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quarta-feira, 12 de julho de 2017

10 alimentos inflamatórios que atrapalham sua performance

Você sente que seu fôlego e seu desempenho nos treinos não são mais os mesmos? Pode ser culpa de alguns alimentos da sua dieta! Descubra quais são eles e como podem prejudicar suas passadas

Para melhorar seu tempo e, inclusive, passar longe de lesões, não basta treinar e descansar para se recuperar. É preciso escolher bem o que você coloca no cardápio. “Alguns alimentos estimulam uma resposta imunológica do organismo por conta de um processo alérgico ou por gerar inflamações no corpo”, afirma a nutricionista esportiva Camila Gomes, da New Millen, de São Paulo (SP).

Os efeitos são desde o aumento de peso, o desconforto gastrointestinal, o inchaço do abdome, até a absorção prejudicada dos nutrientes. “O esportista passa a ter baixo rendimento porque não consegue ter energia e vitaminas disponíveis. Também sente falta de fôlego e pode ter lesões, já que os nutrientes não chegam adequadamente aos tecidos durante a performance e na recuperação”, explica Camila, que lembra ainda que a falta de concentração e a baixa imunidade estão entre os sintomas.

A especialista esclarece que os sinais dessas inflamações não são graves na maioria das vezes. No entanto, ao longo do tempo, elas estão relacionadas a doenças crônicas, como diabetes, artrite, câncer, obesidade e problemas cardiovasculares. Ou seja, reduzir o consumo desses itens é o caminho certeiro para correr melhor e também viver com mais saúde.
A seguir, confira o ranking de alimentos que podem prejudicar seu desempenho esportivo:

1. Pão branco
Infelizmente, esse delicioso item do café da manhã pode atrapalhar as passadas. Segundo a nutricionista esportiva Tatyana Dall’Agnol, da BeNutry, em São Paulo (SP), o trigo, que é a base da massa, sofreu modificações genéticas que aumentaram o teor de glúten. “Em algumas pessoas, essa proteína atrofia as vilosidades intestinais responsáveis pela absorção de nutrientes e também rompe a barreira do tecido. Isso permite a entrada de toxinas, patógenos e antígenos. Assim, o corpo desencadeia uma reação inflamatória”, explica Tatyana, que é especializada em fitness e alto rendimento.
Um estudo publicado em 2010 pelo The Journal of Nutrition também mostrou que uma dieta rica em grãos refinados apresentou  maior concentração de um determinado marcador de inflamação no sangue. Já o teste com os grãos integrais foi bem diferente. Por isso, opte por versões integrais ou por produtos sem glúten. Lembre-se de fazer o mesmo com massas, bolos e biscoitos feitos com farinha de trigo.
2. Refrigerantes

Foto: iStock/Getty Images
Não importa se é light ou não. “As duas versões são produzidas com várias substâncias prejudiciais e inflamatórias, como corantes, ácido fosfórico, xarope de milho e açúcar, que podem gerar problemas renais e até hiperatividade. Os light ainda têm edulcorantes (adoçantes artificiais), que também causam inflamações. “Os refrigerantes também acidificam o pH do sangue e, assim, o corpo acaba inflamando”, comenta Tatyana.

3. Álcool
Pode perceber que seu rendimento não é o mesmo quando você bebe no dia anterior ao treino. É que o álcool é naturalmente irritante para o nosso corpo e, para piorar, leva dias para ser eliminado do organismo, segundo Camila. Estudos apontam ainda que a substância em excesso facilita a passagem de bactérias pelo intestino, aumentando as inflamações. Então, deixe para brindar apenas em ocasiões especiais e não exagere!

4. Batata frita
Não só ela, mas as frituras em geral (coxinha, nuggets, pastel) são imersas em “óleo quente, que têm suas características químicas alteradas, causando inflamações e favorecendo a formação de substâncias cancerígenas”, alerta Camila.

5. Doces
Tatyana explica que o açúcar causa inflamações no organismo, principalmente por ter alto índice glicêmico. “É como se o corpo não conseguisse lidar com a quantidade de açúcar ingerido. Então, o pâncreas libera muita insulina, que é inflamatória e gera uma resposta imune do organismo”, explica a nutricionista.

6. Molhos, temperos e alimentos industrializados
 “Eles estão cheios de aditivos, corantes e conservantes, elementos que são toxinas e inflamam as células intestinais”, afirma Tatyana. Há pesquisas que sugerem ainda que o glutamato monossódico usado nesses produtos para realçar o sabor também causa inflamações, mas isso ainda é controverso.

7. Carnes vermelhas
Estamos falando de alguns cortes bovinos e suínos, que carregam muita gordura saturada. Aí está o problema, pois vários estudos relacionam seu consumo à inflamação do organismo. Um deles, realizado na Universidade de Chicago, mostra que esse tipo de gordura causa alterações nas bactérias benéficas que existem no intestino, e esse desequilíbrio desencadeia uma resposta imune, com inflamação e danos ao tecido. “As gorduras aumentam os neutrófilos, que são marcadores inflamatórios”, fala Tatyana.

8. Leite
Além da gordura saturada presente na versão integral, o leite contém lactose, um tipo de açúcar que também é inflamatório, segundo Camila. “O organismo dos adultos não produz a enzima lactase, que é capaz de digeri-lo. Então, o intestino inflama e leva à má absorção de nutrientes”, explica a nutricionista da New Millen. No entanto, Tatyana comenta que as proteínas do leite também são prejudiciais por serem alergênicas. “Nosso corpo não produz enzimas para metabolizá-las, então, elas geram uma reação inflamatória”, alerta a nutricionista, que lembra ainda da existência de outras substâncias químicas nocivas presentes no leite, como hormônios e antibióticos que o animal recebe.

9. Margarina
A grande vilã aqui é a gordura trans. Apesar de controlada, está presente em muitos produtos industrializados e, em maior quantidade, na margarina. A nutricionista Camila explica que se trata de uma gordura criada para melhorar a consistência de produtos e aumentar a validade deles. O problema é que seu consumo está associado à inflamação sistêmica, principalmente nas mulheres, segundo um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.

10. Óleo de soja
Ele é rico em ômega-6, substância inflamatória também presente no óleo de canola, de girassol, de milho e de linhaça. Por isso, trate de maneirar no óleo para cozinhar os alimentos. Tatyana comenta ainda que o consumo desequilibrado entre o ômega-6 e o ômega-3, — que é mais saudável e tem ação anti-inflamatória —, fez com que houvesse o aumento de doenças crônicas, como a obesidade. “Para se ter ideia, nossos ancestrais consumiam uma proporção de 1:1. Atualmente, é de 25:1”, alerta a nutricionista. Que tal mudar isso na dieta?


Fonte: http://www.sportlife.com.br/nutricao/alimentos-inflamatorios-performance/ - por Redação Sport Life - Texto e Pesquisa: Diana Cortez | Edição: Victor Moura

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Curta a academia e faça o tempo passar mais rápido enquanto malha

Da alimentação do dia a dia ao que entra em seus ouvidos: personal trainer e psicóloga dão 7 dicas para que você aproveite melhor a atividade física

Quem se matricula em uma academia tem plena consciência de que as atividades físicas são importantes para a saúde e vão muito além do emagrecimento ou da diminuição de medidas, pois estimulam o cérebro a produzir e jogar em nosso organismo os hormônios do prazer e do bem-estar (endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina). Este é – ou deveria ser – o maior incentivo para se exercitar com frequência.

Mas tem uns dias em que nem todos os argumentos do mundo parecem convincentes, fala a verdade. Só de pensar nos aparelhos já dá vontade de se enfiar debaixo das cobertas (mesmo que esse pensamento ocorra, por exemplo, no meio do horário comercial. E no verão).

A ótima notícia é que existem várias estratégias legais e tranquilamente executáveis para driblar a falta de ânimo que atinge a todas nós em algum momento. A educadora física Andrea Matos, da I AM Personal Trainer, e a psicóloga especializada em esportes Suzy Fleury, da Academia Emocional, dão a seguir sete dicas para acelerar a passagem do tempo e fazer com que você curta muito mais o tempo que investe na academia.

1. Alimente-se bem antes e depois de ir à academia
Uma dica pontual para dar aquele up antes de encarar os aparelhos aeróbicos ou de musculação é comer frutas no caminho para a academia. O açúcar natural delas é totalmente aproveitado pelo corpo e dá a dose extra de energia de que você talvez esteja precisando.
Andrea afirma que uma alimentação adequada potencializa os resultados e mantém o ânimo. A personal trainer é absolutamente contra dietas restritivas para quem se exercita: “Elas diminuem o metabolismo, não ajudam a manter o peso perdido e pioram o humor. Quer dizer, além de tudo, a privação de alimentos ainda acaba com a disposição para malhar”.

2. Aproveite o tempo de forma produtiva enquanto malha…
“Focar o pensamento em alguma coisa que não seja a atividade física faz com que o tempo passe mais rápido”, defende Suzy. Nesse sentido, a psicóloga recomenda que você elabore uma seleção de audiobooks ou vídeos úteis (coisa de trabalho ou de estudos) para ouvir e ver na academia. “Dá para colocar tudo no smartphone e personalizar de forma produtiva esse período. A meta de prestar atenção ao que está no
s ouvidos torna a pessoa mais ativa no processo todo, ela até se exercita melhor”, diz.
3. … Ou use o tempo da academia para esvaziar a cabeça com música legal
Mas tudo bem preferir aproveitar os minutos passados na academia para relaxar a mente, não pensar em nada. A saída mais popular para isso todo mundo conhece: ouvir música. De preferência música animada e de que você goste. Nada de seleções feitas por outras pessoas.
Independentemente do estilo, a batida da música pode aumentar a intensidade e o ritmo dos exercícios e, de quebra, liberar ainda mais endorfinas por você ouvir aquilo que lhe dá prazer.

4. Vista roupas com que você se sinta bem para malhar
Tirando o fato óbvio de que ninguém deve malhar de vestido de festa ou de salto alto, não existe uniforme para frequentar academia. Segundo Andrea, as roupas precisam apenas dar liberdade aos movimentos e respeitar o estilo de cada mulher. “Isso ajuda a elevar a autoestima e melhorar o humor. A sessão de treino fica mais prazerosa e passa mais rápido quando nos sentimos bem”, explica.

5. Pense positivo em relação aos exercícios físicos
Suzy afirma que o emocional equilibrado reflete no físico e tem impacto direto na prática de esportes – por isso, manter uma atitude positiva é, de acordo com a psicóloga, meio caminho andado para que as horas semanais de academia sejam menos cansativas e passem rápido. Andrea complementa: “Pense como você é uma pessoa especial só por ter arranjado um tempinho na sua agenda para fazer exercícios. Esse tempo será desfrutado muito melhor”.

6. Faça amigos na academia
 Companhias agradáveis fazem o tempo passar mais rápido em qualquer situação, concorda? No trabalho, na faculdade, no bar e também na academia. Além disso, saber que haverá amigos lhe esperando pode ser um bom incentivo para ir malhar com frequência. Por isso, tenha sua turma de academia, sim. “Mas priorize o  treino”, alerta Andrea. “Tente sociabilizar antes de começar os exercícios, nos intervalos entre aparelhos e ao final do treino”.

7. Dê preferência a treinos curtos
Quem já tem aquela predisposição para não gostar de academia deve optar por treinos curtos – de nada adianta seguir todas as dicas acima se o treino montado tiver duas horas interminááááveis. Trabalhe a parte superior do corpo em um dia, a inferior em outro, reserve um dia apenas para os aparelhos aeróbicos (esteira, bicicleta ou transport, por exemplo). “Meia hora de treino intenso é suficiente para promover bons efeitos na mente e no corpo e é até melhor que treinos longos e de baixa intensidade”, finaliza Andrea.


Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/fitness/tempo-passar-mais-rapido-na-academia/ - Por Raquel Drehmer - gpointstudio/Thinkstock

quinta-feira, 22 de junho de 2017

3 hábitos que você deve abandonar se quer músculos mais definidos

Algumas características do seu treino atrapalham — e até sacrificam — seu ganho de massa

Fazer exercício cardiovascular antes da musculação
Você pode até achar que alternar entre cárdio e treino de força é uma boa opção para matar dois coelhos com uma cajadada só, mas infelizmente, a medida não é tão efetiva quando o assunto é definição de músculos. “É que o trabalho de força exige um grande esforço das fibras musculares para ser realizado, utilizando nossa principal fonte de energia, o glicogênio. Se você realiza um exercício cardiovascular, que tem como característica ser mais longo, acaba consumindo todo esse estoque, deixando os músculos sem energia suficiente para concluir as séries e repetições”, explica José Eduardo Pompeu, coordenador técnico da Bodytech João Cachoeira, em São Paulo. Aí, para compensar, você diminui a carga e descaracteriza todo o trabalho de hipertrofia.

Variar demais sua rotina fitness
O corpo precisa de estímulos diferentes para não estacionar, mas isso não quer dizer que você precise trocar de tática todo mês. “É normal adaptar o treino de tempos em tempos com aumento de cargas, alteração do número de repetições e diminuição no tempo de intervalo entre séries, mas antes disso é preciso deixar seus músculos se adaptarem”, conta Pompeu. Caso contrário fica difícil medir os resultados e seu progresso.

Adicionar instabilidade aos exercícios
Realizar movimentos em bases instáveis vai fazer maravilhas pelo seu core, mas nem tanto pelos seus músculos como você poderia imaginar. “Treinos com utilização de elementos de instabilidade exigem um conhecimento corporal e uma habilidade física mais apurada”, diz Pompeu. Apesar disso ser ótimo para a região abdominal, a lombar e o quadril o especialista explica que você acaba perdendo força e potência muscular.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/3-habitos-que-voce-deve-abandonar-se-quer-musculos-mais-definidos/ - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - jacoblund/Thinkstock/Getty Images

domingo, 18 de junho de 2017

A importância do sono para o treino e a dieta

O sono é parte fundamental dos resultados do seu treinamento e alimentação. Entenda de que forma ele regenera o seu corpo

O sono inadequado pode interferir em diversos processos do organismo que, direta ou indiretamente, poderão afetar a sua saúde. Durante o sono profundo é realizada a liberação do hormônio GH, que está relacionado ao crescimento das crianças. Nos adultos, é um dos responsáveis por auxiliar na redução de gordura e poupar os músculos - não à toa, a perda ou ganho de peso e a hipertrofia muscular são as principais questões entre aqueles que sonham com o corpo ideal.

Por que devemos dormir bem?

Um soninho agora não seria uma má ideia...
Dormir pouco ou mal diminui a formação de melatonina (hormônio do sono, que regula nosso “relógio biológico”). Consequentemente, baixa os níveis de leptina (hormônio responsável pela sensação de saciedade) e aumenta os de grelina (hormônio que se refere à fome). Por isso, quando dormimos pouco ficamos com mais fome e queimamos menos gordura. Além disso, quem passa a noite em claro acaba procurando alimentos mais calóricos e menos saudáveis durante o dia.
E essa dificuldade em sentir saciedade acaba provocando a compulsão alimentar. Segundo os especialistas, existe um mínimo de horas de sono indicado para ajudar na perda de peso. Até mesmo para auxiliar no ganho de massa muscular são necessárias, pelo menos, 6 horas de sono de qualidade - ou seja, reparador e sem interrupções.

Auxílio do cardápio

Comer bem é parte fundamental do treinamento!
Uma boa notícia para aqueles que encontram dificuldades na hora de dormir: existem alguns nutrientes e alimentos aliados do sono de qualidade. Confira quais são eles:

• Triptofano: está presente em ovos, grão-de-bico, banana, semente de gergelim, cacau e leite;
 • Passiflora incarnata: é conhecida como a folha do maracujá e ajuda a ativar os receptores do neurotransmissor da serotonina, o hormônio do bem-estar;
 • Melatonina: encontrada na aveia e arroz integral.


sábado, 17 de junho de 2017

Saiba como evitar lesões no inverno

É preciso ter mais cuidado antes de treinar no inverno, pois a incidência de uma lesão cresce com o frio. Confira como evitar problemas nessa temporada

A temperatura esfriou, mas a rotina de exercícios deve se manter a mesma. No entanto, é preciso ter mais cuidado antes de treinar, pois a incidência de uma lesão cresce com o frio. “Os músculos sofrem aumento do tônus e têm picos de contração mais lentos. Como consequência, pode haver o risco de estiramentos musculares explica Márcio Schiefer, médico ortopedista do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Rio de Janeiro (RJ). Além disso, em temperaturas extremamente baixas, o aporte de sangue pode ser reduzido, já que é redirecionado à manutenção dos órgãos vitais, aumentando as chances de lesões. 

A dica para evitá-las é realizar um aquecimento leve, como um trote ou bicicleta com pouca carga, durante 5 a 15 minutos antes de iniciar o treinamento. Isso provoca uma elevação gradual da circulação, deixando a musculatura mais preparada para o esforço. Já o alongamento, que tem por objetivo melhorar a elasticidade das fibras, reduzindo, assim, os estiramentos, deve ser feito após o aquecimento, quando o fluxo sanguíneo está maior. Bons treinos!


quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cientistas descobrem a melhor atividade física para retardar o envelhecimento

Não chega a ser segredo o fato de que a prática regular de atividades físicas contribui para a manutenção do peso, fortalecimento dos músculos e para a saúde em geral. Mas saiba que existe um tipo específico de atividade que pode até mesmo retardar o envelhecimento.

De acordo com um estudo realizado pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, os exercícios intensos são os mais indicados para ajudar no bom funcionamento das células musculares, diminuindo assim os danos causados pelo avanço da idade.

Treino de alta intensidade retarda o envelhecimento

Publicada na revista científica Cell Metabolism, a experiência contou com a análise de células de 72 homens e mulheres de até 30 anos ou mais de 64 anos. Todos os voluntários eram saudáveis, mas sedentários.

Os participantes do estudo foram distribuídos em cinco diferentes grupos, aleatoriamente: um dos grupos não se exercitava e os outros quatro seguiam rotinas de exercícios diferentes, como musculação intensa várias vezes por semana, musculação leve, treino intervalado de alta intensidade (HIIT) três vezes por semana em bicicleta, além de 30 minutos pedalando em bicicletas ergométricas em ritmo moderado.

Depois do período de 3 meses, os pesquisadores realizaram novos exames e testes com os voluntários, incluindo biópsias de células musculares. Os resultados mostraram que, entre os mais jovens que se exercitavam intensamente, 274 genes passaram por mudanças de níveis de atividade, em comparação com 170 genes dos que praticavam treinos moderados e 74 dos que apenas fizeram musculação.

O estudo ainda observou que, entre os mais velhos, os voluntários que levaram uma rotina intensa de treinos apresentaram melhora em cerca de 400 células, comparado com apenas 33 dos que faziam musculação e 19 entre os voluntários que se exercitaram de forma moderada.


terça-feira, 25 de abril de 2017

Saiba qual a importância de aquecer e alongar

Se você costuma ignorar estes dois passos antes e depois do treino, entenda por que eles são tão importantes

Você é do time daquelas que preferem pular o aquecimento, ir direto ao treino e depois ignorar o alongamento? De acordo com o ortopedista Antonio Alexandre Faria, da clínica North Trauma, em São Paulo, o aquecimento e o alongamento são chave para quem treina, seja qual for a modalidade.

Os exercícios de aquecimento (como os alongamentos dinâmicos) preparam os músculos para o treino e ajudam a prevenir lesões. “O alongamento relaxa a musculatura trabalhada, tornando-a mais flexível e preparada para que, após o descanso, possa receber uma nova carga de treino”, fala.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-sob-medida/saiba-qual-a-importancia-de-aquecer-e-alongar/11400 - Por Rita Santander e Marcia Di Domenico | Adaptação Ana Paula Ferreira

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Como perder muitos quilos rapidamente na academia?

É bastante comum e normal se matricular na academia e desejar resultados rápidos de perda de peso. O primeiro passo para evitar problemas de saúde e conquistar sucesso é, claro, receber orientação de um instrutor físico. Mas de acordo com o pesquisador de exercícios Ellington Darden, existe uma tática que pode turbinar ainda mais o processo de emagrecimento: o treino negativo.

Treino negativo queima mais calorias
Praticar exercícios com cargas maiores e de maneira bastante lenta, os pilares do treino negativo, é capaz de garantir resultados impressionantes com apenas um ou dois exercícios curtos por semana, segundo Darden.

Para ter uma ideia do processo, o especialista dá um exemplo: pegue dois halteres e fique de pé com os braços esticados e os pesos descansados contra as coxas. Faça uma subida rápida de pesos até os ombros para ficar na posição inicial. Em seguida, abaixe muito lentamente os halteres, levando de 10 a 20 segundos para voltar com eles até as coxas.

Depois, volte a subir lentamente (mais uma vez, deve demorar 10 a 20 segundos) e, finalmente, sem fazer pausa, faça outro movimento para baixo, levando 10 a 20 segundos até as coxas. Ao fazer uma e meia de repetição você pode concluir um treino em apenas 20 ou 30 minutos e sentir que se exercitou por mais de uma hora.

O pesquisador ensina que o treino negativo resulta em 40% a 50% maior estresse sobre os músculos em comparação aos métodos de treinamentos mais convencionais. O método estimula os hormônios que estimulam o crescimento muscular e oxidam o conteúdo de células de gordura em um ritmo mais rápido.


domingo, 27 de novembro de 2016

7 erros que as pessoas cometem na academia

Na pressa de conseguir resultados ou na falta de um acompanhamento adequado, muita gente que entra na academia acaba cometendo erros comuns. Confira 7 deles e veja como evitá-los!

Quem já vivenciou a experiência nada agradável sabe bem como é sentir dores nas costas, nos joelhos e nos pés. Geralmente, esse é o resultado direto da prática inadequada de exercícios na academia. Porém, os traumas podem ser até maiores, dependendo do erro cometido. Entre os mais comuns estão a falta de atenção à postura, o excesso de carga ou o exagero na intensidade. “Em geral, esses problemas são o reflexo da busca por mudanças imediatas”, afirma Fabiano Nunes Faria, ortopedista do Hospital Beneficência Portuguesa (SP).

O problema é que, na ânsia de acelerar o treino, essas escorregadas podem nos obrigar a parar de vez. Afinal, o repouso e o tratamento muitas vezes são a única alternativa para recuperar a musculatura. Ou seja, a conta acaba não fechando com um saldo positivo. Para passar longe desses riscos, o segredo é ir com calma e se informar. Malhando com consciência, você protege sua saúde e colhe resultados positivos.

Confira abaixo 7 erros que as pessoas cometem na academia e ande na linha!

1. Pular os exames iniciais
Antes de iniciar a prática física, é necessário passar por uma avaliação médica. Isso porque certas doenças, como as cardiovasculares, podem se manifestar apenas no momento da prática, e muitas delas são fatais. Na academia, a avaliação física é igualmente importante. Esse é o momento em que você vai contar ao professor sobre o seu histórico, se já teve lesões e doenças que precisam ser olhadas com atenção. Segundo Lívia Lanzoni, personal trainer da academia Bodytech (SP), a avaliação, para ser eficiente, precisa contar com teste de VO2 (que mede o esforço cardiorrespiratório durante o exercício), retirada de medidas, provas de flexibilidade e o exame das dobras corporais.

2. Ignorar o aquecimento
Fazer exercícios aeróbicos antes dos localizados promove um aumento da temperatura corporal e muscular e prepara o sistema cardiorrespiratório para a atividade. Uma simples caminhada ou uma corrida leve, de cinco a dez minutos, são o suficiente para dar início ao treino. “Quem sempre chega atrasado e queima a etapa do aquecimento entra rapidamente em situação de estresse muscular e aumenta muito o risco de se machucar”, alerta Fabiano Nunes Faria.
Muita gente deixa para procurar a academia poucos dias antes do início do verão. Porém, trabalhar todos os grupos musculares de uma vez só vai prejudicar a sua saúde. Por conta do esforço excessivo, você corre mais riscos de se machucar, pois acaba saindo da postura sem perceber. “Além disso, o seu rendimento pode ficar muito aquém do desejável. O ideal é dividir o treinamento pela semana e aumentar a intensidade, conforme ganha resistência”, ensina Maurício Barbosa, ortopedista e médico do esporte da Clínica Orthobone (SP).

4. Pegar mais peso do que o recomendado pelo seu instrutor
Não adianta treinar pesado e, no dia seguinte, sentir tanta dor a ponto de ter de ficar de molho. É justamente isso o que acontece quando usamos muita carga para malhar, sem que o corpo esteja preparado. Aqui, mais uma vez, é o cansaço extremo que nos faz sair da posição adequada. A consequência direta do descuido são as lesões.

5. Aliar uma dieta restritiva a um treino forte
Enquanto estiver malhando, o ideal é comer a cada três horas. Isso mantém o metabolismo acelerado e evita a hipoglicemia (queda do nível de glicose no sangue), que faz o rendimento despencar. Além disso, comer pouco antes de treinar também vai atrapalhar o ganho muscular. É que se durante a atividade física o organismo detectar a falta de nutrientes, ele busca os músculos como fonte de energia.

6. Fazer apenas os exercícios que gosta
Mesmo que o seu objetivo seja emagrecer, é importante investir boa parte do seu tempo nas atividades localizadas e de flexibilidade. O fortalecimento muscular e o alongamento também ajudam a prevenir lesões no treino. Além disso, na musculação é preciso treinar todos os grupos uniformemente, para manter um bom equilíbrio e fazer o corpo todo crescer em harmonia, sem nenhuma desproporção.

7. Beber água só quando a sede aperta
A sensação de boca seca já sinaliza que o corpo está desidratado. Então, não vale esperar por esse alerta. Melhor que isso é levar seu squeeze a tiracolo para a academia e beber água enquanto está praticando exercícios. “A água hidrata, lubrifica, transporta nutrientes, elimina toxinas e ainda ajuda a repor as energias, aumentando a disposição para malhar”, afirma Maurício Barbosa.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-na-academia/7-erros-que-as-pessoas-cometem-na-academia/10860 - Por Rita Trevisan e Giovana Pessoa | Adaptação Ana Paula Ferreir - Foto Shutterstock

terça-feira, 15 de novembro de 2016

6 dicas infalíveis para definir bumbum e pernas ao mesmo tempo

Com algumas mudanças no seu treino, você turbina exercícios conhecidos e garante resultados mais rapidamente

Não dá pra discutir: treinar membros inferiores é a preferência das brasileiras. Então, se você já está na contagem regressiva para o verão e quer acelerar seus resultados (+ definição e + tônus no bumbum e pernas), siga as orientações do treinador Ronaldo Freitas, professor da academia Les Cinq Gym (SP). São seis pequenas mudanças para adotar em seu treino que vão turbinar seus ganhos:

1. Qualquer que seja o exercício que você faça para bumbum ou pernas, é preciso “segurar” o movimento para estimular mais a musculatura dessas regiões. “Quando fizer agachamento, por exemplo, não se apresse em voltar à posição inicial: permaneça até dois segundos com os joelhos flexionados, na posição agachada, e então retorne”, explica Ronaldo.

2. Sempre que puder e sentir-se confortável, faça exercícios para o bumbum e para as pernas com sobrecarga (halteres, tornozeleiras…). Você sentirá a musculatura “queimar” mais – sinal de que está no caminho certo para ter mais definição.

3. O agachamento é um dos melhores exercícios para exercitar pernas e bumbum simultaneamente. Para se ter ideia da eficiência dele, um estudo que comparou o exercício e a elevação pélvica (quando subimos e descemos o quadril sem encostar o bumbum no chão, na posição deitada de barriga para cima com as mãos apoiadas no solo e os joelhos flexionados) constatou que o primeiro promove um acionamento 70% superior das fibras musculares. No caso da elevação pélvica, a ativação dessas fibras girou em torno de 40%. Também segundo estudos recentes, entre todos os tipos de agachamentos, o com passada à frente é o mais eficiente deles para quem deseja trabalhar as duas áreas ao mesmo tempo.

4. Se seu foco for principalmente o bumbum, o agachamento livre com halteres é um dos exercícios que mais aciona a musculatura da região. “É preciso, no entanto, garantir o perfeito alinhamento dos joelhos durante todo o movimento, para não sobrecarregá-los: eles não podem se aproximar, ultrapassar a linha dos pés e nem ficar voltados para fora”, avisa Ronaldo.

5. Já deu pra entender pelos itens anteriores que o agachamento é um ótimo exercício para os membros inferiores, né? Na versão sumô do movimento (com as pernas mais abertas), você recruta um número ainda maior de fibras musculares das coxas. Portanto, se o seu foco é tonificar a região, ele não pode ficar fora de seu programa. Para turbinar: segure um halter com as duas mãos, com os braços estendidos para baixo.

6. Faça o leg press inclinado (quando empurramos a plataforma para cima) acionar mais os músculos do bumbum mudando a posição dos pés na máquina. “Se eles estiverem posicionados na região superior da plataforma, o esforço será concentrado no glúteo e na parte posterior (de trás) das coxas”, explica Ronaldo. Outra variação: para trabalhar a parte interna das coxas, mantenha os pés em uma abertura um pouco maior que a linha dos ombros.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/6-dicas-infaliveis-para-definir-bumbum-e-pernas-ao-mesmo-tempo/ - Por Redação Boa Forma - g-stockstudio/Thinkstock/Getty Images


terça-feira, 23 de agosto de 2016

5 dicas para conquistar aquele bumbum durinho

Além de suar a camisa para perder os quilinhos extra e definir o abdômen, garantir um bumbum empinado normalmente está incluído nos planos de quase todas as mulheres que frequentam a academia. Para acelerar o processo, conheça 5 dicas que ajudam a conquistar aquele bumbum durinho, que vão muito além do tradicional agachamento:

Dicas para definir o bumbum
Chute para trás: simples de realizar, o movimento trabalhar glúteos e pernas. Fique de quatro e alinhe os joelhos aos quadris. Com a perna dobrada em um ângulo reto, levante uma perna com o calcanhar apontando o teto o mais alto que conseguir, sem dores. Em seguida, faça o movimento com a outra. Repita 15 vezes cada perna.

Pesos: procure usar pesos sempre que puder em exercícios para o bumbum, como o explicado anteriormente. O peso corporal já garante resultados, mas o esforço extra fortalece ainda mais os músculos em menos tempo.

Corrida ou caminhada: andar rápido e correr trabalha bastante os glúteos e é ideal para quem não gosta muito do ambiente da academia. Passos largos e pés bem apoiados no solo pode fazer com que você contraia ainda mais os músculos do bumbum.

Exercícios sem pressa: realizar as atividades lentamente garante melhores resultado, pois facilita um maior número de repetições, sem que ocorra esgotamento físico

Afundo elevado: além do agachamento, os exercícios de afundo é boa opção para definir os músculos do bumbum. Para a versão elevada, coloque um pé sobre um banco e deixe o outro firme no solo. Começa com as duas pernas totalmente esticadas, dobre os dois joelhos ao mesmo tempo e agache. Faça 10 repetições com cada perna e, se possível, com halteres nas mãos.


Fonte: http://www.vix.com/pt/fitness/534840/5-dicas-para-conquistar-aquele-bumbum-durinho - ESCRITO POR PAULO NOBUO - NIKOLAS_JKD/SHUTTERSTOCK

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Musculação age no tratamento de sete doenças crônicas

Entenda como o treino alivia os sintomas de problemas como diabetes e artrite

Pensou em esculpir o corpo e ganhar formas bem definidas, a musculação logo surge como alternativa. Mas os benefícios desse tipo de atividade ultrapassam a estética: portadores de doenças crônicas, como osteoporose e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), apresentam melhora nos sintomas e ganham qualidade de vida com os treinos regulares. "Em alguns casos, o exercício pode até diminuir a dependência de medicamentos" afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu (SP).

O cuidado fundamental é conversar com seu médico antes e entender as limitações do seu corpo para execução de um treino seguro, sem risco de lesões. A seguir, você descobre sete doenças que têm os sintomas amenizados quando o aluno deixa a preguiça de lado e começa a levantar pesinhos, pelo menos, três vezes por semana.

Diabetes
Homem adulto fazendo musculação 
Estudos recentes mostram que a musculação pode ser muito vantajosa para o portador de diabetes. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular. Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina", afirma o fisiologista.

Hipertensão
Grupo de pessoas fazendo musculação
O hipertenso tem os vasos sanguíneos mais resistentes, o que exige esforço redobrado do coração para conseguir mandar o sangue para todos os tecidos do corpo. O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva à formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração. E ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o médico do esporte. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Homem idoso fazendo exercício resistido 
Quem tem DPOC sabe que o enfraquecimento da musculatura é muito comum. Isso acontece porque a oferta de oxigênio aos músculos é limitada, já que a respiração é difícil. "A musculação ajuda a reverter a perda de massa muscular e de quebra pode melhorar a restrição pulmonar, já que o músculo treinado capta o oxigênio com mais facilidade", afirma o educador físico Ivaldo Larentis, especialista em musculação.

Osteoporose
Mulher idosa fazendo exercício com pesos 
A tração que o músculo exerce sobre o osso quando é realizado o movimento da musculação estimula o remodelamento ósseo. "Ocorre um aumento da produção de células ósseas, da fixação de cálcio e da densidade do osso", afirma o educador físico Gustavo Neves Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes - São Paulo. Mas o exercício merece atenção e orientação adequada, já que há risco de fraturas se o peso colocado estiver acima da capacidade do praticante.

Obesidade
Pessoa com obesidade fazendo exercício resistido 
Todo indivíduo com obesidade sabe que deve fazer exercícios aeróbios. Mas muitos acabam deixando a musculação para depois de emagrecer. Gustavo explica que associar a musculação ao treino aeróbio pode trazer benefícios até para o processo de emagrecimento. "O fortalecimento que a musculação proporciona ajuda a fazer atividades aeróbias mais potentes por mais tempo, acelerando a queima de calorias. Além disso, músculos fortes consomem mais energia e aumentam o metabolismo basal, obrigando o corpo a consumir mais calorias para se manter".

Artrose
Homem fazendo exercício com pesos 
Quem tem artrose sofre com a diminuição e a fraqueza dos músculos que ficam ao redor da articulação comprometida. Exercícios bem direcionados de musculação ajudam a recuperar essa região, com a hipertrofia e o fortalecimento, melhorando diretamente o caminhar e a qualidade de vida dos pacientes, que passam a sentir menos dores.

Artrite reumatoide
Mulher fazendo exercício resistido com elástico 
O indivíduo que tem artrite reumatoide precisa de fortalecimento muscular para preservar a articulação afetada. As consequências da doença, como a dificuldade para andar, podem ser atenuadas com o treino. Mas é preciso muito cuidado ao praticar esse exercício, já que mal dosado ele pode aumentar a atividade inflamatória da articulação. "Lembre-se de consultar o seu médico, medicar-se adequadamente e fazer o exercício com muita cautela" orienta Raul Santo.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Mitos e verdades da academia: tire dúvidas e aproveite mais o treino

Treinar dá mais fome? Só pode tomar Whey quem treina pesado? Confira a resposta para essas e outras questões

Que se exercitar é fundamental para manter a forma e para garantir mais saúde e qualidade de vida ninguém duvida! Nos dias atuais, cada vez mais mulheres e homens têm o hábito positivo de ir à academia pelo menos três vezes na semana. Algumas pessoas ainda vão mais além: se exercitam alguns dias da semana na academia, e outros ao ar livre, por exemplo.

Exercícios físicos, alimentação fit, hábitos de vida mais saudáveis são temas que, felizmente, estão “na boca” das pessoas de diferentes idades atualmente. Porém, é fato também que esses assuntos causam muitas dúvidas e até algumas controvérsias, especialmente quando o foco são os exercícios praticados dentro da academia.

“Musculação emagrece?”, “Por quanto tempo preciso treinar?”, “Depois da academia dá mais fome?”, “Só pode tomar Whey quem malha pesado?”, “É mesmos necessário comer carboidrato antes de ir à academia?”… Essas são apenas algumas das questões que causam dúvidas. Abaixo, profissionais falam sobre os principais mitos e verdades sobre academia e alimentação para treinar.

1. Musculação não emagrece

MITO. “Emagrece sim. Se bem orientada em relação ao volume e intensidade, a musculação é muito eficiente para o emagrecimento. Pois, com o ganho de massa muscular, aumenta-se o gasto calórico e acelera o metabolismo”, explica César Gomes, profissional de educação física da rede Just Fit de Academias.

2. Musculação com certeza vai me deixar com aspecto “forte”

MITO. “Não. Você pode ficar com o corpo enrijecido, durinho, mas ainda bem feminino praticando musculação”, explica Gomes.

3. Treinar dá mais fome

VERDADE. “Pois quando você treina, precisa de energia para fazer os exercícios, com isso terá que repor. É importantíssimo o acompanhamento de uma nutricionista especializada em nutrição desportiva para repor corretamente os nutrientes após o treino e conseguir o os resultados que almeja”, diz Gomes.
“A prática esportiva proporciona um gasto energético e catabolismo muscular, e como necessidade de recuperação dos estoques gastos e reparação do tecido o sistema nervoso central desencadeia uma série de reações estimulando o centro da fome”, ressalta a nutricionista Andrea Zaccaro, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.

4. É melhor treinar à noite do que de manhã

MITO. Essa é uma questão individual, conforme explica Gomes. “O melhor horário para treinar é aquele que você tem mais disposição e vontade, assim o treino renderá muito mais”, diz.

5. Quanto maior a duração do treino, melhor

MITO. “Tudo depende do objetivo da pessoa, mas o tempo de duração ideal para o treino é de 45 minutos até o máximo de 60 minutos”, diz Gomes.

Ou seja, não adianta ficar de duas a três horas na academia achando que, só por isso, vai alcançar resultados rápidos. O ideal é seguir as orientações passadas por um profissional da área.

6. Treinar em jejum é sempre a melhor opção porque emagrece

MITO. “Não emagrece, além de ser perigoso para a saúde. Se você treinar em jejum poderá ter uma hipoglicemia e passar mal”, diz Gomes.
Andrea destaca que a ideia do treino em jejum surgiu da possibilidade de um alimento prévio e em excesso atrapalhar a queima de gordura durante um treino com predomínio na utilização da mesma. “Desde que ainda restem estoques para a prática esportiva de baixa ou moderada intensidade, o treino pode ser executado com um jejum curto de três a quatro horas ou pela manhã. Deve-se cuidar caso o período de jejum seja superior e se o indivíduo for sensível a ponto de sentir fraqueza. Emagrecimento propriamente dito deve ser pensado nas 24 horas do dia, portanto, o alimento prévio ao treino não terá tanto peso no resultado final”, diz.

7. É bom comer carboidrato antes de treinar

VERDADE. De acordo com Andrea, o carboidrato é o combustível preferencial para o corpo humano em condições de repouso ou exercícios, tanto aeróbios como anaeróbios. “Antes do treino é necessário que o estoque dos mesmos sejam completados. Recomenda-se o consumo de uma quantidade, mesmo que mínima, como pães, bolachas, bolos ou outro tipo de carboidrato”, diz.
“É recomendado ainda não ingerir grandes quantidades de fibras ou gordura pois irão atrapalhar a digestão e absorção e dificultar a prática esportiva. No caso do consumo de outra fonte de energia, como proteína no lugar do carboidrato, a mesma será queimada e parte dela, que não serve para este fim, será eliminada pelo rim aumentando a excreção renal”, explica a nutricionista.

8. Depois do treino é necessário comer proteína

VERDADE. “A recuperação da fibra muscular ocorrerá após o estímulo do exercício e perdura até no mínimo 48 horas. As refeições devem contemplar uma quantidade de proteína para manter uma concentração sanguínea de material para construção celular durante as 24 horas do dia. Sendo assim, as porções de proteína devem existir ao menos nas principais refeições do dia”, destaca Andrea.

9. Pouco peso e muita repetição fazem emagrecer

RELATIVAMENTE VERDADE. “Esse tipo de treino aumenta a resistência do músculo, também contribui para o emagrecimento desde que o tempo de descanso entre as séries de exercícios não ultrapasse 30 segundos”, explica Gomes.
Além disso, vale lembrar: o treino a ser seguido deve ser passado por um educador físico para garantir que os resultados, de fato, sejam positivos.

10. Pessoas que começam a treinar podem aumentar o peso

VERDADE. Andrea explica que algumas pessoas podem aumentar o peso por dois motivos. “O aumento da massa muscular proporciona um resultado substancial uma vez que é um tecido mais denso. Como consequência, o indivíduo pode ter a sensação de emagrecimento com aumento no peso na balança”, diz.
“Já o aumento de gordura corporal pode ocorrer se o consumo alimentar for superior ao gasto energético. O uso de suplementos e condutas inadequadas antes, durante e após o exercício, podem resultar no aumento de gordura corporal”, acrescenta a nutricionista.

11. Não é possível alcançar bons resultados sem tomar suplementos (como whey, bcaa)

MITO. “É possível sim, mas se houver a necessidade de tomar suplementos, só a nutricionista poderá dizer”, esclarece Gomes.
Andrea ressalta que é possível alcançar bons resultados sem tomar suplementos. “O importante é fazer o consumo de quantidades adequadas do alimento que atenda às necessidades diárias. Pode acontecer de o suplemento fazer muita diferença em rendimento e aumento de massa magra quando a alimentação é inferior às necessidades diárias. Por exemplo, uma medida de Whey fornece 24g de proteína e equivale a 100g de carne magra”, diz.

12. É bom tomar isotônicos após o treino

VERDADE. “O isotônico tem a finalidade de repor energia (carboidratos) e sais minerais perdidos durante a atividade física. Caso o treino seja muito longo ou a alimentação para reposição não seja imediata, pode-se fazer o uso do isotônico”, orienta Andrea.
“Indivíduos saudáveis que transpiram excessivamente ou que se exercitem em condições climáticas que favoreçam a transpiração, como temperatura e umidade elevadas, podem se beneficiar com a bebida”, acrescenta a nutricionista.

13. Se eu estou sentindo dor nos músculos é porque a musculação está “fazendo efeito”

MITO. “Não é sinônimo de resultado! Quando o indivíduo nunca treinou e começa a fazer musculação, existe a dorzinha causada pela inflamação das fibras musculares por conta desse estímulo novo. Dor essa que precisa sumir em três dias no máximo, fora isso, a dor é um aviso de que algo não está certo”, orienta Gomes.

14. Preciso malhar todos os dias para alcançar resultados

MITO. “Depende de como seu treino foi montado, mas mantendo assiduidade de no mínimo três dias por semana, acompanhado de boa nutrição, com certeza atingirá os resultados desejados”, destaca o profissional.

15. Em três meses já conseguirei ver o resultado dos exercícios

RELATIVAMENTE VERDADE. “Se for assídua, disciplinada e seguir as orientações do profissional de educação física, com certeza”, diz Gomes.
Porém, vale ressaltar: é importante ser disciplinada e seguir uma alimentação balanceada (de preferência com acompanhamento de nutricionista) para alcançar resultados.
Além disso, cada pessoa é única. Para algumas, os resultados podem aparecer mais rápido; para outras, podem demorar um pouco mais. Mas o importante é ter foco e se manter firme na academia e controlar a alimentação.

16. Alongamento depois do treino sempre causa lesões

MITO. “Depende do nível do treinamento que a pessoa está… Para iniciantes e intermediários, não, se o alongamento for feito de forma apenas relaxante”, explica Gomes.

17. Fazer alongamento antes do treino apenas já é o suficiente

RELATIVAMENTE VERDADE. Para algumas pessoas pode ser o suficiente; para outras, não. “Vai depender da sua necessidade de alongamento. Se tiver a musculatura muito encurtada, dificuldade para realizar alguns movimentos articulares, vai precisar de algo mais especifico, como uma aula de alongamento”, diz o professor.

18. Corrida interfere nos resultados da musculação impedindo que eu ganhe massa

RELATIVAMENTE VERDADE. “Se o objetivo for aumento da massa muscular, sim. O glicogênio (energia armazenada na musculatura) utilizado antes na corrida vai atrapalhar no aumento da carga e cansar os músculos mais rápido”, explica Gomes.
“O ideal é fazer musculação primeiro, e a corrida depois, intensidade leve para moderada”, orienta o professor.

19. Os abdominais são o melhor exercício para perder barriga

MITO. “Os exercícios abdominais são para fortalecer os músculos. Para perder a barriga: reeducação alimentar, treino de musculação e aeróbio, programado adequadamente pelo professor de educação física”, destaca Gomes.

20. Fazer musculação é perigoso na terceira idade

MITO. “Se não houver nenhuma contraindicação, a musculação para terceira idade é necessária para manutenção da força muscular, evitando as quedas e prevenindo e controlando a osteoporose, além de oferecer vários outros benefícios”, explica o professor.

21. Menores de 16 anos não podem fazer musculação

MITO. “Menores de 16 anos podem fazer musculação, desde que bem direcionada pelo professor de educação física, com intensidade de leve à moderada”, diz Gomes.

22. Treinar no frio sempre emagrece mais

MITO. “Não necessariamente, vai depender de todos os fatores como em qualquer outro período do ano: disciplina, dedicação e frequência, acompanhada de uma boa orientação nutricional”, destaca Gomes.
“O que rola em treinar no frio, é que o aquecimento precisa ser mais eficiente para evitar as lesões”, lembra o professor.

23. Para emagrecer é preciso mesclar aeróbico com musculação

VERDADE. “Praticando as duas modalidades a pessoa terá mais eficiência nos resultados, desde que os treinos sejam bem dosados pelo profissional”, explica Gomes.

24. Treino funcional é bom para quem deseja emagrecer

VERDADE. “É mais uma modalidade de treino que contribui para atingir o objetivo. É interessante para quem não curte muito musculação, pois o treino funcional é mais dinâmico e trabalha com vários grupos musculares simultaneamente. Portanto acaba tendo um alto gasto calórico”, destaca o professor.

25. Correr na esteira não oferece os mesmos resultados que correr ao ar livre

MITO. “Oferece sim, se o objetivo for fazer trabalho aeróbio, melhora o condicionamento cardiopulmonar. Mas há quem prefira correr fora, principalmente em parques, para fazer parte junto à natureza”, esclarece Gomes.

26. Excesso de carga pode causar lesão

VERDADE. “Pode sim. O aumento da quantidade de pesos na musculação tem que ser gradativo e combinar com o volume de exercícios. Todo treino precisa ser bem orientado”, destaca o professor.

27. Em menos de 30 minutos o organismo nem começa a queimar calorias

RELATIVAMENTE VERDADE. “Depois de um tempo assíduo da prática de atividade física, o corpo já não precisa mais de tanto tempo para começar a queimar gorduras. Mas, no início, o metabolismo é acelerado na presença de alguns hormônios que só atingem a concentração ideal depois de 30 minutos de exercício”, esclarece Gomes.

28. Só pode tomar whey quem treina pesado na academia

MITO. “O suplemento à base de soro do leite é utilizado em diversos produtos para aumentar o teor de proteína, como shakes para emagrecimento, misturas para crianças ou pacientes em geral”, diz Andrea.
“É importante ressaltar que a necessidade aumentada de proteína, resultado do treino intenso em academia, pode ser atendida pela alimentação e, na falta ou dificuldade do consumo, é que é indicado o suplemento. Indivíduos com sensibilidade ao excesso de proteína ou com problemas renais ou hepáticos devem evitar o suplemento”, acrescenta a nutricionista.

29. Quem malha mas não segue uma dieta balanceada geralmente não consegue perder peso

VERDADE. A pessoa que só se exercita na academia, mas não tem uma boa alimentação, provavelmente não conseguirá emagrecer. “O emagrecimento está relacionado com um déficit no consumo de energia do dia. O treino pode melhorar a condição do músculo e estimular o metabolismo, mas a compensação em alimentos não adequados pode interferir negativamente. Da mesma forma, a ausência do alimento adequado pode dificultar a recuperação muscular e, consequentemente, o emagrecimento saudável”, explica Andrea.
“Além disso, perder peso pode se referir à perda de massa magra e não de gordura”, acrescenta a nutricionista.
Agora provavelmente você já sabe diferenciar o que é mito do que é verdade quando o assunto é academia e alimentação pré e pós-treino. Lembre-se: o único caminho para alcançar bons resultados (seja para emagrecer, ganhar massa magra, tonificar o corpo) é se exercitar e seguir uma alimentação balanceada. Determinação e foco são palavras essenciais, já que não existem “milagres”. 
E, de preferência, conte sempre com orientação profissional (nutricionista e educador físico) para evitar seguir conselhos inadequados e prejudicar a sua saúde.


Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/mitos-e-verdades-da-academia/ - Tais Romanelli - Foto: Getty Images