Mostrando postagens com marcador Tratamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tratamento. Mostrar todas as postagens

sábado, 9 de julho de 2022

Como controlar a obesidade: 10 dicas para se manter saudável


Doença é crônica, não tem cura, mas tem tratamento

 

Saber como controlar a obesidade é uma tarefa fundamental, não apenas para quem está acima do peso ideal, mas, principalmente, para quem já enfrentou a condição e conseguiu eliminar o excesso de gordura corporal. Talvez, algumas pessoas ainda não saibam, mas, a obesidade é uma doença crônica e, portanto, não tem cura. Mas, tem tratamento.

 

“Em primeiro lugar é importante entender que a obesidade é uma doença crônica multifatorial e, como todas as doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento e controle”, reforça a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

“As estratégias para o controle da obesidade passam pela vontade e comprometimento para mudar o quadro com mudanças de hábitos alimentares, prática de atividades físicas, táticas para controle e estabilidade do estado emocional. Sempre pode ocorrer recidiva dos sintomas e a doença sair de controle”, completa a especialista.

 

Como controlar a obesidade

Dessa maneira, com a ajuda do também médico nutrólogo, Dr. Nataniel Viunisk, especialista em obesidade, separamos 10 maneiras simples para que você aprenda como controlar a obesidade e evitar recaídas da doença. Lembrando que essas dicas não descartam, em hipótese alguma, o acompanhamento e tratamento médico para a condição.

 

Não se concentre apenas na balança. Também é importante consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular.

Aposte em lanches saudáveis. O ideal é escolher opções proteicas, como barras de proteína e iogurtes.

Cuidado com as dietas da moda. Lembre-se que o mais importante é focar no estilo de vida, com constância e paciência.

Não esqueça da proteína. O macronutriente é fundamental para manter a massa muscular e evitar problemas de saúde.

Trace pequenas metas e siga em frente. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada.

Evite medidas drásticas e tenha constância. Cortar muitas calorias de uma vez e pular refeições são atitudes que podem atrapalhar o processo de emagrecimento.

Inclua atividades físicas na rotina. Com apenas 30 minutos de exercícios por dia já é possível acelerar a conquista dos objetivos traçados.

Aprenda a cozinhar. As chances de consumir algo fora da dieta quando não temos controle diante da preparação dos alimentos é bem alta. Portanto, faça você mesmo.

Cuidado com as porções. Evite realizar grandes refeições e prefira fracionar a comida ao longo do dia. Dessa maneira, você evita tanto a fome, como os exageros.

Leia atentamente os rótulos dos alimentos. Saber exatamente aquilo que se come é fundamental para evitar possíveis armadilhas e furar a dieta sem saber.

“Quanto mais cedo uma doença crônica é desenvolvida na vida, maior o tempo de convívio com os sintomas. Porém, quanto antes a pessoa tiver consciência de seu estado de saúde e buscar estratégias para mudar e controlar essa realidade, maiores serão as chances de sucesso”, finaliza a Dra. Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-controlar-a-obesidade-10-dicas-para-se-manter-saudavel/ - Felipe Bomfim - Foto: Shutterstock


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


quinta-feira, 23 de junho de 2022

Remédio natural: exercício físico reduz a ansiedade, diz estudo


Pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que atividade física ameniza até mesmo quadros de ansiedade crônica

 

Viver com ansiedade se tornou um fardo comum na sociedade moderna. Amplamente recomendado pelos especialistas, o exercício físico provou ser um eficiente remédio natural para tratar o distúrbio. Trata-se de um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia – um dos primeiros a definir de forma clara como as pessoas com ansiedade são afetadas pelos exercícios.

 

Como a pesquisa foi feita

Durante o estudo, que teve duração de 12 semanas, tanto os exercícios moderados quanto os extenuantes foram analisados para aliviar os sintomas de ansiedade.  Os membros do grupo que se exercitavam em um nível moderado deveriam atingir cerca de 60% de sua frequência cardíaca máxima. No grupo que treinou mais intensamente, a meta era atingir 75%, grau de esforço foi percebido como alto. Metade dos pacientes testados conviveu com o transtorno por pelo menos 10 anos. A idade média era de 39 anos e 70% eram mulheres.

 

Resultados

A maioria dos participantes passou de um nível moderado a alto de ansiedade para um nível baixo. Para aqueles que se exercitaram em intensidade relativamente baixa, o grau de melhora nos sintomas aumentou por um fator de 3,62. Já para quem se exercitou em maior intensidade, a melhora foi maior: de 4,88. De acordo com a Universidade de Gotemburgo, quando realizada regularmente, a atividade física diminui o risco de vários distúrbios comuns, inclusive condições neurológicas.

 

“Exercitar o corpo regularmente também ajuda o cérebro. O exercício melhora o fluxo sanguíneo e estimula mudanças químicas no cérebro que apuram o humor e o pensamento. A liberação de endorfina gera reações de euforia e bem-estar, que também ajudam a manter o humor”, explica o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista do HCor.

 

Os resultados mostram que os participantes tiveram os sintomas de ansiedade significativamente aliviados, mesmo quando se tratava de uma condição crônica. “Os tratamentos padrão de hoje para a ansiedade são a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e o tratamento farmacológico, mas o estudo mostra que a adoção de hábitos saudáveis pode melhorar o tratamento”, destaca a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Por que atividade física pode ser o melhor tratamento para a ansiedade?

O estudo não descarta a terapia cognitivo-comportamental e drogas psicotrópicas como formas de tratamento da ansiedade, mas coloca a atividade física em preferência pela ausência de efeitos colaterais. Além disso, frequentemente os pacientes não respondem ao tratamento médico.

 

“Longos tempos de espera pela TCC também podem piorar o prognóstico. O modelo envolvendo 12 semanas de treinamento físico, independente da intensidade, representa um tratamento eficaz que deve ser disponibilizado na atenção básica com mais frequência para pessoas com problemas de ansiedade”, diz a médica nutróloga.

 

“Tanto o cérebro como o coração se beneficiam do exercício físico; e, é claro, não precisamos exagerar, mas sim manter uma rotina semanal, mantendo um ritmo saudável, respeitando o seu tempo e o seu corpo. Qualquer avanço será significativo”, finaliza o Dr. Gabriel Batistella.

 

Fontes: Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista do HCor, e Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Fonte: https://sportlife.com.br/remedio-natural-exercicio-fisico-reduz-ansiedade/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.

Tiago 1:6


quarta-feira, 18 de maio de 2022

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer


Você conhece os principais exames ginecológicos para a prevenção e tratamento da saúde íntima da mulher? A Dra. Rafaela Tinôco (CRM 52 0114283-6) explica sobre a importância deste cuidado clínico e recomenda os principais exames. Compreenda este assunto nos próximos tópicos!

 

O que são exames ginecológicos e qual sua importância

De acordo com a Dra. Rafaela, “alguns exames ginecológicos são solicitados rotineiramente, com o objetivo de prevenção, rastreio de doenças prevalentes ou para detecção de comorbidades”.

 

Como você viu, os exames não precisam ser feitos apenas em casos de doença. Cuidar da saúde é também se prevenir, fazendo exames e visitando seu ginecologista de confiança.

 

8 exames ginecológicos que toda mulher precisa fazer em algum momento

Já que agora você entende a importância dos exames clínicos, veja quais são as recomendações da ginecologista. Ela afirma que “todos os exames estão disponíveis no SUS”, então se organize e marque o seu horário:

 

1. Papanicolau

Conhecido como preventivo, o papanicolau “deve ser feito anualmente, a partir dos 25 anos ou a partir do início da vida sexual da mulher”. Este exame detecta alterações nas células do colo do útero, podendo diagnosticar câncer, infecção pelo HPV e lesões de alto grau.

É feito durante o exame ginecológico especular e na maioria das vezes é indolor. Segundo a Dra. Rafaela, “após 2 exames anuais normais consecutivos, você pode repetir o papanicolau a cada 3 anos, indo até os 64 anos de idade”. Vale lembrar que isso não é regra para todas as mulheres.

 

2. Mamografia

Este exame rastreio câncer de mama. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam que seja feito anualmente para as mulheres a partir dos 40 anos.

Já o Ministério da Saúde preconiza o rastreamento bianual a partir dos 50 anos. É um exame que pode ser doloroso, dependendo do volume da mama e grau de sensibilidade à dor da paciente.

Mas lembre de fazer um autoexame nas mamas. Se você detectar alguma alteração – como mudança na simetria, nódulos ou secreção – marque um mastologista e faça o exame de mamografia.

 

3. Ultrassonografia de mama

É necessário em mulheres entre 16 e 39 anos, principalmente “quando houver algum sintoma mamário ou detectado algo suspeito no exame clínico anual feito pelo ginecologista”. Também complementa a mamografia nos casos em que a mulher apresenta mamas densas ou para complementação diagnóstica.

 

4. Ultrassonografia transvaginal

Neste procedimento é colocado um transdutor dentro da cavidade vaginal para avaliar os ovários, o endométrio e a parede uterina. Segundo a ginecologista, esse exame ajuda a “identificar possíveis alterações nesses órgãos”.

É indicado quando é detectado alguma alteração durante o exame físico, quando existe a necessidade de investigação complementar de disfunções hormonais ou até mesmo irregularidade na menstruação.

 

5. Ultrassonografia pélvica

É feito na região do abdome e pelve, sendo um procedimento mais simples e menos invasivo para avaliar a anatomia do aparelho reprodutor feminino. “É indicado para mulheres de qualquer idade, inclusive menores de idade e/ou que não tenham iniciado a vida sexual”, explicou a doutora.

 

6. Densitometria óssea

Com a chegada da menopausa, a densitometria óssea deve ser realizada para firmar o diagnóstico da osteoporose. Essa doença costuma atingir mulheres a partir dos 45 anos e faz com que os ossos se tornem frágeis e porosos, aumentando o risco de possíveis fraturas de baixo impacto.

“É um dos exames ginecológicos realizado em todas as mulheres a partir dos 65 anos. Se o resultado der negativo para osteoporose, o exame é repetido a cada 5 anos”, relatou.

 

7. Colposcopia

É um exame realizado, quando necessário, para complementar o papanicolau. É feito por meio de um aparelho chamado colposcópio, que assemelha-se a um microscópio e permite uma visualização ampliada do órgão genital. Auxilia na identificação de lesões e alterações celulares benignas e malignas.

 

8. Exames laboratoriais

Englobam os exames hematológicos, sorologias para infecções sexualmente transmissíveis, dosagens de hormônios e vitaminas que costumeiramente são solicitados a critério médico para investigação diagnóstica, baseado na história clínica e exame físico da paciente.

Os seus exames ginecológicos, estão em dia? Não deixe para depois, pois os possíveis problemas de saúde que podem ser prevenidos no agora! Quer saber mais sobre temas como este? Aproveite e entenda mais sobre período fértil.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/exames-ginecologicos/ - Escrito por Juliana Almeida - ENVATO


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29


segunda-feira, 14 de março de 2022

Treze sintomas indicadores de depressão


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) “se não agirmos rapidamente, em 2030 a depressão será a principal doença a afetar a população a nível global”.

 

A maioria de nós muitas vezes sente-se triste ou solitário. É uma reação normal à perda, as lutas da vida ou à falta de autoestima. Mas quando esses sentimentos se tornam esmagadores, causam sintomas físicos e duram por longos períodos de tempo, tal pode impedi-lo de levar uma vida normal e ativa.

 

Depressão é mais comum do que as pessoas imaginam. A condição acontece em todas as idades, em ambos os sexos e em qualquer fase da vida. Só nos Estados Unidos, cerca de 20 milhões de pessoas sofrem de depressão. Acredita-se que uma em cada cinco mulheres e um em cada dez homens irá sofrer de depressão em algum momento de sua vida.

 

Quando usamos o termo depressão, estamos nos referindo a um transtorno médico, cujos sintomas e duração são específicos. O tipo de depressão que necessita da atenção dos médicos afeta o humor, os pensamentos, a atividade física e o comportamento de várias formas.

 

Se suspeita que sofre de depressão, deverá procurar um médico clínico geral, que poderá orientar, ou procurar diretamente um psiquiatra ou psicólogo. Estes profissionais irão avaliá-lo e ajudar a gerenciar os seus sintomas.

 

Reconhecer os sintomas é fundamental. Infelizmente, cerca de metade das pessoas que sofre de depressão nunca obtém um diagnóstico ou é tratada:

 

- Dificuldade em se concentrar, recordar detalhes e tomar decisões;

- Fadiga;

- Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;

- Pessimismo e desesperança;

- Insônias, privação de sono ou dormir em excesso;

- Mau humor ou irritabilidade;

- Inquietude;

- Perda de interesse em coisas que anteriormente eram fonte de prazer, incluindo sexo;

- Comer demais ou perda de apetite;

- Dores musculares, dores de cabeça ou cãibras persistentes;

- Problemas digestivos que não melhoram, mesmo com tratamento;

- Sentimentos profundos e contínuos de tristeza, ansiedade ou sensação de 'vazio';

- Pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio.

 

Tratamento

 

O médico irá discernir qual o melhor curso de tratamento de acordo com o seu estado psicológico e necessidades. O que poderá incluir a toma de medicamentos (como antidepressivos), psicoterapia ou ambos.

 

Esteja preparado para o processo levar algum tempo. Poderá inclusive ter de ser submetido a tratamentos diferentes. Sendo que no caso da medicação, os fármacos podem levar mais de um mês a fazerem efeito.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1890992/treze-sintomas-indicadores-de-depressao - © iStock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Doença do carrapato: sintomas, tratamento e prevenção


O cão não pode transmitir a doença para humanos, mas o carrapato pode. Fique atento!

 

Um dos cuidados básicos que os cachorros precisam é a prevenção de parasitas. Com medicamentos baratos é possível manter seu pet livre da doença do carrapato, tão comum no verão, quando os cães saem mais de casa, e por mais tempo, para rolar e brincar na grama. Preste atenção nos sintomas para proteger seu cachorro.

 

O que é a doença do carrapato?

Esse é o nome que se dá para duas doenças que são transmitidas pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. Uma é a erliquiose, que ocorre quando a bactéria Erhliquia canis entra na corrente sanguínea do cachorro. A outra é a babesiose, causada pelo protozoário Babesia canis.

 

Ambas são popularmente chamadas de doença do carrapato porque acontecem de forma semelhante. Tanto a bactéria quanto o protozoário vivem no carrapato, que morde o cachorro e transmite esses agentes nocivos.

 

Eles, por sua vez, atacam as células de defesa do corpo e afetam órgãos como pulmão, rins e fígado. Por serem órgãos muito importantes, se a doença não for tratada, o risco de morte é alto.

 

Sintomas da doença do carrapato

Assim como ocorre com muitas outras doenças, a doença do carrapato pode ser aguda (no início) ou crônica (quando está mais avançada). Os primeiros sintomas surgem entre 8 e 20 dias após a contaminação.

 

Apatia

Febre

Hematomas

Perda de peso

Petéquias (pontinhos vermelhos em locais como abdômen, gengiva e olhos)

Sangramento nasal, pela urina ou pelas fezes

Se não for tratada nesse estágio, a doença vai evoluindo e os sintomas vão piorando. O pet vai ter febre, desenvolver anorexia, artrite e ter convulsões.

 

Como tratar e prevenir?

A prevenção é sempre o melhor tratamento, e isso se faz com remédios antiparasitários. No caso do carrapato, que ataca o cachorro externamente, pode aplicar aquelas pipetas com líquido na parte da nuca do cão.

 

A frequência das aplicações vai depender do quanto o pet fica exposto aos parasitas. Geralmente são intervalos de 15 dias ou 1 mês.

 

Mas, se você não conseguir evitar e notar que seu pet está apresentando qualquer sintoma, leve-o ao veterinário com urgência para ser examinado e receber o tratamento adequado.

 

O tratamento é com antibióticos e outros medicamentos, deve ter acompanhamento do veterinário, e pode durar de 15 a 30 dias, dependendo do caso.

 

Se a doença estiver em um estágio avançado, mas que ainda permita tratar, pode ser necessário fazer transfusão de sangue, e isso exige internação para ele ser observado de perto e para que o tratamento seja mais intensivo.

 

O cão não pode transmitir a doença do carrapato para os humanos, mas o carrapato pode infectar humanos se conseguir picá-los. Então, fique atento por onde anda com seu pet, não só por ele, mas por você também.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doenca-do-carrapato-sintomas-tratamento-e-prevencao/ - por Priscilla Riscarolli


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


sábado, 11 de dezembro de 2021

Estresse: saiba identificar e tratar


A evolução do estresse se dá em três fases: alerta, resistência e exaustão.

 

Reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações novas. 

 

O estresse pode ser causado por preocupações no dia-a-dia, como excesso de pressão no trabalho, perder o emprego, terminar um relacionamento, perder um amigo ou familiar, não ter tempo para o lazer ou até o surgimento de alguma doença na família, por exemplo.

 

Quais são os principais sintomas de estresse?

Dores (dores de cabeça; dores de estômago ou gastrite, dor no peito)

Diarreia ou constipação.

Baixa imunidade ( frequentes resfriados, infecções)

Náuseas, tonturas.

Perda de libido.

Sudorese excessiva.

Problemas dermatológicos.

 

Diagnóstico

Se você estiver com algum dos sintomas citados acima, procure a ajuda de um médico para um diagnóstico completo, pois esses sintomas também podem ser causados por outros problemas médicos e psicológicos.

 

Especialistas como clínico geral, otorrinolaringologista, psiquiatra e psicólogo podem ajudar no seu diagnóstico.

 

Chegar a uma consulta com as informações certas, pode facilitar o diagnóstico, como:

Todos os sintomas sofridos e há quanto tempo eles apareceram;

Histórico médico com outras condições que o paciente tenha e medicamentos que ele toma regularmente.

Se possível, leve um acompanhante à consulta.

 

O estresse emocional acontece quando a pessoa se cobra demais ou coloca muitas expectativas sobre si mesmo, o que pode resultar em frustrações, insatisfação com a vida e cansaço mental, por exemplo.

 

O tratamento para o estresse se concentra em três abordagens:

 

Administrar os estressores

Essa abordagem requer identificar os estressores que mais pesam sobre o paciente, para que, então, seja possível eliminar, administrar ou deixar para depois, respeitando os limites de cada indivíduo.

Para que a abordagem seja eficaz, é necessário aprender a dizer não, negociar e priorizar a saúde, pois se não descansarmos direito nossas capacidades serão afetadas.

 

Aumentar a resistência aos estressores

Nesse caso, é necessário manter nosso organismo saudável e em maiores condições de enfrentar os desafios. Para isso é necessário:

Dormir bem;

Cuidar da saúde;

Alimentar-se de forma saudável;

Fazer atividades físicas;

Permitir-se ter momentos de prazer e relaxamento;

Evitar estimulantes e substâncias tóxicas.

 

Para aliviar o estresse é importante diminuir as pressões externas, encontrando alternativas para que o trabalho ou o estudo possa ser realizado de forma mais tranquila. Também é indicado encontrar o equilíbrio emocional, sendo capaz de administrar melhor o tempo entre trabalho, família e dedicação pessoal.

 

Buscar apoio em outras pessoas como um bom amigo, ou até mesmo um psicólogo, também pode ser uma boa estratégia para viver os dias com mais qualidade e menos estresse. 

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/estresse-saiba-identificar-e-tratar


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

4 Métodos naturais para aliviar dor de cabeça de sinusite


Quando não puder evitar uma crise de sinusite, teste uma dessas opções de tratamento para aliviar as dores e a pressão no rosto

 

A sinusite é uma inflamação nas mucosas da região ao redor do nariz, incluindo as maçãs do rosto e o começo da testa. Em uma crise, o paciente pode ter sintomas de nariz entupido, tosse, dor nos dentes e no maxilar, inflamação na garganta, fadiga, irritabilidade, náuseas, dor de ouvido e dor de cabeça.

 

O tratamento da sinusite deve ser prescrito pelo médico otorrinolaringologista, e vai depender do caso de cada paciente. É bem importante manter o sistema imunológico fortalecido pra evitar as crises de inflamação. Mas, quando a crise acontece, existem alguns métodos naturais, além do tratamento médico, que podem ser feitos pra ajudar a aliviar as dores.

 

1. Solução de água morna com sal

A solução salina ajuda a aliviar a congestão nasal e, com isso, a pressão no rosto e na cabeça diminuem. Basta misturar 1 colher de sopa de sal em 1 copo de água morna. A forma correta de aplicação é com o auxílio de uma seringa, sem agulha. Assim, você consegue introduzir uns 5 a 10 mililitros por vez em cada narina e aguardar que faça efeito.

 

2. Nebulização caseira com óleo essencial de eucalipto

O óleo de eucalipto é outra boa opção pra desentupir o nariz. Você pode apenas cheirar esse óleo, não precisa fazer misturas sem aplicá-lo na pele. Aliás, nunca aplique um óleo essencial puro direto na pele, pois podem surgir reações adversas.

Se preferir, pode fazer uma inalação com vapor para ter um resultado mais rápido, como uma nebulização. Para isso, coloque em uma bacia 5 gotas de óleo de eucalipto, 1 colher de chá de sal e 1 litro de água bem quente.

Coloque a cabeça sobre a bacia para conseguir inalar o vapor, cuidando para não se queimar. Sobre a cabeça, coloque uma toalha grande, cobrindo também a bacia, para segurar o vapor por mais tempo. Respire o mais profundamente possível e tente ficar assim por pelo menos 10 minutos.

 

3. Chá de cebola

A cebola é um bactericida natural, então vai ajudar a matar os micro-organismos que estão causando a inflamação. Com isso, a dor de cabeça e outros sintomas vão reduzir.

Para fazer o chá, basta ferver algumas cascas de cebola em um litro de água. Coe, espere esfriar e beba logo. Inalar o chá ainda quente também funciona.

 

4. Xarope de alho e gengibre

Assim como a cebola, o alho é um antibiótico natural poderoso. O gengibre também atua como anti-inflamatório, então esse xarope ajuda a aliviar todos os sintomas da sinusite.

Em uma panelinha, esprema o suco de 2 limões. Depois, adicione 2 dentes de alho, 2 colheres de sopa de mel e 1 lasca de gengibre fresco sem casca.

Ao cozinhar, vai ficar com uma textura de xarope. Desligue e deixe esfriar. Tome duas colheres de sopa cheias antes de se deitar, à noite.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/4-metodos-naturais-para-aliviar-dor-de-cabeca-de-sinusite/ - por Priscilla Riscarolli

sábado, 3 de julho de 2021

Dois medicamentos podem curar covid-19 em menos de cinco dias


A descoberta representa uma esperança real de um tratamento eficaz para aqueles que contraírem o vírus mesmo após a vacinação.

 

Tratamento para covid-19

 

Experimentos pré-clínicos mostraram que os medicamentos cefarantina e nelfinavir, já aprovados e em uso, podem ser tratamentos eficazes contra a covid-19.

 

Embora hipotéticos cuidados preventivos com a covid-19 tenham produzido muito barulho antes do lançamento das vacinas, as taxas crescentes de infecção indicam que, mesmo após a vacinação de toda a população, é urgente o desenvolvimento de tratamentos eficazes para aqueles que continuarão fatalmente a se contaminar com o vírus.

 

Usando células cultivadas para estudar infecções por SARS-CoV-2, uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Ciência de Tóquio (Japão) descobriu que os medicamentos cefarantina e nelfinavir são eficazes no combate ao vírus, com o primeiro impedindo que o vírus entre nas células e o segundo prevenindo que o vírus se replique.

 

Os pesquisadores primeiro estabeleceram um sistema experimental para triagem de drogas que poderiam ajudar a controlar as infecções. Este sistema usa um tipo de célula chamada VeroE6/TMPRSS2, neste caso manipuladas para serem infectadas com eficiência e permitir que o SARS-CoV-2 se replicasse.

 

"Para determinar se um medicamento de interesse poderia ajudar a combater a infecção por SARS-CoV-2, simplesmente tínhamos que expor as células VeroE6/TMPRSS2 ao medicamento e ao SARS-CoV-2 e, em seguida, observar se a presença do medicamento servia para impedir o vírus de infectar as células," explicou o professor Koichi Watashi.

 

Cefarantina e Nelfinavir

 

A equipe usou esse sistema experimental para avaliar uma gama de medicamentos já aprovados para uso clínico, incluindo medicamentos como remdesivir e cloroquina, que já foram aprovados ou estão sendo testados como tratamentos para covid-19.

 

Mas os melhores efeitos vieram com dois medicamentos que se mostraram capazes de suprimir o SARS-CoV-2: a cefarantina, que é usada para tratar inflamação, e o nelfinavir, que é aprovado para o tratamento da infecção pelo HIV.

 

A cefarantina inibiu a entrada do vírus nas células, impedindo que ele se ligasse à proteína espícula, na membrana celular, que ele usa como porta de entrada. Por outro lado, o nelfinavir funcionou para evitar que o vírus se replicasse no interior da célula, inibindo uma proteína da qual o vírus depende para sua replicação.

 

Como esses dois medicamentos têm mecanismos antivirais distintos, o uso dos dois juntos pode ser especialmente eficaz para os pacientes, com modelos computacionais prevendo que a terapia combinada de cefarantina/nelfinavir poderia levar à eliminação do SARS-CoV-2 dos pulmões de um paciente em apenas 4,9 dias.

 

O próximo passo será avaliar o uso do tratamento em pacientes internados com a covid-19.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Potential anti-covid-19 agents, cepharanthine and nelfinavir, and their usage for combination treatment

Autores: Hirofumi Ohashi, Koichi Watashi, Wakana Saso, Kaho Shionoya, Shoya Iwanami, Takatsugu Hirokawa, Tsuyoshi Shirai, Shigehiko Kanaya, Yusuke Ito, Kwang Su Kim, Takao Nomura, Tateki Suzuki, Kazane Nishioka, Shuji Ando, Keisuke Ejima, Yoshiki Koizumi, Tomohiro Tanaka, Shin Aoki, Kouji Kuramochi, Tadaki Suzuki, Takao Hashiguchi, Katsumi Maenaka, Tetsuro Matano, Masamichi Muramatsu, Masayuki Saijo, Kazuyuki Aihara, Shingo Iwami, Makoto Takeda, Jane A. McKeating, Takaji Wakita

Publicação: iScience

DOI: 10.1016/j.isci.2021.102367

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dois-medicamentos-curar-covid-19-menos-cinco-dias&id=14773 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Hirofumi Ohashi et al. - 10.1016/j.isci.2021.102367

quinta-feira, 20 de maio de 2021

O estresse afeta a saúde: veja os sintomas, as causas e como evitar


O estresse é considerado uma parte normal da vida, e todo mundo o experimenta. No entanto, a intensidade, a frequência e a duração são diferentes para cada pessoa. Se os sintomas  estiverem causando muito sofrimento, persistindo por mais de duas semanas, e afetando o dia a dia, é necessário consultar um psicólogo e/ou psiquiatra.

 

“O estresse é uma resposta normal a pressões ou demandas situacionais, mas pode se tornar prejudicial quando é muito intenso, persistente e prolongado. Nesses casos, os riscos para a saúde física e mental aumentam”, explica a psiquiatra Amanda Galvão de Almeida, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

De acordo com ela, todos nós precisamos desenvolver recursos para manter o estresse no nível fisiológico e funcional, ou seja, evitar e tratar o estresse excessivo e crônico. “Nesse sentido, praticar o autocuidado é fundamental”, orienta a psiquiatra. 

 

Algumas maneiras de reduzir e gerenciar o estresse:

• Ter uma dieta saudável e balanceada

• Fazer atividade física regularmente (pelo menos três vezes por semana)

• Priorizar o tempo de lazer

• Limitar o uso de álcool e de cafeína

• Evitar cigarros e outras drogas

• Cuidar do sono: adotar horários regulares para dormir e acordar na maioria dos dias, evitar atividades e substâncias estimulantes à noite – exemplo: uso de cafeína  e muita exposição às telas de TV, celular, computador, etc

• Tentar não ficar “preso” a pensamentos pessimistas

• Identificar e tentar manejar a causa do estresse excessivo

• Priorizar, organizar e delegar tarefas

• Buscar o apoio de familiares e amigos

• Manter alguma prática meditativa

• Acessar materiais de autoajuda e participar de grupo de apoio ou programa de gerenciamento de estresse

 

Cortisol e adrenalina

O estresse resulta da ação de substâncias liberadas no organismo, principalmente cortisol e adrenalina. Essas substâncias fazem a pessoa suar, respirar mais rápido, aumentar a frequência dos batimentos cardíacos e tensionar os músculos. “Essa reação representa um “sistema de alarme” que todos nós temos para uma resposta de “luta ou fuga”, ou seja, é um mecanismo evolutivo de proteção”, explica Dra. Amanda. Ela indica os problemas e queixas mais frequentes na liberação desses hormônios:

 

• Dores de tensão muscular e dor de cabeça

• Problemas gastrointestinais (alteração do apetite, náusea)

• Problemas do sistema imunológico (infecções de repetição, reações tipo “alergia”, sobretudo na pele)

• Problemas do sistema reprodutivo (dificuldade para engravidar)

• Problemas do sistema cardiovascular (aumento da tensão arterial, angina/infarto, derrame/AVC)

 

Sintomas do estresse emocional - a dimensão emocional é uma das mais afetadas pelo estresse exacerbado Sua gravidade pode variar de leve a grave. Os sintomas geralmente são: mau humor, nervosismo ou irritabilidade; medo, apreensão, ansiedade e tensão; pensamentos pessimistas, desesperançosos e de desamparo; insegurança excessiva ou redução da autoconfiança; tristeza; preocupação constante ou pensamentos de culpa; sensação de que a cabeça não para de pensar, e pensamentos e falas acelerados.

 

Fontes comuns de estresse: ambiente físico - por exemplo, vizinhança barulhenta ou bairro violento; grandes mudanças na vida que impactam em efeitos negativos; conflitos de relacionamentos, como o divórcio; doença, morte e luto.

 

Fatores que podem piorar o estresse: falta de apoio social; vários estressores psicossociais ao mesmo tempo, como, por exemplo: desavença familiar ou profissional, junto com dificuldade financeira ou problema de saúde; dificuldade em regular ou equilibrar as emoções, e em tolerar incertezas ou angústias; autoconfiança frágil, ou acreditar que não pode lidar com fatores estressores; potencializar negativamente o ponto estressor fazendo-o se sentir impotente, sobrecarregado ou desamparado.

Fatores que podem resultar em estresse intenso: transtornos ansiosos e depressivos; abuso de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, cafeína, drogas, medicamentos calmantes; insônia, e sono não reparador.

 

Como tratar o estresse

De acordo com a psicóloga Sheyna Vasconcellos, o estresse não tem cura mas tem tratamento. É preciso identificar os eventos estressores e fazer remanejamentos ou repensar a forma de enfrentá-los. Ela esclarece que, se o problema está em uma dedicação excessiva a qualquer coisa que comprometa outros aspectos de prazer na vida, é preciso repensar esse nível de exposição. “Muitas vezes o estresse está na resposta que damos a esses eventos. Por exemplo: se o trabalho o estressa, mas você não pode abandoná-lo, será necessário repensar a forma como se posiciona nesse trabalho. A mesma coisa com relacionamentos tóxicos, que causam sofrimento psíquico. É necessário um desmame da relação até a extinção dessa condição”.

 

O estresse produtivo - o lado bom do estresse

Estudos mostram que tensões estressantes podem estimular o cérebro e favorecer vários aspectos, tornando, assim, o estresse como fator produtivo. Sabe aquele mestrado que você precisa concluir, ou os prazos e metas que precisa cumprir para determinada tarefa? São situações que envolvem esse estímulo. De acordo com a psicóloga, o estresse é como uma mola propulsora em algumas condições da vida, que pode desacomodar e nos tirar da famosa “zona de conforto” e nos precipitar em direção à realização e concretização de sonhos, porém depende da intensidade da tensão. “O estresse pode ser produtivo a depender da dose e condições individuais de resposta, e pode também ser muito nocivo pelos mesmos parâmetros”.

De acordo com Dra. Amanda, as reações agudas de estresse, desde que com intensidade leve a moderada, e duração de horas a poucos dias, representa um mecanismo evolutivo de proteção contra ameaças percebidas. “Na vida contemporânea, certa quantidade de resposta ao estresse é fisiológica, é funcional”, reforça a psiquiatra.

Estresse pós-traumático - alguns fatores biológicos e estressores específicos podem predispor as pessoas a problemas sérios relacionados ao estresse. Por exemplo, se sentir em risco de ser gravemente ferido ou morto. Desse modo, experiências traumáticas como acidente grave, situação de guerra, agressão física ou sexual, assalto, epidemia ou desastre natural são gatilhos importantes para quadros descritos como reação aguda ao estresse e transtorno de estresse pós-traumático.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/estresse-saiba-identificar-os-sinais-as-causas-e-como-evitar-1%20

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Dor de cabeça constante? Entenda os tipos, os sinais e a gravidade


As dores de cabeça (cefaleias é o termo médico) são as queixas mais comuns na vida diária das pessoas e nos consultórios dos clínicos gerais, e não devem ser minimizadas se forem constantes ou recorrentes, mesmo as consideradas mais comuns. Representam 3% dos pacientes que procuram atendimento de emergência, e 50% dos pacientes que procuram o consultório de neurologistas. A enxaqueca, por exemplo, atinge cerca de 324 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com o Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

As cefaleias primárias são as que apresentam maior frequência e menor gravidade. As mais comuns são: enxaqueca; a cefaleia tipo tensional; e a cefaleia em salvas (dor de cabeça intensa, que surge em crises, e que acontece apenas em um lado).

 

Esses tipos de cefaleias geralmente são sem causa demonstrada pelo histórico do paciente, nem nos exame físico, clínicos ou laboratoriais usuais. O diagnóstico é feito com base nas queixas, sem necessidade de exames de imagem ou de laboratório.

 

Porém, conforme explica o neurocirurgião Marcio Brandão, vice-presidente da Fundação de Neurologia e Neurocirurgia da Bahia, alguns sinais de alerta podem ser identificados pelo médico, que vai solicitar testes específicos ou orientar o encaminhamento para atendimento de emergência hospitalar. “Se um paciente tem um histórico de dores de cabeça recorrentes ou frequentes, um plano médico de tratamento agudo e profilático precisa ser estabelecido”, orienta o especialista.

 

De acordo com ele, os sintomas associados à enxaqueca, por exemplo, costumam ser diagnosticados erroneamente, por pacientes e médicos, como consequência de sinusites. Mas, segundo ele, a maioria das dores de cabeça caracterizadas como "dores de cabeça dos seios da face" são enxaquecas.

 

Cefaleias secundárias podem ser graves

 

Já as cefaleias chamadas secundárias apresentam alguns sinais de gravidade. São as provocadas por doenças ou causas demonstráveis pela história, pelo exame físico ou exames clínicos e laboratoriais. Nestes casos, a dor pode ser consequência de uma agressão ao organismo, de ordem geral ou neurológica, podendo estar associada à:

• Infecções sistêmicas

• Traumatismos

• Intoxicações

• Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC)

• Meningites

• Encefalites

• Lesões expansivas do SNC (Sistema Nervoso Central)

 

Os sinais de alerta:

 

Qualquer dor de cabeça com gravidade máxima logo no início, tipo "a pior dor de cabeça que já tive”, o que pode significar a presença de uma ruptura de aneurisma cerebral, trombose venosa (pode ser comum após ter Covid), ou pelo uso de anticoncepcionais, e também em casos de meningite, ou como consequência de uma crise de hipertensão. A primeira investigação a ser feita é uma tomografia computadorizada da cabeça sem contraste;

 

Dor de cabeça progressiva que piora com o tempo (meses) pode significar tumores, hidrocefalia, hematomas pós-traumáticos, dentre outras causas.  Nestes casos, o recomendado é realizar exames de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética);

 

Dor de cabeça após os 50 anos, de um tipo diferente das anteriores. Um novo transtorno de dor de cabeça pode indicar a suspeita de possíveis causas que são mais comuns nessa faixa etária, como tumores, inflamações, infecções, hemorragias, AVC, dentre outros;

 

Dor de cabeça persistente precipitada por esforço físico ou ao fazer força para tossir ou espirrar, ou ainda que surgiu durante o ato sexual;

 

Presença de outros sintomas com a dor de cabeça, como febre, hipertensão arterial, dores musculares, perda de peso ou sensibilidade no couro cabeludo, sugerindo uma doença sistêmica;

 

Presença de sinais neurológicos. Por exemplo: rigidez de nuca, confusão mental, sonolência, alterações ou comprometimento da memória, alterações visuais, desvios ou fraquezas nas extremidades, ou distúrbios da marcha.

 

Analgésico e automedicação

 

De acordo com o neurocirurgião, o excesso no consumo de analgésicos é relativamente comum, mas pode levar a uma “dependência” que o cérebro passa a apresentar pelo uso frequente de medicações que não foram prescritas. Por isso, ele alerta que qualquer pessoa que apresente um quadro de cefaleia constante, frequente, recorrente, ou com sinais de alerta de gravidade, deve buscar atendimento especializado com um médico neurologista. “Imputar essas queixas a possível necessidade de trocar de óculos, ou de ser portador de “sinusite crônica”, pode postergar um diagnóstico com o consequente aumento da gravidade, ou aumentando o risco da automedicação, que pode levar ao quadro de cefaleia por excesso de analgésicos”, explica o especialista.

 

Ele alerta que o uso de anti-inflamatório para tratamento agudo de dor de cabeça por mais de nove dias por mês, ou o uso de aspirina por mais de 15 dias, está associado a um risco aumentado de levar a uma cefaleia diária crônica (diária e continua).

 

 Tratamento

 

O tratamento agudo tem o objetivo de encurtar as dores de cabeça individuais, enquanto a profilaxia pode reduzir a frequência e, possivelmente, a gravidade do distúrbio. Após a avaliação do tipo de cefaleia, o médico vai solicitar exames e testes e indicar um tratamento especializado ambulatorial ou hospitalar.

 

Além do uso de medicamentos, o tratamento pode incluir orientações para mudança nos hábitos e estilo de vida. “A intenção é melhorar a qualidade de vida. A maioria dos pacientes se beneficia com a redução do estresse, horários regulares de alimentação, sono saudável, e exercício aeróbico”, orienta Dr. Marcio.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/dor-de-cabeca-constante-entenda-os-tipos-os-sinais-e-a-gravidade