segunda-feira, 21 de junho de 2021

Quanto tempo seu corpo começa a perder a forma após parar de fazer exercícios?


A perda de condicionamento físico é diferente entre atletas acostumados com treinos cardiovasculares e pessoas comuns

 

Ficar em forma não é fácil. Mas depois de todo um trabalho duro, por quanto tempo realmente a mantemos? Mesmo diante do grande esforço que colocamos no treinamento, tirar uma folga dos exercícios físicos pode significar uma perda de condicionamento muito mais rápida do que o tempo que levou para ser conquistado.

 

Para entender como o corpo fica “fora de forma”, primeiro precisamos entender como entramos em forma. A chave para ficar em forma — seja melhorando o condicionamento cardiovascular ou a força muscular — é exceder a “carga habitual”. Isso significa fazer mais do que o nosso corpo está acostumado.

 

O estresse que esse esforço causa em nosso organismo faz com que nos adaptemos e nos tornemos mais tolerantes, levando-nos a níveis mais elevados de condicionamento físico. O tempo que demora para entrar em forma depende de vários fatores, incluindo nível de condicionamento, idade, o quanto você se exercita e até mesmo o ambiente.

 

Mas alguns estudos indicam que apenas seis sessões de treinamento intervalado podem levar a aumentos no consumo máximo de oxigênio (termo conhecido como VO2 máximo) — uma medida do condicionamento físico geral — e melhorar a eficiência com que nosso corpo é capaz de se abastecer usando o açúcar armazenado em nossas células durante o exercício.

 

Para o treinamento de força, alguns ganhos na força muscular podem ser mostrados em apenas duas semanas, mas as mudanças no tamanho do músculo não serão vistas antes de cerca de 8 a 12 semanas.

 

Condicionamento cardiovascular


Quando paramos de treinar, a rapidez com que perdemos o condicionamento físico também depende de muitos fatores — incluindo o tipo de condicionamento físico de que estamos falando (como força ou condicionamento cardiovascular).

 

Como exemplo, vejamos um corredor de maratona, que está no auge da sua forma física atlética e consegue correr os 42 km em duas horas e 30 minutos. Ele passa de cinco a seis dias por semana treinando, percorrendo um total de 90 km, e também passou os últimos 15 anos desenvolvendo esse nível de preparação física.

 

Agora, digamos que esse corredor pare de treinar completamente. Como seu corpo não sofrerá mais os estresses do exercício forçando-o a permanecer em forma, ele começará a perder a forma física em poucas semanas.

 

A aptidão cardiorrespiratória — indicada pelo VO2 máximo de uma pessoa (a quantidade de oxigênio consumida durante o exercício) — diminuirá cerca de 10% nas primeiras quatro semanas após ela parar de treinar. Essa taxa de declínio continua, mas em um ritmo mais lento ao longo de períodos mais longos.

 

Curiosamente, embora atletas altamente treinados — como nosso corredor de maratona — vejam um declínio acentuado no VO2 máximo nas primeiras quatro semanas, esse declínio eventualmente se equilibra, e eles realmente mantêm um VO2 máximo mais alto do que a média das pessoas. Mas para os indivíduos comuns, o V02 máximo cai drasticamente, de volta aos níveis de pré-treinamento, em menos de oito semanas.

 

A razão pela qual o VO2 máximo diminui é devido às reduções nos volumes de sangue e plasma — que caem até 12% nas primeiras quatro semanas após a pessoa parar de treinar. O volume do plasma e do sangue decrescem devido à falta de estresse exercido sobre o coração e os músculos.

 

O volume plasmático pode até diminuir em cerca de 5% nas primeiras 48 horas após a interrupção do treinamento. O efeito da diminuição do volume de sangue e plasma faz com que menos sangue seja bombeado ao redor do corpo a cada batimento cardíaco. Mas esses níveis só caem até onde começamos — o que significa que não vamos piorar.

 

Claro, a maioria de nós não é corredor de maratona — mas também não é imune a esses efeitos. Assim que pararmos de nos exercitar, o corpo começará a perder essas adaptações cardiovasculares essenciais em um ritmo muito semelhante ao de atletas altamente treinados.

 

Treinamento de força


Quando se trata de força, as evidências mostram que, em média, 12 semanas sem treinamento causam uma diminuição significativa na quantidade de peso que podemos levantar.

 

Felizmente, pesquisas mostram que você mantém um pouco da força que ganhou antes de parar de treinar. O intrigante é que, apesar da diminuição significativa da força, há apenas uma redução mínima no tamanho das fibras musculares.

 

O motivo pela qual perdemos força muscular, em grande parte, tem a ver com o fato de que não estamos mais colocando nossos músculos sob estresse.

 

Então, quando não estamos mais trabalhando nossos músculos com força, eles se tornam “preguiçosos”, fazendo com que o número de nossas fibras musculares diminua e menos músculos sejam recrutados durante uma atividade — tornando-nos menos capazes de levantar as cargas pesadas de antes.

 

O frequentador médio de academia que levanta pesos experimentaria uma queda no tamanho de seus músculos — com o tempo, achando mais difícil levantar cargas pesadas, pois tem menos fibras musculares sendo recrutadas.

 

Portanto, mesmo depois de todo esse esforço para entrar em forma, começamos a perder o condicionamento cardiovascular e a força dentro de 48 horas após a interrupção.

 

Mas não começamos a sentir esses efeitos por pelo menos duas a três semanas para o condicionamento cardiovascular e cerca de 6 a10 semanas para força.

 

As taxas de “destreinamento” são semelhantes para homens e mulheres, e até mesmo para atletas mais velhos. Mas quanto mais em forma você estiver, mais devagar perderá seus ganhos.

 

Fonte(s): The Conversation — por Dan Gordon (professor de fisiologia do exercício cardiorrespiratório) e por Justin Roberts (professor de nutrição para saúde e exercício), ambos da Anglia Ruskin University — licenciado sob Creative Commons e editado pelo Jornal Ciência. Imagens: Reprodução / Shutterstock - Redação Jornal Ciência

domingo, 20 de junho de 2021

Descubra o que é higiene do sono e tenha um sono de qualidade


O ato de dormir é uma necessidade básica inerente de todo ser vivo. Uma boa noite de sono auxilia na melhora de diversos aspectos físicos e emocionais. E por isso, pensando na importância da qualidade do seu descanso que convidamos as psiquiatras Nádia Faris (CRM 171243 | RQE 71815) e Renata Melo (CRM 177530 | RQE 90989) para nos explicar sobre a higiene do sono. Venha conferir!

 

O que é higiene do sono

De acordo com a doutora Renata, a “higiene do sono é um conjunto de medidas que podemos adotar para melhorar a qualidade ou algumas queixas relacionadas ao sono. São medidas que envolvem a nossa rotina, e o que devemos fazer ou evitar para conseguirmos dormir melhor”.

 

A doutora Nádia complementa essa ideia, explicando que a higiene do sono é realizada através de “técnicas ensinadas aos pacientes que buscam o controle do ambiente e dos comportamentos que precedem o sono visando a melhora de qualidade e quantidade de sono”.

 

A prática, cujo objetivo é melhorar os hábitos em relação ao sono, tem suma importância para a saúde. “Hoje sabe-se que a insônia aumenta o risco de doença cardiovascular, diabetes, depressão, risco de suicídio, fadiga, aumenta o risco de faltas no trabalho e acidentes”, afirma Nádia.

 

Além disso, por ser um tratamento de baixo custo e não medicamentoso, a psiquiatra Renata ressalta que “estas medidas podem ser adotadas também por pessoas que não tenham queixas relacionadas ao sono, como uma forma de prevenir problemas com isto no futuro”, ou seja, qualquer pessoa pode realizar essa prática.

 

Ambas as psiquiatras afirmam ainda que a qualidade do sono faz parte dos cuidados com a saúde mental:

 

NF: “O prejuízo na qualidade e quantidade de sono está diretamente associado a quadros de Depressão, Ansiedade, Irritabilidade, Transtorno Afetivo Bipolar. Cuidar do seu sono é cuidar da sua saúde mental.”

 

RM: “A qualidade do sono influencia no nosso humor, na nossa concentração e na vontade para fazer as nossas atividades no dia seguinte.”

 

Como praticar a higiene do sono

Cuidar do sono também envolve cuidar da saúde como um todo. A inclusão de novos hábitos pode te ajudar a dormir melhor. Pensando nisso, perguntamos para as doutoras algumas dicas fundamentais para obter uma boa noite de sono. Confira a seguir:

 

Crie uma rotina de sono

Ambas as especialistas afirmam sobre a importância de estabelecer um horário para dormir e acordar todos os dias. “É importante tentar manter um horário regular para dormir e acordar, mesmo em dias de folga ou finais de semana”, diz a doutora Renata. Isso ajudará com que o organismo estabeleça um “relógio interno”, criando, no período de sono, um descanso de qualidade.

 

Só vá para a cama quando estiver com sono

De acordo com a psiquiatra Renata, “o ideal é que tentemos ir para a cama apenas quando estivermos com sono, quando observarmos os sinais de sono. Não é indicado ir para a cama e ficar “esperando” os sinais de sono chegarem”. Além disso, a doutora Nádia aconselha “levantar-se e mudar para outro local quando o início do sono não ocorrer”.

 

Cuidado com os eletrônicos

Na era da tecnologia, é comum adquirirmos o hábito de levar celular, tablet e/ou notebook para a cama. Contudo, a doutora Nádia aconselha “limitar o uso de eletrônicos até 2h antes de iniciar o sono”. Isso porque a luminosidade irradiada por estes aparelhos atrapalha na liberação de melatonina, o hormônio do sono, o que pode acabar confundindo o relógio biológico na compreensão do que é dia ou noite.

 

Evite ingerir alimentos pesados de noite

“É importante evitar refeições muito pesadas 2h antes de dormir”, afirma doutora Renata. A ingestão de alimentos próximo ao horário de dormir pode dificultar a chegada do sono, já que a digestão naturalmente envolve processos físicos e hormonais que podem alterar o nosso ciclo circadiano.

 

Regule o uso da cafeína

Ambas as médicas indicam limitar a ingestão de cafeína antes de dormir, já que ela pode influenciar na qualidade do sono. “Alguns alimentos e bebidas são estimulantes e podem dificultar o sono. Assim, café, guaraná, refrigerantes do tipo cola e alguns chás não devem ser tomados 4-6 horas antes de dormir”, pontua a doutora Renata.

 

Crie um ambiente relaxante em seu quarto

Pode até parecer óbvio, mas muitas vezes não damos devida importância ao aconchego que um quarto precisa ter. “Limite as atividades na cama para dormir e sexo”, pontua a doutora Nádia, que também afirma que o quarto precisa ser um “ambiente propício ao sono, com colchão adequado e sem ruídos”. Além disso, a médica Renata complementa: “o conforto, luminosidade, temperatura e barulho no quarto também influenciam na qualidade de sono”.

 

Cuidado com os cochilos

Ambas as psiquiatras pontuam sobre as famosas sonecas. A doutora Renata indica “evitar cochilos durante o dia, sobretudo cochilos mais longos”. A doutora Nádia, por sua vez, aconselha que sejam “cochilos de no máximo 30 minutos, até 15h”. Essa atenção aos cochilos deve-se ao fato de que eles podem acabar atrapalhando a qualidade e quantidade do sono no período noturno.

 

Desfrute de luz natural

A psiquiatra Renata aconselha “se expor à luz do sol logo cedo, pela manhã e durante o dia também”. Manter esse hábito auxilia diretamente no controle do ritmo circadiano, fazendo o organismo entender quando precisa estar alerta e quando pode descansar.

 

Você não precisa incluir todos esses hábitos na sua rotina de uma só vez. Experimente ir gradualmente mudando sua rotina e vá entendendo o seu corpo e seu sono. “Podemos melhorar a nossa rotina do sono aos poucos, baseado nas medidas que eu citei, tentando melhorar ou implementar algo melhor a cada dia, nesta rotina”, afirma a doutora Renata.

 

Contudo, também é importante ressaltar, que apesar dos métodos de higiene do sono serem eficazes para muitas pessoas, existem casos que necessitam de auxílio profissional. “Adotar as medidas de higiene do sono podem ajudar muitas pessoas, mas, se para você é difícil adotar estas medidas ou se mesmo adotando você não dorme bem, busque ajuda”, ressalta Renata.

 

Uma boa noite de sono é essencial para se ter qualidade de vida. Se você tem tido dificuldades para dormir, talvez seja interessante reavaliar seus hábitos cotidianos e até mesmo entender um pouco mais sobre insônia.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higiene-do-sono/ - Escrito por Karyne Santiago - ISTOCK

sábado, 19 de junho de 2021

Comendo muito carboidrato? Saiba quais são os sinais de que você está exagerando


Responsável por fornecer energia ao corpo, os chamados "carbos" devem ser consumidos com moderação. Além da quantidade, é importante observar a qualidade dos carboidratos consumidos no dia a dia

 

Durante muito tempo se acreditou que os carboidratos eram os vilões da alimentação saudável, mas alguns conceitos acabaram se revelando equivocados com o tempo. Cortá-los da dieta, sem orientação, pode mais atrapalhar do que ajudar. Como tudo na vida, é preciso equilibrar: a restrição pode não ser legal, mas o seu excesso também não é recomendado.

 

Hábitos culturais alimentares estão diretamente relacionados à nossa dificuldade em dosar as quantidades de carboidratos no dia a dia, por incluírem refeições ricas nesse nutriente. É aquela história que já conhecemos bem: a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

 

Além da quantidade, é importante observar a qualidade. Responsável por nos dar energia, o nutriente precisa aparecer na alimentação - inclusive de quem procura perder uns quilinhos -, por isso o ideal é optar por carboidratos complexos, como grãos integrais, aveia, tubérculos, legumes e frutas.

 

O contexto alimentar e tudo que engloba a sua refeição precisa estar equilibrado. Quando você come carboidratos (principalmente simples) em excesso, há alguns sinais e sintomas que seu corpo dispara como alerta. Confira a seguir como identificá-los:

 

Cansaço excessivo

Os carboidratos são alimentos responsáveis por fornecer energia ao corpo. Mas lembra da história da diferença entre remédio e veneno? Aqui a matemática não funciona no estilo "quanto mais comer, mais energia vou ter".  O excesso mexe com alguns hormônios. Quando comemos muito carboidrato simples, o nível de glicose no sangue aumenta e, consequentemente, eleva a liberação de insulina. A consequência? Você se sente mais cansada.

 

Aumento do apetite

Estar atento aos sinais de fome e saciedade é fundamental, independente do seu objetivo. O corpo está o tempo todo nos alertando sobre o que necessita e é preciso aprender a escutá-lo. Aquela fome sem explicação, que parece não ir embora nunca pode estar associada ao consumo excessivo de carboidratos. Isso se explica pelo desequilíbrio hormonal que esse exagero acaba provocando. Quando você come carboidrato demais, seu corpo não dá conta de dosar a liberação hormonal, e isso influencia em um hormônio chamado grelina, também conhecido como hormônio da fome.

 

Alteração na pele e cabelos

Não tem como falar em alteração hormonal sem falar de pele e cabelo. Se você já teve problemas de acne, já deve saber muito bem disso. O problema aqui também está relacionado com a glicose em excesso no sangue, que aumenta os níveis de insulina e deixa a pele mais vulnerável à ação de hormônios androgênicos (masculinos). Esses hormônios estimulam a pele a secretar grandes quantidades de óleo e de sebo, e com isso aumenta o risco de acne e oleosidade capilar.

 

Estufamento abdominal ou inchaço

Se sentir estufada ou inchada vez ou outra não é motivo para se preocupar, mas se isso se torna um sintoma frequente é sinal que tem algo errado. Um dos responsáveis por essa sensação pode ser o excesso de carboidrato simples. O seu intestino pode fermentar excessivamente o açúcar consumido pelas bactérias da sua microbiota intestinal, o que aumenta os gases, traz desconforto e resulta em estufamento, inchaço ou distensão.

 

O profissional capacitado para te ajudar a identificar as quantidades específicas de carboidratos ou qualquer outro nutriente é o nutricionista. Em caso de sintomas persistentes ou complicações clínicas, não deixe de procurar um profissional da saúde.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/06/comendo-muito-carboidrato-saiba-quais-sao-os-sinais-de-que-voce-esta-exagerando-ckpypaqy3005b018msjfkasi0.html - Paula Pinto - reprodução / reprodução

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Quais são as frutas que dão maior sensação de saciedade? Descubra


É importante consumir o alimento in natura e evitar os sucos

 

As frutas então entre as melhores opções de lanches intermediários para quem busca uma alimentação saudável. Práticas, não demandam armazenamento específico e ainda são fáceis de transportar. E, claro, agregam muitos nutrientes ao prato: a maioria conta com uma boa quantidade de fibras e são ricas em vitaminas e minerais.

 

Para quem busca o emagrecimento, a fruta escolhida pode ser fundamental para a dieta, já que algumas colaboram com a sensação de saciedade. Mas é importante lembrar que, para se sentir sem fome por mais tempo, você deve consumir a fruta in natura e evitar os sucos. Se puder ser com casca, melhor ainda, e também podem ser uma boa opção para a sobremesa depois do almoço.

 

Confira a seguir quais frutas garantem maior sensação de saciedade:

 

Abacaxi

O abacaxi tem bastante fibras e água (cerca de 87% do seu peso) na sua composição, o que promove a sensação de saciedade por mais tempo. Além disso, a bromelina presente na fruta auxilia no processo de digestão.

 

Morango

Também é rico em fibras e tem baixa densidade energética - ou seja, oferece pouquíssimas calorias em uma grande quantidade, o que possibilita que você coma mais. Pode encher o prato de morangos sem se preocupar com as calorias!

 

Laranja

A melhor opção entre os vários tipos da fruta é a laranja-da-terra, pois contém um maior teor de fibras. Uma unidade oferece, em média, quatro gramas de fibras - mas, para absorver, você deve consumi-la com bagaço. O suco de laranja, entretanto, não tem essa mesma função, já que ao coar e descartar o bagaço, as fibras também são descartadas. Para fazer um copo de suco, você ainda precisa usar várias laranjas, fazendo com que se torne uma refeição mais calórica.

 

Abacate

Isso mesmo, o abacate pode ser utilizado como um alimento estratégico para trazer saciedade. E o motivo é o mesmo que o faz temido por quem busca emagrecer: o teor de gordura. Assim como as fibras, as gorduras promovem saciedade, mas cuidado com a quantidade. Ainda é rico em triptofano, aminoácido que aumenta a sensação de bem-estar e, assim, diminui aquela vontade de comer doce.

 

Banana

Assim como o abacate, a banana é precursora de triptofano e ajuda a controlar a compulsão por doces. A fruta também contém um amido resistente, que nada mais é do que um tipo de carboidrato complexo (o mesmo que encontramos nos cereais integrais) e que demora mais tempo para ser digerido. Com isso, a sensação de saciedade dura mais tempo.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/06/quais-sao-as-frutas-que-dao-maior-sensacao-de-saciedade-descubra-ckpoqcart00cu018m2pqz7fyo.html - Paula Pinto - Liliya Trott / stock.adobe.com

quinta-feira, 17 de junho de 2021

7 alimentos com vitamina D que precisam estar no seu cardápio


O corpo humano obtém boa parte da vitamina D necessária por meio da exposição ao sol. No entanto, também é possível consumir alimentos que ajudam a evitar a carência da vitamina.

 

A nutricionista Aline Campanelli (CRN 86997) explicou que, “são poucos alimentos que têm uma concentração expressiva de vitamina D naturalmente presentes. Com exceção dos cogumelos, não é possível encontrar o nutriente em fontes vegetais, apenas em alimentos de origem animal.” Veja as sugestões dela para inserir em seu cardápio.

 

A nutri comentou que “tem uma grande concentração de vitamina D. Ele é difícil de ser ingerido, por isso a orientação é que seja consumido em forma de cápsulas que podem ser compradas prontas ou manipuladas.”

 

Salmão

Conforme Aline expos, o salmão é um alimento que contém vitamina D, assim como outros peixes. Devem ser consumido ao menos três vezes por semana. Além do salmão, ela cita que “atum, arenque, cavala e truta também são boas fontes de vitamina D.”

 

Ovos

A nutricionista explicou que “os ovos contêm vitamina D, mas em quantidade pequena, sendo insuficiente a ingestão de apenas 1 ovo ao dia.” Assim, recomenda aliá-lo com outros alimentos que possuem o nutriente.

 

Cogumelos

“Também são fonte de vitamina D. Assim como os seres humanos, os cogumelos sintetizam a vitamina D através da exposição solar, o que os tornam a única fonte vegetal.” Explicou Aline.

 

Leite

A nutricionista também citou o leite de vaca como uma das fontes de vitamina D. Além disso, também é rico em cálcio. Como é um alimento de origem animal, Aline lembrou que “a vitamina D ajuda a regularizar a concentração de cálcio e fósforo no nosso sangue, o cálcio e o fósforo são micronutrientes essenciais para o bom funcionamento e manutenção do tecido ósseo.” Ou seja, mais um motivo para consumir o leite.

 

Atum

Parte do grupo dos peixes, “também é uma boa fonte de vitamina D.” comentou Aline. Ela recomenda o consumo por meio de “sanduíche natural de atum ou macarrão integral com sardinha.”

 

Queijos

Os queijos também podem fornecer vitamina D. No caso, a nutri recomenda consumir “os chamados queijos fortificados, como ricota, suíço e cheddar.”


Aline lembra que “é extremamente importante uma consulta com médico e nutricionista para verificar a real necessidade de suplementação e as quantidades necessárias a serem ingeridas da vitamina.”

Ela também recomenda “fazer exame de vitamina D para dosar a sua necessidade diária e o quanto você consegue produzir e estocar no seu organismo. Essa verificação é feita por meio de um exame de sangue”. Além disso, deixa uma última dica: “Lembre-se de pegar sol para ativar a produção e absorção de vitamina D no organismo.” Agora, aproveite e confira também a matéria sobre vitaminas do complexo B.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-com-vitamina-d/ - Escrito por Stephanie Quadros - ISTOCK

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Alimentos populares que fazem muito mal à saúde

 


Coma com moderação! Muitos dos alimentos que ingere diariamente podem causar danos irreparáveis ​​ao seu corpo.

 

 Aqui estão três:

 

Carnes processadas

 

Segundo a Eat This, Not That!, bacon, salsichas e outras carnes processadas, como mortadela, são consideradas cancerígenas.

 

Refeições de microondas

 

O rótulo nutricional pode alegar que a refeição de micro-ondas é saudável, mas se for aquecê-la em plástico, os produtos químicos serão liberados na comida.

 

Pão branco

 

Embora a maioria dos especialistas afirme que o pão branco é rico em açúcar e carboidratos, o que muitas pessoas não sabem é que também é rico em sódio, o que pode levar à hipertensão.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1813493/alimentos-populares-que-fazem-muito-mal-a-saude - Notícias ao Minuto Brasil - LIFESTYLE ALERTA!

terça-feira, 15 de junho de 2021

Dormir mais cedo pode reduzir o risco de desenvolver depressão


Estudo revela que mudanças significativas nos hábitos de sono podem diminuir complicações na saúde mental em até 40%; confira

 

Uma pesquisa comandada pela Universidade do Colorado, em parceria com a Universidade de Harvard e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), analisou como o tempo de sono e os hábitos na hora de dormir podem impactar o humor.

 

Por meio de bancos de dados estadunidenses e britânicos, os cientistas estudaram a rotina de mais de 850.000 pessoas, além de obterem acesso às informações dadas por empresas que realizam testes genéticos nos dois países.

 

Entre os indivíduos analisados, cerca de 33% se identificaram como pessoas que acordam cedo. Já 9% relataram passar a maior parte da noite acordados, dormindo apenas durante a madrugada. Os demais participantes apresentaram horários de sono variados.

 

Os pesquisadores avaliaram o efeito genético que tais padrões de sono causam nos participantes e apresentaram dados que revelaram uma possível relação entre o sono e a saúde mental: acordar mais cedo pode ajudar a diminuir em até 23% o risco de desenvolver depressão.

 

Sono x Depressão

Segundo a pesquisa, a diminuição nas chances de ter depressão são mais relevantes em indivíduos que realizarem uma mudança na escala de sono. Aqueles que costumam dormir à 1h da manhã, por exemplo, podem ter 40% menos chances de desenvolver a condição ao irem para cama às 11h da noite.

 

Dessa forma, os cientistas não conseguiram identificar efeitos considerados significativos em pessoas que já acordam cedo. Logo, diminuir o tempo de sono para acordar uma hora antes do horário habitual, não possui o mesmo impacto positivo na saúde mental.

Ainda de acordo com os pesquisadores, esses dados podem ser justificados pela estrutura construída na sociedade moderna, em que a maior parte dos horários de trabalho e compromissos são desenvolvidos para pessoas que acordam cedo. Assim, pessoas que costumam dormir até mais tarde acabam se sentindo deslocadas - fator que aumenta o risco de desenvolver condições emocionais e psicológicas.

 

Causas da depressão

A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é denominada como síndrome e, então, classificada como doença psiquiátrica crônica.

 

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

 

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão, considerada por muitos como o "Mal do Século".

 

Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37642-dormir-mais-cedo-pode-reduzir-o-risco-de-desenvolver-depressao - Escrito por Redação Minha Vida

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Quer que a vacina funcione pra você? Então cuide da sua microbiota


Já se sabe que a vitamina D controla a microbiota intestinal, com fortes efeitos sobre o coração - igualmente, a exposição ao Sol melhora microbiota intestinal.

 

Bactérias boas e vacinas

 

Aumentam a cada dia os indícios de que a composição e a função da microbiota intestinal das pessoas são "fatores cruciais" para afetar as respostas imunológicas às vacinas.

 

Esta é a principal conclusão de uma revisão científica abrangente sobre o assunto, feita por especialistas australianos e norte-americanos.

 

Os dados comprovam que a variação da resposta imunológica às vacinas pode ser combatida com intervenções direcionadas à microbiota, ajudando pessoas de todas as faixas etárias - de crianças a idosos - a aproveitar ao máximo os benefícios das vacinas.

 

A proteção dada pelas vacinas é tipicamente induzida pelas células B, que produzem anticorpos específicos para o antígeno, mas as células T também ajudam a mediar a proteção induzida por algumas vacinas.

 

"Nosso estudo encontrou evidências crescentes de que a microbiota intestinal - que é altamente variável entre os indivíduos, ao longo da vida e entre várias populações ao redor do mundo - é um fator crucial na modulação das respostas imunológicas das células B e T às vacinações," disse a professora Saoirse Benson, da Universidade Flinders (Austrália).

 

Reforço para as vacinas

 

Os pesquisadores também chamaram a atenção para estudos que estão usando camundongos livres de germes - sem microbioma, criados em ambientes estéreis em laboratório - para avaliar quais bactérias são as melhores para reforçar as respostas imunológicas à vacinação.

 

"Uma melhor compreensão de como a microbiota regula essas respostas vacinais também pode dar suporte ao uso de adjuvantes específicos por população, mais adaptados para melhorar as respostas às vacinações," disse a pesquisadora. "Há mais coisas que podemos fazer para otimizar a eficácia das atuais vacinas se entendermos mais sobre a microbiota intestinal e as intervenções, como prebióticos e probióticos."

 

A equipe está agora analisando os resultados de um estudo clínico sobre como o impacto dos antibióticos no microbioma intestinal de bebês pode afetar as respostas imunológicas às vacinações infantis de rotina.

 

Tem havido um grande número de estudos sobre o "eixo intestino-cérebro", uma rede complexa que liga a função intestinal aos centros emocionais e cognitivos do cérebro, mas este é o primeiro estudo de larga escala a mostrar uma conexão entre as bactérias comensais e os efeitos das vacinas. Contudo, já se sabia que o sistema de comunicação entre intestino é cérebro é regulado pela atividade neural, pelos hormônios e pelo sistema imunológico.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Modulation of immune responses to vaccination by the microbiota: implications and potential mechanisms

Autores: David J. Lynn, Saoirse C. Benson, Miriam A. Lynn, Bali Pulendran

Publicação: Nature Reviews Immunology

DOI: 10.1038/s41577-021-00554-7

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-vacina-funcione-pra-voce-entao-cuide-sua-microbiota&id=14760 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: David J. Lynn et al. - 10.1038/s41577-021-00554-7

domingo, 13 de junho de 2021

Dieta à base de vegetais e peixes pode ajudar a reduzir gravidade de COVID-19, diz estudo


Entrevistados com dietas ricas nestes alimentos tiveram menor probabilidade de infecção moderada ou grave pelo coronavírus

 

Os resultados da pesquisa, publicada pela revista BMJ Nutrition Prevention & Health, indicam que as dietas à base de alimentos como vegetais e peixes foram associadas a menores probabilidades de sofrer sintomas graves de COVID-19 em comparação com quem seguia outras dietas.

 

Os pesquisadores basearam-se nas respostas de pesquisas de 2.884 profissionais da saúde de diversos países, como França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA, usando a plataforma dedicada à pesquisas na área da saúde, Survey Healthcare Globus.

 

No entanto, os especialistas ressaltaram que se trata de um estudo observacional e que não estabelece necessariamente uma relação causal entre a dieta e os sintomas de COVID-19. Portanto, é preciso cautela ao interpretar os resultados.

 

A pesquisa foi realizada online entre julho e setembro de 2020 e foi projetada para obter informações e detalhes sobre os padrões alimentares dos entrevistados, baseando-se em um questionário com 47 itens sobre a frequência alimentar no ano anterior e o grau de qualquer infecção por coronavírus que eles tiveram.

 

Os pesquisadores também coletaram informações sobre antecedentes pessoais, histórico médico, uso de medicamentos, bem como condições médicas coexistentes.

 

Do total de entrevistados, 568 alegaram ter apresentado sintomas consistentes por COVID-19, sendo que desses casos, 138 tinham infecção de moderada a grave. Já os entrevistados que disseram ter um cardápio à base de vegetais ou de peixes tiveram, respectivamente, 73% e 59% menor probabilidade de infecção moderada ou grave pelo coronavírus

 

Já as pessoas que alegaram ter uma dieta com baixo teor de carboidratos e proteínas apresentaram quase quatro vezes mais chances de infecção.

 

Contudo, os pesquisadores observaram que a definição de certos padrões alimentares pode variar de país para país, além de que a pesquisa baseou-se na memória individual em vez de avaliações objetivas.

 

Importância da dieta saudável

De acordo com os pesquisadores, as dietas baseadas em vegetais são ricas em nutrientes, especialmente fitoquímicos, vitaminas e minerais, todos muito importantes para um sistema imunológico saudável.

 

Além disso, o peixe também é fonte fundamental de ômega 3, componente que auxilia na redução dos níveis de colesterol, ajudando a regular a fluidez do sangue. "Nossos resultados sugerem que uma dieta saudável, rica em alimentos ricos em nutrientes, pode ser considerada para proteção contra COVID-19 e sintomas graves", observaram os pesquisadores.

 

Manter uma alimentação saudável é essencial para a manutenção do organismo e para que o corpo funcione de forma equilibrada.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37651-dieta-a-base-de-vegetais-e-peixes-pode-ajudar-a-reduzir-gravidade-de-covid-19-diz-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

sábado, 12 de junho de 2021

Doenças de inverno em cães e gatos: sintomas e como cuidar


Veja como proteger seu pet na época mais fria do ano

 

No inverno o clima fica mais seco e, claro, frio. Assim como os humanos têm maior facilidade para ter problemas respiratórios e sentir dores nas articulações, além de ressecamento das mucosas e da pele, o mesmo pode ocorrer com cães e gatos. Portanto, esteja atento à saúde do seu pet durante os meses mais frios do ano.

 

Rinotraqueíte em gatos

No inverno, o organismo dos gatos fica focado em manter a boa temperatura corporal e, por isso, existe o risco do enfraquecimento do sistema imunológico. É nesses casos que o felino pode desenvolver rinotraqueíte que é um nome para a gripe ou resfriado nos gatos.

 

A rinotraqueíte pode ser causada pelo vírus herpes felino, o calicivírus ou pela bactéria clamídia. Quando o organismo do animal está infectado, uma outra bactéria oportunista pode surgir, chamada bordetella, causando uma infecção secundária.

 

Os sintomas são coriza, espirros e congestão nasal. Dependendo da gravidade, o gato também pode ter febre e falta de apetite. Você deve levar seu gato ao veterinários para fazer um tratamento adequado, embora esses micro-organismos não sejam mais eliminados, ficando latentes até que o sistema imune caia outra vez.

 

Para prevenir os sintomas mais fortes da gripe dos gatos é essencial vacinar o bichano todos os anos. A vacina não previne a infecção, mas reduz os sintomas. Se o seu gato nunca teve e estiver vacinado, os sintomas não serão tão fortes caso seja infectado.

 

Gripe canina

Uma das doenças que seu cachorro pode pegar no inverno é a gripe canina. Ele vai apresentar sintomas de tosse, espirros, secreção nasal e falta de apetite. Você pode confundir com engasgos e o cão pode até vomitar uma espuma quando a tosse está intensa.

 

Leve seu cão ao veterinário, pois poderá ser necessário tratá-lo com imunoestimulantes, anti-inflamatórios, antitussígenos e também antibióticos, no caso de estar com bactérias associadas., já que uma doença facilita o desenvolvimento de outra.

 

Para prevenir, mantenha seu cão com as vacinas em dia, o que ajuda a pelo menos reduzir os sintomas. Além disso, evite levá-lo a lugares com muitos outros animais, nos quais ele terá que compartilhar comida e água do mesmo potinho que os demais.

 

Dores nas articulações

Esse é um sintoma mais comum nos cães e gatos mais velhos. A dor nas articulações pode surgir só pelo frio ou também pelo animal estar obeso, que é outra característica comum dos bichinhos com mais idade.

 

A dor articular acontece por causa da vasoconstrição que reduz a circulação de sangue e as células de defesa. Com isso, podem surgir as inflamações das articulações e o animal vai sentir dores.

 

Quando o animal se exercita e passa mais tempo dentro de casa, no quentinho, as dores tentem a diminuir, pois tudo isso melhora a circulação sanguínea.

 

Problemas de pele

A pele dos cães e gatos é mais fina que a dos humanos e, apesar de estar protegida por pelos, existe maior risco de sofrerem com as alterações de temperatura no inverno.

 

O ressecamento da pele provoca coceira, e como o animal de coça com as unhas, pode acabar levando alguma bactéria para dentro da pele, causando infecção.

 

No caso dos cães, a redução na frequência de banhos também pode ser responsável por desenvolvimento de doenças bacterianas, já que a pele acumula mais bactérias que podem entrar nas camadas mais profundas.

 

Se o seu animal apresentar sintomas de problemas de pele, leve-o ao veterinário para que seja recomendado algum produto para devolver a água à pele que esta ressecada e, se necessário, um antibiótico para tratar a infecção bacteriana.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-de-inverno-em-caes-e-gatos/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest