quarta-feira, 14 de março de 2018

5 desculpas que você deve abandonar se quer ter sucesso na vida

Veja quais são esse pensamentos negativos e dicas para começar a pensar e agir de forma diferente

O desejo de continuar sempre crescendo é normal e, claro, necessário. Mas há certas desculpas que damos em algumas situações e nos impedem de agir. Se você está em busca de um novo emprego ou quer escolher um hobby, os objetivos começam a se formar na sua cabeça com a mesma velocidade com que surgem pensamentos apontando motivos pelos quais você não deve tentar.

Então, embora cada caso seja diferente do outro e não haja um padrão de comportamento, há algumas desculpas que a maioria costuma dar. Veja quais são e também dicas para reverter isso e conseguir realizar seus sonhos e metas:

1. “Estou esperando o momento certo”
A agenda está cheia, o dinheiro é pouco, as responsabilidades são grandes, e assim começa a lista de motivos pelos quais não é possível se concentrar em um novo projeto agora. Mas, na realidade, nunca há um momento certo porque sempre haverá um obstáculo no caminho. Lembre-se: sua vida vai continuar a acontecer agora, não importa em que momento no futuro você considere que é perfeito para começar.

Em vez disso, você deve…

Aceitar e assumir a responsabilidade pela sua vida, descobrir qual é o real motivo pelo qual você não pode começar – se é que ele existe. É preciso se esforçar para diminuir essa desculpa, seja colocando prioridades na agenda se não tiver tempo ou controlando os gastos se os recursos estiverem baixos.

2. “Eu sou muito novo/velho”
Criar cronogramas para a vida é ser o seu pior inimigo. Você deveria se formar na faculdade por volta de 22 anos, se mudar para uma nova cidade até os 26, se casar aos 30… E o trabalho dos sonhos vai ficando perdido em algum lugar nesse período de tempo. É destrutivo basear o que você pode ou não pode fazer de acordo com a idade. Se decidir se mudar para outra cidade aos 50 anos ou voltar para a faculdade com 33, nunca é cedo demais ou é tarde demais. Os caminhos são diferentes e cada um deve se orgulhar do seu. A idade não é um fator decisivo.

Em vez disso, você deve…

Parar de temer o julgamento dos outros, não comparar sua vida com a de seus colegas (especialmente nas mídias sociais), começar a criar um plano para o que deseja fazer e aplicá-lo.

3. “Estou com medo, não vai funcionar”
O medo do fracasso é esmagador, impede de correr riscos e mantém as pessoas na zonas de conforto. E a definição real de “falha” costuma surgir na forma de algo que não está funcionando da maneira desejada. Mas, na realidade, isso não é fracasso, isso é simplesmente a vida. Embora a ideia do fracasso possa ser desencorajadora, a liberdade que vem com o abandono deste medo permite que os obstáculos sejam superados.

Em vez disso, você deve…

Corrigir sua atitude, reconhecer por que você acha que não pode atingir seu objetivo e tomar medidas para se tornar mais confiante nessa área (por exemplo: aprender uma nova habilidade que você considera importante para isso), criar um cronograma e segui-lo.

4. “Não sei por onde começar”
É natural dizer que a parte mais difícil de tentar explorar o desconhecido é ter o conhecimento (e coragem) para dar o primeiro passo. Mas é preciso começar por algum lugar. Em vez de se concentrar no caminho certo ou errado, decida seu curso de ação e vá. Alguns dos melhores momentos podem estar exatamente no caminho que você escolher.

Em vez disso, você deve…

Pesquisar seu objetivo e criar um plano para alcançá-lo, conectar-se com pessoas que atingiram um objetivo similar e não se sentir envergonhado por procurar ajuda.

5. “Não sou bom o suficiente”
Com as expectativas que cada um define para si mesmo e as realizações dos outros vistas pelas redes sociais, é comum que haja mais frustração pelo que não foi feito do que orgulho pelo que já foi feito. Por isso é injusto se comparar com quem tem uma jornada diferente. Para evitar entrar neste ciclo tóxico, é importante transformar o desânimo e não permitir que as influências dos outros impeçam de criar o que se deseja.

Em vez disso, você deve…

Ser honesto consigo mesmo e descobrir porque você se sente assim, programar momentos para se afastar um pouco das mídias sociais e se conectar de forma real com quem você admira.

Duvidar do próprio potencial é algo comum na vida de todos, mas a verdade é que da mesma forma que a mente nos empurra para concluir os projetos, ela nos desencoraja inclusive de começá-los. Então a dica é manter o foco no lado positivo e seguir em frente.


terça-feira, 13 de março de 2018

Checkup antes de malhar é questão de bom senso

Especialista defende a necessidade da avaliação médica antes de se começar a prática de exercícios físicos

Embora não seja mais legalmente obrigatório apresentar atestado para se matricular em uma academia, é muito importante procurar um médico antes de começar o treino, contratar um personal trainer ou praticar atividade física por conta própria. Só com a avaliação desse profissional de saúde se pode estabelecer com absoluta segurança se o indivíduo está apto, do ponto de vista cardiovascular e de outras condições de saúde, a fazer esforço, bem como dimensionar a carga de exercícios adequada.

Iniciar atividades físicas depois de um período de sedentarismo implica riscos reais para qualquer pessoa, e eles são proporcionalmente maiores à medida que a idade avança e na presença de um histórico de problemas de saúde. O mesmo alerta vale para os chamados atletas de fim de semana.

A realização de um checkup e a orientação médica prévia permitem diagnosticar com precisão o estado físico e nortear cuidados para se usufruir com segurança e alegria de todos os benefícios reconhecidamente proporcionados da prática regular de exercícios.

Por isso, a nossa recomendação é procurar seu médico de confiança ou um profissional com experiência em medicina do esporte antes de fazer a matrícula ou sair correndo por aí.

Romper com o sedentarismo é um dos principais fatores preventivos contra as doenças cardiovasculares. A atividade física contribui para o combate ao colesterol, ao diabetes, à hipertensão, ao excesso de peso e ao estresse, condições que ameaçam o coração. Além disso, a prática de qualquer exercício ou modalidade esportiva melhora a disposição e ajuda a regular o sono e a alimentação, acarretando muitos ganhos à qualidade de vida.

No entanto, para que tudo isso se concretize e o resultado saia como esperado, é fundamental consultar o médico antes para saber inclusive se não existem impedimentos ou riscos à saúde. Essa recomendação não vale apenas para os peladeiros do futebol, mas para todos que pretendem iniciar uma rotina de exercícios.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/checkup-antes-de-malhar-e-questao-de-bom-senso/ - Por Dr. Daniel Jogaib Daher - Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 12 de março de 2018

5 atitudes típicas de pessoas falsas

É muito importante aprender a reconhecer quem são nossos verdadeiros amigos, e mais importante ainda é perceber os sinais de quem são os amigos falsos.

Eles não desejam nosso bem e acabam sugando nossas energias.

Veja a seguir alguns comportamentos comuns a essas pessoas.

Comportamento passivo-agressivo.
Antes mesmo de você conseguir entender o que está acontecendo, um falso amigo vai agir de forma passivo-agressivo para conseguir as coisas do seu jeito. Normalmente isso acontece na forma de um insulto disfarçado de elogio.

Te deixam na mão constantemente.
Amigos falsos farão planos e promessas que não cumprirão. Suas palavras não significam nada, e se você os confrontar sobre as suas mancadas, eles te atacarão verbalmente. Normalmente eles não sentem culpa nenhuma por agirem assim.

Querem ser o centro da sua vida.
Eles esperam ser colocados como prioridade na sua vida, mesmo que isso não seja algo que eles fariam por você.

Fofoca. Muita fofoca.
Um dos sinais mais evidentes é a fofoca. Se eles falam pelas costas de ‘amigos’, o que você imagina que eles não falam de você? Há um ditado que diz: o que Paulo diz sobre Pedro nos diz mais a respeito de Paulo do que de Pedro.

Eles se fazem mais importantes.
Tudo é motivo para uma competição. Ao invés de te apoiarem, os falsos amigos farão de tudo para te superar. Seja em uma promoção no emprego, no custo de algo que foi comprado ou quem tirou a maior pontuação. Eles precisam ser melhores e fazer melhor.


Fonte: https://www.bemmaismulher.com/5-atitudes-tipicas-de-pessoas-falsas/ - Texto originalmente publicado no Mystical Raven, livremente traduzido e adaptado pelo Site da Bem Mais Mulher

domingo, 11 de março de 2018

Enxaqueca e cefaleia: entenda os tipos e causas da dor de cabeça

Na testa, na nuca, atrás dos olhos, nas têmporas... O local da dor de cabeça é importante, mas você também deve ficar atenta a outros sinais

A dor de cabeça pode, sim, acometer partes diferentes da cabeça, ser causada por fatores variados e significar mais em relação à sua saúde do que o incômodo de uma pontada localizada ou de uma dor que se move pela caixa craniana.

Os especialistas Alexandra Raffaini (anestesiologista da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor), Aline Turbino (neurologista, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia e chefe do Setor de Investigação de Cefaleias da Residência Médica de Neurologia do Hospital Santa Marcelina) e Cesar Casarolli (neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurologia) explicaram tudo sobre o assunto.

Dor de cabeça lateral (nas têmporas)
É um dos principais sintomas da enxaqueca, especialmente se for bem forte, latejante mesmo, e vier acompanhada de fotofobia (sensibilidade extrema à iluminação), incômodo com sons altos, enjoos e até vômitos.
Esta dor de cabeça costuma ocorrer em uma das têmporas por vez, podendo migrar de um lado para o outro durante as crises.
O que fazer: Procurar um médico neurologista ou especialista em dor para averiguar a enxaqueca e indicar o tratamento medicamentoso adequado. Também é bom deitar e ficar de olhos fechados durante as crises, que podem durar horas. A enxaqueca não é frescura, é uma condição incapacitante que precisa ser respeitada.

Dor de cabeça na testa e no topo do crânio
É uma variação da cefaleia tensional causada por estresse ou consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou cafeína (café, chá preto, chimarrão).
Aqui vale a explicação: cefaleia tensional é a dor de cabeça causada por uma tensão psicológica que pode também gerar dores musculares, especialmente no pescoço.
O que fazer: Cortar o consumo dessas bebidas e diminuir o ritmo de trabalho ou de estudos. Consultar um médico para saber qual analgésico é adequado para as suas condições de saúde.

Dor de cabeça frontal/atrás dos olhos
Também é uma variação da cefaleia tensional, aqui causada por estresse ou por sinusite (que vem acompanhada de tosse e secreção no nariz e na garganta).
O que fazer: Consultar um clínico geral para checar se é um caso de sinusite. Caso seja, fazer o tratamento necessário; caso não seja, cuidar do estresse e tomar um analgésico recomendado pelo médico.

Dor de cabeça na parte posterior da cabeça/nuca
Mais uma variação da cefaleia tensional, esta dor de cabeça é resultado de um estresse e uma ansiedade que também causam o enrijecimento dos músculos do pescoço, em ambos os lados. Outro motivo para este tipo de dor de cabeça é a hipertensão ou o aumento pontual da pressão arterial (após um grande esforço físico, por exemplo).
Há um mito e um medo em torno da dor de cabeça na região da nuca, pela associação com a meningite. Mas calma: ela é UM dos sintomas da doença. Você só deve se preocupar nesse sentido se essa dor de cabeça for muito forte e latejante e vier acompanhada de febre e um mal-estar muito grande, com vômito.
O que fazer: Se você for hipertensa, tomar as medidas habituais para controlar o quadro. Se não for, medir a pressão para verificar se ela está alta. Caso a pressão esteja ok, ficar de olho no estresse e tomar um analgésico receitado por um médico.
Com sintomas associados de meningite, correr para o pronto-socorro para tirar a dúvida e, se for o caso, iniciar o tratamento o quanto antes.

E a dor de cabeça da TPM?
Este sintoma super comum entre as mulheres que sofrem de TPM é ocasionado pela queda do hormônio feminino estrogênio no período que antecede a menstruação.
A melhor forma de lidar com ela é tratando-a preventivamente, ou seja, não esperar que ela surja para então se medicar. Sua ginecologista pode orientar a melhor forma de fazer isso.
Porém, se você tiver enxaqueca e essa dor de cabeça for agravada no período pré-menstrual, é mesmo o neurologista ou o médico especialista em dor que poderá lhe ajudar.

Dores de cabeça passageiras também podem requerer uma consulta médica
Muitas vezes, não se dá atenção a dores de cabeça menos fortes e que passam relativamente rápido. Mas é bom ficar atenta também a elas, como orienta Alexandra: “Se forem dores de cabeça crônicas não relacionadas a qualquer diagnóstico, um neurologista ou um médico especializado em dor precisa investigar suas causas.”
Para você não se desesperar e sair correndo depois da segunda dor de cabeça parecida que sentir, Cesar esclarece: “Vale ir a um médico se tiver de duas a três dores de cabeça por semana, por mais que duas semanas consecutivas. Daí, algo não está normal”.


sábado, 10 de março de 2018

3 mandamentos para evitar a quebra do cabelo

Mudanças simples no cardápio e em seus hábitos de beleza vão garantir fios mais fortes e saudáveis

Seu cabelo quebrado pode estar com os dias contados! Basta prestar atenção ao que você come e adotar hábitos de beleza em prol dos seus fios. Eis aqui nossos mandamentos para um visual saudável:

1. Incluir proteína e ômega-3 no cardápio

Quase 80% do cabelo humano é composto pela queratina, que é um tipo de proteína. Além de saciar a fome por mais tempo e garantir um corpo forte, o nutriente está associado ao crescimento e à força dos fios. Portanto carne, aves, peixe e produtos lácteos são obrigatórios na dieta diária. Isso sem falar do irresistível combo abacate + ovo… Deu fome!

2. Deixar o cabelo livre, leve e solto

Apesar de prático e versátil, o rabo de cavalo pode danificar os fios. Quem amarra com muita força, inicia um processo de enfraquecimento do couro cabeludo. O resultado? Possível queda e falhas por toda a cabeça – além de quebra na região do elástico. A solução extrema é deixar o penteado de lado por um tempo. Caso seja impossível, opte por um prendedor com revestimento de algodão ou um feito de meia-fina – e nada de apertar muito, ok?

3. Preferir xampu sem sulfato

Produtos sulfate free são livres de detergentes pesados como o lauril sulfato de sódio (LSS), substância conhecida por fazer espuma, mas que também remove a proteção natural do fio, ressecando e provocando frizz e quebra. Antes de comprar o próximo xampu, dê uma olhada na lista de ingredientes.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/beleza/3-mandamentos-para-evitar-a-quebra-do-cabelo/ - Por Camila Neves (colaboradora) - SonerCdem/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 9 de março de 2018

O que comer para evitar cansaço, stress, insônia e tristeza

Selecionamos os alimentos que fazem você se sentir bem com seu corpo e humor. Eles funcionam como chocolate para a mente, mas não para a cintura

Em momentos de stress, tristeza, insônia e cansaço, não adianta vir com fruta ou saladinha. Você só pensa em comer chocolate ou qualquer outra opção que combine gordura com carboidrato refinado. “São alimentos que estimulam o cérebro a liberar dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar”, afirma a nutricionista Laís Murta, de São Paulo.

Mas é um prazer passageiro e, por isso, faz com que você corra o risco de entrar num círculo vicioso que leva a ganho de peso e desequilíbrio hormonal. Fechar a boca também não é o caso, já que a própria comida (mais levinha, claro) pode contribuir para virar esse jogo. Então saiba o que comer quando…

Bate o cansaço
Se a bateria está fraca – você já acorda sem ânimo, piora durante o dia e à noite pula a academia para cair logo na cama –, aposte em alimentos que aumentam a produção de energia. Clique aqui para saber quais são eles.

O stress não dá trégua
Nos dias em que o clima no trabalho anda tenso ou a relação com o boy não está das melhores, seu corpo produz mais cortisol – hormônio que aumenta o apetite por comidas açucaradas e gordurosas, e até pode disparar a compulsão. Vá atrás de alimentos que ajudam a relaxar.

A tristeza resolve aparecer
Mesmo nos dias em que você tem a impressão de que não deveria ter saído da cama, os alimentos podem dar um ânimo. O ideal é caprichar em opções que carregam vitaminas do complexo B, em especial a B12, e outros itens importantes para a produção dos neurotransmissores do bem-estar.

O sono não vem
Aqui, o que não comer às vezes importa mais do que o que comer. Chocolate, café, refrigerante e chá-verde, por terem substâncias excitantes, deixam você contando carneirinhos, e eles completam uma maratona na sua mente sem que você pregue o olho.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/o-que-comer-para-evitar-cansaco-stress-insonia-e-tristeza/ - Por Marcella Centofanti (colaboradora) - Sjale/Thinkstock/Getty Images       

2ª Copinha O Saber de futsal masculino 2018

O Colégio O Saber realizará no período de 10 de março a 05 de maio de 2018, o 1º turno da 2ª Copinha O Saber de Futsal Masculino, envolvendo os alunos do 4º ao 7º ano do ensino fundamental. A Copinha será realizada aos sábados, das 08h às 09h, na quadra esportiva “Emílio de Oliveira” e organizada pelos professores John Brito e José Costa.

TABELA DOS JOGOS – 1º TURNO

SÁBADO, 10 DE MARÇO DE 2018
08h00 – BARCELONA                  X                  REAL MADRID
08h30 – TOTTENHAM                  X                  PSG

SÁBADO, 17 DE MARÇO DE 2018
08h00 – REAL MADRID               X                   PSG
08h30 – BARCELONA                  X                   TOTTENHAM

SÁBADO, 28 DE ABRIL DE 2018
08h00 – PSG                                   X                   BARCELONA
08h30 – TOTTENHAM                 X                   REAL MADRID

FINAL
SÁBADO, 05 DE MAIO DE 2018
08h00 – DECISÃO DO 3º E 4º LUGAR
08h30 – DECISÃO DO 1º E 2º LUGAR

     É por meio do esporte que as crianças e os jovens na companhia de amigos e com a ajuda de professores qualificados, vão descobrir uma série de valores aplicáveis no dia a dia de suas vidas.


Por Professor José Costa

quinta-feira, 8 de março de 2018

Exercícios afastam o glaucoma

Sim, corrida e caminhada também fazem bem à saúde da visão. Pessoas mais ativas têm menos risco de glaucoma, revela estudo

Difícil imaginar que até o nervo óptico, localizado nas profundezas do olho e responsável por enviar as informações visuais ao cérebro, se beneficie dos exercícios físicos. Mas não é que é verdade?! Um levantamento divulgado no Encontro Anual da Academia Americana de Oftalmologia revela que as pessoas que contabilizam mais passadas no dia a dia têm um risco 73% menor de desenvolver glaucoma, quando comparadas aos sedentários.

E essa doença, marcada por uma perda gradual da visão periférica que pode evoluir para a cegueira, resulta de lesões no tal nervo óptico. “Ainda não se sabe o motivo desse benefício aparente”, admite a oftalmologista Victoria Tseng, que conduziu a pesquisa pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. “Mas percebemos que elevar a intensidade ou o tempo de atividade física confere proteção adicional”, relata.

Mais achados da pesquisa
Cada 10 minutos a mais de exercício por semana reduziriam 25% o risco de glaucoma.

Por que faz bem?
O glaucoma é bastante ligado à alta pressão intraocular – quando o acúmulo de líquidos nos órgãos da visão gera um aperto que lesa o nervo óptico. Embora a tese não esteja comprovada, é possível que corridas ou caminhadas ajudem a drenar os olhos e, assim, diminuir a pressão por ali.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicios-afastam-o-glaucoma/ - Por Thaís Manarini - Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 7 de março de 2018

Higiene íntima sem tabu (para elas e para eles)

Manter a área genital em ótimas condições não é difícil, mas vários mitos e falta de informação complicam a tarefa para mulheres e homens. É hora de mudar

Não se deixe enganar pelo mar de biquínis e sungas nas praias nem pelos corpos seminus no Carnaval. Por trás desse aparente desembaraço em relação ao próprio corpo, o brasileiro ainda convive com um monte de tabus quando o assunto envolve qualquer menção ao pênis e à vagina. Tem quem até fique corado só de ouvir (ou ler) essas palavras. Só que isso não traz impacto apenas na vida sexual do indivíduo. O buraco é mais embaixo: pode até interferir na qualidade de sua higiene íntima.

Antes que você imagine um cenário de horror dentro de calcinhas e cuecas, saiba que não falamos somente de uma limpeza precária – embora ela aconteça e preocupe, sim. Especialmente na ala feminina, é normal ver gente pecando também pelo excesso. “O que menos observamos por aí é o meio-termo”, brinca a ginecologista Beatriz dos Santos, do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba.

Nem sempre o desconhecimento a respeito do que seria esse meio-termo é resultado de uma falta de acompanhamento médico. Afinal, muitos tabus estão dentro dos consultórios. “Tem profissional que não aborda o tema porque fica com medo de a paciente achar que estava suja durante o exame“, comenta a ginecologista Helena Giraldo, que atua no ambulatório de infecções genitais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.

Para a médica, é preciso superar barreiras e preconceitos. “A mulher é muito ativa. Sai de casa cedo e passa o dia todo sem realizar a higiene adequada. Falta orientação”, ressalta. No momento da consulta, ela deve, sim, questionar mais.

O bate-papo sincero ajuda a mulherada a entender, em primeiro lugar, que a vagina não precisa exalar flores. “Existe uma cultura de que essa parte do corpo deve ser seca, sem pelos, rosa e isenta de corrimento e cheiro, exatamente o oposto do que uma vagina saudável e normal é”, afirma a médica Luiza Cadioli, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, na capital paulista.

Com o início da menstruação, quando os hormônios estão em polvorosa, ocorre um aumento natural de secreções liberadas pelo canal vaginal. Além disso, crescem os pelos – e a região passa a ter mais suor. “Tudo isso faz surgir um odor característico ali”, aponta a ginecologista Mayara Karla Facundo, do Fleury Medicina e Saúde, em São Paulo.

Ter consciência dessas particularidades facilita a identificação do que realmente não é normal. De acordo com a especialista, uma mudança de cor no corrimento – de clarinha para um tom amarelo ou verde – e um cheiro intenso são sinais de que bactérias ruins podem estar fazendo a festa no pedaço.

Quem estiver na dúvida se o corrimento e o odor estão nos conformes, deve buscar um profissional. Nada de tentar afastar os micro-organismos do mal lavando a área íntima mil vezes ao dia ou passando inúmeros produtos. Isso é até perigoso: o excesso de limpeza pode causar um desequilíbrio na flora local. “Em resumo, as bactérias protetoras começam a sumir”, avisa Mayara. Para garantir essa camada de defesa, indica-se realizar a higienização de uma a três vezes ao dia.

Só não vá confundir alhos com bugalhos. “A higiene é sempre no compartimento externo, ou seja, na pele da vulva. Nunca na vagina, que é a parte interna”, ressalta Helena, da Unicamp. Ainda que proporcione sensação de frescor e limpeza, as duchas lá dentro ou a colocação do dedo no canal vaginal durante o banho são hábitos fortemente desaconselhados. É que eles também alteram o equilíbrio das bactérias residentes nesse espaço. Com isso, perde-se uma barreira de proteção fundamental – e o caminho fica livre para as infecções aparecerem.

Depilar ajuda ou atrapalha?
Essa decisão tem pouco a ver com higiene, na verdade. “O que se recomenda é aparar os pelos com certa frequência”, diz a ginecologista Andrezza Lopes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Quando eles estão curtos, a higienização da área é mais simples. Mas, atualmente, grande parte das mulheres não quer pelos lá embaixo.
Para a ginecologista Rose Luce Gomes do Amaral, membro da comissão de doenças infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), não há problema nisso. Só que alguns cuidados são cruciais, ainda mais se a depilação acontecer antes do sexo.
É que o procedimento provoca um processo inflamatório, e aquele orifício por onde sai o pelo fica aberto – daí sobe o risco de pegar doenças sexualmente transmissíveis. “O ideal é usar um sabonete antibacteriano para reduzir a carga de bactérias no local antes da depilação. E, depois, recorrer a produtos calmantes”, sugere Rose.

Antes e depois do sexo
O momento que antecede o rala e rola deixa muita gente meio insegura quanto às condições das partes baixas. Se houver o desejo de fazer sexo anal, mais um motivo de preocupação. Muitas moças chegam a recorrer a uma ducha lá atrás. Decisão que, para o coloproctologista Henrique Fillmann, está superequivocada. “O uso da ducha dentro do ânus é completamente desnecessário. Inclusive, há o perigo de traumatizar o canal anal”, frisa o médico, que é presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Ao falar em sexo, a única atitude realmente indicada pelos médicos é a higienização após a transa. Coisa simples: com água e sabonete mesmo. Afinal, na área há a mistura de secreções – que pode dar abrigo a uma infecção -, além do lubrificante da camisinha. Mas não precisa sair correndo para o chuveiro, tá? E, se não estiver em casa, sem desespero. “Dá para utilizar o lenço umedecido”, avisa Rose, da Febrasgo. Atenção: nem nessa hora a ducha íntima é boa ideia.

Vamos falar da ducha
Parece saudável limpar a cavidade interna da vagina depois da menstruação ou do contato com o sêmen do parceiro. Mas só parece. “Esse procedimento retira a camada de bactérias benéficas presentes ali dentro, que são defensoras vaginais”, alerta a ginecologista Mayara, do Fleury.
Se a ducha é realizada de forma corriqueira, os micro-organismos amigos podem até ser substituídos por tipos perigosos. “Isso eleva a possibilidade de encarar uma vaginose bacteriana”, exemplifica a médica.
Os riscos não estão associados apenas àqueles kits próprios para as duchas higiênicas encontrados na farmácia. Introduzir a mangueirinha do chuveiro ou até mesmo o dedo no interior da vagina é uma atitude capaz de destrambelhar as bactérias da flora local.

Só com o aval do especialista
A ducha íntima traz benefícios em alguns casos, como na presença de alterações de pH que levam a desconfortos. Mas é o médico quem prescreve – e tem remédio envolvido.

E o sabonete íntimo?
As opiniões sobre ele são (bem) divergentes. Para o ginecologista Rubens Gonçalves Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a vulva – a área externa, onde se indica a limpeza – deve receber água. E só. “Os sabonetes íntimos são úteis em situações específicas”, avalia. A médica Luiza, do Coletivo Feminista, concorda.

Contudo, muitos profissionais acreditam que, sozinha, a água não remove sujeirinhas e excesso de gordura da região. O que se debate, aí, é o que utilizar: sabonete comum ou íntimo?
Segundo Andrezza, da UFMG, o principal atributo do produto voltado à vulva é que ele mantém o pH da área próximo do ideal – isto é, mais ácido. Rose dá outra razão para investir neles: a baixa penetração na pele, o que diminui a probabilidade de ressecamento.
Já na visão de Mayara, do Fleury, esses produtos não são obrigatórios no box. Está ok usar o neutro mesmo. “Não há estudo mostrando que o sabonete íntimo seja melhor”, acrescenta Fernando Gonçalves de Almeida, urologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Só fuja dos cheirosos e coloridos, mais alergênicos.

Lenços umedecidos
“Eles não precisam fazer parte da rotina”, adianta Beatriz dos Santos, do Hospital Marcelino Champagnat. Mas há situações em que os lenços umedecidos – com o mínimo de fragrância possível, por favor – têm sua serventia. Naqueles dias intermináveis, em que a mulher emenda um compromisso no outro, por exemplo, ter um lencinho na bolsa ajuda na retirada de resíduos acumulados na vulva.
Mesmo raciocínio vale para depois do sexo. No entanto, Rose, da Febrasgo, acha que esses produtos merecem até mais valor. “Como a qualidade do papel higiênico varia de acordo com cada lugar, o ideal seria lançar mão dos lenços após urinar ou evacuar”, sugere. Ora, um papel higiênico fininho tende a deixar restos nas partes íntimas, o que tem grande potencial de irritar a vulva.

Atenção à umidade
Fungos e bactérias adoram áreas úmidas e abafadas. Por isso, ao apelar para os lenços – que podem até ser aqueles de bebês -, lembre-se de esperar uns minutinhos antes de vestir a calcinha.

Desodorante íntimo… será que vale?
Se o sabonete e o lenço para a vulva geram debates e ponderações, o desodorante não inspira nenhum elogio. “Não recomendamos em hipótese alguma. Pode irritar a região”, declara Beatriz. Em caso de mau cheiro, a mulher tem que ser examinada.
Imagine se o odor é resultado da atividade de bactérias nocivas – passar o desodorante só atrasaria o diagnóstico e o tratamento. E a ginecologista reforça que cada vagina tem um cheiro próprio. Se ele anda incomodando, o conselho é solicitar a opinião de um especialista.
Mas a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, convida as moças a se questionarem o seguinte: o cheiro é realmente desagradável? Ou a vontade de camuflar o odor tem o objetivo de agradar a terceiros? “Às vezes, as pessoas imaginam que vão se tornar mais interessantes por causa desses cuidados todos. E não é isso que faz a diferença”, analisa a expert em sexualidade.

Precisa hidratar?
A dermatologista Betina Stefanello, do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), confessa que nunca prescreveu cremes para a região íntima. “É um local naturalmente hidratado”, justifica. Mas, se o ginecologista julgar válido, a médica aconselha ir atrás de uma opção com menor potencial alergênico possível.
De acordo com Rose, da Febrasgo, existe, sim, a chance de a mulher deparar com encrencas por causa da falta de hidratação, como descamação na vulva. “Mas tem paciente que apresenta mais irritação justamente por estar hidratada”, pondera.
É a velha história: cada caso é um caso. Que tal conversar com o gineco? Ele pode auxiliar, se for necessário, na escolha do produto.

O creme certo
O grande problema de produtos cheirosos e coloridos demais é que carregam substâncias capazes de provocar alergias. “Há hidratantes direcionados para a região”, assegura a médica da Febrasgo.

Xi, desceu!
Durante o período menstrual, tem quem fique mais confortável com banhos extras. Sem crise. A ginecologista Mayara, do Fleury, informa que dá para lavar a vulva quanto quiser – mas, com sabonete, só duas vezes ao dia nessa fase. O crucial é não passar uma eternidade com o mesmo absorvente. “O sangue favorece o crescimento de bactérias e fungos”, justifica Helena.
Coloque um novo acessório a cada quatro horas, no máximo – independente do volume do fluxo. Se estiver fora de casa, a médica propõe recorrer a um lenço umedecido antes da troca. Usa coletor menstrual? Embora seja de silicone, um material que não serve de palco para a proliferação de micro-organismos, a ginecologista Aline Oliveira, do Coletivo Feminista, ressalta que é para seguir as dicas do fabricante a fim de evitar que fique sujo.

Protetores diários em xeque
Eles sempre recebem cartão vermelho por abafarem a área íntima. Mas, se a mulher tem mais secreção, por exemplo, o protetor traz bem-estar. É o médico quem decide sobre o uso.

Lavando a roupa suja
No mundo ideal, o bacana seria lavar as calcinhas em água corrente e com sabão neutro. Mas a loucura do dia a dia faz a gente jogar tudo na máquina. “Sem problemas. Mas, se der, separe as roupas íntimas das outras peças”, instrui Mayara.
Outro ensinamento da médica é evitar o amaciante. “Ele possui uma grande quantidade de substâncias alergênicas”, aponta. Feita a lavagem, a peça precisa secar bem, de preferência ao sol. E já que falamos de calcinha… A médica Beatriz dos Santos pede para privilegiar modelos de algodão. Esse é um tecido natural, que deixa a região íntima arejada.
O material menos popular entre os médicos é a lycra, que dificulta a respiração da pele. Para fechar com chave de ouro e garantir a circulação de ar, durma sem calcinha.

Embaixo do chuveiro
Quem lava a calcinha no banho não precisa abandonar o hábito. O perigoso é deixá-la no box depois – isso mantém a peça úmida, ótimo para bactérias e fungos. O certo é secar ao sol.

Ah, o verão chegou!
Piscina, mar, areia, água de coco… E infecções genitais. Não tem jeito: o clima quente é propenso para o surgimento de chateações lá embaixo. Afinal, as altas temperaturas aumentam o abafamento e o suor na área íntima. Sem falar que um comportamento bastante comum nessa época é ficar horas e horas com o biquíni molhado. Está aí uma bela combinação para um micro-organismo oportunista crescer e aparecer – como a Candida albicans, causadora da candidíase.
Há estimativas de que, pelo menos uma vez na vida, 75 a 85% das mulheres enfrentarão esse tormento. Para evitá-lo, obviamente que se incentiva trocar a roupa de banho o mais rápido que der. Mas os médicos têm noção de que esse é um sonho distante.
“Então, pelo menos procure tirar o excesso de sal da água do mar, que pode ser um fator irritativo”, orienta Mayara. E, como a vida no verão não é só praia e picolé, lembre-se de, na cidade, priorizar roupas leves – tudo para não deixar a vulva sofrendo com o calor. Sabe aquela calça jeans mais apertada? Melhor manter no armário.

E os rapazes?
Bem, o fato de eles não encontrarem tantos produtos para as intimidades no mercado não quer dizer que a higiene genital é menos importante. Longe disso. “Nas regiões em que esses cuidados são precários, há maior risco de câncer de pênis”, conta o urologista Fernando Gonçalves de Almeida, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No Brasil, a doença se manifesta sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
Lá, esse tipo de câncer chega a disputar com o de próstata em incidência. “Só que esse tumor não responde bem à quimio nem à radioterapia”, informa Franz Campos, chefe da seção de urologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca). “E, se acometer os gânglios da região da virilha, o primeiro ponto de metástase, a sobrevida é pequena. Ou seja, trata-se de um câncer mortal”, completa o especialista. Justamente por ser agressivo e não ter tratamento capaz de extingui-lo, a saída normalmente é a amputação. Triste, né?
Embora essa situação seja extrema, e resultado de uma higienização muito ruim, erros na limpeza da genitália podem trazer outras consequências. Um exemplo é a balanopostite, a tal da candidíase masculina. “É uma inflamação na área da glande, que deixa o órgão vermelho e irritado”, define o urologista Francisco Kanasiro, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia – Regional São Paulo. A evolução do quadro costuma ser marcada por descamação e até feridas.
A encrenca é mais comum entre os homens com excesso de pele na região. Isso faz a temperatura ali subir e, junto com suor e secreções, forma-se o contexto perfeito para bactérias e fungos se multiplicarem. O urologista Celso Gromatzky, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, conta que outro fator traiçoeiro é o uso de uma família de remédios para o diabetes. É que eles estimulam uma maior excreção de açúcar pela urina. Daí já viu: se a higiene estiver capenga, além de moradia, os seres microscópicos têm alimento para se desenvolver. Eles só precisam de uma chance para causar estragos.

A ida ao banheiro
Recentemente, uma pesquisa do Ibope Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research, revelou que uma a cada três pessoas no mundo não lava a mão depois de usar o banheiro – o Brasil estava entre os 64 países analisados, só para constar.
Imagine você, então, qual a porcentagem de homens que passam água e sabão nas mãos antes de urinar. Isso mesmo: antes. Deve ser mínima, concorda? Pois esse é um comportamento considerado necessário pelos médicos. É só pensar em todas as coisas que fazemos antes de ir ao banheiro: pegamos em maçanetas, corrimões, barras de ônibus… “Entramos em contato com fungos, bactérias e outros germes. Ao tocar o pênis, é possível contaminá-lo”, alerta Almeida, da Unifesp.

Tem que lavar depois também
Limpar as mãos antes de urinar não é prerrogativa para, depois, sair em disparada do banheiro. Visite mais uma vez a pia – isso evita a transmissão de bactérias do genital para terceiros.

É só balançar?
Quantas mulheres já não confessaram invejar os homens pela aparente facilidade no momento do xixi? Eles não precisam sentar no vaso e, após urinar, basta chacoalhar o pênis e pronto. Mas esta última parte está incompleta, viu? Os marmanjos também deveriam secar a genitália antes de vestir a cueca. “Só balançar não adianta”, adverte o urologista Marco Nunes, do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Mesmo que estejamos considerando uma ou duas gotinhas de xixi, é o suficiente para deixar a área íntima mais úmida. “E a urina é meio de cultura para bactérias. Além disso, é rica em amônia, capaz de causar mau cheiro”, explica Nunes.
Dar essa secadinha é especialmente importante entre quem apresenta muita pele cobrindo a glande – a cabeça do pênis. “Agora, se na hora da micção o homem retrair o prepúcio, a pele que recobre a glande, não terá muito líquido parado ali”, observa Almeida. Caso esse processo de descobrir a cabeça do pênis esteja difícil, é bacana conversar com o urologista.

Como lavar o pênis
No banho, o segredo para reduzir a probabilidade de enfrentar infecções é, de novo, puxar a pele do prepúcio e expor a glande. Só dessa maneira se realiza uma ótima limpeza no pênis. “Utilize água com sabonete. Nada do outro mundo”, ensina Samuel Dekermacher, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Urologia.
O principal objetivo é remover o esmegma, uma secreção esbranquiçada produzida por glândulas da glande. Além de mau cheiro, essa espécie de sebo torna a região favorável à proliferação de fungos e bactérias.
Não faz sentido os pais abordarem o tema muito cedo. “O esmegma começa a ser fabricado mesmo na puberdade”, esclarece Gromatzky. Então, nessa fase, a pauta higiene íntima merece ser trazida à tona de novo.

Tem que secar
O médico do Sírio-Libanês diz que vários homens falham nesse quesito. E não secar bem o pênis deixa o ambiente úmido, ideal para infecções e irritações. Se há muita pele, a atenção deve ser redobrada.

Depois do bem-bom
Os recados vão na mesma linha das recomendações para as mulheres. É prudente fazer a higiene – em todas as partes envolvidas no ato – após o sexo. “As secreções das duas pessoas se acumulam, criando condições para infecções”, relata Gromatzky.
Sem contar todas as substâncias presentes na camisinha. “Elas podem motivar irritações”, frisa Nunes, do Oswaldo Cruz. Não é que o indivíduo precise tomar um banhão – mas há que lavar a região. Tampouco é para sair correndo da cama ao fim da transa. Só não é legal virar para o lado e dormir.
Fora de casa, dá para tirar proveito de lenços umedecidos. E não custa reforçar: tais medidas não garantem proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Nenhuma higiene íntima dispensa o preservativo.

Pelos, vale tê-los?
Para Nunes, se houver excesso, aparar os pelos ajuda a aliviar o calor local. Mas depilar é outra coisa, tá? Tirar o pelo eleva a possibilidade de inflamações. Quem decidir experimentar tem de ser cuidadoso.

A melhor cueca
Assim como os ginecologistas, os urologistas também ficariam contentes se os homens investissem mais em peças de algodão. Afinal, esse é o tecido conhecido por permitir que a pele respire. Já os panos sintéticos, como a famigerada lycra, e modelos justos não são tão bem vistos.
Por falar em ventilação, tem que deixar a cueca secar direito ao sair da máquina. Nada de vesti-la úmida! Se notar alguma irritação no pênis, vale abolir por um tempo produtos potencialmente alergênicos, como amaciantes – e dar um toque no doutor.
“Em casa, prefira roupas largas e confortáveis”, sugere Kanasiro, da SBU-SP. Especialmente no calor, a melhor pedida é manter a calça jeans no cabide. Quanto mais ventilada a área íntima, menos motivos para preocupação.

Sunga molhada
Para eles, passar um tempão com o acessório úmido também é sinônimo de maior risco de infecção fúngica – a candidíase. Portanto, na medida do possível, diminua o tempo com a sunga úmida.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/higiene-intima-sem-tabu/ - Por Thaís Manarini -    Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital                      

terça-feira, 6 de março de 2018

10 formas de combater a insônia que realmente funcionam

Pegar no sono e ter uma noite reparadora não é tarefa simples, mas algumas alternativas podem ajudar

Forçar a mente a se desligar depois de um longo dia e, mesmo assim, não conseguir e ficar em uma guerra constante com o sono. Para muita gente, é isso o que acontece todas as noites ao ir para a cama.

E mesmo quando o sono vem, ele não é contínuo ou reparador e a pessoa acaba acordando algumas vezes durante a noite. Depois, durante o dia, o rendimento não é bom, já que fica a sensação de cansaço.

Os comprimidos para dormir podem ser uma opção, mas depender disso não é bom e não deve virar um hábito, já que não curam realmente a insônia. Por isso, o ideal é buscar formas mais naturais de pegar no sono. Conheça algumas que funcionam:

1. Terapia comportamental cognitiva
Uma grande parte dos problemas para dormir têm a ver com seu relacionamento com o sono. Essa terapia ajuda a criar um sistema no qual é possível treinar o corpo para dormir quando quiser. Os resultados podem aparecer em apenas uma semana, mas é necessário que você esteja totalmente comprometido com o processo.

2. Magnésio
É um ótimo suplemento para ser consumido diariamente, pois ajuda com dores de cabeça e tem um efeito calmante. Se ingerido antes de deitar, ele pode ajudar a diminuir seus pensamentos, relaxar seus músculos e a dormir com mais facilidade.


3. Óleo de lavanda
A aromaterapia tem muitos efeitos comprovados, sendo o relaxamento um dos mais comuns. A lavanda tem um efeito calmante e, se você colocar algumas gotas no travesseiro antes de dormir todas as noites, começará a treinar sua mente para relaxar depois de estar exposto ao cheiro.

4. Chá de Valeriana
É um chá comum para a insônia e realmente funciona. Apenas um copo da bebida, feita com a raiz seca da planta, se consumido já na cama fará com que você se sinta muito sonolento. Também ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade, mas deve ser evitado durante o dia por causa de seus efeitos sonolentos.

5. Chá da flor da paixão
A flor da paixão (ou flor de maracujá) é ótima para quem tem distúrbios do sono, ansiedade, nervosismo, estresse e até depressão, devido aos seus efeitos calmantes. Tomar um copo antes de se deitar ajuda dormir melhor.



6. Gamma-Aminobutírico
Estudos mostram que as pessoas com insônia muitas vezes também têm níveis reduzidos de GABA, ou ácido gamma-aminobutírico, um neurotransmissor que reduz sentimentos de estresse e medo. Ao consumir GABA como um suplemento, pode haver um efeito calmante sobre o corpo e a mente.

7. 5-HTP
Esse medicamento natural, chamado 5-Hydroxytryptophan, faz com que o corpo produza mais serotonina, o que leva à regulação dos ciclos de sono. Seu consumo, além de ajudar a dormir, ao longo do tempo irá criar também um ciclo de sono melhor.


8. Hipnose
Não é preciso ir a um hipnoterapeuta, basta buscar algumas opções guiadas no YouTube. Se você prestar atenção e visualizar todas as coisas que o narrador diz, vai adormecer antes que a gravação termine.



9. Sons Binaurais
Os sons binaurais são um fenômeno do cérebro que mescla um nível diferente de frequência de som em cada ouvido, criando uma frequência cerebral ótima para encontrar o sono. E é possível fazer isso com fones de ouvido, buscando listas de reprodução binaural no YouTube, que são especificamente orientadas para uma boa noite de sono.

10. Meditação guiada
Se a hipnose te assusta, uma meditação guiada pode ser uma opção melhor. Basta buscar na internet e ouvir um narrador calmante falar em um relaxamento profundo. Isso é perfeito para as pessoas que não conseguem se concentrar o suficiente na hora de dormir.

Embora ainda enfrentem uma certa desconfiança de muita gente, as alternativas naturais possuem muita eficácia e estão sendo cada vez mais buscadas pelas pessoas. Mas, antes de começar, é importante consultar seu médico, que saberá avaliar cada caso e indicar o que pode ou não ser testado.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-combater-insonia/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK