quarta-feira, 2 de abril de 2025

Você sabe a importância das doses de reforço da vacina?


Vacinas e reforços se tornam essenciais para garantir a proteção da saúde

 

Essencial para a saúde, a vacina e as doses de reforço ajudam a combater e evitar a propagação de doenças perigosas

 

É comprovado: embora criem uma memória no sistema imunológico, o nível de proteção da vacina pode diminuir com o passar do tempo. Por isso é tão importante manter o calendário de vacinação atualizado com as doses de reforço.

 

Fábio Argenta, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, explica que as dosagens de reforço servem para estimular a produção de anticorpos. Além disso, elas mantêm a defesa contra os agentes infecciosos, como vírus e bactérias, especialmente para os mais vulneráveis (crianças, idosos e pessoas com comorbidades).

 

“Um bom exemplo de vacina que exige dose de reforço é a contra a influenza. As campanhas de vacinação contra a gripe acontecem anualmente para reforçar a imunidade. É importante destacar que a proteção oferecida pela vacina diminui cerca de 10 meses após a aplicação”, conta.

 

Hora da vacina da gripe

Com o ar mais seco e as oscilações de temperatura do Outono, o alerta para a aplicação da vacina contra a gripe é reforçado. Dessa forma, é possível conter o avanço de doenças respiratórias.

 

O Boletim InfoGripe da Fiocruz de maio de 2024 chama a atenção para as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente influenza A (gripe) e vírus sincicial respiratório (VSR). Segundo o levantamento, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios nas quatro últimas semanas epidemiológicas do período foi de 56% para o VSR, de 25,8% para influenza A, de 4,5% para o Sars-CoV-2/Covid-19 e de 0,4% para influenza B.

 

O reforço das vacinas, nesse caso específico da gripe, torna-se necessário para a proteção maior da saúde. Todos os anos, elas são atualizadas com as cepas com circulação no inverno do hemisfério norte (América do Norte, Ásia, Europa, parte da África e norte da América do Sul). Essa atualização é feita já que é esperado que essas cepas chegam ao hemisfério sul durante o inverno daqui.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/voce-sabe-a-importancia-das-doses-de-reforco-da-vacina.phtml

terça-feira, 1 de abril de 2025

Quer dormir melhor? Evite esses alimentos, aconselham nutricionistas


Veja a lista de alimentos e faça as devidas alterações na dieta para dormir 'como um anjinho'.

 

Se nunca tinha pensado nisto, o melhor é começar a ter esse cuidado. O tipo de alimento que consome ao jantar e à noite pode acabar por interferir com o seu sono. Se quer dormir bem, o melhor é fazer algumas trocas.

 

A revista Real Simple falou com as nutricionistas Amy Goodson e Johna Burdeos para entender o que deve evitar consumir à noite, ao jantar e antes de ir dormir.

 

Alimentos ricos em açúcar

"Alimentos como doces, sobremesas e bebidas com açúcar podem levar a um pico de açúcar no sangue e a uma queda subsequente, o que afeta o sono", revela Johna Burdeos.

 

Alimentos picantes

"Podem causar indigestão ou azia antes de dormir e prejudicar o sono."

 

Fritos

"Causam ingestão e azia, gases e inchaço. Evite ainda refeições muito pesadas."

 

Cafeína

"Seja no chocolate, no café ou nos refrigerantes. Podem interferir com o sono e aumentar o estado de alerta", explica Amy Goodson.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2271594/quer-dormir-melhor-evite-esses-alimentos-aconselham-nutricionistas - © Shutterstock

segunda-feira, 31 de março de 2025

6 alimentos que ajudam a regular o açúcar no sangue


Dieta equilibrada deve ser proporcional em quantidades de gorduras, carboidratos e proteínas

 

Os legumes, leguminosas e verduras são indicados para uma dieta saudável e, alguns deles, tem menos teor de açúcares (carboidratos) do que outros. O médico nutrólogo Fabiano Robert, docente dos cursos de Pós-Graduação da Associação Brasileira de Nutrologia, indica quais são os alimentos que ajudam a regular o açúcar no sangue.

 

"Geralmente eles possuem baixo teor de açúcar e alto teor de fibra, fatores que contribuem para regular os níveis de açúcar no sangue", diz.

 

São eles:

 

Brócolis

Espinafre

Abobrinha

Chuchu

Pimentão

Aspargos

 

"Reitero que os legumes são importantes em uma dieta saudável, mas uma dieta equilibrada deve estar proporcionalmente adequada em suas quantidades de gorduras, carboidratos e proteínas também", conclui o especialista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/6-alimentos-que-ajudam-a-regular-o-acucar-no-sangue,dc4dcf38469bab50f379779d1bc37166wu4xorqw.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

domingo, 30 de março de 2025

Ansiedade ou pressão alta? Saiba como identificar e o que fazer


Os sintomas da ansiedade e da depressão costumam ser distintos, mas podem se confundir em alguns pacientes

 

As emoções podem ter um impacto direto na saúde do coração, levando a problemas crônicos que causam danos em todo o organismo. Pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, e ansiedade, são duas condições clínicas distintas que, frequentemente, caminham lado a lado e podem afetar significativamente o bem-estar das pessoas.

 

Pressão alta x ansiedade

A pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Esse aumento pode resultar em problemas cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, alerta o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, LincoIn Cardoso. 

 

A ansiedade, por outro lado, é uma resposta emocional a diversas condições do comportamento humano, incluindo angústia, aflição, incerteza, sensação de perigo e insegurança. O que muitos não sabem é que essas duas condições podem estar interligadas. 

 

LincoIn explica que a ansiedade crônica pode desencadear respostas fisiológicas que afetam diretamente o sistema cardiovascular, temporariamente elevando a pressão arterial. Já a pressão alta pode agravar os sintomas de ansiedade, criando um ciclo contínuo de influência mútua.

 

Os fatores de risco de cada um

Entre os fatores de risco para hipertensão arterial estão idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabaco, estresse crônico, diabetes, hipercolesterolemia, apneia do sono, doenças renais e uso de certos medicamentos. 

 

Já para ansiedade, destacam-se traumas ou eventos estressantes, personalidade suscetível, doenças físicas ou crônicas, uso de substâncias, desequilíbrios químicos no cérebro, histórico de outras doenças mentais, estresse crônico no trabalho ou vida pessoal, fatores socioeconômicos e traços de personalidade específicos.

 

Ansiedade ou pressão alta? Saiba diferenciar

Identificar se a pressão alta é emocional ou fruto de outros fatores requer atenção. Segundo Lincoln, os sintomas da pressão alta incluem dores de cabeça, tonturas, visão embaçada e palpitações no coração. Já a ansiedade pode apresentar agitação, sudorese, tremores, irritabilidade e dificuldade em dormir. Porém, em algumas pessoas, a ansiedade intensa pode temporariamente elevar a pressão arterial, tornando difícil identificar a causa raiz. 

 

"Para um diagnóstico adequado de pressão alta e ansiedade, é essencial acompanhamento especializado. Médicos e farmacêuticos são profissionais preparados para ajudar nessa jornada de cuidado, realizando monitoramentos da pressão arterial ao longo do dia, inclusive em momentos de estresse ou ansiedade, para identificar possíveis ligações emocionais", alerta o professor.

 

Exames adicionais, como monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e testes de estresse, podem avaliar a influência das emoções na pressão arterial. Além disso, a avaliação psicológica pode fornecer insights sobre a relação entre a ansiedade e a pressão alta, conforme recomenda Lincoln.

 

Tratamento

O profissional aponta ainda que a hipertensão arterial geralmente tem causas multifatoriais, envolvendo combinações de fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Portanto, o tratamento deve ser conduzido por um profissional de saúde qualificado, considerando os aspectos clínicos e emocionais. Durante a terapia, mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos e redução do estresse, são fundamentais. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicação.

 

"O tratamento adequado da pressão alta relacionada à ansiedade requer abordagem integrada. Mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e controle do estresse, são fundamentais. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode auxiliar no controle da ansiedade, promovendo pensamentos e comportamentos adaptativos. Em alguns casos, a medicação também pode ser necessária, seguindo orientações de profissionais de saúde", recomenda.

 

Um problema pode agravar o outro

O professor alerta ainda que o estresse e a ansiedade podem afetar os níveis de pressão arterial de várias maneiras. Ativação do sistema nervoso simpático, contração dos vasos sanguíneos, liberação de hormônios do estresse, retenção de sódio e água, padrões alimentares pouco saudáveis e falta de sono adequado são alguns exemplos.

 

O farmacêutico explica que a pressão alta não tratada pode levar a graves consequências a longo prazo, como doenças cardiovasculares, danos aos órgãos, insuficiência renal, problemas visuais, cognitivos, complicações na gravidez, vasculares e aumento do risco de morte. "Buscar diagnóstico precoce e tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida", destaca.

 

Por fim, o professor da Faculdade Anhanguera ressalta a importância de cuidar da saúde do coração, não se limitando a medir a pressão arterial. Atentar-se à saúde emocional e buscar formas saudáveis de lidar com estresse e ansiedade é o primeiro passo para uma jornada rumo a um coração mais saudável e uma vida plena de bem-estar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ansiedade-ou-pressao-alta-saiba-como-identificar-e-o-que-fazer,f1d11419fc035e7ad5c104bffe55c5f1j2rdx48v.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sábado, 29 de março de 2025

Quais são os riscos do consumo exagerado de energético?


Médico revela qual é a quantidade máxima de consumo diária recomendada

 

O caso recente de uma jovem de 28 anos que morreu de parada cardíaca supostamente relacionada ao consumo exagerado de energético, despertou um alerta em muita gente. A bebida é perigosa? Existem riscos?

 

"Os riscos do consumo excessivo de energéticos é a concentração aumentada de cafeína. Qualquer pessoa adulta (não idosa) pode consumir, mas não abusar. Porque o excesso de cafeína nos energéticos por provocar efeitos colaterais", explica o médico nutrólogo Carlos Werutsky, diretor do departamento de Nutrologia Esportiva da Associação Brasileira de Nutrologia.

 

Em entrevista à CNN, o cardiologista Roberto Kalil disse que os riscos para a saúde do coração ocorrem devido à presença de estimulantes como a cafeína e a taurina. 

 

"Nem sempre as pessoas ingerem a bebida sozinha. Ao misturar a bebida com o álcool, o paciente perde a consciência de consumo e passa a tomar uma quantidade muito maior do que realmente é permitido. Evita o consumo excessivo", alertou Kalil.

 

Os principais efeitos colaterais do uso excessivo de energético são:

 

Excitabilidade

Cãibras

Arritmias cardíacas que podem ser fatais

Quantidade segura

 

O volume de energético mais seguro seria o do conteúdo de 200-400 mg de cafeína; por isso, é importante ler os rótulos dos energéticos.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/quais-sao-os-riscos-do-consumo-exagerado-de-energetico,2479473d95eed3d3011c95ee44e1fbd4jif9p051.html?utm_source=clipboard

sexta-feira, 28 de março de 2025

Veja como cuidados com os alimentos ajudam a evitar doenças


Atitudes simples no dia a dia são importantes para prevenir problemas de saúde

 

A higienização dos alimentos é fundamental para garantir a segurança alimentar, prevenindo doenças causadas por microrganismos, parasitas e toxinas. Além de evitar intoxicações, essa prática ajuda a preservar a qualidade e o frescor dos alimentos, promovendo uma alimentação mais saudável e segura.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 250 tipos de doenças podem ser transmitidos por alimentos contaminados, podendo causar desde desconfortos gastrointestinais leves até quadros graves que requerem internação. Essas doenças, chamadas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), são, na maioria das vezes, causadas por falhas evitáveis: má higienização, armazenamento incorreto, manipulação inadequada ou falta de cuidados básicos no preparo.

 

"A segurança dos alimentos começa muito antes do prato estar servido. É uma cadeia de cuidados que precisa funcionar bem em cada etapa", afirma Paula Eloize, especialista em segurança dos alimentos e idealizadora da Food Smart, empresa voltada à consultoria e à formação de profissionais da área.

 

Do campo ao garfo: onde está o perigo

A contaminação pode acontecer em qualquer ponto da cadeia alimentar, do cultivo ao consumo final. No transporte, no armazenamento, na manipulação dos ingredientes ou no momento do serviço, um descuido pode ser suficiente para colocar a saúde das pessoas em risco. As DTAs podem causar desde diarreias leves até infecções intestinais graves, que podem levar à hospitalização e, em casos extremos, à morte.

 

Entre os agentes mais comuns estão a Salmonella, Escherichia coli, Listeria monocytogenes, Norovírus e Toxoplasma gondii. Esses microrganismos são encontrados com mais frequência em carnes cruas ou mal-cozidas, ovos, leite não pasteurizado, frutas e verduras mal higienizadas e alimentos que sofreram contaminação cruzada.

 

Prevenção está nas mãos de todos

Paula Eloize destaca que a prevenção de algumas doenças é possível e deve ser prioridade em qualquer estabelecimento que manipule alimentos, como restaurantes, cozinhas industriais, escolas, hospitais e serviços de catering. "Capacitação da equipe, protocolos de limpeza e controle de temperatura são fundamentais. A segurança dos alimentos não é luxo, é responsabilidade social", reforça.

 

A especialista também alerta para a importância da educação alimentar no dia a dia. Mesmo em casa, cuidados como lavar bem os alimentos, armazenar na temperatura correta e evitar a contaminação cruzada são importantes. "Algumas ações simples fazem toda diferença. Lavar bem frutas, verduras e legumes antes de consumir, higienizar utensílios e superfícies com frequência, principalmente após o contato com alimentos crus e cozinhar bem carnes, ovos e peixes são dicas essenciais", aconselha. 

 

Armazenamento dos alimentos

A especialista alerta para os cuidados com o armazenamento dos alimentos. "Alimentos perecíveis também precisam de temperatura adequada (abaixo de 5 °C). Outro ponto essencial é verificar os prazos de validade e observar mudanças de cheiro, textura ou cor", acrescenta.

 

Outro cuidado está relacionado ao descongelamento dos ingredientes ou mesmo da comida pronta. "Opte por armazenar na geladeira os alimentos que você precisa descongelar para consumo, independentemente se estão crus ou cozidos. Isso porque a temperatura ambiente é ideal para a proliferação de bactérias", explica Paula Eloize.

 

Para ela, quanto mais conhecimento for compartilhado, maiores são as chances de conscientizar a sociedade sobre os riscos reais dos alimentos contaminados. "Estamos falando de dados alarmantes, afinal, cerca de 420 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de infecções alimentares no mundo", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-cuidados-com-os-alimentos-ajudam-a-evitar-doencas,3826028b7e229b799705822117f1d6c9tgxxy6b5.html?utm_source=clipboard - Por Juliana Farias - Foto: Peetz | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 27 de março de 2025

Como aumentar a testosterona de forma natural? Entenda


Hormônio masculino é fundamental para o ganho de massa muscular

 

O amplo acesso à informação faz com que muitos temas sejam consultados antes de traçar determinado objetivo. Ao mesmo tempo, são vários relatos, que inevitavelmente criam dúvidas para quem quer se inteirar sobre um determinado assunto. É comum entre o público masculino a pesquisa: como aumentar a testosterona de forma natural?

 

Aceleração natural da testosterona

 

Alimentação com dieta anabólica

É o tipo de proposta conhecida por aumentar a massa muscular e, principalmente, evita com que ocorra a estagnação do dos resultados. Fora ainda que potencializa o ganho de força.

 

"Uma boa dieta é fundamental para qualquer indivíduo que pratica musculação, pois evita que o corpo entre no estado catabólico, ou seja, passe a utilizar a massa magra como energia. Porém, melhorar o estado anabólico vai além: certos nutrientes são capazes de estimular a produção endógena, ou seja, natural, de testosterona, GH e outros hormônios anabólicos, beneficiando o desenvolvimento físico sem oferecer maiores riscos à saúde", afirma o nutricionista esportivo William Ribeiro.

 

Precisa haver no seu menu da dieta anabólica alimentos com zinco e magnésio, alcina, bromelina, vitamina D3, boro e vitaminas do complexo B. Caso opte por esse estilo de alimentação, consulte um nutricionista para lhe guiar em busca dos seus objetivos.

 

Medicação

Tribulus terrestres é a erva extraída de regiões quentes da Europa e conhecida pela sua propriedade essencial para o organismo humano. Inclusive, a sua função fitoterápica está relacionada ao aumento de testosterona, mas o seu uso não descarta efeito colateral e o seu consumo precisa de prescrição médica.

 

"Assim como todo medicamento, se consumido em grandes dosagens (acima de 2g por dia) e por um período longo, ele pode sobrecarregar o fígado. O importante é utilizar tribulus terrestris somente quando for prescrito por um médico. Nunca por indicação de um amigo ou da internet. O ideal é realizar alguns exames antes de utilizar esse medicamento", afirma o médico Dr. Fernando Cerqueira.

 

Alerta

Obesidade e altos níveis de testosterona não costumam combinar. Portanto, repense sobre os seus hábitos alimentares para que não seja surpreendido antes de ser impedido de iniciar essa "batalha".

 

"Além de representar desafios sociais e ambientais significativos, a obesidade está associada a uma infinidade de resultados adversos à saúde. Incluindo doenças cardiovasculares, apneia do sono, osteoartrite, aumento do risco de certos tipos de câncer. E, nos homens, níveis reduzidos de testosterona", termina o Dr. Ronan Araujo.

 

Ronan concilia as suas atuações como nutrólogo e endocrinologista e enfatiza que a gordura visceral está ligada a produção de testosterona e vitalidade. Isto é, as pessoas que acumulam maior quantidade de gordura visceral se sujeitam aos desequilíbrios hormonais e com níveis reduzidos de qualidade de vida.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/como-aumentar-a-testosterona-de-forma-natural-entenda,efa0085ba95f874086940255ddef5726i6gxbifn.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

quarta-feira, 26 de março de 2025

Veja sintomas que podem indicar doenças vasculares


É essencial conhecer os sinais de alerta e procurar orientação médica sempre que notar algo fora do comum

 

Ficar atento aos sinais que o corpo apresenta é fundamental para identificar possíveis problemas de saúde vascular. As doenças vasculares podem surgir de maneira silenciosa ou se manifestar por meio de sintomas sutis.

 

Segundo o Dr. Caio Focassio, cirurgião vascular e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, alterações nos vasos sanguíneos, como varizes, inchaço e mudanças na tonalidade da pele, podem ser indícios de problemas circulatórios, cardíacos, renais e até mesmo doenças autoimunes.

 

"O sistema vascular funciona como uma rede de distribuição essencial para o organismo. Se algo não está fluindo bem, o corpo dá sinais. Muitas vezes, pacientes chegam ao consultório preocupados com varizes ou inchaço sem saber que essas alterações podem ser sintomas de condições mais graves", alerta o especialista.

 

Causas das varizes

Conforme o Dr. Caio Focassio, as varizes são dilatações anormais das veias, geralmente associadas a fatores como genética, sedentarismo e hábitos de vida. No entanto, elas também podem estar relacionadas a problemas cardíacos e tromboses. "Quando o coração não bombeia o sangue corretamente, ele pode se acumular nas pernas, causando inchaço e varizes. Pessoas com insuficiência cardíaca, por exemplo, podem apresentar esse tipo de manifestação", explica.

 

Causas do inchaço nas pernas

Inchaço nas pernas, chamado de edema, pode ocorrer após um longo dia de trabalho ou em períodos mais quentes do ano. No entanto, se o inchaço for persistente, pode estar ligado a insuficiência venosa crônica, problemas renais e cardíacos.

 

"Quando os rins não funcionam corretamente, há acúmulo de líquidos no corpo, e o inchaço é um dos primeiros sinais. O mesmo pode acontecer com pessoas que têm problemas cardíacos, pois o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente", destaca o cirurgião vascular.

 

Causas das mudanças na cor da pele

As mudanças na cor da pele, especialmente nas pernas e pés, podem indicar má circulação, inflamações vasculares ou até doenças autoimunes. O Dr. Caio Focassio ensina como identificar:

 

Pele arroxeada ou azulada (cianose): pode ser um sinal de obstrução vascular ou doença arterial periférica.

Manchas escuras (dermatite ocre): geralmente associadas a insuficiência venosa crônica, quando o sangue não retorna adequadamente ao coração.

Pele avermelhada e inflamada: pode estar ligada a vasculites, que são inflamações nos vasos sanguíneos, muitas vezes relacionadas a doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide.

 

"Pessoas que apresentam alterações na coloração da pele devem procurar um especialista. Em alguns casos, pode ser necessário investigar condições mais complexas, como trombose ou doenças inflamatórias dos vasos", ressalta o médico.

 

Cuidados com a saúde vascular

O Dr. Caio Focássio enfatiza que a prevenção é o melhor caminho para manter a saúde vascular em dia. Praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação equilibrada e evitar ficar muito tempo parado na mesma posição são medidas essenciais.

 

"Observar o próprio corpo é um primeiro passo fundamental. Se notar varizes em crescimento, inchaço persistente ou mudanças na cor da pele, procure um especialista. Esses sinais podem ser apenas a ponta do iceberg de uma condição mais séria", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-sintomas-que-podem-indicar-doencas-vasculares,310cd84fa281707ac27061de4c862cafpjyl5ppa.html?utm_source=clipboard - Por Mayra Barreto Cinel - Foto: New Africa | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 25 de março de 2025

Ronco e apneia: como identificar e tratar distúrbios do sono?


Dr. Ordival Augusto Rosa, médico especialista em Medicina do Sono do IPO, maior hospital de otorrinolaringologista da América Latina, explica sobre dois dos principais distúrbios do sono


Noites mal dormidas, sensação constante de cansaço e dificuldade de concentração ao longo do dia podem ser sinais de um problema de saúde que vai muito além do simples desconforto. De acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de 2023, 72% dos brasileiros sofrem com distúrbios do sono, entre eles o ronco e a apneia do sono.

 

Segundo o Dr. Ordival Augusto Rosa, especialista em Medicina do Sono do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior hospital do segmento da América Latina, muitas pessoas subestimam os sinais desses distúrbios, acreditando que o ronco seja apenas um incômodo social. “O ronco frequente e intenso deve ser investigado, pois pode ser um alerta para a apneia do sono, uma condição em que há interrupções da respiração durante o descanso. Isso compromete a oxigenação do organismo e aumenta o risco de diversas doenças”, afirma.

 

Embora ambos os problemas afetem o sono e as vias respiratórias, suas causas e impactos são diferentes. O ronco ocorre devido à vibração das estruturas da garganta, gerando um ruído que pode variar de leve a intenso. Já a apneia do sono é mais grave, caracterizando-se por pausas temporárias na respiração por pelo menos 10 segundos, o que leva à queda dos níveis de oxigênio no sangue e a microdespertares ao longo da noite.

 

Além do barulho incômodo, a apneia do sono pode causar sonolência excessiva diurna, sensação de sufocamento ao dormir, fadiga ao acordar e até mesmo dificuldades cognitivas. De acordo com o Dr. Ordival, esses sintomas são um alerta para a necessidade de acompanhamento médico. “O sono deve ser restaurador. Se a pessoa acorda cansada e sente sonolência ao longo do dia, é essencial investigar a causa e buscar tratamento”, enfatiza o médico do IPO.

 

O diagnóstico é feito por meio de exames específicos, como a polissonografia, que monitora padrões respiratórios, níveis de oxigenação, frequência cardíaca e atividade cerebral durante o sono. “Esse exame pode ser realizado tanto em ambiente hospitalar quanto domiciliar, dependendo da necessidade do paciente e da avaliação médica”, explica.

 

O tratamento para a apneia do sono e ronco varia conforme a gravidade do quadro e das características individuais do paciente. Em muitos casos, medidas simples, como perda de peso, ajustes na posição ao dormir e a adoção de hábitos saudáveis, podem trazer melhorias significativas. “Pacientes com apneia não tratada têm maior risco de desenvolver complicações cardiovasculares e hipertensão arterial”, destaca o especialista.

 

Nos casos em que há alterações anatômicas que dificultam a respiração, pode ser necessária intervenção cirúrgica. “Podem ser realizadas cirurgias nasais, faríngeas ou esqueléticas, dependendo da necessidade do paciente. Em algumas situações, a correção cirúrgica pode amenizar ou até eliminar o distúrbio respiratório”, complementa o Dr. Ordival Augusto Rosa.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2268758/ronco-e-apneia-como-identificar-e-tratar-disturbios-do-sono - Rafael Damas - © Shutterstock

segunda-feira, 24 de março de 2025

Câncer: 10 sinais silenciosos que podem salvar vidas se você agir logo


Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer.

 

Câncer: a palavra que assusta e gera pânico. Mas, desde a década de 1970, a taxa de sobrevivência triplicou, principalmente devido ao diagnóstico precoce. A grande verdade é que a maioria dos tumores é tratável com sucesso quando detectada em fase inicial.

 

O problema? Ignoramos os sintomas. Medo de ir ao médico, falta de informação ou pura negligência podem ser fatais.

 

Um estudo da Cancer Research UK revela que mais da metade dos britânicos já apresentou sintomas de câncer, mas apenas 2% associaram-os à doença. Mais de um terço ignorou os sinais e não procurou ajuda médica.

 

A BBC compilou uma lista com 10 sinais gerais de câncer que, segundo a American Cancer Society, você jamais deve ignorar:

 

1. Perda de peso inexplicada: Emagrecer sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta, principalmente se for mais de 5kg. Câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão são exemplos.

 

2. Febre: Frequente em pacientes com câncer, a febre pode ser um sintoma precoce de leucemia ou linfoma.

 

3. Cansaço extremo: Fadiga persistente que não melhora com o repouso pode indicar câncer, especialmente leucemia.

 

4. Alterações na pele: Manchas que crescem, doem ou sangram, além de escurecimento, vermelhidão, coceira e crescimento excessivo de pelos, podem ser sinais de diferentes tipos de câncer.

 

5. Mudanças na função miccional: Constipação, diarreia, sangue na urina ou alterações na frequência urinária podem estar relacionadas ao câncer de cólon, bexiga ou próstata.

 

6. Feridas que não cicatrizam: Pequenas feridas que não cicatrizam em mais de quatro semanas ou alterações na boca que persistem exigem atenção médica.

 

7. Sangramento: Tossir sangue (pulmão), sangue nas fezes (cólon ou reto), sangramento vaginal (cervical ou endometrial), sangue na urina (bexiga ou rim) e secreção sanguinolenta no mamilo (mama) são sinais que não devem ser ignorados.

 

8. Caroços ou rigidez: Nódulos nas mamas, testículos, gânglios linfáticos ou outros tecidos moles do corpo podem ser um sinal de câncer.

 

9. Dificuldade para engolir: Indigestão persistente ou dificuldade para engolir podem indicar câncer de esôfago, estômago ou faringe.

 

10. Tosse ou rouquidão persistente: Tosse por mais de três semanas ou rouquidão podem ser sinais de câncer de pulmão, laringe ou tireoide.

 

Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer. Se você apresentar qualquer um desses sintomas, procure um médico o mais rápido possível.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2256736/cancer-10-sinais-silenciosos-que-podem-salvar-vidas-se-voce-agir-logo#google_vignette - © Getty Images