja concretizado.

Professor José Costa

terça-feira, 30 de abril de 2019

Sete maneiras de definir a barriga sem abdominais


Monte a combinação perfeita para ganhar tônus e gominhos

A competição é acirrada: de um lado, a vontade em conseguir o abdômen definido. Do outro, a preguiça em encarar o abominável sobe e desce dos abdominais. Entre um e outro, ficam você e a culpa por não dar um fim nessa situação. "Mas existem outras maneiras de definir o abdômen, ganhando tônus e alcançando a hipertrofia dos músculos", afirma o professor Diogo Cestari de Aquino, especialista em fisiologia do exercício e reabilitação cardíaca. É importante ressaltar que não existe um único exercício capaz de realizar esse objetivo. Para tonificar o abdômen, é importante conciliar exercícios de fortalecimento com sessões de treinamentos aeróbios, para diminuir a porcentagem de gordura. Além disso, é preciso trabalhar o fortalecimento e o alongamento dos músculos que mantém a postura equilibrada.

Veja as melhores dicas para perder barriga

Controle da respiração
O controle da respiração durante a realização de outros exercícios físicos tem como principal objetivo a estabilização do movimento. Por isso, a respiração em si não traz modificações na estética e no fortalecimento da parede abdominal. No entanto, para um indivíduo destreinado, esse estímulo pode ser suficiente para obter pequenas melhorias nesses músculos, como a diminuição da flacidez.

Caminhada e corrida
Os dois exercícios são excelentes aliados na definição dos músculos abdominais. Para conquistar a definição muscular desejada, três fatores são de extrema importância:

- hipertrofia dos músculos abdominais

-diminuição da porcentagem de gordura

-boa postura

A corrida e a caminhada são excelentes aliadas na diminuição da porcentagem de gordura, porque queimam calorias.

Boa postura
Ela é fundamental para eliminar a barriga. A postura inadequada pode ocorrer por um desequilíbrio muscular, evidenciado pela fraqueza da parede abdominal e pelo encurtamento da musculatura vertebral lombar e flexores do quadril. Associado a esse quadro, observa-se aumento da lordose lombar, causa frequente de quadros de lombalgia. Por isso, o fortalecimento e o alongamento das musculaturas favorecem a manutenção ou a melhora do alinhamento postural.

Aulas de yoga
As aulas de yoga podem ajudar na definição do abdômen. Além das técnicas respiratórias que promovem o trabalho dos músculos abdominais profundos, inúmeras posições da prática solicitam fortemente o trabalho abdominal para a estabilização dos movimentos, contribuindo para o fortalecimento da parede abdominal.

Pilates
Os exercícios praticados no Pilates são excelentes aliados na definição da região. Em todos eles, o principio básico é a ativação dos músculos profundos do abdômen, promovendo a correta respiração, a estabilização do centro de equilíbrio e a melhora postural. Além disso, o trabalho dos músculos superficiais do abdômen é extremamente solicitado na execução de inúmeros movimentos, contribuindo para a melhora da definição muscular.

Aulas de spinning
As aulas de spinning podem favorecer o abdômen por auxiliarem na manutenção da composição corporal ou na diminuição da porcentagem de gordura. Assim como a corrida e a caminhada, trata-se de uma atividade aeróbia e que, por isso, ajuda na queima de gordura. Mas, por causa da posição sentada, é importante observar a postura e trabalhar, em conjunto, exercícios para melhorar o equilíbrio postural.

Alongamento
Apesar de não atuar de forma significativa na diminuição da porcentagem de gordura ou no fortalecimento abdominal, as aulas de alongamento podem auxiliar na melhora da definição muscular. Isso porque esses movimentos promovem o equilíbrio postural, fator extremamente importante também para a estética.

Tonificação ou hipertrofia?
A diferença entre o trabalho de tonificação e hipertrofia muscular não está na modificação dos exercícios, e sim na intensidade e volume de trabalho a ser realizado. Para priorizar a hipertrofia, a carga (intensidade) de trabalho deverá ser maior, portanto o volume (repetições) total diminui. Em trabalhos de tonificação muscular, o volume total de trabalho é aumentado, portanto a carga de trabalho fica diminuída (em relação a um treinamento para hipertrofia). Vale lembrar que, para qualquer um dos objetivos, as últimas repetições devem ser realizadas com dificuldade.


segunda-feira, 29 de abril de 2019

Aparelho de pesquisadores da USP consegue zerar dor da fibromialgia


Conforme divulgado pelo R7, trata-se de um tratamento inovador no combate à fibromialgia. O aparelho foi criado e testado por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Conforme relatórios, teria conseguido zerar a dor da fibromialgia em 90% dos pacientes.

Quem assim afirma é o pesquisador Antonio Eduardo de Aquino Junior, que liderou a pesquisa, ressaltando que se trata de uma doença crônica e incurável, mas que o tratamento pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo o pesquisador, com o tratamento, “há pessoas que ficaram períodos de 30 dias sem nenhuma dor e outras, até 3 meses”, afirma. Outro benefício é evitar o uso excessivo de medicamentos: “O tratamento evita o uso de uma gama de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos, comumente utilizada para esse problema”, completa.

O aparelho deverá chegar às clínicas nos próximos meses e o tratamento Foto Sônico é aplicado em toda a palma da mão, sendo apenas 3 minutos em cada uma, duas vezes por semana. São necessárias dez sessões. “Apesar da aplicação ser somente nas palmas das mãos, o efeito do tratamento é sistêmico, ou seja, atinge todo o corpo”, explicou o pesquisador ao portal R7.


domingo, 28 de abril de 2019

Como aumentar a libido: 6 dicas para recuperar o desejo sexual


Libido é o nome que damos ao desejo sexual, natural em todos. Ou seja, ela faz parte do ser humano, sendo influenciada tanto por questões físicas, quanto emocionais. No entanto, algumas situações cotidianas fazem com que esse impulso desapareça. Por isso, saber como aumentar a libido pode ser uma boa solução para os problemas sexuais.

São vários os fatores que causam a falta de libido. Considerando isso, um dos primeiros sinais da sua diminuição nas mulheres é a perda da lubrificação vaginal. Portanto, para resolver a redução desse desejo sexual precisamos considerar todos os fatores influenciadores. Isso porque, identificar sua verdadeira causa é importante para escolhermos os melhores tratamentos.

Causas da falta de libido

Idade;
Parceiro muito exigente;
Problemas conjugais;
Monotonia entre o casal;
Problemas financeiros;
Disfunções hormonais;
Uso de medicamentos hormonais, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais ou anti-hipertensivos;
Pós-parto;
Depressão;
Ansiedade;
Estresse.

A mulher, geralmente, tem o desejo diminuído em períodos de muita tensão, cansaço, durante a menopausa ou até mesmo, por causa de problemas conjugais. Então, é preciso sempre considerar todos esses fatores. Pois se ela realmente não estiver interessada no contato íntimo, não ficará excitada ou satisfeita nem com estimulações em seu corpo.

6 dicas para aumentar a libido naturalmente

Ocorrendo temporariamente ou de forma permanente, a perda do apetite sexual gera insegurança e baixa autoestima nas mulheres, isso porque, dependendo da gravidade, compromete também a relação do casal. E, apesar de existirem medicamentos para aumentar a libido, você pode tentar opções mais naturais com efeitos colaterais menores e benéficos quase imediatos. Confira:

1. Pratique exercícios com regularidade
Segundo a terapeuta sexual Leila Cristina, “o exercício melhora todo o sistema cárdio respiratório, dá mais disposição e condicionamento físico”.

2. Tenha momentos de lazer junto com sua/seu parceira/o
Isso porque “compartilhar momentos de descanso e diversão juntos proporciona mais afeto e carinho ao relacionamento”, comenta a especialista.

3. Assista filmes eróticos, leia livros, escreva bilhetes ou contos
Para a terapeuta sexual, essa é uma das melhores maneiras de ativar não apenas a imaginação, mas também as fantasias.

4. Pense em como será sua relação naquele dia
Pense em detalhes como o que você estará usando, como se arrumaria, o que falará. “Dessa forma, o cérebro ficará estimulado, ativando ainda mais a libido”.

5. Estimule seu corpo com um banho demorado
Assim como com uma massagem com creme ou óleo perfumado. “Faça isso também na sua/seu parceira/o e peça para receber essa massagem estimulante”, complementa Leila Cristina.

6. Se exponha à luz solar com bom senso
Diariamente, mas fora das horas de radiação máxima. Segundo a terapeuta sexual “a luz do sol ativa o organismo e todas as funções que podem estar deprimidas ou enfraquecidas”.

É interessante ressaltar que, não são apenas as mulheres de idade mais avançada que estão sujeitas a perda da libido. Mulheres mais jovens também podem vir a ter essa disfunção por conta das causas anteriormente mencionadas. Nesse caso, a investigação é um dos elementos principais para orientar o tratamento.

7 remédios caseiros para aumentar a libido

1. Canela com mel: para Leila Cristina, a canela é uma especiaria de sabor delicioso e aromático, com propriedades estimulantes e termogênicas. “Se combinarmos ela com mel, rico em vitaminas e minerais, conseguimos um remédio muito nutritivo e completo, que oferece uma grande dose de energia e vitalidade”.
2. Ostras: ricas em zinco, são consideradas como um alimento afrodisíaco, pois estimula a produção de espermatozoides e melhoram a libido. Segundo a terapeuta sexual, podem ser consumidas cruas ou até mesmo, cozidas.
3. Banana: rica em potássio, magnésio, vitaminas do complexo B e enzima bromeliade, “ajuda a aumentar a libido masculina”, complementa a terapeuta sexual Leila Cristina.
4. Gengibre: junto com a canela, o gengibre é outra especiaria estimulante, sendo ideal para aumentar a libido sem medicamentos. “Além disso, ele tem propriedades digestivas e ajuda a perder peso, já que elimina o excesso de líquidos e ativa o metabolismo”.
5. Aspargo: segundo a especialista, ele equilibra os hormônios naturalmente, ajudando a aumentar a libido, sendo ainda saboroso e com pouquíssimas calorias.
6. Sementes de abóbora: “é uma excelente fonte de zinco que melhora os níveis de testosterona, assim como a libido”, comenta Leila Cristina.
7. Abacate: a fruta é rica em vitamina B6, potássio e gorduras boas que melhoram a vida sexual.
Com propriedades estimulantes e afrodisíacas, muitos desses remédios caseiros aumentam a libido melhorando o fluxo de sangue na região das genitais. E, da mesma forma como são peças curingas para a renovação dos desejos sexuais, é importante lembrarmos de outros ingredientes e alimentos que atuam de maneira inversa, prejudicando essa recuperação.

5 alimentos que diminuem a libido

1. Álcool: é depressivo e retarda a função do sistema nervoso central. “Além disso, o corpo tem que processar todo o açúcar presente nessas bebidas, o que diminui o humor”, comenta a terapeuta sexual. O álcool em excesso pode arruinar qualquer desejo sexual, aumentando as chances de disfunção erétil e ejaculação precoce nos homens. “Assim como também pode causar uma reação química no organismo, diminuindo a produção de testosterona”.
2. Alcaçuz preto: conforme as explicações de Leila Cristina, a ingestão de alcaçuz preto diminui os níveis de testosterona. “Quando mais testosterona, mais forte o desejo sexual, tanto para homens, quanto para mulheres”, complementa a terapeuta.
3. Queijos: laticínios são geralmente “assassinos” da libido. Isso porque para muitas pessoas são congestionantes e produtores de muco, “o que não é uma maneira ideal para se sentir antes do sexo”, comenta Leila.
4. Cachorro-quente: para a especialista, a alta concentração de produtos saturados do cachorro-quente pode entupir as artérias vaginais e penianas, o que diminui a probabilidade de um sexo satisfatório. “Todos os alimentos processados são um NÃO para a libido, pois com eles você pode se sentir lento e com pouca energia”.
5. Menta: de acordo com a terapeuta sexual, a planta produz um álcool secundário, o mentol. “Sua ingestão pode prejudicar o apetite sexual, porque reduz os níveis de testosterona”.

Apesar de comum, a falta de apetite sexual não é normal. Mais do que uma finalidade reprodutiva, a libido é importante também para questões de felicidade pessoal. Afinal, todas as mulheres merecem sentir prazer!

Para aumentar sua libido, lembre-se que é preciso também conhecer todo o seu corpo, principalmente sua vagina.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-melhorar-a-libido/ - Escrito por Mariana Paiva - ISTOCK

Festa da Divina Misericórdia em Itabaiana


Dia Festivo

28/04/19 – DOMINGO:

13h30: Abertura com Louvor

14h: Pregação 

15h: Adoração ao SS Sacramento com terço da Divina Misericórdia

16h: Missa Solene e, Honra a Divina Misericórdia, presidida por Dom José Palmeira Lessa (arcebispo emérito de Aracaju)

17h – Procissão com a Imagem de Jesus Misericordioso e bênção final.

Por Professor José Costa – com informações da Paróquia Nossa Senhora do Carmo

sábado, 27 de abril de 2019

Mudanças que melhoram sua vida e a do planeta


Não é só da nossa saúde que precisamos cuidar, não. Ao repensar alguns hábitos e tomar atitudes simples, você ajuda o planeta, os outros e a si mesmo

Tudo começou com meu guarda-roupa. Percebi que tinha muitas peças boas ali que por alguma razão estavam paradas: ou porque meu estilo havia mudado, ou porque havia usado tanto que peguei bode, ou porque elas continuavam nas etiquetas, na esperança de que algum dia pudessem me vestir por aí. A primeira limpa no armário foi libertadora. Me senti leve e desapegada. Mas essa mudança de consciência ainda se resumia ao guarda-roupa.

A grande virada aconteceu ano passado, com o nascimento da minha filha, Marieta. Li que, em 2050, quando ela completasse 32 anos, a mesma idade que tenho hoje, encontraríamos mais plástico do que peixes nos oceanos. Diante disso, eu tinha dois caminhos: ou me desesperava ou fazia algo para mudar.

Decidi ficar com o segundo e, de lá pra cá, venho descobrindo maneiras de cuidar de mim e da família e minimizar nosso impacto no mundo. Por isso vou compartilhar três mudanças que podem parecer pequenas, mas que, levadas à rotina, já fazem diferença para o planeta.

Primeiro: precisamos eliminar o plástico descartável da nossa vida. Quando descobri que 40% do plástico que consumimos é usado apenas uma vez, cortei todos os “inhos” e “inhas” do meu dia a dia.

A garrafinha, o copinho, a sacolinha, o garfinho e o canudinho foram substituídos por opções reutilizáveis, como copo de silicone, garrafa de metal, ecobag, talheres de bambu e canudo de inox. Dá pra levar tudo na bolsa e é cada vez mais automático me lembrar deles antes de sair de casa.

Segundo: vale a pena reduzir o consumo de carne. Estudos mostram que a ingestão excessiva eleva o risco de diabetes, doença cardiovascular e câncer. Além disso, a agropecuária é a principal causa do aquecimento global — haja desmatamento para tanto gado!

Ainda não consegui virar vegetariana, mas cada um tem seu tempo e suas limitações. Já fico feliz em reduzir o consumo de carne para duas vezes por semana.

Terceiro: vamos investir em roupas de fibras naturais. Hoje, a maioria das peças do vestuário possui poliéster, material sintético feito de plástico e que demora 450 anos para se decompor. Roupas com poliéster não são tão agradáveis ao toque, fazem a gente suar mais e provocam mau cheiro, pois não deixam a pele respirar direito.

Tenho optado pelas de algodão, seda, linho ou viscose. São tecidos biodegradáveis que duram anos no armário. Por isso, dê uma espiada na composição da peça, informação costurada no interior da etiqueta.

Da mesa ao guarda-roupa, que tal refletir e tentar mudar você também?

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/mudancas-que-melhoram-sua-vida-e-a-do-planeta/ - Por Giovanna Nader - Ilustração: Adriana Komura/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 26 de abril de 2019

O estudo nutricional que a indústria de bilhões de dólares dos suplementos não quer que você veja


Um grande estudo da Universidade Tufts (EUA) descobriu que certas vitaminas e minerais podem ajudar a prolongar sua vida – mas apenas se você os obtiver de alimentos, não de suplementos.

Depois de uma década seguindo mais de 30.000 pessoas, a nova pesquisa se junta a um corpus que tem concluído que tomar suplementos vitamínicos e minerais não oferece benefícios discerníveis em termos de redução dos riscos de morte em geral, ou de morte por doenças cardiovasculares e cânceres especificamente.

Em termos simplificados, pílulas provavelmente não substituem uma dieta saudável, uma conclusão que não vai agradar a indústria bilionária dos suplementos.

Prós e contras dos suplementos de proteína
Os dados
Os pesquisadores analisaram dados de uma pesquisa massiva (Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA) realizada entre 1999 e 2010 com 30.899 pessoas. Mais de 27.000 desses participantes forneceram informações sobre sua dieta e ingestão de suplementos.

O questionário também incluiu dados demográficos e outras informações de saúde, incluindo se as pessoas fumavam, bebiam, se exercitavam ou tinham problemas médicos, como câncer e diabetes.

Os participantes foram entrevistados por pessoas treinadas em suas casas e por telefone. Os autores do estudo, em seguida, consultaram registros médicos de mortes relacionadas aos participantes durante o período da pesquisa. 3.613 pessoas faleceram.

Como a população em geral, um pouco mais da metade dos participantes do estudo disseram que tomavam suplementos. Quase 40% tomavam multivitaminas. Os suplementos individuais mais comuns que as pessoas consumiam eram vitaminas C, D e E, assim como cálcio e magnésio.

Resultados iniciais
O estudo teve algumas limitações. Por exemplo, os cientistas precisaram confiar nos relatos das pessoas sobre sua dieta e ingestão de suplementos. A partir disto, estimaram quanto de cada um dos principais micronutrientes os participantes consumiam por dia, definindo se o número estava abaixo ou acima dos níveis recomendados.

À primeira vista, os participantes que tomavam suplementos pareciam ser mais saudáveis, com um risco reduzido de mortalidade por todas as causas. Mas essa associação desapareceu quando os pesquisadores consideraram dados demográficos e de saúde.

“Nossos resultados e os de outros estudos sugerem que os usuários de suplementos têm níveis mais altos de educação e renda e um estilo de vida mais saudável (por exemplo, melhor dieta, níveis mais altos de atividade física e peso saudável) do que os não usuários”, escreveram em um artigo.

Assim, “a aparente associação entre o uso de suplementos e menor mortalidade pode refletir confusão por maior status socioeconômico e fatores de estilo de vida saudáveis ​​que são conhecidos por reduzir a mortalidade”.

Detalhando as descobertas
Quando os pesquisadores separaram os efeitos dos micronutrientes individuais, descobriram que a ingestão adequada de vitamina K e magnésio estava associada a um risco menor de mortalidade por todas as causas. Além disso, vitamina A, vitamina K, zinco e cobre foram associados com um menor risco de morte por doença cardiovascular. Mas esses benefícios eram restritos à ingestão de alimentos – não suplementos.

Além de uma falta de benefícios dos suplementos, o estudo encontrou, na verdade, danos potenciais.
Altas doses suplementais de cálcio (1.000 mg ou mais por dia), por exemplo, foram associadas a maiores riscos de mortalidade por câncer no estudo.

Da mesma forma, as pessoas que tomavam suplementos de vitamina D, mas não tinham deficiência nessa vitamina, pareciam ter maiores riscos de mortalidade por todas as causas.

Nutrientes: dieta x suplemento
Não está claro por que as mesmas vitaminas e minerais tinham efeitos diferentes se fossem, digamos, mastigados ou ingeridos em uma cápsula compacta. Mas, provavelmente, isso se deve ao fato de que nossos corpos foram “adaptados” pela evolução para melhor absorver e usar micronutrientes nos níveis e proporções encontrados nos alimentos.

“As interações complexas entre os nutrientes provavelmente desempenham um papel mais importante na determinação dos resultados de saúde do que os nutrientes individuais”, observaram os cientistas em seu estudo.

Tomemos o caso do cálcio, por exemplo. Pesquisas anteriores sugeriram que altas doses regulares de cálcio vindas da dieta podem fazer com que o intestino reduza a quantidade do mineral que ele absorve, levando a níveis mais altos de cálcio na urina e níveis mais baixos no corpo. É muito difícil, se não impossível, ingerir muito cálcio a partir dos alimentos; o corpo se livra dele.

Engolir muito cálcio em uma pílula potente, por outro lado, não parece ter o mesmo efeito sobre a absorção intestinal, levando ao aumento dos níveis de cálcio circulantes e ao potencial de danos, como constipação e aumento do risco de insuficiência renal.

Ressalvas
Antes que qualquer pessoa fique tentada a incrementar sua dieta com alimentos repletos de vitaminas e minerais específicos, os pesquisadores pedem cautela. “Nossas descobertas sobre nutrientes individuais devem ser consideradas exploratórias”, apontam.

Uma vez que o estudo foi observacional, é apenas capaz de identificar correlações, não provar causa e efeito. Ou seja, não podemos dizer definitivamente que quaisquer nutrientes causam quaisquer danos ou benefícios.

Como sempre, mais pesquisas precisam ser feitas. Considerando os dados que temos até agora, só podemos concluir que “embora a ingestão adequada de nutrientes a partir de alimentos possa contribuir para a redução do risco de morte, o excesso de ingestão de suplementos pode por sua vez aumentar o risco de mortalidade”.

O estudo foi publicado em um artigo na revista científica Annals of Internal Medicine. [ArsTechnica]


quinta-feira, 25 de abril de 2019

Qual é o melhor horário para treinar?


Entenda como cada período do dia traz vantagens ou desvantagens para a prática de exercícios

Cada pessoa tem um horário preferido que seja adequado à rotina e que se encaixe também na disposição individual. Porém, o horário melhor para treinar é na parte da manhã, por diversos motivos. Vamos entender isso melhor levando em consideração a prática da fisiologia do exercício.

No período da tarde, fica mais complicado encontrar um bom horário. Isso porque quem treina antes do almoço pode já estar com fome e acabar sem energia para se exercitar. Ou, se já fez a refeição, pode se sentir mais desmotivado e com preguiça até que a digestão seja completa.

Já nos treinos noturnos, o cansaço do trabalho pode desanimar a ida para a academia; ou, ainda, acelerar o metabolismo e aumentar a energia ao final do treino, dificultando, assim, o sono e o repouso que virão em poucas horas.

Justamente por esse aumento da disposição e energia que a atividade física proporciona é que o ideal é treinar no período diurno. Ao acordar, fica mais fácil tomar um café da manhã não tão pesado e já ir praticar atividades físicas como sendo a primeira etapa do dia. Isso ajuda a dar mais ânimo, ficar mais disposto, focado, concentrado no decorrer do dia e com aquela sensação de missão cumprida já nas primeiras horas.

Dicas para conseguir pular da cama e cair nos treinos:

Arrume as coisas no dia anterior. Separe as roupas que usará para e as que eventualmente terá que levar para se trocar depois.

Deixe sua mesa café da manhã pré-pronta na noite anterior.

Combine com um amigo ou com o seu personal trainer o horário do treino. Quando tem uma pessoa te esperando, você se compromete ainda mais.

Quando abrir os olhos, não espere e fique pensando se vai mesmo treinar. Levante e entenda que nada cai do céu: é preciso se esforçar e ter disciplina.

Consuma café, chás ou sucos com alguns nutrientes energéticos, como, por exemplo: gengibre, guaraná, canela, suplementos pré-treino ou termogênicos. Mas sempre com a orientação de um médico e/ou acompanhamento de nutricionista.

Faça algo que você realmente goste. Hoje em dia já temos inúmeras opções de treinos e atividades que podem ser feitos em qualquer hora, em qualquer lugar e que ajudam a tornar as práticas físicas mais lúdicas, prazerosas e, principalmente, diárias.

Diversos estudos já comprovaram: atividade física é saúde e tem que ser hábito. Por isso, deixo aqui uma pergunta? Quem você quer ser quando crescer: um idoso saudável, forte, independente e com qualidade de vida; ou um sedentário preguiçoso e doente?

Pense nisso sempre antes de dormir e, quando acordar, tenha força para buscar a sua saúde em mais um dia produtivo, cheio de bons hábitos alimentares e, claro, fazendo atividade física!