quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

5 formas das mulheres manterem o coração saudável



As chances de você morrer de doença cardíaca são altas, visto que essa é a condição mais mortal do mundo todo, de acordo com a OMS.

Aqui no Brasil, doenças cardíacas representam 29% dos óbitos, e só nos primeiros dias de 2016 elas já mataram mais de 10 mil pessoas. A estimativa é do Cardiômetro, uma ferramenta de alerta que a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) inaugurou no final do ano passado.

Para as mulheres, a condição pode ser ainda mais problemática, porque seus sintomas podem ser diferentes dos sintomas vistos pelos homens. A boa notícia é que existem algumas coisas que elas podem fazer para evitar tornar-se mais uma triste estatística.

Durma bem
A maioria das pessoas precisa de sete a oito horas de sono por noite para estar bem descansado.
Durante o sono, seu cérebro fortalece sua memória, seu coração e seu sistema vascular conseguem fazer uma pausa, sua pressão arterial e frequência cardíaca abrandam. Se você não dorme o suficiente, seu corpo produz constantemente adrenalina e hormônios de estresse para mantê-lo acordado. Isso significa que sua pressão arterial e frequência cardíaca não diminuem, e isso machuca seu coração. Seu corpo adormecido também produz citocinas, o que ajuda a combater infecções e inflamações crônicas.
Estudos mostram que dormir mal – menos do que seis horas – prejudica mais mulheres do que homens. Sono ruim também pode agravar os sintomas de depressão e aumentar o risco de ataques cardíacos.

Mantenha-se ativa (incluindo sexo)
Qualquer tipo de exercício é essencial para o seu coração, incluindo o sexo. De acordo com a cardiologista Dra. Deidre Mattina, da organização de saúde Henry Ford Health System, nos EUA, o ideal é obter pelo menos 30 minutos diários de exercício físico de intensidade moderada de qualquer tipo – vale até uma simples caminhada.
O exercício físico reduz a pressão arterial, ajuda a perder peso, aumenta o colesterol bom, reduz o colesterol ruim e aumenta a sensibilidade à insulina.
Estar acima do peso faz mal para o coração. Se você tiver que perder muitos quilos, mude seu objetivo para 60 a 90 minutos de exercício por dia, conforme sugere a Dra. Carol Ma, cardiologista do Florida Hospital em Orlando, nos EUA.
Como dissemos acima, sexo conta como atividade. Além dele, chocolate e café, com moderação, também são bons para aliviar o estresse, e logo fazem bem ao coração.

Tome um copo de álcool por dia e coma bem
A Dra. Mattina sugere um copo de bebida alcoólica por dia para manter o coração saudável. Não precisa ser vinho tinto – de fato, ele tem antioxidantes saudáveis, mas qualquer bebida pode aumentar os níveis de colesterol bom e limitar danos às artérias. O álcool também pode ajudá-lo a relaxar.
O importante é não exagerar. No caso da cerveja, 350 ml bastam. Vinho, 120 ml. Bebidas destiladas mais fracas, 45 ml, ou 30 ml para as mais fortes.
Comer alimentos saudáveis também é essencial; diminua o açúcar refinado, sal e gordura e invista em frutas e legumes. A Dra. Ma ainda indica uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3, como o que você encontra em peixes. Se você está à procura de sugestões, a dieta mediterrânea é particularmente boa para o coração.

Pare de fumar
Este é o item mais importante da lista. A Dra. Mattina disse que quando vê uma paciente jovem que teve um ataque cardíaco, 90% são fumantes. Esse é um fato pouco conhecido, mas a maioria dos fumantes morre de doenças do coração muito antes de ter câncer de pulmão.
Fumar pode criar coágulos sanguíneos, diminuir os níveis de colesterol bom, tornar mais difícil para a pessoa se exercitar fisicamente e elevar a pressão arterial temporariamente. Nada disso é bom para o coração.

Faça exames regularmente
Fazer exames com uma certa regularidade pode evitar problemas futuros. Com que frequência ou que tipos de exames são coisas que dependem de sua idade, o quanto você se exercita, sua dieta e histórico familiar (se seus pais ou irmãos têm problemas de coração, você está em maior risco).
A Associação Americana do Coração sugere que todos iniciem o monitoramento de sua saúde cardíaca aos 20, checando pressão arterial, peso e níveis de colesterol e triglicérides.
Se você quiser uma verificação mais abrangente, pode checar IMC, circunferência da cintura, atividade elétrica em seu coração, perfis lipídicos e fazer testes da espessura média da íntima-média da artéria carótida (que procuram sinais precoces de doenças cardíacas, como endurecimento das artérias).
Pressão arterial elevada aumenta sua chance de ter problemas cardíacos. Se a sua pressão estiver acima de 120/80 mmHg, faça exames com maior frequência. Além disso, tente controlá-la com medicamentos ou mudanças de estilo de vida.
A partir dos 45 anos, verifique também os níveis de glicose no sangue. Se estiverem altos – um sinal de diabetes tipo 2 -, isso pode levar a doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Para as mulheres, é especialmente importante conhecer os sinais de problema de coração, pois eles podem ser diferentes dos vistos nos homens.
A clássica dor no peito é comum em ambos os sexos, mas nem todas as mulheres a sentem. Elas podem ter uma sensação ruim em seu pescoço ou mandíbula, palpitações, fraqueza, fadiga, medo – ou ainda sintomas que podem ser confundidos com doenças gastrointestinais, incluindo náuseas, vômitos e indigestão.
Vale lembrar que qualquer atraso no tratamento reduz significativamente as chances de sobrevivência. Se estiver com algum sintoma preocupante, procure imediatamente um médico. [CNN, RHB]


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Quantas flexões você é capaz de fazer pode indicar como vai a saúde do seu coração


Um novo estudo liderado pela da Universidade de Harvard (EUA) descobriu que a capacidade de fazer flexões pode ser um indicador de como vai a saúde do seu coração.

Na pesquisa, homens que conseguiam fazer 40 flexões ou mais em uma única sessão de exercícios tinham uma probabilidade muito menor de sofrer um ataque cardíaco ou ter outro problema cardiovascular nos próximos dez anos do que homens que só podiam fazer 10 flexões ou menos.

Como avaliar a saúde do coração se forma confiável e simples?

Existem alguns testes médicos para avaliar a saúde do coração, como o teste ergométrico de esforço em uma esteira, bem como exames cardíacos mais caros e complicados de se interpretar.

Também existem alguns fatores de risco que podem ser encarados como “possibilidades matemáticas” de ter se problemas do coração, como informações sobre o peso, perfil de colesterol, histórico de tabagismo e outros dados de saúde amplos, impessoais e abstratos.

De qualquer forma, os clínicos e pacientes têm poucas opções para avaliar a saúde cardiovascular e o risco de problemas futuros de maneira simples, cientificamente válida e personalizada.

Essa lacuna foi o que levou pesquisadores da Universidade de Harvard, da Universidade de Indiana e de outras instituições a considerarem a saúde e a boa forma de um grupo de mais de 1.500 bombeiros de Indiana, nos EUA.

Muitos estudos anteriores já associaram a alta capacidade aeróbica com um risco reduzido de doença cardíaca, e os pesquisadores queriam confirmar se o famoso teste da esteira era de fato um bom preditor de saúde cardíaca.

A pesquisa
Os bombeiros americanos são um bom grupo de pesquisa, pois precisam passar por exames de saúde todos os anos em uma única clínica em Indiana. Esses exames incluem avaliações padrão do peso, colesterol, açúcar no sangue e outros dados de saúde. Eles também completam testes de estresse submáximo em uma esteira, que estimam sua capacidade atual de resistência.

Os pesquisadores originalmente estavam mais interessados nessa medição, acreditando que seriam capazes de quantificar quão bem o teste de esteira previu futuros problemas cardíacos usando o banco de dados de informações de saúde dos bombeiros. Poucas mulheres estavam trabalhando como bombeiras, então apenas homens foram incluídos no estudo.

Os cientistas registraram quaisquer problemas cardiovasculares relatados ou descobertos pelos médicos da clínica nos 10 anos após a primeira consulta de cada bombeiro. Os dados sobre problemas cardíacos eram bastante abrangentes, uma vez que os bombeiros precisavam da aprovação de seu médico para voltar ao trabalho mesmo depois de apresentaram problemas de saúde menores.

Flexões: a surpresa
Os pesquisadores planejavam comparar os resultados do teste de estresse na esteira com problemas cardiovasculares subsequentes.

Então, quase incidentalmente, notaram que mais de 1.100 dos bombeiros também haviam completado testes de flexão durante seus exames anuais. Esses testes tinham sido analógicos: um funcionário da clínica contou quantas flexões cada homem podia completar antes que seus braços cedessem, ou ele chegasse aos 80 e fosse informado de que poderia parar de se exibir.

Uma vez que tinham esses dados, os pesquisadores decidiram utilizá-los como um segundo conjunto de informações a ser comparado com problemas cardíacos posteriores, categorizando os homens por quantas flexões podiam completar: 0 a 10; 11 a 20; 21 a 30; 31 a 40; e mais de 40.

Para sua surpresa, a capacidade de fazer flexões mostrou-se um melhor preditor, estatisticamente, de problemas cardíacos futuros do que os testes de esteira.

Resultados

Homens que conseguiam completar pelo menos 11 flexões tinham menos risco de desenvolver problemas cardíacos na década seguinte do que aqueles que conseguiam completar menos de 10.

A redução do risco era impressionante no nível mais alto de capacidade de fazer flexões: os homens que conseguiam passar das 40 tinham 96% menos risco de problemas cardíacos nos próximos 10 anos do que aqueles que pararam com 10 ou menos.

Esses resultados sugerem que a capacidade de fazer flexão pode ser um marcador fácil dos riscos de doenças cardiovasculares, pelo menos em homens que se parecem com os bombeiros.

Qual a relação?
Claro, o estudo foi observacional. Ou seja, enquanto pode mostrar que mais flexões estão associadas a menos problemas cardíacos, não podemos dizer que a força do braço melhora diretamente a saúde do coração ou que a capacidade de fazer mais flexões diminui o risco de problemas cardíacos ao longo do tempo.

Os pesquisadores também não sabem nos dizer como essas duas coisas podem estar ligadas. Mas, conforme explica o Dr. Stefanos Kales, professor de medicina de Harvard, “a força muscular é um componente da boa forma física”.

A proficiência em flexão provavelmente também indica um interesse em uma alimentação saudável, exercícios regulares e peso normal, todos fatores que podem contribuir para corações mais fortes.

Os detalhes do estudo foram publicados na revista científica JAMA Network Open. [NYTimes]


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Equipe Jesus Transforma sagrou-se campeã do Torneio de futsal feminino em Simão Dias


A equipe Jesus Transforma, de Itabaiana, sagrou-se campeã do Torneio de futsal feminino na cidade de Simão Dias, no último domingo, dia 24 de fevereiro de 2019. O grupo venceu na final a equipe Veteranas Futsal de Glória, na cobrança de pênaltis, após o resultado de 0 a 0 no tempo normal. A equipe Jesus Transforma foi fundada em março de 2018 por Manoel Hermelindo Santos de Jesus, Soró, locultor das Farmácias FTB.

A equipe obteve os seguintes resultados: na fase de grupos, 1 x 1 Liberdade de Simão Dias, 3 X 0 Nacional de Simão Dias, 5 x 0 Geração Futuro de Lagarto, na semifinal, 5 x 0 Cícero Dantas e na Final, 0 x 0 Veteranas Futsal de Glória.

O time campeão é formado por: Micaely Freire da Cruz (Bibi), Paloma Vitória Lima Rosa, Luma Drielle Andrade Tavares, Eliane de Souza Santos (Bicho), Thamara Cristina dos Santos Silva, Maria Rosa Gonzaga Silva (Rosinha), Andreza Kelly Alves da Silva, Luana Gregório de Souza, Jessiane Santos Almeida (Pimenta), Aline Maria Rezende Santos, Thays Alves de Souza. A equipe é treinada por Sheila Camila dos Santos. No torneio, a equipe foi dirigida por Cínthia Lícia de Jesus Menezes.

Parabéns as atletas, técnicas e dirigentes pelo título, e que venham novas conquistas.

Por Professor José Costa

Adolescentes: como está a alimentação dos jovens no Brasil?


O prato dos adolescentes anda cada vez mais desequilibrado, deixando-os na mira de doenças da pesada. Veja como alterar o rumo dessa história

Estudo brasileiro revela que 84% dos adolescentes abusam do sódio, mineral cujo excesso faz a pressão arterial decolar

Na adolescência, há indícios de que mudanças no cérebro são responsáveis por deixar os jovens destemidos. Pois a coragem típica dessa fase parece sumir na hora das refeições, quando uma folha de alface gera mais pavor do que escalar uma árvore. Pelo menos é o que dá para presumir a partir de dados divulgados nos últimos tempos, como um grande levantamento feito com 75 mil brasileiros de 12 a 17 anos, em escolas públicas e privadas. O estudo, batizado com a sigla Erica, revela que apenas um em cada três adolescentes coloca salada no prato. Pior: só um em cinco ingere pelo menos uma fruta ao dia.

Os profissionais de saúde enfrentam as consequências dos maus hábitos no dia a dia. “Entre crianças e adolescentes, a incidência de obesidade cresce exponencialmente, e em todas as classe sociais”, afirma Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Há 40 anos, atendíamos um adolescente obeso a cada 100. Hoje, são de seis a oito”, estima.

Números da Organização Mundial da Saúde refletem essa realidade. Em 1975, calcula-se que 11 milhões de adolescentes eram obesos. Em 2016, o número saltou para 124 milhões.

A infância é um período determinante na aquisição de hábitos à mesa. Mas mesmo aquela criança que venerava brócolis pode virar o adolescente que rejeita qualquer vegetal. Não há uma explicação biológica para isso, mas, sim, comportamental: é nessa fase da vida que os filhos ganham mais independência, fazem refeições longe dos pais e recebem dinheiro para escolher o que vão comer.

Sem falar na influência dos amigos. Quem vai optar por salada quando a turma toda vai de fast-food? Por isso é essencial manter o equilíbrio nas refeições em família”, diz a nutricionista Renata Faria Amorim, da All Clinik, no Rio de Janeiro.

A profissional alerta sobre o papel da escola nesse cenário. Mesmo que as cantinas não possam vender tranqueiras — alguns estados têm leis para regulamentar isso —, biscoitos, doces e bebidas açucaradas são as estrelas nos intervalos. E proibir não é solução definitiva.

Uma pesquisa feita pela marca Capricho e pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, com 1 724 garotas — 1 046 delas com 14 a 17 anos —, mostra que 34% não resistem a um docinho. Elas poderiam sucumbir menos a essas gulodices caso tivessem aulas que ensinassem por que outras opções são mais vantajosas, por exemplo. “É preciso conscientizar”, resume Adriano Segal, diretor de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

Hábitos preocupantes dos jovens, registrados em novos estudos
Prato sem cor: menos de 40% dos jovens incluem verduras e hortaliças nas refeições, que acabam pobres em micronutrientes e ricas em carboidratos e gordura.
Doçura demais: enquanto 40% dos jovens comem algum doce todo dia, menos de 20% ingerem frutas, que têm açúcar natural, vitaminas, minerais e fibras.
Energia poupada: só três em cada dez brasileiros entre 10 e 18 anos não são sedentários — isto é, fazem uma hora de atividade física cinco dias por semana.

Pais de castigo?
Mas é em casa que está o principal gargalo. Inclusive, para os experts, é quase impossível falar da dieta dos adolescentes sem dar um puxão de orelha nos adultos.
“A maioria dos pais tem dificuldade em reconhecer as deficiências alimentares dos filhos porque eles próprios apresentam esses maus hábitos. Só que não os percebem como um problema”, analisa Julia Bittencourt, psicóloga especialista em terapia familiar, no Rio de Janeiro.
Há outro empecilho que está literalmente em nossas mãos: celulares. As horas ativas dos adolescentes não param de despencar, já que as atividades físicas foram substituídas por jogos e interações nos smartphones.
Mesmo que os pais enxerguem essas questões, não adianta somente tentar mudar o adolescente: é necessário dar o exemplo. Toda a família deve se propor a ingerir menos industrializados e mais vegetais, além de criar horários fixos para as refeições (nada de comer só quando a fome bater ou na frente da TV).
A programação completa inclui passeios que agitem o corpo, como uma ida ao parque no fim de semana. “Isso é muito mais efetivo para combater a obesidade do que apenas proibir o consumo de alguns itens”, garante Segal.
Quanto mais cedo a família se unir em torno dessa agenda saudável, melhor. “É logo no início da puberdade que o corpo, em transformação, refaz sua disposição de adipócitos, as células acumuladoras de gordura. Por isso, o sobrepeso e a obesidade nessa fase geram dificuldade para emagrecer ao longo de toda a vida”, alerta a endocrinologista Isabela Bussade, do Rio de Janeiro.

O que precisa aparecer menos na alimentação da moçada
Ultraprocessados e fast-food: biscoitos, bolinhos prontos, macarrão instantâneo, chips… Esses itens são lotados de sódio, açúcar, gorduras, aditivos, e por aí vai. Quanto menos deles, melhor. Pizza e hambúrguer também devem ficar para ocasiões pontuais — e não para o dia a dia.
Doces: eles causam picos de açúcar no sangue e, por isso, o excesso eleva o risco de diabetes. “Deixe os doces para o fim de semana e, sempre que possível, prefira os de frutas. Chocolate amargo também é uma boa opção”, ensina Samanta Brito, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo.
Bebidas açucaradas: muitos pais caem na pegadinha de cortar o refrigerante e liberar sucos e chás de caixinha. Só que esses líquidos também podem reunir boas doses de açúcar. Não dá para beber de forma desenfreada. Chás feitos com ervas e frutas in natura são escolhas mais acertadas.

O que os adolescentes devem comer com frequência
Comida caseira: nessa fase, proteínas de alta qualidade e micronutrientes são determinantes para o desenvolvimento da molecada. “Não há nada como arroz, feijão e uma grande variedade de vegetais para suprir essa necessidade”, avisa Cátia Ruthner, nutricionista do W Spa, no Rio de Janeiro.
Frutas: ignoradas pelos jovens, elas são abastecidas de fibras, vitaminas e minerais. “Introduza aos poucos. Vale até vitamina e suco natural”, sugere Samanta. O melhor cenário, porém, é o do consumo do alimento em sua forma original. Que tal uma bela salada de frutas turbinada com aveia ou sementes?
Água: a falta do líquido (puro, e não dentro de refris e afins) abala várias funções do organismo. Se o adolescente toma pouca água, incentive o hábito de ter sempre uma garrafinha por perto. Tudo bem saborizá-la com pedaços de limão, abacaxi, laranja, canela, gengibre e folhas de hortelã.

Magreza não é sinônimo de saúde
Que fique claro: a luta com a balança não deve ter motivação estética. As doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, já são as principais causas de morte na população brasileira — e elas têm íntima relação com a obesidade.
“Com o estudo Erica, pudemos perceber que esses quadros têm início na infância e na adolescência”, observa a nutricionista Amanda de Moura, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e uma das responsáveis pelo levantamento.
Mas o peso está longe de ser o único indicativo de saúde. Sabe aquele adolescente que come só porcaria e é magrinho? Pois ele não está isento de riscos. “Esse jovem pode esconder um acúmulo de gordura nos órgãos”, avisa Isabela.
Fora que o consumo excessivo de açúcares e gorduras causa um desgaste no pâncreas e em outros cantos desde muito cedo. “Cerca de metade das crianças com colesterol ou triglicérides elevados terá doença cardíaca na vida adulta”, alerta Zilli. A hora de mudar esse futuro é agora.

Não há um corpo ideal – e focar nisso é um perigo
Na pesquisa da Capricho, 36% das garotas de até 14 anos relataram já ter encarado o jejum intermitente. E 76% fizeram, fazem ou pretendem fazer dieta para emagrecer. “Qual padrão de beleza é esse que deixa mais de 70% das nossas meninas desconfortáveis com a própria imagem?”, questiona Gabriela Malzyner, psicóloga da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia, em São Paulo.
Ela defende a conscientização de que ser saudável não significa ter um certo formato de corpo. “A dieta não pode gerar insatisfação corporal constante nem isolamento social”, frisa. Até porque isso abre brecha para transtornos sérios, capazes de abalar a saúde e a qualidade de vida dos jovens.

Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/adolescentes-como-esta-a-alimentacao-dos-jovens-no-brasil/ -  Por Manuela Biz - Ilustração: Davi Augusto/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Pesquisas indicam que a academia faz bem para os adolescentes


A musculação deixou de ser vista como inimiga da saúde dos jovens para se tornar uma aliada do crescimento. Ela protege até contra o diabete e outros males

Quando supervisionada por educadores físicos qualificados, a musculação ajuda no desenvolvimento saudável dos jovens.

Dois paradigmas com relação aos adolescentes foram quebrados. O primeiro é o de que problemas como diabete tipo 2, colesterol alto e hipertensão quase nunca atormentariam meninos e meninas. O segundo é o de que essa população não deveria nem pensar em levantar peso. “Hoje, muitos jovens obesos e sedentários chegam ao consultório com sinais dessas doenças”, diz Maurício de Souza Lima, hebiatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Uma das alternativas para evitá-las ou ao menos controlá-las é justamente os enviar à academia”, sentencia.

Um estudo da Universidade de Granada, na Espanha, confirma o efeito benéfico dos exercícios de força na prevenção do diabete. Após avaliar 1 053 voluntários entre 12 e 18 anos, os cientistas descobriram que músculos bem condicionados facilitam o trabalho da insulina, a responsável por tirar açúcar da circulação e colocá-lo dentro das células. Já braços e pernas fracos não raro vêm acompanhados de certo grau de resistência ao hormônio, indicativo de que a enfermidade está à espreita. “A massa muscular consome bastante combustível. Isso, fora diminuir as taxas de glicose, melhora a ação da insulina”, explica o educador físico David Jiménez Pavón, autor do artigo.

Em outro levantamento, o mesmo especialista revelou que bíceps, tríceps e companhia em forma estão associados a um bom funcionamento da leptina no corpo da garotada. “Essa substância regula o apetite. Portanto, ao menos em teoria, os treinos de força podem ajudar adolescentes a não comer além da conta”, arremata Jiménez Pavón. Uma vantagem muito bem-vinda, principalmente quando se considera que, segundo a mais recente pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, 47% dos brasileiros entre os 12 e os 18 anos sofrem com sobrepeso.

A malhação já foi acusada de deixar a molecada baixinha. E isso até acontece, mas não por causa dos movimentos em si, e sim devido a uma intensidade elevada demais. “O excesso de carga, não importa o tipo de atividade, causa microtraumas nos ossos, o que pode interromper o crescimento ou provocar deformações”, avisa Vinícius de Mathias Martins, ortopedista do Hospital São Luiz, na capital paulista. “Sem contar que um corpo ainda imaturo fica especialmente sujeito a lesões se submetido a atividades pesadas”, completa Isabel Salles, fisiatra e coordenadora do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Quando supervisionada por educadores físicos qualificados, a musculação ajuda no desenvolvimento saudável dessa turma. Tanto que a Academia Americana de Pediatria atesta que inclusive pré-adolescentes – se gostarem da modalidade, estiverem amadurecendo sem problemas e forem avaliados por um médico – podem frequentar as salas de ginástica. “Isso não quer dizer que eles precisem levantar peso. O importante é não ficarem parados. Vale pular corda, jogar bola, escalar árvore…”, ressalta Maurício de Souza Lima.

Os exercícios resistidos, na medida ideal, acarretam benesses para o esqueleto que se estendem à vida adulta. “Essas atividades aumentam a densidade óssea, diminuindo o risco de, no futuro, o indivíduo ter osteoporose”, ensina Christiano Bertoldo Urtado, fisiologista da Unicamp. Isso sem falar que deixam a musculatura equilibrada, trazendo uma melhor coordenação e afastando as contusões.

Só fique de olho se o adolescente vai à academia pelas razões certas – ou seja, pelo bem-estar e por se divertir com outras pessoas. Dar muita atenção à estética, nessa fase, costuma terminar em exageros que, como você viu, não fazem nada bem. E, de quebra, contribui para disseminar o conceito errado de que a musculação sabota o desenvolvimento. Muito pelo contrário.

Recomendações para a garotada

· Nunca realizar exercícios de hipertrofia (poucas repetições e muita carga)

· Fazer os movimentos sem peso até dominar a técnica de cada um deles

· Treinar no máximo três vezes por semana

· Ajustar os equipamentos para o tamanho do jovem

· Incluir atividades aeróbicas, como a corrida

Atenção: atividades intensas em geral comprometem o processo de alongamento dos ossos, o que provoca deformidades e problemas de crescimento

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/pesquisas-indicam-que-a-academia-faz-bem-para-os-adolescentes/ - Por Redação M de Mulher - Reportagem: Theo Ruprecht / Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Estresse pode causar doenças físicas. Aprenda a identificar


Gastrite nervosa ou apenas azia? Saber diferenciar pode ser mais difícil do que parece

Todo mundo tem seus dias estressantes. E, diferentemente do que costumamos achar, o organismo não separa o corpo da mente. Sentir-se afetada por problemas externos e internos acontece até com as pessoas mais good vibes, viu? Seja uma dor de dente, que atrapalha o desempenho no trabalho e causa irritação, ou um desentendimento com uma amiga, que gera dor de cabeça — todas são situações no mínimo incômodas de lidar.

Não é de se espantar, então, que existam diversas doenças e condições que são influenciadas pelo estresse.“Ele não é uma reação única, mas sim uma resposta física, psicológica e social do ser humano a uma determinada situação. É por isso que um abalo emocional pode gerar uma gastrite ou até o isolamento social”, explica Denise Diniz, psicóloga comportamental e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp.

Infelizmente, todos passamos por situações das quais não podemos fugir. O problema começa quando o que causou o estresse passa, mas a sensação de mal estar continua rondando. “Vamos imaginar, por exemplo, alguém que irá fazer uma entrevista de emprego. É comum que ela sinta um certo nervosismo, sudorese e aceleração dos batimentos cardíacos, mas de modo passageiro. Se o sentimento persistir e até evoluir para crises de ansiedade, é preciso procurar um especialista”, alerta a psicóloga.

Preste atenção nos sinais
Bem que a gente gostaria, mas não existe uma lista exata de sintomas físicos que podem indicar estresse ou outros tipos de problemas emocionais. Isso porque cada organismo reage de um jeito a certos traumas: tem gente que sente tensão e dores musculares, enxaquecas, problemas gastrointestinais, e por aí vai.

O que você pode fazer, nesse caso, é observar com que frequência e intensidade eles aparecem. “Se são acompanhados de uma tristeza profunda, crises de choro constantes ou desânimo, pode ser um alerta de que algo emocional está acontecendo”, explica Denise.

Ajuda profissional é imprescindível
Vale procurar tratamentos tanto para o corpo como para a mente. “Assim como o jeito que cuidamos do corpo afeta a mente, a atenção que damos à saúde emocional afeta o organismo”. A especialista ainda levanta três pilares imprescindíveis para uma superação tranquila do estresse:

Pratique atividades físicas

“Todos sabemos que uma simples caminhada faz o cérebro liberar a endorfina, hormônio relacionado ao bem-estar”.

Mantenha a boa alimentação

“Uma dieta balanceada, rica em verduras e legumes, ajuda a regular os hormônios do corpo e a garantir um estilo de vida com mais disposição”.

Veja a vida de maneira mais positiva

“Por meio da terapia, você consegue alcançar um autoconhecimento maior e repensar no modo com que encara os próprios problemas”.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/estresse-pode-causar-doencas-fisicas-aprenda-a-identificar/ - Por Amanda Panteri - SIphotography/Thinkstock/Getty Images

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Levantar pesos protege contra infarto e AVC


E não adianta exagerar: Gastar mais de uma hora na sala de musculação com os mesmos exercícios não gerou nenhum benefício adicional.

Supino

Levantar pesos por menos de uma hora por semana pode reduzir o risco de ataque cardíaco ou de um derrame (AVC) entre 40 e 70%.

E não adianta exagerar: Gastar mais de uma hora na sala de musculação com os mesmos exercícios não gerou nenhum benefício adicional.

Os resultados mostram que os benefícios do treinamento de força são independentes da corrida, caminhada ou outras atividades aeróbicas, de acordo com o professor Duck-chul Lee, da Universidade do Estado de Iowa.

"As pessoas podem pensar que precisam gastar muito tempo levantando pesos, mas apenas dois conjuntos de supino que levam menos de 5 minutos podem ser eficazes," disse ele.

Lee e seus colegas analisaram dados de quase 13.000 adultos no Estudo Longitudinal do Centro de Aeróbica.

Eles mediram três desfechos de saúde: eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral que não resultaram em morte, todos os eventos cardiovasculares, incluindo morte, e qualquer tipo de morte.

O exercício de treinamento de força reduziu o risco para os três desfechos.

Os resultados mostram que os benefícios são obtidos quer a pessoa realize ou não atividades aeróbicas associadas.

Em outras palavras, você não precisa cumprir as diretrizes recomendadas para atividades físicas aeróbicas para diminuir seu risco - o treinamento com pesos é suficiente, garante a equipe em seu artigo, publicado na revista Medicine and Science in Sports and Exercise.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=levantar-pesos-protege-contra-infarto-avc&id=13273&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde- Imagem: Universidade do Estado de Iowa

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Doença do beijo: o que é, como prevenir e o que fazer se pegar no Carnaval


Conheça a mononucleose, uma doença bem chatinha transmitida pela saliva.

O Carnaval está logo aí e sabemos que “beijar muito” está entre os planos de boa parte da galera que sai pra curtir a festa. Então fica o alerta: essa é a época do ano em que o número de casos de mononucleose, mais conhecida como doença do beijo, aumenta muito.

A doença é provocada pelo vírus Epstein-Barr e é altamente contagiosa, transmitida principalmente pela saliva. O apelido vem do modo mais comum de contração da doença: o beijo. Mas ela também pode ser transmitida pela tosse, espirro e objetos levados à boca, como copos, talheres e escovas de dente.

Será que peguei? Sintomas
Os principais sinais da mononucleose são mal-estar, dor no corpo, febre alta, dor de garganta e aumento dos gânglios linfáticos, todos bem parecidos com os de uma gripe forte. E não se espante se demorarem a aparecer: o período de incubação é longo, de 4 a 6 semanas.
Mas apenas um médico pode dar o diagnóstico preciso – um exame de sangue específico atesta a doença.

Como tratar?
Não existe um tratamento específico ou cura para a doença, a única coisa que você pode fazer é amenizar os sintomas com medicamentos recomendados pelo médico. E para aliviar os impactos da mononucleose, os especialistas recomendam:

Repouso intenso
Ingestão de bastante água e sucos de frutas
Fazer gargarejo com água salgada
Evitar a prática de exercícios até você estar completamente recuperado, pois casos extremos podem levar à ruptura do baço, que incha muito.
De qualquer forma, é importante procurar um médico para avaliar o seu estado. As complicações relacionadas à doença do beijo incluem o aumento do baço e inflamação do fígado, que podem levar a dores intensas na barriga e inchaço do abdômen.
A doença demora semanas, às vezes meses, para ser completamente curada pelo nosso sistema imunológico. Mas pelo menos há um lado positivo: essa é uma doença que só pode ser contraída uma vez! Depois de pegar a mononucleose, o seu corpo desenvolve imunidade.

Dá para evitar?
Evitar mesmo você só evita se não beijar ninguém. Mas dá pra tomar alguns cuidados, se prevenir e se divertir com a consciência mais tranquila:
Cuide de sua saúde, já que pessoas com sistema imunológico abalado são mais vulneráveis às infecções. Por isso coma bem, durma bem e beba bastante água durante o carnaval.
Mantenha a higiene bucal em dia (escove os dentes, use fio dental e enxaguante bucal), pois quem já teve problemas bucais é um alvo fácil para as infecções.
Evite compartilhar alimentos, pratos, copos, talheres e outros utensílios que se aproximam da boca.
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/doenca-do-beijo-o-que-e-como-prevenir-e-o-que-fazer-se-pegar-no-carnaval/ - Especialistas consultados: Dr. André Alvim, dentista, e Dra. Luciana Godinho, biomédica - Por Nathalia Giannetti

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

10 dicas de ouro para não ser roubada no Carnaval


Carnaval é para se divertir, mas mantenha-se atenta.

Carnaval é a época em que todo mundo quer sair de casa, ainda mais com os blocos que vão rolar no Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Esse é o momento ideal para beber com os amigos, dançando ao som de todos os estilos de música possíveis, e o melhor, com muito glitter e fantasias.

Mas um problema que pode acontecer com todo mundo, infelizmente, é ser furtada ou acabar sofrendo um golpe. E ninguém merece a dor de cabeça causada por tanta confusão.

Por isso, aqui vão algumas dicas de como passar o Carnaval sem suar frio por medo de perder as suas coisas.

1. Não leve mochilas ou bolsas grandes
Sempre opte por levar o mínimo de peso extra e, com mochilas, sempre vai aparecer algo para levar.

Escolha outras formas para carregar as suas coisas como:
Pochetes
Doleiras
Bolsas bem pequenas e transversais

2. Deixe o celular sempre grudado em você
Nunca deixe o celular longe, procure não andar com ele na mão, mas sempre tenha ele ao seu alcance.

No sutiã
Ontem eu naquela chuva toda hora conferindo se minha id, celular e relógio estava no sutiã e se n tinha molhado

Use um porta crachá

A ideia foi dada no Facebook, depois que o site Oba Oba repostou. Dá para ver que a moda vai pegar e ajudar muita gente.
Se tiver um celular antigo, quebrado, que ninguém usa, escolha levar no lugar do seu
Muitos não possuem, mas se há como levar um, apenas para ligação e mensagem, é bem mais seguro. E caso algo aconteça, você não vai perder seu celular com todas as informações importantes nele.

No bolso da frente
Quando esbarrarem em você, não esqueça de sempre conferir se tudo seu está no lugar e nunca mexa no celular sem alguém que você confie por perto.

Nunca o deixe longe de você
Uma mania muito comum é de deixar o celular na mesa, do seu lado, enfim, apoiar por aí, o que facilita a perda ou furto. O melhor é sempre manter o celular junto, assim tem menos risco de ele sumir

Instale um aplicativo de rastreamento
Não custa nada ver se às vezes nem foi furto, mas você acabou esquecendo o celular em algum lugar por onde passou.

3. Não leve um monte de cartões e documentos
Apesar de no Carnaval as pessoas passarem longos períodos fora de casa, geralmente você não vai precisar de vários cartões e documentos. Apenas o RG (pode ser até a cópia autenticada), ou a CNH, e um cartão de débito já é o suficiente.

A opção mais segura, na verdade, é nem levar um cartão.
Derrota é vc ir pro bloquinho ver o date com outra, beber MT além da conta, vir pra casa e acidentalmente jogar documento, dinheiro e cartão pela janela e quando ir tentar pegar deslocar o joelho e cair, terminando a noite chorando no banho, vida de merda msm

4. Opte por pagar em dinheiro sempre que puder
Se quiser o mínimo de stress possível, pague tudo no dinheiro, assim não há grandes problemas. Basta prestar atenção em onde você está guardando o dinheiro e seguir essas dicas:

Preste atenção no troco

Muitas vezes o troco vem errado (para mais e para menos) e ninguém nota.

Cuidado para as moedas não se perderem

Esse é o lado triste de estar com dinheiro, as moedas simplesmente somem.

Deixe ele sempre com você

É prático guardá-lo junto do seu documento, dentro do plástico.

5. Se for levar o cartão, e não dinheiro, siga essas dicas
Nem sempre é possível, fácil e prático levar dinheiro, então é importante prestar muita atenção em como você está lidando com o cartão.
Fique atenta ao valor
Quando estiver comprando algo, presente atenção no valor digitado, assim você também evita golpes com o cartão.

Confira se o cartão entregue após a conta é o seu mesmo
Sim, há um novo golpe, relatado pelo Buzzfeed, em que alguém fica de olho na senha que você digita. Aí, quando te entregam o cartão, na verdade ele é outro, de alguém que já sofreu o golpe. Então sempre confira! E lembre de olhar para os lados antes de colocar a senha na maquininha, para ver se não tem nenhum enxerido. Também procure esconder o que você está digitando.

6. NUNCA deixe suas coisas no bolso de trás
Essa regra básica que todas as mães falam para os filhos é muito válida. É simples, mas nunca custa lembrar. Além de prevenir roubos, também evita que as coisas caiam quando você vai ao banheiro.

7. Tente não andar sozinha.
Sempre tente andar com uma amiga, e nunca perca seus amigos de vista. Essa pessoa vai te ajudar a ficar de olho na hora de mexer no celular ou colocar a senha do cartão.

8. Se começar a confusão, saia de perto
É sempre importante saber que, nessas horas, o mais inteligente é ficar longe. Entre em um estabelecimento próximo ou fuja para o lado oposto. Priorize a sua segurança e siga o lema: a partir do momento em que eu estiver segura, poderei ajudar ao próximo. Tudo fica mais simples dessa forma.

9. Evita pegar o Uber sozinha
Prefira sempre sair com uma amiga, para que não corra riscos. E não peça o Uber Pool quando o local estiver muito lotado.

10. Deixe brincos, anéis e colares que você gosta em casa
Nunca é bom levar coisas de valor para lugares em que vai ter empurra empurra, principalmente se é algo que você ama. Muitas vezes os acessórios podem cair, se perder, ou serem roubados sem que você perceba.

Mas, se o pior acontecer…
Se mesmo com todos os cuidados você acabar sendo roubada, há algumas coisas que você pode fazer para melhorar a situação.

Em caso de roubo com agressão:
É OBRIGATÓRIO que você vá para a delegacia mais próxima logo em seguida.

Em caso de roubo sem agressão:
Se não quiser ir à delegacia, pode acessar o site da Secretaria de Segurança Pública e clicar em “Roubo/Furto de Obj/Doc” e, em seguida, clicar em “Prosseguir”.
Depois, clique em “Documentos – Somente RG” ou em “Documentos e Objetos”. Em “Documentos – Somente RG” vai aparecer uma outra aba perguntando se você quer fazer um boletim de ocorrência, ou pedir a segunda via do documento. Depois disso, faça a mesma coisa do item a seguir.

Responda se foi “Perda” ou “Furto/Roubo”.
A partir da sua resposta, várias abas podem aparecer, mas as instruções são simples. Basta informar, no final, seus dados e o boletim estará pronto.

Se o celular for roubado:
Se você quiser bloquear seu celular após ele sumir, ser roubado ou furtado, é bem simples: basta ligar para sua operadora e pedir o bloqueio.
Caso você saiba o IMEI do seu celular (que é como se fosse um RG), ele pode ser bloqueado automaticamente quando você faz o boletim de ocorrência. Para descobrir esse número, basta olhar na nota fiscal, na caixa do aparelho, ou digitar *#06# como se fosse ligar para alguém (por precaução, faça isso agora mesmo e anote os dígitos).

Se o seu cartão de crédito/débito for roubado:
Acione imediatamente o SAC do banco e peça o bloqueio do cartão.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Exercícios físicos melhoram raciocínio de pessoas a partir dos 20 anos


Até então a ciência só sabia que existia esse tipo de benefício para os idosos

Você já deve ter ouvido falar que a prática de exercícios físicos faz bem para o cérebro dos idosos – inúmeros estudos já mostraram isso. Agora, a novidade é que o raciocínio dos jovens também pode se beneficiar, segundo comprovou uma nova pesquisa científica.

O conjunto de habilidades de pensamento que melhoraram com o exercício é chamado de função executiva. Trata-se da capacidade pessoal de regular seu próprio comportamento, prestar atenção, se organizar e atingir metas.

O estudo da Universidade Columbia (EUA) envolveu 132 pessoas entre 20 e 67 anos que não se exercitavam rotineiramente. Durante seis meses, elas passaram a fazer atividades físicas quatro vezes por semana e foram acompanhadas de perto pelos pesquisadores. As habilidades de pensamento dos participantes foram avaliadas ao longo desse período. 

Os cientistas descobriram que o exercício aeróbico foi capaz de melhorar o raciocínio no geral – o que se comprovou com a aplicação de testes. “Também descobrimos que os exercícios ajudam a aumentar a espessura de uma camada externa do cérebro de todas as pessoas. Nosso estudo confirma que atividade aeróbica é benéfica para o raciocínio de adultos de todas as idades”,  disse ao site Science Daily Yaakov Stern, pesquisador da Universidade Columbia.