domingo, 15 de agosto de 2021

9 Sintomas de câncer para prestar atenção


Quando o corpo está doente, ele manifesta o pedido de ajuda através dos sintomas. Saiba entender os sinais do seu corpo

 

Dependendo da parte do corpo afetada, o câncer se manifesta com diferentes sintomas. Aliás, antes de pensar que alguma dor ou mudança no corpo seja câncer, lembre-se que esses sintomas listados a seguir podem representar vários tipos de problemas de saúde menos preocupantes do que o câncer. Então, seja qual for o sintoma que você tem, a primeira atitude a tomar é consultar seu médico para fazer exames.

 

1. Mudanças nos seios

Seja mulher ou homem, exames mamários são aconselhados uma vez ao ano. Examine os seus seios regularmente – apalpe axilas, seios e mamilos. Se notar mudança na temperatura, nódulos ou alteração na cor, agende uma consulta com o ginecologista (para mulheres) ou urologista (para homens) para fazer exames adicionais.

 

2. Dores articulares

O excesso de peso e de esforço físico podem ser a origem das dores nas articulações, que podem resultar em problemas como artrite e artrose. Mas, se a dor não vier de nenhum desses fatores, e não passar depois de uma semana, agende uma consulta com seu clínico geral ou com um reumatologista.

 

3. Febre sem motivo aparente

Uma infecção no corpo pode provocar febre. No entanto, se a febre apareceu sem razão aparente e passou da mesma forma, pode indicar leucemia, que é o câncer no sangue. Nesse caso, os glóbulos brancos doentes alteram o organismo e agridem as células do sangue, dando origem a falsos fatores que geram febre.

 

4. Menstruação irregular

Uma irregularidade casual costuma ser banal. Contudo, ter um período menstrual inconstante, todos os meses, pode indicar problemas cancerígenos. Você deve falar com o seu ginecologista sobre essa irregularidade, que pode ter vários motivos, inclusive câncer do endométrio ou do útero.

 

5. Modificações nas unhas

Unhas alteradas podem evidenciar diversos gêneros de câncer. Ter unhas esbranquiçadas ou pálidas, aponta para câncer no fígado. Unhas com um ponto ou faixa de cor marrom demonstram possível câncer cutâneo. Unhas curvadas para baixo podem indicar câncer pulmonar. Se notar alterações significativas no formato e cor das unhas, consulte seu clínico geral ou dermatologista.

 

6. Emagrecimento repentino

Perder peso que não seja por vontade própria, ou por causa de estresse, de forma repentina e sem planejamento, pode ser um sinal de hipertireoidismo, diabetes, depressão, verminoses ou de algum tumor na região pulmonar, cabeça e pescoço ou órgão gastrointestinal. Procure seu clínico geral para falar sobre a perda repentina de peso.

 

7. Tosse frequente e sem razão aparente

Caso não tenha passado por uma gripe, alergia, não fume nem tenha se exposto a mudanças bruscas de temperatura, a tosse recorrente pode indicar câncer em fase inicial. O organismo faz tentativas de expelir as toxicidades da garganta, pulmão ou laringe. Vá ao clínico geral para examinar esse e outros possíveis sintomas.

 

8. Caroços nas virilhas, no pescoço ou nas axilas

Em várias partes do corpo, inclusive nas virilhas, no pescoço e nas axilas, existem linfonodos que incham quando o corpo está passando por um processo infeccioso e os anticorpos são ativados. Mas, além desse caso de infecção, o inchaço e caroços podem surgir por causa de algum tipo de câncer linfático, também chamado de linfoma. O médico que trata do sistema linfático é o angiologista, mas pode ir ao clínico geral primeiro se tiver dúvidas sobre os sintomas.

 

9. Alterações nas pintas da sua pele

As pintas na pele são bem comuns, de diferentes cores, mas geralmente com bordas arredondadas. Se você notar alguma pinta que está aumentando de tamanho, que tem bordas irregulares, ou uma pinta que não existia, consulte um dermatologista para saber se pode ser câncer de pele.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/sintomas-atencao-cancer/ - por Priscilla Riscarolli

sábado, 14 de agosto de 2021

Dietas para viver 100 anos: os melhores alimentos


Uma alimentação bem variada, natural e equilibrada é essencial para viver mais. Veja um exemplo de alimentos para reunir essas qualidades

 

Embora seja impossível saber quanto tempo você vai viver, é possível dedicar-se ao máximo para ter um corpo saudável, favorecendo sua longevidade. Uma das formas mais importantes de fazer isso é por meio da alimentação.

 

Uma dieta saudável é aquela que fornece uma variedade equilibrada de todos os nutrientes que o organismo precisa para funcionar bem, se renovar e se proteger dos agentes nocivos.

 

Então, veja uma lista de alimentos poderosos que ajudam a manter seu corpo forte e em constante renovação com o passar dos anos, pois não basta viver muito, é preciso viver com qualidade.

 

Sementes

Sementes de girassol, linhaça, chia, quinoa, abóbora, mostarda e gergelim devem entrar na sua dieta para viver 100 anos. Nas sementes você encontra a concentração de nutrientes que vai se espalhar por toda a planta depois que ela germinar e se desenvolver. Muitas vitaminas, minerais e fibras são essenciais para que o seu corpo esteja em constante renovação, funcionando bem e se protegendo de doenças.

 

Veja quais são os benefícios dessas sementes e como consumi-las.

 

Oleaginosas

Nozes, castanhas, macadâmias, avelãs e amêndoas são frutos oleaginosos porque possuem uma concentração de lipídios, ou seja, gorduras saudável que o corpo precisa receber todos os dias para funcionar bem. As oleaginosas fornecem energia, atuam na absorção de vitaminas e na produção hormonal que dita o equilíbrio de todo o corpo.

 

Tomates

Os tomates são poderosos para a saúde, mas é importante escolher os orgânicos, livres de agrotóxicos. Incluir tomates na sua dieta para viver 100 anos é abastecer o corpo com antioxidantes que proteger as células e auxiliam na sua constante renovação, prevenindo doenças e o envelhecimento precoce. Tomates protegem a visão, o coração, a pele, o cérebro, os ossos, ajudam a dormir melhor e a fortalecer os músculos.

 

Batata-doce

Se você gosta de comer batatas, escolha as batatas-doces para a sua dieta dos 100 anos. Elas são mais saudáveis do que as batatas brancas, pois são carboidratos complexos, ou seja, digerem mais lentamente, evitando picos de açúcar no sangue e aumentando o tempo de saciedade. Tendo esse cuidado, você previne a obesidade, a diabetes e os males crônicos que essas doenças trazem como consequência.

 

Vegetais verde-escuros

Espinafre, alface, couve, mostarda, brócolis, acelga, agrião, rúcula e tantos outros são chamados de vegetais crucíferos. Eles são ricas fontes de fibras, minerais e vitaminas antioxidantes que protegem as células de todo o corpo. Assim, fazem bem para a visão, para os ossos, ajudam a prevenir doenças neurológicas, protegem a saúde cardiovascular e ajudam a equilibrar os níveis de glicose no sangue. Uma porção desses vegetais, ao menos uma vez por dia, é essencial na sua dieta dos 100 anos.

 

Peixes gordos

Se você come carne, dê preferência para carnes brancas, como o peixe. Os melhores são os chamados peixes gordos, como salmão, sardinha e atum, que são uma rica fonte de ômega-3, gordura saudável necessária para as funções do organismo inteiro. Comer peixe regularmente ajuda a manter sua memória ativa, prevenir doenças do coração, fortalecer seus ossos e dentes, ou seja, protegê-lo dos danos mais comuns que aparecem com o envelhecimento.

 

Veja quais são os peixes de deve evitar e quais pode comer sem medo.

 

Vegetais alaranjados

Cenoura, laranja, toranja, tangerina, abóbora e outros vegetais alaranjados são rica fonte de betacaroteno e vitamina C, importantes para manter o seu sistema imunológico fortalecido e protegê-lo contra doenças. Esses vegetais também possuem carotenoides e flavonoides que agem no bom funcionamento do organismo, protegem o coração, a pele, a visão e ajudam a prevenir alguns tipos de câncer.

 

As dicas desse artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e tem necessidades alimentares específicas. Consulte um nutricionista para elaborar a dieta ideal para as necessidades do seu organismo em particular, de acordo com a sua condição de saúde e do seu estilo de vida.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/dietas-para-viver-100-anos/ - por Priscilla Riscarolli

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

5 Hábitos para diminuir as crises de refluxo – segundo estudo de Harvard


A pesquisa avaliou os dados de mais de 42 mil mulheres para chegar aos cuidados recomendados

 

O refluxo é quando o suco gástrico do estômago alcança o esôfago, que está mais acima, durante um período de tempo após as refeições. Isso acontece porque a válvula de proteção que existe entre o estômago e o esôfago não fica fechada como deveria. A sensação de queimação e mal estar são os principais sintomas, mas que a longo prazo podem resultar em aftas, úlceras, rouquidão e problemas respiratórios.

 

É muito importante consultar um médico gastroenterologista para saber qual é a causa do refluxo e determinar os melhores tratamentos. Mas, de acordo com um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, existem 5 hábitos que ajudam a reduzir em 37% os sintomas do refluxo em mulheres adultas. Esses hábitos são os seguintes:

 

1. Manter um peso normal

O peso normal é aquele que está dentro do considerado saudável para a estrutura corporal de cada pessoa, ou seja, sem prejudicar o funcionamento normal do seu organismo.

 

2. Manter uma alimentação equilibrada

Para prevenir doenças e para evitar o refluxo em si, já que as crises ocorrem muitas vezes depois de comer em excesso ou de comer alimentos muito gordurosos.

 

3. Não fumar

Não apenas esse, mas muitos estudos já comprovam que existe relação entre o tabagismo e problemas no sistema digestivo, incluindo o refluxo. Logo, deixar de fumar pode contribuir para evitar as crises.

 

4. Fazer pelo menos 30 minutos de atividade física por dia

Podem ser atividades moderadas ou vigorosas, desde que as faça, pois, segundo o gastroenterologista Andrew Chan, que é um dos autores do estudo, a atividade física ajuda na eliminação do ácido gástrico, que causa os sintomas de azia.

 

5. Reduzir o consumo de refrigerante, chá e café

Não precisa cortar totalmente o consumo dessas bebidas, mas o recomendado é não consumir mais do que dois copos por dia (de alguma delas, não de cada uma no mesmo dia). Refrigerantes, chá e café são ácidos e estimulam o refluxo.

 

Como foi feito o estudo

Para realizar a pesquisa que deu origem a esse estudo, os cientistas avaliaram dados do The Nurses’ Health Study II, que foi um levantamento realizado desde 1989 com 116.671 mulheres, respondendo periodicamente a perguntas sobre seu estado de saúde.

 

Desses dados, os cientistas avaliaram o acompanhamento de 42.955 mulheres com idade de 42 a 62 anos, falando especificamente sobre sintomas de refluxo.

 

Foram cruzadas informações sobre os hábitos e sintomas dessas mulheres com as dicas de cuidados mencionados no tópico anterior, além de fatores que poderiam influenciar no resultado, como uso de medicamentos e doenças crônicas.

 

A conclusão dos cientistas foi que os cuidados recomendados para diminuir as crises de refluxo funcionam porque podem favorecer estruturas como o esfíncter gastroesofágico, que impede a subida de ácidos estomacais de volta para o esôfago.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/habitos-diminuir-crises-refluxo/ - por Priscilla Riscarolli

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Alimentos para comer à noite e não engordar


A refeição noturna deve ser balanceada, para não engordar e para garantir a qualidade do sono

 

Para quem quer emagrecer, é muito importante saber escolher os alimentos que deve consumir durante a noite. Os alimentos que consumimos podem não só interferir no processo de emagrecimento quanto podem também influenciar a qualidade do nosso sono.

 

O metabolismo é mais lento quando estamos dormindo, por isso devemos consumir alimentos com poucas calorias e de fácil digestão.

 

Além disso, consumir alimentos que contribuem para a qualidade do sono é essencial para que o nosso corpo recarregue as energias de maneira eficiente.

 

Alimentos que ajudam a dormir

Mel;

Nozes;

Alface;

Leite;

Iogurte;

Aveia.

Além desses alimentos, algumas frutas também podem contribuir para a qualidade do sono, e ainda ajudam a manter a sensação de saciedade:

 

Uva

Possui um dos hormônios do sono, a melatonina. Além disso, é rica em antioxidantes e nutrientes.

 

Goji Berry

Além de ser rica em antioxidantes, essa fruta ajuda a combater a insônia e é eficaz contra a ansiedade.

 

Banana

O magnésio presente na banana ajuda no relaxamento muscular, facilitando a chegada do sono.

 

Melhores alimentos para consumir depois do treino

Existem alguns alimentos que são mais indicados para depois do treino, para ajudar a repor a energia e que favorecem a saúde muscular:

 

Pão integral;

Arroz integral;

Leite;

Ovo;

Frango;

Iogurte;

Grãos integrais;

Frutas;

Sementes de abóbora;

Vegetais verdes.

Consumir ovo à noite


Muitas pessoas têm medo de consumir ovo durante a noite, pois pensam que engorda. Porém, o ovo contém gorduras boas que podem inclusive ajudar no processo de emagrecimento, promovendo a sensação de saciedade.

 

Mas atenção, o ovo deve ser feito sem gorduras, para que os seus benefícios sejam aproveitados sem prejudicar o organismo. Aposte em omeletes, ovo cozido e ovos mexidos.

 

Quanto tempo antes de dormir devemos comer?

O jantar deve ser feito até 2h antes de dormir, com uma refeição leve, para que o processo de digestão seja feito com eficácia. A ceia deve ser feita 1h30 antes de dormir, para evitar que interfira na qualidade do sono.

 

Alimentos para consumir na ceia

Leite com mel: 1 copo;

Iogurte desnatado com aveia: 1 potinho;

Banana: 1 unidade média;

Nozes: 30 gramas.

Alimentos que devemos evitar antes de dormir

Existem alguns alimentos que afetam a qualidade do sono, se consumidos antes de dormir:

 

Café;

Chocolate;

Alimentos gordurosos;

Alimentos embutidos;

Carne vermelha;

Alimentos de alto índice glicêmico.

 

Para emagrecer com saúde, é necessário manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos. Além disso, fazer um acompanhamento médico é essencial para emagrecer com saúde.

 

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimento-comer-noite-nao-engordar/ - por Julia Campos

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

7 Alimentos e bebidas que você não deve ingerir de noite


À noite, se não puder ficar sem comer, você deve preferir comidas leves e que não sejam estimulantes

 

Parar de comer à noite é uma das principais recomendações dos nutricionistas e médicos para quem deseja perder peso, melhorar a qualidade do sono e a saúde de modo geral. A última refeição deve acontecer de 3 a 4 horas antes do seu horário de ir para a cama. Além disso, certos alimentos devem ser evitados à noite por diferentes motivos. Veja na lista a seguir:

 

1. Comida fritas

Quando você vai para a cama, a ideia é transmitir para o seu organismo que ele pode desacelerar o ritmo. Porém, se você comer frituras, seu corpo vai passar mais tempo fazendo a digestão e não terá condições de se preparar para descansar. Além disso, a gordura das frituras não será gasta com atividades físicas, ficando acumulada na forma de gordura localizada no seu corpo.

 

2. Alimentos picantes

Comer alimentos picantes à noite pode gerar azia, desconforto intestinal e maior produção de urina. Além disso, são alimentos estimulantes que, ao invés de relaxar seu corpo, vão acelerar o seu metabolismo e atrapalhar o seu sono.

 

3. Carnes

A proteína fará com que seu cérebro entenda que está na hora de praticar algum tipo de atividade que faça seu corpo gastar bastante energia. Afinal, existe um motivo para se comer frango com batata-doce antes de ir à academia. A carne vermelha é ainda pior, pois demora mais tempo para fazer a digestão. Mas procure evitar qualquer tipo de carne à noite.

 

4. Bebidas alcoólicas

Não é recomendável tomar bebidas alcoólicas antes de ir para a cama, pois o seu fígado ficará trabalhando para digerir o açúcar presente no álcool. Por mais que uma taça de vinho durante a noite seja relaxante para seu cérebro, seu fígado não vai gostar da ideia e seu sono será prejudicado.

 

5. Chocolate (e outros doces industrializados)

O açúcar age como um estimulante para o cérebro trazendo muita energia, porém, toda essa energia à noite não é aconselhável, pois a ideia é relaxar e descansar. Se for comer um pedacinho de chocolate à noite, prefira o meio amargo ou outro com mais cacau e menos açúcar.

 

6. Café

O café é uma bebida estimulante que vai despertar o seu corpo ao invés de ajudá-lo a relaxar. Evite tomar café depois do final da tarde ou, quando for tomar, que seja em pequena quantidade e sem cafeína. O mesmo vale para os chás verde, preto e matte.

 

7. Suplementos para treino

A menos que você tenha o hábito de ir malhar ou correr à noite, sem que isso prejudique seu sono, consuma os suplementos para treino somente antes do treino da manhã ou da tarde. A composição do suplemento serve para abastecer seu corpo e prepará-lo para um grande gasto energético, ou seja, o oposto do que acontece quando você quer se preparar para dormir.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-evitar-de-noite/ - por Priscilla Riscarolli

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Beber café em excesso pode causar demência, aponta estudo


Pesquisa realizada na Austrália avaliou os malefícios do consumo excessivo de café à saúde

 

A cafeína é uma substância química com ação estimulante, capaz de aumentar a concentração e melhorar o raciocínio, deixando o cérebro em estado de alerta. Sendo assim, é comum que, pela manhã, muitas pessoas recorram a uma primeira dose de café para despertarem completamente.

 

A bebida, aliás, tem sido alvo de inúmeros estudos ao longo dos anos, comprovando os benefícios de seu consumo moderado. Porém, o excesso de café pode trazer consequências negativas à saúde, conforme demonstra um novo estudo realizado pela Universidade do Sul da Austrália.

 

De acordo com os pesquisadores, o hábito de beber muito café está diretamente relacionado com volumes cerebrais menores e, consequentemente, com um maior risco de desenvolvimento de demência. O estudo foi publicado no periódico científico Nutritional Neuroscience, no último sábado (24).

 

Na realização da pesquisa, os especialistas avaliaram os registros médicos de mais de 17 mil voluntários cadastrados no UK Biobank, um banco de dados clínicos de cidadãos britânicos. As pessoas que participaram do experimento tinham idades entre 37 a 73 anos.

 

O objetivo dos pesquisadores era avaliar se o consumo diário de café estaria relacionado ao risco de desenvolver demência ou derrame cerebral (AVC). Após as análises, foi constatado que, entre as pessoas que bebiam sete ou mais xícaras de café diariamente, houve um aumento de 53% no risco de demência, quando comparado aqueles que faziam o consumo de uma a duas xícaras por dia.

 

E os riscos ainda vão além. Segundo os pesquisadores, o consumo excessivo de café também pode estar ligado a uma maior prevalência de alterações físicas no cérebro e outras doenças neurológicas.

 

Os resultados, de fato, podem assustar - já que o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Só no Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, quase 80% dos brasileiros consomem café.

 

De acordo com Kitty Pham, líder do estudo, é importante que os amantes da bebida lembrem-se de não torná-lo um substituto da água. "Uma coisa simples que podemos fazer é nos manter hidratados e lembrar de beber um pouco de água com a xícara de café", recomenda.

 

No entanto, apesar da correlação, o risco de desenvolver doenças cerebrais se dá pelo consumo excessivo da bebida. Quando consumido com moderação, o café pode trazer diversos benefícios ao organismo - muitos, inclusive, descobertos em outros estudos recentes.

 

Café como aliado da saúde

Versátil e estimulante, o café pode ser feito de várias maneiras. No geral, a bebida, quando servida quente, pode ajudar na perda de peso e na diminuição das dores de cabeça. Ademais, segundo estudos, o consumo moderado de café pode prevenir algumas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, além de diabetes tipo 2.

 

Entre outros inúmeros benefícios, é possível destacar seu efeito broncodilatador, de modo que ajuda a proteger o sistema respiratório. Sem contar que ele também pode melhorar a concentração e, consequentemente, a capacidade de aprendizado. Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido ainda indicou o potencial da bebida na redução do risco de doenças hepáticas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37794-beber-cafe-em-excesso-pode-causar-demencia-aponta-estudo - Escrito por Susana Targino

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

6 formas naturais de aumentar seu nível de serotonina


O "hormônio da felicidade" pode ser produzido com pequenas mudanças nos hábitos de vida; confira

 

Popularmente chamado de "hormônio da felicidade'', a serotonina é uma substância química produzida pelo cérebro, mais precisamente no tronco encefálico. Responsável por inibir uma série de sensações negativas, como agressividade e mau humor, esse neurotransmissor possui um papel extremamente importante na saúde.

 

Segundo estudos, a serotonina também atua na regulação das vias sensoriais do corpo, como a via dolorosa. Dessa forma, ela pode ser utilizada para o tratamento de condições como a enxaqueca, prevenindo o surgimento das dores de cabeça.

 

Quando a produção dessa substância está em um nível considerado baixo, é possível que o indivíduo apresente complicações como depressão, distúrbios de humor, TPM e insônia. Por isso, manter um grau adequado de serotonina é essencial para o bem-estar humano.

 

A boa notícia é que, em quadros onde o paciente não apresenta uma condição que necessite de medicamentos prescritos por um médico, o hormônio pode ser amplificado naturalmente. Confira como:

 

Como aumentar a serotonina

1. Alimentação

O modo como nos alimentamos pode afetar diretamente o nível de serotonina no cérebro. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de 'matérias primas' (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", explica o nutrólogo Roberto Navarro, em entrevista prévia ao Minha Vida.

 

Esses nutrientes podem ser encontrados em diferentes alimentos:

Melancia

Abacate

Mamão

Leite

Iogurte desnatado

Castanha-do-pará, nozes e amêndoas

Ovos

Mel

Aveia e centeio

 

2. Luz solar

Por ser o maior responsável pela produção de vitamina D, que atua no fortalecimento dos ossos, funcionamento do sistema imunológico e na regulação do humor, o sol também ajuda na produção de serotonina. Isso acontece porque a vitamina impacta o metabolismo do triptofano, aminoácido essencial no corpo humano, gerando o aumento do hormônio da felicidade.

O recomendado é que se tome de 15 a 20 minutos de sol por dia, com braços e pernas expostos, sem a aplicação de filtro solar. Para evitar os malefícios dos raios UVA, o indicado é que a exposição solar ocorra antes das 10h e depois das 16h.

 

3. Atividade física

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido, a prática de exercícios físicos é capaz de promover efeitos antidepressivos e ansiolíticos no cérebro.

Apesar desse resultado ser encontrado em diferentes tipos de atividades, a pesquisa revelou que os exercícios aeróbicos se demonstraram os mais eficazes na produção de serotonina. Segundo os cientistas, o aumento dos batimentos cardíacos durante a prática pode elevar os níveis do hormônio no cérebro, o que ao ser associado com a produção de endorfina, ajuda na melhora do humor.

 

4. Pensamento positivo

Um estudo canadense revelou que alterações no pensamento, sejam de forma auto-induzida ou através de métodos como a psicoterapia, podem provocar o aumento da serotonina. Ao utilizarem uma técnica envolvendo tomografia por emissão de pósitrons, os pesquisadores analisaram os níveis do hormônio no cérebro de pacientes submetidos a indução de humor positivo.

Os resultados revelaram que os níveis relatados de felicidade foram correlacionados positivamente com a produção de serotonina, enquanto os sentimentos negativos demonstraram uma queda do hormônio na região do córtex anterior direito.

 

5. Exposição à luz

Essa prática já é considerada um tratamento padrão para a depressão sazonal, muito comum em países com clima frio e dias mais curtos, pois a exposição à luz é uma das formas de estimular a produção de serotonina. Segundo uma pesquisa feita em associação com um hospital em Melbourne, na Austrália, o nível da substância é maior durante o dia, independente da estação.

Outro estudo realizado em mulheres revelou que, quando expostas à luz forte, ocorre o bloqueio da redução de aminoácidos como o triptofano no cérebro, demonstrando a existência de uma relação entre a luz brilhante e o sistema da serotonina. Assim, evitar passar muito tempo em ambientes escuros pode ajudar a produzir o hormônio.

 

6. Atividades relaxantes

O estresse é um dos responsáveis pela produção do hormônio cortisol. Quando não regulado, essa substância pode provocar complicações como perda de massa muscular, aumento da pressão arterial e o bloqueio da produção de serotonina.

Dessa forma, reduzir os níveis de estresse possui um efeito positivo na quantidade do hormônio da felicidade produzido pelo organismo. Atividades como a meditação, por exemplo, podem ser uma alternativa para manter a calma e diminuir o ritmo acelerado do dia a dia.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/37820-6-formas-naturais-de-aumentar-seu-nivel-de-serotonina - Escrito por Paula Santos - Redação Minha Vida

domingo, 8 de agosto de 2021

Pacientes com histórico de desnutrição têm maior risco de covid-19 grave


Desnutrição e covid-19

 

Adultos e crianças com covid-19 com histórico de desnutrição apresentam maior probabilidade de óbito e maior necessidade de ventilação mecânica.

 

A desnutrição prejudica o funcionamento adequado do sistema imunológico e é conhecida por aumentar o risco de infecções graves por outros vírus. Isso chamou a atenção dos pesquisadores para os potenciais efeitos a longo prazo da desnutrição sobre os resultados da covid-19, que apresenta uma manifestação de longo prazo conhecida como "covid longa".

 

Louis Ehwerhemuepha e seus colegas investigaram associações entre diagnósticos de desnutrição e a subsequente gravidade da covid-19 usando registros médicos de 8.604 crianças e 94.495 adultos (maiores de 18 anos) que foram hospitalizados com covid-19 nos Estados Unidos entre março e junho de 2020. Os pacientes com um diagnóstico de desnutrição foram então comparados com os pacientes sem problemas nutricionais.

 

De 520 (6%) crianças com covid-19 grave, 39 (7,5%) tinham diagnóstico prévio de desnutrição, em comparação com 125 (1,5%) de 7.959 (98,45%) crianças com covid-19 leve.

 

Dentre os 11.423 (11%) adultos com covid-19 grave, 453 (4%) tinham diagnóstico prévio de desnutrição, em comparação com 1.557 (1,8%) adultos com covid-19 leve.

 

As crianças maiores de cinco anos e os adultos de 18 a 78 anos com diagnóstico prévio de desnutrição apresentaram maior chance de chegar ao estágio grave da covid-19 do que aqueles sem histórico de desnutrição nas mesmas faixas etárias.

 

Fator não explicado

 

Curiosamente, os dados mostraram ainda que as crianças menores de cinco anos e os adultos com 79 anos ou mais tinham maior chance de ter covid-19 grave se não estivessem desnutridos - em comparação com aqueles da mesma idade que estavam desnutridos. Os pesquisadores não sabem explicar a razão desse efeito invertido, mas teorizam que, ao menos nas crianças, isso pode ser devido ao fato de haver menos dados médicos para menores de cinco anos.

 

O risco de covid-19 grave em adultos com e sem desnutrição aumenta continuamente acima dos 79 anos. Os pesquisadores sugerem que as intervenções de saúde pública para aqueles com maior risco de desnutrição podem ajudar a mitigar a maior probabilidade de covid-19 grave neste grupo.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Long-term effects of malnutrition on severity of covid-19

Autores: Alec Kurtz, Kenneth Grant, Rachel Marano, Antonio Arrieta, Kenneth Grant Jr, William Feaster, Caroline Steele, Louis Ehwerhemuepha

Publicação: Nature Scientific Reports

Vol.: 11, Article number: 14974

DOI: 10.1038/s41598-021-94138-z

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pacientes-historico-desnutricao-tem-maior-risco-covid-19-grave&id=14848&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Juraj Varga/Pixabay

Medalhas do Brasil nas Olimpíadas do Japão 2020


O Brasil participou das Olimpíadas de Tóquio 2020 com 302 atletas em 25 esportes, conquistando o 12º lugar na classificação geral, com 21 medalhas.

 

Confira a lista de todos os medalhistas do Brasil em Tóquio:

 

OURO:

 

Ana Marcela Cunha — Maratona aquática

 

Ítalo Ferreira — Surfe

 

Martine Grael e Kahena Kunze — Vela 49er FX

 

Rebeca Andrade — Ginástica artística: salto

 

Isaquias Queiroz — canoagem

 

Hebert Conceição — boxe peso médio

 

Seleção masculina de futebol

 

 

PRATA:

 

Kelvin Hoefler — Skate street

 

Pedro Barros — Skate park

 

Rayssa Leal — Skate street

 

Rebeca Andrade — Ginástica artística: individual geral

 

Bia Ferreira — boxe peso leve

 

Seleção feminina de vôlei

 

 

BRONZE:

 

Abner Teixeira — Boxe até 91kg

 

Alison dos Santos — 400m com barreira

 

Bruno Fratus — Natação 50m livre

 

Daniel Cargnin — Judô até 66kg

 

Fernando Scheffer — Natação 200m livre

 

Luisa Stefani e Laura Pigossi — Tênis (dupla)

 

Mayra Aguiar — Judô até 78kg

 

Thiago Braz — Salto com vara

 

 Classificação final das Olimpíadas Japão 2020 – Quadro de medalhas

 

1º Estados Unidos – 113 MEDALHAS

Medalhas de ouro 39

Medalhas de prata 41

Medalhas de bronze 33

 

2º China – 88 MEDALHAS

Medalhas de ouro 38

Medalhas de prata 32

Medalhas de bronze 18

 

3º Japão – 58 MEDALHAS

Medalhas de ouro 27

Medalhas de prata 14

Medalhas de bronze 17

 

Os cinco melhores desempenhos do Brasil em Olimpíadas em número de medalhas são:

 

1. Tóquio 2021: 21 medalhas — 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes  

 

2. Rio 2016: 19 medalhas — 7 ouros, 6 pratas, 6 bronzes

 

3. Pequim 2008: 17 medalhas — 3 ouros, 4 pratas, 10 bronzes

 

4. Londres 2012: 17 medalhas — 3 ouros, 5 pratas, 9 bronzes

 

5. Atlanta 1996: 15 medalhas — 3 ouros, 3 pratas, 9 bronzes

 

Por Professor José Costa

sábado, 7 de agosto de 2021

Covid-19: Anticorpos da vacina variam com a idade


Anticorpos após vacina da Pfizer

 

Conforme a vacinação avança, tem havido preocupações quanto à ocorrência de covid-19 entre os vacinados, o que tem levado muitas pessoas a procurar por exames que meçam os anticorpos contra o vírus.

 

Mas parece que as pessoas mais velhas têm menos anticorpos contra o novo coronavírus.

 

Os anticorpos são proteínas do sangue que são produzidas pelo sistema imunológico para nos proteger contra as infecções, incluindo a infecção pelo SARS-CoV-2, causador da covid-19.

 

Os pesquisadores mediram a resposta imune no sangue de 50 pessoas duas semanas depois que elas tomaram a segunda dose da vacina Pfizer contra a covid-19. Eles agruparam os participantes por idade e, em seguida, expuseram seu soro sanguíneo em tubos de ensaio ao vírus SARS-CoV-2 original "tipo selvagem" e à variante P.1 (também conhecida como gama) que se originou no Brasil.

 

O grupo mais jovem - todos na faixa dos 20 anos - teve um aumento de quase sete vezes na resposta de anticorpos em comparação com o grupo mais velho - entre 70 e 82 anos de idade.

 

Na verdade, os resultados do laboratório refletiram uma clara progressão linear do mais novo ao mais velho: Quanto mais jovem o participante, mais robusta é a resposta de anticorpos.

 

"Nossas populações mais velhas são potencialmente mais suscetíveis às variantes, mesmo que estejam vacinadas," disse o professor Fikadu Tafesse, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon (EUA). "A boa notícia é que nossas vacinas são realmente fortes."

 

Vacinação da comunidade

 

Tafesse e seus alunos enfatizam que, embora tenham identificado a menor resposta de anticorpos nas pessoas mais velhas, a vacina ainda parecia ser eficaz o suficiente para prevenir infecções e doenças graves na maioria das pessoas de todas as idades.

 

No entanto, com a absorção lenta da vacina, os pesquisadores afirmam que suas descobertas ressaltam a importância de promover a vacinação nas comunidades, e talvez não apenas por idade.

 

A vacinação reduz a propagação do vírus e de variantes novas e potencialmente mais transmissíveis, especialmente para pessoas mais velhas, que têm-se mostrado mais suscetíveis a infecções fortes.

 

"Quanto mais pessoas são vacinadas, menos o vírus circula," disse Tafesse. "Os idosos não estão totalmente seguros apenas porque estão vacinados; as pessoas ao seu redor realmente precisam ser vacinadas também. No final das contas, este estudo realmente significa que todos precisam ser vacinados para proteger a comunidade."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Age-Dependent Neutralization of SARS-CoV-2 and P.1 Variant by Vaccine Immune Serum Samples

Autores: Timothy A. Bates, Hans C. Leier, Zoe L. Lyski, James R. Goodman, Marcel E. Curlin, William B. Messer, Fikadu G. Tafesse

Publicação: JAMA

DOI: 10.1001/jama.2021.11656

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=covid-19-anticorpos-vacina-variam-idade&id=14851&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: UFRJ/Faperj