terça-feira, 1 de maio de 2018
12 remédios caseiros para aliviar dor de garganta
Sim, é possível aliviar e combater as dores com
itens caseiros simples e naturais
As dores de garganta, que podem ser também
acompanhadas de coceira e/ou irritação, costumam ser muito doloridas e
atrapalhar momentos simples como uma refeição ou uma noite tranquila de sono.
Nem sempre o problema é grave e, em muitos casos,
não é necessário consultar um médico ou ingerir medicamentos. Em geral, opções
vendidas nas farmácias, como pastilhas ou sprays anestesiantes, também podem
fornecer alívio.
E, se for uma dor corriqueira, há algumas receitas
caseiras que podem ajudar a aliviar. Confira algumas sugestões e o modo correto
de utilizá-las quando estiver com dor de garganta.
1. Mel
Misturado no chá ou tomado puro, o mel é um remédio
comum para dor de garganta. Um estudo descobriu que ele é mais eficaz quando
consumido à noite. E outra pesquisa mostrou que o mel ajuda a acelerar a cicatrização
de dores de garganta.
2. Água salgada
O gargarejo com água salgada quente pode ajudar a
aliviar a dor de garganta e a quebrar as secreções, além de matar bactérias.
Basta fazer uma solução com meia colher de chá de sal em um copo cheio de água
morna e gargarejar a cada 3 horas para reduzir o inchaço e manter a garganta
limpa.
3. Chá de camomila
É naturalmente reconfortante e tem sido usado há
muito tempo para fins medicinais, como calmante. Para a garganta, funciona por
ter propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e adstringentes. Também pode
estimular o sistema imunológico a combater a infecção causadora da dor de
garganta.
4. Hortelã
Conhecida por sua capacidade de refrescar a respiração,
a hortelã pode ser usada em forma de sprays que aliviam as dores de garganta e
acalmam a tosse. Tem propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e
antivirais.
5. Bicarbonato de sódio
O gargarejo de água salgada é mais comum, mas a adição
de bicarbonato de sódio pode ajudar a aliviar ainda mais a dor. Esta solução
pode matar bactérias e prevenir o crescimento de fungos. Misture 1 xícara de
água morna, 1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio e 1/8 colher de chá de
sal. Gargareje a cada três horas.
6. Feno-grego
Essa planta tem muitos benefícios para a saúde e
pode ser utilizada de diferentes formas: consumo das sementes, uso do óleo
tópico ou ingestão do chá, que é um remédio natural para dores de garganta.
Pesquisas já demonstraram seus poderes curativos, pois ajuda a matar as
bactérias que causam irritação ou inflamação, além de ser um antifúngico
eficaz. Mas deve ser evitado por gestantes.
7. Raiz de marshmallow
Contém uma substância semelhante ao muco que reveste
e alivia a dor de garganta. Basta adicionar um pouco da raiz seca a uma xícara
de água fervente para fazer o chá e tomar de duas a três vezes ao dia. Pessoas
com diabetes devem conversar com um médico antes de consumir, pois pode causar
uma queda no nível de açúcar no sangue.
8. Raiz de alcaçuz
É usada há muito tempo para tratar dores de garganta
e, de acordo com pesquisas recentes, é eficaz quando misturada com água para
criar uma solução para gargarejos. Mas as grávidas e lactantes devem evitar.
9. Olmo escorregadio
Essa raiz, assim como a de marshmallow, tem uma
substância semelhante ao muco que, quando misturado com água, forma um gel liso
que reveste e acalma a garganta. Para usar, despeje água fervente sobre a casca
em pó, mexa e beba. Pastilhas de olmo escorregadio ajudam.
10. Vinagre de maçã
O vinagre de maçã tem efeitos antimicrobianos que
atuam no combate a infecções. Por causa de sua natureza ácida, pode ser usado
para ajudar a quebrar o muco na garganta e impedir que as bactérias se
espalhem. Basta diluir 1 a 2 colheres de sopa do vinagre em um copo de água e
gargarejar. Em seguida, tome um pequeno gole da mistura e repita todo o
processo uma a duas vezes por hora, sempre bebendo muita água entre as sessões.
11. Alho
O alho também tem propriedades antibacterianas
naturais. Contém alicina, um composto conhecido por sua capacidade de combater
infecções. Adicionar alho fresco à alimentação é uma maneira de se prevenir de
resfriados e dores de garganta. Também é possível mastigar ou chupar um dente
de alho, mas lembre-se de escovar os dentes depois para protegê-los das enzimas
e melhorar a respiração.
12. Pimenta caiena
Muitas vezes usada como analgésico, a pimenta caiena
contém capsaicina, um composto natural conhecido por bloquear os receptores de
dor. Sugere-se que ingerir essa pimenta misturada com água morna e mel pode
ajudar a aliviar inflamações na garganta. Mas a receita não deve ser ingerida
se você tiver feridas abertas na boca.
Se a dor de garganta for em bebês ou crianças
pequenas, algumas dicas e soluções caseiras também podem ajudar, como ter um
umidificador no quarto, manter a hidratação fazendo com que bebam água, evitar
sucos ou picolés muito cítricos.
E, em todos os casos, independente da idade, é importante
ficar longe de pessoas que estejam doentes, lavar as mãos com frequência e
evitar alimentos condimentados ou ácidos.
Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/remedios-caseiros-dor-de-garganta/
- Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK
segunda-feira, 30 de abril de 2018
Fazer atividades físicas mais que dobra nível de felicidade
Caminhar é mais fácil, e pode ser o melhor começo,
mas você precisa descobrir o que é melhor para você: Andar, correr ou pedalar.
Movimente-se em busca da felicidade
Sabe-se há muito tempo que a atividade física reduz
a depressão e a ansiedade, e os exercícios físicos são comumente prescritos
para prevenir ou curar condições negativas de saúde mental.
Mas será que os exercícios físicos podem melhorar a
saúde mental positiva da mesma forma que amenizam os aspectos negativos da
saúde mental. Esta foi a questão a que Weiyun Chen e Zhanjia Zhang, da Universidade
de Michigan (EUA), se propuseram a responder.
Especificamente, os pesquisadores examinaram quais
aspectos da atividade física estavam associados à felicidade e ao contentamento
e que parcelas da população poderiam se beneficiar dos efeitos.
Para isso, eles revisaram 23 estudos científicos que
incluíram aspectos da felicidade e da atividade física. O balanço geral incluiu
informações sobre a saúde de milhares de adultos, idosos, adolescentes,
crianças e até sobreviventes de câncer - todos de vários países.
Felicidade e exercícios físicos
Os 15 estudos observacionais incluídos na amostra
revelaram uma associação positiva direta ou indireta entre felicidade e
exercícios físicos.
Em comparação com pessoas inativas, a probabilidade
de se sentir feliz é de 20% para pessoas que estão insuficientemente ativas,
29% para aquelas que se consideram suficientemente ativas e de 52% para as
muito ativas.
"Nossos resultados sugerem que a frequência e o
volume de atividade física são fatores essenciais na relação entre atividade
física e felicidade," disse Chen. "Mais importante ainda, até mesmo
uma pequena mudança na atividade física faz a diferença na felicidade."
A revisão de estudos observacionais indica que há um
efeito de limiar para a relação entre felicidade e atividade física - vários
estudos revelaram dois níveis de felicidade similares, um para as pessoas que
se exercitavam de 150 a 300 minutos por semana, e outro, mais elevado, para as
pessoas que se exercitavam mais de 300 minutos por semana. Os oito estudos de
intervenção mostraram resultados inconsistentes.
Os resultados foram publicados no Journal of
Happiness Studies.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=atividades-fisicas-mais-dobram-nivel-felicidade&id=12744&nl=nlds
- Redação do Diário da Saúde - Imagem: Wikimedia/Henri Bergius
domingo, 29 de abril de 2018
Mais peso ou mais repetições: o que é melhor na musculação?
A melhor escolha para o seu treino depende se sua
meta é ganhar massa muscular ou emagrecer
Pode ser que você treine na academia ou faça seus
exercícios em casa, mas a dúvida costuma ser a mesma: será que vale mais a pena
forçar mais na carga ou os resultados aparecem mesmo quando você se dedica a
fazer diversas repetições das séries usando pesos mais leves?
A resposta, como em várias outras questões como essa
que sempre levantam algumas controvérsias, é que tudo depende dos objetivos que
você tem com a musculação.
Eu preciso mesmo aumentar o peso ou as repetições?
Antes de entendermos as indicações para o aumento da
carga ou o aumento das repetições, é preciso deixar claro que não é
aconselhável treinar sempre da mesma forma, por isso essas mudanças são
necessárias.
Você já teve ter percebido: depois de passar alguns
dias treinando com o mesmo peso ou o mesmo número de repetições, o exercício
que antes era tão sofrido começa a ficar mais fácil. O problema é que, a partir
do momento em que ele não representa mais um desafio para o seu corpo, você não
vai obter progressos em direção à sua meta.
Por isso, seja com mais peso, com mais repetições ou
com as duas coisas, é sim necessário fazer ajustes conforme você se adapta às
suas séries de musculação. Agora, com isso posto, podemos discutir qual das
mudanças é mais interessante para cada objetivo.
Para quem quer ganhar força e massa muscular
Se o seu objetivo é construir músculos e ganhar
massa magra, assim como aumentar a sua força, a recomendação mais atual é fazer
seus movimentos até atingir a falha muscular, ou seja, o ponto em que seu corpo
não consegue mais executar o exercício – e isso pode ser feito com mais peso ou
mais repetições.
Em geral, há uma preferência pelo uso de mais carga
e menos repetições; por exemplo, três séries de 6 a 12 repetições com o peso
próximo ao máximo que você consegue levantar até que ocorra a falha. O
intervalo entre as séries deve ser de 60 a 120 segundos.
Porém, muitos estudos defendem que diminuir a carga
e aumentar o número de repetições teria o mesmo efeito. Nesse caso, o peso deve
corresponder a cerca da metade do limite de carga que você suporta para que
seja possível executar duas a três séries com 20 a 25 repetições. O intervalo
entre as séries deve ser de 30 a 60 segundos.
Outros especialistas, por sua vez, defendem que os
melhores ganhos de massa muscular são alcançados quando seu treino alterna o
peso e as repetições, pois o aumento de apenas um ou outro rapidamente leva o
corpo à exaustão.
Assim, em uma semana você faria séries mais curtas
com uma carga maior, e na outra faria séries mais longas, mas com pesos mais
leves. Dessa forma, seu corpo teria tempo para recuperar os músculos depois da
semana de treino com mais carga.
Independente do programa de treinamento, pessoas que
buscam o ganho muscular costumam fazer seus exercícios de musculação de 4 a 6
vezes por semana.
Para quem quer perder peso e aumentar sua
resistência
Embora os exercícios aeróbicos sejam mais famosos
quando se fala em perder peso, a musculação também é muito importante para a
redução da gordura e a definição dos músculos, pois eles queimam mais calorias.
Por isso, se o seu objetivo é emagrecer ou ainda
ganhar mais resistência, a dica é apostar em menos peso e mais repetições. Um
exemplo de treino seria fazer de três a quatro séries com 15 a 25 repetições,
de acordo com o seu nível de progresso, utilizando cargas de peso médio.
O treino muscular deve ser feito pelo menos três
vezes por semana, alternado com a prática de exercícios aeróbios em outros três
dias. Para quem tem o emagrecimento como meta, também é essencial associar o
treino com uma dieta equilibrada.
Para quem está começando a treinar agora
Se você está iniciando seu primeiro treino de
musculação, é necessário primeiro adaptar seu corpo antes de se dedicar a um
objetivo específico. Caso contrário, você ficará muito sujeita a dores e
lesões, que podem impedir você de continuar sua jornada no mundo fitness.
Dessa forma, quando começamos a praticar musculação,
a dica é investir nas séries com menos peso e mais repetições por cerca de três
semanas. Depois desse período, seus músculos já estarão aptos a enfrentar novos
desafios, seja para emagrecer ou ficar mais forte.
Toda prática de exercícios deve ser acompanhada por
um profissional de Educação Física devidamente habilitado a identificar as
necessidades e os limites do seu corpo. Assim, você vai ter um treino
personalizado, capaz de oferecer os melhores resultados com um menor risco de
lesões.
Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mais-peso-ou-mais-repeticoes-musculacao/
- Escrito por Raquel Praconi Pinzon -
FOTO: ISTOCK
sábado, 28 de abril de 2018
6 medidas para envelhecer com saúde e manter a independência
A Organização Mundial da Saúde listou as principais estratégias para garantir a autonomia dos mais velhos e preservar a qualidade de vida
Durante o Congresso Internacional de Osteoporose e
Doenças Osteometabólicas, a médica brasileira Islene Araujo de Carvalho
anunciou as medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para
preservar a chamada capacidade intrínseca das pessoas mais velhas. A meta é,
por meio de certas ações, reduzir em 15 milhões o número de idosos dependentes
de terceiros até 2025.
Mas o que define a capacidade intrínseca? “É o
conjunto de habilidades físicas e mentais das pessoas, que garante a autonomia
e o bem-estar”, disse Islene, que trabalha na OMS, em sua palestra na abertura
do congresso.
Ou seja, da audição à visão, passando pelo potencial
de os músculos garantirem a força para diversas atividades do dia a dia, tudo
faz parte da capacidade intrínseca. E manter essas funções em alta é sinônimo
de independência e qualidade de vida, não importa a idade.
O desafio é justamente alcançar a maturidade e
seguir por ela sem grandes perdas nesse sentido. E é aí que entram as seis
recomendações da OMS. Confira a lista:
1) Melhorar a função musculoesquelética, a
mobilidade e a vitalidade
Não tem segredo: para deixar músculos e ossos em
plena capacidade, a regra de ouro é fazer exercício físico – com orientação
profissional – e comer bem. Deficiências de nutrientes como cálcio, vitamina D
e proteínas devem ser contra-atacados.
Se não der para cobrir isso na alimentação (ou com
banhos de sol, no caso da vitamina D), a suplementação surge como opção. Só não
vale apelar para as cápsulas sem consultar um profissional.
2) Manter a capacidade de enxergar e ouvir direito
Diversas causas de perda de visão ou auditiva são,
sim, preveníveis. A retinopatia diabética, que causa cegueira, pode ser evitada
mantendo os níveis de glicose no sangue sob controle e realizando exames
regulares. E muitas infecções, como a toxoplasmose, afetam as estruturas que
ficam dentro da orelha.
E, se os olhos ou o ouvido não estão funcionando tão
bem, ainda há o que fazer. Óculos de grau e aparelhos auditivos costumam
melhorar bem a situação.
Com essas funções em ordem, fica mais fácil dar
conta das tarefas do dia a dia e evitar quedar ou tropeções que às vezes
provocam consequências sérias.
3) Evitar quedas
Principalmente diante da osteoporose, um tombo às
vezes resulta em ossos quebrados. E fraturas no quadril ou no fêmur, por
exemplo, estão entre as grandes causas de perda de dependência. Como se não
bastasse, muitas delas são associadas a maiores taxas de mortalidade.
4) Cuidar de problemas relacionados à idade, como a
incontinência urinária
Várias encrencas mais frequentes com o avançar dos anos
abalam a capacidade intrínseca. A OMS chega a mencionar diretamente a
incontinência urinária pelo fato de ela não raro isolar seus portadores em
casa. Acima disso, a perda de urina faz o indivíduo se apressar para ir ao
banheiro – o que facilita tropeções e, com isso, fraturas.
Ao tratar essa e outras doenças, o idoso consegue
seguir com sua vida mais tranquilamente.
5) Prevenir déficits cognitivos (ou demências) e
promover o bem-estar psicológico
Quando a cabeça não está legal, fica complicado
cumprir quaisquer afazeres. Demência, depressão e outras enfermidades do tipo
merecem um olhar cuidadoso. Não pense que a perda de memória e a melancolia são
naturais com a idade.
6) Dar apoio aos cuidadores
Um profissional treinado e disposto aumenta muito as
chances de restabelecer as forças de um idoso que passou por algum entrevero.
Do outro lado, um atendimento inadequado chega a agravar problemas.
Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/6-medidas-para-envelhecer-com-saude-e-manter-a-independencia/
- Por Theo Ruprecht - Ilustração: Joana Velozo/SAÚDE é Vital
sexta-feira, 27 de abril de 2018
Exercícios intensos fortalecem sistema imunológico, diz estudo inédito
Nova pesquisa contraria o consenso de que muito
esforço físico pode aumentar risco de infecções
Você já deve ter ouvido por aí que fazer exercícios
intensos, como correr uma maratona, pode deixá-la mais predisposta a pegar
infecções. Mas um novo estudo mostra o contrário e defende que, na verdade, atividades
vigorosas aumentam a proteção imunológica do organismo, reforçando a defesa
contra doenças.
Para a pesquisa, cientistas da Universidade de Bath,
no Reino Unido, revisaram artigos publicados nos anos 1980. Na época, após
analisarem corredores da Maratona de Los Angeles, nos Estados Unidos, estudos
constataram a relação negativa entre exercícios e a imunidade, já que muitos
dos atletas ficaram doentes nos dias seguintes à prova.
A explicação seria o fato de que as células do
sistema imune sofrem duas alterações importantes durante o exercício: no
começo, elas podem se multiplicar em até 10 vezes na corrente sanguínea,
especialmente as que defendem infecções; depois do esforço físico, porém,
sofrem uma queda brusca, supostamente deixando as defesas do corpo defasadas.
Mas o novo estudo mostra que a realidade não é bem
assim: as células imunológicas não são completamente exterminadas, apenas mudam
de lugar, saindo de veias e artérias e concentrando-se em órgãos que precisam
de proteção, como os pulmões.
Desse modo, considerando todos os benefícios da
atividade física à saúde, como a redução do risco de doenças cardiovasculares e
diabetes, os autores concluem que não se deve evitar a prática por medo de
prejudicar o sistema imunológico. Além disso, existem outras situações em que o
risco de pegar uma infecção é muito maior, como ficar em lugares fechados com
grande concentração de pessoas, ter hábitos alimentares que não são saudáveis e
conviver com o stress.
Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/exercicios-intensos-fortalecem-sistema-imunologico-diz-estudo-inedito/
- Por Camila Junqueira, Luiza Monteiro - jacoblund/Thinkstock/Getty Images
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Reduzir obesidade pode evitar 15 mil casos de câncer no Brasil por ano
Um novo estudo brasileiro mostra que os dois
problemas estão relacionados - e aponta o problema por trás disso
Sabia que emagrecer pode baixar pra valer risco de
você desenvolver câncer? É o que mostra um novo estudo feito pelo Departamento
de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(USP), em parceria com a Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
De acordo com a pesquisa, em termos de obesidade e
câncer, a situação dos brasileiros é preocupante: 3,8% dos casos de tumores
malignos no país estão diretamente ligados ao excesso de peso. Até 2025, a
situação tende a piorar, já que 29 mil episódios da doença (4,6% do total)
estarão relacionados ao sobrepeso, segundo estimativa dos autores do artigo.
Para a pesquisa, foram avaliados dados de Índice de
Massa Corporal (IMC) da população brasileira em 2002 e 2013. E a análise mostra
que tanto as taxas de obesidade quanto as de câncer cresceram – o que reforça o
elo entre esse dois problemas. Os tumores mais ligados aos quilos extras são os
de mama (pós-menopausa), cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado,
esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide.
Alimentação: a causa de tudo
Segundo o levantamento, o que está por trás de todo
esse cenário é a alta ingestão de alimentos ultraprocessados. Para ter ideia,
os cientistas calculam que melhorar os hábitos alimentares e, consequentemente,
perder peso pouparia 15 mil episódios de câncer no Brasil a cada ano.
Por isso, a intenção do estudo é promover políticas
públicas que incentivem a regulação desses produtos maléficos. Na última
década, foi registrado 103% de aumento nas vendas desse tipo de alimento na
América Latina. Ações como regulamentação de impostos, rotulagem nutricional e
restrição das propagandas dos produtos poderiam reverter o quadro, apostam os
experts.
Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/reduzir-obesidade-pode-evitar-15-mil-casos-de-cancer-no-brasil-por-ano/
- Por Camila Junqueira, Luiza Monteiro - LightFieldStudios/Thinkstock/Getty
Images
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Se você tiver muita dor muscular pós-treino, jamais tome remédio: entenda o porquê
Exercícios intensos como bicicleta ou crossfit
costumam causar dores, mas se ela se torna insuportável, fique atento! Ao invés
de se automedicar, o mais indicado é ir ao médico, pois este pode ser um sinal
de rabdomiólise.
O que é rabdomiólise?
A doença rara é bastante perigosa e nada mais é do
que a morte dos tecidos musculares. Ao praticar exercícios de grande
intensidade de maneira errada ou sem preparo, o indivíduo se coloca em uma
situação de perigo.
A falta de hidratação, proteção solar e vestimenta
inadequadas também podem aumentar as chances das lesões nos tecidos musculares.
Por isso, é importante respeitar os seus limites.
Mas antes de se preocupar com as suas dores
musculares, é importante estar atento a outros sintomas:
Dores e fadiga muscular
Náuseas
Febre
Urina com coloração escura
Falta de ar
Inchaço
A alteração da coloração da urina se dá exatamente
pelas lesões nas fibras musculares, que causam liberação de seus componentes na
corrente sanguínea, como a mioglobina.
Ao ser filtrada pelo rim, a substância pode
sobrecarregar o órgão, provocar insuficiência renal aguda e, em casos mais
sérios, causar a morte. Sendo assim, é importante se manter bastante hidratado
enquanto procura o auxílio médico.
Fonte: https://www.vix.com/pt/fitness/557461/se-voce-tiver-muita-dor-muscular-pos-treino-jamais-tome-remedio-entenda-o-porque
- Foto de Clara Aguiar ESCRITO POR CLARA
AGUIAR - ANATOMY INSIDER/SHUTERSTOCK
terça-feira, 24 de abril de 2018
Alimentos que aumentam a imunidade
Veja a lista de nutrientes e alimentos
que vão deixar sua imunidade blindada!
A época de gripes está chegando e é importante se
proteger. Uma das formas para isso é aumentando a imunidade. Para fazer isso, é
necessário o consumo de alimentos e nutrientes específicos, confira abaixo!
Vitamina A
Presente na cenoura, abóbora, fígado, batata-doce e
brócolis, essa vitamina participa da manutenção da integridade das membranas
mucosas. Sua ausência aumenta as chances de infecções bacterianas, virais ou
parasitárias.
Alho
É um agente antibacteriano que combate
micro-organismos que invadem o corpo.
Vitamina C
É um poderoso antioxidante que impede a formação de
radicais livres e reconstitui as células de defesa do organismo. Aposte em
laranja, kiwi, acerola, goiaba, morango, limão, tangerina e tomate.
Verduras verdes
Couve e chicória têm propriedades que ajudam a
eliminar os radicais livres. Prefira o consumo in natura para preservar os
nutrientes.
Vegetais amarelos e vermelhos
Pimentão, mamão, maçã, entre outros são ricos em
carotenoides, substância que ativa o sistema imunológico.
Ácido fólico
Atua na formação dos leucócitos, importantes na
defesa do organismo. Encontre na couve, no espinafre e no feijão.
Probióticos
São encontrados geralmente em iogurtes e leites
fermentados, como o kefir. Eles inibem o crescimento de bactérias patogênicas e
aumentam a resposta do organismo às infecções.
Zinco, selênio e cobre
Minerais como zinco (nozes e castanha-do-pará),
selênio (alimentos marinhos, carnes, leite e queijo) e cobre (carne,
crustáceos, legumes e grãos) aumentam a atividade das enzimas que equilibram o
sistema imunológico.
Fonte: https://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/alimentos-que-aumentam-a-imunidade/7309/
- Por Rita Trevisan, Louise Vernier e Ivonete Lucirio | Colaboração Larissa
Maruyama | Foto Shutterstock | Adaptação Isis Fonseca.
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